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Estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Brasil & EUA de Autismo, promovido pela Afeto - Associação de Famílias para o Bem-Estar e Tratamento da Pessoa com Autismo, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Associação Ilha Azul e Associação Brasileira de Autismo (ABRA).

O evento internacional acontecerá no Centro de Convenções de Pernambuco, nos dias 5, 6 e 7 de junho. Vários palestrantes importantes dos dois países, especializados em autismo, marcarão presença. 

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Até agora estão confirmados:

- Caio Miguel – PhD, BCBA-D, Professor of Psycology, California State University, Sacramento, com o tema: “Investigações em linguagem e categorização em crianças com Autismo”;

- Paula Braga-Kenyn – PhD, BCBA-D e Vice President of Clinical Services Bright Futures Academy, California, com tema: “Características de um programa efetivo de Análise Comportamental Aplicada em casa”;

- Shawn Kenyon – MA, BCBA, Vice President of Clinical Services Bright Futures Academy, California, apresentando: “Estratégia para lidar com problemas graves de comportamento”;

- Linda A. LeBlanc – PhD, BCBA-D, com o Executive Director of Research and Clinical Services at Trumpet Behavioral Health, com o tema: “Estratégias de Ensino Naturalístico”;

- Maria Martha Costa Hübner, Presidente da Association for Behavior Analysis International (ABA-I), que vai falar sobre: “Como é e como fazemos no CAIS-USP”.

Com o Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) lotado, foi promulgada na tarde desta segunda-feira (27), a Lei nº 47/2015, que amplia a proteção à pessoa autista. O ato contou com a presença do governador Paulo Câmara (PSB), deputados da Casa e representantes de associações e mães de autistas.

De acordo com a norma, as pessoas autistas estão asseguradas a fazer o tratamento individualizado e ter acesso gratuito a medicamentos. A legislação também exige que os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada incluam o segmento no ensino regular, e da direito ainda, ao ensino profissionalizante e ao mercado de trabalho em Pernambuco.

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Para Paulo Câmara, a norma reflete mais um avanço em relação às políticas públicas e de desenvolvimento social. “A questão de autismo é importante. São pessoas que têm a contribuir para o nosso Estado e tem que ter a devida atenção e os devidos equipamentos públicos a disposição também”, avaliou. O socialista garantiu capacitar profissionais para atender ao público específico nas escolas. “Nós já temos algumas escolas fazendo este trabalho, e precisando ampliar de acordo com a demanda. A orientação que se vai dar a todas as secretarias é de ter um tratamento prioritário a isso”, destacou.

De acordo com o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), a promulgação da legislação é um ato de inteligência da procuradoria jurídica da Casa. “Um ato de bravura, de sentimentalismo que despertou aos deputados, e mim, a criação de uma lei que regulamentasse a questão do autismo”, definiu.

Apesar do leque de benefícios da lei, a mãe do autista Henrique Mesquita, Susana Mesquita, garantiu acompanhar de perto o cumprimento da norma. “A promulgação é importantíssima. É uma questão de cidadania. Nós necessitamos de muitas coisas, principalmente aqui no Nordeste, agora nós precisamos ficar em cima, dar uma lida na lei e observar se não está faltando alguma coisa”, prometeu.

Mesquita também pontuou que o maior problema hoje do segmento é encontrar pessoas capacitadas para lidar com os autistas. “A maior dificuldade são profissionais qualificados, porque como eles demoram para aprender e são lentos, você não pode pegar qualquer pessoa para fazer o trabalho. Tem autistas com problemas de locomoção e a gente precisa que o governo se sensibilize com isso”, desabafou.

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Presidente da Associação Afeto, que trata de jovens com autismo no Recife, Maria Ângela Lira comemorou a promulgação da lei. “Reconhecimento, apoio, o abrir portas, o enxergar que o autista existe, tem necessidades, é um cidadão e tem possibilidade sim dentro da sociedade se a gente monta uma estrutura e se dá a ele esta oportunidade”, analisou.

