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O dólar recuou diante das principais moedas nesta segunda-feira (16) com os investidores reduzindo posições na moeda norte-americana antes do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve, nesta quarta-feira. O noticiário sobre o avanço de milícias radicais sunitas no Iraque também levou ao aumento da demanda por moedas consideradas "portos seguros", como o iene.

Segundo o analista Joe Manimbo, da Western Union, os investidores estão preocupados com a possibilidade de o Fed adotar uma política que enfraqueça o dólar - por exemplo, com o anúncio de que as taxas de juro de curto prazo deverão ficar próximas de zero até o fim de 2015. O recuo do dólar nesta segunda-feira "tem mais a ver com a redução da exposição ao dólar por investidores antes da reunião do Fed. Há um risco maior de que o Fed mantenha um tom 'dovish' na sinalização sobre a política monetária futura, e isso é negativo para o dólar", disse Manimbo.

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O euro, por sua vez, recuperou terreno em reação ao informe de que dois dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) disseram que a instituição poderá adiar o lançamento de medidas de estímulo à economia europeia enquanto examina os livros dos bancos da região.

O BCE anunciou que haverá novas medidas em sua última reunião, em 5 de junho; como os bancos deverão restringir a concessão de empréstimos pelo menos enquanto seu nível de capitalização é avaliado, a eficácia de novas medidas de estímulo está sendo posta em dúvida. "Se há conversas de que o BCE pode ter encerrado o afrouxamento de sua política monetária para o momento, isso pode reduzir os ventos contrários diante do euro", disse Manimbo.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3574, de US$ 1,3540 na sexta-feira; o iene estava cotado a 101,86 por dólar, de 102,06 por dólar na sexta-feira. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 138,29 ienes, de 138,16 ienes na sexta-feira. O franco suíço estava cotado a 0,8974 por dólar, de 0,9006 por dólar na sexta-feira, e a 1,2180 por euro, de 1,2190 por euro na sexta-feira. A libra estava cotada a US$ 1,6982, de US$ 1,6962 na sexta-feira. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9402, de US$ 0,9404 na sexta-feira.

Entre as moedas de países emergentes, o dólar subiu 0,30% frente ao peso mexicano, para 13,0438 pesos; o dólar subiu 0,23% diante do won sul-coreano, para 1.020,00; o dólar ganhou 0,91% diante da lira turca, para 2,1435; o dólar subiu 0,84% frente à rupia indiana, para 60,1700; o dólar avançou 0,55% diante do rand sul-africano, para 10,7524; o dólar ganhou 0,75% diante do rublo, para 34,6379. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em resposta a carta aberta da vereadora Marília Arraes (PSB), o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, relatou que os gestores devem ter capacidade de transformar as dificuldades financeiras em planejamentos otimizados. A parlamentar declarou que quando esteve à frente da Secretária de Juventude e Qualificação Profissional da Prefeitura do Recife, só conseguiu obter 5% do “mínimo necessário” para suprir as urgências relacionadas à pasta. A pessebista esteve no cargo até abril deste ano, na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB).

“Dificuldade que todas as secretarias têm. Isso faz parte do serviço público. (...) Ela sentia uma dificuldade grande porque a secretária era nova, sem espaço físico. Com funções divididas em várias secretárias”, disse Sileno, em entrevista ao Portal Leia Já.

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Sobre a desistência de Marília ao cargo de deputada federal, e das declarações da pessebista sobre as eleições internas da Secretaria Estadual da Juventude do PSB, Sileno Guedes afirmou que respeita a opinião da parlamentar. Porém, segundo ele, o pensamento da vereadora não representa a opinião da maioria dos membros do partido. 

“Ela externou sua opinião. O PSB é um partido democrático. Mas a gente trabalha com a maioria das opiniões. A maioria apoia o projeto municipal, a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao Governo de Pernambuco, a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. Nisso que estamos focados”, frisou. 

A Procuradoria-Geral da República instituiu nesta segunda-feira (2) gabinete de crise para a Copa do Mundo. O gabinete fica sob o comando do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Fazem parte do grupo os procuradores-gerais de Justiça do Distrito Federal e Territórios, do Ministério Público Militar, e dos estados que sediarão o Mundial.

Um membro do Conselho Nacional do Ministério Público também participará. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vai integrar o gabinete como convidado. Um grupo de apoio ao gabinete de crise também foi instituído e contará com o chefe de gabinete do procurador-geral da República, que o coordenará, o secretário-geral do Ministério Público da União e seu adjunto, o secretário-geral do Conselho Nacional do Ministério Público e adjunto, entre outros membros.

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O gabinete de crise e seu grupo de apoio começam a funcionar nesta segunda, com a publicação da portaria no Diário Oficial da União, e terminam as atividades no dia 31 de julho.

A União Europeia decidiu nesta segunda-feira ampliar as sanções contra empresas e indivíduos que supostamente foram responsáveis pela escalada das tensões na Ucrânia e também congelou os bens no bloco de duas empresas situadas na Crimeia e em Sebastopol.

