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Um enxame atacou cerca de 20 pessoas na tarde deste domingo (8) perto da Praça dos Macacos, no centro de Poços de Caldas (MG), onde acontecia uma Feira de Artesanato. Três das vítimas tiveram de ser hospitalizadas, sendo duas mulheres e uma menina de três anos.

Os insetos estavam em uma árvore e ainda não se sabe o que gerou o ataque. A maioria das pessoas foi atendida no próprio local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Bombeiros também prestaram socorro às vítimas e tomaram medidas para evitar que mais pessoas fossem picadas.

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Algumas ruas tiveram de ser fechadas e agentes do Departamento Municipal de Trânsito foram chamados para controlar o fluxo de veículos na região.

Subiu para três o número de mortos a tiros na rua Barão de São Félix, no Centro do Rio, na madrugada de hoje. O homem, ainda não identificado, morreu na sala de cirurgia do Hospital Municipal Souza Aguiar, a cerca de 500 metros de onde ocorreu o ataque. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), como os das outras duas vítimas.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, não foram encontrados documentos entre os pertences das vítimas e nenhum familiar se apresentou até agora para identificar os corpos.

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Por volta das 5h da manhã, um carro passou pela rua próxima à Central do Brasil, zona central da cidade, atirando contra as pessoas que estavam paradas no local, um ponto conhecido por reunir viciados em drogas e prostitutas. O ataque ocorreu a cerca de 200 metros da sede da Secretaria de Estado de Segurança e nos fundos do Comando Militar, uma representação do Exército no Estado do Rio.

Uma mulher, com cerca de 25 anos, morreu no local. A segunda vítima, logo assim que chegou no Hospital Souza Aguiar e a terceira, no início da tarde. A polícia informou que busca imagens de câmeras de segurança em prédios da região, na tentativa de identificar os assassinos.

Cinco extremistas islâmicos da Somália atacaram um dos principais hotéis da capital do país na madrugada deste sábado, deixando ao menos seis pessoas mortas e 10 feridos antes que os autores do ataque fossem mortos por forças de segurança.

O exército somali e forças da União Africana atuaram para conter o ataque, cuja autoria foi assumida pelo grupo extremista al-Shabab. Todos os autores do atentado foram mortos, disse o comandante da polícia Ali Ahmed. Segundo ele, os homens estavam disfarçados e atacaram o hotel Sahafi enquanto alguns seguranças estavam dormindo.

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Um carro bomba explodiu no portão do hotel e homens entraram atirando. Uma segunda explosão ainda ocorreu do lado de fora e suspeita-se que ela tenha sido produzida por um carro estacionado ao lado do prédio. Fonte: Associated Press.

Doze pessoas morreram e 39 ficaram feridas na sexta-feira em Benghazi, no leste da Líbia, em um ataque a uma manifestação contrária a uma proposta da ONU para um governo de unidade, segundo novo balanço deste domingo.

Na contagem anterior, de sexta-feira, foram registrados cinco mortos e 30 feridos.

"Segundo os último balanço médico, o número de vítimas pelos disparos de morteiro sobre uma manifestação na praça El Kish de Benghazi na sexta-feira subiu para 12 mortos e 39 feridos", indicou a agência de notícias oficial do governo líbio reconhecido pela comunidade internacional.

O Centro Médico de Benghazi publicou em sua página no Facebook sobre oito mortos e o hospital Al Jalaa afirmou ter registrado outros quatro.

O ataque de Benghazi, ainda não reivindicado, foi condenado pela Espanha, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Portugal e Estados Unidos, assim como pela Missão das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL).

A Líbia está mergulhada no caos desde a queda de Muammar Kadhaffi em 2011, e atualmente duas autoridades políticas disputam o poder, uma com sede em Trípoli e outra, a única reconhecida internacionalmente, com sede no leste.

Neste contexto, a comunidade internacional tenta pressionar pela assinatura de um acordo sobre um governo de unidade.

Após quase um ano de negociações, o emissário da ONU Bernardino Leon apresentou em 8 de outubro um projeto de acordo sobre um governo de união nacional incluindo representantes das duas autoridades, porém ambas as partes recusaram a proposta.

Um homem mascarado atacou com uma espada uma escola na Suécia nesta quinta-feira (22) e matou um professor e um estudante, de 15 anos, além de ferir um aluno, de 11 anos, e outro professor, antes de ser baleado pela polícia, de acordo com autoridades e a agência de notícias sueca TT.

Os estudantes fugiram da escola Kronan na cidade de Trollhattan, localizada perto da cidade de Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia. Em um comunicado, a polícia de Trollhattan disse que o ataque ocorreu no café da escola. A escola tem 400 alunos, que vão da pré-escola ao ensino médio.

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Segundo o porta-voz da polícia, Thomas Fuxborg quando a polícia chegou ao local, o professor já estava morto. O estudante morreu no hospital.

Stefan Gustavsson, também porta-voz da polícia, disse que o suspeito estava munido com uma espada e uma faca. Fuxborg disse que a polícia disparou dois tiros e uma das balas atingiu o suspeito, que tem cerca de 20 anos. A polícia ainda não sabe o motivo do ataque.

As autoridades de saúde em Trollhattan disseram que o estudante de 11 anos também ficou gravemente ferido e que o suspeito também estava em estado grave. Fuxborg não soube dizer se o homem que atacou tinha alguma ligação com a escola. Não houve informações imediatas sobre a condição do professor ferido.

A mídia sueca disse que a escola realizou uma reunião ontem de manhã para discutir preocupações dos professores de que a escola era muito aberta, pois não era possível controlar a entrada das pessoas na área do café. Fonte: Associated Press.

O centroavante alvirrubro Daniel Morais aponta qual o setor do Náutico precisa melhorar para vencer o Clássico das Emoções, no próximo sábado (17), no Arruda. O jogador timbu acredita que o ataque deixou a desejar nos últimos dois jogos - a derrota para o Oeste e a vitória sobre o Mogi Mirim - e não pode repetir a atuação contra o Santa Cruz.

"As duas equipes estão brigando pelo G4, pelo acesso. Cabe à gente do setor ofensivo render um pouco mais, finalizar mais e com mais qualidade. Nos últimos dois jogos, ficamos um pouco abaixo. Contra o ABC nós fomos bem. E precisamos repetir para buscar vencer o clássico", diz o atacante.

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Daniel Morais ainda não sabe se será titular diante do Santa Cruz. O técnico Gilmar Dal Pozzo aproveitou os 11 dias em que a Série B foi paralisada para trabalhar movimentações e em alguns momentos fechou os treinos para manter segredo.

"Gilmar ainda tem algumas dúvidas e estou fazendo meu melhor para ver se consigo mais uma oportunidade, sabemos que esse jogo é muito importante. É um clássico, mexe com toda a cidade e é a partida mais importante da rodada. Então, precisamos nos preparar bem para ficarmos pronto para ajudar o Náutico", comenta Daniel Morais.

O exército israelense bombardeou nesta terça-feira duas posições do exército sírio nas Colinas de Golã após dois foguetes caírem nesta região, que é ocupada por Israel.

Segundo o exército de Israel, o exército sírio é responsável por este flagrante de violação da soberania israelense, de acordo com um comunicado.

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Antes de Israel contra-atacar, Israel tinha confirmado a queda dos dois foguetes disparados da Síria, que não provocaram danos ou vítimas. "Não vamos tolerar qualquer ataque da Síria, intencional ou não".

Israel, que em grande parte permaneceu nos bastidores durante a guerra síria, agora em seu quinto ano, tem feito frequentemente represálias semelhantes em resposta a ataques do país vizinho. Fonte: Associated Press.

As autoridades na Turquia estão focadas no grupo Estado Islâmico como principal suspeito do pior ataque na história do país, que ocorreu neste sábado, declarou o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, nesta segunda-feira, com os ânimos ao redor do país fervilhando antes das eleições presidenciais, que ocorrem no mês que vem.

As investigações estão próximas de identificar um dos dois responsáveis pelo ataque suicida que atingiu uma manifestação pela paz na capital da Turquia, Ankara, disse o primeiro-ministro, indicando que chegou aos prováveis culpados pela primeira vez, dois dias após as explosões que mataram ao menos 97 pessoas e feriram centenas.

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"Desde o primeiro momento, quando analisamos como o incidente ocorreu e a tendência geral, identificamos o Estado Islâmico como prioridade máxima de investigação", disse Davutoglu em uma entrevista com o canal de notícias NTV.

Nenhuma organização assumiu a responsabilidade do ataque. O primeiro-ministro afirmou que as autoridades também estão investigando os militantes do grupo de esquerda DHKP-C e o Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK), como suspeitos em potencial. Os dois grupos, que estão listados como organizações terroristas pela Turquia e Estados Unidos, condenaram os ataques de sábado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O atentado terrorista na capital turca, Ancara, provocou neste sábado (10) a morte de 86 pessoas, além de 186 feridos, entre eles 28 em estado grave, segundo novo balanço oficial. Os números foram divulgados pelo ministro turco da Saúde, Mehmet Muezzinoglu, em entrevista transmitida ao vivo pelo canal de notícias NTV.

Os números dizem respeito às 62 pessoas que morreram no local das explosões, próximo da principal estação ferroviária de Ancara e a outras 24 que não resistiram aos ferimentos. Segundo autoridades turcas, as explosões foram provocadas por terroristas. No local das explosões estava sendo realizada uma manifestação a favor da paz, organizada por sindicatos e partidos políticos de esquerda, entre os quais o principal partido pró-curdo do país, o Partido Democrático do Povo (HDP).

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*Da Agência Lusa

Uma pessoa foi morta e três ficaram feridas, após um ataque a tiros no início desta sexta-feira (9) na Northern Arizona University, disseram autoridades. A diretora de relações públicas da instituição, Cindy Brown, informou que o suspeito no caso foi detido.

Cindy disse que a polícia recebeu um telefonema sobre o caso à 1h20 (hora local). O incidente ocorreu em um estacionamento perto de um dormitório, no campus de Flagstgaff. A autoridade universitária disse que não sabia a causa do episódio nem tinha detalhes sobre o suspeito ou as vítimas nem se eram estudantes.

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A universidade afirmou, em sua conta no Twitter, que a situação no campus estava sob controle e que o local não estava fechado. A universidade pública localizada no Arizona tem mais de 25 mil universitários em seu campus de Flagstaff. Fonte: Associated Press.

Depois de explodir um caixa eletrônico em um condomínio fechado, na Praia da Boraceia, em Bertioga, litoral paulista, nesta quarta-feira, 7, criminosos fizeram disparos e atingiram uma moradora que passava de carro com as filhas. A mulher baleada foi socorrida, mas morreu ao chegar ao hospital. As duas filhas que também estavam no carro não sofreram ferimentos.

O crime aconteceu por volta de 4 horas da madrugada. O bando fugiu pela Rodovia Rio-São Paulo e a Polícia Militar não tinha informações sobre a quantia levada pelos criminosos. Um cerco foi montado na região com apoio do policiamento rodoviário.

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O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM foi chamado para retirar explosivos deixados pelos criminosos próximo do caixa atacado.

Legisladores xiitas do Iraque e líderes de milícias pediram para a Rússia realizar ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico em seu país, acentuando os ataques já realizados pela campanha aérea liderada pelos Estados Unidos contra o grupo extremista.

Desde que Moscou começou a bombardear os opositores do governo na Síria na semana passada, os legisladores e líderes de milícias têm pressionado o primeiro-ministro, Haider al-Abadi, para convidar a Rússia a intervir no Iraque.

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O governo iraquiano disse na semana passada que havia selado um acordo com a Rússia, com o Irã e com o regime sírio para compartilhar inteligência em um esforço para combater o Estado Islâmico.

"Nós damos boas-vindas aos ataques aéreos russos no Iraque para ajudar a combater a matriz do Estado Islâmico, com ataques direcionados às linhas de suprimentos vindos da Síria e linhas de contrabando de petróleo", disse Moeen al-Kadhimi, porta-voz da brigada Badr, uma milícia apoiada pelo Irã e partido político que desempenha um papel de primeira linha na luta contra o Estado islâmico. "A Rússia tem tecnologia avançada militar e pode nos ajudar com sua inteligência", acrescentou.

Muitos políticos xiitas iraquianos têm laços estreitos com o Irã xiita, e Teerã é um dos aliados mais próximos do líder sírio Bashar al-Assad, cujo regime é dominado pela minoria Alawite xiita

A intervenção russa iria rivalizar com a influência norte-americana no Iraque e aumentar os riscos de um conflito regional entre as duas potências. Algumas autoridades iraquianas expressaram preocupação sobre uma possível guerra entre os EUA e a Rússia por território.

"Esta intervenção vai causar confusão para a região", disse Mahmoud al-Mashhadani, um parlamentar sunita e ex-presidente do Parlamento. "Tememos que esta intervenção possa provocar um segundo Afeganistão no oeste do Iraque e no leste da Síria", disse.

O primeiro-ministro disse na semana passada que ele gostaria de receber ataques aéreos russos no Iraque, desde que eles fossem coordenadas com a coalizão liderada pelos Estados Unidos. Seu governo concordou em formar uma "sala de operações" em Bagdá para facilitar a partilha de inteligência com os representantes do regime sírio, russo e iraniano.

Neste terça-feira, o primeiro-ministro chamou a coalizão liderada pelos EUA de "uma pequena ajuda" e disse que ele procurou manter relações cordiais com os norte-americanos e russos. "Isso não quer dizer que eu rejeito a pequena ajuda. Mesmo uma única bomba seria útil para mim", disse ele durante a inauguração de um hospital.

Uma delegação de parlamentares do Comitê de Defesa e Segurança do Iraque está programada para viajar a Moscou no início de novembro para detalhar o acordo de partilha de inteligência, disse Shakwan Abdullah, o vice-chefe do comitê. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um novo grupo afiliado ao Estado Islâmico no Iêmen reivindicou a responsabilidade pelos ataques nesta terça-feira (6) na cidade portuária de Áden, em um hotel e em outros dois edifícios, matando ao menos 15 pessoas.

Em um comunicado publicado no Twitter, o grupo revelou que quatro homens-bombas foram direcionados às tropas da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes e do Iêmen.

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Segundo o comunicado, Abu Saad al-Adani dirigia um caminhão-bomba, enquanto Abu Mohammed al-Sahli, munido de explosivos, atacou o hotel al-Qasr, que está servindo como sede do governo e abrigada diversas autoridades, entre elas, o primeiro-ministro. Todas saíram ilesas.

Os dois homens Aws al-Adani e Abu Hamza al-Sanaani atacaram a sede administrativa dos militares dos Emirados Árabes Unidos. Fonte: Associated Press.

O principal comandante dos EUA no Afeganistão, o general John Campbell, disse que o recente ataque aéreo no hospital do Médicos sem Fronteiras, no norte da cidade de Kunduz, foi um erro. Campbell disse no Comitê de Serviços Armados do Senado que era uma decisão dos EUA de realizar o ataque aéreo e que o hospital era foi "atacado por engano".

O discurso de Campbell veio três dias depois do ataque aéreo na clínica do Médico sem Fronteiras, que matou ao menos 22 pessoas e feriu outras dezenas mais. Campbell disse na segunda-feira que o ataque aéreo foi um pedido das forças afegãs que relataram estar em conflito com o grupo terrorista Taleban. Fonte: Associated Press.

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Ataques com três foguetes atingiram um hotel na cidade portuária de Áden, no Iêmen, nesta terça-feira (6), onde diversas autoridades estavam hospedadas, entre elas, o primeiro-ministro, além de dois edifícios utilizados pelas tropas da coalizão liderada pela Arábia Saudita, matando ao menos 15 pessoas, disseram autoridades.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelo ataque no Al Qasr Hotel, embora a culpa tenha caído sobre os rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, que têm sido alvo dos ataques da Arábia Saudita desde março.

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O porta-voz do governo, Rajeh Badi, disse à Associated Press que os foguetes foram disparados de fora dos limites da cidade. Todos os ministros do governo e o

primeiro-ministro saíram ilesos, disse ele, acrescentando que o gabinete irá realizar uma reunião de emergência para discutir o ataque.

A agência de notícia oficial dos Emirados Árabes Unidos (EAU) disse que o número de mortos foi informado por testemunhas, que culparam os rebeldes houthis e seus aliados pelos ataques.

O comando geral das forças armadas dos EAU disse que entre os mortos estavam quatro

Soldados dos Emirados, embora um funcionário da Agência Saudi Press disse que entre os estavam três árabes e um saudita. Combatentes iemenitas locais que participam da coalizão também foram mortos.

Os membros da coalizão do Golfo faziam a segurança do luxuoso hotel Al Qasr e a presença de autoridades do governo iemenita o torna um alvo altamente simbólico para os rebeldes.

Testemunhas disseram que o hotel pegou fogo depois do ataque. Todos os funcionários e

testemunhas falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com os repórteres.

O Iêmen está envolvido na luta que opõe os rebeldes xiitas e as forças leais ao ex-presidente contra a coalizão liderada pela Arábia Saudita e forças do governo.

Os Emirados Árabes e outros membros da coalizão do Iêmen veem Áden, a segunda maior cidade do país, como um ponto de apoio fundamental na restauração do governo do Iêmen ao poder.

Fonte: Associated Press.

Um ataque aéreo provavelmente lançado pelos EUA atingiu um hospital e matou membros da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras na cidade afegã de Kunduz na madrugada deste sábado (3). A organização disse que a unidade "foi atingida diversas vezes durante um longo bombardeio", que começou por volta das 2h (horário local).

O coronel do Exército norte-americano Brian Tribus, porta-voz das tropas no Afeganistão, disse que um ataque dos EUA "contra indivíduos que ameaçavam nossos soldados" atingiu a cidade de Kunduz no horário em que o hospital foi bombardeado, e que "pode ter resultado em danos colaterais a uma unidade de saúde próxima". O incidente ainda está sendo investigado.

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Os Médicos Sem Fronteiras afirmaram que nove funcionários afegãos foram mortos e 37 pessoas ficaram seriamente feridas. Segundo a organização, 185 pessoas estavam no local no momento do ataque, incluindo pacientes e médicos. Algumas ainda estão desaparecidas. Todos os estrangeiros que fazem parte da equipe passam bem.

O grupo humanitário disse ter informado todas as partes envolvidas no conflito sobre a localização exata da unidade, inclusive na última terça-feira. "O bombardeio continuou por mais 30 minutos após militares dos EUA e do Afeganistão em Cabul e Washington terem sido informados. Nós queremos clareza, com urgência, sobre o que exatamente ocorreu e como esse evento terrível pôde acontecer".

Kunduz tem estado no centro de um intenso combate ao longo da última semana. A cidade foi invadida pelo Taleban na última segunda-feira, levando os EUA a realizarem pelo menos 12 ataques aéreos contra os rebeldes para ajudar as forças do governo a reconquistar o controle da região. O governo afegão afirmou na quinta-feira que tinha retomado praticamente toda a cidade, mas os confrontos continuam.

Os EUA ainda mantêm uma pequena presença militar no Afeganistão, para ajudar as tropas locais com serviços de inteligência e promover ações antiterrorismo pontuais. O hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz está lotado desde que os confrontos na cidade começaram. O ataque deste sábado destruiu boa parte do complexo.

A unidade trata todo tipo de pacientes e o Ministério do Interior afegão disse que provavelmente insurgentes do Taleban estavam no local no momento do ataque. "Nós acreditamos fortemente que eles entraram no hospital para se esconder das forças de segurança", afirmou o porta-voz Sediq Sediqqi. O Taleban nega.

Quando os insurgentes iniciaram o ataque a Kunduz os Médicos Sem Fronteiras decidiram continuar atuando na cidade após garantias das partes envolvidas no conflito de que o hospital seria protegido. A unidade permaneceu aberta mesmo após prédios do governo e outras entidades internacionais, incluindo os escritórios da ONU, terem sido evacuados. Fonte: Associated Press.

Dez pessoas morreram e pelo menos 39 ficaram feridas em ataque de quatro homens-bomba ocorrido na última quinta-feira (1°), na cidade de Maiduguri, Nigéria. Embora grupo algum tenha assumido responsabilidade pelo acontecimento, o exército nigeriano atribui a culpa aos extremistas islâmicos do Boko Haram.

Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (2) por militares nigerianos, os extremistas islâmicos também envenenaram fontes de água localizadas no nordeste da Nigéria.

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"Informações confiáveis apontam que, embora não tenha havido perda de vida humana neste ato bárbaro, alguns bois morreram após consumir água de locais envenenados", disse o coronel Sani Kukasheka Usman, porta-voz do exército nigeriano.

Em um incidente separado, residentes dizem que cinco pessoas foram mortas em Kirchinga, uma vila no estado de Adamawa, também na quinta-feira. Novamente, a autoria do atentado recai sobre o Boko Haram, que utiliza a floresta de Sambisa, próxima à vila, como esconderijo.

Ultrapassando seis anos, a revolta do Boko Haram deixou aproximadamente 20 mil mortos e 1,4 milhão de desabrigados até o momento. Pelo menos mil pessoas foram mortas desde que o presidente Muhammadu Buhari assumiu o poder, no início deste ano, prometendo livrar-se dos revoltosos.

Na última quinta-feira, Buhari afirmou que sua liderança enfraqueceu severamente as capacidades logística e de infraestrutura dos extremistas, obrigando-os a batalhar. Ele disse ainda que o Boko Haram está disperso e em fuga, e que o grupo ataca alvos fracos como um indicativo "de covardia e desespero". Fonte: Associated Press.

O presidente americano, Barack Obama, declarou sua ira e tristeza com o mais recente massacre registrado no país, desta vez em uma faculdade comunitária do Oregon (noroeste), e voltou a fazer um apelo inflamado por uma legislação para o controle de armas.

"De alguma forma isto virou rotina", disse Obama na Casa Branca, ao comentar a matança realizada por um atirador de 20 anos na Faculdade Comunitária de Umpqua, na zona rural de Roseburg, que teria deixado até 10 mortos.

"Realmente podemos fazer algo a respeito, mas teremos que mudar nossas leis", afirmou Obama. "Não pode ser assim tão fácil para alguém que quer ferir outras pessoas conseguir uma arma", prosseguiu.

Visivelmente afetado, Obama lembrou que, "como já disse há um mês e tenho dito meses antes disso e também cada vez que isto acontece, nossos pensamentos e orações simplesmente não são suficientes. Isto não é suficiente".

Nos Estados Unidos, disse, "há aproximadamente uma arma de fogo para cada homem, mulher e criança. Como é que alguém pode argumentar que mais armas nos deixam mais seguros?".

Em discurso pronunciado na sala de conferências da Casa Branca, Obama reiterou seu chamado ao Congresso para que aja diante da nova comoção nacional com o massacre e discuta algum tipo de legislação de controle de armas.

Na última década, disse Obama, mais americanos morreram vítimas de atos de violência armada do que em "atos de terrorismo".

"No entanto, temos um Congresso que explicitamente nos impede sequer de coletar informação sobre como podemos reduzir as mortes violentas", disse o presidente, sem esconder sua irritação.

Para Obama, a noção de que a Constituição proíbe qualquer regulamentação sobre o uso de armas "não faz sentido".

A Rússia destruiu 12 alvos na Síria pertencentes ao grupo militante Estado Islâmico, incluindo um centro de comando e dois depósitos de munições, disse o Ministério de Defesa russo nesta quinta-feira. Autoridades reconheceram, no entanto, que outros grupos não identificados foram alvos também.

O porta-voz do ministério, Igor Konashenkov, disse em comentários televisionados que a força aérea russa atingiu os 12 alvos nas últimas 24 horas. Segundo ele, os jatos Su-25M e Su-25 fizeram 20 ataques.

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Konashenkov insistiu que os alvos dos jatos russos foram apenas posições militantes e que não foram realizados ataques contra áreas civis.

Jatos russos realizaram um segundo dia de ataques na Síria nesta quinta-feira e alguns ativistas alegam que os alvos incluíram rebeldes apoiados pelos Estados Unidos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos com base na Grã-Bretanha disse que ataques aéreos nesta quinta-feira na província central de Hama atingiram locais de rebeldes apoiados pelos EUA, o grupo Tajamu Alezzah, que também foi alvo na quarta-feira, segundo o Observatório.

Os EUA e a Rússia concordam sobre a necessidade de lutar contra o Estado islâmico, mas não sobre a permanência do presidente sírio, Bashar al-Assad, no poder. A guerra civil síria, que cresceu após um levante contra Assad, já matou mais de 250 mil pessoas desde março de

2011 e enviou milhões de refugiados para a Europa. Fonte: Associated Press.

As autoridades da Rússia rejeitaram nesta quinta-feira as afirmações ocidentais de que Moscou não tinha como alvo o Estado Islâmico na Síria, mas sim grupos de oposição ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e disse que não tinha informações sobre possíveis vítimas civis.

"Os rumores de que os alvos destes ataques não eram posições do Estado Islâmico são infundados", disse o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, aos jornalistas em Nova York.

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A Rússia lançou ontem ataques aéreos contra alvos na Síria, dizendo que estava alvejando as posições do Estados Islâmico. No entanto, autoridades dos EUA disseram que os ataques tinham como alvo outros grupos, incluindo a oposição ao regime de Assad, apoiados pelos EUA.

Lavrov se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, na quarta-feira em Nova York. Em comentários após a reunião, publicados nesta quinta-feira no site do Ministério de Relações Exteriores russo, Lavrov disse que "em resposta a um pedido da liderança síria, estamos ajudando a lutar exclusivamente contra o Estado Islâmico e outros grupos terroristas", sem especificar quais outros grupos estavam sendo alvejados.

Ativistas da oposição síria disseram que os bombardeios russo mataram civis. Por outro lado, Lavrov disse "não ter conhecimento de tais informações".

"Estamos zelando para que estes ataques sejam altamente precisos e os alvos são exclusivamente posições, objetos, munições e grupos terroristas armados", disse ele. O Ministério de Defesa da Rússia divulgou ontem um vídeo de ataques aéreos realizados contra alvos na Síria.

Pavel Baev, diretor de pesquisa do Instituto de Pesquisas de Paz de Oslo, disse que o governo russo, muitas vezes retrata grupos que se opõem ao regime de Assad como terroristas, e associa o Estado Islâmico com outras facções islâmicas e grupos de oposição.

"Quando os ataques contra o Estado Islâmico estão em atividade, aviões russos dificilmente podem detectar a diferença entre um grupo e outro", disse Baev.

Baev acrescentou que a Rússia estava particularmente preocupada com a defesa da área em torno do porto de Latakia, onde os militares russos construíram instalações e enviaram tanques. Forças de oposição naquela região, acrescentou, são principalmente a Frente Nusra, que é uma filiada a Al-Qaeda e outras facões do Estado Islâmico.

"Essa oposição não é o Estado Islâmico, é a Frente Nusra e outros agrupamentos - que, do ponto de vista russo são tão mau quanto o Estado Islâmico", disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

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