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O número de pessoas mortas por raios no Brasil chegou a 98 no ano passado, uma a menos do que o registrado em 2013, informa levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), baseado em informações da imprensa, da Defesa Civil e do Ministério da Saúde.

A maior parte das mortes por raios, 17, foi em São Paulo. No Maranhão, houve 16 registros de mortes; no Piauí, sete; no Amazonas, seis; e, no Pará, também seis. Os números de São Paulo se destacam pelas  mortes que ocorreram no segundo semestre do ano passado: em 7 de novembro morreram três moradores de rua, atingidos simultaneamente por um raio; e em 29 de dezembro, quatro banhistas receberam descarga atmosférica em Praia Grande, no litoral.

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As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014 foram: São Paulo, com cinco; Praia Grande, no litoral paulista, quatro vítimas; Pauini, no Amazonas, Wanderley, na Bahia, e Igarapé Grande, no Maranhão, com duas vítimas, cada. Entre as vítimas, 56% viviam na zona rural.

O crescimento econômico nos Estados Unidos registrou ritmo mais modesto nos três últimos meses de 2014, deixando em evidência os obstáculos que o país encontra em sua recuperação econômica e os reflexos dos problemas enfrentados pela economia global. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a uma taxa anualizada de 2,6% no trimestre passado, em resultado menor que o esperado por analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam expansão de 3,2%.

Em 2014 como um todo, o PIB cresceu 2,4%, em leitura pouco superior à média registrada entre 2010 e 2013, que é de 2,2%. O ritmo é moderado, quando comparado a outros períodos da história norte-americana. Na década de 90, por exemplo, a economia registrou taxa de expansão do PIB de 3,4% ao ano. Muitos economistas também esperam um crescimento mais brando neste trimestre, entre 2% e 3%, já que turbulências na Europa e na Ásia ameaçam os negócios nos Estados Unidos.

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Os dados do PIB mostram o retrato de uma recuperação econômica desigual. Enquanto o consumo cresceu no ritmo mais rápido em quase nove anos, impulsionado pela melhora no mercado de trabalho e pelo declínio nos preços da gasolina, mas os investimentos desaceleraram, juntamente com as exportações. Já os gastos do governo registraram retração.

Por enquanto, os consumidores permanecem o principal motor da maior economia mundial. Os gastos com o consumo representaram mais de dois terços do PIB no último trimestre, e cresceram a 4,3% no período. Esse foi o ritmo mais acelerado registrado desde o início de 2006. Já os investimentos empresariais cresceram a uma taxa anual de 1,9%, enquanto os gastos do governo caíram 2,2%, refletindo uma queda acentuada no investimento com Defesa.

O crescimento das exportações também desacelerou. As vendas externas avançaram a 2,8% no último trimestre de 2014, enquanto nos três meses anteriores o ritmo registrado foi de +4,5%. O dado sinaliza o impacto do crescimento econômico mais lento na Ásia e a estagnação na Europa. O mercado imobiliário no país deu sinais de recuperação, com os investimentos residenciais subindo 4,1% no quarto trimestre, acima da taxa de 3,2% registrada entre julho e setembro.

Os dados do PIB também refletem o aumento nos estoques dos empresários. Desprezados estes efeitos, a demanda na economia deu sinais de fraqueza. As vendas reais subiram a ritmo de 1,8%, bem abaixo da taxa de 5% verificada no terceiro trimestre.

O dado foi divulgado dias após o Federal Reserve (o Fed, BC do país) dar um tom mais confiante em sua avaliação da economia, a qual disse estar expandindo em "ritmo sólido". Em seu comunicado, a autoridade monetária segue sinalizando que precisa observar mais sinais de expansão contínua na economia antes de elevar os juros no país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mesmo com a queda de 6,9% nas vendas, o Brasil se manteve em quarto lugar em vendas de veículos em 2014 no ranking de 15 países elaborado pela consultoria Jato Dynamics do Brasil, especializada em informações automotivas. Ao todo, foram vendidas 3,32 milhões de unidades no País no ano passado. A liderança ficou mais uma vez com a China, onde foram vendidos 21 milhões de veículos, 8,8% a mais do que em 2013.