Os ministros das Relações Exteriores da UE, reunidos em Bruxelas, concordaram em alargar as medidas restritivas em resposta à situação na Ucrânia, adicionando mais 13 pessoas para lista de pessoas proibidas de viajar para o território da UE e que terão seus ativos congelados no bloco europeu, de acordo com um comunicado oficial.

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Segundo o comunicado, o número de pessoas alvo de sanções pela UE agora chega a 61. O texto informa ainda as restrições às duas empresas na Crimeia e em Sebastopol.

A identificação das empresas e das pessoas deve ser reveladas nesta segunda-feira.

Os dirigentes europeus até agora se abstiveram de impor sanções à economia em geral da Rússia, em parte devido à resistência de alguns Estados-membros que precisam de manter as relações comercial com o país governado por Vladimir Putin, em especial por causa da dependência do gás.

O secretário de estado de Relações Europeias da França, Harlem Desir, disse que sanções adicionais da UE podem ser impostas se "ações e provocações" dificultarem as eleições presidenciais na Ucrânia, marcadas para 25 de maio. Ele também informou que as pessoas que estão na lista de restrições anunciadas hoje incluem "ucranianos separatistas e autoridades russas".

No mês passado, os EUA impuseram sanções específicas a sete indivíduos russos com laços estreitos com o presidente Vladimir Putin e também impôs restrições contra 17 grandes empresas russas, inclusive contra a Rosneft, a maior produtora de petróleo do país. Fonte: Associated Press e Market News International.

Os futuros de petróleo operam em alta após o polêmico referendo realizado no leste da Ucrânia no fim de semana, mas os ganhos da commodity são limitados por indicações de oferta ampla.

No domingo (11), ativistas pró-Moscou do leste ucraniano declararam-se vitoriosos no referendo sobre a soberania das regiões de Donetsk e Luhansk. Segundo organizadores da consulta popular, 89% dos eleitores votaram pela independência das regiões.

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A crise na Ucrânia aumenta as chances de piora no relacionamento entre a Rússia e o Ocidente, mas a Arábia Saudita avisou estar disposta a aumentar sua produção se houver qualquer interrupção no fornecimento de petróleo russo.

"A força adicional dos preços do brent pode ser limitada por uma grande recuperação na produção (de países não pertencentes à Organização dos Países Exportadores de Petróleo - Opep), pela melhor perspectiva para a oferta da Opep e pela não aceleração no crescimento da demanda global por petróleo", comentou o Bank of America Merrill Lynch em nota a clientes.

Às 7h51 (de Brasília), o brent para junho subia 0,77%, a US$ 108,72 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês avançava 0,49%, a US$ 100,48 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

O técnico interino do Náutico, Sérgio China, é um velho conhecido da torcida alvirrubra. No clube desde 2009, é a segunda vez que assume o time. A primeira vez foi na saída de Roberto Fernandes da equipe alvirrubra, no mesmo ano, antes da chegada de Valdemar Lemos. 

“O momento é de transição, Lisca teve bons resultados e mudou o time. Hoje, o Náutico onde chega é respeitado”, disse Sérgio China. “Não tenho interesse em assumir, meu objetivo é continuar com o sub-20”, completou. Sérgio teve apenas 40 minutos para conversar com o grupo e afirmou que quer passar o que ele passou como jogador. 

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“Eu estava acompanhando o time mais pela TV e quando vinha treinar com os juniores no CT, então não posso mudar muito”, disse. O treinador revelou que gosta da equipe jogando para o ataque independente de atuar em casa ou fora. 

Para o jogo contra o Joinvile no próximo sábado (10), em Santa Catarina, Sérgio China não pode contar o atacante Marinho. O jogador sentiu uma lesão e nem viaja para a partida. “Vi um jogo do Joinvile na Copa do Brasil e é uma equipe que possui jogadores rápidos e joga no ataque, principalmente no ataque”, revelou.  

A crise política na Ucrânia se agravou nos últimos dias, com o país vivendo o mais violento final de semana desde a queda do presidente Viktor Yanukovich, em fevereiro. Os confrontos entre as tropas do governo interino estabelecido em Kiev e os insurgentes pró-Rússia deixaram ao menos 44 mortos e dezenas de feridos. A atuação dos separatistas espalhou-se pelo país e começaram a ocorrer conflitos na região sul do território, na cidade de Odessa, a terceira mais populosa. Em meio à escalada das tensões, as potências ocidentais e a Rússia continuam a trocar farpas, sem chegar a um acordo efetivo para buscar a paz.

