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De acordo com um levantamento feito pela consultoria Gartner, a empresa multinacional chinesa Xiaomi vendeu 44,4 milhões de aparelhos celulares em 2020, e ultrapassou a Apple, que conseguiu vender 40,9 milhões de iPhones. A Samsung continua na liderança com 80,8 milhões de vendas. Por conta das restrições do isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), a Huawei caiu de 65,8 milhões referentes a 2019 para 51,8 milhões.

A Gartner também aponta que as condições de quase normalidade da China e as possibilidades de recuperação de mercado da América Latina e Ásia-Pacífico colaboraram para melhorar as vendas de smartphones, que tiveram queda de 20% no primeiro e segundo trimestre do ano. Agora apresentam 5,7% de declínio.

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Tabela divulgada pela Gartner

Em relação o crescimento da Xiaomi, os dados apontam que a empresa se favoreceu da baixa de sua concorrente Huawei e do adiamento do iPhone 12, cujo lançamento estava programado para setembro, mas ocorreu em outubro.

A Azul registrou um prejuízo líquido de R$ 1,226 bilhão no terceiro trimestre de 2020, divulgou nesta segunda-feira (16) a empresa, em balanço enviado à CVM. O resultado representa um aumento de 122,7% na comparação com o prejuízo de R$ 550 milhões de igual trimestre de 2019. Conforme a empresa, os números continuaram pressionados pela pandemia do Covid-19.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 258 milhões, contra um resultado positivo de R$ 935,8 milhões registrado um ano antes. A margem foi negativa em 32%, contra 30,9% positiva em igual base de comparação.

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A Azul registrou ainda um prejuízo operacional de R$ 247,7 milhões no trimestre, representando uma margem negativa de 30,8%. Excluindo ganhos não-recorrentes, o prejuízo operacional ajustado totalizou R$ 671,8 milhões. Um ano antes, a linha do balanço havia sido positiva em R$ 526 milhões, com margem positiva de 17,4%.

No trimestre, a Azul registrou uma receita líquida de R$ 805,3 milhões, queda de 73% na comparação com o registrado em igual período de 2019, mas um aumento de 100,5% comparado com a receita líquida de R$ 401,6 milhões do trimestre imediatamente anterior.

O RASK (Receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos) reduziu 20,3% durante o trimestre na comparação anual, para 24,86 centavos de real.

Já a receita líquida de Cargas e outras receitas cresceram 26,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2019, totalizando R$ 180,8 milhões, relacionado principalmente com a melhora no desempenho da operação de cargas. O segmento tem trazido uma boa sustentação ao setor aéreo durante o período de pandemia.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 1 bilhão no trimestre, queda de 6,4% na comparação anual, como resultado da depreciação média de 35,4% do real no período.

As despesas da Vale relacionadas à Brumadinho, mas que não configuram provisões, somaram US$ 225 milhões no terceiro trimestre do ano. "Estas despesas referem-se a serviços de comunicação, acomodação e assistência humanitária, equipamentos, serviços jurídicos, água, ajuda alimentícia, impostos, entre outros", destacou a Vale, no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro.

No trimestre a Vale não reconheceu novas provisões adicionais. No primeiro semestre do ano as provisões somaram US$ 5,652 bilhões para atender as obrigações relacionadas à tragédia, "incluindo indenizações e doações, remediação para as áreas afetadas e compensação para a sociedade".

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No documento, a Vale destacou que avançou com os acordos, doações, iniciativas ambientais e descaracterização de barragens a montante.

O lucro líquido da Vale no terceiro trimestre do ano atingiu US$ 1,654 bilhão, aumento de 17,5% em relação ao observado no mesmo período do ano passado. O resultado reverte, ainda, prejuízo de US$ 133 milhões registrado no trimestre imediatamente anterior. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, apesar do resultado positivo no terceiro trimestre, o prejuízo é de US$ 121 milhões, na esteira da tragédia de Brumadinho em janeiro.

"No terceiro trimestre de 2019, progredimos para a estabilização de nosso negócio e avançamos com o nosso objetivo de reparação integral de Brumadinho. A descaracterização de 9 barragens a montante continua, com a conclusão da primeira barragem prevista para o primeiro trimestre de 2020", comentou o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro, divulgado nesta quinta-feira. "Estamos evoluindo com um portfólio de produtos premium ajustado às demandas de mercado", disse no documento.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi para US$ 4,603 bilhões no intervalo de julho a setembro, crescimento de 6% na base anual e de 48% na base trimestral. A margem Ebitda ajustado foi de 45%, subindo depois de chegar em 34% entre abril e junho deste ano.

A receita operacional líquida no intervalo analisado foi de US$ 10,217 bilhões, expansão de 7% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e de 11% ante o segundo trimestre deste ano.

