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O governo federal lançou nesta quinta-feira (21) uma nova etapa da "Operação Voltando em Paz" para resgatar brasileiros e seus familiares na zona de conflito no Oriente Médio e levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Segundo o Palácio do Planalto, uma aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou da Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, às 8h20 (horário local) rumo ao Egito, com um carregamento com seis toneladas de purificadores e kits voltaicos.

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Ao todo, são 150 purificadores de água portáteis, equipados com "kit" voltaico (painel solar, inversor veicular e controlador de carga) para ampliar sua autonomia de energia.

De acordo Alessandro Candeas, embaixador da representação brasileira em Ramala, a escassez de água potável na Faixa da Gaza é crítica, especialmente na área norte, o que faz com que as pessoas apelem com cada vez mais frequência a fontes salobras ou poluídas.

Esta é quarta doação feita pelo Brasil desde o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em 7 de outubro, e será entregue ao Crescente Vermelho Egípcio, organização responsável por transportar os insumos até a Faixa de Gaza.

O objetivo da missão é também realizar a repatriação de cidadãos que estão no território palestino e desejam retornar ao Brasil em decorrência do conflito. A previsão de pouso da aeronave na Base Aérea de Brasília é para o próximo sábado (23), por volta das 8h da manhã. 

Mais um grupo de repatriados da Faixa de Gaza está a caminho do Brasil, informou o governo neste domingo, 10. Segundo o Palácio do Planalto, decolou há pouco do Cairo, no Egito, às 19h03 (14h03 no horário de Brasília), a aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira, com 48 repatriados. A previsão é que a aeronave chegue a Base Aérea de Brasília às 3h20 da madrugada desta segunda-feira, 11.

De acordo com o governo, o grupo conta com 27 crianças e adolescentes, 17 mulheres (duas idosas) e quatro homens adultos. Entre eles, 11 binacionais brasileiro-palestinos e 37 palestinos. "Desde o início do conflito no Oriente Médio, agora são 1.525 passageiros e 53 animais domésticos repatriados em 11 voos da Força Aérea Brasileira, com três tipos de aeronave. Cerca de 150 militares e 37 profissionais de saúde se envolveram na logística. Mais de 3 mil refeições foram servidas em mais de 330 horas de voo sobre 16 países", informou o Planalto.

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A nota afirma ainda que, de uma lista de 102 brasileiros e familiares próximos apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza, 24 tiveram a saída negada, incluindo sete brasileiro-palestinos. Com isso, alguns familiares dos que não foram autorizados também acabaram desistindo. Dos 78 previstos na lista autorizada, 47 cruzaram a fronteira. "Hoje, uma jovem de 22 anos, que havia cruzado a fronteira dias antes com o marido canadense, se juntou aos resgatados que virão ao Brasil. Ela é filha de uma das integrantes do grupo de repatriados em Gaza", disse o Planalto.

Uma aeronave KC-30 (Airbus A330 200) aguarda autorização para decolar da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, para fazer a repatriação de mais brasileiros que estão na Faixa de Gaza. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião só decolará rumo ao Egito quando os brasileiros tiverem permissão para cruzar a fronteira em Rafah. 

Assim que receber o sinal verde, o KC-30 decolará rumo ao Aeroporto Internacional do Cairo, em uma viagem de 15 horas. A FAB ainda não divulgou o número de pessoas que serão repatriadas. 

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O avião também leva um carregamento de cerca de 11 toneladas de alimentos não perecíveis, fornecidos como assistência humanitária pelo governo brasileiro.

O primeiro voo de repatriação de brasileiros provenientes de Gaza só chegou ao Brasil no dia 15 de novembro, mais de um mês depois do início dos ataques de Israel ao território palestino, devido à demora na autorização para saída pelo posto de fronteira de Rafah, que liga Gaza ao Egito. 

No total, 32 brasileiros, segundo a FAB, foram trazidos ao país nesse voo. Também foi realizado um voo de repatriação com 32 brasileiros que estavam na Cisjordânia, outro território palestino.

Antes deles, já haviam sido realizados oito voos de repatriação de 1.413 brasileiros que estavam em Israel. 

A aeronave VC2 (Embraer 190) da Presidência da República pousou no Recife (PE), as 5h35 desta quinta-feira (2), trazendo 32 brasileiros e familiares vindos da Cisjordânia. Nesta escala, seis deles desembarcaram e o voo segue para Brasília, com os demais 26 repatriados, com o pouso previsto para 8h15 da manhã. 

