Tópicos | brasileiros

O Ministério da Defesa de Israel afirmou nesta quarta-feira, 11, que há brasileiros entre as pessoas que estão sendo mantidas reféns pelo Hamas em Gaza. O anúncio foi feito por um porta-voz do Exército israelense. Segundo ele, há também reféns da Argentina. O número de reféns e suas identidades não foram confirmados pelo governo israelense.

O grupo terrorista levou reféns para a Faixa de Gaza durante o ataque relâmpago do sábado, dia 7. Na segunda-feira, 9, o grupo chegou a afirmar que haveria uma execução de refém para cada bombardeio de Israel no território. A ameaça não intimidou os militares israelenses, que continuam bombardeando o enclave palestino um dia depois do comunicado

##RECOMENDA##

De acordo com o Itamaraty, com a confirmação da morte de Ranani Glazer e Bruna Valeanu na terça-feira, 10, sabe-se que ainda há uma brasileira considerada desaparecida, a carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos. Entretanto, não há confirmação de que Karla possa estar entre os reféns de Hamas.

Procurado pela reportagem, o Itamaraty ainda não confirmou se já foi comunicado sobre os reféns.

O primeiro avião de resgate trazendo brasileiros de Israel pousou em Brasília por volta das 4h10 desta quarta-feira (11). A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB), com 211 passageiros, decolou de Tel Aviv às 14h12 (horário de Brasília) de ontem (10) e fez voo de cerca de 14 horas direto para a capital federal.

Do total, 107 passageiros desembarcaram em Brasília e 104 seguiram para o Rio de Janeiro em dois aviões da FAB.

##RECOMENDA##

O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último fim de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Estão previstos mais quatro voos até domingo (15) na chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Neste primeiro momento, a estimativa é retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina.

As próximas aeronaves com repatriados pousarão no Rio de Janeiro, no Recife, em São Paulo e as duas últimas no Rio de Janeiro. Para o deslocamento até o destino final de cada um as passagens serão custeadas pela empresa aérea Azul. A parceria é uma articulação da Presidência da República com a companhia.

O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar a região e voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que visitavam Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deflagrou um ataque contra o território israelense. Seguiu-se, então, forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza.

A ministra substituta das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, disse hoje que o objetivo do governo é "trazer todos de volta". Ela, o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, receberam os repatriados na Base Aérea de Brasília.

Neste primeiro momento, o Itamaraty priorizou o traslado de cidadãos que residem no Brasil e visitavam a região do conflito sem ter passagem de volta. Uma segunda etapa da operação está sendo planejada, após a conclusão desses primeiros cinco voos.

Ataque

No confronto no último fim de semana, os brasileiros Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos, morreram. Os dois foram vítimas do ataque do Hamas a um festival de música eletrônica que ocorria no Sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza. Segundo a imprensa israelense, só no local, já foram localizados 260 mortos.

Há ainda uma brasileira desaparecida. A carioca Karla Stelzer, de 41 anos, vive em Israel há mais de dez anos e, como Bruna e Glazer, também participava da rave Universo Paralello.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em torno de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina. Além disso, muitos turistas visitam a região, seja para conhecer locais considerados sagrados, seja para participar de eventos. 

Segundo  o Ministério da Defesa, nos últimos anos as Forças Armadas realizaram quatro operações de repatriação, por ar e por terra, na Turquia, Ucrânia, China e Bolívia. Cerca de cinco aeronaves e 30 viaturas foram utilizadas nas missões, que resultaram no resgate de, aproximadamente, 6,6 mil pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.

Orientações

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está recebendo, por meio de formulário em seu site, a inscrição de interessados em repatriação.

Os plantões consulares da embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com whatsapp, permanecem em funcionamento para atender pessoas em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty, em Brasília, também pode ser contatado pelo telefone +55 (61) 98260-0610.

O Escritório de Representação em Ramala, na Cisjordânia, segue em contato com os cerca de 50 brasileiros que vivem na Faixa de Gaza e prepara a retirada daqueles que desejam deixar a região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, no Egito, país fronteiriço.

Segundo Damasceno, a FAB está mapeando os aeroportos no Norte e Nordeste para realizar a operação de resgate.

O Itamaraty reforça ainda a orientação de que todos os brasileiros que estão na região e que tenham passagens aéreas, ou condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais a partir do Aeroporto Internacional Ben Gurion, que continua a operar, ainda

A reação do governo Lula à morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, durante os atentados do Hamas contra Israel no sábado, 7, foi criticada nas redes sociais e pela oposição pelos termos usados no comunicado do Itamaraty sobre o caso.

"O governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel", diz a nota, intitulada Falecimento de cidadão brasileiro em Israel. "Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis."

##RECOMENDA##

O tom do texto, apontado como frio e insensível, e sem mencionar o Hamas, foi duramente criticado na conta da chancelaria no X, antigo Twitter. Pouco depois, o Itamaraty fechou os comentários do post, que até o começo da noite teve 4 milhões de visualizações. Um contexto sobre os assassinatos cometidos pelo Hamas em Gaza foi inserido no post pela rede de Elon Musk.

Críticas da oposição

O ex-presidenciável do Novo, João Amoêdo, que disputou a eleição em 2018, criticou a nota da chancelaria. "Não foi um 'falecimento', foi o assassinato de um jovem pelo grupo terrorista Hamas", disse.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também questionou o governo. "Falecimento?? O Itamaraty não consegue condenar o terrorismo que assassinou um brasileiro?"

Após da confirmação da morte da segunda cidadã brasileira nos atentados, a carioca Bruna Valeanu , de 24 anos, o tom da segunda nota mudou levemente.

"O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, natural do Rio de Janeiro, segunda vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel, diz o texto, intitulado Morte de cidadã brasileira em Israel. "Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Bruna, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil."

Posição de Lula

Nesta terça, o presidente Lula retuitou as duas mensagens do Itamaraty mas não se pronunciou diretamente sobre as mortes dos cidadãos brasileiros.

No dia dos atentados, no entanto, o petista condenou os ataques do Hamas. "Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas", disse o presidente.

O governo brasileiro estima retirar 900 brasileiros de terça-feira (10) até sábado (14) que estão em Israel e na Palestina, informou o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno.

“Estamos coordenando as listas com o Ministério das Relações Exteriores”, disse o comandante em entrevista nesta segunda-feira (9).

##RECOMENDA##

De acordo com o Itamaraty, a prioridade é a repatriação de quem mora no Brasil ou não tem passagem aérea de volta. Até o momento, 1,7 mil brasileiros manifestaram interesse em retornar ao Brasil, em razão do conflito entre Israel e o grupo Hamas iniciado no fim de semana. A maioria é de turista que está em Israel. Três brasileiros continuam desaparecidos.

"Face à incerteza quanto ao momento em que poderão ocorrer os voos de repatriação, o Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion, que continua a operar", diz nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

Foram reservadas seis aeronaves para a retirada dos brasileiros. O segundo avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deixou a Base Aérea de Brasília nesta segunda-feira. O KC-30 decolou às 16h20 rumo à cidade de Roma, na Itália. De lá, ele seguirá para Tel Aviv, em Israel.

O primeiro, um Airbus A330-200 convertido em um KC-30 com capacidade para 230 passageiros, saiu do Brasil na tarde do domingo (8) e já está na capital italiana, devendo decolar em direção a Tel Aviv até esta terça-feira (10).

Faixa de Gaza

Em relação aos brasileiros que estão na Faixa de Gaza, região mais afetada pelo conflito, o governo prepara um plano de evacuação, coordenado pela Embaixada do Brasil no Cairo (Egito).

