Tópicos | Casa de Acolhimento

Três menores foram resgatados em situação de risco em uma rodovia federal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, após fugirem de uma casa de acolhimento no município. Eles foram encontrados por equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-232 sentido Recife, nessa quarta-feira (17).  

De acordo com a PRF, os meninos têm 11, 12 e 13 anos. Eles tinham o objetivo de chegar a pé até a capital pernambucana, mas foram encontrados durante uma ronda, em um trecho próximo à Delegacia da PRF de Caruaru. Durante a abordagem, a equipe descobriu que os três haviam fugido da instituição social. O local de onde eles fugiram abriga pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

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Os policiais encaminharam os jovens ao Conselho Tutelar, para receberem o devido acompanhamento assistencial. Não foi informado se eles retornaram ao mesmo abrigo. 

 

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), esteve na manhã deste sábado (15) na inauguração da Casa de Acolhida Margareth da Silva, que vai receber as crianças vítimas do incêndio que atingiu o Lar Paulo de Tarso, na madrugada da última sexta-feira (14).

De acordo com o chefe do executivo municipal, o cronograma de inauguração foi antecipado em cerca de 15 dias. “Fizemos um verdadeiro mutirão, com diversas secretarias envolvidas, para garantir que ela estivesse com a estrutura pronta para poder receber as crianças que estavam [no Lar] Paulo de Tarso, até que a unidade seja restabelecida”, explicou o prefeito

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A secretária de Assistência Social do Recife, Ana Rita Suassuna, também acompanhou a visita. Além da inauguração da Casa, a prefeitura também está dando assistência psicológica, médica e assistencial às vítimas e aos profissionais que atuam na Organização Não-Governamental (ONG) responsável pelo Lar Paulo de Tarso.

“O local vai funcionar 24h e tem capacidade para atender até 15 crianças. No primeiro momento, três quartos ficaram disponíveis para a chegada das crianças da ONG que atuava há mais de 30 anos no bairro do Ipsep. O objetivo é receber todas as 12 assim que receberem alta”, explicou a secretária.

A Casa possui 10 cômodos distribuídos no térreo e primeiro andar. Fica localizada na Rua Martins Ribeiro, no bairro do Hipódromo, Zona Norte do Recife. O nome da casa foi escolhido para homenagear a cuidadora que trabalhava no Lar Paulo de Tarso e morreu no incêndio. Outras três crianças também morreram devido à fumaça tóxica.

Chegada após alta

Em sua conta oficial nas redes sociais, Campos esclareceu que elas serão transferidas para a nova casa depois da completa recuperação nos hospitais onde estão internadas. “Hoje todas as crianças estão numa situação de internamento médico, e a gente só faz o acolhimento após a alta médica. Então, hoje a equipe da saúde está em diálogo, junto com a assistência, com os hospitais, com os profissionais, para fazer toda essa preparação para as casas de acolhida da cidade, especialmente essa, estarem apta para receber [as crianças] após a alta médica”, detalhou.

Das 12 crianças internadas, seis estão no Hospital da Restauração (HR), no centro da capital pernambucana. Em nota, a assessoria do HR informou que todas estão sendo acompanhadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com quadro grave, porém estável, e ainda sem previsão de alta.

A população LGBTI+ que está em situação de vulnerabilidade e risco social passa a contar com uma casa de acolhimento inaugurada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas (SDSDHJPD). Desde a última segunda-feira (15), a Casa de Acolhimento Municipal LGBTI+ Roberta Nascimento, está funcionando na Rua Pereira Coutinho Filho, 48, bairro da Iputinga, e tem capacidade para receber até 20 pessoas.

A Casa é um local de apoio e segurança para que os acolhidos e acolhidas possam se fortalecer e se tornar independentes a partir dos mecanismos oferecidos pela rede municipal de Assistência Social. O equipamento funciona tal qual uma residência, com atendimento 24 horas e seis refeições diárias, além de profissionais qualificados tais como psicólogo, assistente social e educador social. A Casa de Acolhimento Municipal LGBTI+ Roberta Nascimento,  será gerenciada pela OS Instituto Ensinar de Desenvolvimento Social (IEDES) vencedora do processo licitatório.