A aeronave presidencial decolou de Amã na tarde desta quarta-feira (1º), com destino ao Brasil. Esta nova repatriação ocorreu após a atuação do Ministério das Relações Exteriores, por meio do Escritório de Representação do Brasil em na cidade palestina de Ramala, e das Embaixadas em Amã, na Jordânia, e Tel Aviv, em Israel. 

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O Itamaraty providenciou veículos e garantiu a passagem dos brasileiros que viviam na Cisjordânia por postos de fronteira administrados por Israel e Jordânia, na ponte Allenby/Rei Hussein, além de seu traslado, em segurança, a partir de diferentes pontos na Cisjordânia até o aeroporto de Amã. 

A aeronave presidencial que chegou há pouco ao Brasil aguardava, no Cairo (Egito), a repatriação dos brasileiros que ainda deixarão a Faixa de Gaza. O. Ministério das Relações Exteriores informou que este avião será substituído por outro de igual porte, a espera dos brasileiros que aguardam deixar Gaza pela passagem de Rafah, no Egito. 

Desde 10 de outubro, 1.445 pessoas deixaram Israel e a Cisjordânia em nove voos da Força Aérea Brasileira (FAB), pela Operação Voltando em Paz.

O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, disse neste domingo (29) que não há mais pedidos de repatriação de brasileiros que vivem no país. Mesmo assim, Meyer relatou que a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, é de garantir o retorno de todos os brasileiros que o desejarem.

"Nós não tivemos mais pedidos de brasileiros", disse Meyer em entrevista à GloboNews. "A instrução que nós tivemos do presidente Lula e do ministro Mauro Vieira é que haverá voos para todos os brasileiros que quiserem retornar. Se houver um número suficiente de brasileiros querendo retornar, haverá voos, mas, no momento, não há esse número."

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Segundo Meyer, a embaixada chegou a receber pedidos de 3 mil brasileiros quando começou a operação de repatriação, e garantiu o retorno de 1.413 cidadãos. Agora, ele lembrou que os voos comerciais entre Israel e o Brasil já foram retomados e estão disponíveis para quem desejar voltar ao País.

O embaixador disse ainda que não há brasileiros na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel e mencionou que se aguarda uma "possível repatriação" de brasileiros que podem sair da Cisjordânia pela Jordânia.

Na entrevista, Meyer relatou também que a vida tem voltado à normalidade em Tel Aviv, embora ainda seja frequente o toque de sirenes quando a cidade é alvo de mísseis. Meyer relatou ainda que o clima no país é de "grande união", embora haja críticas ao governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

"Existe uma grande união em torno do Estado de Israel, a cidade está cheia de bandeiras, os carros com bandeiras de Israel. Existe uma união muito grande, mas existe uma grande crítica ao governo por parte da população", disse Meyer.

Brasileiros repatriados têm tentado afastar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da operação de resgate no Oriente Médio, atribuindo a ação a outros políticos. Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, no último dia 7, 916 pessoas foram retiradas da região de conflito pelo governo federal, em viagens organizadas pelos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa.

Até esta segunda-feira (16), cinco voos da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxeram brasileiros, a maioria turistas, para o País. O governo também lidera a saída da zona de guerra por meio de voos comerciais.

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O pastor Felippe Valadão, líder da Igreja Batista Lagoinha, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, um dos resgatados em Israel, afirmou que Lula "nada tem a ver" com a sua repatriação. Ele voltou ao País na última quarta-feira (11) em um voo comercial. Valadão havia ficado preso com um grupo de 103 fiéis em Jerusalém.

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Valadão afirmou em culto e nas redes sociais que o responsável por seu resgate foi o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

"Eu quero agradecer publicamente à pessoa responsável por ativar a FAB. Tem gente aí achando que é o Lula que está fazendo isso, mas não é não. A pessoa que é responsável por isso é o deputado Áureo", disse o pastor nas redes sociais.

Outra brasileira atribuiu ao prefeito de Sorocaba, Rodrigo Maganhato (Republicanos), aliado do ex-presidente, o resgate em Tel Aviv. "Graças a Deus a gente saiu. A FAB colocou o nosso nome na lista graças ao prefeito Rodrigo Maganhato e sua equipe de Sorocaba", disse em entrevista para a TV Globo. A mulher, que fazia turismo religioso em Jerusalém, voltou ao Brasil no primeiro voo organizado pelo governo.

