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Um casal foi preso em Campinas, no interior de São Paulo, com mais de 60 explosivos. Segundo a Polícia Civil, o material encontrado em uma picape seria utilizado para roubo de caixas eletrônicos e carros-fortes.

A investigação apontou que os dois detidos seriam responsáveis por abastecer outras quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. A mulher já era procurada por envolvimento em outros roubos.

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O caso ainda está sendo investigado para identificar mais pessoas envolvidos com a prática criminosa.

 

 

Os ataques a caixas eletrônicos em todo o Brasil tiveram uma queda de 43% de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em São Paulo, a redução foi ainda maior, de 72% no mesmo período, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Os números da pasta incluem os roubos a banco em geral. Foram 25 casos entre janeiro e maio de 2018 e apenas sete ocorrências no mesmo período deste ano.

Para o diretor adjunto de Operações da Febraban, Walter Faria, parte da queda é decorrente da instalação de dispositivos que mancham de tinta as cédulas quando os caixas são arrombados. As ações dos órgãos de segurança estaduais e federais, e do Exército também contribuíram para a redução, segundo ele. Os dispositivos com tinta colorida já foram instalados pelos bancos em 75,6% dos caixas, até maio, em cidades com até 50 mil habitantes. Nas cidades com população entre 50 mil e 500 mil, 30% dos terminais já têm a tecnologia.

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A medida faz parte do compromisso dos bancos de combater esse tipo de crime e se adequar à lei 13.654, de abril de 2018, que alterou o Código Penal para reprimir principalmente o uso de explosivos nos ataques. Conforme a legislação, para municípios com até 50 mil habitantes, os bancos teriam até novembro deste ano para instalar a tecnologia da tinta em 50% dos terminais eletrônicos e até agosto de 2020 para atingir 100% dos caixas. Atualmente, o parque de caixas eletrônicos no país é de 168 mil unidades.

Em cidades maiores, o prazo vai até abril de 2021. Conforme a Febraban, a instalação do dispositivo prioriza as regiões com maior incidência de ataques. Segundo Faria, os bancos optaram pela tinta especial, a mesma usada pela Casa da Moeda para a fabricação das cédulas - produto indelével, impossível de eliminar. Faria explica que no caso de recebimento de cédula manchada, mesmo que em pequena quantidade, o cliente deve entregar o dinheiro para seu banco.

Queda

Um levantamento com 17 instituições financeiras que respondem por mais de 90% do mercado bancário mostrou que, em 2018, foram realizados 171 assaltos e tentativas a agências. O total é 21% menor que o registrado em 2017 (217), quase a metade de 2016 (339) e um décimo do registrado em 2000, quando houve 1.903 ocorrências. Conforme a Febraban, a queda nos índices também se deve às ações da polícia no desbaratamento de quadrilhas e ao trabalho de inteligência para identificar os grupos criminosos.

A redução no volume de dinheiro disponível nas agências, por causa do uso de canais eletrônicos para operações bancárias, também teve influência. Os bancos investem cerca de R$ 9 bilhões anualmente na segurança das agências.

No Estado de São Paulo, em 2018, tinham sido 4 roubos a banco em janeiro, 4 em fevereiro, 5 em março, 3 em abril e 9 em maio. Já este ano, houve 1 caso em janeiro, 2 em fevereiro e 2 em março. Abril e maio tiveram um registro em cada mês. A redução nos ataques coincide com ações mais ostensivas de repressão a esses crimes pelos órgãos de segurança.

No dia 4 de abril, uma ação da Polícia Militar resultou na morte de 11 suspeitos, em Guararema, na região metropolitana da capital. Os criminosos explodiram caixas de dois bancos, mas foram cercados por equipes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). A quadrilha já era monitorada e foi surpreendida pela ação policial.

Conforme a SSP, nos últimos seis anos o número de casos de ataques a caixas eletrônicos no Estado de São Paulo caiu 97,8%. No primeiro semestre de 2013 foram registradas 508 ocorrências desta natureza, contra 11 no mesmo período deste ano.