“O Escritório de Representação em Ramala segue em contato com os brasileiros na Faixa de Gaza e, tendo em conta a deterioração das condições securitárias na área, está implementando plano de evacuação desses nacionais da região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo”, diz nota do ministério.

O Itamaraty estima que ao menos 30 brasileiros vivem na Faixa de Gaza e outros 60 em Ascalão e em localidades na zona de conflito. Já em Israel, a embaixada brasileira já tinha reunido, até este domingo, informações de cerca de 1 mil brasileiros hospedados em Tel Aviv e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. 

Conflito

No terceiro dia de conflito, Israel convocou 300 mil reservistas, realizou mais de 2 mil bombardeios à Faixa de Gaza e impôs um bloqueio à região, impedindo a entrada de comida, água e combustível, em reação aos ataques armados do Hamas, movimento islâmico que controla Gaza. 

Já o Hamas disse que irá executar reféns israelenses para cada bomba disparada por Israel que atingir civis. Segundo o grupo, são mais de 100 prisioneiros.

Desde sábado (7), quando o Hamas iniciou os ataques, foram identificados mais de 1.500 mortos, sendo 900 em Israel e 600 em Gaza. Os feridos somam 5 mil.

Os secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu ajuda humanitária internacional aos civis palestinos na Faixa de Gaza e o fim dos ataques a Israel e aos territórios palestinos ocupados.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, solicitou a intervenção das Nações Unidas para impedir "agressão israelita em curso”. Segundo ele, é preciso prevenir uma situação de catástrofe humanitária, sobretudo na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, propôs um governo de união nacional, com a participação de líderes de oposição. Ele destacou que as ações são apenas o início da retaliação ao Hamas.

* Com informações da TV Brasil e da Agência Reuters

O Ministério das Relações Exteriores informou, na tarde desta segunda-feira, 9, que cerca de 1.700 brasileiros manifestaram interesse em deixar Israel e voltar ao Brasil, a maioria dos quais turistas, hospedados em Tel Aviv e Jerusalém. Em um primeiro momento, segundo a pasta, deverão ser priorizados os residentes no Brasil, sem passagem aérea.

Os sobrevoos e pousos das aeronaves destacadas para repatriação de brasileiros foram autorizados por Israel. De acordo com o Ministério, a primeira aeronave destacada para repatriação encontra-se neste momento em Roma, na Itália. Já o segundo avião tem decolagem prevista para a tarde desta segunda-feira.

##RECOMENDA##

O número de brasileiros interessados em repatriação foi feito por meio da Embaixada em Tel Aviv que colheu, através de um formulário online, os dados dos brasileiros interessados. Os candidatos à repatriação serão acomodados em listas de prioridade.

"Face à incerteza quanto ao momento em que poderão ocorrer os voos de repatriação, o Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion, que continua a operar", diz nota divulgada nesta tarde. "O Escritório de Representação em Ramala segue em contato com os brasileiros na Faixa de Gaza e, tendo em conta a deterioração das condições securitárias na área, está implementando plano de evacuação desses nacionais da região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo."

Na nota, o governo brasileiro desaconselha quaisquer deslocamentos não essenciais para a região do conflito. Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores informou que ainda seguem desaparecidos três brasileiros na região após o início do embate entre Israel e o grupo Hamas. O mesmo número havia sido divulgado no domingo, 8, pelo governo.

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. A decisão havia sido anunciada no domingo, após uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da qual participaram, além do comandante da FAB, o ministro da Defesa, José Múcio, a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.

O conflito entre Israel e o Hamas foi deflagrado no sábado, 7, e surpreendeu o mundo com um ataque planejado do grupo palestino, deixando centenas de mortos e milhares de feridos, segundo as autoridades. Milhares de foguetes foram disparados por milícias palestinas em direção a Israel. Em resposta, o país atacou alvos em Gaza.

Um avião KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) que será utilizado na repatriação de cidadãos do Brasil atualmente em Israel decolou na noite deste domingo (8) de Natal (RN) com destino a Roma, na Itália.

A aeronave com capacidade para 230 passageiros partiu pouco depois das 18h e deve permanecer em Roma até receber autorização para viajar a Israel.

##RECOMENDA##

Ao menos duas mulheres e um homem brasileiros estão desaparecidos desde sábado (7), quando participavam de um festival de música eletrônica que foi alvo dos ataques do grupo radical palestino Hamas. Um outro brasileiro ficou ferido e recebeu alta hospitalar ontem.

Segundo a FAB, a missão de resgate ainda terá à disposição outro KC-30, dois KC-390 e dois VC-2, totalizando seis aeronaves.

Os voos a partir de Israel devem ocorrer sempre à tarde para facilitar o transporte terrestre até os aeroportos.

"Num momento de crise como esse, os transportes terrestres enfrentam mais dificuldade. Se decolássemos de manhã, os passageiros teriam que se deslocar de madrugada", disse ontem o chefe da FAB, brigadeiro Marcelo Damasceno, em coletiva de imprensa junto ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

O Ministério das Relações Exteriores informou que cerca de 14 mil brasileiros moram em Israel e 6 mil na Palestina, incluindo 30 na Faixa de Gaza. O governo também prepara um plano para repatriar cidadãos atualmente nos territórios palestinos.

Da Ansa

Três brasileiros continuam desaparecidos após ataques terroristas do Hamas a Israel, segundo o Ministério das Relações Exteriores informou neste domingo (8). São duas mulheres e um homem, todos jovens, que participavam de um festival de música eletrônica no distrito sul israelense. Autoridades do governo federal já sabem que cerca de 260 corpos foram encontrados no local.

Um quarto brasileiro, ferido durante a invasão de radicais islâmicos à mesma festa rave, recebeu alta hospitalar e passa bem.

##RECOMENDA##

Trata-se de Rafael Zimerman. Ele já foi ouvido por autoridades brasileiras e investigadores de Israel.

Segundo relatou, uma granada teria sido lançada pelos militantes extremistas do Hamas no bunker onde havia se refugiado.

Zimerman foi encontrado desacordado e com vida. Os socorristas o levaram ao hospital em Soroka e depois o transferiram para Haifa.

Os quatro brasileiros tinha dupla nacionalidade, frequentavam a mesma rave em que o pai de Alok tocaria. Alguns eram conhecidos entre si.

Segundo relatos de participantes da festa, quando amanhecia e os foguetes do Hamas disparados de Gaza atingiam Israel, parte das pessoas se dispersou rapidamente, enquanto outros preferiram esperar uma brecha no bombardeio aéreo para se deslocar.

No entanto, os terroristas palestinos também invadiram por terra e por ar o território israelense, chegaram até a área do festival Tribe of Nova Edição Universo Paralello, a cerca de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. Lá, abriram fogo indiscriminadamente. Zimerman desencontrou-se dos demais durante a fuga.

Até o momento, ainda segue desconhecido o paradeiro de Bruna Valeani, Ranani Glazer e Karla Stelzer.

Bruna e Karla ainda fizeram comunicações com familiares e amigos, na manhã de sábado (7), mas depois não foram mais localizadas por telefone.

Muito abalados, familiares dos três foram orientados a comparecer a delegacias de polícia para colher amostras de DNA, por causa da quantidade de vítimas encontradas na área da festa.

Desaparecidos

- Bruna Valeani: Fez contato com a família por telefone pela última vez no sábado, às 9 horas;

- Ranani Glazer: Amigo de Rafael Zimerman, estavam juntos na festa, mas se separaram durante a fuga;

- Karla Stelzer: Fez o último contato com amigos às 8h11 de sábado, quando o ataque do Hamas já havia começado.