Os Estados Unidos, por sua vez, permaneceram em segundo lugar, com 16,5 milhões de unidades vendidas no ano passado, alta de 5,9% em relação a 2013. O terceiro lugar ficou com o Japão, que vendeu 5,56 milhões de veículos, um crescimento de 4,5% ante o ano anterior. Com exceção da China, os dados incluem apenas comerciais leves e carros de passeio. No caso do gigante asiático, os dados levam em conta apenas o total de carros vendidos.

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Em quinto lugar, aparece a Alemanha, com 3,26 milhões de unidades vendidas (alta de 3,2% ante 2013), seguida por Índia (2,88 milhões) e Grã Bretanha (2,79 milhões). A Rússia, por sua vez, ficou em oitavo lugar, com 2,48 milhões de veículos vendidos, 10,5% a menos do que no ano anterior. Na sequência aparecem França (2,16 milhões), Canadá (1,85 milhão), Coreia do Sul (1,59 milhão), Itália (1,47 milhão), México (1,14 milhão), Austrália (1,08 milhão) e Espanha (971,9 mil).

Marcas

A Toyota encerrou o ano, mais uma vez, como líder do ranking das marcas que mais venderam veículos em 2014. Ao todo, a marca vendeu 6,3 milhões de unidades, 0,6% a menos do que em 2013. A Volkswagen se manteve em segundo lugar, com 6,02 milhões, queda de 0,3% ante o ano anterior. A Ford, por sua vez, teve um crescimento de 0,8% nas vendas no ano passado, mas, mesmo assim, se manteve em terceiro lugar, com 5,4 milhões de unidades vendidas.

Em quarto lugar, aparece a Chevrolet, que vendeu 4,1 milhões de veículos - 7,3% a menos do que em 2013. Em seguida, aparecem a Nissan (4,01 milhões), Hyundai (4 milhões), Honda (3,7 milhões) e Kia (2,3 milhões). A Renault, por sua vez, ultrapassou a Fiat e subiu para 9º lugar no ranking, mesmo com queda de 0,9% nas vendas em 2014 ante 2013, ao totalizar 1,71 milhão de carros vendidos, 14,6 mil a mais do que a marca italiana.

A demanda por transporte aéreo doméstico registrou crescimento de 7,4% em dezembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), nesta quarta-feira, 28, que consolida dos números de Avianca, Azul, TAM e Gol. Apesar do bom desempenho do último mês do ano, sazonalmente mais forte, no consolidado do ano o crescimento da demanda foi de 5,7% em 2014, o que corresponde a um arrefecimento em relação ao ritmo de expansão apresentado nos anos anteriores, de 6,5% em 2013 e 7% em 2012.

Já a oferta, medida em assentos-quilômetros oferecidos, cresceu 5,11% em dezembro na comparação com igual mês de 2013, consolidando uma expansão de 0,8% em 2014, abaixo da alta de 2% em 2013.

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Com avanços da oferta menores que os da demanda, a taxa de ocupação ficou em 80,96% em dezembro, o que corresponde a uma alta de 1,73 ponto porcentual sobre o mesmo mês do ano passado. No consolidado de janeiro a dezembro, a taxa de ocupação evoluiu 3,71 ponto porcentual, para 79,91%.

Em termos de participação de mercado, medida em passageiro-quilômetro transportado (RPK), a TAM segue na liderança, com 38,41%, o que corresponde a uma queda de 1,72 ponto porcentual. Já a Gol ficou com uma fatia de 36,4%, a Azul deteve 16,77% e a Avianca ficou com 8,43%.

Internacional

No segmento internacional, a demanda cresceu 5% em 2014, enquanto a oferta recuou 1,5%. Com isso, a taxa de ocupação nos voos internacionais foi de 82,4%, ganho de 5,1 pontos porcentuais sobre o ano anterior.