O primeiro avião enviado pela FAB para resgate dos brasileiros em Israel chegou a Brasília na madrugada do dia 11, quatro dias após o primeiro ataque do grupo terrorista Hamas contra o território israelense. A operação foi conduzida de forma conjunta entre o Itamaraty e o Ministério da Defesa e contou também com outras cinco aeronaves. Com um novo voo previsto para quarta-feira (18), mais de mil brasileiros terão sido repatriados.

A operação de resgate recebeu elogios do assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, que parabenizou o ministro da Defesa de Lula, sem citar o presidente. "Como brasileiro e judeu reconheço e agradeço a impecável atuação do ministro da Defesa, José Múcio - e da FAB - que comanda com eficiência a repatriação de brasileiros que estavam em Israel, como já ocorrido no conflito Rússia-Ucrânia", afirmou na plataforma X (antigo Twitter).

O conflito entre Hamas e Israel resultou na morte de três brasileiros: Ranani Nidejelski Glazer (24), Bruna Valeanu (24) e Karla Stelzer Mendes (41). Como mostrou o Estadão, uma filha e neta de brasileiros, a jovem Tchelet Fishbein Za'arur (ou Celeste como a família a chama em português), de 18 anos, está em poder dos terroristas após ser sequestrada no último dia 7. Segundo Israel, cerca de 150 pessoas são mantidas como reféns em Gaza.

O governo brasileiro informou neste domingo (15) que o número total de pessoas prontas para a evacuação de Faixa de Gaza reúne 28 brasileiros e imigrantes palestinos. Ao todo, são 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens adultos.

Desses, 10 encontram-se em Rafah - cidade palestina na fronteira com o Egito, e 18 em Khan Younes, um pouco mais ao norte. São 22 cidadãos brasileiros, 3 imigrantes palestinos e 3 palestinos com residência no Brasil, segundo a última atualização. 

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O grupo segue aguardando a abertura da fronteira e a autorização do Egito para ingresso. Uma aeronave da Presidência da República, um VC-2 com capacidade para até 40 passageiros, mais tripulantes, já está em Roma, na Itália, à espera do momento oportuno para seguir viagem para o Egito. O Ministério das Relações Exteriores reafirmou, em Brasília, que segue negociando com as autoridades egípcias para “viabilizar a entrada dos brasileiros e de seus familiares no Egito”. 

Até o momento, a operação para resgate de brasileiros de Israel já repatriou 916 pessoas e 24 pets. O quinto voo da operação Voltando em Paz chegou ao Rio de Janeiro na madrugada deste domingo.

A Operação Voltando em Paz, do Governo Federal, repatriou 916 brasileiros, além de 24 pets provenientes de Israel, segundo informou a Força Aérea Brasileira na manhã deste domingo (15). O retorno seguro dos brasileiros foi feito com aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), em cinco voos planejados, com as aeronaves KC-30 e KC-390 Millennium.

Além destes, ainda ocorreu um acionamento extra, com a aeronave VC-2 cedida pela Presidência da República, que passou a integrar os esforços do Governo Federal, do Ministério da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores para a retirada, o mais breve possível, de brasileiros em Gaza. 

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Aeronaves que já pousaram no Brasil:

KC-30 (Airbus A330 200): 211 passageiros

KC-30 (Airbus A330 200): 214 passageiros + 4 pets

KC-390 Millennium: 69 passageiros

KC-30 (Airbus A330 200): 207 passageiros + 4 pets 

KC-30 (Airbus A330 200): 215 passageiros + 16 pets 

Total: 916 passageiros e 24 pets 

Aeronave ainda sem previsão de pouso no Brasil: VC-2: está em Roma e aguarda autorização para ir ao Egito resgatar os brasileiros de Gaza.

*Da FAB 

O apresentador Luciano Huck foi comentou neste domingo (15) a iniciativa do presidente Lula (PT) ao enviar voos em uma missão de resgate dos brasileiros no Oriente Médio ante o conflito que está instalado em Israel e Gaza.