No último dos confrontos, nesta segunda-feira, pelo menos quatro oficiais morreram e 30 ficaram feridos na cidade de Sloviansk, o centro da insurgência contra Kiev, segundo o governo interino. Um porta-voz das milícias pró-Rússia na cidade afirmou que algumas pessoas morreram ou outras ficaram feridas nos confrontos, mas não especificou o número de vítimas. Ambos os lados indicaram que os embates entre militares e rebeldes estão ocorrendo em vários locais da cidade. Além disso, um helicóptero ucraniano foi abatido, mas ninguém se feriu.

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Enquanto as tropas do governo se esforçam para abafar a insurgência no leste do país, a atuação dos pró-russos começa a se espalhar para outras regiões do território. Rebeldes que reivindicam mais autonomia para as regiões ucranianas e até mesmo a anexação à Rússia passaram a fazer manifestações em Odessa, no sul da Ucrânia. A cidade é a mais importante entre a Península da Crimeia e a região separatista de Transdnístria, na Moldávia, onde Moscou possui um contingente militar.

No domingo, centenas de manifestantes pró-Rússia protestaram em Odessa contra a polícia e conseguiram a libertação de 67 pessoas que foram presas após os confrontos de sexta-feira, que deixaram mais de 40 mortos. Dessas vítimas, 31, todos insurgentes, morreram em um incêndio que atingiu o prédio da União de Sindicatos local.

Como consequência, o premiê interino ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, assumiu a responsabilidade por as forças de segurança do país não terem evitado a onda de violência dos últimos dias. Na quarta-feira passada, o presidente interino, Oleksandr Turchynov, já havia admitido que o país não era capaz de controlar a insurgência. Turchynov também havia dito que o objetivo do governo era evitar que essa "agitação separatista" se espalhasse para outros territórios e regiões.

As tropas governistas agora atuam em dois principais pontos - no leste, em Sloviansk, e no sul, em Odessa. A perda do controle de Odessa e de partes do leste ucraniano deixaria o país sem acesso ao Mar Negro. A Rússia já tomou uma parte significativa da costa ucraniana do Mar Negro quando anexou a península da Crimeia.

Em uma tentativa de frear a atuação dos rebeldes e fechar uma importante rota por onde forças russas poderiam entrar no território ucraniano, o governo da Ucrânia fechou temporariamente hoje 27 postos de controle marítimos e aéreos na fronteira com a República Autônoma da Crimeia, segundo informações da agência de notícias russa Interfax.

Ocidente versus Rússia

Em meio aos confrontos e à aparente incapacidade política do governo interino de Kiev, os aliados do Ocidente tentam afinar o discurso contra a Rússia, a quem acusam de estimular a atuação dos rebeldes. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse no sábado que o governo de Vladimir Putin deve parar de dar apoio aos separatistas no leste da Ucrânia e ajudar a retirá-los dos prédios ocupados do governo.

Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, ameaçaram endurecer as sanções contra a Rússia caso Vladimir Putin não mude rapidamente suas atitudes. A Alemanha está pressionando por uma segunda rodada de negociações diplomáticas em Genebra em um esforço para conter a violência na Ucrânia.

Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, acusou o governo interino de Kiev de causar uma "guerra fratricida" e alertou que a atuação das forças de segurança ucranianas podem causar "consequências catastróficas" para o país.

Lavrov disse ainda que é importante que a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) esteja envolvida na diminuição das tensões, garantindo um diálogo na Ucrânia. Porém, os rebeldes ucranianos se recusam ao diálogo com os observadores internacionais, tendo mantido inclusive refém um grupo de observadores alemães da OSCE por uma semana.

Outros líderes do governo Putin questionam a legitimidade do governo interino estabelecido em Kiev. O porta-voz do Kremlin chamou na sexta-feira a convocação de eleições presidenciais para o dia 25 de maio na Ucrânia de "absurda". Moscou apoiava o presidente deposto em fevereiro Viktor Yanukovich, tendo, inclusive, oferecido a ele asilo político.

Kiev e seus aliados no Ocidente temem que a Rússia tenha planos de controlar regiões da Ucrânia onde parte da população possui vínculos culturais mais estreitos com os russos, especialmente no leste do país. Putin tem reiterado que não pretende enviar tropas a essas regiões, mas destaca que fará isso, se necessário. (com informações da Dow Jones Newswires e da Associated Press)

Embora as livrarias brasileiras não tenham enfrentado no mercado local o nascimento de uma loja virtual que em um piscar de olhos passou a dominar o setor, como ocorreu nos Estados Unidos com a Amazon, a regra atual das redes no País é a reinvenção. Com resultados mais magros em 2013, as livrarias no País não viram outra alternativa a não ser transformar o modelo de negócio para manter um lugar ao sol.

Marcas que sempre foram associadas ao varejo tradicional, por exemplo, decidiram paralisar a expansão física neste ano para apostar tudo na web. Para ampliar as ocasiões de consumo, grandes lojas estão investindo na criação de modelos compactos - em aeroportos, por exemplo -, com um leque de produtos que vão de eletrônicos a artigos para viagem. E nem os tradicionais cafés das livrarias, que servem para completar a experiência de compra, foram poupados. Agora, eles sozinhos não bastam. É preciso atrair restaurantes de chefs renomados para se instalar entre as prateleiras de livros.