A TAM obteve a maior parcela de mercado nas operações internacionais, com 84,48% de participação, seguida pela Gol, com 14,92%. As entrantes neste segmento, Azul e Avianca, ficaram com 0,57% e 0,02% do mercado, respectivamente.

A dificuldade das empresas em honrar seus compromissos financeiros ao longo do ano passado levou a um crescimento de 5,8% no nível de inadimplência em 2014 comparativamente a 2013. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado nesta manhã.

Pelo acompanhamento da Serasa Experian, esse é quarto aumento da inadimplência empresarial seguido desse 2010, quando o Indicador fechou em queda de 3,7%. Em 2013 ante o ano anterior, a inadimplência havia subido 2,5%.

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De acordo com os economistas da Serasa Experian, o quadro de estagnação econômica predominante no ano passado, prejudicando a geração de caixa das empresas, bem como a elevação de custos financeiros (aumento das taxas de juros) e não financeiros (alta do dólar, dos salários acima dos ganhos de produtividade etc.) afetaram negativamente a saúde financeiras das empresas, provocando aceleração dos níveis de inadimplência.

Ainda de acordo com a Serasa Experian, o valor médio dos títulos protestados apresentou alta de 15,1% no acumulado de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas não bancárias também teve crescimento de 5,6%. Já o valor médio da inadimplência com os bancos e os cheques sem fundos registrou quedas de 7,7% e 3,1%, respectivamente.

Em dezembro de 2014, na comparação com o mês anterior, todas as modalidades da inadimplência das empresas tiveram alta e fizeram com que o indicador registrasse no último mês do ano avanço de 4,5%.

As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos apresentaram variações positivas de 0,7% e 1,6% e ambas contribuíram com 0,3 ponto porcentual. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos registraram alta de 13,0% e 5,7%, nesta ordem, e contribuíram com 3 pontos porcentuais e 0,9 ponto, respectivamente.

As vendas dos supermercados registraram crescimento real de 2,24% em 2014 na comparação com o ano anterior, divulgou nesta terça-feira, 27, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os resultados ficaram acima do projetado pela entidade no meio do ano, quando as expectativas foram reduzidas de 3% para 1,9%. Em 2013, o setor havia crescido 5,36% e, em 2012, 5,30%.

No mês de dezembro, as vendas do segmento apresentaram alta real de 20,62% ante o mês anterior e de 2,94% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todos os valores foram deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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"Embora tenha crescido menos do que em 2013, o resultado das vendas em 2014 foi positivo, principalmente pelo desempenho geral da economia brasileira", afirmou o presidente da Abras, Fernando Yamada. "A manutenção do emprego permitiu que as vendas do setor crescessem bem acima do PIB."

Em valores nominais, as vendas dos supermercados registraram alta de 21,56% em dezembro na comparação com novembro. Já em relação ao mesmo período de 2013, os números apresentaram crescimento de 9,54%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 8,73%.

A Petrobras divulgou, na tarde desta segunda-feira (26), dados consolidados das operações de refino no País em 2014, atualizando as informações com os dados de dezembro, ainda não publicados pela companhia. Segundo a estatal, a carga total refinada no último ano foi de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia (bpd), o que representa um aumento de 1,7% na carga processada em relação a 2013.

A estatal destacou ainda recordes mensais de março e junho, quando a carga diária processada atingiu a marca de 2,151 milhões de bpd e 2,172 milhões de bpd, respectivamente. Até o momento ainda não foram divulgados os dados finais da companhia sobre produção e refino no mês de dezembro, mas a estatal tem reforçado a divulgação de dados positivos em comunicados diários à imprensa.

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No comunicado, a Petrobras divulgou ainda o processamento de 632,7 mil bpd nas unidades de hidrotratamento de diesel, número cerca de 15% superior ao ano de 2013. Também houve alta no processamento das unidades de craqueamento catalítico, segundo a estatal.