Ferido

- Rafael Zimerman: Foi encontrado desacordado em um bunker, pela explosão de uma granda, e foi socorrido. Já recebeu alta hospitalar.

Uma caravana religiosa de 103 brasileiros aguarda resgate em Jerusalém, Israel, em meio ao conflito após ataque do grupo Hamas, deflagrado no sábado 7. Neste domingo, 8, o governo do Brasil anunciou que seis aeronaves serão utilizadas para realizar a operação de repatriação dos cidadãos, com prioridade aos que vivem no País - mas nenhum posicionamento oficial foi dado ao grupo.

A caravana é comandada pelo pastor Felippe Valadão, da Igreja da Lagoinha, em Niterói (RJ). O grupo saiu do Brasil no dia 28 de setembro e, com passagem por Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, chegou a Israel no dia 2, segunda-feira passada. A chegada a Jerusalém ocorreu há três dias.

##RECOMENDA##

"Quando chegamos em Jerusalém, à noite, acordamos de madrugada já com o barulho dos foguetes", lembra o pastor Felippe Valadão. "O pessoal estava tomando café no hotel, foi o maior desespero."

Atualmente, a caravana está hospedada em um hotel em Jerusalém. A previsão de Valadão é de que o grupo consiga retornar ao Brasil em breve, após preencherem uma lista enviada pela embaixada brasileira em Israel.

A ponte do grupo com o Itamaraty foi realizado com ajuda do deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Segundo o político, houve problemas ao contatar o Itamaraty ao longo de sábado, mas, no domingo pela manhã, tudo já estava resolvido.

"As pessoas que estão lá estão em estado emocional debilitado. É um desafio grande nessa caravana, porque há bebês e idosos", declarou Ribeiro.

Segundo o governo federal, há cerca de 14 mil brasileiros morando em Israel, e outros 6 mil na Palestina. Desde o sábado, fontes declaram já ter recebido contato de 500 pessoas em busca de repatriação ou de mais informações.

O governo usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. As primeiras operações de repatriação devem ocorrer entre segunda-feira, 9, e terça-feira, 10.

A lista dos primeiros resgatados deve ser fechada até segunda-feira pela manhã, de acordo com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

'Clima de guerra'

Felippe Valadão relata o clima tenso na cidade de Jerusalém após os ataques. "O clima é de guerra. É possível ver soldados e até civis de armas nas mãos, como metralhadoras. Isso é chocante para nós, não estamos acostumados", relata Valadão. "Só os serviços emergenciais estão funcionando, como padarias, farmácias. Quase não há restaurantes abertos."

O pastor relata que, por motivos de segurança, o hotel onde está hospedado o grupo proibiu o uso das áreas de lazer do espaço, forçando os hóspedes a se alojarem nos quartos. "Ao ligar a televisão, só existe noticiário da guerra. É terrível", diz. "Isso prejudica a saúde emocional das pessoas."

Para a caravana, outra opção é aguardar até terça-feira 10, quando está planejada a decolagem do voo de retorno comprado pelo grupo antes de estourar o conflito. Até a publicação desta reportagem, a companhia aérea Emirates não havia cancelado a viagem, diz o pastor.

"Só vamos ter paz quando estivermos dentro do avião", diz Valadão.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou oficialmente na tarde deste domingo, 8, que o número de brasileiros desaparecidos em Israel após o início do conflito entre o país e o grupo Hamas subiu de dois para três. A informação foi antecipada ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) por fontes do governo.

De acordo com o Itamaraty, o brasileiro identificado como ferido já recebeu alta do hospital e passa bem. Cerca de 14 mil brasileiros moram em Israel e 6 mil na Palestina. A maioria está fora das áreas afetadas pelos ataques.

##RECOMENDA##

"A Embaixada em Tel-Aviv identificou, até o presente momento, três brasileiros desaparecidos e um ferido, todos binacionais, que participavam de festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20 km da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido, também binacional, recebeu, hoje, alta do hospital e se encontra bem", diz nota divulgada pelo Itamaraty. "A Embaixada em Tel-Aviv colheu, até agora, por meio de formulário 'online', os dados de cerca de 1.000 nacionais e seus dependentes, a maioria dos quais turistas, hospedados em Tel-Aviv e Jerusalém", afirma outro trecho do documento.

De acordo com fontes do governo, ao menos 500 brasileiros já entraram em contato com a embaixada do País em Tel-Aviv desde o sábado. Esses contatos podem ser para pedir repatriação, ou seja, retornar ao Brasil, ou para solicitar informações, por exemplo. Ainda não se sabe se todos esses brasileiros estão em Israel ou se houve também contatos de cidadãos que estão em outros países do Oriente Médio.

O governo usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. As primeiras operações de repatriação devem ocorrer entre segunda-feira, 9, e terça-feira, 10. A lista dos primeiros resgatados deve ser fechada até a segunda pela manhã, de acordo com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

A decisão foi anunciada após uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da qual participaram, além do comandante da FAB, o ministro da Defesa, José Múcio, a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.

"Nós somos quiçá um dos primeiros países a fazer esse tipo de operação lá na região", declarou Damasceno, a jornalistas. De acordo com ele, o resgate será feito por duas aeronaves KC-30, com capacidade entre 220 e 230 passageiros, duas KC-390, que carregam em torno de 80 pessoas, e duas VC-2, cedidas pela Presidência da República, com capacidade de levar até 40 passageiros.

Uma das aeronaves KC-30 já está em Natal (RN) pronta para decolar ainda neste domingo para Roma. De lá, o avião partirá para Tel-Aviv, em Israel, e para outras localidades do Oriente Médio. "A ideia é que a aeronave fique na Itália, aguardando as nossas coordenações finais", disse o comandante da FAB. "Não sabemos ainda se essa primeira decolagem será amanhã ou na terça-feira, dependendo da montagem dessa lista de passageiros que desejam voltar ao Brasil nessa missão de repatriação", emendou.

De acordo com ele, médicos e psicólogos serão enviados para auxiliar no resgate dos brasileiros que estão na região de conflito. "Estamos com militares da nossa ajudância de ordens junto à Embaixada de Israel e nas demais embaixadas da região também, para que possamos fazer as primeiras levas, trazer os primeiros brasileiros para cá", afirmou. "Em função das demandas nós vamos equacionando esses voos pelo tamanho da aeronave."

As decolagens de Tel-Aviv e de outras localidades do Oriente Médio com brasileiros resgatados devem ocorrer à tarde, pelo horário local. A ideia é que os cidadãos sejam levados até os aeroportos pela manhã, para evitar que façam o deslocamento terrestre de madrugada. Segundo Damasceno, alguns brasileiros também podem voltar em voos comerciais.

Israel se declarou oficialmente em guerra após terroristas do grupo Hamas realizarem um ataque surpresa contra o país a partir da Faixa de Gaza. O número de mortos já passa de mil. O conflito ocorre 50 anos após a Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando nações árabes lideradas por Egito e Síria também fizeram um ataque surpresa contra Israel.

O Itamaraty condenou no sábado os ataques em território israelense. "Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação", diz nota divulgada pelo MRE.

O governo Lula usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. As primeiras operações de repatriação devem ocorrer entre segunda-feira, 9, e terça-feira, 10. A lista dos primeiros resgatados deve ser fechada até amanhã de manhã, de acordo com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

A decisão foi anunciada após uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da qual participaram, além do comandante da FAB, o ministro da Defesa, José Múcio, a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.