Paralelamente ao trabalho das polícias, a pasta informou ter liderado discussão sobre o combate a este tipo de crime com outras instituições como a Febraban, o Exército e a União. "Dentre as medidas, há a decisão do Exército de obrigar as empresas a terem escolta privada para evitar o extravio de dinamite e o mapeamento georreferenciado dos caixas eletrônicos para dar maior eficiência ao policiamento", disse em nota.

Caixas eletrônicos que funcionavam na área de estacionamento do subsolo do hotel de luxo Golden Tulip, em Brasília, foram explodidos na madrugada desta quinta-feira (28). Policiais militares e civis foram acionados para investigar a ação.

O empreendimento fica em uma área de segurança da capital federal, a menos de 1 quilômetro do Palácio do Alvorada, residência oficial do Presidente da República.

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Imagens do circuito de segurança do hotel mostram três pessoas participando da ação por volta das 3h30. Um dos envolvidos estava armado e rendeu um funcionário do hotel. Outros dois tentam quebrar os caixas usando barras de ferro antes do grupo instalar explosivos nos equipamentos e deixarem o local correndo.

Ainda não foram divulgados detalhes como o valor recolhido. A Agência Brasil aguarda retorno do Golden Tulip.

Os bancos de todo o mundo foram avisados sobre uma ameaça iminente de que seus caixas eletrônicos podem ser invadidos em massa por criminosos cibernéticos. Em um alerta confidencial, o FBI disse às instituições bancárias internacionais que os hackers estão planejando um ataque global de malware nos próximos dias.

O FBI emitiu uma advertência sobre um esquema de fraude altamente coreografado, em que criminosos invadem um banco ou processador de cartões de pagamento e usam cartões clonados em caixas eletrônicos em todo o mundo para sacar milhões em dinheiro em apenas alguns minutos.

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Bancos sediados no Reino Unido e com grandes operações internacionais, como o HSBC e o Barclays, estão entre os que podem ter sido alertados pelo FBI sobre o ataque em massa, segundo o jornal britânico The Independent.

O FBI está pedindo aos bancos que analisem como estão lidando com segurança, e recomenda ainda que eles implementem requisitos de senha forte e autenticação de dois fatores usando um token físico ou digital quando possível para administradores locais e funções críticas de negócios.

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Bandidos armados explodiram dois caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal (CEF) na madrugada deste sábado (30) em Limoeiro, no Agreste pernambucano. De acordo com a Polícia Militar, os criminosos atiraram várias vezes para o alto e soltaram fogos de artifício para confundir os policiais. Ninguém ficou ferido.

Ainda segundo a PM, a ação dos bandidos aconteceu por volta das 3h, na Rua Santo Antônio, no centro do município. Ainda não se sabe se os bandidos conseguiram levar alguma quantia em dinheiro. O LeiaJa.com entrou em contato com o Sindicato dos Bancários e com a Polícia Federal, responsável pelas investigações, e aguarda retorno.

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O Rio de Janeiro teve mais uma agência bancária explodida, dessa vez na Taquara, na zona oeste. Os bandidos agiram por volta das 3h30. Policiais militares chegaram na hora e houve confronto. Ninguém ficou ferido nem foi preso.

A Polícia Militar fez buscas na região de Jacarepaguá e, na Cidade de Deus, e um dos carros utilizados pelos criminosos foi localizado. Este mês, houve três casos de agências atacadas somente no bairro de Laranjeiras, na zona sul, um na Tijuca e outro em Vila Isabel, na zona norte.

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O número de caixas eletrônicos desativados no Rio é o maior do Brasil, segundo os últimos números divulgados pelo Banco Central. Em junho de 2016, quando o levantamento foi criado, o país tinha 33,1 mil unidades de autoatendimento. O último número disponível, de abril deste ano, revela uma queda de 6,1% no total. No Rio, no entanto, a redução foi de 10,4% (em São Paulo foi de 8,6%).

O método de explodir caixas eletrônicos foi ensinado a criminosos do Rio por grupos especializados de São Paulo, sobretudo ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), conforme informações do Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MP). O promotor Fabiano Oliveira, que participou da operação TNT no ano passado, disse que o intercâmbio é frequente.