De acordo com a Petrobras, a melhora é atribuída ao "aumento da eficiência operacional obtido pela gestão integrada do sistema de Abastecimento, contribuindo para a redução das importações de derivados". O desempenho também pode ser atribuído à entrada em operação da primeira etapa da Refinaria Abreu e Lima, em dezembro.

A cada 15,5 segundos, um cidadão teve seus dados pessoais usados por criminosos para fraudar negócios e operações de crédito no ano passado. Apesar de assustador, o dado mostra uma queda de 7,5% no total de tentativas de roubo de identidade em relação a 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes - Consumidor. Ao longo de todo o ano passado, foram registradas 2.039.588 tentativas.

A queda pode ter sido fruto da "menor disposição do consumidor em ampliar seus gastos e compromissos financeiros durante o ano passado" somada à estagnação da economia. Indo menos às compras, o brasileiro acabou reduzindo as oportunidades para os fraudadores aplicarem seus golpes.

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O setor de telefonia foi o mais permeável a fraudes, respondendo por 37,9% do total de tentativas em 2014. No total, foram 773.340 investidas dos criminosos, o que representa uma queda de 18,7% em relação ao dado de 2013.

O setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, respondeu por 31,8% do total de tentativas em 2014. E o setor bancário respondeu por 20,6%. E o varejo, 7,8%. Desses três setores, o único que registrou um aumento no número absoluto de tentativas de fraude foi o bancário. Houve 420.303 investidas criminosas, o que representa um aumento de 5,2% do número observado em 2013.

Segundo a Serasa Experian, ainda tem sido frequente o fornecimento de dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. "Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas", escrevem os analistas da empresa.

A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas por demanda de, aproximadamente, 500 mil empresas de diversos portes e segmentos.

Mesmo com uma série de receitas extraordinárias e o adiamento de R$ 8 bilhões em despesas para este ano, as contas da presidente Dilma Rousseff fecharam no vermelho em 2014. A combinação de aumento de despesas em ano eleitoral com desonerações tributárias e fraco desempenho da arrecadação levou ao primeiro déficit primário nas contas do governo desde 1997, quando teve início a série histórica do Tesouro Nacional. Antes desse período, o Tesouro utilizava outra metodologia de cálculo do resultado fiscal que não serve de comparação. O superávit registrado em dezembro foi insuficiente para reverter o rombo nas contas do setor público de R$ 19,6 bilhões verificado até novembro, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A arrecadação de impostos e contribuições federais, mais uma vez, decepcionou no ultimo mês do ano. O governo não conseguiu cumprir o objetivo de fechar o ano com um superávit de R$ 10,1 bilhões - previsão encaminhada, no fim de novembro, ao Congresso Nacional no último relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento de 2014. A estimativa de fechar o ano com um superávit nas contas foi feita pela antiga equipe econômica em meio à dura batalha que a presidente Dilma travou no Congresso para aprovar a mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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A alteração na LDO mudou as regras da política fiscal, permitindo ao governo descumprir, sem nenhuma punição, a meta de poupança para pagamento de juros da dívida de 2014. O ex-secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, chegou a afirmar, no fim de dezembro, que o governo faria um superávit de dois dígitos naquele mês, o que mudaria o quadro negativo do ano.

PAC

Fontes informaram que, na virada de 2014, o governo deixou para pagar neste ano quase R$ 8 bilhões em despesas. O valor foi bem menor do que ocorreu de 2013 para 2014, quando a equipe do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, intensificou a prática de postergação de despesas, inclusive obrigatórias. A orientação no fim do ano foi fazer uma "limpeza" nos atrasos. Mas, mesmo assim, despesas que deveriam ser pagas em 2014 foram transferidas para 2015.

O ex-secretário Augustin não quis fechar dezembro com déficit nas contas e assegurou um resultado positivo. Essa estratégia chegou a causar atrito com a nova equipe econômica, que preferia pagar mais despesas em 2014 para facilitar a arrumação da casa em 2015.