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O caminho para ter acesso à casa de acolhimento é ter sido atendido pelo Centro de Referência em Cidadania LGBTI+ do Recife, localizado na Rua dos Médicis, 86, na Boa Vista. É preciso ter mais de 18 anos e ter sido vítima de formas de violência motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero, como preconceito, abusos e maus tratos, negligência e abandono.

A criação da Casa de Acolhimento Municipal LGBTI+ amplia as políticas públicas para esse segmento no Recife, que vem sendo construída ao longo dos últimos anos. Atualmente, a rede de atendimento à população LGBTI+ é conta com serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, Secretaria de Saúde, Secretaria da Mulher, entre outros.

A Casa traz o nome de Roberta Nascimento, 33 anos, uma mulher trans vítima de transfeminicídio, que teve  mais de 40% do corpo queimado, e faleceu em 2021, no Hospital da Restauração, em Recife.

A Prefeitura do Recife realiza algumas ações contínuas voltadas ao público LGBTI+, que são:

 

Cetro LGBT  

Inaugurado pela Prefeitura do Recife em 2014, o Centro de Referência em Cidadania LGBT do Recife é um espaço de promoção da cidadania e garantia de direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, habilitado a fornecer orientações sobre direitos humanos e prestar atendimento especializado a vítimas de discriminação e violência homofóbica. Trata-se do primeiro Centro de Referência Municipal do Estado de Pernambuco. Com equipe interdisciplinar, formada por agente de direitos humanos, psicólogo, advogado e assistente social, o equipamento tem mais de 2,3 mil usuários cadastrados e realizou mais de 12 mil atendimentos. O equipamento fica na Rua dos Médicis, nº 86, Boa Vista, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h.

 

Denúncia online

Lançado em 2018, a plataforma online de denúncias contra LGBTfobia está disponível no site da Prefeitura do Recife, por meio do link http://bit.ly/DenunciaLGBTRecife. O canal recebe registro de casos com base nas leis municipais nº 16.780/2002 e nº 17.025/2004, que proíbem manifestações preconceituosas ou discriminatórias em razão da orientação sexual ou identidade de gênero, punindo os estabelecimentos públicos ou particulares, empresas ou organizações sociais que desrespeitarem as legislações. Após o registro da denúncia, a equipe da Gerência de Livre Orientação Sexual (Glos), em conjunto com órgãos administrativos da Prefeitura, dá início a um processo administrativo para a apuração da denúncia e, se for o caso, as punições impostas pelas leis são aplicadas. Além disso, a GLOS também se dispõe a propor ações educativas junto aos estabelecimentos que forem denunciados. Outros tipos de discriminação e violência, não previstos na legislação, podem procurar o Centro LGBT.

 

Ambulatório LGBT

O Ambulatório LGBT Patrícia Gomes, na Policlínica Lessa de Andrade, foi aberto pela Sesau Recife em 2017, sendo o primeiro ligado à Atenção Básica em Pernambuco. De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, os pacientes são assistidos por equipe multiprofissional formada por médicos e psicóloga, além de residentes do Programa Multiprofissional de Saúde da Família. O serviço, que tem capacidade em torno de 100 atendimentos por semana, considerando os profissionais citados, oferece exames clínicos e processo transexualizador ambulatorial (hormonização), adequado à necessidade do usuário. Além desses serviços, desde outubro de 2021, o ambulatório passou a ofertar o acompanhamento da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de risco à infecção pelo HIV que consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais antes da exposição sexual ao vírus, para reduzir a probabilidade de infecção pelo HIV.

 

Ambulatório LBT

Já o Ambulatório LBT do Hospital da Mulher do Recife, no Curado, tem, atualmente, cerca de 350 lésbicas, bissexuais e transexuais cadastradas. A mulher pode conhecer o serviço e ter acesso à entrevista social, sem necessidade de marcação prévia. Para isso, basta se dirigir ao HMR, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. O atendimento da Ginecologia acontece nas segundas e quartas-feiras. Para além do atendimento médico, é possível ter acesso ao serviço de Psicologia e outras especialidades ofertadas no Hospital. É importante lembrar que só são atendidas pacientes com SUS do Recife.