Em sua conta no X (antigo Twitter), o apresentador reconheceu as atitudes que vem tomando o presidente e que descreveu como "acertos" diplomáticos. "Só quero que o Brasil dê certo, que no futuro próximo sejamos um pais mais eficiente e afetivo. Sou crítico qdo (sic) acho necessário, mas também sei reconhecer acertos. E Lula acertou ao tomar as redeas (sic) da diplomacia para viabilizar o resgate dos brasileiros na zona de conflito em Israel e Gaza. Assim como acertou ao chamar o Hamas de terrorista, ao dialogar com os dois Estados, ao cobrar um corredor humanitário em Gaza e ao manifestar preocupação com todos os civis da região", escreveu.

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O comentário de Luciano foi logo avaliado por seus seguidores, que apoiaram a publicação e aproveitaram para alfinetar o ex-presidente Jair Bolsonaro. "Imagine Luciano se esse método diplomático, de diálogo e ajuda genuína a brasileiros tivesse ocorrido também na pandemia quantos mais poderiam ter sido salvos? Fica a reflexão", escreveu uma seguidora. 

Outro seguidor de Huck disparou que Bolsonaro sujou "sujou o nome do país no cenário internacional". "Sentiu a reação ao seu post dizendo que esforço diplomático era bla-bla-blá! Não tem como esconder que, depois de um genocida que sujou o nome do país no cenário internacional, o Brasil voltou a ter um estadista respeitado mundialmente na Presidência da República". 

Uma seguidora também corroborou sobre a atitude de Lula. "Deve estar surpreso ao ver um Chefe de Estado agindo como um Chefe de Estado né?! Não tava acostumado com um líder que se preocupa verdadeiramente com seu povo", comentou.

Operação Voltando em Paz

O Governo Lula disponibilizou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar os brasileiros do Oriente Médio. Cinco aeronaves KC-30 e KC-390 Millennium e uma aeronave VC-2 da Presidência da República estão atuando na missão, que já resgatou 916 brasileiros e 24 pets. 

 

A terceira aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) empregada na "Operação Voltando em Paz", de repatriação de brasileiros em Israel, pousou na manhã desta sexta-feira (13), no em Guarulhos, São Paulo. Até o momento, foram resgatados e já estão em solo nacional 494 brasileiros.

A quarta aeronave da FAB pousou, também nesta sexta-feira, em Tel-Aviv e aguarda o embarque de 215 brasileiros. O destino final do voo é o Rio de Janeiro, com chegada prevista para o sábado (14).

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Já outra aeronave da missão, que foi cedida pela presidência da República, pousou em Roma, na Itália, nesta manhã. O país tem servido como escala na operação. No momento, a aeronave aguarda autorização para pousar no Egito e repatriar cerca de 20 brasileiros que estão na Faixa de Gaza.

O governo brasileiro enviou, na tarde desta quinta-feira (12), um avião VC-2 (Embraer), da Presidência da República, para o resgate de cerca de 20 pessoas que estão sitiadas na Faixa de Gaza. A aeronave partiu em direção a Roma, onde vai aguardar a autorização para buscar os brasileiros no Egito.

O avião tem capacidade para 40 passageiros e partiu por volta de 16h30. A previsão é que ele chegue em Roma, na Itália, por volta das 6h (hora local). Segundo o Itamaraty, a aeronave foi acionada de emergência enquanto a diplomacia negocia uma janela para a retirada dos brasileiros de Gaza.

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Cerca de 20 brasileiros demonstraram o interesse de deixar a Faixa de Gaza, após o início do conflito entre o Hamas e Israel. O exército israelense fez um cerco ao território e cortou o fornecimento de combustível e energia elétrica.

Segundo o Itamaraty, a maior parte dos brasileiros identificados em Gaza está alojada em uma escola e são mulheres e crianças. O número de interessados, que chegou a 30, agora gira em torno de 22. Eles foram atendidos com alimentos, colchões e roupas de cama.

A embaixada brasileira em Tel Aviv solicitou formalmente ao governo de Israel que o local não seja alvo de bombardeios. Enquanto isso, a diplomacia negocia com o Egito a retirada deles por terra, por uma passagem pela cidade de Rafah.

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, falou ao telefone com o chanceler egípcio Sameh Shoukry nesta quarta-feira, 11, e pediu autorização para que os brasileiros façam o trânsito pelo país. De lá, eles seriam conduzidos até o aeroporto, que fica a cerca de 50 quilômetros da fronteira, e embarcados para o Brasil. O primeiro sinal foi positivo e agora o governo trabalha para viabilizar a retirada.

