Tópicos | 1° de maio

O pronunciamento que o presidente Michel Temer faria a terça-feira (1º), pelo Dia do Trabalho, foi antecipado para esta segunda-feira (30). O pronunciamento será transmitido, em cadeia de rádio e televisão, às 20h30. A expectativa é que Temer anuncie o valor do reajuste para os beneficiários do Bolsa Família. 

O último reajuste do programa foi em junho de 2016 no percentual de 12,5%. Ao tomar posse, no início de abril, o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, informou que o governo discutia conceder um reajuste maior do que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é de 2,95%.

##RECOMENDA##

É uma tradição que o presidente da República fale à nação no dia 1º de maio. Em seu último pronunciamento, por ocasião do Dia da Inconfidência, Temer defendeu seu governo e citou algumas de suas ações. Dentre elas, a redução dos juros básicos da economia e da inflação, e a proposta do governo de aumentar o salário mínimo para R$ 1.002. O presidente também fez críticas àqueles que, segundo ele, tentam “bater bumbo” pelo fracasso do país. 

Nesta sexta-feira (1°), centenas de trabalhadores saíram as ruas do Recife para protestar contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no país. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e contou com a participação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape), do Movimento Sem Terra (MST), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e de partidos políticos. Veja a galeria: 

[@#galeria#@]

 

 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), foi satirizado, nesta sexta-feira (1°), durante a marcha promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) no Recife contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no país, e está em análise no Congresso Nacional. Durante todo o ato, uma mulher desfilou com um fantoche denominado de “Paulo Câmara”. Os sindicalistas criaram um boneco do governador, além de carregarem faixas com solicitações e críticas ao chefe do executivo estadual e demais políticos de Pernambuco. 

De acordo com os que participavam da mobilização, a ironia com o gestor estadual se deu por causa da falta de diálogo do Governo do Estado com os professores que estão em greve desde o último dia 13. Eles reivindicam o aumento de 13,01% a toda categoria, contestando o projeto de lei 79/2015, aprovado no dia 31 de março na Assembleia Legislativa (Alepe). 

##RECOMENDA##

“O governador está zombando dos nossos compromissos com a educação no estado. Estamos paralisados porque ele não quer cumprir o  que diz a Lei e muito menos com o Plano de Cargos e Carreiras conquistado com muita luta no governo de Eduardo Campos”, disparou Sephora Freitas, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Pernambuco (Sintepe). 

[@#galeria#@]

A pauta dos professores, apesar de Câmara ter afirmado que cumprirá as promessas de campanha, tem garantido a adesão de diversas classes e sindicatos. Para o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, a greve dos educadores é de toda a sociedade. “O governador nega um direito já conquistado pelos professores. Eles não estão exigindo nada além. Não adianta cortar pontos e encerrar contratos, esta já se tornou uma greve de toda a sociedade”, frisou, pontuando ainda que Câmara tem disponibilizado verbas para pagar propagandas governamentais, mas culpa a crise econômica nacional na hora de reter o aumento da remuneração dos professores. 

A criação de um fórum para debater políticas de emprego e renda foi anunciada nesta sexta-feira  (1º) pela presidenta Dilma Rousseff em mais uma de suas mensagens divulgadas nas redes sociais pelo Dia do Trabalho. A presidenta disse também que é preciso reconhecer como legítimas as reivindicações de todos os segmentos sociais.

Dilma ressaltou que é preciso “nos acostumar às vozes das ruas” e defendeu o diálogo “franco e transparente” entre o governo e a sociedade como instrumento para a busca de consenso entre os diferentes setores da sociedade.

##RECOMENDA##

“Temos que nos acostumar a fazer isso sem violência e sem repressão. Para isso, nada melhor do que o diálogo franco e transparente entre governo e sociedade”, disse Dilma.

A presidenta informou que o fórum criado para debater políticas de emprego, trabalho, renda e previdência social reunirá as centrais sindicais, representantes dos aposentados e pensionistas, dos empresários e o governo.

