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A decisão da Série B passará pela Arena Pernambuco, neste sábado (29). A Ponte Preta, que enfrenta o Náutico, às 15h20, pode tornar-se campeão se vencer a partida e o Joinville perder para Oeste. A Macaca, aliás, é o único time interessado no jogo. Para o Timbu é apenas o fim melancólico da competição. Principalmente depois de uma complicada semana de reuniões e paralisação dos jogadores devido aos atrasos de salário.

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Como a pauta de toda a semana foi a crise, pouco se falou da partida em si. O time, por exemplo, não está definido e nem concentrou para o confronto. O elenco se apresentará às 10h, no CT Wilson Campos, e só então o técnico Dado Cavalcanti escalará a equipe. A escolha vai partir da motivação dos atletas. “Ainda vou sentar com a minha comissão técnica para definir”, afirmou Dado Cavalcanti.

Resolvido parte dos problemas de salário, mas ainda com a indefinição sobre renovação, o comandante alvirrubro tentou voltar o foco para a partida. “Diante de tudo isso, ainda assim, é decisão de campeonato. A Ponte Preta vem para decidir o primeiro título da história. Tem muita coisa para acontecer”, resumiu o treinador.

Ponte Preta

Em busca do inédito título na história do clube, a Macaca, comandada pelo técnico Guto Ferreira, terá apenas uma mudança no time titular. Alexandro ganha o lugar de Jonathan Cafu, no ataque campineiro. O restante da equipe é a mesma que perdeu, na última rodada, para o América-MG por 1 a 0, em casa.

Ficha do jogo

Náutico
Júlio César; David, Luiz Alberto, Renato Chaves e Gastón Filgueira; João Ananias, Paulinho, Vinícius e Cañete; Sassá e Marinho. Técnico: Dado Cavalcanti

Ponte Preta
Roberto; Rodnei, Gilvan, Tiago Alves e Juninho; Adilson Goiano, Fernando Bob, Roni e Renato Cajá; Alexandro e Rafael Costa. Técnico: Guto Ferreira

Local: Arena Pernambuco
Horário: 15h20 (horário do Recife)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (PR)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos e Luiz Carlos Silva Teixeira (Ambos da BA)

O elenco do Náutico abandonou a greve e voltou a treinar nesta sexta (28) após o pagamento de um dos meses de salários atrasados. No entanto não significa satisfação por parte dos atletas. Horas depois do fim das atividades, os jogadores do time profissional emitiram uma nota oficial lamentando falhas e criticando a gestão do clube, que "está piorando com o passar do tempo".

Dentro da carta, os jogadores falam de atraso salarial de três meses, não pagamentos aos jogadores lesionados e em processo de recuperação e dívida até com passagens dos funcionários. O único nome citado na carta, entretanto, é o do vice-presidente de Futebol do Náutico, José Barbosa, o qual a carta coloca como "mentiroso".

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LEIA A CARTA NA ÍNTEGRA ABAIXO:

 

 

 

“Ainda bem que a semana está acabando”. A frase do técnico Dado Cavalcanti, em determinado momento da entrevista coletiva, nesta sexta-feira (28), é a síntese de como foram os últimos dias de trabalho da temporada no Náutico. Depois de reuniões com a diretoria, paralisação dos jogadores e parte do pagamento das dívidas, os atletas entrarão em campo para enfrentar a Ponte Preta, sábado (29), na Arena Pernambuco. Mas o jogo foi relegado e tema central de toda a entrevista foi a conturbada semana vivida pelos alvirrubros. Confira abaixo o resumo do comandante do Timbu sobre tudo o que aconteceu:

Resumo da semana

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 - O resumo geral foi que os jogadores conversaram com o Paulo Henrique Guerra, em Natal, sobre as perspectivas e Paulo se prontificou a trazer a direção. Sentamos numa reunião e os jogadores exigiram duas folhas de pagamento, e a direção se comprometeu a buscar resolver esta situação. A pendência é de três meses, e exigir dois é razoável. Foi conversado que, aos poucos, ia ser sinalizado como estava o andamento. Na quinta-feira (27), houve um telefonema a um dos diretores sobre a sinalização e foi informado que só havia meia folha disponível. Ou seja, um quarto do solicitado. Então, os jogadores se reuniram, conversaram comigo e aprovei a situação de não treinar para alertar a todos a importância desse recebimento. Sei o lado da direção e que eles procuraram fazer o melhor. Não é fácil buscar um valor tão alto num período curto de tempo. Eles fizeram das tripas coração e, na correria, conseguiram saldar uma folha. E, nesta sexta, vieram para cá explicar qual era a situação. Ontem (quinta-feira) mesmo foi depositado a imagem e hoje (sexta-feira) a CLT. Os jogadores entenderam os esforços da diretoria, se reuniam e se colocaram à disposição para o jogo de amanhã.

Posicionamento

- Apoiei os jogadores nas reivindicações e os diretores na busca dos valores do que aconteceu. Não foram dois dias, já existia uma correria antes. Mas, que fique bem claro, isso só ocorreu porque o Náutico está numa zona morta da competição. Tudo isso foi levado em consideração.