Boa parte das despesas adiadas para 2015 - aproximadamente R$ 4 bilhões - refere-se aos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo também deixou para este ano o pagamento de R$ 1,5 bilhão de repasses orçamentários para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que bancou a redução do custo de energia para o consumidor e que a nova equipe econômica quer deixar de fazer aportes do Tesouro para subsidiar a conta de luz.

Essa despesa foi empenhada no dia 30 de dezembro, mas paga somente nos primeiros dias de 2015 . O restante dos gastos foi pulverizado nos ministérios e no programa Minha Casa, Minha Vida. O Ministério da Cidades informou que neste ano foi liberado o pagamento de R$ 583 milhões pela construção de moradias do programa. Em 2014, os gastos do governo foram de R$ 17,24 bilhões em pagamentos do programa, que é subsidiado pelo Tesouro.

Em 2014, a deterioração das contas públicas ganhou uma velocidade que surpreendeu até mesmo o mais pessimista dos analistas das contas públicas. Essa piora da política fiscal contaminou ainda mais a confiança na economia brasileira, que entrou em espiral negativa. Agora, a nova equipe econômica está aprofundando o ajuste fiscal para reequilibrar as contas públicas.

A exemplo da estratégia de "realismo tarifário" para os preços de energia já anunciada, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com o pacote de medidas de aumento de tributos anunciado na segunda-feira, promoveu o chamado "realismo tributário". Mesmo sacrificando num primeiro momento a retomada mais rápida do crescimento econômica e o processo de queda da inflação. O foco principal do "Plano Levy" é recuperar a confiança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A proporção de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos em relação ao total movimentado ficou em 1,99% em 2014. O nível registrado no ano passado é 0,02 ponto porcentual maior que o de 2013, de 1,97%, e representa o maior porcentual em 5 anos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 19, pela Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em 2009, a proporção atingiu 2,10%.

Apesar do avanço na relação sobre o total de cheques em circulação, o número absoluto de cheques devolvidos registrou retração no ano passado na comparação com o anterior. Em 2014, foram 15.356.894 devoluções ante 16.831.533, em 2013. O recuo de 8,8% nas devoluções no acumulado do ano foi menor que a diminuição do total de cheques movimentados, que caiu 9,8% na mesma base comparativa. Na análise pela origem de emissão dos cheques sem fundos, houve queda de 11% entre consumidores e de 2,5% entre as empresas.

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Em dezembro, a proporção de cheques devolvidos sobre o total movimentado ficou em 1,91% ante 1,90% de novembro. No período, houve aumento de 15,9% no número de cheques sem fundos e de 15,2% no de cheques em circulação.

O setor calçadista brasileiro encerrou o ano passado com 24 mil postos de trabalho a menos, informou nesta semana o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein. Segundo ele, a expectativa para 2015 é conseguir manter os atuais 155 mil postos de trabalho direto na indústria. "O ano será de ajustes necessários, mas esperamos manter essas vagas. A nossa expectativa é que, com os ajustes certos, possamos voltar a crescer em 2016", diz.

De acordo com Klein, a principal aposta do setor este ano é crescer as vendas externas, já que o mercado interno deve sofrer com o desaquecimento econômico. "Almejamos crescer em exportações. As exportações estão no foco de todas as empresas", afirmou. Para ele, o mercado interno deve ter, principalmente no primeiro semestre, um quadro de recessão. "Será uma façanha se conseguirmos repetir em 2015 a performance de 214 no mercado doméstico", afirmou.

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Conforme dados mais recentes do IBGE, a produção de calçados de janeiro a outubro de 2014 caiu 4,7%, enquanto o varejo do segmento encolheu 0,9%. Já as exportações, no acumulado do ano, caíram 2,6%. Em 2014, foram exportados 129,5 milhões de pares, por US$ 1,067 bilhão, cerca de US$ 30 milhões a menos do que em 2013.