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Os números do setor livreiro expuseram a necessidade de mudança. A Fnac, que passa por ajustes aqui e no exterior, conseguiu ter pequeno lucro operacional em 2013, de pouco mais de R$ 2 milhões, apesar da queda de 1% nas vendas. Já a Saraiva viu a receita crescer 12%, para quase R$ 1,7 bilhão, mas despesas não recorrentes levaram a operação de livrarias a um prejuízo de R$ 16 milhões em 2013.

A Livraria Cultura faturou R$ 450 milhões no ano passado, um crescimento superior a 10%, mas o ritmo de expansão caiu a cerca da metade do visto em 2012. A Livraria da Vila não revela números, mas fontes afirmam que é pouco provável que seu desempenho tenha sido muito diferente do apresentado pelo restante do setor.

Para Eduardo Seixas, diretor da consultoria Alvarez & Marsal, o esforço de reação das livrarias não está relacionado somente aos desafios específicos do setor, mas a uma tendência que vale para o varejo como um todo neste momento de crescimento mais lento. Não adianta apenas ter os produtos, é preciso convencer o consumidor a comprá-los. "As empresas deverão estar preparadas para trabalhar o canal físico e a web de forma complementar", diz. Por isso, as companhias precisam correr para ter lojas mais agradáveis e sites mais eficientes.

Internet

Cientes de que precisam aumentar o faturamento na web, as livrarias Vila e Cultura devem interromper a abertura de lojas em 2014 para investir no online. O presidente da Livraria da Vila, Samuel Seibel, admite que o site da empresa hoje é amador, o que acarreta em um movimento muito baixo.

A Cultura vai investir R$ 8 milhões em um novo e-commerce que deverá estrear ainda no primeiro semestre, segundo Sergio Herz, presidente da rede e filho do fundador Pedro Herz. Segundo ele, duas inaugurações de lojas físicas estavam previstas para este ano, mas a rede pretende empurrar a expansão para 2015. "Nosso objetivo é crescer muito no online", diz.

A aposta no e-commerce é uma tendência incentivada por fundos de investimento. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o escocês Aberdeen Asset Management vendeu a participação de 3,6% que havia adquirido na Saraiva por causa da insistência da administração da rede em abrir lojas físicas, em detrimento de uma aposta mais firme no site. Procurados, o fundo e a Saraiva não quiseram comentar o assunto.

O investimento na internet, no entanto, não elimina a necessidade de renovação das lojas. Para fazer o dever de casa, a Livraria Cultura vai inaugurar nos próximos meses uma unidade do celebrado restaurante Maní, da chef Helena Rizzo, dentro da sua unidade no Iguatemi, shopping de luxo de São Paulo. Um espaço ao ar livre para crianças também está sendo planejado. "Hoje a pessoa se pergunta duas vezes antes de ir à loja. Por isso, é necessário oferecer uma experiência interessante ao consumidor", diz Herz.

Diante de iniciativas como essas, a Fnac, pioneira no País nas megastores voltadas à cultura, tem deixado a desejar, apontam especialistas. Segundo Ricardo Michelazzo, sócio-diretor da consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza, as unidades da livraria francesa não evoluíram muito desde a chegada da empresa ao Brasil, no fim dos anos 1990. Isso reduziu a atração da rede como um destino agradável para o consumidor passar horas de seu dia. "Tanto é assim que as lojas de shopping são as que têm hoje o melhor resultado", explica Michelazzo. Procurada, a Fnac não quis conceder entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, disse neste sábado que a Rússia está promovendo uma guerra não declarada contra a Ucrânia e que as reações da comunidade internacional até agora não conseguiram impedir o conflito. "O que nós estamos lidando na Ucrânia é uma guerra. Talvez seja um novo tipo de guerra, sem uma declaração oficial, mas é verdadeiramente uma guerra", afirmou.

Segundo Tusk, a cada dia diminui a esperança de que o conflito possa ser resolvido por vias diplomáticas. "Há dezenas de vítimas, foguetes e armas são usados, helicópteros estão sendo derrubados, e tudo isso está sendo feito pelos separatistas. É evidente que nós estamos lidando com um confronto militar organizado não pelos manifestantes, mas por um Estado, pela Rússia", acusou o premiê polonês. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Ucrânia está retomando o serviço militar obrigatório, com efeito imediato, para lidar com as manifestações pró-Moscou no leste do país, de acordo com um decreto emitido nesta quinta-feira (1°) pelo presidente interino, Oleksandr Turchynov.

A medida foi tomada "dada a deterioração da situação no leste e no sul do país, a força crescente de unidades armadas pró-Rússia e a tomada de edifícios da administração pública (...) que ameaçam a integridade territorial", disse o escritório de Turchynov, em comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Rússia não vai se apressar para retaliar as sanções impostas a Moscou em função da crise na Ucrânia, afirmou hoje o Ministério de Relações Exteriores.