##RECOMENDA##

"Nós somos quiçá um dos primeiros países a fazer esse tipo de operação lá na região", declarou Damasceno, a jornalistas. De acordo com ele, o resgate será feito por duas aeronaves KC-30, com capacidade entre 220 e 230 passageiros, duas KC-390, que carregam em torno de 80 pessoas, e duas VC-2, cedidas pela Presidência da República, com capacidade de levar entre 38 e 40 passageiros.

Uma das aeronaves KC-30 já está em Natal (RN) pronta para decolar ainda hoje para Roma. De lá, o avião partirá para Tel Aviv, em Israel, e para outras localidades do Oriente Médio. "A ideia é que a aeronave fique na Itália, aguardando as nossas coordenações finais", disse o comandante da FAB. "Não sabemos ainda se essa primeira decolagem será amanhã ou na terça-feira, dependendo da montagem dessa lista de passageiros que desejam voltar ao Brasil nessa missão de repatriação", emendou.

De acordo com ele, médicos e psicólogos serão enviados para auxiliar no resgate dos brasileiros que estão na região de conflito. "Estamos com militares da nossa ajudância de ordens junto à Embaixada de Israel e nas demais embaixadas da região também, para que possamos fazer as primeiras levas, trazer os primeiros brasileiros para cá", afirmou. "Em função das demandas nós vamos equacionando esses voos pelo tamanho da aeronave."

As decolagens de Tel Aviv e de outras localidades do Oriente Médio com brasileiros resgatados devem ocorrer à tarde, pelo horário local. A ideia é que os cidadãos sejam levados até os aeroportos pela manhã, para evitar que façam o deslocamento terrestre de madrugada. Segundo Damasceno, alguns brasileiros também podem voltar em voos comerciais.

Ontem, Israel declarou "estado de guerra" após militantes do grupo Hamas realizarem um ataque surpresa contra o país a partir da Faixa de Gaza. O número de israelenses mortos já passa de 900. O conflito ocorre 50 anos após a Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando nações árabes lideradas por Egito e Síria também fizeram um ataque surpresa contra Israel.

De acordo com o Itamaraty, um brasileiro foi ferido no ataque do Hamas ao sul de Israel e está hospitalizado. Outros dois estão desaparecidos. A estimativa é de que 14 mil brasileiros residem em Israel e seis mil na Palestina. Segundo o MRE, a maioria mora fora das áreas afetadas pelo conflito.

O Itamaraty condenou ontem os ataques em território israelense. "Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação", diz nota divulgada pelo MRE.

"O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz", diz outro trecho da nota.

Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse "chocado" com o conflito. "Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas", escreveu o petista.

Lula disse que o Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito. O País assumiu este mês a presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Hoje, haverá uma reunião de emergência do órgão.

A FourFourTwo, revista inglesa especializada em esportes, publicou uma lista com o que ela considerou os 100 melhores técnicos da história do futebol. O primeiro lugar ficou com Alex Ferguson, que treinou o Manchester United por 20 anos, e conquistou 19 títulos durante o seu período no clube.

A lista conta com a presença de quatro brasileiro: Carlos Alberto Parreira em 55º colocado, Telê Santana em 44º, Luiz Felipe Scolari em 39º, Zagallo em  27º. Melhor brasileiro na lista, Zagallo foi exaltado pelo seu trabalho com a seleção brasileira em 1970.

##RECOMENDA##

“Duas vezes campeão do mundo como jogador, Zagallo treinou o melhor time de todos os tempos, quando o Brasil ganhou a Copa de 1970”, publicou a FourFourTwo. Confira a lista completa.

Alex Ferguson (Escócia)

Rinus Michels (Holanda)

Johan Cruyff (Holanda)

Bill Shankly (Escócia)

Pep Guardiola (Espanha)

Arrigo Sacchi (Itália)

Matt Busby (Escócia)

Helenio Herrera (Argentina)

Ernst Happel (Áustria)

Valeriy Lobanovskyi (Ucrânia)

Brian Clough (Inglaterra)

José Mourinho (Portugal)

Marcello Lippi (Itália)

Giovanni Trapattoni (Itália)

Vicente del Bosque (Espanha)

Miguel Munoz (Espanha)

Carlo Ancelotti (Itália)

Ottmar Hitzfeld (Alemanha)

Nereo Rocco (Itália)

Louis van Gaal (Holanda)

Bela Guttmann (Hungria)

Bob Paisley (Inglaterra)

Arsène Wenger (França)

Fabio Capello (Itália)

Herbert Chapman (Inglaterra)

Alf Ramsey (Inglaterra)

Mário Zagallo (Brasil)

José Villalonga (Espanha)

Jürgen Klopp (Alemanha)

Jock Stein (Escócia)

Helmut Schön (Alemanha)

Jupp Heynckes (Alemanha)

Kenny Dalglish (Inglaterra)

Viktor Maslov (Rússia)

Bill Nicholson (Inglaterra)

Zinédine Zidane (França)

Guus Hiddink (Holanda)

Udo Lattek (Alemanha)

Luiz Felipe Scolari (Brasil)

Jill Ellis (Estados Unidos)

Rafael Benítez (Espanha)

Albert Batteux (França)

Diego Simeone (Argentina)

Telê Santana (Brasil)

Bill Struth (Escócia)

Bobby Robson (Inglaterra)

Otto Rehhagel (Alemanha)

Luis Aragonés (Espanha)

Aimé Jacquet (França)

George Graham (Escócia)

Jimmy Hogan (Inglaterra)

Sven-Goran Eriksson (Suécia)

Franz Beckenbauer (Alemanha)

Willie Maley (Escócia)

Carlos Alberto Parreira (Brasil)

Don Revie (Inglaterra)

Frank Rijkaard (Holanda)

Luis Carniglia (Argentina)

Vittorio Pozzo (Itália)

Tomislav Ivic (Croácia)

Nevio Scala (Itália)

Stefan Kovacs (Holanda)

Emerich Jenei (Romênia)

Fernando Santos (Portugal)

Carlos Bilardo (Argentina)

Joachim Löw (Alemanha)

Gavriil Kachalin (Rússia)

Cesar Menotti (Argentina)

Hennes Weisweiler (Alemanha)

Carlos Bianchi (Argentina)

Howard Kendall (Inglaterra)

Dettmar Cramer (Alemanha)

Didier Deschamps (França)

Tina Theune (Alemanha)

Walter Smith (Escócia)

Guy Roux (França)

Marcelo Bielsa (Argentina)

Leo Beenhakker (Holanda)

Enzo Bearzot (Itália)

Sepp Herberger (Alemanha)

Silvia Neid (Alemanha)

Fulvio Bernardini (Itália)

George Ramsay (Inglaterra)

Alberto Suppici (Uruguai)

Richard Moller Nielsen (Dinamarca)

Vic Buckingham (Inglaterra)

Mircea Lucescu (Romênia)

Stan Cullis (Inglaterra)

Jupp Derwall (Alemanha)

Claudio Ranieri (Itália)

Raymond Goethals (Bélgica)

Juan Lopez Fontana (Uruguai)

Antonio Conte (Itália)

Ferruccio Valcareggi (Itália)

Hassan Shehata (Egito)

Gerard Houllier (França)

Roberto Mancini (Itália)

Vaclav Jezek (República Checa)

Fatih Terim (Turquia)

Roy Hodgson (Inglaterra)

Gabriel Jesus se tornou o nono brasileiro com mais gols na história da Liga dos Campeões na quarta-feira, ao balançar as redes na vitória por 4 a 0 do Arsenal sobre o PSV Eindhoven. O jogador, ex-Palmeiras, chegou à marca de 21 gols marcados na competição europeia, ultrapassando Hulk, hoje no Atlético-MG, e Romário.