A pauta será a discussão da sustentabilidade do sistema previdenciário, abordando temas como regras de acesso, idade mínima, tempo de contribuição e fator previdenciário. Dilma também propôs debater medidas de redução da rotatividade, formalização e aumento da produtividade do trabalho.

“Caberá a nós todos encontrarmos a melhor estratégia e definir os mais eficientes instrumentos para que possamos atingir os nossos objetivos de fazer o Brasil crescer, aumentando emprego e renda de todos os trabalhadores”, disse.

Trabalhadores de todo o estado saíram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (1°), contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulariza a terceirização no país, e passa por análise do Senado Federal. A mobilização organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), iniciou a concentração a partir das 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. Por volta das 11h, o grupo saiu em caminhada até a Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas. 

Desde que entrou em discussão no Legislativo, a PL 4330 tem sido motivo de várias manifestações da CUT pelo país. “Esperamos ganhar o apoio da sociedade, fazendo com que ela entenda que este projeto da terceirização só prejudica”, afirmou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT). “Não há um estudioso que consiga mencionar o tamanho do prejuízo que será para a classe trabalhadora. O projeto não regulamenta nada”, acrescentou o dirigente, defendendo ainda que para regulamentar a classe trabalhadora todos os direitos deveriam ser iguais para terceirizados ou não. 

##RECOMENDA##

O intuito de usar o dia 1° de maio para voltar às ruas, segundo o presidente do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim, foi para restaurar a pauta de lutas no Dia do Trabalhador. “Viemos recuperar o dia que não é de festas, mas de lutas da classe. O nosso 1° de maio é contra a corrupção, os reajustes fiscais e qualquer possibilidade de perda dos direitos dos trabalhadores”, disse. Amorim afirmou que na manifestação de hoje o MST não trouxe “uma pauta própria”, mas optou por se unir a da CUT. 

A Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Pernambuco (Fetape), que tradicionalmente realiza uma caminhada no interior do estado, também decidiu participar da manifestação na capital pernambucana. "O nosso ato seria em Surubim, mas transferimos devido ao que está acontecendo na nossa política. A Lei da Terceirização afeta também o campo, que se une à cidade para lutar”, detalhou o diretor da entidade, Israel Crispim.

Além da pauta central, a marcha também pedia pela reforma política, a concessão do aumento de 13,01% aos professores da rede estadual de ensino e o fim do machismo. Vestidos predominantemente de vermelho, os manifestantes distribuíram informativos sobre quais as desvantagens do PL 4330, fizeram cirandas e celebraram a data. 

[@#galeria#@]

Lideranças nacionais e locais de partidos políticos participaram do ato. Nomes como os do senador Humberto Costa (PT), da deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e da dirigente do PSOL, Albanise Pires, discursaram “contra os retrocessos nacionais”. 

“Vamos garantir nas ruas que o PL 4330 seja barrado no Congresso. O povo tem dado resposta a esta agenda de retrocesso que o senhor Eduardo Cunha levou para o Congresso Nacional”, cravou Luciana Santos. A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, inclusive com uma boa aceitação da bancada pernambucana, e agora seguirá para ser apreciada pelo Senado. 

Humberto Costa frisou que fará de tudo para barrar o texto aprovado pelos deputados federais. “Iniciaremos fazendo com que ele seja bastante discutido e conhecido. Depois vamos garantir que aja debate em todas as comissões e no plenário e, além disso, demonstraremos a todos os senadores que esta proposta representa tão somente a precarização das condições de trabalho, a eliminação de direitos históricos e só atende ao desejo dos grandes empresários”, detalhou, em conversa com o Portal LeiaJá

 

O Dia do Trabalho foi comemorado em diversos países da América Latina. Presidentes e outras autoridades do Equador, da Bolívia e Venezuela ressaltaram as conquistas sociais de seus governos e criticaram o modelo neoliberal anterior.

No Equador, o ministro do Trabalho, Carlos Marx Carrasco, ressaltou à agência pública de notícias Andes os avanços alcançados no país nos últimos anos. Melhorias dos salários, aumento de direitos para trabalhadoras grávidas e sindicalistas, ampliação da seguridade social, redução do desemprego e fim da terceirização estão entre as pautas que ele cita como nas quais o país mais avançou.