O ministério descreveu as novas sanções anunciadas pelo Ocidente como uma tentativa de restaurar a "cortina de ferro" da década de 1940 e afirmou que a União Europeia não compreende a situação política interna da Ucrânia.

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Entre ontem e hoje, os EUA e a UE ampliaram suas listas de sanções contra autoridades e empresas russas, com o objetivo de punir Moscou por seu suposto envolvimento em manifestações pró-Rússia no leste da Ucrânia, após a anexação da região da Crimeia pelo governo russo no mês passado.

Em comunicado, o ministério russo disse ainda que a última rodada de sanções mostra que a UE está sob pressão dos EUA para continuar adotando "gestos não amigáveis" com a Rússia. Isso, argumentou o ministério, levou neonazistas a manter a opressão de civis em partes do sudeste da Ucrânia.

Há tempos, a Rússia alega que a população de língua russa da Ucrânia, que representa a maioria nas regiões sul e leste do país, são reprimidos por ucranianos pró-Ocidente simpatizantes do governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Única entre as oito principais fabricantes de caminhões do País que até agora não havia adotado medidas para reduzir a produção, a Volvo informou, na segunda-feira, 28, que também dará férias coletivas ou folgas aos funcionários da fábrica de Curitiba (PR) nas próximas semanas. Número de pessoas e período de dispensa ainda não foram definidos.

A decisão foi anunciada após análises que indicam queda de 14% no segmento de veículos de grande porte, em que a Volvo atua. A previsão é de um mercado total de 90 mil unidades, ante 105 mil anteriormente, informa um porta-voz da Volvo.

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Incluindo todas as categorias de caminhões, dos leves aos extrapesados, a projeção de queda nas vendas varia de 3% a 10%. Até janeiro, a projeção era de crescimento de 5% a 7% ante as 154,5 mil unidades vendidas em 2013. No primeiro trimestre, os negócios caíram 11,3% em relação ao mesmo período de 2013.

O setor sinaliza para uma recuperação a partir deste mês, após medidas de aceleração da liberação de financiamentos pelo Finame, mas não serão suficientes para salvar o ano. "Trabalhamos com uma previsão de queda de 10% para o mercado total neste ano", informa o presidente da Mercedes-Benz, Philipp Schiemer.

A empresa abriu este mês um programa de demissão voluntária na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e, segundo o executivo, 700 funcionários já se inscreveram. O grupo afirma ter excedente de 2 mil trabalhadores, de um total de 12 mil.

"Já tínhamos um plano de renovação na fábrica, para torná-la mais eficiente, mas esperávamos que poderíamos resolver com o crescimento do mercado, mas, como as vendas estão caindo, tivemos de recorrer ao programa", afirma Schiemer, que ontem participou em São Paulo do V Fórum da Indústria Automobilística.

Outro grande problema, segundo ele, é a queda das exportações para a Argentina. "Exportávamos cerca de 10% da nossa produção, participação que deve cair à metade neste ano".

A fábrica do ABC está operando quatro dias por semana e deve cortar um turno de trabalho, além de dar férias a um grupo de funcionários. Na unidade de Juiz de Fora (MG) os 450 trabalhadores estão em férias coletivas. Também adoram cortes na produção MAN, Scania, Ford, Iveco, Agrale e International.

No segmento de automóveis e comerciais leves, quase todas as grandes fabricantes, entre as quais Volkswagen, Fiat e General Motors anunciaram medidas para reduzir a produção.

Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o governo estuda medidas de estímulo às vendas de veículos. O setor espera um pacote de medidas para destravar o crédito para os financiamentos.

Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores afirma que "a questão do crédito foi o grande ponto que apontamos (ao governo) como restrição ao consumo interno".

Nesta terça-feira, 29, Moan se reúne com representantes dos governos do Brasil e da Argentina para definir uma linha de financiamento às compras de veículos brasileiros pela Argentina. Colaborou Gabriela Lara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A organização internacional encarregada de ajudar a amenizar a crise na Ucrânia irá reforçar seu contingente, com mais duas centenas de monitores, para tentar convencer ativistas pró Rússia e pró Europa a se retirarem dos prédios que ocupam em protesto por toda a Ucrânia.

A Organização pela Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, na sigla em inglês), que engloba 57 países incluindo a Rússia e Ucrânia e funcionou por muito tempo como mediadora de tensos conflitos, enviou o vice-chefe da missão de monitoramento da Ucrânia para Donetsk neste sábado (19), para resolver quais serão os passos a serem tomados para promover a desocupação.

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O OSCE tem 100 monitores em toda a Ucrânia, mas pretende ampliar esta equipe para 300, que, em último caso, pode chegar a 500, disse o porta-voz da missão especial de monitoramento na Ucrânia, Michael Borciurkiw.