Ausência do presidente Glauber Vasconcelos

- Eu não vou julgar a ausência. O que posso afirmar é que a condução dos vices Gustavo Ventura e Durval Valença, e dos diretores Paulo Henrique Guerra, Lau Júnior e Chico Avela foi coerente. Conduziram bem durante a semana esse processo para que terminasse da forma como aconteceu. Não tenho como julgar se a presença dele seria prejudicial ou se inibiria alguns atos. Mas vai meus parabéns por como a diretoria conduziu o processo durante a semana.

Greve

 - Durante a semana foi falado muita coisa. Cogitou-se todas as possibilidade. E, é óbvio que se na reunião de terça a sinalização fosse negativa, faltamente os jogadores não entrariam em campo no restante da semana. A primeira ação minha foi ligar para o Sérgio China (técnico do sub-20 do Náutico) e até tenho que ligar para ele para mostrar outro cenário. Deixei ele ciente do que estava acontecendo porque poderia utilizar alguns jogadores da base. Ele pode ter até mudado um pouco a programação dele. Mas estou aqui e vou mandar a campo os jogadores que estão com cabeça boa, e que podem ajudar.

Futevôlei

- O futevôlei não incomoda. Eles não treinaram por uma situação emergencial. Só que o que pegou mal foi o fardamento. Isso deixou muita gente chateada, inclusive eu. O grupo foi exposto de uma maneira desnecessária. Colocar a camisa do clube foi pesado demais.

Perspectivas

- O medo do jogadores era voltar para casa e não ter pagamento. E o que foi passado é que na próxima semana será pago outro mês e quem sabe até o terceiro em atraso. A diretoria deixou essa perspectiva de que pode haver uma evolução.

Em 2008, a crise econômica mundial deixou clara a fragilidade e necessidade da criação de novos modelos de desenvolvimento. Economistas e cientistas políticos trouxeram à tona discussão da dicotomia entre capitalismo e socialismo. Entretanto, o debate, apesar de ter encontrado adeptos no auge da crise, não prosperou. Concluímos, então, que existe um aparente consenso de que o capitalismo é o sistema econômico adequado para a sociedade.

Apesar do consenso, como manter a política capitalista diante de crises que causam instabilidades política, social e econômica? Os países europeus, principalmente a Espanha, Grécia e Portugal, orientados pela Alemanha, optaram por alcançar o superávit através da redução drástica dos gastos públicos. As consequências são contraditórias – os resultados oscilam entre momentos positivos e negativos. Esses países mantêm taxas de desemprego elevadas e baixo crescimento econômico.

Já os Estados Unidos optaram por realizar várias ações. Inicialmente, aumentaram os gastos públicos para salvar bancos privados e indústrias. Em consequência, tiveram uma crise fiscal. Com a política dividida, Republicanos e Democratas continuam diante do seguinte impasse: o estado deve continuar a gastar para proteger os que possuem menor renda? De fato, a crise econômica de 2008 produziu alto desemprego na América, no entanto, lentamente, a economia se recupera.

O Brasil também foi afetado. Para manter o crescimento da economia, à época, o presidente Lula incentivou o consumo e o crédito. Em 2011, já com Dilma na presidência, o Brasil parou de crescer de modo semelhante à era Lula. As consequências da crise econômica de 2008 foram usadas como justificativa para o baixo crescimento. Porém, chegou o momento de discutir o novo governo Dilma.

O que a presidente irá fazer para o Brasil voltar a crescer economicamente? Políticas anticíclicas, ou seja, intervenção forte do Estado na economia e mais gastos públicos são necessários para a superação de crises?  Essas estratégias já foram utilizadas na era Dilma. Porém, é preciso, em um novo governo, desconsiderar um pouco a crise e analisar novos fatos.

Como reduzir os gastos públicos sem diminuir os gastos sociais? Qual política industrial deve ser criada, sem recorrer a um  forte protecionismo? A redução de impostos deve continuar para determinados setores da indústria? Qual deve ser o tamanho do superávit? O que fazer para aumentar o investimento público em infraestrutura?

Temos a expectativa de que o novo ministro da Economia apresente respostas para as questões apresentadas. A economia e o mercado brasileiro não esperam que a crise econômica de 2008 continue a ser argumento para justificar o pífio crescimento econômico do Brasil. É necessário coragem e capacidade inovadora para a construção de uma nova política econômica.

A crise financeira fez a Santa Casa interromper a realização de exames na semana passada. A decisão foi informada pelo Laboratório Central da instituição por e-mail para todos os setores do hospital e atingiu 25 tipos de análises, que não poderiam ser feitos por falta de material.

Entre os procedimentos afetados estão coletas de sangue para a verificação de anemia, a deficiência de cortisol e até mesmo o nível de colesterol. No guichê do laboratório, a atendente informou à Radio Estadão que não há previsão para a normalização do atendimento.

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A reportagem procurou o novo superintendente da Santa Casa, Irineu Massaia, mas ele não quis comentar a suspensão dos procedimentos. Afirmou apenas que precisa reorganizar a instituição. A Secretaria Estadual de Saúde informou que só se manifestaria depois da conclusão da auditoria que está sendo feita na Santa Casa.

A crise financeira já fez o hospital - o maior hospital filantrópico da América Latina - fechar seu pronto-socorro em julho. O provedor da Santa Casa, Kalil Rocha Abdalla, negou a falta de materiais, medicamentos e exames. "Aqui na Santa Casa está tudo sendo realizado. Não está faltando nada, está tudo em ordem", afirmou.

De acordo com o médico Arnaldo Lichtenstein, clínico-geral do Hospital das Clínicas (HC), que teve acesso à lista de exames suspensos, "ninguém vai morrer pela falta de exames". Ele afirmou, no entanto, que os diagnósticos ficarão mais demorados. "A coisa é provisória. Em alguns casos o paciente pode sofrer um pouco mais, pois pode atrasar o diagnóstico de algumas doenças."

Materiais

A reportagem ouviu funcionários que disseram que há também falta de materiais e medicamentos, como agulhas, seringas, toalha de papel e antibióticos.

Contaram ainda que são obrigados a improvisar materiais. "Às vezes a gente precisa adaptar um material que é muito mais caro, como o 'papagaio' para homem urinar. A gente adapta um coletor de sonda de aspiração, que é recortado e usado", disse um funcionário.

Ao ser informado do depoimento, o provedor da Santa Casa disse que "isso é conversa".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos principais símbolos da crise financeira internacional, que começou com a quebra de um banco nos EUA em 2008 e se transformou em um problema de endividamento dos governos da Europa nos anos seguintes, a Grécia saiu da recessão esta semana, após seis anos de contração da economia. O PIB do país cresceu 0,7% no terceiro trimestre ante o segundo e teve expansão de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, um dos mais altos da zona do euro. Mesmo assim, uma recuperação plena ainda está bastante distante.

"Eu prometo que o crescimento vai continuar, e mesmo em um ritmo mais rápido", disse o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras. "Nenhum grego ficará para trás. A esperança voltou, a Grécia voltou", afirmou. Mas ele sabe que o trabalho de reconstrução do país será longo. Uma em cada cinco famílias não tem sequer um membro empregado e quase um terço da população perdeu o auxílio saúde em função do longo período de desemprego. Mais de 250 mil empresas foram à falência.

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As consequências da recessão, incluindo as duras medidas de austeridade impostas pelos governantes que se sucederam nos últimos anos, têm sido sentidas ampla e fortemente sentidas pela sociedade grega, afetando muitas das tradições do país. "O cronograma da crise não coincide com as consequências sociais. A recessão econômica pode ter acabado após seis anos, mas a crise social vai levar muito mais tempo", diz o sociólogo Alexander Kentikelenis, da Universidade de Cambridge.

Com o desemprego entre os jovens ainda acima de 50%, muitos analistas falam de uma geração perdida. Existem indícios de que a alta do desemprego levou a um aumento no alcoolismo, uso de drogas, pobreza e mesmo queda na taxa de natalidade, entre outros problemas.

Para Dimitri B. Papadimitriou, presidente do Levy Economics Institute, a esperança de uma recuperação econômica baseada no incentivo às exportações não é realista. Para ele, o crescimento só será estimulado por um grande programa de desenvolvimento financiado, pelo menos em parte, pela União Europeia. "Os orçamentos continuarão apertados por anos e pode levar uma década para o nível de emprego voltar ao patamar pré-crise. Uma recuperação sem empregos não é uma recuperação", afirma.

Durante a recessão, a Grécia recebeu centenas de milhões de euros em ajuda da União Europeia, que impediram que o país fosse à bancarrota e acabasse sendo forçado a sair da zona do euro, o bloco de países que usam a moeda comum. Entretanto, em troca o governo teve de implantar fortes cortes de gastos e aumentos de impostos, que apesar de fortalecerem as contas públicas, acentuaram os impactos negativos na economia. Fonte: Associated Press.

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, prometeu aos servidores do Itamaraty que o reembolso dos aluguéis no exterior será pago até o final desta semana. Na última sexta-feira, em uma reunião com a presidente do sindicato da categoria (SindItamaraty), Sandra Malta dos Santos, Figueiredo afirmou que o crédito suplementar que permitirá a liberação dos pagamentos deve ser assinado esta semana. Ao saber que manifestações de servidores estavam marcadas para os próximos dias, o ministro teria afirmado que elas poderiam "dificultar a liberação dos recursos". Uma nova assembleia foi marcada para esta segunda-feira, 10, quando os servidores decidirão se mantêm ou não a programação.

Ainda de acordo com o relato do encontro feito por Sandra aos demais servidores, Figueiredo explicou que existe uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o Ministério precisa pagar, antes de tudo, contratos assinados, uma vez que não pode pagar multas e juros de mora. Como não havia recursos suficientes, o reembolso dos aluguéis terminou ficando atrasado.

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Os servidores não recebem os recursos desde setembro, quando o orçamento do Itamaraty para o ano terminou. Naquele mês, apenas dois postos receberam a verba porque são países em que o contrato é trimestral. O pagamento foi feito pelos três meses anteriores. Os demais postos não receberam os valores de setembro. Estão atrasados também os pagamentos de outubro e já o de novembro, que deveria ter entrado até o dia 5. O Congresso aprovou um crédito suplementar, mas os recursos ainda não foram liberados pelo Tesouro.

Já há alguns meses, o Tesouro vinha atrasando o repasse mensal chamado duodécimo, usado para pagar as despesas correntes. Todos os meses, os recursos eram repassados no último dia possível. Como o Itamaraty precisa trocar os reais por dólares antes de distribuir para os postos no exterior, o dinheiro já estava chegando com atraso.

Os metalúrgicos da Embraer suspenderam a greve iniciada na última quarta-feira, 5, após assembleia unificada, realizada na manhã desta segunda-feira, 10, que, segundo o sindicato da categoria, reuniu cerca de 8 mil trabalhadores de todos os turnos.

Apesar do fim da paralisação, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou que seguirá insistindo por um aumento maior que o proposto pela fabricante de aeronaves. Para isso, vai entrar com ação de dissídio coletivo contra a Embraer para buscar, na Justiça, o reajuste salarial de 10% que reivindicam. A entidade também defenderá a redução da jornada para 40 horas semanais, estabilidade no emprego e o não desconto dos dias parados. O caso será protocolado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) - 15ª Região, em Campinas, afirmou.

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A decisão acontece depois que a Embraer e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reiteraram, na última sexta-feira, a proposta de 7,4% de reajuste salarial, já anteriormente rejeitada na mesa de negociação pelo sindicato - a assembleia de funcionários não chegou a votar a proposta.

No último sábado, a Embraer já havia sinalizado, em nota, que em um cenário de impasse haveria a possibilidade de solução por via judicial e que, neste caso, a discussão se iniciaria no TRT de Campinas, com possível recurso, por qualquer das partes, junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. "É difícil estimar com precisão a duração de um processo desse tipo, mas o histórico indica a probabilidade de muitos anos até sua efetiva conclusão", afirmou a empresa. A Embraer também disse que, durante esse período, as empresas que concederam antecipação da data-base por liberalidade (5,3%), como é o caso da companhia, poderão manter esse índice até a decisão final.

Assédio moral x violência

O sindicato dos metalúrgicos de SJC afirmou, em nota, que desde o início da greve a Embraer assediou seus funcionários para que retornassem ao trabalho, com supervisores e gerentes contatando os trabalhadores e fazendo ameaças para as "possíveis consequências" da continuidade da paralisação. "Essa postura fere a Lei de Greve (artigo 6º, parágrafo 2º), que proíbe às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho", declarou.

A entidade disse que, para evitar que os trabalhadores fossem coagidos durante a assembleia, chegou a propor que a continuidade ou não da greve fosse decidida em plebiscito, mas a proposta não foi aceita pela maioria.

Por outro lado, desde o início da greve a Embraer também denunciou a ação de ativistas na porta da fábrica, que estariam impedindo a entrada de trabalhadores, com alguns incidentes de agressões e desrespeito aos empregados que manifestaram desejo de trabalhar. "O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos não colocou em votação a proposta apresentada pela Fiesp e continuou a cercear o direito de ir e vir pelo uso da força física", afirmou, em nota divulgada na semana passada.

Conforme a companhia, a ação dos ativistas na porta da fábrica estava "impactando operações relevantes da companhia, causando danos para seus clientes e empregados". Até o momento, a Embraer não informou, no entanto, quais seriam as consequências para os resultados da empresa no ano.

Os corredores e salas cheios de obras de arte do Palácio do Itamaraty, em Brasília, andam à meia-luz. Reflexo do regime de contenção de despesas a que a diplomacia brasileira está submetida e também do ânimo dos servidores do ministério. De embaixadores a oficiais de chancelaria, ninguém consegue negar que as Relações Exteriores estão em crise, e nada indica que as luzes voltarão a brilhar com mais intensidade no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A falta de recursos é apenas um dos reflexos da ausência de espaço e de importância que os diplomatas têm no atual governo. O orçamento do ministério, hoje em torno de R$ 1 bilhão, representa 30% do que foi destinado há quatro anos - cerca de R$ 3,3 bilhões. O corte não tem reflexo apenas na meia-luz dos corredores, mas na própria atuação da pasta. As missões de promoção comercial do Itamaraty caíram de 180 no ano passado para 50 em 2014.

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Missões empresariais não são tocadas por diplomatas há mais de dois anos - passaram para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Viagens foram reduzidas ao máximo dentro das possibilidades de um ministério cuja atividade principal está no exterior. Para evitar ficar de fora de encontros importantes, diplomatas passaram a aceitar passagens de órgãos internacionais, o que normalmente não era feito para evitar comprometimento. Um diplomata, que pediu anonimato, questiona o que fazer quando não se pode viajar, já que os encontros internacionais são uma das atribuições do ministério.

Um dos maiores cortes ocorreu na Agência Brasileira de Cooperação (ABC), sempre tratada como um dos braços mais fortes do "soft power" brasileiro. Os R$ 50 milhões de 2010 passaram para R$ 20 milhões neste ano. Acordos que se encerram não são renovados e novos termos não são iniciados. Diplomatas ouvidos pelo Estado reclamam que a situação da ABC é um dos maiores exemplos de que o espaço obtido em governos passados está sob risco.

Nos 16 anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a atuação do Itamaraty era mais intensa e, consequentemente, o órgão se sentia mais prestigiado. Se o orçamento não era o adequado, pelos menos sobravam afagos, o que é supria a "carência" dos egos diplomáticos, como brincou um integrante de alto escalão do ministério. Com Dilma, os servidores do Itamaraty sentem falta de recursos, afagos e atenção.

Expansão

Há quem defenda que, apesar de ruim, é um período de ajuste depois de uma efervescência exagerada dos anos Lula, em que em apenas quatro anos foram admitidos 400 novos diplomatas e abertos mais de 100 novos postos no exterior. A expansão criou uma geração de servidores com pouca possibilidade de avanço rápido na carreira e embaixadas e consulados com dificuldade de manter pessoal.

O desânimo chegou a tal ponto que um grupo de diplomatas defende abrir mão do que até hoje era considerado um ganho: a escolha de um servidor de carreira para chefiar o Itamaraty. Há quem prefira um político, que tivesse a força de um partido, trânsito no Congresso e poder de negociação com a presidente. Comum entre os servidores da outra carreira de nível superior do ministério - os oficiais de chancelaria, que por terem menos peso político e salários menores são os mais atingidos pela falta de recursos -, essa visão chegou aos diplomatas.

A rebelião levou a cenas pouco comuns no Itamaraty, de servidores se dispondo a falar, ainda que reservadamente, contra a gestão do atual chanceler, Luiz Alberto Figueiredo. A defesa do ministro de alguns cortes que estão sendo feitos, que ele classificou de "boa gestão" e "economia de recursos públicos", como publicado pelo Estado, revoltou diplomatas e outros servidores de todos os andares do Itamaraty.

Soluções

Figueiredo não reconhece que haja uma crise no ministério. Lembra, sempre, que está tentando encontrar soluções, como para o caso dos jovens diplomatas que têm poucas perspectivas de promoção, e que recentemente pediu a todos os servidores propostas para melhorar a situação na Casa.

Segundo conta um servidor, esse fato foi bem visto internamente e muitos colegas dele se reuniram para elaborar propostas. Porém, a resposta de Figueiredo não os agradou.

O ministro agradeceu, disse que eram muitas ideias e que seriam analisadas, mas ainda não se sabe o que será feito delas. Para um oficial da chancelaria, há coisas simples que podem ser melhoradas para aperfeiçoar o relacionamento dentro do ministério, como uma corregedoria independente e fim da reserva de mercado de cargos de chefia para diplomatas.

Apesar da crise interna e do desejo de vários de seus colegas de que o ministro não permaneça no cargo, por enquanto não há sinais de mudança. Pelo menos no próximo ano, Figueiredo deve continuar no posto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia depois de subirem em reação à sinalização de que o Banco Central Europeu (BCE) vai manter os estímulos à economia da zona do euro, as principais bolsas europeias fecharam em queda. Também contribuiu para o movimento de baixa o relatório sobre empregos dos EUA em outubro, conhecido como payroll, que deu sinais divergentes sobre o mercado de trabalho norte-americano. O índice Stoxx 600 encerrou a sessão em leve queda de 0,53%, aos 335,30 pontos.

O anúncio do presidente do BCE, Mario Draghi, de que levará o balanço patrimonial da instituição aos níveis do início de 2012 fez as principais bolsas europeias subirem ontem, mas o entusiasmo diminuiu após os mercados entenderem que o dirigente não anunciou propostas concretas sobre os passos futuros do BCE. "Como ele (Draghi) planeja adicionar 1 trilhão de euros no balanço do BCE é tão misterioso quanto era há um mês", afirmou Kit Juckes, estrategista do Société Générale.

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Nesta sexta-feira (7), o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a taxa de desemprego no país recuou para 5,8% em outubro, de 5,9% em setembro, o menor nível de desemprego desde 2008. O resultado veio melhor que a previsão de analistas, que esperavam estabilidade na taxa. Outro ponto positivo foi a revisão para cima nos números de setembro e agosto. Juntos, nos dois meses foram criados 31 mil novos empregos a mais do que o informado previamente.

Por outro lado, o número de postos de trabalho criados em outubro ficou abaixo do esperado. A economia americana criou 214 mil empregos. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam a abertura de 233 mil vagas. A criação de novas vagas e a taxa de desemprego são calculadas de forma independente.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,91%, a 9.291,83 pontos. Na semana, a queda foi de 0,38%. Entre as ações alemãs, o destaque foi a Bayer, que recuou 2,14%. Em Paris, o CAC-40 cedeu 0,89%, a 4.189,89 pontos, puxado por ações do setor bancário, com Société Generale em baixa de 2,40% e Crédit Agricole cedendo 2,91%. Na semana, a queda foi de 1,02%.

O FTSEMib, de Milão, fechou a 19.095,32 pontos, declínio de 0,99% no dia e de 3,48% na semana. Em Madri, o IBEX-35 recuou 1,32%, a 10.126,30 pontos. Na semana, o índice cedeu 3,35%. O PSI-20, de Lisboa, registrou perda de 0,69% no dia e de 1,53% na semana, fechando a 5.142,25 hoje.

Em direção contrária, o índice FTSE-100, em Londres, subiu 0,25%, a 6.567,24 pontos, impulsionado pela alta das ações de mineração e petróleo diante do aumento dos preços das commodities. As ações da Fresnillo avançaram 4,93% e as da Royal Dutch Shell ganharam 2,42%. Na semana, o FTSE-100 fechou em alta de 0,32%.

De acordo com informações divulgadas pelo site The Guardian, a Warner Bros deve demitir até o fim do ano cerca de mil funcionários do mundo todo com o intuito de reduzir gastos. A quantidade de demissões representa mais de 10% da força de trabalho da empresa. Com o corte de gastos, o estúdio pretende economizar US$ 200 milhões por ano.

Os cortes envolvem em grande parte os departamentos de entretenimento, de finanças e de tecnologia, poupando as unidades de cinema e de televisão. Em julho, a companhia recusou uma oferta de 80 bilhões de dólares do proprietário do 21st Century Fox Rupert Murdoch.

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Alguns analistas apontam que a Warner tem sido prejudicada por um desempenho mais fraco nas bilheterias durante a temporada de verão nos Estados Unidos. O maior filme do estúdio de 2014, Godzilla, quebrou a marca de US$ 500 milhões em todo o mundo e é o nono filme do ano. Rivais, Fox e Disney estão a frente nas bilheterias e a Paramount detêm o filme tido como o número 1 do ano: Transformers: A Era da Extinção, de Michael Bay, que fez US$ 1 bilhão. 

Ainda este ano, a Warner se prepara para lançar O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, previsto para chegar aos cinemas brasileiros no dia 11 de dezembro. Confira o trailer do filme:

 

 


As vendas reais do setor supermercadista registraram alta de 2,91% em setembro em relação ao mesmo mês de 2013, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado nesta quarta-feira (29), pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com agosto deste ano, o indicador aponta retração de 4,86%. Esses índices já foram deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos primeiros nove meses de 2014 houve aumento real de 1,77% nas vendas ante o mesmo período de 2013.

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Em valores nominais, o índice de vendas da Abras apresentou crescimento de 9,85% em setembro em relação ao mesmo mês de 2013 e queda de 4,32% sobre agosto.

Cesta AbrasMercado

A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Abras, apresentou alta de 0,9% em setembro em relação a agosto deste ano, passando de R$ 367,88 para R$ 371,17. Na comparação com setembro de 2013, o indicador cresceu 5,28%.

Os produtos com maiores altas em setembro, na comparação com agosto, foram: cebola (8,78%), biscoito cream craker (4,89%) e carne traseiro (3,33%). As maiores quedas foram batata (-6,40%), tomate (-5,19%) e ovo (-3,95%).

A compra da segunda caixa d’água é uma medida cada vez mais adotada por moradores de São Paulo para evitar um possível desabastecimento durante a crise hídrica. A busca tem crescido até 70% nos últimos meses em relação a igual período do ano passado, de acordo com lojas consultadas pelo jornal O em São Paulo Estado de S. Paulo.

O vendedor Walter Rizzo, de 66 anos, foi na quinta-feira,  a uma loja com a mulher, a cabeleireira Rita Ione Silveira, de 62 anos, para escolher um novo modelo. "Estou pensando em comprar em uma semana. Não é uma preocupação de ter uma caixa maior para gastar mais, é para se prevenir", disse Rizzo.

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Coordenador na Telhanorte, Cícero Carvalho contou que houve um aumento de 74% nas vendas entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao ano passado. O balanço foi consolidado na quarta-feira, 22. "Tivemos um aumento acima do esperado desde o começo do ano." Na Leroy Merlin, o aumento no mesmo período foi de 70%. "Tem cliente comprando até sete caixas", diz Flávio Dionisio, gerente nacional de produtos da empresa.

Segundo o diretor do grupo Fortlev, que fabrica caixas d’água, Evandro Sant’anna, houve aumento de 50% na produção entre setembro e outubro deste ano, ante 2013. "Tivemos um aumento na contratação de 5% a 6% de funcionários", afirmou.

Morador da Brasilândia, na zona norte, o líder comunitário Henrique Deloste, de 48 anos, comprou uma caixa de segunda mão há um mês. "Pretendo comprar mais uma de mil litros." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio a um protesto que só levou cerca de 30 torcedores organizados ao CT do Corinthians, o técnico Mano Menezes afirmou nesta sexta-feira que deixou o presidente Mário Gobbi à vontade para demiti-lo. O treinador disse que a relação de amizade que tem com o dirigente não pode interferir na sua permanência ou não no cargo. O treinador, porém, garantiu que não irá pedir demissão.

"Eu comuniquei a ele que não vou abandoná-lo, mas disse para que ele (Gobbi) ficasse à vontade se quisesse tomar outra decisão. É assim que acontece. Somos amigos, mas não somos compadres. Só pedi demissão uma vez na vida, em caráter excepcional", afirmou Mano.

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O treinador afirmou também que a cobrança da torcida é proporcional ao tamanho da derrota para o Atlético Mineiro, quarta-feira, por 4 a 1. O resultado tirou o time da Copa do Brasil. "Não podemos achar que depois de 4 a 1 o torcedor não vai protestar. E ele escolhe quem ele acha que tem responsabilidade. E eu tenho mesmo, mas estamos trabalhando para sair dessa situação", completou.

O protesto desta sexta-feira foi organizado pela Gaviões da Fiel, principal organizada do clube. Eram esperados ao menos 200 torcedores, mas o número chegou no máximo a 30. Como de costume, pediram raça ao elenco e exigiram a saída de Mano Menezes. O contrato do treinador termina em dezembro.

A Alemanha reduziu suas previsões de crescimento para 2014 e 2015, ao citar a fraca economia global em meio a uma série de crises internacionais.

O ministério da Economia cortou a previsão para o crescimento econômico para 1,2% neste ano, de 1,8% na estimativa anterior, e para 1,3% em 2015, de 2,0% anteriormente. "A economia alemã está em águas agitadas em relação ao comércio externo", afirmou o ministro da Economia e Energia, Sigmar Gabriel, em um comunicado.

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A redução da previsão para 2014 era amplamente esperada, após o ministro da Economia alertar em uma entrevista no final de setembro que o crescimento poderia vir abaixo da previsão anterior, de 1,8%, tendo em vista as tensões entre a Rússia e a Ucrânia. No comunicado de terça-feira, o ministério disse que conseguir um crescimento mais forte no próximo ano dependerá de melhores circunstâncias internacionais, mas acrescentou que o mercado de trabalho e a demanda interna robustos permanecem intactos.

Gabriel disse que a Alemanha tem de investir "muito mais em sua infraestrutura" para gerar crescimento.

Os principais institutos de pesquisa da Alemanha também reduziram, na semana passada, suas previsões de crescimento para a economia nacional em 2014 e 2015, citando a fraca demanda no país e no exterior, e uma frágil zona do euro. Os institutos disseram que a maior economia da Europa deverá crescer apenas 1,3% neste ano e 1,2% no próximo ano, em comparação com as estimativas anunciadas em abril de 1,9% e 2,0%, respectivamente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Com situação cada vez mais crítica dentro e fora de campo, o Botafogo parece fora de rumo. O time perdeu para o Palmeiras na última quarta-feira (por 1 a 0, no estádio do Maracanã) e passou a ocupar a lanterna do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta, para piorar a situação, a Justiça negou pedido para que o Sindicato dos Empregados em clubes do Estado do Rio (Sindeclubes) conseguisse a liberação de R$ 2,5 milhões, referentes à cota de transmissão de jogos pela TV, para o pagamento dos salários dos jogadores.

Desta forma, os jogadores completaram três meses de atraso de salário na carteira de trabalho. Com relação a direitos de imagem, já estão há sete meses sem receber. A diretoria teme que alguns atletas entrem na Justiça contra o clube, como ocorreu recentemente com o lateral-direito Lucas.

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Quem indeferiu o pedido foi a juíza Marcia Regina Leal, da 37.ª Vara do Trabalho do Rio. A expectativa entre dirigentes do clube é que ela autorizaria a liberação da verba.

É nesse clima que o time viaja para Manaus, onde enfrentará neste sábado o Corinthians, pela 28.ª rodada do Brasileirão. O mandante da partida é o time carioca. Uma nova derrota deixa o clube alvinegro do Rio mais próximo ainda da queda à Série B.

Os principais institutos de pesquisa econômica da Alemanha reduziram suas previsões de crescimento para a economia nacional neste ano e no próximo, citando demanda fraca externa e doméstica e uma frágil zona do euro.

Os institutos disseram em um relatório conjunto que a maior economia da Europa deverá crescer apenas 1,3% neste ano e 1,2% em 2015. Isto marca um corte de suas estimativas feitas em abril, quando disseram que a economia teria expansão de 1,9% e 2,0%, respectivamente.

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O relatório publicado duas vezes por ano, elaborado pelo instituto Ifo, de Munique, o RWI baseada em Essen, o DIW, de Berlim, e o Instituto de Pesquisa Econômica de Halle, faz um apelo para que o governo melhore as condições de investimento e fatores de crescimento. Fonte: Dow Jones Newswires.

As preocupações com a recuperação econômica global continuaram a pesar nos índices acionários europeus nesta quarta-feira, 8, levando a fechamentos em baixa nas bolsas locais. A onda de vendas também foi direcionada pelos temores com a epidemia do ebola, que já registrou, pelo menos, um caso de contágio na Europa. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,86%, a 328,00 pontos.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que o crescimento econômico na zona do euro deve se enfraquecer nos próximos meses, de acordo com o índice de indicadores antecedentes do grupo. O alerta foi feito um dia após o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduzir a previsão de expansão econômica mundial em 2014 e 2015, com destaque para o enfraquecimento no bloco da moeda.

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Com isso, o índice CAC-40, de Paris, encerrou com perda de 0,97%, aos 4.168,12 pontos, e o FTSE-Mib, de Milão, cedeu 0,64%, aos 19.645,49 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 1,00%, aos 8.995,33 pontos. O sentimento de cautela também foi alimentado pela ansiedade antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, prevista para a tarde desta quarta-feira.

Outra fonte de alerta veio da Espanha. Um outro auxiliar de enfermagem que cuidou de um paciente de ebola em Madri deu entrada no hospital na noite de terça-feira e está em observação, informou o governo da Espanha nesta quarta-feira. O profissional da saúde fez parte da equipe que cuidou de Manuel García Viejo, padre espanhol de 69 anos que contraiu ebola em Serra Leoa e foi levado para Madri. Ele morreu no final de setembro.

Na segunda-feira, o governo espanhol informou que a enfermeira Teresa Romero, de 44 anos - que também cuidou do missionário - havia contraído ebola e estava em quarentena.

As ações de companhias aéreas e empresas ligadas ao turismo foram as principais afetadas pelas crescentes temores com a crise da doença. As ações do grupo controlador das aéreas espanholas Iberia e Vueling, a IAG, acumularam queda de 1,13%, enquanto as da cadeia hoteleira espanhola NH perdeu 1,14%. Os papéis da plataforma eletrônica de reservas de passagens e hotéis Amadeus recuou 1,55%. O índice IBEX-35, de Madri, encerrou com baixa de 0,88%, aos 10.339,00 pontos. O PSI-20, de Lisboa, teve desvalorização de 2,05%, aos 5.394,84 pontos.

Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 0,21%, aos 6.482,24 pontos. As ações da empresa de baixo custo EasyJet perderam 0,79% e as da operadora britânica de turismo TUI Travel cederam 3,93%. Ainda no noticiário corporativo, os papéis da London Mining recuaram 75,81%, após a empresa alertar que poderia haver "pouco ou nenhum valor restante" nas ações, enquanto enfrenta dificuldades para lidar com fracos preços do minério de ferro e o surto de ebola. A companhia tem como foco mineração em Serra Leoa.

O dia começou tenso no Botafogo. Líderes do elenco, o atacante Emerson, o zagueiro Bolívar, o lateral-esquerdo Julio Cesar e o lateral-direito Edilson foram afastados pela diretoria e proibidos de participar do treino desta manhã no Engenhão. Os motivos ainda não foram divulgados pelo clube.

Bolívar, Julio Cesar e Edilson foram avisados no gramado, diante da imprensa, pelo gerente de futebol Wilson Gottardo e pelo técnico Vagner Mancini. Os três se mostram revoltados com a decisão da diretoria, discutiram por alguns minutos com os chefes, mas se retiraram do gramado. Emerson subiu ao gramado, ficou pouco, e voltou ao vestiário.

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O Botafogo está com mais de três meses de salários atrasados e, por isso, os jogadores têm o direito de entrar na justiça e pedir liberação. O elenco, porém, se comprometeu a encerrar o Campeonato Brasileiro.

No fim de semana, o goleiro Jefferson criticou a diretoria dizendo que torcida, jogadores e comissão técnica estão unidos para livrar o Botafogo do risco de rebaixamento. Depois, reforçou que a diretoria não fazia parte desses esforços. O presidente Maurício Assumpção deve conceder entrevista coletiva ainda nesta sexta.

Após auditoria nas contas da Santa Casa apontar problemas de gestão e situação econômica complicada, a superintendência da instituição pediu ajuda financeira de R$ 40 milhões ao governo do Estado para o pagamento do 13º salário aos seus funcionários, segundo reportagem publicada na edição de desta quarta-feira, 1, do jornal Folha de S.Paulo. A Secretaria Estadual da Saúde e a Santa Casa não quiseram comentar o assunto nesta quarta.

O pedido de ajuda, que teria sido apresentado pela direção da instituição à Secretaria Estadual da Saúde em reunião realizada anteontem, ainda está sendo avaliado pela pasta.

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Relatório da auditoria feita por uma comissão técnica formada por membros dos governos federal, estadual e municipal apontou que a Santa Casa tem dívida de R$ 433 milhões e que seu patrimônio líquido passou de R$ 220,3 milhões em 2009 para R$ 323 mil no ano passado. A auditoria foi iniciada após a entidade fechar seu pronto-socorro por 30 horas no final de julho por falta de recursos para a compra de materiais.

Após apresentar os resultados da auditoria, o secretário de Estado da Saúde, David Uip, afirmou que o governo irá honrar as despesas da Santa Casa com insumos e pagamento de profissionais, mas não informou ainda qual é o valor da verba de auxílio que deverá ser repassada para a instituição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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