##RECOMENDA##

“Não há dúvidas de que os trabalhadores equatorianos de hoje estão infinitamente melhores que os trabalhadores do período neoliberal”, afirmou o ministro. O presidente equatoriano Rafael Correa foi às ruas nesta sexta, em Quito, acompanhando trabalhadores na marcha do dia 1º de maio. 

A agência Andes, no entanto, registra que, enquanto alguns saíram às ruas para comemorar, os oposicionistas protestaram contra as políticas do governo na área trabalhista. Entre as principais queixas da oposição estão trechos da Lei de Justiça Laboral e Reconhecimento do Trabalho em Casa, que atende principalmente as mulheres. Para eles, a lei, já aprovada, trata de maneira desigual alguns setores da sociedade e retira subsídios do governo aos trabalhadores. Além disso, partidos de oposição, sindicalistas e representantes de indígenas reclamam que as reformas não têm sido suficientes.

Na Bolívia, o presidente Evo Morales fez pronunciamento cumprimentando os trabalhadores do país e assinou quatro decretos sobre questões trabalhistas. Ele ressaltou a “unidade dos trabalhadores e organizações sociais” para “livrar a Bolívia do neoliberalismo”.

“Agora, graças a uma luta do povo boliviano, essa luta contra um modelo neoliberal, contra a dominação imperialista, nos tem permitido em pouco tempo dar outra imagem à Bolívia. Que importante tem sido a união dos trabalhadores e do povo”, disse o presidente, segundo a Agência Boliviana de Informações (ABI).

Já o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participou das comemorações do Dia do Trabalho em Havana, em Cuba. De acordo com informações da Agência Venezuelana de Notícias (AVN), os atos na capital cubana foram encabeçados pelo presidente do país, Raúl Castro, e ocorreram na Praça de La Revolución, onde houve um desfile de trabalhadores. Segundo a AVN, cerca de 2 mil pessoas participaram da celebração.

Ainda hoje, Maduro deve retornar à Venezula para presidir as comemorações em seu país. Haverá uma marcha em Caracas. Todas as agências latinoamericanas lembram que o 1º de Maio passou a ser o Dia do Trabalho depois que um grupo de trabalhadores de Chicago, nos Estados Unidos, foi às ruas da cidade em 1886 protestar por direitos como a jornada de oito horas e férias remuneradas. Na época, houve confrontos com a polícia e perseguição aos manifestantes. Alguns foram mortos e outros demitidos e presos.

As agências públicas de notícias da América Latina têm parte de seu conteúdo publicado no siteda agência latino-americana Ansur.

Centrais sindicais e movimentos de todo o estado estão concentrados na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, para saírem em caminhada, nesta sexta-feira (1°), contra o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no país. A proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados passará agora pelo crivo do Senado. Além da terceirização, o ato também defende a reforma política, a manutenção da greve dos professores estaduais e causas feministas.

A expectativa é de que a mobilização, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), tome às ruas a por volta das 11h. O ato seguirá pela Avenida Conde da Boa Vista e será concluído na Avenida Guararapes.

##RECOMENDA##

Além da CUT, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Pernambuco (Fetape), o Movimento Sem Terra (MST), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), o PSOL e o PT também participam da manifestação.

[@#galeria#@]

Uma das passarelas de acesso aos palcos da festa da Força Sindical caiu, na tradicional comemoração do Dia do Trabalhador, realizada nesta quinta-feira (1), na orla do Pina, Zona Sul do Recife. Segundo o bombeiro Humberto Alves, o local já havia sido sinalizado com adesivos, no entanto uma família fez questão de ficar por lá.

“Assim que vi que poderia acontecer um possível acidente, passei o rádio aos bombeiros para que eles sinalizassem o local, e isso foi feito imediatamente. No entanto as pessoas tiraram o adesivo e as faixas e continuaram por lá. Pedi para que o grupo se retirasse, mas não fui escutado. Acionei duas pessoas da coordenação do evento para que eles pudessem resolver o assunto, assim que elas subiram a plataforma desabou”, disse.

##RECOMENDA##

Aproximadamente seis pessoas estavam na plataforma no horário da queda, mas ninguém ficou feriu. O incidente aconteceu após o show de Almir Rouche. Na hora a atriz pernambucana Fabiana Karla e o cantor estavam saindo do palco. “Acidentes acontecem, e tudo já foi providenciado, graças a Deus que ninguém se feriu”, afirmou Rouche.

Violência - Durante a comemoração a violência também teve sua vez. Vários artistas pararam seus shows para pedir que as brigas acabassem. Muitas pessoas foram socorridas com cortes no rosto em função de discussões com garrafas de vidro. Insolação, desidratação e cortes no pé, ocasionados por vidro na areia da praia, também foram acidentes vistos com frequência.

De acordo com o bombeiro Humberto Alves o efetivo aumentou consideravelmente este ano, e em detrimento dos anos passados, os acidentes e a violência diminuiu bastante. “No primeiro ano da festa o Corpo de Bombeiros contava com apenas 20 pessoas para cobrir o evento. Neste ano foram alocados 60 profissionais, além de três ambulâncias e um SAMU. Policiamento também foi reforçado, mais de 100 policiais estão no local para garantir a segurança de todos. Esta festa tem mais segurança que festivais fechados, a exemplo do Olinda Beer, que conta com um número máximo de 10 bombeiros escalados para conter aquela multidão”, concluiu. O balanço total do evento será divulgado ainda hoje pelo presidente da Força Sindical, Aldo Amaral. 

O evento reuniu milhares de pessoas e artistas locais, a exemplo de Priscila Sena, a Musa, e Almir Rouche. A festa teve início às 9h e o término está previsto para as 18h30.

Milhões de pessoas em todo o mundo saíram nesta quinta-feira (1º) às ruas para lembrar o Dia do Trabalho, marcado por concentrações pacíficas, mas também confrontos com a polícia e registro de feridos, como na Turquia e no Camboja. Em Istambul, a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar os manifestantes, que quiseram recordar os direitos dos trabalhadores na Praça Taksim, um espaço emblemático de contestação ao governo turco e onde as autoridades proibiram manifestações. Pelo menos 139 pessoas foram detidas e 58 ficaram feridas.

Em Phnom Penh, capital do Camboja, as celebrações do 1º de Maio também foram marcadas por atos violentos. A polícia usou cassetetes e paus para dispersar os manifestantes concentrados no Parque da Liberdade. O protesto foi organizado pelos sindicatos que contestam a exploração dos trabalhadores da indústria têxtil, onde os salários são, em média, de US$ 100 por mês.

##RECOMENDA##

Em Kuala Lumpur, na Malásia, milhares de pessoas protestaram contra um novo imposto decidido pelo governo. Também foram registadas concentrações de trabalhadores na Indonésia e nas Filipinas. Na Europa, também estão ocorrendo protestos contra as políticas de austeridade, que têm provocado consequências sociais em vários países do continente. Na Espanha, por exemplo, estão previstas manifestações em mais de 70 cidades. Os sindicatos espanhóis questionam as medidas adotadas pelo governo diante da alta taxa de desemprego, que chegou a 26%, com quase 6 milhões de desocupados.

Na Grécia, as principais cidades foram tomadas por milhares de pessoas que escolheram o dia de hoje para manifestar contra as políticas impostas pelos credores internacionais. O 1º de Maio para os gregos coincide com o quarto ano do primeiro pacote de ajustes impostos pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). As medidas, segundo os sindicatos, representaram um “ataque frontal contra os trabalhadores, jovens e reformados, com cortes salariais dramáticos e a abolição dos direitos laborais”.

Na Rússia, as principais cidades também foram palco de manifestações. Pela primeira vez, desde o fim da União Soviética, em 1991, os sindicatos organizaram uma manifestação na Praça Vermelha, junto ao Kremlin, onde mais de 100 mil pessoas se reuniram. Entre os participantes, muitos traziam bandeiras de cidades rebeldes da Ucrânia pró-Rússia e cartazes pedindo a demissão do governo russo de Dmitri Medvedev. Na Crimeia, mais de 100 mil pessoas concentraram-se hoje em Simferopol (capital da península da Crimeia) e, segundo o primeiro-ministro Serguéi Axiónov, esta foi a maior manifestação da história da Crimeia em um Dia do Trabalho e a primeira após a anexação da península pela Rússia.