Problemas – Assim como a mãe Susane Mesquita, Lira frisou a dificuldade de o Estado está apto a receber os autistas, principalmente na rede estadual de ensino. “Não é tão simples. É complexo. Nós temos uma necessidade muito grande de pessoas qualificadas”, ressaltou a presidente da Afeto. Ela contou que em junho haverá um congresso na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com membros da Universidade da Califórnia sobre o assunto, e está convidando docentes. Mesmo assim, o evento não atingirá todos os professores da rede estadual.

O governador Paulo Câmara (PSB) cancelou a participação na abertura dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs), nesta segunda-feira (27). Na primeira agenda encaminhada pela assessoria de imprensa, eles afirmavam que o gestor "comandaria" a cerimônia marcada para às 15h. No entanto, segundo a assessoria, o governador preferiu dar prioridade a reuniões internas e, por isso, cancelou a presença no ato.

Apesar da justificativa, nos bastidores a mudança do governador já era esperada, já que nos últimos dias ele tem nutrido um impasse entre o governo e os professores estaduais. Estes, inclusive, estão em greve e cobram da gestão a extensão do reajuste de 13,01% a todos os profissionais, e não apenas aos de nível médio como consta no projeto de lei 79/2015, aprovado no dia 31 de março na Assembleia Legislativa. 

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De acordo com a nova agenda, o socialista participa nesta segunda apenas da promulgação da Lei nº 47/2015, que amplia a proteção à pessoa autista, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 16h30. A nova legislação, além de assegurar o tratamento individualizado e o acesso gratuito a medicamentos, exige que os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada incluam os portadores de autismo no ensino regular. A medida estabelece ainda o direito ao ensino profissionalizante e ao mercado de trabalho em Pernambuco.

 

Um novo estudo científico descartou a existência de vínculos entre o autismo e a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR), mesmo entre crianças de alto risco - de acordo com uma pesquisa norte-americana publicada nesta terça-feira.

Os resultados publicados no Journal of the American Medical Association (JAMA) baseiam-se em um estudo feito com cerca de 95 mil jovens.

Todos aqueles no estudo tinham irmãos mais velhos. Algumas das crianças mais velhas tinham autismo e outras, não.

Já que o autismo pode ocorrer em famílias, os pesquisadores decidiram examinar se as vacinas poderiam tornar autismo ainda mais provável em crianças que tinham irmãos com autismo.

Eles descobriram que as vacinas não tinham influência no risco de se desenvolver autismo, com ou sem um irmão na família diagnosticado com o problema.

"De acordo com estudos em outras populações, não observamos relação entre a vacina MMR e o aumento do risco entre as crianças", explicou o estudo, feito por Anjali Jain, médico em Falls Church, Virgínia.

"Nós também não encontramos nenhuma evidência de que o recebimento de uma ou duas doses da vacina MMR está associado a um risco aumentado de autismo entre as crianças que tinham irmãos mais velhos com o distúrbio", prosseguiu.

O autismo está em ascensão, e afeta uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos, mas suas causas ainda são pouco compreendidas.

Rumores sobre a relação entre vacinas e autismo começaram a se espalhar após a publicação, em 1998, de um artigo de Andrew Wakefield que pretendia encontrar uma ligação entre a vacina MMR e o autismo em 12 crianças.

Mais tarde, o artigo foi considerado fraudulento e foi recolhido pela revista que o publicou. A Grã-Bretanha também retirou a licença médica de Andrew Wakefield.

Mas as preocupações sobre a segurança da vacina, principalmente na era da Internet, têm se mostrado difícil de dominar.

"Apesar de um volume substancial de pesquisas ao longo dos últimos 15 anos não ter encontrado nenhuma relação entre a vacina MMR e o autismo, pais e outras pessoas continuam a fazer essa associação", argumentou o estudo.

"Pesquisas de pais que têm filhos com autismo sugerem que muitos acreditam que a vacina MMR foi um fator contribuinte", concluiu.

As crianças que têm um irmão mais velho com autismo são menos propensas a se vacinar, segundo o estudo.

A taxa de vacinação contra sarampo para as crianças com irmãos não afetados foi de 92 por cento até os cinco anos de idade.

Em contraste, as taxas de vacinação MMR para crianças com irmãos mais velhos com autismo foi de 86 por cento aos cinco anos de idade.

Um editorial acompanhando o artigo escrito por Bryan King, médico da Universidade de Washington e do Hospital Infantil de Seattle, afirma que os dados são claros.

"A única conclusão que se pode tirar do estudo é que não há nenhum sinal que sugira uma relação entre a vacina MMR e o desenvolvimento de autismo em crianças com ou sem um irmão que tem autismo", escreveu King.

"No seu conjunto, algumas dezenas de estudos demonstraram que a idade de manifestação do autismo não difere entre as crianças vacinadas e não vacinadas, assim como a gravidade ou o desenvolvimento do autismo não diferem entre as crianças vacinadas e as não vacinadas e, agora, o risco de recorrência de autismo nas famílias não difere entre as crianças vacinadas e as não vacinadas", prosseguiu.

Começou nesta quinta-feira (9) o Programa Robótica na Escola para alunos autistas. O projeto da Secretaria de Educação, que já vinha acontecendo há um ano com alunos da rede municipal de ensino do Recife, agora visa atender crianças com autismo. A data foi pensada para marcar o mês em que se comemora a conscientização do distúrbio. Só em abril, 45 estudantes entrarão em contato com o robô NAO – que significa cérebro em chinês.

O pontapé inicial se deu na Escola Municipal Poeta Paulo Bandeira da Cruz, no Ibura, na Zona Sul do Recife, mas ao longo do ano, 306 escolas estão previstas para receber as visitas. A expectativa é que 194 alunos especiais participem. A cada semana, duas escolas vão receber os humanoides, que vão interagir com as crianças por intermédio de professores que foram previamente capacitados.

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Uma das coordenadoras do programa Robótica na Escola, Ana Paula Andrade, destacou a importância da interação desses alunos com o NAO “As pessoas com autismo têm dificuldade de interagir com outras, mas com a máquina, elas se sentem mais à vontade”, explicou. “o robô cria uma interação com a criança, dando estímulos para ela responder, através de brincadeiras de cunho educacional, como mímica, estátua, jogo de matemática e geografia, entre outras”, complementou a coordenadora. 

No primeiro dia do programa, as duas crianças especiais da Escola do Ibura, ambas de 4 anos de idade, brincaram com a máquina. Uma delas interagiu enquanto o NAO cantava, mas logo saiu. Já a segunda criança ficou por mais de meia hora.

A professora do AE (atendimento educacional especializado) do setor, Sônia Brito, gostou do resultado. “No começo elas (as crianças) ficam assustadas, mas depois ficam bem felizes. Os robôs trabalham nas dificuldades que elas têm, como a questão da interação”, falou a professora.

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A Microsoft anuncia nesta semana um programa piloto com foco na contratação de pessoas com autismo para postos de trabalho em tempo integral, na sede da companhia em Redmond, nos Estados Unidos.

A iniciativa foi anunciada pela vice-presidente corporativa da empresa, Mary Ellen Smith, em um post no blog oficial da Microsoft. A executiva tem um filho autista de 19 anos. "Pessoas com autismo trazem qualidades que precisamos na Microsoft", afirma.

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"Cada indivíduo é diferente, alguns tem uma capacidade incrível de reter informações, pensar em nível de detalhes ou serem ótimos em matemática ou programação. É um grupo talentoso que queremos continuar a trazer para a Microsoft", escreve a executiva.

Os candidatos interessados no programa podem enviar currículos para msautism@microsoft.com. A companhia afirma que espera estender o programa para outras partes do mundo nos próximos anos.

Em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que ocorre nesta quinta-feira (2), o CPPL vai realizar o ciclo de palestras “Autismo em Debate”. Os encontros serão realizados nos dias 8 e 15 de abril, às 20h. O objetivo é abordar o tema junto a familiares e profissionais que convivem com pessoas que têm o transtorno. 

As inscrições para o evento são gratuitas, mas é necessário reservar vaga. O procedimento pode ser feito pelo telefone (81) 3423.5751.

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Serviço

O quê: Autismo em Debate

Quando: Dias 8 e 15 de abril, às 20h

Onde: Auditório do CPPL - Rua Cardeal Arcoverde, n.º 308, Graças – Recife/PE

Outras informações: (81) 3423.5751

Programação

Dia 8 de abril

Autismo e tratamento: sobre o modelo de intervenções no CPPL

Dia 15 de abril

Autismo: Diagnóstico precoce

Na próxima quinta-feira (2) é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Na tentativa de trazer mais informações sobre a síndrome, alguns eventos serão realizados gratuitamente na cidade de Recife.

Na data, o Shopping Guararapes traz palestras realizadas pela AMA-Getid, Associação formada por pais, familiares, profissionais e amigos dos portadores que têm interesse em ampliar o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Das 10h às 19h30, um quiosque será montado na praça de eventos e trará esclarecimentos para pessoas interessadas sobre as características e nuances da doença. Além disso, a associação dará indicações de profissionais, escolas e vão compartilhar experiências de terapias e tratamento ao longo do dia.

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Já nos dias 8 e 15 de abril, a clínica CPPL, localizada na Rua Cardeal Arcoverde, nº 308, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, promove em seu auditório o ciclo de palestras “Autismo em Debate”. O objetivo também é discutir o tema junto a familiares e profissionais a partir da troca de experiências.

No dia 8 de abril, o tema do encontro vai ser “Autismo e tratamento: sobre o modelo de intervenções no CPPL”. Em 15 de abril, os profissionais vão discutir sobre o tema “Autismo: Diagnóstico precoce”. As inscrições no evento são gratuitas, mas é necessária a reserva de vaga no local ou pelo telefone (81) 3423.5751.

Com informações da assessoria

Filhos de mães que sofreram uma condição gestacional associada à hipertensão denominada pré-eclâmpsia são duas vezes mais propensos a ter autismo ou outros problemas de desenvolvimento, afirmaram cientistas em um estudo publicado nesta segunda-feira.

A pesquisa, publicada no periódico JAMA Pediatrics, da Associação Médica Americana, também revelou que quanto mais severa é a pré-eclampsia na mãe, maior a probabilidade de autismo no filho.

O estudo foi feito com mais de mil crianças entre dois e três anos no norte da Califórnia. Todas as mães tiveram diagnósticos confirmados de pré-eclampsia e os cientistas compararam dados daqueles que se desenvolveram normalmente com os de crianças que apresentaram transtornos do espectro autista (TEA) ou outros problemas de desenvolvimento.

"Nós descobrimos associações significativas entre a pré-eclampsia e os TEA, que aumentaram com severidade", afirmou a principal autora do estudo, Cheryl Walker, professora assistente do departamento de obstetrícia e ginecologia da Universidade da Califórnia em Davis.

"Nós também observamos uma associação significativa entre pré-eclampsia severa e atraso de desenvolvimento", prosseguiu.

Transtornos do espectro autista afetam uma a cada 88 crianças nos Estados Unidos.

As causas exatas do distúrbio de desenvolvimento são desconhecidas e há pesquisas que apontam para causas genéticas, ambientais ou uma combinação das duas.

O autismo provoca dificuldades nas habilidades sociais, emocionais e de comunicação e não tem cura conhecida.

Alguns estudos anteriores já tinham sugerido que a pré-eclampsia - que causa pressão alta no fim da gestação, altos níveis de proteína na urina e perdas de consciência nos casos mais graves - poderia provocar autismo, talvez ao privar o feto de nutrientes e oxigênio.

"Embora estudos isolados não possam estabelecer causalidade, evidências cumulativas apoiam os esforços para reduzir a pré-eclampsia e diminuir sua severidade, de forma a melhorar os resultados neonatais", disse Walker.

O papa Francisco fez um apelo para romper o isolamento e pôr fim à estigmatização sofrida pelas crianças autistas e por suas famílias, ao receber milhares delas - anunciou o Vaticano em nota divulgada neste domingo.

No sábado, o chefe da Igreja Católica conversou pela primeira vez com pessoas autistas, com seus familiares e cientistas, sete mil pessoas no total, após uma conferência organizada pelo Vaticano sobre essa disfunção.

"É conveniente criar uma rede de apoio e de serviços, completa e acessível, que envolva, além dos pais, avós, amigos, terapeutas, educadores. Essas pessoas podem ajudar as famílias a superar a sensação de (...) inadaptação, falta de eficácia e frustração", acrescentou o papa.

"Trata-se de romper o isolamento e, em muitos casos, a estigmatização sobre as pessoas afetadas por problemas de autismo, assim como frequentemente sobre suas famílias", insistiu.

JOÃO PESSOA (PB) - Será realizado, nos dias 5 e 6 de dezembro, o I Simpósio Paraibano de Autismo, em João Pessoa. O objetivo é tirar dúvidas e elucidar mitos sobre a doença para os profissionais, os estudantes e os aos pais e cuidadores de crianças que apresentem o problema.

De acordo com a Coordenadora do Simpósio, Juliana Arcela, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) se caracteriza pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos, mas podem não ser percebidas. “Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e, serem óbvias para todos, ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento”, explicou.

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Seguindo esta realidade, o evento contará com os temas “Como conhecer os sintomas precoces do autismo”, “Comportamento e desenvolvimento social na inclusão”, “A integração sensorial e sua relação com o autismo”, “Novas tecnologias aliadas à fonoaudiologia; instrumentos psicopedagógicos, releituras e avanços para uma nova prática”, além de “A alimentação e sua relação com o comportamento humano” e “Canabidiol: mitos, fatos e indicações”.

O autismo será debatido no auditório do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A entrada é gratuita.

O CPPL - Clínica, Ensino e Consultoria em Gestão promove, dia 19 de novembro às 20h, o Autismo em Debate na Adolescência. O evento traz como tema o Autismo e Vida Adulta, onde serão debatidos assuntos como o diagnóstico do espectro do autismo, crianças autistas e o futuro desses jovens. A entrada é gratuita.

A mediação do encontro será feita pela psicóloga Bruna Vaz, sócia e orientadora profissional do CPPL e como convidada, a psicóloga e psicopedagoga Geórgia D’alifany. O debate vai ser realizado no auditório do CPPL, que fica localizado na Rua Cardeal Arcoverde, 308, Graças, Recife. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3423.5751.

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O Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) promove, neste sábado (13), na cidade de Garanhuns, o curso "O lugar do autismo na contemporaneidade". O encontro pretende abordar o crescente aumento do diagnóstico de autismo na atualidade e as possibilidades de cuidado com um viés psicanalítico baseado na prática diária da instituição.

O curso será ministrado pelos psicólogos Miguel Pinheiro Gomes e Letícia Rezende, sócios do Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) e também do Círculo Psicanalítico de Pernambuco (CPP). O auditório da Unimed Agreste Meridional fica na Rua XV de Novembro, 53, São José, Garanhuns. Outras informações podem ser obtidas por meio do site da instituição ou pelos telefones (81) 9783-0805 e (87) 9637-6071. 

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No dia 13 de setembro, será realizado em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, o curso "O lugar do autismo na contemporaneidade". O evento ocorrerá no auditório da Unimed Agreste Meridional.

O evento será ministrado pelos psicólogos Miguel Pinheiro Gomes e Letícia Rezende, sócios do Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) e do Círculo Psicanalítico de Pernambuco (CPP). No encontro, a questão do autismo ao interior do estado e o crescente aumento do diagnóstico de autismo na atualidade vão ser discutidos, além das possibilidades de cuidado através da psicanálise. As inscrições devem ser feitas através do site do curso ou pelos telefones (81) 9783-0805 ou (87) 9637-6071.

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 Serviço
Curso "O lugar do autismo na contemporaneidade"
Data: Dia 13 de setembro
Local: Auditório da Unimed Agreste Meridional – Rua XV de Novembro, n.º 53, São José - Garanhuns
Inscrições e informações: www.bennucv.blogspot.com.br / (81) 9783.0805 e (87) 9637.6071

Diagnosticado com autismo aos seis anos de idade, Jackson Santana encontrou uma forma alternativa para se comunicar e se expressar – com tintas, pincéis e papel. Hoje com 40 anos, o artista preparou 20 telas, utilizando a técnica de aquarela, para sua primeira mostra individual. A exposição está em cartaz até 9 de outubro na Escolinha de Artes do Recife e a entrada é gratuita. A temática escolhida por Jackson para esta primeira exposição foi a cidade do Recife e o carnaval pernambucano. Ele levou cerca de seis meses para produzir todas as peças.

O talento para as artes se mostrou cedo, desde criança ele se interessava pelas tintas e chegou a ter aulas particulares em casa. Os seus primeiros desenhos mostravam uma grande memória visual, onde ele reproduzia pessoas e cenas vivenciadas no seu cotidiano, com traços muito fortes, circulares e sem muita preocupação com a proporção no papel. Aos poucos, Jackson foi desenvolvendo a sua identidade artística e essa exposição traz a memória afetiva de Jackson - dos lugares por onde ele passou e que gosta, como o Marco Zero do Recife e a igreja que frequenta junto com os familiares.

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Serviço

Exposição individual de Jackson Santana

Até 9 de outubro

Segunda a sexta | 9h às 17h

Escolinha de Artes do Recife (Rua do Cupim, 124 - Graças)

Gratuito

Os pais de uma criança diagnosticada com autismo parecem um terço menos inclinados a ter mais filhos no futuro do que outros pais, revelou um novo estudo publicado esta quarta-feira (18). A pesquisa, divulgada no periódico JAMA Psychiatry, da Associação Médica Americana, foi descrita como a primeira a avaliar a influência de se ter um filho com autismo na decisão de ter outros.

O autismo costuma ser diagnosticado entre o segundo e o terceiro anos de vida e se estima que afete uma em 68 crianças nos Estados Unidos. As causas deste distúrbio do desenvolvimento neurológico são desconhecidas, mas evidências científicas recentes sugerem que o autismo comece no útero e possa, em algum grau, ter causas hereditárias.

"Embora se tenha postulado que os pais que têm um filho com TEA (transtorno do espectro autista) possam relutar em ter mais crianças, esta é a primeira vez que se analisa a questão com base em números precisos", afirmou o autor do estudo, Neil Risch, professor de epidemiologia e bioestatística da Universidade da Califórnia em San Francisco.

As análises se basearam em dados coletados no estado da Califórnia. Ao contrário de perguntar diretamente aos pais se seu filho autista influenciou de alguma forma sua decisão de ter ou não mais filhos, os pesquisadores revisaram os registros de nascimento de 19.710 famílias nas quais uma criança com transtorno do espectro autista (TEA) nasceu entre 1990 e 2003, e os comparou com os dados de 36.215 famílias de controle sem crianças diagnosticadas com TEA.

Os cientistas descobriram que nos primeiros três anos após o nascimento de uma criança autista, o comportamento reprodutivo foi igual ao das famílias não afetadas.

No entanto, depois deste período, os pais de um filho autista tinham uma probabilidade 33% menor de ter um segundo em comparação com as famílias do grupo de controle, sugerindo que sua decisão pode ter sido influenciada pelo diagnóstico do filho.

O artigo não mergulhou nas razões por trás das decisões dos pais, mas sugeriu que os fatores podem incluir maior estresse e cargo parental, assim como o temor de que o autismo possa afetar outra criança.

Segundo Risch, a pesquisa levanta outra questão complexa: se os pais de uma criança autista são menos propensas a ter mais filhos, por que os casos do transtorno estão aumentando? "O fato de os pais decidirem ter menos filhos significa que os genes que predispõem ao TEA têm menos probabilidade de ser transmitidos para as gerações futuras", disse Risch.

"O TEA tem um importante componente genético, que deve diminuir com o tempo, devido a esta redução das gestações", acrescentou. No ano 2000, o autismo afetava uma em cada 150 crianças nos Estados Unidos. Em 2010, esta cifra aumentou para uma em 68, segundo os Centros de Tratamento e Controle e Prevenção de Doenças.

Nos dias 6 e 7 de junho, Recife será palco de um curso sobre autismo. O evento tem como tema “O lugar do autismo na contemporaneidade”, tendo como participantes a mestre em psicologia clínica, Letícia Rezende, e o psicólogo e historiador, Miguel Gomes.

No primeiro dia da ação, as atividades serão realizadas das 18h30 às 21h30. No segundo e último dia do curso, o horário será das 9h ao meio dia.

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O curso será realizado no auditório do CPPL (Clínica, Ensino e Consultoria em Gestão). O local fica na Rua Cardeal Arcoverde, 308, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. Informações sobre inscrições e investimento podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3423-5751.

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No programa Vencer dessa semana o jornalista James Alcides conversa com profissionais e parentes que trabalham no tratamento de pessoas com autismo. Uma delas é a presidente da Associação de Famílias para o Bem-Estar e Tratamento da Pessoa com Autismo (Afeto), Maria Angela, que ressalta a importância de se instituir um dia para conscientização do autismo, principalmente por parte dos governantes. De acordo com ela, a iniciativa ajuda para que se conheça a doença e, consequentemente, acabe com o preconceito. Há quatro anos, no dia 02 de abril, a Afeto promove uma caminhada que reúne familiares e portadores da síndrome. "Começamos a fazer essa caminhada e, hoje, ela virou um encontro dos pais", comenta. 

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Mãe de uma filha autista de 15 anos, a Presidente da associação também fala sobre como o debate a respeito do tema ajuda as próprias famílias a encontrarem uma forma mais adequada de tratamento. "A caminhada mostra aos pais que os seus filhos podem seguir, sim, os seus próprios caminhos, mesmo com a deficiência", ressalta.

Concordando com a presidente, Iremar Júnior, chefe da Divisão da Pessoa com deficiência da Prefeitura do Recife, também aborda a importância do conhecimento da síndrome para o fim do preconceito. Ainda sobre o tema, o educador Víctor Eustáquio tira algumas dúvidas e ajuda os pais a identificarem os sinais do autismo. Confira as entrevistas completas no vídeo.

O Vencer é exibido toda semana aqui no Portal LeiaJá.

Aos 19 anos, Caio* faz cursinho pré-vestibular. Ele quer estudar e ser escritor. A mãe do rapaz, Inês de Souza Dias, elogia as habilidades do filho, mas não esconde a existência dos traços deixados pela síndrome de Asperger, tipo de autismo diagnosticado quando ele era ainda pequeno. Dificuldade de entendimento e de aceitação das regras sociais e falta de interesse por assuntos do dia a dia são alguns deles.

“Caio tem interesses muito focados. Gosta de jogos e só quer falar sobre isso. Apesar de ser muito inteligente, não se interessa por assuntos cotidianos. Isso dificulta, por exemplo, o trabalho na escola. É uma batalha para conseguir que ele aprenda outras coisas”, conta. “Ele tem também um déficit de atenção bem acentuado. Para o Caio, é difícil permanecer na mesma tarefa por muito tempo”, completou.

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Segundo Inês, características do filho consideradas estranhas por muitos, como andar para lá e para cá e a conversa com ele mesmo, ajudaram a definir o futuro do rapaz. “Numa certa idade, ele andava de um lado para o outro e falava alto. Parecia que estava contando histórias. Perguntei o que ele estava fazendo e ele disse que estava brincando com a imaginação e contando uma história para ele mesmo. Perguntei se gostaria de transformá-la em um livro. E foi o que fizemos.”

Caio frequentou a escola com crianças sem o transtorno e recebe, até hoje, acompanhamento especial. Mas a estimativa da Associação de Amigos do Autista (Ama) é que, das cerca de 1 milhão de pessoas no país diagnosticadas com autismo, apenas 100 mil recebam algum tipo de atendimento. No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, lembrado hoje (2), a instituição cobra uma discussão mais ampla sobre o assunto.

“O diagnóstico é a parte do problema que mais ganha com a data. Os pediatras acabam percebendo e se interessando pela causa. É o ponto mais favorecido. O grande problema é que, feito o diagnóstico, a família fica sem saber para onde ir”, explicou a superintendente e cofundadora da Ama, Ana Maria de Mello.

Mãe de um rapaz autista de 34 anos, ela lembra que, na época em que recebeu o diagnóstico, não havia tratamento disponível. O processo, segundo ela, é complicado, uma vez que envolve diversos profissionais de áreas distintas. “Estamos falando do espectro do autismo. Temos desde casos de extrema gravidade até casos de pessoas com inteligência normal, mas que também precisam de alguém que entenda o que está fazendo. Os casos mais leves não são tão simples.”

Para a presidenta da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva, o autismo ainda é um assunto pouco abordado, sobretudo no Brasil. Mãe de um rapaz de 36 anos com a síndrome, ela lembra que, depois do diagnóstico, houve pouca informação sobre como lidar com o filho. “Não tínhamos internet nem literatura sobre o assunto. Era uma época difícil. Não se sabia o que fazer.”

Marisa também acredita que a maior parte das pessoas diagnosticadas com autismo no país está sem atendimento. Segundo ela, o avanço no diagnóstico precoce não basta. É preciso ampliar a rede de apoio e de atendimento à criança e à família. “A gente tem que pensar que é para a vida toda. Temos muitos adultos comprometidos hoje e a esperança é que, no futuro, isso não aconteça. O prognóstico de uma criança é muito melhor”, destacou. “Estamos em um momento em que já se tem documentos e parâmetros para o diagnóstico. Agora, temos que ter tratamento”, destacou.

* Nome fictício

Uma em cada 68 crianças americanas tem autismo, de acordo com as últimas estimativas reveladas nesta quinta-feira pelas autoridades de saúde, o que representa um aumento de 30% em comparação com os números de 2012. Há dois anos, uma em cada 88 crianças sofria transtornos do espectro autista (ASD), segundo o informe dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

As estimativas desta quinta-feira indicam que uma criança em cada 68, ou 14,7 crianças por mil, apresenta esta síndrome. A distribuição geográfica do número de crianças autistas é irregular: de uma criança a cada 175 no Alabama (sul), a uma criança a cada 45 em Nova Jersey (nordeste).

De acordo com estes números, o autismo é quase cinco vezes mais comum em meninos do que meninas, com um menino a cada 42 meninas de um total de 189. Há mais crianças brancas do que negras ou hispânicas afetadas pelo autismo, segundo o relatório do CDC.

O estudo mostra que a proporção de crianças autistas com um coeficiente intelectual (QI) mais elevado aumentou. Cerca de metade dos jovens com autismo têm um QI médio (85) ou mais alto. Uma década atrás, a proporção era de apenas 30%. O relatório também revela que a maioria das crianças com autismo são diagnosticados após quatro anos de idade, embora a síndrome possa ser detectada a partir dos dois anos.

"Temos que fazer mais para diagnosticar crianças antes", diz Coleen Boyle, diretor do Centro Nacional de Defeitos Congênitos e Deficiências do Desenvolvimento dos CDC. "A detecção precoce do autismo é a ferramenta mais eficaz que temos para fazer a diferença na vida dessas crianças", garante.

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