Segundo Klein, a associação não costuma fazer prognósticos precisos e sim produzir estimativas baseadas "em sentimentos". "Esperamos uma estabilidade no mercado doméstico e acreditamos que vamos crescer nas exportações. Esse é o sentimento", disse.

Ele destacou que há uma "imposição da realidade" e que os ajustes na economia devem ser feitos para o bem do País. "Vamos enfrentar o dragão", disse. Para Klein, o aumento na tarifa de energia é um desses impactos a ser enfrentado. "Certamente, nós teremos impactos importantes no custo da produção das empresas, de toda indústria, não é privilégio do nosso setor", disse. "Mas são ajustes que necessariamente devem ser feitos", reforçou.

Câmbio

O executivo disse ainda que no decorrer do ano espera um câmbio em "um patamar de realidade" que ajude a indústria calçadista. "No decorrer do ano imaginamos um câmbio em torno de R$ 2,90 a R$ 3,00", disse. Ele ponderou, no entanto, que é preciso aguardar o impacto real dos ajustes na economia para verificar o comportamento do câmbio. "Ainda não conhecemos esses impactos".

A Agência Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos confirmou, nesta sexta-feira (16), que 2014 foi o ano mais quente já registrado, considerando as médias globais de temperatura sobre os oceanos e os continentes. Os registros começaram em 1880 e o recorde anterior havia sido atingido em 2010. As temperaturas de dezembro de 2014 também foram as mais altas já registradas para o mês.

Ao longo de 2014, a temperatura média global sobre os oceanos e continentes foi 0,69°C mais alta que a média do século 20. A marca foi a mais alta entre todos os 135 anos de 1880 a 2014, superando os picos registrados em 2005 e 2010, quando a temperatura média superou em 0,04°C as médias do século passado.

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O aquecimento registrado se espalhou por todo o planeta, incluindo regiões como o leste da Rússia, o Alasca, partes do interior da América do Sul, a maior parte da Europa, o norte da África, partes da costa da Austrália, a maior parte do nordeste do Oceano Pacífico, as áreas equatoriais do centro e do oeste do Pacífico, grandes partes do sudoeste e noroeste do Oceano Atlântico e partes do Oceano Índico.

Em 2014, a temperatura média global sobre os continentes foi 1°C mais alta que as médias do século 20. Essa foi a quarta marca mais alta desde 1880. A temperatura média global sobre os oceanos, em 2014, foi 0,57°C maior que as médias do século 20, alcançando a marca mais alta dos 135 anos de registros, ultrapassando os recordes de 1998 e 2003, que superaram a média do século passado em 0,05°C.

Segundo a NOAA, todos os 10 anos mais quentes já registrados ocorreram entre 1997 e 2014, o que fortalece a tese de que o aquecimento global é consequência de emissões humanas de gases de efeito estufa.

Outro fato que chama a atenção sobre as altas temperaturas registradas em 2014 é que elas ocorreram em um ano no qual o fenômeno El Niño não aconteceu. O El Niño se caracteriza por um aquecimento anormal do Oceano Pacífico que provoca mudanças nas correntes atmosféricas, afetando todo o clima global.

De acordo com a NOAA, com o contínuo aquecimento da atmosfera e da temperatura dos oceanos, os recordes de calor de 1998 agora estão sendo ultrapassados a cada quatro ou cinco anos, mas em 2014 foi a primeira vez que um novo recorde foi atingido sem a presença do El Niño.

O preço acumulado da cesta básica aumentou em 17 das 18 capitais do Brasil pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 2014 ante 2013, divulgou na tarde desta sexta feira, 9, a instituição. A única queda foi registrada em Natal, onde o valor caiu 1,7%.

Segundo a Pesquisa Nacional de Cesta Básica, as altas mais expressivas (acima de 10%) no valor do conjunto de produtos essenciais foram observadas em Brasília (13,79%), Aracaju (13,34%) e Florianópolis (10,58%). As menores oscilações positivas ocorreram em Salvador (1,01%), Belo Horizonte (1,22%) e Campo Grande (2,36%).