O Banco24Horas anunciou nesta sexta-feira (27) o lançamento de uma nova versão do seu aplicativo gratuito, que já está disponível para download nos sistemas Android e iOS. A atualização traz visual e usabilidade aprimorados, que tornam mais fácil a localização dos caixas eletrônicos da rede e permite até mesmo criar um alerta para lembrar o usuário de sacar dinheiro.

Para encontrar os caixas em tempo real no mapa, o usuário deve habilitar o recurso de localização do aparelho. O aplicativo então identifica o tipo de comércio em que as máquinas estão instaladas (supermercados, postos de gasolina, shoppings) e informa os horários de funcionamento. Se preferir, o cliente pode realizar uma busca por endereço, em qualquer cidade do Brasil.

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Graças à conexão com Waze, Google Maps e Apple Maps, o aplicativo permite ao usuário selecionar o caixa eletrônico de destino e traçar uma rota até o local. Além disso, os terminais mais utilizados podem ser incluídos em uma lista de favoritos.

O cliente também pode escolher um destino final e pedir para o aplicativo indicar os terminais da Rede Banco24Horas disponíveis no caminho. Outro recurso útil é o de lembretes de saque, que são vinculados ao calendário do celular.

No primeiro acesso, o aplicativo disponibiliza uma lista de mais de 30 instituições financeiras e solicita ao usuário que informe o seu banco. O serviço também possibilita compartilhar o endereço dos caixas eletrônicos com os amigos, via SMS, email, WhatsApp, Messenger e mais.

Além disso, o cliente pode usar o app para acessar os canais de atendimento da Rede Banco24Horas, incluindo formulário online e atendimento telefônico, até mesmo para pessoas com deficiência auditiva e de fala.

Um bando armado explodiu dois caixas eletrônicos e o cofre central de uma agência da Caixa Econômica Federal na madrugada desta sexta-feira (2) em Ribeirão Grande, cidade do sudoeste paulista.

Os bandidos fugiram levando entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, segundo a Polícia Civil. O ataque aconteceu às 5h15, quando algumas pessoas já saíam para o trabalho. De acordo com a polícia, ao menos cinco pessoas integravam a quadrilha e portavam armas longas, inclusive fuzis, mas não houve disparos.

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A agência fica em frente à base da Polícia Militar, mas o único policial que estava de plantão nada pôde fazer. O motorista de uma ambulância que embarcava pacientes para levar a um hospital da região foi parado por um assaltante encapuzado. O homem ordenou que ele se afastasse do local do assalto. Moradores relatam terem ouvido três explosões. O prédio da agência ficou destruído.

Os criminosos fugiram em dois carros. Um deles foi incendiado na rodovia que liga a cidade a Itapeva. A polícia fez cercos na região, mas até as 11h desta sexta, nenhum suspeito tinha sido preso. Foi o segundo ataque com explosivos a bancos da cidade, de 7,4 mil habitantes, que tem apenas duas agências. A do Bradesco foi explodida em 2015.

Uma quadrilha arrombou o prédio e explodiu caixas eletrônicos de uma agência do Bradesco, na madrugada deste domingo, 3, em Guapiara, no interior de São Paulo. Os criminosos chegaram por volta das 4h30 em um carro e fizeram disparos para intimidar os moradores. A explosão destruiu os caixas e danificou completamente o prédio da agência, na região central da cidade.

O bando fugiu pela Rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP-250), em direção a Capão Bonito. Um carro usado na fuga foi abandonado em um bairro rural, à margem da rodovia. Até o início da tarde, não havia informação sobre a quantia roubada. Os criminosos deixaram bananas de dinamite intactas no interior da agência.

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O prédio e os imóveis do entorno foram isolados pela polícia, com apoio da Defesa Civil. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e fez a retirada dos explosivos. Nenhum suspeito tinha sido preso até esta tarde.

Este foi o segundo ataque com explosivos a agências bancárias no interior neste final de semana. Na sexta-feira, 1º, uma quadrilha explodiu uma agência do Banco do Brasil, em São José do Barreiro, no Vale do Paraíba. Os criminosos chegaram em dois veículos, fazendo disparos para o alto.