O gol feito pelo atacante foi o primeiro de Jesus pelo Arsenal na Liga dos Campeões. Os outros 20 haviam sido marcados enquanto ele ainda defendia as cores do Manchester City, equipe pela qual atuou entre 2017 e 2022, e sob o comando de Pep Guardiola.

##RECOMENDA##

Entre os dez atletas que compõem a lista, Gabriel Jesus é o único que continua em atividade no futebol europeu e, portanto, pode aumentar o número de gols na maior competição do Velho Continente. Neymar, ex-Paris Saint-Germain e atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, é maior artilheiro brasileiro na história do torneio, tendo balançado as redes 43 vezes.

Apesar da grande distância para o primeiro colocado, Gabriel Jesus pode superar brasileiros consagrados no futebol europeu já nesta temporada. Ele, por exemplo, está a apenas três gols de passar Roberto Firmino, que deixou o Liverpool nesta janela de transferências e assinou com o Al-Ahli, também da Arábia Saudita.

O gol marcado diante do PSV foi o segundo do camisa 9 do Arsenal nesta temporada. Ele já havia balançado as redes no dia 3 de setembro na vitória do time londrino sobre o Manchester United por 3 a 1. O atacante perdeu os primeiros jogos da equipe no Campeonato Inglês por causa de uma cirurgia no joelho realizada em agosto. O duelo com o PSV pela Liga dos Campeões foi o quarto de Jesus com a camisa do Arsenal nesta temporada e apenas o primeiro como titular. Ele esteve com o Brasil nos jogos das Eliminatórias da Copa.

Confira os dez brasileiros com mais gols na Liga dos Campeões:

1º - Neymar: 43 gols

2º - Rivaldo: 31 gols

3º - Kaká: 30 gols

4º - Jardel: 28 gols

5º - Élber: 27 gols

6º - Mazzola: 24 gols

7º - Roberto Firmino: 23 gols

8º - Luiz Adriano: 22 gols

9º - Gabriel Jesus: 21 gols

10º - Hulk e Romário: 20 gols

Um assassino brasileiro que fugiu de uma prisão perto da Filadélfia ainda estava foragido neste domingo (10), após 11 dias de busca, um tema embaraçoso para a polícia dos Estados Unidos, que o localizou várias vezes sem conseguir prendê-lo.

As autoridades da Pensilvânia divulgaram novas imagens de câmeras de segurança que mostravam que o brasileiro Danelo Cavalcante havia escapado de um perímetro de busca e mudado de aparência.

A espetacular fuga da prisão do condado de Chester, neste estado do nordeste dos Estados Unidos, desencadeou uma intensa caçada em que centenas de agentes, helicópteros, drones e cães farejadores participaram, enquanto os temerosos moradores da região se trancam em suas casas.

Mas as imagens divulgadas neste domingo mostram que o brasileiro de 34 anos, condenado no meio de agosto pelo assassinato de sua namorada, já não ostentava a barba escura e o bigode que apareciam em seu cartaz de "Procurado".

"Agora ele está bem barbeado e usava um moletom com capuz amarelo ou verde, um boné de beisebol preto, calças verdes de prisioneiro e sapatos brancos", informou um comunicado da Polícia Estadual da Pensilvânia.

As autoridades divulgaram quatro fotos de Cavalcante, todas aparentemente tiradas por uma câmera montada em uma porta enquanto ele estava em pé ou sentado no alpendre de uma casa.

Segundo a polícia, o condenado havia sido visto à noite perto da cidade de Phoenixville, cerca de 32 quilômetros ao norte da prisão e cerca de 50 quilômetros a noroeste da grande metrópole da Filadélfia.

Phoenixville é a cidade onde Cavalcante matou sua namorada, Deborah Brandão, em abril de 2021. Ele havia morado nas proximidades.

As autoridades haviam dito anteriormente que os parentes de Brandão na área estavam sob proteção 24 horas por dia.

- Avistamentos -

A polícia disse neste domingo que o fugitivo dirigia uma van Ford Transit branca de 2020, aparentemente roubada em West Chester. Mas ele a abandonou aparentemente por falta de gasolina, disse o tenente-coronel George Bivens, da Polícia da Pensilvânia.

No início deste domingo, um repórter da filial da NBC na Filadélfia que passou pela área disse que os únicos carros que se viam na estrada eram das forças de segurança. Policiais armados com rifles de assalto vigiavam a área antes do amanhecer.

Até agora, houve vários avistamentos do condenado, incluindo alguns em que ele estava sem camisa.

Esta semana, a polícia estadual e local, bem como as autoridades federais, vasculharam Kennett Square, nos subúrbios da Filadélfia, onde o fugitivo havia sido visto perto de um jardim botânico.

Eles usaram drones, helicópteros e cães farejadores, mas mesmo assim ele conseguiu escapar. "Nenhum perímetro é 100% seguro, nunca", disse Bivens para explicar o fracasso em capturar o assassino.

"Infelizmente, existem muitas circunstâncias. Existem muitos problemas relacionados com essa propriedade. Túneis, valas de drenagem muito grandes, coisas que não podem ser garantidas", acrescentou.

"No final, confio que o capturaremos", garantiu Bivens.

O tenente-coronel disse que Cavalcante tentou entrar em contato com dois conhecidos da área de Phoenixville e que eles ligaram para a polícia. A irmã do fugitivo, que estava no país ilegalmente, foi detida, segundo Bivens.

Na quarta-feira, os funcionários do sistema prisional divulgaram um vídeo que mostrava como Cavalcante, condenado à prisão perpétua, conseguiu escapar.

O vídeo mostra o preso, que na época estava vestido com uma camiseta branca e jeans, escalando dois muros paralelos e subindo ao telhado antes de pular duas cercas de arame farpado.

Os olhos do mundo do futebol estão na Arábia Saudita. Depois de contratar Cristiano Ronaldo, Benzema, Kante, Mendy, Roberto Firmino, Fabinho e Mahez, o país contará com Neymar pelos próximos dois anos. O atacante brasileiro foi confirmado como novo camisa 10 do Al-Hilal nesta terça-feira. Contudo, além do jogador ex-PSG, a liga saudita conta com atletas do Brasil em quase todos os times da elite.

No Al-Hilal, Neymar terá a companhia Michael, ex-Flamengo, que foi contratado no início de 2022, e Malcom, ex-Zenit, que custou 60 milhões de euros e até a chegada do novo camisa 10 era a contratação mais cara da janela de transferências. Além da dupla brasileira em campo, o astro brasileiro será comandado pelo técnico português Jorge Jesus.

##RECOMENDA##

Na temporada 2023/2024, 18 times fazem parte da elite do futebol saudita. Dentre esses times, 15 contam com ao menos um brasileiro no elenco para as partidas do campeonato nacional. Atual campeão, o Al-Ittihad é o mais brasileiro das equipes com quatro atletas. Campeão da Libertadores em 2017, Marcelo Grohe é o goleiro do time desde 2019. Além dele, Igor Coronato, Romarinho e o volante Fabinho fazem parte do elenco.