A Vale foi capaz de reduzir sua dívida líquida praticamente pela metade ao fim do terceiro trimestre deste ano. Ao fim de setembro, o endividamento líquido da maior fabricante de minério de ferro do mundo caiu 50% em um ano, para US$ 5,321 bilhões. Em relação ao período imediatamente anterior, o recuo foi de 45%.

Ajudou na redução da dívida a geração de caixa, de US$ 3 bilhões no período, além da recompra de bonds emitidos no exterior.

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A dívida líquida da mineradora, assim, está bem abaixo daquela colocada no passado como uma meta, em US$ 10 bilhões. Ao fim de setembro, a alavancagem da Vale estava em 0,5 vez, ante 0,9 vez no trimestre imediatamente anterior. No fim do terceiro trimestre do ano passado, estava em 0,7 vez.

O caixa da Vale também estava maior ao fim do terceiro trimestre do ano, com US$ 9,465 bilhões, crescimento de 55% em relação ao observado um ano antes. Ante o trimestre imediatamente anterior, o aumento foi de 56%.

A Vale informou também que o prazo médio da dívida reduziu para 8,04 anos no fim do trimestre, ante 8,37 anos no fim de junho. Em relação à composição da dívida, 72% é em dólar, informa a companhia. Do total, 70% dos vencimentos são depois de 2023.

Resultado financeiro

Diante da variação cambial no período, a perda financeira da Vale no terceiro trimestre do ano foi de US$ 1,139 bilhão, quase 10% a menos do visto no terceiro trimestre do ano passado. No segundo trimestre deste ano, a perda financeira tinha sido de US$ 728 milhões.

Investimentos

Os investimentos da Vale no terceiro trimestre do ano somaram US$ 891 milhões, crescimento de 28% ante o visto no mesmo período do ano anterior. Ante o segundo trimestre do ano, o aumento dos desembolsos foi de 22%.

Do total investido, US$ 135 milhões foram em execução de projetos e US$ 756 milhões na manutenção das operações.

A Vale informou que segue investindo em gestão e segurança de suas barragens. Essa informação agora tem destaque no demonstrativo da companhia, desde a tragédia Brumadinho. No trimestre analisado, a Vale frisou que avançou com a descaracterização de projetos para 9 barragens a montante.

"Espera-se que os projetos de descaracterização demandem investimentos de US$ 25 milhões em 2019, dos quais US$ 5 milhões serão destinados à primeira barragem a ser completamente descaracterizada, com avanço físico do projeto em 74,7% em setembro de 2019", destaca a Vale no documento.

A atividade econômica da zona do euro cresceu em seu ritmo mais lento dos últimos quatro anos no terceiro trimestre, na medida em que o índice de emprego também recuou durante o período. É o que aponta dados da Agência de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgados nesta sexta-feira (7).

O produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que é a soma de todos bens e serviços produzidos nos 19 países que fazem parte do bloco econômico, cresceu 0,2% entre julho e setembro. Essa foi a taxa mais lenta de elevação econômica desde o segundo trimestre de 2014 e mostrou desaceleração em relação ao aumento de 0,4% obtido no segundo trimestre.

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Na comparação anual, a taxa de crescimento do PIB foi de 1,6%, revisando para baixo a projeção anterior de um aumento de 1,7%.  Ainda segundo a Eurostat, o número de pessoas empregadas na zona do euro teve alta de 0,2% no comparativo trimestral e de 1,3% no comparativo anual, ante as taxas de 0,14% e 1,5%, respectivamente, no trimestre anterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu a um ritmo anual de 3,5% no terceiro trimestre de 2018, de acordo com a estimativa do Departamento de Comércio divulgada hoje (28).

A evolução da atividade econômica norte-americana entre julho e setembro mostrou um leve recuo em relação ao segundo trimestre, que cresceu 4,2%, a maior alta desde 2014. Mas o atual ritmo deve ser o suficiente para manter o crescimento no caminho certo para alcançar a meta de 3% do governo para este ano.

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Apesar de as empresas estadunidenses terem acumulado estoques e investido mais equipamentos do que o esperado para o terceiro trimestre, a economia foi compensada por revisões de queda nos gastos do consumidor e nas exportações.

O crescimento do PIB também foi impulsionado pelo corte de impostos da Casa Branca, de US$ 1,5 trilhão, que estimulou os gastos do consumidor e impulsionou o investimento das empresas. O estímulo fiscal integra as medidas adotadas pelo presidente Donald Trump para melhorar o crescimento anual em uma base sustentável.

Agora as estimativas de crescimento para o quarto trimestre estão em torno de um ritmo de 2,5%. Os economistas preveem que o PIB diminua ainda mais em 2019, ao passo que o estímulo fiscal se esvai e os efeitos de uma guerra comercial com a China, assim como as disputas com outros parceiros comerciais, cobram seu preço.

A desaceleração do crescimento econômico entre julho e setembro refletiu principalmente nas tarifas retaliatórias da China sobre as exportações dos Estados Unidos. Os agricultores se anteciparam e carregaram os embarques, incluindo de soja, para o país chinês antes que as tarifas entrassem em vigor no início do trimestre. Desde então, as exportações caíram a cada mês, aumentando o déficit comercial.

Além disso, o aumento nos gastos do consumidor, responsável por mais de dois terços da economia norte-americana, cresceu 3,6% no terceiro trimestre e ficou abaixo da taxa de 4% estimada em outubro.

O grupo de telecomunicações Oi teve prejuízo líquido de R$ 1,335 bilhão no terceiro trimestre, aproximadamente 25 vezes maior que a perda de R$ 19 milhões no mesmo período de 2017.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,459 bilhão, queda de 9,1% na comparação com mesmo trimestre do ano passado. Já a receita líquida total recuou 8,1%, para R$ 5,481 bilhões, com a receita no país registrando queda de 8,2% na mesma comparação.

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A empresa informou que a queda da receita na comparação anual reflete o impacto do reajuste das tarifas concedido em julho de 2017, mas que a tendência é de melhora em relação com o trimestre anterior. No segundo trimestre, a receita líquida total do grupo de telecomunicações recuou 1,2%.

Os custos e as despesas operacionais tiveram queda de 7,7%, para R$ 4,022 bilhões. A Oi afirmou que se considerada a inflação anual de 4,5%, as despesas caíram 11,9% em termos reais ante o terceiro trimestre do ano anterior.

O resultado financeiro consolidado ficou negativo em R$ 1,455 bilhões, ante resultado negativo de R$ 1,199 bilhão no segundo trimestre. No terceiro trimestre de 2017, a empresa teve resultado positivo de R$ 17 milhões.

Segundo a operadora, a piora na base anual se deve as receitas financeiras contabilizadas no terceiro trimestre do ano passado, quando o resultado cambial líquido ficou positivo em R$ 857 milhões em decorrência da valorização do real ante o dólar.

A Oi encerrou o trimestre com caixa de R$ 5,161 bilhões e uma dívida líquida de R$ 10,976 bilhões. A dívida diminuiu 75,1% em relação ao mesmo período do ano passado, em consequência da conclusão do processo de recuperação judicial aberto pela empresa, no entanto subiu 9,5% frente ao segundo semestre deste ano.

A evolução da dívida líquida é, segundo o grupo de telecomunicações, decorrente do aumento da dívida bruta no período. Também no terceiro trimestre a Oi iniciou os pagamentos de credores trabalhistas, em linha com o estabelecido judicialmente, tendo sigo pagos R$ 70 milhões no período.

O Facebook divulgou o balanço do terceiro trimestre no qual aponta que a rede social teve lucro líquido de US$ 5,1 bilhões, uma alta de 9% em relação ao mesmo período de 2017. O faturamento por cada ação foi de US$ 1,76, superando a expectativa de analistas que estimavam o ganho de US$ 1,47 por ação.

A receita da empresa subiu para US$ 13,73 bilhões entre julho e setembro, 33% acima dos US$ 10,3 bilhões faturados no mesmo trimestre do ano passado. O ganho com publicidade foi o maior componente da receita, representando 92% do total.

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Após a divulgação do resultado e o fechamento do mercado, as ações da empresa subiram 2,91%.

O número de usuários ativos por dia no terceiro trimestre foi de 1,49 bilhão, alta de 9% na comparação anual. Nos usuários ativos mensais, o número chegou a 2,27 bilhões de contas em setembro, 10% a mais do que no mesmo mês de 2017.

O Banco Itaú anunciou que encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 6,247 bilhões, um crescimento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido da instituição financeira foi de R$ 18,772 bilhões, o equivalente a um avanço de 3,5% ante o mesmo período do ano passado.

O lucro líquido recorrente do banco, que exclui fatores extraordinários no trimestre fiscal, somou R$ 6,454 bilhões entre julho e setembro, um ganho 3,2% maior do registrado no mesmo período de 2017.

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De acordo com a instituição financeira, o resultado dos nove primeiros meses deste ano foi impulsionado pelo menor custo do crédito e o aumento de receitas com prestação de serviço aos clientes. Até setembro, a receita com serviços chegou a R$ 30,654 bilhões, uma alta de 6,5% ante o mesmo período do ano passado.

A carteira de crédito alcançou R$ 636,4 bilhões ao final de setembro, registrando crescimento de 10,6% em 12 meses e de 2,1% no terceiro trimestre. "Continuamos com uma demanda saudável por crédito tanto de pessoas físicas quanto de micro, pequenas e médias empresas", afirmou o presidente do Itaú, Candido Bracher.

Já o índice de inadimplência superior a 90 dias subiu 0,1 ponto percentual em 12 meses e chegou a 2,9%, informou o banco. No terceiro trimestre, a inadimplência entre pessoas físicas permaneceu estável em 4,5% ante os três meses anteriores.

Nesse período, a inadimplência das grandes empresas passou de 1% para 1,5%, e entre as micro, pequenas e médias empresas caiu de 3,7% para 3,4%.

Dois em cada três dos 456 milhões de telefones celulares que foram vendidos no terceiro trimestre de 2014 são smartphones segundo a Gartner, companhia de pesquisas em tecnologia. As vendas de feature phones, aparelhos mais simples e sem os diferenciais dos smarts, apresentaram queda de 25%. Segundo a companhia, o declínio nas vendas dos celulares menos sofisticados pode ser explicado pelo preço acessível dos dispositivos com processador Android e da baixa diferença de custo entre esses smartphones e celulares mais simples. 

Apesar do alto número de vendas, a Samsung, maior representante desse segmento de mercado, apresentou queda de 19,7% nas vendas de aparelhos. O levantamento da Gartner ainda apontou que a queda na venda dos smartphones da marca foi mais acentuada em países na Ásia e na Europa Ocidental. A baixa nas vendas também foi registrada pela Nokia, em segundo lugar nas vendas de aparelhos celulares em todo o mundo. A empresa sofreu uma queda de 30% na comercialização de smartphones em comparação ao ano anterior. 

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Já a Apple, em terceiro lugar no ranking, apresentou crescimento no terceiro trimestre. Ainda segundo a Gartner, a venda de smartphones da empresa subiu cerca de 25,9 pontos percentuais somente no terceiro trimestre do ano. Para os analistas da companhia, o crescimento da Apple pode, num futuro próximo, levar a empresa à liderança nas vendas unitárias de aparelhos. Segundo análise da companhia de pesquisas, o sucesso da marca norte-americana pode ser associado ao lançamento simultâneo de dois aparelhos large screen, o Iphone 6 e o Iphone 6 Plus, neutralizando a vantagem dos concorrentes Android. 

Depois de adiar a divulgação do balanço do terceiro trimestre deste ano, em meio às denúncias de corrupção na empresa, a Petrobras publicou anúncio em jornais com seu desempenho operacional naquele período. Conforme o material apresentado, a produção de petróleo da estatal no Brasil atingiu a média de 2,090 milhões barris por dia (bpd), 9% acima do mesmo período de 2013.

Segundo a companhia, o crescimento ocorreu, principalmente, por conta do aumento da produção das plataformas P-58, P-55, P-62 e do FPSO Cidade de Paraty, além do início dos Testes de Longa Duração de Iara Oeste e Tartaruga Verde.

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A produção total operada pela Petrobras alcançou 2,207 milhões bpd neste terceiro trimestre. A estatal informa também que a produção de gás natural cresceu 7% em relação ao trimestre anterior, alcançando 441 mil bpd no terceiro trimestre, "devido à maior produção nos campos de Mexilhão, Uruguá-Tambaú, Sapinhoá e Lula Nordeste".

"Foram conectados 15 novos poços produtores no terceiro trimestre, totalizando 46 poços nos nove meses do ano. A previsão é que sejam conectados mais 16 poços produtores no quarto trimestre, finalizando 2014 com 62 interligações, praticamente o dobro dos poços produtores interligados em 2013 (34 poços)", diz a companhia, no anúncio.

De acordo com a Petrobras, o Proef (Programa de Aumento da Eficiência Operacional) contribuiu com uma produção adicional de petróleo de 164 mil bpd no terceiro trimestre de 2014. "A eficiência operacional da Unidade Operacional Bacia de Campos (UO-BC), que foi de 68% no segundo trimestre de 2012, chegou a 81% neste terceiro trimestre de 2014. Mais do que isso, em setembro, a UO-BC alcançou a maior produção de óleo dos últimos 20 meses (420 mil bpd) e a maior eficiência dos últimos 50 meses (82,4%)."

Derivados

A produção de derivados no País atingiu 2,204 milhões bpd no terceiro trimestre, 4% maior que a produção do ano anterior, segundo a estatal. A carga processada chegou a 2,138 milhões bpd, e, do volume total de petróleo processado, 80% vieram de campos brasileiros. "Óleo diesel e gasolina representaram 62% de todo o volume produzido nas refinarias. O fator de utilização do parque de refino permaneceu elevado, alcançando 100% no terceiro trimestre de 2014, enquanto no trimestre anterior foi de 98%", diz a Petrobras.

A companhia afirma ainda que, com capacidade para produzir 230 mil barris diários de derivados, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) já opera. "O empreendimento é composto de dois conjuntos de unidade de refino (trens de refino), sendo que o primeiro está 96% concluído. Vários sistemas e unidades já entraram em operação, obedecendo ao sequenciamento planejado de partida da refinaria."

A Refinaria Abreu e Lima é a refinaria da Petrobras com a maior taxa de conversão de petróleo em diesel, segundo a estatal. "A cada 100 barris de petróleo processados, 70 barris de diesel S-10 (com baixo teor de enxofre) serão produzidos. No total, a produção de diesel da Rnest será de 161 mil bpd, volume muito próximo de nossas necessidades de importação desse produto", diz.

Oferta de gás

A oferta de gás natural no Brasil alcançou 97,7 milhões m?/dia, de acordo com a estatal, em função, principalmente, do aumento da geração termelétrica a gás natural. No terceiro trimestre de 2014, a geração termelétrica a gás natural fornecida pela Petrobras atingiu 7,7 GW médios, sendo 4,6 GW médios de geração própria. A geração de 7,7 GW médios foi 35% superior aos 5,7 GW médios gerados no mesmo período do ano anterior.

Conforme o anúncio, a maior oferta de gás natural nacional, que alcançou 45,6 milhões m?/dia no terceiro trimestre de 2014, permitiu o atendimento da demanda crescente e a redução em 16% da necessidade de importação de gás natural liquefeito (GNL), "cujos volumes também foram trazidos a menores custos". "Como mostramos, o crescimento sustentável da produção de petróleo, gás natural e derivados é uma realidade na Petrobras e decorre do compromisso da força de trabalho da Companhia, incessante na busca pelo aumento da eficiência, da produtividade e da disciplina de capital", afirma.

Lava Jato

Por conta das denúncias de corrupção na estatal, investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a companhia adiou a publicação dos dados financeiros referentes ao terceiro trimestre. Isso porque a auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) se recusou a assinar o balanço contábil antes da conclusão das investigações internas para apurar as denúncias de irregularidades. A companhia prevê divulgar esses números não auditados em 12 de dezembro. A data da apresentação das demonstrações financeiras auditadas ainda não está definida.

Nesta segunda-feira, a companhia promove teleconferência com analistas e investidores, seguida de entrevista coletiva, nas quais serão detalhados os resultados operacionais e informações sobre o adiamento da divulgação das demonstrações contábeis.

No anúncio publicado em jornais, a companhia traz ainda números já divulgados, como os da produção de outubro e os recordes no pré-sal. Também reitera os comunicados no qual explica os motivos que a levaram a adiar a divulgação do balanço do terceiro trimestre deste ano, cujo prazo estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) terminou na última sexta-feira.

A companhia reafirma, no anúncio, que vem tomando diversas providências que visam ao aprofundamento das investigações decorrentes da Operação Lava Jato, entre elas a contratação de escritórios de advocacia independentes especializados.

A CVC apresentou um crescimento de 17,1% nas reservas confirmadas no terceiro trimestre deste ano ante igual período do ano passado e de 11% nas vendas nas mesmas lojas (aberta há mais de um ano). Segundo a empresa, os sinais de recuperação observados nas reservas confirmadas durante o mês de julho foram confirmados durante agosto e setembro. "Apesar da realização da fase final da Copa do Mundo da Fifa na primeira quinzena de julho, as reservas confirmadas cresceram 14% em comparação com julho de 2013. As reservas confirmadas em agosto e setembro cresceram a uma taxa superior à de julho, correspondendo aos dois melhores meses em reservas confirmadas na história da CVC."

Apesar do impacto negativo da Copa do Mundo nas reservas confirmadas no segundo trimestre, que diminuíram 4,3% em relação a 2013, o crescimento acumulado no ano das reservas confirmadas retornou ao patamar de dois dígitos (10,5% nos nove primeiros meses findos em 30 de setembro).

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O canal Agentes Independentes reverteu a tendência negativa do segundo trimestre, apresentando alta de 4,9% de julho a setembro. E o canal Online continuou a apresentar forte crescimento, com um aumento de 45,2% no terceiro trimestre e 64,0% no período de nove meses encerrado em 30 de setembro.

A CVC inaugurou 101 lojas nos últimos 12 meses, em linha com o objetivo de abertura de 100 lojas em 2014.

As reservas embarcadas no terceiro trimestre foram adversamente impactadas pela Copa do Mundo, destaca a empresa, sendo que os embarques em julho apresentaram retração de 15% em comparação com igual mês de 2013. O crescimento das reservas confirmadas e reservas embarcadas durante agosto e setembro reverteram à tendência negativa, resultando numa elevação de 1,6% no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano passado e de 11,5% nos nove meses encerrados em 30 de setembro.

Quarto trimestre

Em 1º de outubro, as reservas confirmadas para embarques no quatro trimestre estão mais de 20% acima das reservas confirmadas acumuladas até igual data de 2013. "É importante ressaltar que os consumidores têm adquirido pacotes de viagem com maior antecedência para embarques neste ano, portanto, nós esperamos taxas de crescimento de reservas confirmadas para embarques no restante de 2014 mais moderadas na medida em que nos aproximamos do final do ano", afirma a CVC.

Tudo indica que a economia parou ou até mesmo teve retração no primeiro semestre, mas a ligeira melhora esperada para o terceiro e quarto trimestres do ano deverá contar com uma ajuda providencial do calendário. Na segunda metade de 2014, quatro dos cinco feriados nacionais caem no fim de semana, o que significa um maior número de dias úteis tanto em relação ao início do ano, prejudicado pela Copa do Mundo, quanto em comparação ao mesmo período do ano passado.

Como consequência, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de toda a renda gerada no País em determinado período) pode ganhar até 0,7 ponto porcentual no resultado do terceiro trimestre, em relação ao trimestre imediatamente anterior. O cálculo é da LCA Consultores, que estima que os feriados do segundo trimestre tiraram 0,4 ponto do crescimento em relação ao primeiro trimestre do ano.

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O mau desempenho do início do ano deverá ser confirmado com uma retração no segundo trimestre. Os dados serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, 29. Segundo pesquisa da Agência Estado, economistas de mercado preveem, na média, retração de 0,3% no PIB ante o primeiro trimestre - nenhuma das 25 instituições ouvidas projeta alta.

Nos cálculos da LCA, o terceiro trimestre terá 65 dias úteis, 10% acima dos 59 registrados no segundo trimestre. É a maior variação frente ao trimestre imediatamente anterior desde 2003. Nos três últimos meses do ano, também serão 65 dias úteis, mantendo o patamar de julho a setembro.

Para calcular os dias úteis, a LCA tirou dois dias do segundo trimestre e um dia do terceiro, por causa dos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo, que provocaram feriados, integrais ou parciais. "A Copa no Brasil mobilizou mais. Em Copas nos outros países, muitas vezes os jogos eram em horários fora do expediente", disse Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.

A LCA estima queda de 0,3% para o PIB do segundo trimestre, na comparação com o primeiro. Se o número de dias úteis fosse o mesmo do primeiro trimestre, teria havido crescimento de 0,1%. Para o terceiro trimestre, a consultoria projeta alta de 0,9% ante o período imediatamente anterior, já considerando o 0,7 ponto a mais por causa dos dias úteis.

Já a consultoria Tendências prevê queda maior na atividade no segundo trimestre, de -0,6%. "A indústria vai cair pelo quarto trimestre consecutivo, o investimento também vem com queda importante", apontou Rafael Bacciotti, economista da Tendências.

Mas a consultoria aposta em uma expansão média de 0,5% no PIB tanto do terceiro trimestre quanto do último trimestre do ano. Bacciotti concorda que, passado o período da Copa, quando a redução no número de dias úteis reverteu-se em prejuízo da produtividade, a recuperação no ritmo de trabalho deve afetar positivamente o PIB do terceiro trimestre.

"O ambiente geral ainda é muito ruim, com dados de confiança do consumidor em queda, ambiente econômico afetando o otimismo e mercado de trabalho com demissões em setores importantes como reflexo do período de baixo crescimento", ponderou Bacciotti. "Há risco que a expansão (no PIB) seja mais moderada por causa desses fatores", acrescentou.

Por sua vez, a RC Consultores espera um avanço do PIB em torno de 0,4% ou 0,5% no terceiro trimestre ante o segundo, após um recuo de 0,3% na leitura anterior. "Embora a indústria esteja bem debilitada, ela vai ter um terceiro trimestre melhor que o segundo", avaliou Thiago Biscuola, economista da RC Consultores, citando também a esperada recuperação nas vendas do varejo após o prejuízo durante a Copa.

Após um período de queda da inadimplência ao longo do ano, o recente cenário de estabilidade deve se manter no fim de 2013 e no primeiro semestre de 2014. Essa é a avaliação da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que apresentou nesta sexta-feira, 08, dados relativos ao terceiro trimestre do ano. "Todos os indicadores deste ano mostraram um recuo da inadimplência, acompanhando os dados do Banco Central. Só que esta curva voltou a subir um pouco e a tendência é que agora se acomode", afirmou o diretor de Marketing, Inovação e Sustentabilidade da Boa Vista, Fernando Cosenza.

Os novos registros de inadimplentes aumentaram 3,5% no terceiro trimestre com relação a igual período do ano passado, de acordo com os dados de abrangência nacional da empresa. Já o indicador de recuperação de crédito, que avalia a capacidade do consumidor de renegociar e pagar suas dívidas, avançou menos (2,4%), em igual base de comparação. Apesar desses resultados, a Boa Vista espera que no fim de 2013 o porcentual de recuperação de crédito seja maior do que o de novos registros de inadimplentes. "Na última pesquisa que fizemos, pela primeira vez 100% dos entrevistados disseram ter condições de pagar o total de suas dívidas. Não com tom de otimismo, mas com tom de cautela. Isso mostra que o consumidor brasileiro está mais maduro e que as renegociações são mais sustentáveis", disse Cosenza.

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Segundo ele, esta mudança de comportamento terá consequências para a próxima "safra" de concessão de crédito. "Não tanto como em anos anteriores, mas a oferta de crédito vai continuar crescendo. E devemos ter um cenário de maior qualidade na tomada de financiamentos. Esta é a grande notícia."

Flávio Calife, economista da Boa Vista Serviços, acrescenta que a recuperação da capacidade de o consumidor tomar crédito melhora as condições de consumo do brasileiro, contribuindo para o aquecimento da economia. "Não se pode esperar nenhum movimento extraordinário, mas essa recuperação deve ajudar o comércio neste fim de ano e no ano que vem", revelou.

Expectativa para 2014

A Boa Vista projeta taxas de inadimplência de 6,8% para 2013 e de 7% para 2014. A perspectiva de um cenário próximo da estabilidade é confirmada pelo Indicador de Risco de Crédito (IRC), calculado pela administradora e utilizado como antecedente de tendência da inadimplência medida pelo Banco Central. Conforme o IRC, os consumidores que buscaram crédito nos últimos 12 meses reduziram o risco de se tornarem inadimplentes em 1,7% no terceiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior.

No entanto, os especialistas citam algumas variáveis que devem ser acompanhadas. "A trajetória de alta da taxa básica de juros e a acomodação do mercado de trabalho, se persistirem, podem afetar o quadro", disse Calife.

"Também não podemos ignorar a importância da inflação. Mas o mais relevante é a renda do brasileiro. Se ela continuar crescendo menos do que em anos anteriores, o cenário para a inadimplência pode piorar", afirmou Cosenza.

A economia da Holanda registrou contração nítida no terceiro trimestre em meio à queda no consumo das famílias e nos investimentos, segundo dados oficiais. O Produto Interno Bruto (PIB) registrou contração de 1,1% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre. Em bases anualizadas, o PIB encolheu 1,6%, informou a agência oficial de estatística.

Os dados confirmam o estado anêmico da economia da Holanda, considerada uma das nações mais fortes da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

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A Alemanha registrou desaceleração do crescimento econômico no terceiro trimestre, segundo dados divulgados hoje pelo escritório federal de estatísticas. O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia da Europa teve expansão de 0,2% entre julho e setembro ante o segundo trimestre, em linha com as expectativas, mas abaixo das taxas registradas nos trimestres anteriores.

A Alemanha cresceu a um ritmo de 0,3% no trimestre até junho e 0,5% nos três meses até março. Os dados são ajustados pela inflação e consideram efeitos sazonais e de calendário.

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Na comparação anual, o PIB alemão teve alta de 0,9% no terceiro trimestre, em termos ajustados pelo calendário, vindo ligeiramente acima da previsão dos analistas, de acréscimo de 0,8%. No mês passado, o governo alemão reduziu sua projeção de crescimento para 2013 a 1%, de 1,6% anteriormente.

Para este ano, Berlim elevou sua previsão de expansão do PIB para 0,8%, de 0,7% antes. Informações mais detalhadas sobre o PIB da Alemanha no terceiro trimestre serão divulgadas no próximo dia 23. As informações são da Dow Jones.

O lucro da Chevron caiu 33% no terceiro trimestre, refletindo o declínio acentuado nos ganhos e produção menor. A empresa teve lucro de US$ 5,25 bilhões ou US$ 2,69 por ação, ficando abaixo dos US$ 7,83bilhões ou US$ 3,92 por ação registrados um ano antes. A receita caiu 9,9%, para US$ 58 bilhões. Analistas da Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 2,83 por ação e receita de US$ 63,9 bilhões.

"Os ganhos desse trimestre foram sólidos, mas abaixo do nível quase recorde verificado um ano atrás", disse o presidente e chefe-executivo da companhia, John Watson.