Os bandidos atacaram com explosivos o cofre central do banco. Após o ataque, a polícia recolheu R$ 6 mil em cédulas que ficaram espalhadas pelo chão. Foram achadas, ainda, cápsulas deflagradas de fuzil e pistolas. Na fuga, a quadrilha espalho 'miguelitos' - pregos retorcidos - para dificultar a perseguição. Ninguém foi preso.

Os passageiros que fazem uso dos Terminais Integrados têm se deparado com caixas eletrônicos instalados. Após as retiradas desses equipamentos das estações de metrô, em 2015, por serem alvos de explosões, é possível agora ter esse serviço em 23 TIs e no terminal Cais de Santa Rita. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, a instalação dos aparelhos foi iniciada em fevereiro e, até o momento, a população pode contar com todos esses pontos.

Ainda, conforme o órgão, o motivo da colocação desses caixas é que eles são “uma forma de ampliar a prestação de serviços oferecidos aos usuários no espaço dos terminais”. Ao todo, os equipamentos estão presentes nos terminais do TIP, Xambá, PE-15, Pelópidas Silveira, Prazeres, Recife, Rio Doce, Santa Luzia, Tancredo Neves, Caxangá, Cosme e Damião, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Largo da Paz, Macaxeira, Abreu e Lima, Afogados, Aeroporto, Barro, Cabo, Cajueiro Seco e Camaragibe.

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Perguntado ao Grande Recife se após a instalação dos caixas eletrônicos os terminais contarão também com mais vigilância, o órgão respondeu que “a segurança nesses terminais é realizada pela empresa terceirizada BBC e conta com 110 postos, divididos em dois turnos, escala que garante seguranças 24h em todos os terminais”.

Os criminosos que têm explodido caixas eletrônicos no Rio foram treinados por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), conforme revela a investigação do Ministério Público Estadual fluminense. Foram seis explosões em uma semana, as mais recentes na madrugada da sexta-feira (21). Uma foi em Ipanema, na zona sul da capital, e outra no município de Tanguá, região metropolitana.

O Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP se debruça sobre esse tipo de crime há nove meses. Descobriu que criminosos do Rio, ligados ao Comando Vermelho (CV) - facção até o ano passado aliada ao PCC -, receberam da quadrilha de São Paulo aulas sobre como manusear e posicionar os explosivos. O objetivo desses "cursos" era ensinar a não danificar o dinheiro guardado nos caixas. "Existe um intenso intercâmbio entre eles. Não é simples explodir caixas eletrônicos e os criminosos de São Paulo têm essa expertise há mais tempo. Eles vieram para o Rio e ensinaram as técnicas para que o caixa inteiro não fosse explodido, e não se perdesse o dinheiro", explicou o promotor Fabiano Gonçalves.

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O representante do Ministério Público Estadual esteve à frente da Operação TNT, deflagrada na quinta-feira para desarticular a quadrilha que vem realizando ataques a caixas em todo o Rio desde o ano passado. Para o promotor, trata-se do mesmo grupo responsável pelas investidas no dia seguinte.

Uma das dificuldades da facção carioca sanada pelas "lições" do PCC foi o posicionamento dos explosivos de modo a, no momento da detonação, preservar o noteiro, caixa onde fica guardado o dinheiro. Os caixas possuem um dispositivo sensível ao calor que inutiliza as notas em caso de explosão. Isso vinha atrapalhando os planos dos criminosos do Rio.

Os assaltantes usam C-4, explosivo que serve a grandes demolições, entre outras substâncias de alto poder destrutivo, adquiridas em pedreiras. Em Tanguá, os criminosos invadiram uma agência do Banco do Brasil no bairro da Taquara. Policiais militares que faziam ronda na localidade foram acionados e chegaram a trocar tiros com o grupo. Ninguém foi preso.

Em Ipanema, o alvo foi uma agência da Caixa Econômica Federal, que ficou parcialmente destruída. O montante roubado não foi divulgado. O banco, que fica na Rua Visconde de Pirajá, a principal do bairro, ficou com o revestimento do teto e piso destroçado. O caso está a cargo da Polícia Federal, porque a CEF é uma empresa controlada pela União.

Vizinhos foram acordados pelo forte estrondo às 3h30, pensando se tratar de uma explosão de tubulação de gás. "Nunca imaginei que seriam explosivos no banco. É muito assustador", disse a estudante Giulia Pivatelli, de 20 anos, que mora no prédio em cima da CEF. "Parecia um trovão, daqueles bem fortes, ou explosão de gás. Não tive coragem de vir olhar. De dia tem assaltos na rua, mas algo grave assim eu nunca vi", contou José Silva, de 66 anos, porteiro do edifício, diante do cenário de destruição.

A agência fica em um ponto comercial e de lazer bastante movimentado de Ipanema, um dos bairros mais caros e turísticos do Rio. Feirantes que montavam suas barracas na Praça Nossa Senhora da Paz, bem na frente da CEF, e não quiseram se identificar, relataram que a ação foi muito rápida e lhes pareceu "coisa de profissionais".

O modo como os assaltantes agem tem se repetido. Eles chegam em três carros, em geral, por volta das 3 ou 4 horas, em grupos de 10 a 15 homens, armados de fuzis e com os explosivos. Dividem-se em grupos e permanecem cerca de dez minutos no local. Explodem os caixas e fogem deixando na rua artefatos de arame pontiagudos, para rasgar os pneus de carros da polícia que tentem persegui-los. A ação é planejada com base em informações passadas por cúmplices no banco: eles só investem contra caixas que estão com bastante dinheiro.

Este mês, sofreram explosões agências em Vila Isabel e em São Cristóvão, na zona norte, e um caixa 24 horas em uma padaria em Coelho da Rocha, bairro de São João Meriti, Baixada Fluminense. Também em Meriti, houve tentativa no dia 16, mas os ladrões não conseguiram completar a detonação. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), em 2016 foram 51 roubos a caixas eletrônicos, um aumento de 54% em relação ao número verificado em 2015.

Rentabilidade. "O uso de explosivos era um conhecimento específico e restrito que está se alastrando por causa da alta rentabilidade", afirmou o promotor do Gaeco. "Essas ações são rápidas e muito menos arriscadas do que o tráfico, em que há sempre confronto com a Polícia. Houve um caso frustrado em Angra dos Reis (no litoral sul do Estado) em que o bando conseguiria retirar R$ 800 mil de uma única vez", revelou. Ele não acredita que a ruptura entre o PCC e o CV, no fim do ano passado, tenha feito cessar os contatos entre os bandidos das duas facções que atacam caixas.

No escopo da Operação TNT, foram expedidos 34 mandados de prisão. Vinte haviam sido cumpridos até anteontem no Rio, na Baixada, no sul fluminense e também em São Paulo; os demais suspeitos ainda estão sendo procurados. O ponto de partida da investigação do Gaeco foi uma ocorrência em Resende, no sul do Estado, em agosto de 2016. Criminosos usaram dinamite para destruir dois caixas instalados em uma montadora de caminhões. A quadrilha roubou pelo menos R$ 2 milhões com a explosão de seis caixas no interior do Rio e na capital, estima o MP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal informou que na manhã desta quinta-feira (16) realizou a Operação Divisa Sul com o objetivo de desarticular uma quadrilha suspeita de praticar diversos roubos a mão armada e explosões em caixas eletrônicos. As equipes estão nas ruas para cumprir oito mandados de busca e apreensão, oito de prisão preventiva e uma condução coercitiva. 

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De acordo com a PF, o grupo era chefiado por Flávio Galego e todos os suspeitos residiam na divisa entre os estados de Pernambuco e Alagoas, onde também realizava os crimes. Ainda segundo as autoridades, a ação criminosa da organização chamou a atenção dos investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais e tráfico de Armas da PF em Alagoas.

Durante as investigações, também foram descobertos outros crimes como furto da agência do Banco do Brasil em Rio Formoso - PE (em 8 de setembro de 2016), onde foram utilizados explosivos; assalto à mão armada na casa do chefe de gabinete do prefeito de Ipojuca - PE (em 30 de setembro de 2016); o furto com uso de explosivos na agência do Banco do Brasil de Colônia Leopoldina – AL, na madrugada de 29 de outubro de 2016. Além desses, houve também um roubo ao posto de combustível de São Roque, na cidade de Serinhaém – PE, em 28 de novembro do ano passado. Nesta investida, os bandidos tentaram explodir os caixas eletrônicos do local. A PF ainda acredita que a quadrilha seja responsável por outros crimes de grande repercussão. 

Nesta quinta, está programado - em Pernambuco e Alagoas - o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em Sirinhaém (4), Ribeirão (2), Amaraji (1) e Novo Lino - AL (1). Oito mandados de prisão preventiva Sirinhaém (4), Ribeirão (2), Amaraji (1), Novo Lino - AL (1) e uma condução coercitiva em Ipojuca.  

Ao todo, o efetivo é de 60 policiais federais dos estados de Alagoas e Pernambuco. Já os presos serão conduzidos para a Superintendência do Estado de Alagoas, na cidade de Maceió, para serem interrogados e, em seguida, encaminhados para prisões em Alagoas, no entanto, a PF já adianta que os componentes da quadrilha possuem extensa ficha criminal, com, inclusive, homicídios cometidos contra policiais.

A Polícia Federal informou na manhã desta quarta-feira (1º) a prisão de dois cearenses suspeitos de fraudes a caixas eletrônicos na agência da Caixa Econômica Federal em Piedade, na Região Metropolitana do Recife. Os homens utilizavam dispositivos chamados “réguas” para furtar valor sacado por clientes. A dupla foi presa após pedido de averiguação à Polícia Militar.

Um dos identificados foi José Ferreira de Souza, de 53 anos, que já foi preso três vezes por estelionato utilizando outro dispositivo – “chupa cabra” - em terminais eletrônicos. Ed Carlos Ferreira Sampaio, 35, também foi detido, mas não possui antecedentes criminais. Segundo a PF, policiais militares do 6º BPM - Batalhão Henrique Dias - receberam dois chamados para averiguação de dois suspeitos na agência bancária. Os homens já haviam se retirado do local, mas apenas na segunda visita à agência, após outro pedido de verificação, os suspeitos foram localizados. 

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Os policiais encontraram a dupla manipulando os terminais eletrônicos. Eles haviam instalando réguas para retenção do dinheiro sacado pelos clientes do banco e já estavam retirando a quantia. No momento da prisão, foi encontrada a quantia de R$ 557, dois celulares, dois cartões magnéticos, chaves de fenda, lixa, estilete, alicate, ferro de solda, tesoura dentro de um veículo Agile. 

Segundo a PF, eles foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL). Na tarde da segunda-feira (27), ambos foram levados para a audiência de custódia na Justiça Federal. Foi decidido pela prisão preventiva de José Ferreira e o pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil para Ed Carlos. Na ocasião ele não possuía a quantia e também foi levado ao COTEL.

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Mais uma investida em agência bancária foi registrada em Pernambuco. Na madrugada desta sexta-feira (3), bandidos explodiram os terminais eletrônicos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, em Porto de Galinhas, Litoral Sul do Estado.

Segundo a Polícia Federal (PF), 15 homens fortemente armados chegaram ao local em dois veículos. Após realizarem as explosões, eles espalharam grampos pelas vias para dificultar o deslocamento da Polícia. 

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O fogo se espalhou e também atingiu nove lojas da Feirinha de Artesanato que ficavam ao lado das agências. Mas conforme a PF, as chamas não danificaram os caixas 24 horas que ficam do lado de fora do banco.

Além da Polícia, o Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionado para controlar o fogo. Os danos foram somente materiais e não houve vítimas.

Uma operação da Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira (4) resultou na prisão de uma quadrilha apontada como responsável por diversas explosões de caixas eletrônicos no Estado de São Paulo. Dez pessoas foram presas, informa a Secretaria de Segurança Pública (SSP) em nota.

Após dois meses de investigações, policiais do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Grande São Paulo), descobriram que os suspeitos, no dia 30 de julho, explodiram dois caixas eletrônicos de uma loja de conveniência de um posto de gasolina, em Valinhos. Durante a ação o grupo baleou dois motoristas. Com a prisão dos integrantes será possível esclarecer outros crimes.

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Ainda segundo a SSP, a Justiça expediu dez mandados de prisão temporária e 30 de busca e apreensão. Na operação foram empregados 150 policiais civis e 70 viaturas de todo departamento.

Na manhã desta sexta-feira (24), foi verificado na agência do banco Santander, na Avenida João de Barros, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, o arrombamento de um caixa eletrônico da unidade. 

Segundo informações do diretor executivo do Sindicato dos Bancários, João Rufino, os bandidos utilizaram lona plástica para fechar o autoatendimento e fizeram uso de maçarico. “Pelas fotos da polícia que eu vi, foram dois caixas eletrônicos”, contabiliza. 

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Ainda de acordo com Rufino, nesta unidade já foram somados dois assaltos e três arrombamentos. “Esse número é alto para o tempo que a agência existe, cerca de três, no máximo quatro anos”. 

Uma coordenada e vasta operação de retirada fraudulenta de mais de 10 milhões de euros teve como alvo há uma semana 1.400 caixas eletrônicos no Japão, informaram nesta segunda-feira o banco sul-africano vítima do roubo e os meios de comunicação locais.

Os caixas automáticos escolhidos para a fraude estavam instalados nos supermercados Seven Eleven, que aceitam cartões estrangeiros. Estima-se que uma centena de pessoas tenham utilizado essas máquinas quase ao mesmo tempo.

O grupo bancário sul-africano Standard Bank Group explicou em um comunicado ter sido "vítima de uma fraude sofisticada e coordenada", e acrescentou ter tomado "medidas rápidas para frear o problema e ter alertado as autoridades japonesas".

Os criminosos utilizaram cartões falsos elaborados a partir de dados bancários roubados deste banco, detalhou a imprensa japonesa, que citou fontes anônimas próximas à investigação.

A polícia, que foi contactada pela AFP, não quis confirmar estas informações.

A operação foi realizada em 15 de maio e afetou durante duas horas e meia os caixas automáticos de 17 cidades do arquipélago, com 14.000 operações de saque de dinheiro que envolveram 1.600 dados de cartões falsificados, explica o jornal Yomiuri.

Seis destes cartões foram confiscados pelas máquinas, que os reconheceram como anormais quando os ladrões quiseram utilizá-los.

Os investigadores pretendem aproveitar estes elementos, assim como as gravações das câmeras de vigilância, para identificar rapidamente os responsáveis.

As autoridades japonesas, que trabalharão sobre este caso com as sul-africanas, suspeitam que "um grupo internacional bem estruturado" planejou esta operação, escrevem os jornais japoneses.

Caixas eletrônicos bancários, principalmente os ‘24 horas’, estão com pouco ou nenhum dinheiro no Recife e Região Metropolitana. O motivo é uma paralisação dos carros-fortes das empresas de vigilantes do Estado, organizada neste fim de semana por um grupo conhecido como Sindfort, que, segundo informações de trabalhadores do meio, estaria lutando para aumentar o salário da categoria e melhorar as condições de trabalho. Porém, o Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (Sindesv-PE) informou ao LeiaJá que não possui nenhuma relação com o ato e que não apoia a paralisação.

Representante do Sindesv-PE, Carlos Gomes de Melo disse que o grupo que organiza a paralisação está querendo tumultuar os vigilantes do Estado. Segundo ele, um acordo salarial de 12% já foi fechado junto com as empresas donas dos carros-fortes neste mês de abril, além do acréscimo de R$ 20 no vale alimentação dos trabalhadores. “A população acaba saindo prejudicada. Nós que somos um sindicato legal já conseguimos o reajuste”, completou Melo.

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De acordo com o advogado do sindicato patronal, Emanuel Correia, os trabalhadores estão até indo às empresas para cumprir a carga horária de serviço, mas quando tentam sair nos veículos, são intimidados e acabam voltando. “Alguns carros chegaram até a ser apedrejados. Esse sindicato não cumpre as ordens judiciais. Tem multa diária que já chega a R$ 100 mil, mas o Sindfort continua desrespeitando. É um sindicato novo e que não tem registro”, declarou Correia.

O advogado ainda detalhou que nenhum carro está saindo para fornecer dinheiro para os caixas eletrônicos. Segundo o advogado patronal, existem 165 carros-fortes, oriundos de cinco empresas, bem como mais de 600 vigilantes estão sendo impedidos de trabalhar pelo Sindfort.

LeiaJá tentou, até o fechamento desta matéria, entrar em contato com algum representante do Sindfort. Porém, o contato telefônico disponível não atendeu às nossas ligações.   

Um policial civil foi morto a tiros e duas mulheres foram baleadas durante a fuga de uma quadrilha, após a explosão de caixas eletrônicos, na madrugada desta sexta-feira, 8, em São Sebastião, litoral norte do Estado de São Paulo. O ataque aconteceu próximo à Praia de Boiçucanga, um dos principais destinos turísticos do litoral paulista.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de dez homens fortemente armados usaram dinamite para explodir os caixas de um terminal bancário, por volta das 2h30.

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A polícia foi acionada e tentou cercar o bando, que reagiu. No tiroteio, duas mulheres foram atingidas por disparos. Uma parte da quadrilha fugiu de lancha pelo mar. Outros criminosos tentaram a fuga pela Rodovia Rio-Santos (SP-55), obrigando motoristas em trânsito a parar e entregar os carros.

O policial civil estava em um automóvel com a família e teria reagido.

Ele foi baleado e morreu quando era socorrido. Os bandidos fugiram pela mata. A PM usou até um helicóptero nas buscas, mas até o início da manhã ninguém tinha sido preso.

Apesar da legislação mais rigorosa para esse tipo de crime, os furtos a caixas eletrônicos com o uso de explosivos se repetem no interior de São Paulo. Mudança na lei aprovada em abril deste ano elevou a pena anterior, de 1 a 4 anos de prisão para autores de furtos a banco, para uma pena de 3 a 8 anos de reclusão em caso de uso de explosivos.

Na madrugada deste domingo, 6, quatro homens armados explodiram dois caixas bancários na área externa do aeroporto de São José do Rio Preto. Um dos assaltantes postou-se com um fuzil à frente da rampa de acesso ao terminal e impediu a entrada. Cerca de 20 pessoas estavam no saguão e se assustaram com as explosões. Os criminosos fugiram com o dinheiro, deixando para trás cédulas de menor valor. Uma câmera registrou a ação. O valor roubado não foi informado. O mesmo local já havia sido atacado em outubro deste ano.

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No sábado, 5, oito homens portando pistolas e armas longas invadiram o prédio da prefeitura de Mairinque, região de Sorocaba, e explodiram dois caixas eletrônicos. Um segurança foi rendido, mas não ficou ferido. O dinheiro dos caixas foi levado, mas o valor não foi informado.

Na sexta-feira, 4, cerca de 20 homens explodiram caixas eletrônicos de uma agência do Banco do Brasil, em Apiaí, Vale do Ribeira. Os criminosos renderam motoristas de dois caminhões e usaram os veículos para bloquear os acessos ao centro da cidade, onde fica a agência. Os bandidos usaram pessoas como escudos humanos em tiroteio com a polícia e tomaram reféns durante a fuga. Os reféns foram libertados a mais de 30 quilômetros. O ataque deixou em pânico a cidade de 25,2 mil habitantes. Ninguém foi preso.

De janeiro a outubro deste ano, foram registrados 138 furtos a bancos no Estado, segundo a Secretaria da Segurança Pública, mas o número é menor que os ataques do ano passado, quando foram registrados 142 no mesmo período. A estatística não distingue os ataques com explosivos de outros furtos a bancos.

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