Confira os demais brasileiros na Liga Saudita:

Al-Taawon

Mailson - Goleiro

Andrei Girotto - Zagueiro

Flavio - Meia

Mateus - Meia

Al-Hazm

Bruno Vianna - Zagueiro

Paulo Ricardo - Meia

Vina - Meia/Atacante

Al-Ahli

Roger Ibañez - Zagueiro

Roberto Firmino - Atacante

Al-Nassr

Alex Telles - Lateral-esquerdo

Anderson Talisca - Atacante

Al-Ettifaq

Paulo Victor - Goleiro

Vitinho - Atacante

Al-Shabab

Iago Santos - Zagueiro

Carlos Júnior - Atacante

Al-Fateh

Petros - Volante

Al-Raed

Pablo Santos - Zagueiro

Al-Khaleej

Fábio Martins - Atacante

Al-Wheda

Anselmo - Volante

Al- Akhdoud

Paulo Vítor - Goleiro

Al-Taee

Victor Braga - Goleiro

Hoje (7) é comemorado o Dia Nacional do Documentário Brasileiro. Em homenagem a data, o LeiaJá separou, além deste, outros cinco documentários para assistir. Algumas das produções estão na lista dos melhores longas da ABRACCINE e disponíveis nos streamings. Confira a seguir: 

ABC da Greve: Disponível no Amazon Prime, a produção de 1990 retrata a primeira greve brasileira fora das fábricas do Brasil, cobrindo os acontecimentos na região do ABC paulista, em 1979. À frente das manifestações, estava o então jovem Luiz Inácio Lula da Silva.  

##RECOMENDA##

Aruanda: Lançado em 1959 e disponível no YouTube, o curta-metragem conta sobre um dos quilombos que marcaram a história econômica do Nordeste, mostrando como a luta entre escravos e colonizadores terminou. A obra se passa na Paraíba e mostra diversas famílias em situações e condições primitivas. 

Ilha das Flores: O curta-metragem de 1989 acompanha a trajetória de um tomate que é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. O filme segue-o até seu verdadeiro final, tudo para deixar clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos. Disponível no Amazon Prime e Globoplay. 

Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez: Disponível na HBO Max, o documentário de 2022 mostra detalhes do assassinato da atriz e bailarina carioca Daniella Perez (1970-1992), que tinha apenas 22 anos na época e era filha da autora de novelas Gloria Perez. Além disso, as particularidades do julgamento de seus assassinos são reveladas. 

Ônibus 174: O documentário de 2002 mostra em detalhes o sequestro que parou o Brasil. A produção é baseada em imagens de arquivo, entrevistas e documentos oficiais sobre o sequestro de um ônibus, que ocorreu em plena zona sul do Rio de Janeiro nos anos 2000. O crime foi filmado e transmitido ao vivo por quatro horas para todo o país. O filme mostra a história do sequestro contada paralelamente a história de vida do sequestrador. Disponível no Globoplay.  

Bônus: Garrincha, Alegria do Povo: Lançado em 1962, o filme aborda o apogeu de Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha (1933-1983), com o bicampeonato mundial pela seleção brasileira nas Copas de 1958 e 1962, e a consagração do craque no Botafogo, onde eternizou a camisa 7. A produção traz imagens do jogador na Seleção Brasileira, com algumas cenas do cotidiano, como a rotina de treinos no clube carioca e a preparação para entrar em campo, enquanto sua história é contada pelo narrador Heron Rodrigues (1924-1974). Disponível no Globoplay.

Com o avanço das discussões sobre Inteligência Artificial (IA) e as novas ferramentas digitais, o ChatGPT tem perdido espaço nessas discussões. Entretanto, a pesquisa “A Inteligência Artificial e a Relação entre Pessoas e Marcas” aponta que 1.722 consumidores brasileiros tornaram a ferramenta parte do dia a dia – sendo 95% dos entrevistados que utilizam ao menos uma vez por semana. 

A Ecglobal realizou o estudo para validar as evidências de uso do ChatGPT por parte dos brasileiros. Ao olhar para as possibilidades relacionadas à IA e os pontos de conexão entre marcas e consumidores, a empresa buscou validar a forma dos usuários brasileiros que estão usando os recursos e como eles influenciam para a decisão de compra, incluindo percepções sobre IA e uso de outras ferramentas digitais, com insights direcionados para as marcas que se preocupam em acompanhar os novos comportamentos do consumidor. 

##RECOMENDA##

De acordo com dados da Semrush, o Brasil é o 5º colocado no ranking de países que mais acessam a ferramenta, que contabilizou 863 milhões de acessos globalmente também em janeiro deste ano. 

Na fase quantitativa da pesquisa, foi constatado que 65% das pessoas já conheciam o ChatGPT e 30% destes conhecedores já usaram no mínimo uma vez. Dentre os respondentes, 42% pertencem à geração Y e 39% à geração X.

Entre as pessoas que declararam usar a ferramenta fornecida pela OpenAI, 15% relataram utilizá-la diariamente, enquanto 51% utilizam de duas a cinco vezes na semana e, 29% pelo menos uma vez por semana. Quanto às atividades de rotina constatou-se que 58% dos usuários acessam para atividades relacionadas ao trabalho, já 56% afirmaram usar para estudos e 47% para atividades de lazer e entretenimento. 

Durante a parte qualitativa do estudo, a empresa aprofundou a discussão para entender como as pessoas têm se apoiado na ferramenta para tomar decisões de compra, explorando as possibilidades de aplicação destas novas tecnologias de IA para as marcas que buscam aprimorar os recursos oferecidos ao consumidor da era digital. 

As declarações de 63 participantes da fase exploratória foram analisadas usando algoritmos de Processamento de Linguagem Natural (NLP), uma plataforma privada da Ecglobal, que desde janeiro deste ano já vem aplicando IA Generativa para aumentar a velocidade e inteligência fornecida aos times de Consumer & Market Insights, em colaboração com o centro de excelência em IA do Grupo Stefanini, e hoje, já apresenta 95% de precisão no uso da sua IA Generativa. 

Resultados 

Foi detectado que, apesar do conhecimento crescente sobre a ferramenta, ainda existe desconforto com relação à autenticidade das informações fornecidas pelo ChatGPT para a tomada de decisão de compra. No entanto, a ferramenta já exerce forte influência nas etapas iniciais da jornada do consumidor brasileiro, apoiando o momento em que decidem buscar informações sobre produtos, serviços e marcas, com informações relevantes que influenciam a decisão final de compra.

Previsto para ser lançado na próxima quarta-feira (28), o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esteve a um passo de ser comprometido. A falta de apoio para acesso dos recenseadores a áreas remotas ou carentes e resistência de alguns cidadãos abastecidos por notícias falsas por pouco fizeram o equivalente a quase um estado do Rio de Janeiro deixar de ser contado.

  Ao longo dos últimos três meses, sucessivos mutirões do IBGE e do Ministério do Planejamento conseguiram reverter a situação. Uma série de forças-tarefas incluiu, de última hora, 15,9 milhões de brasileiros no censo. Ao todo, foram três operações especiais. A primeira buscou alcançar brasileiros na Terra Indígena Yanomami, que nunca tinham sido recenseados. As outras procuraram reduzir a taxa de não resposta em dois ambientes opostos, mas com resistência a recenseadores: favelas e condomínios de luxo. 

##RECOMENDA##

“Nesta semana, vamos deixar para trás informações de 13 anos atrás, do Censo de 2010. Para formular políticas públicas, conhecer as demandas da população e atuar em emergências, precisamos de informações atualizadas. O recenseamento é essencial para conhecer quem somos, quantos somos e como somos hoje. Não como éramos”, diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, João Villaverde. 

Indígenas

Realizado em março, o recenseamento na Terra Indígena Yanomami incluiu 26.854 indígenas no censo, dos quais 16.560 em Roraima e 10.294 no Amazonas. O mutirão foi essencial para atualizar a população indígena no Brasil, estimada em 1,65 milhão de pessoas segundo balanço parcial apresentado em abril. O número completo só será divulgado em julho, quando o IBGE apresentará um balanço específico do Censo 2022 para a população indígena. 