Nesta quinta-feira, 12, pela manhã, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, conversou com a assessora de segurança nacional do Egito, Faisa Aboul Naga.

Um dos obstáculos para a passagem dos brasileiros é que a cidade de Rafah foi alvo de bombardeios nos últimos dias, e o governo egípcio afirma que não há condições físicas - as estradas estão danificadas - e em segurança para o trânsito de civis na região. Nesta quinta, o chanceler egípcio, Shoukry, fez um pronunciamento em que afirmou que a fronteira do país com Gaza está aberta para questões humanitárias e fez um apelo a Israel para evitar bombardeios na região.

As identidades de 28 brasileiros que estão em Gaza e que manifestaram o desejo de serem repatriados foram entregues pela embaixada do Brasil no Cairo ao governo egípcio. Uma das preocupações das autoridades do Egito é que terroristas entrem no país junto com refugiados, por isso o assunto é delicado.

O Itamaraty informou que já contratou veículos para o transporte dos brasileiros até a fronteira egípcia e aguarda apenas a autorização do país.

A retirada de civis sitiados em Gaza pela fronteira com o Egito é um dos assuntos que o Brasil vai levar para a reunião do Conselho de Segurança da ONU, convocada para esta sexta-feira, 13, em Nova York. Os países vão discutir a viabilidade de se criar um corredor seguro para o deslocamento de civis.

Neste momento, a saída de pessoas de Gaza pelo lado israelense está completamente bloqueada, o que restringe o acesso ao lado egípcio.

Para viabilizar o corredor humanitário pesam, no entanto, questões geopolíticas, como a tentativa do Egito de se manter distante do conflito entre Israel e o Hamas. A diplomacia brasileira tem sustentado que a prioridade neste momento é salvar vidas de civis e evitar uma escalada ainda maior da guerra.

A sexta aeronave enviada com urgência pelo governo para a repatriação de brasileiros vai buscar aqueles que estão em Gaza e ainda precisa de autorização para pousar no Egito.

O avião, utilizado pela Presidência da República, tem capacidade para 40 pessoas e deixou Brasília por volta das 16h30 desta quinta-feira, 12. A aeronave fará uma parada técnica em Ilha do Sal, em Cabo Verde, antes de pousar em Roma, onde aguardará autorização para seguir até o Egito para buscar os brasileiros que estão do lado palestino da guerra entre Israel e Hamas.

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Serão resgatados cerca de 20 brasileiros que manifestaram interesse em voltar ao País e estão em Gaza. Esse grupo precisa de autorização para atravessar a fronteira com o Egito, momentaneamente fechada por causa dos ataques de Israel. O chanceler brasileiro Mauro Vieira está em contato com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, desde a noite de quarta-feira, 11, para garantir uma passagem humanitária para os brasileiros na travessia de Gaza para o Egito.

De acordo com a nota do governo, neste momento, o trabalho é de reunir a documentação dos brasileiros e dos veículos que seriam usados na operação. Isso garantiria a segurança do deslocamento, já que autoridades egípcias, palestinas e israelenses serão informadas sobre o dia e o horário em que o ônibus faria esse trajeto.

Ainda segundo o texto, a repatriação foi um dos temas da videoconferência realizada nesta quinta-feira, 12, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com os ministros José Múcio (Defesa), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secom). Também participaram da reunião Celso Amorim (Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República) e Marco Aurélio Marcola (Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República).

Balanço

Até o momento, o governo já deslocou seis aeronaves para repatriar brasileiros que estão na zona de conflito entre Israel e Hamas. Ao todo, 494 brasileiros já foram deslocados desde o início da operação.

O primeiro voo, com 211 brasileiros, chegou ao País na madrugada de quarta-feira, 11, em Brasília. A segunda aeronave pousou na madrugada desta quinta, 12, no Rio de Janeiro, com 214 passageiros, além de quatro animais domésticos. Um terceiro voo já deixou Tel Aviv nesta quinta, com 69 brasileiros, e deve aterrissar no Brasil na sexta-feira, 13, em Guarulhos, São Paulo.

O Governo Federal envia, nesta quinta-feira (12), a sexta aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar na Operação Voltando em Paz, que repatria brasileiros em Israel.

Trata-se da aeronave VC-2 (Embraer 190), da Presidência da República, que foi cedida para a missão. O vetor tem capacidade para 40 passageiros.

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O acionamento foi feito em caráter de urgência, nesta tarde. A decolagem será da Base Aérea de Brasília (BABR), com destino a Roma, na Itália.

*Da FAB

O governo federal informou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e ao jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 12, que os brasileiros em Gaza "estão bem alojados e em segurança". Eles serão repatriados "logo que for autorizada a passagem pela fronteira com o Egito" - desde 2007, o Egito controla a fronteira sul de Gaza, por conta do bloqueio feito ao país palestino.

O governo federal tem trabalhado para trazer ao País, em segurança, os brasileiros que estão em Israel ou Faixa de Gaza e entraram com um pedido de repatriação por conta da guerra.

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A "Operação Voltando em Paz" já trouxe, com o auxílio de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), mais de 400 pessoas de Israel. No entanto, o processo de repatriação dos que estão em Gaza tem sido mais difícil. Até o momento, nenhum brasileiro conseguiu sair do território palestino. Parte deles está alojada em uma escola.

O Itamaraty diz ainda que o ministro Mauro Vieira, que comanda a pasta, tem tratado do assunto com o chanceler egípcio para tentar uma liberação para os brasileiros o quanto antes. Neste momento, a saída de pessoas de Gaza está completamente bloqueada, para qualquer destino - diferente de Israel, onde o aeroporto de Ben Gurion, em Tel-Aviv, está aberto.

A Faixa de Gaza vem sendo bombardeada por aviões de guerra israelenses depois que o movimento terrorista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel no último fim de semana. Israel também teme por novos ataques do grupo terrorista a qualquer momento.

A terceira aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) empregada na "Operação Voltando em Paz" do governo federal pela repatriação de brasileiros em Israel decolou nesta quinta-feira (12) de Tel-Aviv. O avião transportava 69 brasileiros que estavam na região.

É um KC-390 Millennium e a previsão é de aterrissagem no Brasil no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. No grupo de passageiros brasileiros, há duas gestantes.

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Enquanto o KC-390 parte para o Brasil, outras aeronaves da FAB estão em deslocamento.

Na manhã desta quinta, um KC-30 da FAB chegou a Roma, na Itália, país que tem servido como escala nessa operação.

Em seguida, o avião irá para Israel para trazer mais brasileiros na sexta-feira.

O primeiro avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou, nesta terça-feira (10), de Tel Aviv, capital de Israel, com 211 brasileiros que pediram repatriação do país. Ainda nesta terça-feira deverá sair mais uma aeronave da capital israelense, e uma terceira está pousada em Roma, na Itália, e segue para outra lotação. Outros cinco voos estão previstos para acontecer até o próximo domingo (15). A primeira aeronave deve pousar em Brasília na madrugada desta quarta-feira (11), por volta das 4h da manhã. 

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O presidente Lula (PT) publicou nas redes sociais que o governo federal vai investir esforços para resgatar todos os brasileiros que solicitarem saída de Israel, “bem como para fazer todo o possível para o processo de paz na região”.  

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O Ministério das Relações Exteriores reafirmou a orientação para que todos os brasileiros que já tenham passagens compradas, ou que tenham condições para comprar, retornem ao Brasil por meio de voo comercial, do aeroporto Ben-Gurion, que segue operando. A pasta ainda reforça a recomendação “de se evitar quaisquer deslocamentos não essenciais para a região”. 

Os brasileiros interessados em se retirar de Israel podem solicitar a repatriação por meio do formulário disponibilizado no portal da Embaixada do Brasil em Tel Aviv

Israel foi acometido, no último sábado (7) por ataques violentos do grupo extremista palestino Hamas, resultando em mais de 1000 mortos e 2700 feridos. Entre os óbitos registrados, dois brasileiros estão na conta, Bruna Valeanu e Ranani Glazer.  

São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil brasileiros na Palestina, a grande maioria dos quais fora da área afetada pelos ataques. 

 

O Ministério das Relações Exteriores informou, na tarde desta segunda-feira, 9, que cerca de 1.700 brasileiros manifestaram interesse em deixar Israel e voltar ao Brasil, a maioria dos quais turistas, hospedados em Tel Aviv e Jerusalém. Em um primeiro momento, segundo a pasta, deverão ser priorizados os residentes no Brasil, sem passagem aérea.

Os sobrevoos e pousos das aeronaves destacadas para repatriação de brasileiros foram autorizados por Israel. De acordo com o Ministério, a primeira aeronave destacada para repatriação encontra-se neste momento em Roma, na Itália. Já o segundo avião tem decolagem prevista para a tarde desta segunda-feira.

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O número de brasileiros interessados em repatriação foi feito por meio da Embaixada em Tel Aviv que colheu, através de um formulário online, os dados dos brasileiros interessados. Os candidatos à repatriação serão acomodados em listas de prioridade.

"Face à incerteza quanto ao momento em que poderão ocorrer os voos de repatriação, o Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion, que continua a operar", diz nota divulgada nesta tarde. "O Escritório de Representação em Ramala segue em contato com os brasileiros na Faixa de Gaza e, tendo em conta a deterioração das condições securitárias na área, está implementando plano de evacuação desses nacionais da região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo."

Na nota, o governo brasileiro desaconselha quaisquer deslocamentos não essenciais para a região do conflito. Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores informou que ainda seguem desaparecidos três brasileiros na região após o início do embate entre Israel e o grupo Hamas. O mesmo número havia sido divulgado no domingo, 8, pelo governo.

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva usará seis aviões para buscar os brasileiros que estão na região do conflito entre Israel e o Hamas e querem voltar ao País. A decisão havia sido anunciada no domingo, após uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da qual participaram, além do comandante da FAB, o ministro da Defesa, José Múcio, a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.

O conflito entre Israel e o Hamas foi deflagrado no sábado, 7, e surpreendeu o mundo com um ataque planejado do grupo palestino, deixando centenas de mortos e milhares de feridos, segundo as autoridades. Milhares de foguetes foram disparados por milícias palestinas em direção a Israel. Em resposta, o país atacou alvos em Gaza.

A Polícia Federal e os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Justiça e Segurança Pública e Relações Exteriores iniciaram nesta terça-feira (22) uma operação de repatriação de 29 araras-azuis-de-lear (Anodorhynchus leari) e sete micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia). Os animais foram apreendidos no Suriname, no mês de julho, e serão trazidos para o Brasil, de onde são nativos.

Uma aeronave da Polícia Federal fará o transporte dos animais, abrigados em nichos individuais, sob a supervisão de veterinários e especialistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Eles devem chegar em território brasileiro somente na quarta-feira (23), quando passarão por escala em Belém (PA) e desembarcarão em Guarulhos (SP).

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As duas espécies, com população reduzida na natureza, têm a maioria dos indivíduos presentes nas Unidades de Conservação e são classificados como Em perigo (EN) de extinção, na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, criada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).

Os micos-leões-dourados serão encaminhados para o Zoológico Municipal de Guarulhos, onde cumprirão o período de quarentena. Eles passarão por avaliação de comportamento e saúde, antes de serem integrados ao Programa de Manejo da espécie, que os integrará às instituições, fora do ambiente natural, que mantém a população de segurança da espécie.

As araras-azuis-de-lear também cumprirão quarentena e passarão por exames na Estação Quarentenária de Cananéia (EQC), no litoral sul de São Paulo. A destinação seguinte será o Programa de Manejo que busca a reintrodução da espécie na natureza.

A França repatriou, nesta quinta-feira (20), 15 mulheres e 40 crianças que estavam detidas em campos de prisioneiros jihadistas no nordeste da Síria e acusou três das mulheres de "associação criminosa terrorista".

"Os menores de idade foram entregues aos serviços de ajuda à infância e receberão acompanhamento médico-social. Os adultos foram entregues às autoridades judiciais competentes", afirma um comunicado ministerial.

Esta é a maior operação de repatriação para a França do tipo em três meses. Entre os menores de idade estão sete órfãos ou crianças sem responsáveis, informou a Procuradoria Nacional Antiterrorista (Pnat).

As mulheres integram o grupo de francesas que viajaram voluntariamente aos territórios controlados pelos grupos extremistas na região entre o Iraque e a Síria e que foram capturadas após a queda do grupo Estado Islâmico (EI) em 2019

Algumas crianças nasceram na região.

Três das mulheres repatriadas, que já tinham um mandato de prisão, foram acusadas de "associação criminosa terrorista", e duas delas de "sequestro de crianças". Todas foram detidas, indicou uma fonte judicial.

Quase 300 menores de idade franceses que estiveram em áreas de operação de grupos extremistas retornaram para a França, 77 deles por meio da repatriação, informou no início de outubro o ministro da Justiça. Éric Dupond-Moretti.

Diante da rejeição da opinião pública, a França organizou durante muito tempo uma repatriação a conta-gotas, mas o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (CEDH) condenou o país em setembro por não atender de maneira adequada as demandas das famílias.

O Coletivo de Famílias Unidas celebrou em um comunicado uma "excelente notícia, que parece confirmar o fim da política de 'caso por caso'" e pediu ao governo que prossiga "até o fim".

Em julho, as autoridades responsáveis pela luta antiterrorista afirmaram que mais de 100 mulheres e quase 250 crianças permaneciam nos campos sírios.

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Brasileiros e imigrantes latinoamericanos e ucranianos chegaram, na manhã desta quinta-feira (10), ao Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife, em uma primeira escala no Brasil, rumo a Brasília, onde continuarão o processo de repatriação. Destes, cerca de 20 passageiros são cidadãos ucranianos, aos quais o Governo Federal concedeu o visto humanitário, válido por seis meses. Estas são pessoas cujo processo imigratório pôde ser feito de forma mais rápida por já possuírem critérios de obtenção do visto.

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No total, foram 74 pessoas trazidas ao Brasil em aeronaves diferentes, por meio de uma iniciativa da Força Aérea Brasileira (FAB). O grupo já estava fora da zona de guerra na Ucrânia, após acolhimento na Polônia, país vizinho. De acordo com a delegada chefe de imigração da Polícia Federal em Pernambuco, Luciana Martorelli, o pouso no Recife foi considerado técnico, já que a cidade é o ponto brasileiro mais perto da Europa. Nenhum passageiro ficou na capital pernambucana ou precisou sair da aeronave.

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A primeira aeronave da Operação Repatriação pousou no Recife às cinco da manhã de hoje (10). Foi um jato Legacy, trazendo cinco tripulantes e 11 passageiros; dentre eles havia gestantes, lactantes e crianças de colo. A segunda aeronave, de maior porte, foi um KC-390 Millennium, que pousou por volta das 6h42 e trouxe 15 tripulantes e 63 passageiros, além de alguns animais de estimação.

“O KC [aeronave] saiu como um voo de “carga”, porque ele levava insumos e medicamentos, e só tinha a bordo a tripulação, e talvez cinco ou seis passageiros, que eram os diplomatas do Ministério das Relações Exteriores. Na volta, ele veio com tripulação, carga e passageiros. O Legacy [aeronave menor] foi contratado [pela FAB], mas a tripulação é toda brasileira, e trouxe as famílias que tinham alguma dificuldade em enfrentar uma viagem tão longa, num avião com menos conforto, como é o KC”, explicou a delegada de Imigração ao LeiaJá.

Apesar de não terem abandonado a aeronave, os passageiros passaram pelo controle migratório padrão, mesmo se tratando de um avião cargueiro. “O que sai de qualquer Estado nacional em direção a um país estrangeiro é feito controle migratório. O controle não se restringe a esse trabalho de cabine, do aeroporto normal. A gente o faz em fronteira seca, em navio, e aqui na base aérea quando o avião sai da base, mas o destino dele é um país estrangeiro. E se faz controle migratório também em aeronaves oficiais, como é o caso do KC e qualquer aeronave da FAB. Isso vai para o Sistema de Tráfego Internacional”, acrescentou Martorelli.

Todos os passageiros, inclusive tripulantes, seguiram à Base Aérea de Brasília, no Distrito Federal. Apenas a tripulação do Legacy, com cinco pessoas, foi substituída no Recife. No total, o grupo realizou três escalas antes do destino: Varsóvia (Polônia) - Lisboa (Portugal), Lisboa (Portugal) - Ilha do Sal (Cabo Verde), e Ilha do Sal (Cabo Verde) - Recife.

“Todo mundo seguiu para Brasília e, de lá, eles serão redirecionados para os seus locais. Não vieram só brasileiros no voo, havia argentinos e um colombiano [negociação diplomática através do acordo 18 do Mercosul]. Para os ucranianos, o Brasil baixou um decreto concedendo o chamado visto humanitário. O país já concedeu visto humanitário aos haitianos, aos sírios e aos venezuelanos. É uma movimentação diplomática regular quando há um grande estresse na região, que no Haiti não foi de guerra, mas de catástrofe natural, e aquela população precisa se deslocar com rapidez. O Brasil é um país muito aberto a receber essas populações em crises humanitárias”, finalizou a chefe de polícia.

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