O acordo conjunto assinado em Genebra em 17 de abril pelos Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Ucrânia pede aos ativistas que entreguem suas armas e desocupem os prédios invadidos.

O OSCE ficou encarregado de assumir papel de liderança na assistência as autoridades ucranianas e das comunidades locais para uma imediata implementação do acordo. Durante quatro semanas, as equipes do OSCE vêm monitorando a situação em terra no leste da Ucrânia, região que mais recentemente se rebelou contra Kiev, desde que os ativistas deram início as ocupações de prédios municipais e de segurança no começo do mês.

"As equipes têm tido acesso", disse Borciurkiw. "Existem algumas barreiras humanas, pontos de checagem e coisas deste tipo. Na maioria dos casos, com alguma negociação, as equipes conseguem permissão para entrar", acrescentou.

Em uma reportagem divulgada neste sábado, a organização descreveu a situação nas regiões ao leste de Donetsk e Luhansk como "tensa, devido à contínua atividade de oponentes armados do governo central". O OSCE disse que o restante do país, ao sul e leste, a situação é "estável e relativamente calma".

Na capital, Kiev, o relato do OSCE diz que "progressos estão sendo obtidos em relação a desocupação de prédios e remoção de barricadas" tanto dentro quanto nos arredores da praça da Independência, onde muitos manifestantes pró Europa estão acampados.

Não há relato do mesmo progresso no leste do país, onde ativistas pró Rússia ocuparam prédios em Donetsk e pedem por um referendo sobre o futuro da região. Oficiais do OSCE se reuniram com muitas das pessoas em ocupação, como parte do trabalho da missão, mas a organização não informou como pretende convencê-los a sair dos edifícios.

As autoridades da Ucrânia têm acusado a Rússia de organizar a invasão aos edifícios para prejudicar o governo de Kiev, o qual a Rússia tem recusado reconhecer. A Rússia nega as acusações.

No final da sexta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia ainda tem forças estacionadas próximo à fronteira com a Ucrânia. "Obviamente, temos tropas em várias regiões - e temos tropas na região da fronteira da Ucrânia", afirmou Peskov em entrevista na TV russa. "Estas tropas se direcionaram para lá - algumas em condição permanente, algumas por conta do que ocorre na Ucrânia", acrescentou.

Peskov descreveu a Ucrânia como um país que sofreu um golpe armado e observou que a Rússia tem todo o direito de mover suas tropas internamente para qualquer parte de seu território como precaução. Segundo ele, as tropas na fronteira não estão influenciando manifestantes para que invadam edifícios.

O presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, disse que o deadline de um mês anunciado na quinta-feira por ele para que a Ucrânia comece a pagar as dívidas relacionadas a compra de gás da Rússia não tem relação com o cronograma das eleições presidenciais ucranianas. As eleições estão marcadas para o dia 25 de maio, uma semana depois do fim do prazo imposto para a liquidação do compromisso relativo ao gás da Ucrânia com a Rússia.

"Não associamos processos econômicos com políticos na Ucrânia", disse em entrevista neste sábado para a TV estatal russa. Mas acrescentou que a Rússia não pode esperar para sempre pelos US$ 525 milhões que ele diz que a Ucrânia deve para a Rússia desde 7 de abril pela entrega de gás durante o mês de março.

Se a Ucrânia não der sinal de pagamento desta dívida em um mês, a Rússia apenas fornecerá gás a Ucrânia que for pago antecipadamente, Putin advertiu na quinta-feira. Dois dias depois, no sábado, Putin sugeriu que estava impondo um limite, ao destacar que a dívida da Ucrânia em gás fornecido e não pago está em US$ 2,2 bilhões. "Não podemos colocar no orçamento da Rússia e dos contribuintes russos a responsabilidade de manter um país forte de 45 milhões de pessoas", disse Putin.

Putin anunciou ainda que os militares russos que ajudaram a Crimeia a realizar o referendo que levou a anexação da região à Rússia serão condecorados.

Moscou, 18/04/2014 - O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, disse nesta sexta-feira que o governo vai decidir se adota medidas fiscais para estimular a economia após avaliar o impacto da anexação da Crimeia. Em meio à crise com a Ucrânia e as sanções impostas por países do Ocidente, a economia russa corre o risco de registrar recessão este ano.

"Nós precisamos entender se as condições econômicas mudaram de tal forma que precisaremos alterar as regras fiscais. Por exemplo, a anexação da Crimeia muda as condições econômicas ou não? Essas 2,5 milhões de pessoas mudam os parâmetros macroeconômicos?", comentou Medvedev.

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O Ministério de Economia da Rússia tem dito que, devido ao risco de contração econômica, o governo deveria mudar as regras fiscais, que obrigam a destinar boa parte dos recursos gerados com a venda de petróleo e derivados para um fundo especial. Entretanto, o Ministério de Finanças é contra alterar essas regras, afirmando que mesmo que a anexação da Crimeia demande mais recursos do governo central, não se deve permitir um aumento do déficit orçamentário.

Segundo Medvedev, as regras fiscais devem ser "adequadas" para as condições econômicas atuais, mas explicou que se a situação mudar dramaticamente, o arsenal fiscal do governo deve ser revisto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um dia após a ouvida de Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da Petrobras, na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (DEM) afirmou que as alegações do ex-dirigente vão de encontro as declarações da presidente Dilma Rousseff (PT). Cerveró disse que repassou as informações necessárias para a negociação, no entanto, a presidente garantiu obteve informações suficientes para avaliar a compra da refinaria de Pasadena, quando presidente do Conselho Administrativo.

De acordo com Mendonça, as contradições apresentadas reforçam a necessidade de investigar o negócio que causou um prejuízo de cerca de R$ 3 bilhões aos cofres da estatal. "São duas verdades que não podem existir. Uma desmente a outra. A presidente diz que não teve informações suficientes e o Nestor diz que levou todas as informações. Só uma CPI terá a oportunidade de mergulhar a fundo", defendeu.

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Na última segunda-feira, o pedido de demissão de Stefano Domenicali agitou os bastidores da Fórmula 1 e, principalmente, da Ferrari. Hoje (quinta-feira), o principal piloto da escuderia vermelha nos últimos anos, Fernando Alonso, falou pela primeira vez sobre a saída do seu chefe e amigo do comando do time de Maranello.

Durante a entrevista coletiva pré-GP da China, Fernando foi bombardeado com questionamentos sobre as mudanças dentro da Ferrari e foi sincero em suas declarações. Demonstrando não ter sido a favor da troca do comando técnico, Alonso disse nunca ter conhecido o seu novo chefe, Marco Mattiacci.

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“Ainda não tive chance de conhecê-lo. Nem sei se ele está vindo para cá, acho que sim. Será um bom momento para recebê-lo, mas realmente não tenho muito mais a dizer. Eu só piloto o carro”, afirmou o piloto.

 

“Espero que ele seja bom o suficiente para reconhecer quais são os pontos fracos da equipe e quais são os fortes, e espero que possa melhorá-los.”, continuou o espanhol, que preferiu não fazer qualquer comentário sobre a qualidade de Mattiacci.

 

“Eu acho que nós precisamos dar tempo a ele, para tentar ver como ele se sai. É muito cedo para dizer se ele será muito bom ou muito ruim. Precisamos garantir que teremos as instalações prontas, ou a equipe técnica pronta, e colocá-lo em condições de se sentir confortável desde o primeiro dia.”

 

A mudança no comando da Ferrari foi feita para que o time pudesse crescer em rendimento. Mas não é bem assim que Alonso está analisando a situação. Sendo direto nas repostas, o bicampeão mundial fez questão de afirmar que não vê Mattiacci melhorando o carro vermelho da noite pro dia.

 

“Com certeza não vamos melhorar 1s do dia para a noite, assim como não acho que Stefano projetou a asa dianteira ou a asa traseira com as mãos. Então, temos que esperar um pouco de tempo e ver o que podemos melhorar, além de tentar ajudar toda a equipe com as novas pessoas que estão vindo para que sejamos um pouco mais fortes e voltemos a ter um pouco do sucesso do passado.”

 

Apesar de não ter conseguido levar a Ferrari ao sucesso pleno nos anos em que esteve no comando, Domenicali sempre teve o apoio de todos os mecânicos e pilotos, principalmente pelo seu jeito “paizão” de comandar o time. Alonso, como principal nome do time, também tinha uma proximidade grande com o dirigente. Por isso, a saída do italiano não o agradou.

 

Fazendo questão de exaltar os feitos do ex-chefe, Fernando destacou a coragem do dirigente ao pedir demissão por entender que seria o melhor para a equipe. “Stefano decidiu que provavelmente não havia mais clima para ele continuar. Com a sensação de ter o peso nos ombros, ele tomou uma decisão muito responsável”, disse.

 

“Quando você tem uma posição muito privilegiada em uma equipe de F1, não é fácil voltar atrás e dizer que talvez seja melhor mudar”, completou. “O que ele fez para melhorar a Ferrari e pelos interesses do time não deve ser esquecido. Temos que respeitar essa decisão”, finalizou o espanhol.

Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única nesta quinta-feira, divididos entre os novos riscos geopolíticos gerados pela intensificação dos conflitos na Ucrânia e a expectativa de que as exportações da Líbia sejam retomadas em breve.

O aumento das tensões na Ucrânia, onde um confronto entre manifestantes pró-Rússia e militares do exército ucraniano deixou hoje três mortos e 13 feridos, sustentou a alta dos preços do petróleo negociado em Nova York.

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Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou o governo ucraniano de cometer "um crime grave" ao enviar tropas para enfrentar civis na Ucrânia oriental. Kiev, por sua vez, afirma que os russos enviaram agentes para a região com o objetivo de fomentar os distúrbios.

Os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia estão reunidos nesta manhã em Genebra para tentar encontrar uma solução diplomática entre russos e ucranianos.

Por outro lado, a Líbia pode voltar a exportar petróleo pela primeira vez em meses, após um longo período de disputa entre o governo da Líbia e forças rebeldes que ocupavam terminais de petróleo no leste do país desde meados do ano passado. Segundo analistas da JBC Energy, o primeiro embarque da commodity pode ocorrer ainda hoje, o que pressionou os preços dos contratos futuros em Londres diante do provável aumento da oferta líbia.

Às 8h15 (de Brasília), o brent para junho caía 0,21%, a US$ 109,37 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o contrato para maio avançava 0,10%, a US$ 103,86 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

O deputado Mendonça Filho (DEM) contestou as duas versões apresentadas para justificar o fechamento da compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Em audiência pública conjunta nas comissões de Fiscalização, Relações Exteriores e Desenvolvimento Econômico, nesta quarta (16), o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró defendeu o negócio e afirmou ter sido correto no parecer preparado para o conselho de administração da estatal.

Já a presidente Dilma Rousseff afirmou, em nota à imprensa, mês passado, que foi enganada e se baseou em resumo incompleto e com falhas. “Não dá para as duas versões serem verdadeiras. Quem está falando a verdade? Será que Cerveró enganou a todos, diretoria e conselho de administração ou todos participaram dessa operação desastrosa?”, questionou o democrata.

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“Essa operação vai entrar na história como um dos mais negativos exemplos de gestão no serviço público. A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse ontem (terça-feira -15) no Senado que significou um prejuízo de US$ 500 milhões, quando confessou que a compra da refinaria não foi um bom negócio. Não param de surgir versões sobre esse negócio e cada uma só reforça a CPMI”, pontuou Mendonça Filho.

O democrata ainda criticou o esforço do governo e do próprio ex-diretor Cerveró em provar que a Astra Oil - empresa que foi sócia da Petrobras na refinaria – não pagou ‘apenas’ US$ 42 milhões por 50% de Pasadena, mas cerca de US$ 360 milhões, considerado o valor do ativo, estoques, dívidas, e gastos com serviço de outra empresa para refinar o petróleo já que a trading belga era uma comercializadora. “Nesse caso, os argumentos de Cerveró e Graça Foster são parecidos. Existe uma conta mágica para inflar o valor pago pela Astra Oil por Pasadena. E essa conta só demonstra que a operação foi um desastre e o prejuízo foi brutal, monumental”, opinou o deputado.

A economia da Rússia contraiu nos três primeiros meses de 2014 em comparação com o trimestre anterior, com redução do investimento de capital, disse o ministro da Economia, Alexei Ulyukayev, nesta quarta-feira (16).

A crise ucraniana afetou economia e os mercados da Rússia, enviando o rublo para as mínimas históricas, o que levou os investidores a adiar projetos de investimento e estacionar fundos em moeda estrangeira, o que estimulou a fuga de capitais. "O fluxo de saída de capital é a coisa mais preocupante agora", disse Ulyukayev, falando na Câmara Baixa do Parlamento russo.

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Cerca de US$ 63 bilhões foram drenados da Rússia em fluxo líquido de capital no primeiro trimestre, enquanto o Produto Interno Bruto teve uma contração de 0,5% no trimestre, segundo dados ajustados sazonalmente, disse o ministro.

Ulyukayev afirmou que a economia está sob pressão vinda da queda da atividade de investimento, não apenas no setor público - como era o caso há algum tempo -, mas em todas as áreas, incluindo empresas privadas. Nos primeiros três meses de 2014, o investimento de capital teve queda de 4,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, afirmou.

"No topo dos fatores internos por trás da desaceleração do crescimento econômico, há agora uma alta incerteza sobre mercados financeiros globais, saída de capital substancial e falta de vontade de investidores sobre decisões de investimentos em um ambiente internacional complicado nos últimos dois meses", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT) relatou que a presidente da Petrobras, Graça Foster não deixou “pedra sobre pedra” nos esclarecimentos dados às intervenções de mais de 30 senadores. A líder da estatal foi sabatinada por quase sete horas, nesta terça-feira (15), numa audiência conjunta entre as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) na Casa Legislativa.

“A fala dela demonstra a transparência dos processos na Petrobras. Nada ficou sem resposta. Isso prova, mais uma vez, que a oposição não tem qualquer questão a colocar além do mais do mesmo que há nos jornais. Isso de pedir uma CPI é apenas a vontade de ter um palanque eleitoral onde subir”, afirmou o senador.

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Entre suas declarações, Graça Foster explicou que a Petrobras tem obtido sucessivos resultados positivos, como aumento de lucro líquido de 1% em 2013, em comparação a 2012, no mesmo período em que grandes companhias multinacionais, como a Shell e a Exxon, acumularam perdas.

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