A operação na Terra Yanomami foi complexa, mas conseguiu, pela primeira vez na história, recensear 100% da etnia no território. Por envolver dificuldades de acesso a aldeias aonde só se chega de helicóptero, o mutirão foi coordenado por cinco ministérios e reuniu 110 servidores federais dos seguintes órgãos: Polícia Rodoviária Federal, que forneceu os helicópteros; Ministério da Defesa, que forneceu o combustível; guias do Ministério dos Povos Indígenas; servidores da Secretaria de Saúde Indígena da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); além dos próprios recenseadores do IBGE. 

Realizado de 7 a 30 de março, o mutirão foi necessário porque o recenseamento tradicional não conseguia chegar a todas as aldeias yanomami. Por causa das operações para retirar os garimpeiros e do remanejamento de helicópteros para as ações de resgate humanitário, o censo teve de reduzir o ritmo em fevereiro, quando cerca de apenas 50% da população do território havia sido contabilizada.

  Favelas

Nas favelas, o censo esbarrava em outras dificuldades. Além da falta de segurança em alguns locais, muitos moradores não queriam abrir a porta para o recenseador porque tinham recebido falsas notícias de que teriam benefícios sociais cancelados.

Outro problema, principalmente em áreas mais densas, era a falta de endereços nas comunidades. Muitas vezes, os recenseadores não tinham informação sobre novas moradias surgidas nos últimos anos, como puxadinhos e lajes num mesmo terreno. 

“O que impedia a entrada dos recenseadores na favela era a falta de conexão dos recenseadores e do Poder Público com as pessoas que moram lá. Além disso, havia a falta de conscientização das pessoas por falta de uma explicação que alcançasse os moradores das favelas da importância do censo e de respostas sinceras e objetivas”, analisa o Marcus Vinicius Athayde, diretor do Data Favela e da Central Única adas Favelas (Cufa), que auxiliou o IBGE no mutirão. 

O mutirão começou no fim de março, com o lançamento de uma campanha na Favela de Heliópolis, em São Paulo, do qual participou a ministra do Planejamento, Simone Tebet. A operação ocorreu em 20 estados e registrou aglomerados subnormais (nomenclatura oficial do IBGE para favelas) em 666 municípios. O número de habitantes só será conhecido em agosto, quando o IBGE divulgará um recorte do Censo 2022 para as favelas. 

Segundo Athayde, a Cufa ajudou primeiramente por meio de uma campanha chamada Favela no Mapa, que usou as lideranças estaduais da entidade para conscientizar os moradores de favelas da importância de responder ao censo. Em seguida, a Cufa recrutou moradores de favelas e lideranças locais para atuarem como recenseadores e colherem os dados das comunidades onde moram. Também houve mutirões de respostas em eventos comunitários. 

“Responder ao censo traz benefícios de volta para o morador da favela, para seus vizinhos, para sua família, na medida em que o governo e as políticas públicas atuarão de forma mais adequada para essa população”, destaca Athayde. 

Condomínios

Por fim, o último flanco de resistência a recenseadores concentrava-se em condomínios de luxo, principalmente em três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá.

“Historicamente, a taxa de não resposta, que é o morador que não atende ao recenseador, fica em torno de 5%. Isso em todos os países que fazem censo. Nessas três cidades, a taxa estava em 20% em condomínios de alto padrão”, conta Villaverde, do Ministério do Planejamento. 

No Censo 2022, a média nacional de não respostas estava em 2,6% segundo balanço parcial divulgado em janeiro. No estado de São Paulo, alcançava 4,8%, principalmente por causa da recusa de moradores de condomínios de renda elevada. 

Para contornar os problemas, o Ministério do Planejamento e o IBGE promoveram uma campanha maciça em redes sociais. Parte das inserções foi direcionada a sensibilizar porteiros, que obedecem a regras restritas para entrada de estranhos. Outra parte esclareceu que síndicos não têm o poder de proibir o morador de receber o IBGE.

“Muitas pessoas queriam atender ao censo, mas não sabiam que o recenseador não tinha vindo porque o síndico vetava”, recordou Villaverde. Também houve reportagens de quase 10 minutos em televisões locais sobre o tema. 

Segundo o assessor especial do Planejamento, a mobilização foi um sucesso.

“Em uma dessas três capitais, conseguimos reduzir a taxa de não resposta para menos de 5% em condomínios de alta renda”, diz. A operação para os condomínios começou em 14 de abril e estendeu-se até 28 de maio, último dia de coleta de dados para o Censo 2022. 

Entraves

A realização do Censo 2022 enfrentou diversos entraves. Inicialmente previsto para 2020, o recenseamento foi adiado por causa da pandemia de covid-19. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigou o governo anterior a realizar o censo em 2022.  Na época, o Ministério da Economia autorizou R$ 2,3 bilhões para o censo, mesmo orçamento de 2019 que desconsiderava a inflação acumulada em dois anos. Com a coleta de dados iniciada em 1º de agosto, o Censo 2022 inicialmente estava previsto para encerrar-se em outubro do ano passado. Com dificuldades para a contratação, o pagamento e a manutenção de recenseadores, o fim do censo foi primeiramente adiado para fevereiro deste ano. 

Com falta de verba e alta proporção de não recenseados, o governo atual decidiu fazer uma suplementação orçamentária de R$ 259 milhões ao IBGE. O Ministério do Planejamento também decidiu seguir a recomendação do Conselho Consultivo do IBGE, formado por ex-presidentes do órgão, demógrafos e acadêmicos, e estender a coleta de dados até o fim de maio. Em abril, uma série de remanejamentos internos no órgão evitou um novo pedido de verbas pelo IBGE. 

Desde 29 de maio, o IBGE está rodando os dados, para a divulgação na próxima quarta-feira. “No início do ano, o ministério tomou a difícil decisão de seguir 100% das recomendações do Conselho Consultivo porque os dados colhidos até então não garantiam a qualidade do censo. Agora, com as operações especiais e o tempo extra de coleta, temos a certeza de que o recenseamento está robusto e em linha com os parâmetros internacionais de qualidade”, diz Villaverde.

Segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, visitar os EUA com o objetivo principal de dar à luz e obter cidadania americana para a criança, uma prática normalmente chamada de "Birth Tourism", não é base para qualificação para um visto de não-imigrante na categoria B, cujo propósito geralmente se destina a viagens de turismo.

Todo solicitante de visto deve demonstrar ao oficial consular que não tem intenção de usar seu visto de visitante para ficar indefinidamente nos EUA e que tem os recursos e a intenção de quitar todos os gastos da viagem.

##RECOMENDA##

Solicitantes que pretendem viajar aos EUA para dar à luz não são necessariamente inelegíveis para um visto de não-imigrante na categoria B. Mas um solicitante cujo oficial consular acredita que dará à luz nos EUA deve estabelecer um motivo legítimo de viagem, que não seja o da cidadania americana para a criança.

Esse motivo pode ser o de viajar para ter atendimento médico especializado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando Marcus Nagem Jr. e Ivanice Campos embarcaram para Miami, em abril, as compras e passeios estavam em segundo plano. O foco era a maternidade. O casal viajou para dar à luz a primeira filha, Ivi, nos Estados Unidos.

Todo bebê que nasce em solo americano recebe a cidadania local, o que pode abrir portas nos colégios e universidades no futuro, na opinião do casal. Para isso, eles desembolsaram R$ 100 mil só com a cesárea (parto normal custa R$ 80 mil). A conta chega perto dos 250 mil ao adicionar hospedagem, alimentação e transporte na cidade da Flórida por cerca de dois meses.