Na Argentina, entidades políticas e sindicais também organizam manifestações nas ruas e praças públicas. Grupos pró e contra o governo da presidenta Cristina Kirchner devem sair às ruas em mobilizações em pontos tradicionais da capital Buenos Aires, como a Praça de Maio e o Congresso Nacional.

Praia, festas e descanso são programas que muitos empregados querem no Dia do Trabalhador. Celebrado nesta quinta-feira (1º), este é o momento para dar uma pausa na labuta e aproveitar bem a folga dedicada às pessoas que trabalham em média 44 horas semanais, sendo oito por dia. Mas, nem sempre foi assim. Esse foi um dos direitos conquistados pelos trabalhadores, que lutam por melhores condições trabalhistas e remunerações mais justas há mais de dois séculos. Dados históricos apontam que desde o ano de 1886 a classe trilha caminhos de protestos e reivindicações.

De acordo com o historiador Igor Belchior, em 1886, trabalhadores saíram pelas ruas da cidade de Chicago, nos Estados Unidos, reivindicando a redução da jornada de trabalho, de 13 horas para oito horas. O movimento, que ocorreu no dia 1º de maio, não teve muitos resultados. Só dois anos depois houve resultado, quando aconteceu um confronto com os policiais, ocasionando a morte de alguns agentes, porém, a redução das horas foi alcançada. 

##RECOMENDA##

Belchior ainda explica como essas lutas se espalharam por outras nações e como chegou ao Brasil. Em 1989, a Segunda Reunião Internacional Socialista, realizada em Paris, convocou uma manifestação para exigir as oito horas diárias de trabalho. E a data selecionada foi o dia 1º de maio, homenageando os manifestantes mortos em Chicago.

Brasil

No Brasil, só em 1917 a data de 1º de Maio foi consagrada como Dia do Trabalhador. A princípio, as manifestações e a comemoração eram realizadas por anarquistas e comunistas, que faziam movimentos contra a estrutura socioeconômicas do Brasil. Esse cenário só foi dissolvido com o governo de Getúlio Vargas, através de atividades realizadas pelas pessoas que revindicavam melhores condições de trabalho na época.

“As forças sindicais tiveram muitas influências dos trabalhadores da Itália. A partir daí várias conquistas foram alcançadas e o Brasil hoje é um País muito forte”, exalta Belchior, que também é especialista em ciências políticas. Ele ainda destaca que atualmente cada classe possui a representação de um sindicato. “Jornalistas, médicos, advogados e vários profissionais contam com o apoio dos sindicatos”, diz o historiador.

Segundo Belchior, as primeiras leis trabalhistas foram sancionadas pelo presidente Getúlio Vargas, através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943. “Na prática, as leis trabalhistas viabilizaram várias conquistas dos trabalhadores”, diz. Entretanto, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) ainda não aborda os planos de cargos e carreiras.  

Planos de cargos e carreiras

Diante do cenário trabalhista, Giovanne Alves, especialista em direito trabalhista, destaca um dos pontos que é ainda é bastante delicado na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que é o plano de cargos e carreiras. “A Consolidação prevê apenas que não pode haver discriminação dos trabalhadores”, explica. Ele ainda informa que os planos são definidos a partir de acordo coletivo entre o sindicato e as empresas.

Alves ainda alerta que “há também situações que o trabalhador exerce uma função, porém na carteira existe outra. Nesse caso, ocorre o desvio de função”. Caso isso aconteça, o trabalhador pode recorrer à justiça do trabalho para requerer os seus direitos. Giovanne ainda lembra que é necessário avaliar todas as funções e atividades existentes na organização. 

[@#galeria#@]

Aproveitando a data desta quinta-feira (1°), Dia do Trabalhador, vários políticos se manifestaram através das redes sociais para parabenizar os trabalhadores pela data comemorativa. Nas páginas de Facebook de parlamentares e pré-candidatos, por exemplo, foram emitidas mensagens e publicadas fotos alusivas ao dia. 

##RECOMENDA##

Pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos postou uma foto, em preto e branco, apertando a mão de trabalhadores e disse: “Hoje é o Dia do Trabalhador, mas pode chamar de Dia do Brasileiro”. Também associada a uma imagem, o deputado federal Mendonça Filho desejou “um ótimo dia para todos nós!”.  

De olho na vaga de presidente da República, o senador Aécio Neves (PSDB) também desejou um “Feliz dia, para todos nós!”. Já as deputadas estaduais, Teresa Leitão (PT) e Raquel Lyra (PSB) publicaram fotos em homenagens aos trabalhadores. O líder do PT no Senado, Humberto Costa, comentou a data e reconheceu que é preciso fazer mais. "Neste primeiro de maio, Dia do Trabalho, parabenizo a todos os brasileiros, homens e mulheres trabalhadores. A data de hoje é para comemorar as conquistas de todos, mas também de lembrar que há muito o que fazer".

Os concorrentes ao Palácio do Campos das Princesas Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) também não deixaram passar em branco a data. O petebista desejou “um ótimo dia para os trabalhadores e trabalhadoras que constroem a grandeza do nosso Estado e do nosso país”, e adicionou uma foto. Já Câmara, diferente de alguns postulantes, gravou um vídeo e veiculou no Youtube desejando parabéns aos trabalhadores. Confira abaixo.

O dia do trabalhador é comemorado nesta quinta-feira (1), e para dar uma mãozinha as pessoas que se interessam pela área de TI, mas não sabem ao certo o que será a bola da vez nos próximos anos, o LeiaJá separou, com base em uma recente pesquisa feita pelo Occupational Outlook Handbook, as carreiras de tecnologia que tem tudo para serem promissoras. É importante lembrar que todas as carreiras de TI requerem treinamento grande on-the-job e uma vasta experiência de trabalho. Além disso, os profissionais devem adquirir muito conhecimento para poder ter sucesso, devido aos perfis cada vez mais exigentes para cargos de tecnologia da informação.

Abaixo segue um TOP 5 das profissões:

##RECOMENDA##

Especialista em Segurança - um dos nichos que mais crescem e mais seguras nas profissões de TI. Esta profissão envolve desenvolvimento de estratégias que impedem violações de segurança e roubo de dados. A profissão também é conhecida como hackers éticos, que nada mais são que especialistas em segurança de informação que protegem dados confidenciais de empresas para que os concorrentes não tenham acesso. 

Gerente de Sistemas Virtuais - com o advento da tecnologia de nuvem, sistemas de armazenamento que permitem o armazenamento virtual de dados, um novo tipo de gerentes de sistemas está em ascensão. Gerentes de sistemas virtuais procuram monitorar, proteger e gerenciar o armazenamento de dados em nuvem e construir contingências de backup, por exemplo, para proteger os dados.

Rede Wireless Manager - Redes empresariais sem fio estão suplantando redes cabeadas como o método preferido das empresas para armazenar e compartilhar informações. A ascensão de redes Wi-Fi cria um nicho lucrativo para os profissionais que entendem como proteger informações sensíveis por meio de uma rede sem fio.

Arquiteto de Informação - De acordo com o CEO e Chief Research Officer da Foote Partners, David Foote, nada é mais promissões do que trabalhos de arquitetura de informação para os próximos anos. Como talvez a mais promissora das carreiras em tecnologia, arquitetos de sistemas de TI projetam redes, fornecem soluções de segurança de dados e desenvolvem estratégias para o compartilhamento mais inteligente e eficiente das informações. 

Cientista de Big Data - Chamado também de Chief Data officer (CDO), esse tipo de profissional deverá ser capaz de analisar volumes grandes de dados digitais e transformá-los em informações úteis. Pode-se observar que a quantidade de dados dispersos na rede é muito grande, e antigamente era completamente ignorados pelas empresas, no entanto, agora, configura-se como um nicho que tem grande importância estratégica para os negócios. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando