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O Ministério dos Transportes da África do Sul informou que ao menos 12 pessoas morreram e outras 260 ficaram feridas em um acidente entre um trem e um caminhão nesta quinta-feira (4).

De acordo com uma entrevista do titular da pasta, Joe Maswanganyi, à agência de notícias "AP", o caminhão estava tentando atravessar os trilhos e não viu que o trem estava vindo.

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Com o impacto, parte da composição pegou fogo. Um outro carro também foi atingido com o descarrilamento do trem. Segundo informações da mídia local, o trem fazia o trajeto entre Port Elizabeth e Joanesburgo.

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Da Ansa

O Tribunal Constitucional da África do Sul decidiu nesta sexta-feira que o Parlamento fracassou em responsabilizar o presidente Jacob Zuma em um escândalo que envolve milhões de dólares gastos em reformas na residência privada dele. A decisão da principal corte do país eleva a pressão pela saída de Zuma do poder.

No ano passado, o Tribunal Constitucional havia decidido que Zuma violou a Constituição ao se beneficiar inapropriadamente de fundos estatais em sua residência privada, em um de uma série de escândalos que prejudicam a reputação do partido governista Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), que comanda o país em todas as eleições desde em 1994, após o fim do Apartheid.

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Zuma tem sobrevivido aos esforços da oposição para retirá-lo do cargo e superou uma moção de desconfiança no Parlamento, onde o ANC tem maioria. Frustrada, a oposição recorreu à Justiça como parte de sua campanha para depor Zuma, que perdeu apoio também entre colegas de partido.

Neste mês, Zuma foi substituído como líder partidário pelo vice-presidente Cyril Ramaphosa, um crítico da corrupção que tem minado a economia sul-africana. "Nós concluímos que a assembleia não responsabilizou o presidente", disse Chris Jafta, magistrado que leu o veredicto. Ele pediu que o Parlamento institua regras que possam levar à retirada do presidente.

A decisão judicial citou uma provisão constitucional segundo a qual o Legislativo "pode remover" um presidente por maioria de dois terços em caso de "violação séria" da lei. Além disso, citou requerimento separado segundo o qual as obrigações constitucionais precisam ser "realizadas de maneira diligente e sem atraso".

Um magistrado da corte, Mogoeng Mogoeng, discordou do voto da maioria, por considerar que o Judiciário estaria ultrapassando suas atribuições no caso.

O partido governista disse que estudará a decisão e a discutirá em um encontro de lideranças em 10 de janeiro. Fonte: Associated Press.

"Bateram nele com um grande tronco [...]. Eu ouvia os ossos dele quebrando". Debbie Turner conta no lar de idosos onde vive a lenta agonia de seu marido, que foi espancado por agressores negros até a morte em sua fazenda da África do Sul.

Robert "Oki" Turner, um fazendeiro branco de 66 anos, passou a engrossar há seis meses a longa lista de vítimas de um dos legados envenenados do apartheid, os "assassinatos de agricultores". Um quarto de século depois do fim do regime segregacionista, o país vive uma situação de violência, fracassos econômicos e divisões raciais.

"Até quatro ou cinco anos atrás vivíamos felizes" em uma fazenda nas montanhas de Limpopo (nordeste), recorda Debbie. Mas a violência extrema das grandes cidades se estendeu às províncias, com assaltos, tomadas de reféns e execuções, às vezes em troca de resgates ridículos, como uma caçadeira ou um aparelho de telefone. No último 14 de junho, foi a vez dos Turner. Em plena noite, homens armados irromperam em sua fazenda.

'Não me estuprem'

"Arrastaram-me para dentro da casa, colocaram-me debaixo do chuveiro e queriam me estuprar", conta a sexagenária. "Eu disse a eles: 'Tenham piedade, não me estuprem, tenho aids'". Os assaltantes arrastaram depois "Oki" para o lado dela e lhe deram uma surra, antes de roubar milhares de randes do cofre.

Robert Turner morreu pouco depois, no hospital. A cada ano, dezenas de agricultores brancos morrem na África do Sul de forma violenta, embora não existam estatísticas detalhadas sobre estes crimes. A ONG AfriForum, porta-voz da minoria branca (9% da população), fez deste um de seus principais combates.

"A África do Sul é um país muito violento", reconhece o vice-presidente da organização, Ernst Roets. "Mas estes ataques também têm uma causa política. Alguns dirigentes predicam o ódio contra os fazendeiros brancos e os acusam de todos os males".

Em sua mira está Julius Malema, chefe da esquerda radical que exorta a "tomar a terra" dos brancos, e o presidente, Jacob Zuma, que em 2010 entoou o cântico revolucionário "atirem no fazendeiro, atirem no boer (descendente de colono holandês)". A agricultura sul-africana continua controlada, em grande parte, pelos descendentes dos colonos. Os agricultores brancos possuem 73% das terras, segundo um estudo recente.

Mesma condenação

Em um contexto de desemprego maciço, florescem os chamados à "transformação radical da economia" em benefício dos negros. "Os negros acreditam que roubamos o país deles", aponta o agricultor Gerhardus Harmse. "Mas fomos nós que o construímos".

Esta posição extremista é muito ativa. No final de outubro, seus partidários provocaram um escândalo ao mostrar a antiga bandeira da África do Sul em manifestações nas que os fazendeiros brancos pediam ao governo medidas concretas de proteção.

O ministro da Polícia, Fikile Mbalula, negou-lhes qualquer tratamento privilegiado em um país onde a cada dia morrem 52 pessoas devido à violência, em sua maioria negros. "O assassinato de qualquer sul-africano deve ser condenado da mesma forma", afirmou.

Os agricultores negros também sofrem com a insegurança, mas resistem a se unir ao combate de seus colegas brancos. "Não aceitamos que alguns utilizem seu status de agricultores para difundir um discurso de extrema-direita", explica Vuyo Mahlati, presidente da Associação de Agricultores Africanos (Afasa).

Ao se considerarem abandonados pelo governo, muitos agricultores brancos garantem sua segurança com seus próprios meios, às vezes patrulhando durante a noite, armados com pistolas. "É preciso se proteger. [...] Queremos estar tranquilos", justifica Marli Swanepoel, de 37 anos, dono de uma fazenda isolada em Limpopo.

Outros se recusam a ceder perante o medo, como Hans Bergmann, assaltado uma manhã por homens armados que atiraram em seu pé e esvaziaram seu cofre. "Vieram pelo dinheiro. [...] Todo mundo acha que os agricultores são ricos", diz este sexagenário. Mas "não vou começar a me trancar. A vida é assim".

A candidata da África do Sul venceu no domingo (26) o concurso Miss Universo, em um evento organizado na cidade americana de Las Vegas.

Demi-Leigh Nel-Peters, de 22 anos, superou as candidatas da Colômbia e Jamaica, Laura González e Davinia Bennett.

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A nova rainha da beleza, formada em Administração de Empresas, afirmou durante o evento que sua meia-irmã, que é deficiente, é uma das pessoas que mais a inspiram.

A 66ª edição do concurso, com shows de Fergie e Rachel Platten, reuniu quase 100 mulheres de todo o mundo, incluindo a participação pela primeira vez de representantes do Camboja, Laos e Nepal.

O humorista americano Steve Harvey apresentou o evento pela terceira vez.

Em 2015, Harvey cometeu um grande erro ao anunciar a vitória da Miss Colômbia, quando na realidade a vencedora era a Miss Filipinas, o que provocou um momento de tensão.

Demi-Leigh Nel-Peters, descreveu a Miss Universo como "uma mulher que supera muitos medos e por isto é capaz de ajudar os outros a superar seus medos também".

Senegal passou a ser terceira nação da África (Egito e Nigéria são as outras) a garantir vaga na Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia, depois de vencer a África do Sul por 2 a 0, nesta sexta-feira, no estádio Peter Mokaba, em Polokwane, uma das sedes do Mundial de 2010, em jogo adiado do Grupo D das Eliminatórias Africanas.

A partida havia sido realizada em novembro do ano passado e terminado com a vitória sul-africana por 2 a 1. No entanto, a atuação do árbitro Joseph Lamptey foi questionada. Ele anotou pênalti após um toque de mão da defesa senegalesa, quando câmeras de televisão mostraram claramente que a bola atingiu a perna do jogador.

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O ganês foi banido do futebol profissional pelo Comitê Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) por manipulação de resultados devido à polêmica, decisão que ratificou a sentença inicial do Comitê Disciplinar e de Apelações da própria Fifa pelo banimento do árbitro.

Líder da chave, agora com 11 pontos, Senegal não pode mais ser alcançado na última rodada do qualificatório por Burkina Faso ou Cabo Verde, segundo e terceiro colocados do grupo, respectivamente, ambos com seis pontos.

O duelo remarcado entre sul-africanos e senegaleses foi definido na primeira etapa. Os donos da casa tiveram mais volume de jogo e ótimas oportunidades para marcar, mas foram surpreendidos logo nos primeiros minutos do confronto.

Aos 12 minutos, Senegal faz o primeiro com Diafra Sakho, atacante que atua pelo West Ham, da Inglaterra. O jogador recebeu ótimo passe na área e tocou com tranquilidade na saída do goleiro sul-africano Khune.

A África do Sul se reequilibrou e partiu para o ataque, impondo uma forte pressão sobre os visitantes. Aos 28 minutos, a seleção local colocou uma bola na trave do goleiro senegalês em um chute forte do meia Manyama.

Mas 10 minutos mais tarde, os senegaleses desceram em contra-ataque, a bola foi cruzada para meia Sadio Mané, jogador do Liverpool, que tocou para o gol. Khune defendeu, mas a bola bateu na cabeça do zagueiro Mkhize e morreu no fundo das redes.

Na rodada final do Grupo D, marcada para esta terça-feira, Burkina Faso e Cabo Verde se enfrentarão na cidade de Ouagadougou, capital de Burkina Faso. Já a lanterna África do Sul - que disputou apenas as Copas de 1998 e 2002, além da que sediou - irá se despedir das Eliminatórias exatamente diante de Senegal, em Dacar.

Além das três seleções africanas, as outras 21 classificadas para o Mundial são: Rússia (país-sede), Brasil, Bélgica, Inglaterra, França, Alemanha, Islândia, Polônia, Portugal, Sérvia, Espanha, Argentina, Colômbia, Uruguai, Costa Rica, Panamá, México, Irã, Japão, Coreia do Sul e Arábia Saudita.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, África do Sul, realizou um grande avanço no campo da engenharia biomédica. De acordo com um estudo publicado no site Medical Express, pela primeira vez, cientistas desenvolveram uma maneira de conectar o cérebro humano à internet em tempo real.

O projeto converte ondas de um eletroencefalograma em uma corrente de código aberto. Os sinais são então transmitidos para um computador Raspberry Pi de baixo custo, que exibe os dados em um site aberto onde qualquer pessoa pode visualizar a atividade.

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O professor Adam Pantanowitz, supervisor do projeto, informou que o objetivo é simplificar a compressão das pessoas sobre o próprio cérebro através do monitoramento contínuo. "No futuro, será possível baixar e fazer o upload de informações do cérebro”, explicou, em entrevista ao site Medical Express.

A Associação Sul-Africana de Futebol (Safa, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira (12) que não apelará contra a decisão da Fifa de anular uma vitória da sua seleção nas Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2018 e ordenar a repetição da partida por causa da sua manipulação pelo árbitro ganês Joseph Lamptey. A Safa afirmou que não recorrerá da decisão que anulou o triunfo da África do Sul por 2 a 1 sobre Senegal, em novembro de 2016, mas afirmou que o "direito para processar por danos permanece aberto."

Isso levanta a possibilidade de a Safa poder obter uma compensação da Fifa, a quem a entidade sul-africana acredita que deve assumir a responsabilidade pelo juiz, que foi nomeado pelo comitê de arbitragem da entidade internacional, apesar de algumas performances suspeitas anteriores de Lamptey. "Por que a Fifa não fez uma verificação da integridade do árbitro se eles têm esses mecanismos?", afirmou o assessor jurídico sênior da Safa, Norman Arendse.

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A decisão de anular o confronto entre África do Sul e Senegal e ordenar a sua repetição é a primeira da Fifa por causa de manipulação. Além disso, em decisão posteriormente confirmada pela Corte Arbitral do Esporte, a entidade baniu Lamptey por toda a vida após marcar um pênalti inexistente para a seleção sul-africana sob a alegação de toque de mão de um defensor da seleção senegalesa, algo que não aconteceu - os sul-africanos converteram o pênalti. A avaliação da Fifa é de que Lamptey estava agindo sob ordens de um grupo de apostadores e de que nenhuma equipe teve envolvimento com o caso.

Lamptey já estava sob suspeita e chegou a ser suspenso pela Confederação Africana de Futebol por validar um gol decisivo em um lance claro de mão em uma partida pelas semifinais da Liga dos Campeões da África em 2010. O fato de a Fifa ter escalado um árbitro que já esteve sob suspeita é motivo de queixa da África do Sul, que reclama por não ter sido convidada a acompanhar o processo contra o juiz. "A Safa decidiu por razões éticas e morais que, se essa partida foi manipulada, devemos repeti-la", disse a federação sul-africana.

A anulação complicou de vez a situação da África do Sul, que agora está com apenas um ponto no Grupo D das Eliminatórias e melhorou a de Senegal, que soma cinco. As duas equipes estão atrás de Burkina Faso e Cabo Verde, ambas com seis. Faltam duas rodadas para o fim do classificatório, além da repetição do confronto anulado, sendo que só o primeiro colocado se garante na Copa do Mundo de 2018.

A Fifa anunciou nesta quarta-feira (6) que África do Sul e Senegal terão que se enfrentar novamente, pelas Eliminatórias Africanas da Copa do Mundo, por conta da condenação do árbitro da partida, Joseph Lamptey, por manipulação de resultados. O novo jogo será disputado em novembro.

A entidade máxima do futebol mundial decidiu pela nova disputa depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) confirmou sentença inicial do Comitê Disciplinar e de Apelações da própria Fifa, impondo o banimento do árbitro de Gana.

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Lamptey conduziu uma polêmica arbitragem no jogo disputado no dia 12 de novembro do ano passado ao marcar um pênalti em favor da África do Sul, que venceu o jogo por 2 a 1. Ele anotou toque de mão da defesa senegalesa, quando as câmeras de TV mostraram claramente que a bola passou longe e atingiu a perna do jogador. Foi a única vitória da seleção sul-africana na atual fase das Eliminatórias da África.

Por conta da performance questionável naquele confronto, Lamptey foi suspenso em definitivo pela Fifa em março deste ano. Agora a CAS manteve a decisão, encerrando a carreira do juiz no futebol profissional.

A data do novo jogo ainda será definido pela Fifa. Com a anulação da partida disputada em novembro passado, o Grupo D poderá sofrer reviravoltas, em caso de vitória de Senegal. A seleção alcançará a liderança da chave se vencer a nova partida contra a África do Sul.

A mineradora de ouro Harmony, da África do Sul, divulgou que um minerador morreu e quatro estão desaparecidos após um tremor atingir uma das minas da companhia.

A empresa disse neste sábado (26) que equipes de resgate na mina de Kusasalethu, perto da cidade de Carletonville, conseguiu tirar do local um dos mineiros ainda com vida, mas ele morreu devido aos ferimentos causados pelo tremor.

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A Harmony informou que as buscas continuam pelos quatro outros mineiros que ficaram presos quando o tremor causou um colapso parcial da mina. Fonte: Associated Press.

Casos de canibalismo já foram registrados em todo o mundo, inclusive, em Pernambuco. Mais registro foi feito, desta vez na África do Sul. Quatro homens foram presos por comerem carne humana, na cidade de Estcourt, na província de KwaZulu-Natal, segundo informações da Associated Press. Eles foram detidos na última sexta-feira (18) depois de partes humanas serem encontradas em uma residência.

A polícia chegou até os canibais após um deles entrar na delegacia afirmando estar cansado de comer carne humana e entregar às autoridades parte de uma perna e uma mão. Ele apontou aos policiais o endereço onde haveria mais partes que eram usadas como alimento. As investigações com perícias continuam porque ainda não se sabe se os restos mortais pertencem ou não à mesma pessoa.

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A imprensa americana já adiantou que dois dos envolvidos são curandeiros e o grupo ao qual fazem parte conta com muito mais pessoas. Outra informação divulgada pelo News24, site sul-africano, diz que um deles é vereador e o consumo de carne humana já foi realizada por muitos moradores daquela cidade. Após essas informações, Lindokuhle Masondo, de 32 anos; Lungisani Magubane, de 30; Nino Mbatha, 32 e Sthembiso Sithole, 31, foram presos.

O que deveria ser um período de lazer para um grupo de amigas se tornou pesadelo. Por conta do atraso do check-out do apartamento alugado por elas, uma das mulheres sul-africana foi empurrada da escada pelo locatário. Um vídeo flagrou o momento da agressão que já inicia com o empurrão à locadora. 

Conforme explicou a mulher agredida, Sibahle Nkumbi, o alojamento foi contratado através do site Airbnb e por não saírem no período determinado, o dono do imóvel chegou ao local muito nervoso. Ele atirou as malas das hóspedes para o fim da escada e, em seguida, empurrou a mulher. 

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O vídeo mostra o momento da agressão e os gritos das mulheres. Além disso, também é possível ouvir o homem repetindo enfaticamente “Fora! Fora!”. A sul-africana explicou que não há razões para essa agressão, mas acredita que se fosse branca, o fato não teria acontecido. Ela atribui a atitude a preconceito racial, afinal, ouviu o homem dizer: "Isto não é África”. Sibahle Nkumbi teve uma lesão na cabeça. Ela quer que o homem seja levado à polícia e é possível que ele responda por tentativa de homicídio, conforme a imprensa local. 

Veja o vídeo:

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A economia da África do Sul entrou em recessão técnica no primeiro trimestre do ano, segundo dados oficiais publicados hoje.

Pesquisa da agência de estatísticas Stats SA mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) sul-africano diminuiu a uma taxa anualizada de 0,7% entre janeiro e março, após encolher 0,3% no quarto trimestre de 2016.

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De modo geral, uma recessão é definida por dois trimestres consecutivos de contração econômica.

A última recessão técnica da África do Sul terminou em 2009. Desde 1961, o país já enfrentou oito recessões, a mais longa das quais foi em 1991 e 1992, informou a agência.

O Banco Central da África do Sul prevê que o PIB do país crescerá 1% em 2017, após mostrar leve expansão de 0,3% no ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O partido governista da África do Sul está discutindo se o presidente Jacob Zuma deve renunciar ou não em meio à crescente preocupação com as acusações de corrupção nos níveis mais altos do seu governo.

Zuma enfrentou neste domingo uma moção de desconfiança em uma reunião de líderes do partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), que tem conduzido a África do Sul desde o fim do governo da minoria branca em 1994.

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Muitos no partido atribuem o mau desempenho do ANC nas eleições locais do ano passado a escândalos que cercam o presidente e querem reforçar a popularidade do partido antes das eleições nacionais em 2019.

Zuma sobreviveu a um movimento similar para expulsá-lo em uma reunião do comitê executivo nacional do partido em novembro, mas o mal-estar cresceu depois da demissão, desde março, do ministro de Finanças, Pravin Gordhan. Fonte: Associated Press.

Um cliente encontrou um pouco mais do que um iogurte quando abriu a geladeira em um supermercado de Joanesburgo, na África do Sul. Ao tentar alcançar o produto, ele encontrou nada menos do que uma cobra de quatro metros dentro do equipamento.

"Ela ficou preso na geladeira, pode ter chegado através do telhado ou dos drenos, que temos perto de arbustos atrás das loja. Há cobras lá", disse a gerente do supermercado Martie Esnouf ao News24, site do país.

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Depois de ser retirada de dentro do refrigerador, a serpente ficará em observação e será liberada no Parque Nacional de Kruger. "Como ela ficou dentro da geladeira, seus orgãos foram parando de funcionar e pode levar até 48 horas para que ela volte ao normal", afirmou Esnouf.

Ao invés de assustar os clientes, o aparecimento da cobra atraiu curiosos ao supermercado, que queriam saber se a "pobre cobra" não seria ferida. Segundo o News24, a imprensa local chegou a colocar em dúvida se a cobra pertencia aos donos do supermercado e tudo não passou de um golpe publicitário. 

 

A polícia sul-africana disparou nesta sexta-feira (24) bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para dispersar centenas de manifestantes anti-imigrantes que se aproximavam do ministério do Interior em Pretória.

Esta manifestação ocorreu após uma onda de violentos incidentes durante os quais foram saqueados e incendiados edifícios ocupados por estrangeiros suspeitos de tráfico de drogas em Johannesburgo e Pretória.

Os manifestantes, convocados por um coletivo de habitantes de um "township" (favela) de Pretória, acusam os estrangeiros de roubar o trabalho dos sul-africanos e de encorajar a criminalidade, isso em um contexto de pobreza e elevado desemprego.

Cerca de 500 manifestantes se reuniram na manhã desta sexta-feira para se dirigir ao ministério do Interior. Ali havia se mobilizado a polícia antidistúrbios, que os dispersou com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de balas de borracha, segundo um jornalista da AFP.

Os atos de violência anti-imigrantes são comuns na África do Sul. Em 2015, sete pessoas morreram em saques de lojas de estrangeiros, em Johannesburgo e Durban. Em 2008, outros distúrbios xenófobos deixaram 62 mortos.

O ex-jogador de futebol e modelo sul-africano Ryan Botha quebrou sua perna e tornozelo saltando dois andares para ajudar um homem que ele viu cair na véspera de Ano Novo. Apesar de seus ferimentos, ele conseguiu sustentar o homem até que os paramédicos chegassem.

Em entrevista ao "Soccer Laduma", Botha contou o incidente. "O cara despecou 8m depois do estouro de uma piscina e caiu. Todos entraram em pânico. Eu encontrei o ponto mais baixo e pulei até onde ele estava", disse.

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"Ele estava 5 metros abaixo, cerca de dois andares, e quando eu pulei quebrei a perna e o tornozelo, mas eu rastejei até ele, estabilizei sua respiração, inclinei-o para o lado e o mantive abrigado até que os paramédicos chegassem. O estado dele era crítico e isso era assustador".

O incidente aconteceu na Cidade do Cabo na véspera de Ano Novo. "Seu médico veio me encontrar depois, e ele disse que se eu não fizesse o que eu fiz, ele poderia não ter sobrevivido", contou Botha.

Botha é um ex-jogador sul-africano de futebol, que chegou a servir a seleção sub-23 de seu país. Além disso, ele também é modelo da agência Boss Models.

Foto: Reprodução/Twitter

Dois sul-africanos brancos que tentaram trancar um jovem negro em um caixão ficarão presos até janeiro - determinou um tribunal local nesta quarta-feira (16) em uma audiência que reuniu centenas de manifestantes que denunciavam o racismo.

"Não peçam mais sua liberação por fiança. Vocês ficarão detidos até 25 de janeiro de 2017", data da próxima audiência, indicou o juiz Jongilizwe Dumehleli, do tribunal de Middelburg, no nordeste do país. Acusados de agressão e tentativa de golpes e ferimentos, Willem Oosthuizen e Theo Martins Jackson, ambos de 28 anos, compareceram novamente a uma sala de audiências lotada, na presença da vítima.

Os dois foram presos na segunda-feira (14), em meio à indignação geral provocada pela publicação on-line de um vídeo do incidente, ocorrido em 17 de agosto. Nas imagens, vê-se a vítima, Victor Mlotshwa, deitado em um caixão colocado no chão. Um dos acusados tenta trancá-lo à força, enquanto a vítima geme e tenta impedir a agressão a todo custo.

Em entrevista à rede Enca, Victor Mlotshwa deu detalhes da violência sofrida. "Estava atrasado. Tomei um atalho para ir para Middelburg. Me acusaram de ter entrado sem permissão nas terras deles. Me agrediram e me amarraram e, depois, me levaram para uma propriedade próxima", contou o jovem, que usava uma camiseta com as cores do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder.

"E lá me jogaram no caixão", completou. Nesta quarta-feira, mais de 200 pessoas atenderam à convocação dos principais partidos da oposição e da base governista no país e protestaram na frente do tribunal. "Prisão perpétua para os racistas", ou "O racismo não tem vez na nossa sociedade democrática", podia-se ler nos cartazes.

Passados 20 anos do fim oficial do regime racista do Apartheid e da eleição de seu primeiro presidente negro, Nelson Mandela, a África do Sul ainda se debate com os demônios de seu passado. Amplamente exploradas pela classe política, as polêmicas raciais continuam sendo muito frequentes.

Com três gols de Victor Moses, atacante do Chelsea, a Nigéria venceu a Argélia por 3 a 1, neste sábado, em casa, em duelo pela segunda rodada do Grupo B das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Bentaleb descontou para os visitantes.

O resultado deixou os anfitriões em uma posição tranquila na chave - estão em primeiro lugar com seis pontos. A Argélia está na lanterna com apenas um. Camarões, que empatou por 1 a 1 com Zâmbia, aparece em segundo lugar com dois pontos conquistados. A Zâmbia está em penúltimo também com um.

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Pelo Grupo D, a África do Sul se manteve colada na liderança ao vencer Senegal por 2 a 1, em casa. Hlatshwayo e Serero marcaram os gols da vitória. Ndoye descontou. Os anfitriões estão na segunda colocação com os mesmos quatro pontos da líder Burkina Faso, mas pior saldo de gols (2 a 1).

Burkina Faso está na ponta graças a uma vitória sobre Cabo Verde por 2 a 0, fora de casa. Diawara e Nakoulma marcaram para os visitantes. Senegal é o terceiro colocado, com três, e Cabo Verde está na lanterna sem pontuar.

No Grupo C, a Costa do Marfim ficou no empate sem gols com Marrocos, fora de casa. O resultado manteve o time visitante na ponta da chave com quatro pontos. Os marroquinos estão em segundo lugar com dois pontos, empatado com Gabão, que também ficou no 0 a 0 com Mali, seleção que está na lanterna com um.

Em jogo único do Grupo E, Uganda venceu o Congo por 1 a 0, em casa. Neste domingo, Egito e Gana se enfrentam no encerramento da segunda rodada. Uganda é a atual primeira colocada com quatro pontos, contra três do Egito. Gana tem um e o Congo ainda não pontuou.

O chefe da Autoridade de Promotoria Nacional da África do Sul, Sean Abrahams, anunciou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (31) que as acusações de fraude contra o ministro das Finanças do país, Pravin Gordhan, seriam retiradas. Abraham argumentou que isso ocorrerá porque a autoridade não havia tido a intenção de agir ilegalmente no caso contra ele.

O risco representado pela acusação contra o ministro pressionava os mercados sul-africanos, também por representar uma disputa pelo poder dentro do partido governista, o Congresso Nacional Africano. Gordhan deveria comparecer nesta quarta-feira para falar à Justiça sobre o motivo de ter aprovado uma generosa aposentadoria antecipada para uma ex-autoridade do Serviço Tributário da África do Sul.

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Abrahams disse que estava "satisfeito" em concluir que Gordhan não havia tido a intenção de agir ilegalmente, durante entrevista coletiva. Com isso, a convocação para que o ministro fosse depor foi cancelada. A notícia provocou a valorização do rand, a moeda do país.

A retirada da acusação representa o mais recente capítulo em uma disputa entre o ministro e o presidente sul-africano, Jacob Zuma, sobre os gastos do governo e o comando do partido governista, que comanda a África do Sul desde o fim do Apartheid, em 1994.

Aliados de Zuma, cujo segundo mandato termina em 2019, lançaram uma disputa aberta contra Gordhan pela maneira como o ministro controla as finanças públicas, incluindo as empresas estatais, as agências anticorrupção e o banco central. As agências de classificação de risco haviam advertido que a disputa política poderia levar o rating dos bônus da África do Sul a serem rebaixados para o nível "junk".

Havia a expectativa de que milhares de pessoas se reunissem em Pretória na quarta-feira para protestar. A manifestação, intitulada "Salve a África do Sul", havia sido marcada para coincidir com o depoimento de Gordhan.

A notícia sobre o caso marca uma reviravolta humilhante para o próprio Abrahams. O chefe da promotoria anunciou em 11 de outubro a convocação do ministro, junto de um ex-comissário e o vice deste na agência tributária do país. "Os dias de desrespeito à Autoridade de Promotoria Nacional estão encerrados", havia afirmado Abrahams na ocasião. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os procuradores do Comitê de Ética da Fifa pediram nesta quarta-feira (17) que Kirsten Nematandani, ex-presidente da Associação Sul-Africana de Futebol (Safa, na sigla em inglês) seja suspenso por seis anos pela sua participação em um esquema de manipulação de resultados de amistosos da seleção do seu país em 2010, quando foi sede da Copa do Mundo.

O Comitê de Ética da Fifa explicou que os investigadores também solicitaram o banimento por toda a vida de um funcionário da Associação de Futebol do Zimbábue, Jonathan Musavengana, e de Bana Tchanile, ex-treinador da seleção de Togo.

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Em veredictos anteriores, quatro funcionários da associação sul-africana foram suspensos por até seis anos pela manipulação dos amistosos preparatórios para a Copa do Mundo de 2010, em que os árbitros foram definidos por Wilson Raj Perumal, de Cingapura, conhecido por sua participação em casos de manipulação.

Agora, portanto, os promotores solicitaram a suspensão de mais três, entre eles Nematandani, que comandou a associação sul-africana de 2009 até 2013. Tchanile, aliás, já foi punido anteriormente por levar uma equipe falsa de Togo para disputar um jogo no Bahrein em 2010.

Em maio de 2010, na preparação para a Copa do Mundo, a África do Sul disputou amistosos com Tailândia, Bulgária, Colômbia e Guatemala. Na vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, foram marcados dois pênaltis para os sul-africanos, sendo que um deles foi repetido após o cobrado falhar - o gol da Colômbia também foi anotado em um pênalti. Já na goleada por 5 a 0 sobre a Guatemala, a arbitragem marcou dois pênaltis para a África do Sul.

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