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Dezembro

Em dezembro, houve aumento do preço da cesta básica em 16 das 18 cidades pesquisadas. Apenas Curitiba e Fortaleza registram quedas - de 1,07% e 0,07%, respectivamente As maiores elevações no valor do conjunto de alimentos essenciais foram registradas em Salvador (4,73%) e Recife (4,35%).

São Paulo, por sua vez, foi a capital onde se apurou o maior valor para o conjunto de alimentos: R$ 354,19, alta de 1,79% em relação a novembro. Em seguida, aparecem Florianópolis (R$ 353,10) e Porto Alegre (R$ 348,56). Já os menores custos médios foram observados em Aracaju (R$ 245,70) e Salvador (R$ 267,82).

Com base no total apurado para a cesta básica mais cara, a de São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família deveria ser de R$ 2.975,55, ou 4,11 vezes o mínimo em vigor no ano passado, de R$ 724,00. Com o recente reajuste, o salário mínimo em 2015 está R$ 788.

O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

O turismo na Grécia registrou recorde em 2014, de acordo com o Axia Ventures Group. O número de turistas que visitaram a Grécia no ano passado chegou a 24 milhões, 20% acima do registrado em 2013.

O resultado coloca o país na lista dos 15 mais visitados no mundo em 2014. A Associação das Empresas de Turismo da Grécia diz que diante do crescimento, foram criados mais de 100 mil empregos no período, que ajudaram a economia grega a deixar para trás seis anos de recessão.

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Institutos de pesquisa na Grécia estimam que o turismo represente entre 20% e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades informaram que 2014 foi o terceiro ano mais quente na Austrália, segundo registros. O ano mais quente no país foi 2013, seguido por 2005.

O Escritório de Meteorologia do governo informou nesta terça-feira, em sua declaração anual sobre o clima, que a primavera no sul, entre setembro e novembro do ano passado, foi a mais quente já registrada na Austrália.

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O calor da primavera abriu o caminho para os incêndio de verão, que começaram mais cedo neste ano e já destruíram dezenas e casas e provocaram a retirada de milhares de moradores de áreas em perigo em todo o sul e oeste do país nos últimos dias.

O centro de estudos independentes Climate Council disse que o comunicado oficial mostra que as mudanças climáticas estão tornando a Austrália um país mais quente e mais propenso a incêndios. Fonte: Associated Press.

A queda nos preços das commodities, especialmente do minério de ferro e dos grãos, e o recuo nas vendas dos produtos manufaturados, por causa da crise argentina e do declínio nas vendas de plataformas de petróleo, levaram à deterioração do saldo comercial em 2014. A avaliação foi feita nesta segunda-feira, 5, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pela economista Natalia Cotarelli, do Banco Indusval & Partners (BI&P), ao analisar o déficit comercial de US$ 3,930 bilhões no ano passado. "No entanto, para 2015, a expectativa é de superávit comercial modesto, de US$ 5 bilhões", estimou.

Segundo a economista do BI&P, a retração nos preços do petróleo, com consequente redução no déficit da conta-petróleo, e o dólar mais valorizado, que tende a conter a demanda interna, poderão ajudar a melhorar o saldo comercial deste ano. "Duas questões ainda devem atrapalhar o bom desempenho comercial em 2015: um crescimento global ainda modesto e a falta de uma retomada substancial dos preços das commodities", avaliou.

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A comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Pernambuco, apresentou no fim de dezembro um balanço das atividades realizadas em 2014. O colegiado recebeu 102 proposições ao longo do ano, mas 53 projetos foram aprovados. A maioria das matérias enviadas é de autoria do Legislativo, pois apenas 18 foram encaminhadas pelo Executivo de Pernambuco.

De acordo com o deputado Leonardo Dias, que preside a Comissão, projetos relacionados ao consumo e que viabilizam os empreendimentos em expansão no Estado, foram priorizados. Dentre as iniciativas aprovadas esteve em destaque o projeto do deputado Odacy Amorim (PT), que restringe o consumo e comercialização de cigarros, charutos, cachimbos, dentre outros, nos estádios de futebol.

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Outra matéria que ganhou repercussão na casa foi à exploração comercial de cães de guarda no Estado. Segundo a proposta apresentada pelo deputado Daniel Coelho (PSDB), se enquadram no termo as relações que envolvem contrato de locação, prestação de serviços, comodato, cessão ou assemelhados envolvendo os animais para os respectivos fins.  

Foram sorteados pela Caixa Econômica Federal (CEF), na noite desta quarta-feira (31), os números da Mega Sena da Virada 2014, com o prêmio de R$ 263 milhões. A premiação ofertada pela Mega da Virada não aculuma, portanto, caso não haja um acertador das seis dezenas sorteadas, o valor do prêmio é dividido entre os apostadores que acertarem cinco números.  

Confira as dezenas sorteadas: 

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O prêmio de R$263 milhões é o maior da história das loterias do país, quebrando o recorde de 2012, quando a Mega da Virada pagou R$244 milhões. Do início das apostas até o encerramento, foram realizadas mais de 348 milhões de apostas em todo o Brasil, arrecadando um total de R$ 871,3 milhões. 

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O último programa Opinião Brasil de 2014 faz uma retrospectiva e um balanço geral sobre os acontecimentos mais marcantes do ano e também traz as previsões para o próximo ano. Para isso, o jornalista Thiago Graf entrevista o numerólogo Magno Franco e o sacerdote dos cultos afro-brasileiros, Pai Carlos.

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Na edição, os convidados ressaltam que apesar do ano ter sido complicado e com muitas perdas ilustres, o próximo ano será ainda mais difícil principalmente para a presidente Dilma que deve enfrentar problemas econômico no país.

"O número de 2015 é oito e esse é o número do poder. Então o poder material, o poder político, o poder militar e o poder no mercado financeiro serão as áreas mais em foco no ano que vem, tanto para positivo quanto para negativo. Com isso, eu acredito que vamos ter uma grande oscilação de capitais", afirmou o numerólogo Magno Franco.

Confira todos os detalhes no vídeo. O Opinião Brasil é apresentado por Thiago Graf e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

Dois em cada três dos 456 milhões de telefones celulares que foram vendidos no terceiro trimestre de 2014 são smartphones segundo a Gartner, companhia de pesquisas em tecnologia. As vendas de feature phones, aparelhos mais simples e sem os diferenciais dos smarts, apresentaram queda de 25%. Segundo a companhia, o declínio nas vendas dos celulares menos sofisticados pode ser explicado pelo preço acessível dos dispositivos com processador Android e da baixa diferença de custo entre esses smartphones e celulares mais simples. 

Apesar do alto número de vendas, a Samsung, maior representante desse segmento de mercado, apresentou queda de 19,7% nas vendas de aparelhos. O levantamento da Gartner ainda apontou que a queda na venda dos smartphones da marca foi mais acentuada em países na Ásia e na Europa Ocidental. A baixa nas vendas também foi registrada pela Nokia, em segundo lugar nas vendas de aparelhos celulares em todo o mundo. A empresa sofreu uma queda de 30% na comercialização de smartphones em comparação ao ano anterior. 

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Já a Apple, em terceiro lugar no ranking, apresentou crescimento no terceiro trimestre. Ainda segundo a Gartner, a venda de smartphones da empresa subiu cerca de 25,9 pontos percentuais somente no terceiro trimestre do ano. Para os analistas da companhia, o crescimento da Apple pode, num futuro próximo, levar a empresa à liderança nas vendas unitárias de aparelhos. Segundo análise da companhia de pesquisas, o sucesso da marca norte-americana pode ser associado ao lançamento simultâneo de dois aparelhos large screen, o Iphone 6 e o Iphone 6 Plus, neutralizando a vantagem dos concorrentes Android. 

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