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Watson explicou que os preços do petróleo caíram e a empresa teve um período de manutenção de campos de petróleo que provocou a redução temporária da produção de petróleo e gás em vários locais. "Os movimentos das moeda estrangeiras também prejudicaram nossos resultados nesse trimestre, enquanto há um ano elas nos beneficiaram", disse.

No mês passado, a Chevron já havia alertado que o lucro do terceiro trimestre iria cair substancialmente em relação ao trimestre anterior, depois que o furacão Isaac afetou sua produção de petróleo.

A Chevron é a segunda maior companhia de petróleo dos Estados Unidos em valor de mercado depois da Exxon Mobil. Na quinta-feira, sua rival divulgou que os ganhos do terceiro trimestre caíram 7,4%, uma vez que a produção caiu ao menor nível em três anos e a receita declinou 7,7%. As informações são da Dow Jones.

A fabricante de equipamentos de telecomunicações Alcatel-Lucent registrou um prejuízo líquido de € 146 milhões (US$ 188 milhões) no terceiro trimestre deste ano, ou € 0,06 por ação, após ter informado um lucro líquido de € 194 milhões, ou € 0,08 por ação, no mesmo período do ano passado. Às 8h25 (de Brasília), as ações da empresa recuavam 6,19% na Bolsa de Paris.

O grupo disse que sua receita recuou 2,8% no terceiro trimestre, para € 3,6 bilhões, à medida que as vendas recuaram 15% na Europa e contraíram na América do Norte e na região da Ásia e do Pacífico.

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A companhia registrou um prejuízo ajustado de € 125 milhões no terceiro trimestre, ante € 149 milhões no mesmo período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

A Ambev (Companhia de Bebidas das Américas) registrou lucro líquido de R$ 2,508 bilhões no terceiro trimestre de 2012, o que representa alta de 48,7% na comparação com o resultado de igual período de 2011, que foi de R$ 1,687 bilhão. Este dado é o atribuído ao controlador, excluindo a participação dos acionistas minoritários.

Já o lucro consolidado, que inclui a parte dos minoritários, subiu também 48,7%, para R$ 2,533 bilhões, ante o R$ 1,703 bilhão registrado no terceiro trimestre de 2011, neste mesmo critério.

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Outra medida informada é o lucro líquido "normalizado", antes de receitas e despesas especiais, cuja cifra neste terceiro trimestre foi de R$ 2,518 bilhões, 53,1% maior que o R$ 1,645 bilhão apurado de julho a setembro do ano passado.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 26,6%, para R$ 3,791 bilhões, com margem Ebitda de 47,2%, expansão de 0,2 ponto porcentual ante a de 47% no terceiro trimestre de 2011.

No critério "normalizado", o Ebitda foi de R$ 3,081 bilhões, ou 28,7% superior ao do mesmo período de 2011, de R$ 2,952 bilhões, com margem Ebitda normalizada de 47,3%, 1,0 ponto porcentual a mais do que a de 46,3% registrada no terceiro trimestre de 2011.

A receita líquida do terceiro trimestre somou R$ 8,036 bilhões, expansão de 26,1% sobre os R$ 6,374 bilhões registrados nos meses de julho a setembro de 2011.

Acumulado

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a Ambev registrou lucro líquido - atribuído à controladora, excluindo participações dos minoritários - de R$ 6,787 bilhões. O resultado representa uma expansão de 21%, com relação aos R$ 5,608 bilhões apresentados no mesmo período do ano passado.

Já o lucro consolidado subiu 21,3%, para R$ 6,857 bilhões, ante os R$ 5,655 bilhões registrados nos nove primeiros meses de 2011, neste mesmo critério. O lucro líquido "normalizado", antes de receitas e despesas especiais, foi de R$ 6,824 bilhões de janeiro a setembro, 22,5% maior que os R$ 5,571 bilhões do mesmo período do ano passado.

O Ebitda nesse período teve alta de 16,8%, para R$ 10,131 bilhões, com margem Ebitda de 45,8%, contração de 0,5 ponto porcentual ante a margem Ebitda de 46,3% apurada nos primeiros nove meses de 2011.

No critério "normalizado", o Ebitda foi de R$ 10,167 bilhões, ou 17,7% superior ao do mesmo período de 2011, de R$ 8,634 bilhões, com margem Ebitda normalizada de 46%, 0,1 ponto porcentual a menos do que a de 46,1% registrada entre janeiro a setembro de 2011.

A receita líquida do acumulado do ano somou R$ 22,097 bilhões, alta de 17,9% sobre os R$ 18,748 bilhões registrados nos meses de julho a setembro de 2011.

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