 

Saúde LGBT  

Para promover a saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, a Prefeitura do Recife instituiu, em 2015, a Política de Atenção à Saúde da População LGBT do Recife, que, entre outras ações, inclui abertura de espaços de referência para o acolhimento e cuidado com a saúde desse público, como o Ambulatório LGBT Patrícia Gomes e o Ambulatório LBT do Hospital da Mulher do Recife. Mais de 1.200 profissionais das Unidades de Saúde da Família e de Centros de Atenção Psicossocial já passaram por capacitações e sensibilização em sexualidade, gênero e saúde da população LGBT.

 

Núcleo Institucional de Mulheres LBT

Criando em 2021 e sob a coordenação da Secretaria da Mulher do Recife, o Núcleo Institucional de Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LBT), tem como objetivo orientar as estratégias para implementação de políticas públicas de gênero, diversidade e sexualidade, fortalecendo a intersetorialidade na gestão. Além das reuniões mensais, o núcleo já realizou ação conjunta com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o CredPop Recife para a população LBT. Também participou Jogos do Orgulho, promovido pela Secretaria Executiva de Juventude, e, em comemoração aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, realizou uma roda de diálogo com mulheres trans, no Centro de Referência Clarice Lispector.

O município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, terá uma casa de acolhimento para a população LGBTQIA+. O espaço, que terá o nome de Casa Cores da Resistência, será voltado para vítimas de violência por sua identidade de gênero ou orientação sexual e que se encontram em situação de vulnerabilidade.

O projeto foi proposto pela militância que defende os direitos da população LGBTQIA+ à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Garanhuns. O custeamento se dará a partir de uma emenda parlamentar das codeputadas das Juntas (Psol).

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Neste sábado (27), ocorrerá a 3ª Parada da Diversidade de Garanhuns. Na ocasião, as parlamentares das Juntas vão anunciar a destinação de R$ 120 mil para a casa de acolhimento. O recurso será gerenciado pela prefeitura em parceria com o coletivo Cores da Resistência. 

“Ela servirá para acolher inúmeros LGBTQIA+ que são expulsos de casa na cidade de Garanhuns. Lá eles terão um local para dormir, comer e se especializarem com cursos profissionalizantes”, disse a deputada Robeyoncé Lima, integrante das Juntas. A expectativa é que a casa esteja em funcionamento ainda em 2022.

Em São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco, 11 idosos de uma casa de acolhimento testaram positivo para o novo coronavírus. Um funcionário também teve o diagnóstico confirmado. Na última semana, dois idosos morreram no Hospital Marília Tereza Mendonça com suspeita da doença, o que chamou a atenção dos profissionais de saúde.

 Os testes rápidos nos idosos foram realizados na última segunda-feira (11). Dos 18 que vivem no abrigo, 11 estavam com a doença. O funcionário que também testou positivo trabalha como cuidador no local. Ao todo, dois funcionários estão afastados.

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 A Prefeitura de São Bento do Una informou que todos foram transferidos ao hospital de campanha montado em colégio no centro da cidade. Eles apresentam quadro estável, com sintomas leves e sem necessidade de respiradores.

 O asilo é mantido por uma associação sem fins lucrativos. O local passará por uma desinfecção. O município de São Bento do Una possui três respiradores.

 

Um grupo de católicos abriu uma casa de acolhimento para pessoas em situação de rua no Recife. O objetivo é oferecer a essa população vulnerável menos riscos de contrair a Covid-19.

 A Casa de Acolhimento e Misericórdia funciona no bairro de Afogados, Zona Oeste da capital. O domicílio tem capacidade para 16 pessoas, com três quartos, quatro banheiros, sala, capela, cozinha, varanda e quintal.

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Todos os cômodos foram mobiliados com doações da Cáritas Brasileira Nordeste 2, Paróquia Santo Antônio dos Prazeres, Comunidade Obra de Maria e Prefeitura do Recife. A alimentação no primeiro mês foi garantida pela Paróquia Nossa Senhora da Paz e pelo projeto Tribunal Solidário do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).

O primeiro aluguel de R$ 1,4 mil foi pago por um padre. O do mês seguinte, que vence em 10 de maio, depende da captação de voluntários.

Atualmente, o seminarista idealizador do projeto, Ítalo Maciel, e outros nove homens com idade entre 25 e 50 anos estão no local. Alguns são dependentes químicos e estão sendo acompanhados por profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) do bairro. Na residência, eles são ensinados sobre os 12 passos propostos pela Pastoral da Sobriedade. "Em caso de atendimento médico, os voluntários acompanham nas consultas e ajudam a adquirir e a fazer a correta administração dos remédios", afirma Ítalo.

No abrigo, o grupo cria galinhas e, em breve, vão cuidar de uma horta. São realizados momentos de oração, com leitura do Evangelho do dia e recitações de terços. Cerca de 15 voluntários estão envolvidos na manutenção da residência. "Não queremos impor nada rígido porque o objetivo é que eles [os acolhidos] se sintam bem à vontade. O que se exige é uma disciplina natural de uma casa em tempos de quarentena, ou seja, ninguém pode sair", diz o seminarista.

A expectativa é que seja incluída a qualificação profissional na rotina dos moradores. O projeto prevê cursos após o período de pandemia. Interessados em ajudar com doações ou como voluntário podem entrar em contato com o perfil do projeto no Instagram @casadeacolhimentoemisericordia.

O pastor Edson Alberto Queiroz da Silva, conhecido como Edy de Jesus, foi preso na manhã desta quarta-feira (16) através de mandado de prisão temporária. Ele é suspeito de violência física e psicológica contra nove mulheres e três crianças que ele mantinha em uma casa de recuperação irregular no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Edy de Jesus já está no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR. Antes de seguir para a prisão, o pastor foi ouvido na delegacia e encaminhado para exames de praxe no Instituto de Medicina Legal (IML).

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A fiscalização na Casa de Recuperação Feminina Jovens Resgate foi realizada na segunda-feira (14) pelo Conselho Tutelar e Prefeitura do Cabo com apoio da polícia e da Guarda Municipal. O pastor chegou a ser conduzido para a delegacia, mas havia sido liberado durante a madrugada da terça-feira (15) pela ausência de flagrante.

O abrigo recebia jovens e adultas do sexo feminino usuárias de drogas. As acolhidas e familiares denunciaram que no local havia violência física, psicológica e cárcere privado. Segundo as denúncias, elas ficavam presas sem comida em um quarto, eram acorrentadas e algemadas, e agredidas com mangueira e fios.

As vítimas contaram também que, quando ficavam presas no quarto, o pastor jogava cobras no local como forma de castigo. Uma cobra teria ficado presa no braço de uma adolescente de 12 anos por mais de dez minutos.

À imprensa local, Edy de Jesus rebateu as acusações, dizendo não haver agressões de qualquer tipo e ser vítima de provável perseguição. Sobre as cobras, o religioso disse que em duas ocasiões os répteis entraram no quarto por se tratar de uma área de mata.

O Conselho Tutelar descarta se tratar de uma armação contra o pastor, tanto pela riqueza de detalhes, convergência dos relatos, hematomas nas vítimas e da denúncia ter sido feita pela família de uma das acolhidas, visto que o acolhimento gratuito para um usuário de droga é bem visto pelo seu parente. Maiores detalhes da prisão serão repassados pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira.

Com o objetivo de apoiar o público LGBT, o Grupo Diversidade Paraíba lança no próximo mês de setembro a primeira casa de acolhimento no Estado da Paraíba.

A casa vai apoiar os LGBTs em situação de risco, que são expulsos de suas residências por conta de sua orientação sexual e identidade de gênero. O projeto EU+LGBT vai acolher e dar suporte com fim de minimizar os impactos desse momento de vulnerabilidade em que se é colocado.

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O Grupo Diversidade entende que não é só comida que alimenta as necessidades humanas. A casa de acolhimento também vai conter um Ponto de Cultura LGBTs, que vai oferecer um espaço de artes, amostras de artes, cinema, oficina e capacitações no intuito de atuar junto com a sociedade na busca do respeito e de direitos.

A casa vai funcionar na rua Gabriel Malagrina, n° 54, centro histórico de João Pessoa. No momento estão buscando parcerias para estruturação do imóvel, e no próximo mês o Grupo Diversidade estará realizando o lançamento de sua identidade visual e da linha de produtos (visando a sustentabilidade) em uma cafeteria da cidade.

A Paraíba, de acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), em termo relativo é o estado onde oferece maior risco aos LGBTs de serem violentamente mortos.

A Polícia Civil prendeu um homem por maus-tratos e sequestro de idosos em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Alexandre de Oliveira Almeida é acusado de estar com seis idosos, de idade entre 75 e 90 anos, vivendo de forma inadequada no interior de sua casa.

Segundo a Polícia Civil, o local não possuía condições mínimas de sobrevivência para os idosos. Eles não tinham direito à liberdade e estavam sem alimentação e medicação adequadas. 

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O local foi encontrado após denúncia anônima. Familiares dos idosos estão na Delegacia de Igarassu, nesta tarde de segunda-feira (1º), para prestarem depoimento sobre a situação.

Os idosos foram encaminhados a um abrigo, também em Igarassu. Alexandre Oliveira Almeida foi recolhido ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR. Ele vai responder pelos crimes de sequestro qualificado pelos maus-tratos e exposição de perigo à integridade física e moral de idoso. 

A Casa de Acolhida Temporária localizada no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, apresenta uma série de irregularidades, conforme denúncia de conselheiros tutelares. O local é responsável por abrigar crianças e adolescentes dos seis aos 18 anos com histórico de violência doméstica, abandono ou negligência.

Após visita, os conselheiros presenciaram condições estruturais precárias, infiltrações, além de coletarem informações de que estaria havendo racionamento de comida. “Não há condições de exercermos nossa função e encaminharmos garotos para um espaço inadequado como este”, disse o conselheiro tutelar e militante dos direitos da criança e adolescente André Torres.

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Infiltrações foram registradas no quarto das crianças do sexo feminino. Por conta do risco, as camas foram abandonadas e as meninas estão dormindo amontoadas em alguns colchões na sala do local. Os conselheiros contabilizaram 12 crianças dormindo no cômodo. Segundo André Torres, a Casa de Acolhida Temporária tem capacidade para 20 usuários, mas atualmente está com 22 pessoas.

Após a visita, o caso foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A casa é vinculada ao Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC), ligado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife. 

O IASC assumiu que o imóvel possui problemas estruturais sérios e disse que já está em processo de locação de outro prédio, também do Cordeiro. Segundo o instituto, a Prefeitura do Recife já realizou a recuperação do telhado por duas vezes, não impedindo que as infiltrações voltassem a ocorrer. Sobre alimentação, o IASC informou que o fornecimento está normal nas 12 unidades de acolhida e nos abrigos emergenciais. 

Na próxima segunda-feira (10), será inaugura a primeira Casa de Acolhimento Institucional do município do Paulista, no Grande Recife. A unidade será responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes de zero a 18 anos em situação de abandono, maus-tratos, violência ou abuso sexual.

O Centro de Acolhimento Institucional vai contar com uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, odontólogos, além de cuidadores infantis e recreadores. O novo espaço dispõe de dormitórios, banheiros, copa/cozinha, sala de apoio para orientações educacionais e assistência psicológica, além de área de recreação.

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O evento acontecerá às 11h, na sede do novo órgão, que fica na Rua Presidente Costa e Silva, nº 421, em Pau Amarelo. Os atendidos pelo projeto serão encaminhados através da Justiça, através da Vara da Infância e Juventude, e dos Conselhos Tutelares da cidade. 

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