##RECOMENDA##

O parto no exterior foi a realização de um sonho do pai, empresário do setor imobiliário em Minas que se apaixonou pelos EUA já na sua primeira viagem ao país, em 1997. Ivi nasceu no dia 10 de maio com 4 quilos e está bem. "Não considero um gasto. É um investimento no futuro dela", diz ele.

Os chineses estão entre os que mais procuram esse tipo de serviço, seguidos por russos, coreanos e mexicanos. Nos últimos anos, o número de brasileiros tem crescido. Todo o procedimento é permitido pela legislação americana.

Essa procura inspirou o pediatra brasileiro Wladimir Lorentz a criar um serviço especializado em grávidas estrangeiras. Formado em Nova Orleans e residente nos EUA há mais de 30 anos, o médico notou o número de estrangeiros - em particular, russos -, que viajam aos EUA só para ter o filho.

Assim, ele deixou a clínica pública onde trabalhava, fez uma sociedade com dois obstetras (um colombiano e um equatoriano) e criou em 2015 o programa "Ser mamãe em Miami", um dos pioneiros no oferecimento de serviços integrados em obstetrícia e pediatria a gestantes estrangeiras.

No ano passado, Lorentz diz ter recebido 250 famílias, especialmente da América Latina e Oriente Médio - metade delas brasileiras. São em média 13 famílias por mês, entre políticos, empresários e fazendeiros. Até celebridades como o vereador Thammy Miranda (PL-SP) e a cantora Claudia Leitte estão na lista.

Há serviços semelhantes em outras cidades americanas. A Macrobaby, megaloja de produtos infantis, oferece assessoria para grávidas em parceria com clínicas e hospitais de Orlando. Existem seis pacotes disponíveis, mas a empresa não divulga os valores. Também é possível contratar médicos e hospitais isoladamente.

Quem opta por ter filho nos EUA pensa em facilitar o acesso aos melhores colégios e universidades americanas. É um investimento na educação, segundo o casal baiano Isis Barreto, de 34 anos, e Jackson Araújo, de 30.

Os dois viajaram no fim de 2022 para que o primeiro filho, Kaleo, nascesse em Miami. "Muitas famílias deixam herança para os filhos. Deixamos essa oportunidade para ele fazer o que quiser. É um investimento no futuro dele desde o nascimento", diz Isis, que é enfermeira.

Planejamento

Ser remunerado em real no Brasil, mas realizar os sonhos em dólar, com cotação de cinco para um, exige planejamento. O primeiro passo é se organizar financeiramente para ficar entre dois e três meses nos EUA - período recomendado para as primeiras vacinas dos bebês.

Para que Bella nascesse no fim do ano passado, o empresário Vitor Matuoka, de 29 anos, e a nutricionista Gabrielle Martins, de 26, adiaram a troca do carro - eles queriam substituir o Volkswagem Jetta por um SUV blindado.

Na viagem, os dois alugaram uma casa pela plataforma Airbnb - o valor saiu por cerca de US$ 3 mil - e decidiram fazer a maior parte das refeições em casa. Segundo Matuoka, comer fora em Miami, no fim do ano, não sai por menos de R$ 500 para os dois. Sem bebidas.

Contas astronômicas

A experiência de parir fora do País pode ter dissabores. Uma grávida que prefere não se identificar diz que a conta hospitalar subiu de R$ 30 mil para R$ 117 mil em Orlando porque o filho precisou de cuidados adicionais e ultrapassou as 48 horas previstas no contrato.

Também há problemas relacionados às práticas médicas. Uma paciente de Miami reclama que a cesárea foi feita com um corte grande e alto, costume americano. Alguns usam até grampos para finalizar o procedimento - normalmente, os médicos latinos fazem a incisão menor e mais baixa. Além disso, há a dificuldade do idioma. Mesmo quem fala inglês com fluência esbarra em termos técnicos complicados.

A ginecologista Karen Rocha De Pauw, especialista em Reprodução Humana pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, recomenda que as famílias comecem o pré-natal cedo, no Brasil, e que façam a viagem perto da 28.ª semana, quando já há maior segurança sobre partos prematuros. "Sugiro que elas (as gestantes) viajem antes para conhecer o médico e o hospital. Não é só chegar e fazer o parto. Pacientes que vão para Estados Unidos, Inglaterra e Portugal afirmam que o relacionamento médico e paciente é diferente", diz.

Além disso, cidadãos americanos são contribuintes fiscais nos EUA, como explica Marcelo Godke, professor do Insper, da Faap e do Ceu Law School. Isso significa que o cidadão terá de pagar Imposto de Renda ao governo americano, independentemente do lugar onde more e trabalhe.

Receber atendimento médico e ter um bebê nos EUA são práticas condizentes com as leis americanas, como diz Marcelo Gondim, advogado licenciado na Califórnia e especializado em Direito Imigratório.

A única exigência é que a gestante comprove condições de pagar pelos serviços médicos. Agentes consulares podem recusar vistos de turismo para grávidas, caso desconfiem que existe intenção em dar à luz nos EUA sem arcar com as despesas do tratamento.

A cidadania americana não se estende imediatamente aos pais. "Cidadãos americanos só podem transmitir o direito a um green card para seus pais após terem completado 21 anos", diz Gondim.

Para ter direito também à cidadania brasileira, a criança deve ser registrada na Embaixada ou em um dos Consulados brasileiros em solo americano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Pesquisa da Pinion/Associação Comercial de São Paulo (ACSP) de intenção de compras para o Dia dos Namorados, comemorado hoje (12), revela que, neste ano, 36,4% dos consumidores brasileiros têm a intenção de presentear. Roupas, sapatos e acessórios continuam sendo os itens com maiores procuras para presentear, segundo pesquisa, que ouviu 1.681 pessoas  em âmbito nacional. A pesquisa revelou também que 45,3% não têm intenção de comprar presentes, enquanto 18,4% dizem ainda não saber.

Em relação ao ano passado, aumentou levemente a proporção dos que manifestaram intenção de compra. Do grupo de entrevistados que manifestaram intenção de compra, 50,2% pretendem gastar mais do que em 2022, enquanto 31,0% desejam o contrário. Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, “na comparação com o ano passado, houve aumento importante na proporção do grupo que quer gastar mais e uma redução na porcentagem relativa no grupo dos que querem comprar presentes mais em conta”. A grande maioria (74,8%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 300. A exemplo do que ocorreu em 2022, a pesquisa apontou que a maioria das compras será realizada em pequenos estabelecimentos (48,45%), de forma presencial, em lojas físicas (62,0%).  

##RECOMENDA##

Tal como no ano passado, nas intenções de compra prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista, o que é normal para a data, ao contrário do Dia das Mães quando, além desses presentes, se somam produtos para o lar, como móveis e eletrodomésticos. A intenção de compra de roupas, calçados e acessórios (35,6%) diminuiu em relação a 2022, ficando ainda mais abaixo do registrado durante o período pré-pandemia (60/70%).

Vale lembrar também que presentes de uso pessoal na área de beleza, além de joias e bijuterias são sempre lembrados para os namorados, representando cerca de 50,4% das preferências. Chocolates e bombons, que apresentam isoladamente 26,1% das preferências, continuam figurando na lista de presentes, mesmo após a Páscoa.

Também é importante notar que itens que não eram mencionados no período anterior à Covid-19, tais como cestas de café da manhã e delivery de refeições continuam aparecendo entre os possíveis presentes. Para Ruiz de Gamboa, “as intenções de compras no Dia dos Namorados não mostraram diferenças significativas com relação ao ano passado, embora continuem refletindo algumas mudanças de hábitos do consumidor, ocorridas durante a pandemia”, comentou.  

 

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando