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O Partido dos Trabalhadores, no perfil da legenda no Twitter, rasgou criticas contra o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora, Marina Silva (PSB). A conta é administrada pela secretaria de Comunicação da sigla. 

Nos textos publicados, o PT afirma que Marina, por ter sido ministra durante o governo de Lula, esteve “sempre debaixo das asas generosas do PT. Agora, ao falar tão mal, cospe no prato (que comeu)”. Já sobre Eduardo, os petistas chegaram até a lançar uma praga, disparando que “Campos está rumo ao precipício”.

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Além disso, a legenda frisou ainda que “todos os que prognosticaram a derrocada do PT, ficaram pelo caminho”. Eles criticaram ainda a filiação de deputado federal licenciado Paulo Bornhausen, (ex-DEM e ex-PSD), de Santa Catarina.

Com um discurso cada vez mais oposicionista o governador de Pernambuco e provável presidenciável, Eduardo Campos (PSB), afirmou, nesta terça-feira (22), durante a solenidade de entrega do título de cidadão piauiense, que o Nordeste está unido e não irá atrás de “migalhas”. Segundo o socialista, as políticas públicas para a região, oriundas do Governo Federal, estão em falta. 

"O Nordeste se uniu e não está atrás de migalhas e favores. Não somos só urnas para estar votando. Somos gente de carne e osso, temos sentimentos e sonhos", imprimiu o governador.   

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Ainda segundo Eduardo, o Nordeste não pode ser apenas um “palco de políticas sociais”. "Não podemos ser vistos como região só de celeiros de votos. Não podemos ser vistos só como a região de investimentos, sem ter articulação. Não podemos ser vistos como palco de políticas sociais por mais importantes que elas sejam", disparou.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, o socialista foi recebido na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em clima de campanha, ouvindo alguns militantes ecoarem: "Brasil pra frente, Eduardo presidente".

As críticas feitas pelo senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG) ao governo Dilma (PT), numa palestra realizada em Nova York, EUA, no início de outubro, foram rebatidas pelo ex-presidente Lula (PT), nesta semana. O petista repudiou o ato do tucano que chamou a economia brasileira de não confiável e comentou o desenvolvimento do comércio no país.

 “Eu sei que tem gente que vai lá fora e fala que a economia brasileira não está bem, mas qual é a economia do mundo que está melhor do que a nossa? Não tem nenhuma”, disse Lula durante evento promovido pela Fecomércio, nesta semana, no Rio de Janeiro.

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O ex-presidente falou ainda sobre os avanços do Brasil nos últimos anos e da relação deles com o desenvolvimento do comércio e lembrou que “quando você dá um milhão de reais a uma pessoa, ela coloca no banco e vive de juros. Se você divide esse um milhão para muitas pessoas, no dia seguinte eles estão no mercado, no armazém comprando. Isso é uma alavanca para a economia”, exemplificou. Para Lula, nos últimos dez anos, a renda geral dos brasileiros cresceu 35%, enquanto a dos pobres cresceu 66%.

“O setor de comércio é testemunha privilegiada e parte essencial do modelo de desenvolvimento com inclusão social, que está transformando o Brasil”, afirmou se defendendo, e citando em seguida outras demonstrações de crescimentos como o programa ‘Luz para Todos’, a aprovação da lei das micro e pequenas empresas, a criação do supersimples e do microempreendedor individual e os avanços para o setor de comércio nos últimos anos.

*Com informações do PT nacional

O PSDB-MG vai ingressar na próxima semana com uma representação junto ao Ministério Público Federal contra a propaganda, considerada enganosa, da presidente Dilma Rousseff (PT), em Minas Gerais. A medida é uma resposta às recentes campanhas publicitárias veiculadas pelo governo da petista, que, segundo o partido, estão dotadas de mentiras, em relação às obras realizadas em Belo Horizonte e em Pernambuco.  

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (18) pelo presidente do PSDB mineiro, deputado federal Marcos Pestana. Em entrevista coletiva, Pestana disse que o governo tem se esforçado para manipular "informações e abusar da máquina estatal de comunicação tendo claramente 2014 como foco, começou exatamente por Minas e Pernambuco”. Os dois Estados configuram alguns nomes de oposição ao PT no próximo pleito, com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). "Deve ser uma coincidência", ironizou Pestana.

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“O Ministério Público Federal tem o seu papel institucional. Ele é o advogado das leis, da Constituição e da sociedade. Vamos acionar o Ministério Público para que ele, cumprindo o seu papel, evite distorções tão graves, o abuso que nem no governo Lula chegou ao limite insuportável que o governo Dilma está introduzindo”, pontuou. 

Segundo o deputado, o pronunciamento de Dilma, recentemente em Itajubá, sobre um investimento penitenciário do Governo Federal de R$ 120 milhões é uma propaganda enganosa. “Foram apenas 15 milhões. Então, este tipo de manipulação de informação, de propaganda enganosa, é insuportável, é antirrepublicano e é antidemocrático”, disparou.

A volta da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Twitter tem dado o que falar entre os seus aliados e, principalmente, entre os rivais políticos. A última postagem que gerou polêmica foi dessa quarta-feira (16), quando a presidente anunciou a ampliação dos benefícios do Minha Casa Melhor, programa que financia a compra de móveis e eletrodomésticos, sem que a medida estivesse prevista em lei.

Segundo a publicação da presidente, os beneficiários do programa poderiam comprar tablets e micro-ondas, com juros subsidiados de 5% ao ano e com prazo de até 4 anos para pagar. O problema é que a inclusão desses produtos dependia do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN), que precisou convocar uma reunião extraordinária para chancelar o anúncio feito pela presidente.

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Rendendo boas cristicas para a oposição. Segundo o deputado federal, Nilson Leitão (PSDB-MT), o fato é gravíssimo, pois mostra que a presidente passou por cima da legislação para anunciar um benefício pago com dinheiro público. “O governo perdeu a vergonha na cara. Está tão focado na eleição que esqueceu de governar. É mais uma medida populista. Quem usa o dinheiro público tem que respeitar a legislação”, criticou Leitão.

O tucano afirmou ainda que esse comportamento impede que os órgãos controladores comportem-se como deveriam. “A Dilma e seu núcleo de poder se acham acima do bem e do mal. O desespero para ficar no poder é tamanho que não medem as consequências dos seus atos e usam o poder como se fosse ato pessoal. É uma ilegalidade e imoralidade”, conclui o deputado.

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) comentou, nesta quinta-feira (17), os avanços registrados no pais durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), analisados por um jornal de circulação nacional, no último domingo (13). De acordo com a reportagem, “os tucanos foram os responsáveis por avanços mais sólidos na educação, na expansão de serviços públicos e na ampliação dos bens de consumo básicos”.

"É sempre muito bom quando dados objetivos e, melhor ainda, oficiais, vêm deitar por terra mistificações como as que se tornaram tão comuns no país nos últimos anos, principalmente aquela que prega que o Brasil começou a partir do governo do PT ", disse o senador.

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Para fazer a análise, o jornal comparou cerca de 130 indicadores levantados anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que, entre 1992 e 2002, período que engloba os governos de Itamar Franco (1992-1994) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o índice de brasileiros entre 7 e 14 anos na escola passou de 86,6% para 96,9%, alta de 11,9%. Nos dez anos seguintes, os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (a partir de 2011) ampliaram o acesso de crianças e jovens à escola em apenas 1,7%.

O senador também citou o crescimento do acesso da população à luz elétrica e a serviços de telefonia entre 1992 e 2002. Para ele, é até “covardia”, comparar o acesso à telefonia, já que, nesse período houve um crescimento de 224%, contra 49% dos governos do PT. O acesso a eletrodomésticos como geladeira, fogão e televisão, segundo o senador, foi duas vezes maior na primeira década analisada que nos últimos anos, referentes às administrações petistas.

"A expansão foi maior, independente do programa eleitoreiro para completar o Minha Casa Minha Vida e para o financiamento de eletrodomésticos para as famílias atendidas pelo Minha Casa Melhor. Este é um programa puramente eleitoreiro", acusou Flexa.

Segundo o senador, mesmo na área em que o jornal aponta um melhor desempenho do PT  - trabalho, renda e redução da desigualdade social - houve um a contribuição do PSDB. "Se a gestão tucana não tivesse dado as condições de base sólida para o crescimento sustentável do Brasil, o PT teria condição de ter feito e feito mal aquilo que fez nessa década atual?", questionou.

*Com informações da Agência Senado

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff (PT) por fazer campanha eleitoral antecipada. Durante o seu pronunciamento, nesta quarta-feira (16), ele também criticou o atual governo por maquiar as contas públicas e por intervir em setores estratégicos para camuflar a inflação. O peemedebista, que é aliado político do eventual presidenciável e governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), já havia disparado contra a petista por causa das inúmeras viagens que ela tem feito pelo Brasil.  

Jarbas, que é aliado político do eventual presidenciável e governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), citou a presidente que, no dia anterior, teria dito que o importante, agora, para ela, é governar, e não tratar da eleição. No entanto, disse ele, um jornal de circulação nacional desta quarta aponta que a presidente ampliou seus deslocamentos nacionais no ano anterior às eleições: em 2011, ela fez 43 viagens; em 2012, 36; e em 2013, ano ainda em curso, 51.

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"É profundamente estranho que tudo isso ocorra sob as vistas da Justiça e do Ministério Público Eleitoral", afirmou. Jarbas citou também resposta da presidente à ex-senadora Marina Silva, de que seu governo seria um retrocesso, sobretudo na área econômica, por ter abandonado o câmbio flutuante e as metas de superávit fiscal e de combate à inflação. A presidente negou qualquer abandono, disse o senador, mas reportagem publicada em outro jornal de circulação nacional, nesta quarta, afirma que “a inflação disparou, o crescimento enfraqueceu, a dívida bruta atingiu níveis alarmantes, o custos de logísticas aumentaram e contas públicas foram maquiadas”.

"Nunca, na história do Brasil, um governo federal maquiou contas, enganou a população. Só quem faz isso no mundo é nosso vizinho, a Argentina. Maquiagem contábil; parece brincadeira, é coisa do PT", frisou o parlamentar, explicando que essas “manobras de contabilidade criativa” foram usadas para elevar receitas artificialmente e, assim, cumprir as metas previstas para o superávit primário.

*Com informações da Agência Senado

 

Em sua primeira visita ao Recife, após a aliança programática firmada entre o PSB e o Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva (PSB) concedeu nesta segunda-feira (14) uma entrevista coletiva. Durante a conversa diversos temas foram abordados, entre eles as marcas que a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) tem deixado no Brasil. Marcas estas que segundo Marina são de “retrocesso”.

"Torço para que a presidente Dilma deixe sua marca. Por enquanto a marca que tem deixado é a marca do retrocesso", disparou a ex-senadora. Expondo, como exemplo, um projeto de lei que repassa do Executivo para o Legislativo a prerrogativa de criar áreas indígenas. “Nunca mais se vai criar áreas indígenas. São muitos retrocessos”, criticou.

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De acordo com Marina, o modelo de administração de Dilma "chegou ao limite". "Já chegamos a 40 ministérios e, para manter a base (aliada), mais ministérios têm sido criados, e isso é insustentável", destacou.

A agora socialista também fez questão de responder as declarações do marqueteiro de Dilma, João Santana, que disse em entrevista, que a petista enfrentaria “anões” na eleição em 2014. “A união de anões precisa de tempo para se agigantar nas propostas e na postura”, rebateu.

Ao ser questionada se suas atitudes eram enraizadas em mágoas, com relação à presidente, diante de vários aspectos que ambas divergem Marina negou. “Não faço nada por mágoa... Eu me movo por ideias, por projetos”, disparou.

 

Mesmo com a maioria dos petistas rasgando críticas ao programa partidário do PSB, no qual o governador de Pernambuco e presidente da sigla, Eduardo Campos, destacou alguns calos do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), ainda tem lideranças do PT que veem como normal a inserção. Para o mais socialista de todos os petistas em Pernambuco, Oscar Barreto, as críticas protagonizadas por Eduardo são elementares para a manutenção da democracia. 

“Avaliar o programa de um partido parceiro é ver o todo. O PSB tem o direito de falar o que quiser. Vivemos numa democracia. Sabe o que seria ruim? O ruim é o silêncio dos que tramam, dos que não tem opinião. É importante a gente ter na critica, partidos parceiros se criticam. É elementar para a democracia”, avaliou Barreto. 

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O dilema dos cargos

A possibilidade de que o PT entregue os cargos que ocupa tanto no Governo do Estado quanto na Prefeitura do Recife, tem criado mais divergências dentro da legenda. Enquanto algumas lideranças como o senador Humberto Costa têm cravado que em até 15 dias o desembarque será efetivado, Oscar Barreto é um dos poucos que defende o seguimento da decisão da Executiva Nacional da legenda em permanecer participando das gestões socialistas. 

Nos últimos dias o petista tem se declarado contra e feito duras criticas aos “quatro cavalheiros” do partido que retomaram a discussão. Tanto é que segundo Barreto, Humberto chegou a afirmar que acionaria a justiça contra ele. "Quando a pessoa está perdida no argumento apela para o judiciário", disse.  

“Eles não estão falando da posição do PT. A Executiva optou por não sairmos. É engraçado como eles falam de cargos como se fossem os donos. Isso é um ato não republicano, os cargos não são do partido”, cravou.

A propaganda partidária do PSB, protagonizada pelo governador Eduardo Campos (PSB), rendeu inúmeras críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Sem citar nomes Eduardo citou que “o poder não fala a língua do povo”, “não tem projetos a longo prazo” e se preocupa mais com a imagem do governo e não de mudar a vida das pessoas. O que para o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), é um equívoco. Segundo ele o PT tem seus problemas, mas fez muito pelo Brasil e o povo sabe reconhecer isso. 

“Temos que mostrar que o governo indo bem a população vai reconhecer que algo pode continuar e que tem resultado. Se o desemprego continua bem, a economia cresce, se controla a inflação e se programas sociais, como o Mais Médicos, se consolidam a população vai fazer essa leitura. O povo sabe fazer essas leituras. O PT agora tem que cuidar do próprio PT, onde tem problemas, construir uma relação de unidade interna de pactuação, cuidar das alianças que ainda tem para não perder outros, já perdeu o PSB”, frisou Costa em entrevista a uma rádio local. 

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Com relação aos projetos para longo prazo, como Eduardo tem feito em Pernambuco, o ex-prefeito afirmou que desde a gestão de Lula o país tem recebido propostas que visam o futuro. “Tem insuficiências? Tem. Agora toda a política que foi desenvolvida pelo governo federal é de curto prazo, é rápida, sem planejamento. Eu discordo. A visão de trazer, por exemplo, a Fiat para Pernambuco e que Lula foi decisivo, parte de uma visão estratégica de industrializar o Nordeste”, disparou. 

“Você pode articular essas políticas com os projetos mais amplos para 20, 30 anos. Agora quais são as forças sociais? É possível uma unidade no Brasil que esse projeto melhore a vida ao mesmo tempo para os empresários e para os trabalhadores? Não pode ser um projeto que leva a concentração de renda e a desigualdade no Brasil. Nos últimos 10 anos se caminhou no sentido contrário, houve o aumento da renda dos mais pobres, virada da miséria e de crescimento econômico. Pode não ter sido no ritmo chinês, mas foi uma meta e o Brasil não parou de crescer nesses últimos 12 anos. Isso é uma rota diferente”, completou o petista.  

João da Costa frisou ainda que respeita a decisão de Eduardo em sair da base governista, “faz parte da democracia”.  Para ele, após as eleições Dilma deve voltar a conversar com o PSB para refazer a união das forças.

“Depois da eleição, a presidente Dilma, se for reeleita, vai querer conversar com o PSB. E se for o contrário, coisa que eu não estou acreditando, agora que vai acontecer, eles não vão querer dialogar com o PT, com a força do PT, com a força de Lula, com a influência que o PT tem no país? A gente tem que saber entender o momento que estamos vivendo, ele pode representar uma ruptura estratégica”, pontuou.   

Desembarque dos governos em Pernambuco

A semana foi preenchida por especulações de que o PT e o PTB estariam entregando os cargos que ocupam no governo estadual e na Prefeitura do Recife, ambos geridos por socialistas. De acordo com João da Costa, nada foi decidido ainda pela Executiva Nacional do PT. Na próxima sexta-feira (18) deve acontecer uma reunião com os dirigentes, que foi solicitada palas lideranças petistas do estado, onde o assunto será discutido.

Para o ex-prefeito desembarcar dos governos socialistas não é tão simples quanto parece.“Nós temos que discutir uma política para o PT, o partido não pode sair pelas portas do fundo e depois não sabe o que é que faz. Faz o quê depois? A bancada vai para a oposição, os 13 prefeitos que quando foram reunidos pediram prudência na condução desta política, o que é que fazem? O PT vai propor o quê para o povo de Pernambuco no ponto de vista programático? A gente saí só porque houve uma briga, isso é muito pouco. O PT hoje, aqui em Pernambuco, é um partido fraturado, dividido. A gente tem que criar as condições, depois dessas eleições internas, para repactuar o partido. Nossas principais lideranças ficam se desmoralizando publicamente”, afirmou. 

A ameaça do PT e do PTB de entregar os cargos que ocupam nas gestões do PSB, na Prefeitura do Recife e no Governo do Estado, tem deixado alguns socialistas impacientes. Um deles é o deputado estadual Vinicius Labanca (PSB), que tem seguido à risca o exemplo do seu pai e prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), quando se trata de defender a legenda socialista ou o governador Eduardo Campos.

Em seu perfil no Twitter o deputado criticou o PT e o PTB, cobrando uma posição dos dois partidos com relação ao desembarque dos governos. “Só não entendo porque tanta conversa para o PT e o PTB desembarcarem do governo de PE. Ou ficam ou Saem! Ameaças e jogo de cena é que não Dá!”, disparou Labanca.

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A saída das duas legendas voltou à tona após a aliança firmada entre Eduardo e a ex-senadora Marina Silva, visando o processo eleitoral de 2014. Há especulações que até a próxima semana os cargos ocupados por petistas e petebistas sejam entregues. Alguns líderes pernambucanos do PT se reuniram com a Executiva, nessa terça (8), para discutirem o assunto. 

Uma nova reunião para definir se desembarcam ou não, assim como fez o PSB no Governo Federal, pode acontecer no próximo fim de semana e com a presença do senador Armando Monteiro (PTB). O Petebista é um dos potenciais candidatos ao executivo estadual e pode receber o apoio do PT. Caso a saída dos partidos seja efetivada, a ação pode marcar mais um passo para imprimir o racha da Frente Popular no estado.

Qual nosso propósito na Terra? Esta é uma pergunta que, provavelmente, todos já se fizeram ou farão em algum momento de sua existência, já que se trata de um questionamento que conduz nossas escolhas pessoais – principalmente, aquelas que nos fazem escolher o que os outros escolheram para nós, temática desenvolvida neste Preenchendo o Vazio.

Lembrando em alguns momentos algum romance de Jane Austen, este filme israelense é estreia da diretora e roteirista Rama Burshtein, que trata de uma condição comum das tradições judaicas: o casamento arranjado, visto já em tantas outras produções. Aqui, vemos a historia de Shira, caçula de uma família com três irmãs, que se vê na encruzilhada de ter de escolher um homem para se casar. Com este mote simples, Burshtein desvela o modo da comunidade judaica tratar as mulheres, que são entendidas como pessoas que precisam se casar para completarem uma missão e, de certa forma, alcançarem a felicidade. Interessante que este mesmo paralelo pode ser tratado em relação à comunidade judaica como um todo: todos, homens e mulheres, submissos às vontades e mandamentos de uma ordem superior universal que, ao mesmo tempo que parece um fardo, precisa ser encarada como uma missão a ser cumprida.

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Ou seja, o que vemos são personagens que ignoram suas próprias vontades a favor de convenções que lhes dizem o que “devem” fazer. Se nós, ocidentais, parecemos superiores ao olhar esta situação de fora, basta um olhar mais atento para entender como as culpas e convenções cristãs também dominam boa parte de nossas escolhas – ou a ausência delas. Em certo momento da narrativa, uma mulher viúva e sozinha convida o rabino para lhe ajudar a escolher um fogão, já que ela não tem nenhum homem que possa lhe auxiliar nesta tarefa aparentemente prosaica. Observa-se uma dependência não só feminina, mas humana, em ter alguém aparentemente superior que nos diga o que fazer, o que reproduz a lógica infantilizante da religiosidade, pois “livra” o sujeito das consequências de decidir.

É bastante comum observar, em igrejas cristãs (principalmente, pentecostais), este mesmo posicionamento e dependência do “ser feliz e completo” associado à completude do “ciclo” de “deixar pai e mãe” para formar uma família nuclear, comum e institucionalizada, ignorando outros modos de existência que possam satisfazer outros tipos de vontades do ser humano. No longa de Burshtein, vemos como toda esta condição, entretanto, ganha certo olhar “divinal”, como se o peso destas escolhas precisasse ser sempre amenizado pela afirmação de que se tratam de opções de Deus. Desde a primeira cena e ao longo do filme, a diretora investe em tons pastéis, em uma trilha sonora com cânticos hebraicos e uma fotografia com luzes difusas que oferecem certo tom etéreo aos cenários e personagens, trazendo a quase presença de Deus para cenas aparentemente cotidianas, como uma ida ao supermercado ou a uma circuncisão.

Além disso, a diretora traz ao seu elenco uma discrição nos modos de vestir, andar e se comportar que sugere justamente esta submissão a um Criador e a uma ordem universal, em que não há espaço para sentimentos pessoais dentro do plano divino. Esta ortodoxia da crença de uma mulher não ter “vida até se casar” mostra-se, de certo modo, deslocada diante de um espectador pós-moderno e adepto de novos moldes familiares, mas, como a direção de arte não especifica uma época em que se passa a história – podendo ser anos 80 como 2000 -, esta sensação de deslocamento temporal torna-se ainda mais evidente e incômoda.

De certo modo, parece que tudo se refere à repetição: quando precisam consolar ou aconselhar alguém, os personagens repetem trechos da Torá como forma de se comunicar, sem trazer interpretações particulares sobre aquilo que estão dizendo, preocupando-se apenas em dizê-lo. O mesmo acontece com o arranjo de casamentos: importa muito pouco a individualidade dos sujeitos no momento em que estas escolhas acontecem. Tratam-se os casamentos como um jogo de cartas, em que as peças podem ser aceitas ou descartadas com facilidade, sem o respeito pelo ser humano que ali está. E também pouco importa o sofrimento que pode advir da condição de um casamento infeliz, já que eles afirmam que o sofrimento como forma de se aproximar de Deus, pois reafirma o “nada” que o ser humano é.

Ao final de tudo, Preenchendo o Vazio desvela o fingimento da felicidade e completude nos ritos de passagem (casamento, batismo, etc.) que se desfaz diante da incerteza do que chamamos “vida”. Mas quem de nós não sente isso?

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) reclamou, nesta quinta-feira (26), do excesso de partidos políticos no Brasil. Para Raupp, o número exagerado de legendas – atualmente 32 no país – é contraproducente e caro aos cofres públicos. Na última terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o pedido de registro do Partido da Solidariedade e do Partido Republicano da Ordem Social (PROS).

"Com todo respeito, mas a Câmara dos Deputados ultimamente virou uma Torre de Babel, com 22 partidos com bancadas e esse número tende a aumentar. Ninguém se entende mais. Onde vamos parar?", questionou o peemedebista.

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Na opinião do senador, um partido vai além da defesa de causas particulares, mas precisa de visão global de sociedade para abarcar amplo espectro social.Segundo ele, a criação desenfreada de novas legendas não é boa para o país e é preciso fortalecer os já existentes para que se tornem mais fortes e sejam caixas de ressonância dos desejos da população.

"A quem interessa uma legião de 50 partidos fracos? Isso não interessa à sociedade brasileira. A existência de partidos implica gasto público. Não é compreensível que toda a sociedade arque com enormes despesas para atender interesses de pequenos grupos", afirmou, depois de lembrar que no Brasil, os partidos são sustentados pelo fundo partidário, de onde sai dinheiro inclusive para pagar os horários eleitoras no rádio e na TV.

*Com informações da Agência Senado

O primeiro encontro regional do PSDB ocorrido na cidade de Maceió, neste sábado (21), além de ter sido marcado oficialmente pela largada da candidatura do presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, foi caracterizado também, por fortes críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Rodeado de correligionários tucanos durante todo o evento, farpas foram dirigidas ao governo de Dilma Rousseff em quase todo momento sem receios ou discrições, como quando Neves chamou a sigla de: “O PT do improviso”.

Uma das alfinetadas foi proferida pelo ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), reclamando dos problemas vividos no país e no Nordeste. "O Brasil não aguenta mais o que está por aí... e a região Nordeste muito menos. Chegou a hora de mudar", disse.

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Outro tucano que soltou o verbo para o lado do governo federal foi o senador Cássio Cunha Lima (PB): “O atual governo precisa parar de gastar nele mesmo para investir mais nas pessoas”, criticou os investimentos em publicidade, juntamente como o deputado federal Sérgio Guerra (PE). “Ao contrário da publicidade e números do governo, a região Nordeste segue castigada e abandonada”, disparou Guerra, seguindo pela posição do prefeito de Maceió, Rui Palmeira. “Falta política de desenvolvimento para a região Nordeste e o PSDB tem um novo modelo para o nosso Brasil”, acrescentou.

Quem também aproveitou o espaço para atacar o Partido dos Trabalhadores foi Aécio Neves. “Hoje o que ouvimos aqui foi uma busca de resgate de valores e propusermos a construção de um país político longe das benéfices do poder e próximo do povo das ruas. As ruas que se inquietaram e assistiram com inércia a incompetência de um governo que vende ilusões. Para nós, o PSDB não é uma alternativa, é a solução!”, alfinetou.

Ratificando suas críticas aos petistas, o tucano disse em alto tom que a gestão do partido deve acabar e se colocou como autor de ações para o Brasil. “Esse ciclo do PT tem que se encerrar em benefício da decência brasileira. Chega de enrolação. Fomos nós do PSBD, responsáveis pela economia, somos nós contra o voto raivoso o responsável pela lei de responsabilidade fiscal. Somos nós do PSDB que privatizamos setores da economia que deveria ser em benefício do Estado. Somos nós que iniciamos aqui em 2011 os programas de transferência de renda com o Bolsa Educação e depois o Bolsa Escola que se transformou em Bolsa Família”, descreveu.

Ainda falando sobre os programas sociais, o senador não disse ser contra ao programa Bolsa Família, mas criticou a forma como funciona a iniciativa. “Ao contrário dos nossos adversários nós não nos contentamos com a sustentação da miséria, por isso, a educação é tratada de forma prioritária. Nós temos uma diferença profunda de compreensão, mas para nós, o Bolsa Família é apenas um ponto de partida, e o PT acha que é um ponto de chegada (...), o Nordeste cansou de medidas paliativas”, avaliou. 

Neves também pontuou definitivamente sua campanha eleitoral para presidente em 2014, e disse ter começado por Alagoas. “Começamos aqui em Maceió nossa proposta para superar o PT do improviso. O Brasil não pode continuar vivendo este processo de degradação”, afirmou.

As chapas da corrente ‘Constituinte por Terra, Trabalho e Soberania’ nos níveis nacional, estadual, municipal foram lançadas na noite dessa quinta-feira (19), no Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Sintrajufe-PE), no bairro de Santo Amaro, Região Central do Recife. Com a cerimônia, foram anunciadas as candidaturas de Markus Sokol à presidência nacional, Edmilson Menezes, à estadual, Maria Zenilda, à municipal do Recife e a de Roberto Sobrinho à municipal de Jaboatão dos Guararapes. 

O evento, além de anunciar os nomes dos postulantes, debateu a situação política do país e do PT e criticou a aliança entre a legenda e o PMDB, que tem como maior parceiro o vice-presidente da República, Michel Temer. Os militantes demonstraram um sentimento de inconformismo com as políticas de aliança do partido e propuseram um resgate das bandeiras de luta da fundação do PT com a convocação de um plebiscito para a realização de uma assembleia constituinte para fazer uma reforma política no país.

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“Tem aqueles que dizem que o PMDB não pode ficar no centro da aliança e há os que dizem que o PMDB não pode ser o principal aliado. Já outros dizem que tem que qualificar a aliança, ou seja, qualificar um desqualificado. Então, quando você vai apertar vai ver que aliança mesmo tem que ter no segundo turno. No primeiro tuno você coloca a cara bater, mas a aliança mesmo se faz no segundo turno”, disparou Markus Sokol.

PED - O Processo de Eleição Direta (PED) 2013 será realizado em todo o Brasil, no dia 10 de novembro, para escolher os presidentes da sigla nas esferas nacionais, estaduais e municipais. 

 

A manutenção da cobrança da multa de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pelo Congresso Nacional recebeu duras criticas do senador pernambucano, Armando Monteiro (PTB). Ele argumentou que a cobrança penaliza a economia brasileira, pois eleva os custos de quem produz e contrata formalmente os trabalhadores.

Para Armando, não é o empregador que perde e sim o trabalhador brasileiro que precisa ter um mercado de trabalho amplo e dinâmico. Ele diz que o Brasil, infelizmente, insiste em elevar o custo do trabalho e ir na contramão daquilo que corresponde, verdadeiramente, ao interesse do trabalhador.

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No entendimento do senador, o Congresso errou quando não confirmou o que havia aprovado, recentemente. “Nós havíamos derrubado o veto por maioria ampla. Como é que um mês depois esse mesmo Congresso não reafirma a sua posição? Isso mostra que o Congresso muitas vezes exerce papel de subalterno”, disse Armando.

Na avaliação do senador, é por situações como esta que a sociedade brasileira sempre manifesta preocupação com o parlamento. “Isso é um desprestígio institucional do Congresso que, nos momentos em que deve afirmar posição de independência, se alinha com os interesses ocasionais do Governo e não da sociedade”, salientou.

Segundo Armando, quem perde com esse posicionamento é a economia brasileira. O prejuízo, reiterou, é o encarecimento dos custos de quem contrata formalmente. “O Brasil está caro, quem quer empregar e gerar emprego formal é penalizado. É mais um estímulo para quem contrata informalmente”.

A multa rescisória de 10% foi criada em 2001 para cobrir rombos nas contas do FGTS provocados pelos Planos Verão e Collor 1, de combate à inflação, em 1989 e 1990. Além da multa rescisória de 10%, o empregador que demite sem justa causa paga ainda ao empregado indenização equivalente a 40% do saldo do FGTS. Este direito continua assegurado ao trabalhador.

Não, eu ainda não consegui sair da minha fase de desenhos japoneses. E não, também não terminei a minha longa lista dos filmes do estúdio Ghibli (mas tô quase lá!) que começou com o meu lindo e leve O Castelo Animado, que falei na vez passada. Posso dizer que tem sido uma deliciosa fase essa minha e que aconselho a quem tá sem uma maratona-pra-chamar-de-sua a arrumar logo uma, porque é bem divertido cumprir uma lista dessas. Sem compromisso de ter hora pra acabar, só com a perspectiva de ter um bom passatempo nas horas vagas. Sem falar nos bem-vindos frutos que acabam surgindo, que são os excelentes filmes (ainda que role uns mais ou menos e uns ruinzinhos, no fim, compensa)!

Aí, né? Eu tô seguindo adiante na minha lista de filmes e cheguei num que já tinha recebido milhares de boas indicações, mas que deixei lááá pro fim, só porque parecia ser daqueles que a pessoa tem que respirar muito e se preparar psicologicamente antes de assistir. Meu deus como eu tava certa. O Cemitério dos Vagalumes é daqueles filmes que, depois de assistido, deixam na pessoa uma série de certezas. As minhas foram: sim, ele é lindodemorrer. Umhum, a história é simplesmente sensacional; impecável, eu diria. Faça qualquer coisa, mas não faça guerra (disso eu já sabia, mas só pra quem ainda acha uma boa ideia, #ficaadica). E a minha maior certeza de todas é a de que esse filme é pros de coração forte (e como eu tenho um dos mais fracos da história da humanidade, não, eu não vou assistir a esse filme mais nunca na minha vida!). Então, se você prefere viver a vida sem ter seu coração despedaçado e pisado em cima, fuja desse filme – mas tenta não fugir, porque ele merece ser assistido ao menos uma vez, de tão lindo que é. Guarda pra um dia de força interior.

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Eu achava que tinha atingido minha cota de choro por filme quando assisti Up – Altas aventuras, que não é filme infantil nem aqui nem na putaquepariu (não quero entrar nesse assunto, mas vamos ignorar o fator tristeza-o-suficiente-pra-toda-uma-vida que é o velhinho ser um velhinho sozinho, cheio de arrependimentos das coisas que não fez quando era jovem. Foquemos ao menos na criança super solitária que gruda no velhinho porque QUER GANHAR TODOS OS BROCHES DOS ESCOTEIROS PRA O PAI FINALMENTE DAR ATENÇÃO A ELE! Desculpaí, pra mim isso é um tanto quanto deprimente demais pra um menino pequeno estar assistindo. Ainda que tenha uma mensagem bonita e lúdica no fim. Não?!).** Mas, voltando, O Cemitério dos Vagalumes chegou devastador e eu consegui me desesperar do início ao fim, sem nunca sossegar. Mesmo nos momentos em que rola uma leveza no filme, com umas cenas bem bonitas (poxa, a cena dos vagalumes é encantadora) e alegrinhas, ainda fica um apertinho no peito, que é pra não deixar ninguém confortável demais com aquela situação. A proposta ali é incomodar mesmo.

A situação em questão é a guerra. Pra quem nunca que sabia da existência desse filme, a história narra, basicamente, uma família japonesa durante a 2ª Guerra Mundial. Quando eu digo família, é na verdade o que sobra dela. Um menino chamado Seita, com seus catorze anos (?!) e sua irmã, Setsuko, com – no máximo – cinco, que tentam sobreviver num Japão campestre constantemente bombardeado e desgraçado pela guerra. O filme desenvolve uma perspectiva mais diferente do que normalmente vemos tratada em casos de guerra. É mais difícil de encontrar uma história bem contada do ponto de vista do lado derrotado (quem quer contar ou ouvir uma história que não seja de vencedores?!). Acho que são poucos os filmes que conseguem desviar do aspecto heroico ou justificável da guerra, como esse desenho conseguiu fazer. São vários os níveis de desespero que cercam a trama, que traz a trabalhosa e complicada luta do irmão em tentar lidar com o que está acontecendo e cuidar da irmã pequena, o que não se mostra nem um pouco fácil. Porque não deve ser fácil perder a casa, a família e a vida que parecia ser tão certa e simples. Não, o caminho que Seita e Setsuko seguem não é fácil, não existem pessoas generosas, compreensivas ou humanitárias. Existe só um pessoal que não tá tão melhor que eles e que também tá ali, apenas tentando sobreviver.

Eu disse lá em cima que esse não é um filme pros de coração fraco, pra quem for sentimental já se ligar e passar longe. Mas… Não passem, não. Eu sei, eu sei. “Quem, em sã consciência, iria querer sentir tamanha tristeza? É tão melhor assistir algo mais levinho e alegre; a vida já não é lá essas coisas de tão feliz, né?” Só que tem tanto filme ruim (de baixa qualidade mesmo) que a gente assiste e se arrepende de tão horrível que foi, que chega a ser um pecado deixar de lado um tão excelente feito esse. Sem falar que é importante, de vez em quando, aventurar-se por obras mais sérias e sensíveis. Faz bem pra alma. Por mais pesado que essa aqui possa parecer (e é!), ele se encaixa naquela outra lista de filmes que são difíceis de a gente ver, mas de tão bons que são, fazem valer as lágrimas derramadas e o coração partido. O Cemitério dos Vagalumes é pra parar, respirar e refletir mesmo. E pra assistir com um lencinho (talvez um lençol) na mão, por via das dúvidas.

Já faz quase um mês que os senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), e o deputado federal João Paulo (PT), almoçaram juntos no Recife. O assunto, apesar de ter sido realizado no dia 15 de agosto, foi um dos mais criticados por petistas durante lançamento da candidatura de Teresa Leitão, ao Processo de Eleição Direta (PED), nesta sexta-feira (13).

“Estamos vivendo um momento muito difícil aqui no PT e esse partido não pode se resumir onde dois os três se reúnem num jantar e digam o que vão fazer, não é assim. Nós temos que fazer esse debate para unir o PT”, soltou o deputado Fernando Ferro (PT) durante discurso. 

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Outro petista que alfinetou o encontro de Costa foi o vereador do Recife, Osmar Ricardo (PT). “O partido está sofrendo e muito, porque alguns companheiros ficam almoçando com lideranças e não se reúnem no nosso Estado, e não faz um debate interno para seus militantes e para suas filiações”, alfinetou Osmar, que já tinha chamado anteriormente João Paulo de Camaleão.

Apesar das críticas disparadas em quase todo o ev9ento, os petistas defendem uma unidade partidária e acreditam que Leitão conseguirá unificar a legenda com a candidatura do PED em 10 de novembro.

Com a estreia, neste final de semana, do aguardadíssimo Invocação do Mal (The Conjuring), filme que já é sucesso de crítica e público, do mesmo diretor de Jogos Mortais e Sobrenatural, James Wan, resolvemos pegar o gancho para falar de mais terror, horror e sustos.

A lista dessa semana ousa eleger os melhores filmes de terror de todos os tempos. Se serão iguais à sua lista, leitor, não sabemos, mas podem ter certeza que cada um dos indicados nos fez gelar os ossos e ficar com receios de andar sozinho em casa durante à noite, ou ao menos garantiu bons pulos do sofá.

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Se você discordar dos indicados que seguem abaixo, sinta-se à vontade para deixar quais seriam os seus nos comentários após o texto:

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Ainda me lembro de conferir o fenômeno que esta pérola do cinema independente foi no ano de seu lançamento, quando tantos detratores acusavam o filme de ser “sem final” ou “mal filmado”, eu aplaudia de pé a estratégia de seus criadores em transformar o vídeo doméstico em algo tremendamente assustador para o público. Se tanta gente reclama das “atuações” dos três jovens cineastas e do “amadorismo” do filme, digo que tudo isso, para mim, contribui em uma atmosfera de maior verossimilhança e autenticidade, pois o descontrole daqueles jovens diante daquela situação fica ainda mais vivo e espontâneo, algo que [REC] e tantos outros filhotes do found footage tentam, mas ficam no meio do caminho.

[REC]
(por Caio Vianna)

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Já vou chegar chegando pra discordar de Márcio Andrade quando este resolve tratar o filme de Jaume Balagueró e Paco Plaza como um filhotinho das grandes obras do gênero. Se ele ainda tivesse falado das porcas continuações, ficaria calado, mas [REC] é não só um expoente do terror espanhol, cinema que vem crescendo cada vez mais nesse filão, como é um dos grandes exemplos de found footage, já que o usa da maneira mais diegética possível, e também tem um fantástico design de som que até hoje vira destaque entre tantas produções. E a história não poderia ser mais simples, mas ainda assim, dando margem para o desconhecido e para um final capaz de nos deixar de cabelo em pé diante das inúmeras possibilidades que se abrem para a pergunta: o que seriam os zumbis que invadem o prédio?

O Bebê de Rosemary
(por Rodrigo Rigaud)

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Sabe quando você se apaixona por alguém? Seu coração acelera, você transpira desenfreadamente, não consegue dormir pensando nela, suspira quando ouve falar seu nome, se arrepia com aquela canção que marcou vocês e tudo que você vê, ouve, fala, lembra algo que você conjectura na pessoa amada? Meus primeiros meses após ver O Bebê de Rosemary foram assim. Depois os segundos, os terceiros, os quartos, até que a paixão transpassou os anos, e hoje estou eu, no auge de minha (ainda não muita) idade, para, mauríciosaldanhamente falando, dizer que a obra-prima de Polanski me arrancou calafrios, lágrimas, noites parcialmente dormidas, dias, perplexo, imaginando a profundidade da frieza e sagacidade humana, inescrupulosa, maldita, obscura, diabólica, bela, sutil, divinamente infernal. Afinal, o que há de mais sagrado na visão cristã, deísta, de mundo, do que a maternidade? E se seu filho for o próprio filho de Satanás? E se você for estuprada pelo Diabo e tiver em seu ventre uma semente dele?

Roman Polanski nos mostra com perfeição, frieza e crueldade tudo que há de divino no mal e de mal no divino. O filme inteiro é um desfile de perfeição formal, perícia técnica, num casamento satânico entre a fotografia magistral em cores vivas, tons pastéis e longas tomadas em penumbras sufocantes e agoniantes. Somos dopados pela trilha sonora do Komeda, que combina os metais às cordas, torturados pela fluidez pictórica da “câmera entidade” do Polanski e, enfim, somos arrebatados por um put*%4 de um roteiro que nos faz ver a verdadeira face do horror, que está longe de ser aquela que não vemos. Na realidade em um único enquadramento descobrimos que os demônios estão no meio de nós. Alguns deles somos nós. Enfim… Já falei demais. Meu filme favorito. Um filme a ser visto e vivido a flor da pele à cada momento.

O Iluminado
(por Márcio Andrade)

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Esse clássico do cinema, conferi num VHS da locadora do meu bairro e lembro-me claramente de não conseguir distinguir muito bem o final por causa da fita magnética carcomida pelo tempo, mas nada disso me tirou o impacto desta obra que, se King não curtiu, várias gerações de cinéfilos até hoje veneram. Os olhares ensadecidos de Jack Nicholson e a direção doentia de Kubrick fizeram deste longa uma verdadeira bomba de horror com cenas até hoje tenebrosas, como o elevador transbordante de sangue, as gêmeas vestidas de azul, a perseguição na neve e, claro, “Here’s Johnny!”.

O Nevoeiro
(por Caio Vianna)

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E falando em Stephen King, nada melhor que trazermos para a lista aquela que é, na minha opinião, a melhor adaptação dos contos ou livros de terror do escritor para os cinemas (sim, não curto muito O Iluminado, achando-o tecnicamente impecável, mas por vezes enfadonho em sua proposta). O Nevoeiro é daqueles filmes que te pegam de surpresa, sem mencionar seu final, um dos mais surpreendentes da sétima arte, e que não só trabalham bem o terror, explorando o medo do desconhecido e da claustrofobia, como também aproveitam para debater a sociedade e a religião de maneira direta e sem contornos, de forma que Frank Darabont sabe fazer tão bem. E Thomas Jane, Toby Jones, Andre Braugher, Jeffrey DeMunn e Marcia Gay Harden ainda garantem excelentes interpretações.

O Massacre da Serra Elétrica
(por Rodrigo Rigaud)

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Este é daqueles filmes que, ao final, você não consegue segurar aquele bom e velho “Puuuutaaa queee paaariiiiuuuu”. Simplesmente porque Tobe Hooper consegue fazer, com 2 big bigs e 4 mariolas, como bem diz o nosso crítico Rick Monteiro, o que pouquíssimos diretores conseguem na atualidade, com milhões de dólares. O segredo da obra que revelou ao mundo do cinema o assassino bestial e demente, Leatherface, com sua grotesca máscara de pele humana, é a entrega máxima de todos os componentes da equipe na realização do projeto. Baseada numa bizarra história real, a realização de Hooper é de longe o projeto mais elegante de todos os de baixo orçamento dos anos setenta ou oitenta. Sem pressa em mostrar, Hooper apresenta o filme com a habilidade que conduz a película ao longo de seus 80 minutos. Apesar do baixo orçamento, a fotografia em tons quentes do parceiro eterno do diretor, Daniel Pearl, garante que, do outro lado da tela, sintamos o calor e a sensação angustiante que Sally e Jerry sentem. Marilyn Burns, coitada, sofreu, correndo de um lado para o outro enquanto era perseguido por um Gunnar Hansen bêbado e que portava em mãos uma serra elétrica de verdade e que (pasmem) funcionava de verdade. Não havia dinheiro para fazer nada “de mentira”, ou seja, tudo era bem real, então os atores se expuseram a muita coisa grotesca nas gravações, que em si só já foram um massacre. Um horror autêntico, uma experiência extrema de desespero, uma genialidade irretocável em fazer com que não desvidremos nossos olhos da tela. Enfim, o melhor filme de baixo orçamento de todos os tempos.

Deixe Ela Entrar
(por Márcio Andrade)

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Qual a possibilidade de se isolar do mundo a ponto de negar o contato com o outro? Na citação aristotélica, “O homem é um ser social”, estamos intrinsecamente destinados a nos relacionar. A delicadeza dá o tom do relacionamento entre Oskar – um adolescente que cria em torno de si um círculo de antipatia e rejeição – e Eli – uma criatura fantástica que abstém-se do contato emocional para sobreviver -, ambos negligenciados, marginalizados pela sociedade de que desejavam fazer parte, mas cuja violência – mesmo que simbólica – emergem quase aceitáveis em Deixe ela entrar, longa do sueco Tomas Alfredson. A carnificina que Eli realiza na piscina aparece como cena já clássica no cinema contemporâneo.

O Segredo da Cabana
(por Caio Vianna)

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Jovens indo para uma cabana em meio a uma floresta? Descobrindo artefatos estranhos no porão da casa? Sendo perseguidos por criaturas que eles mesmos despertaram? Com “cientistas” apostadores e dançarinos do outro lado? Não! Não é um filme de terror propriamente dito, embora ainda consiga garantir bons sustos e excelentes surpresas, mas só por ser, ao mesmo tempo, uma homenagem e uma crítica ao gênero, além de trazer a espontânea mente de Joss Whedon por trás do projeto, já garante seu lugar como um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, e tenho dito!

Suspiria
(por Rodrigo Rigaud)

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Como eu já escrevi pra caramba em minhas outras indicações e nosso postador está putíssimo comigo, só reapareci por aqui para deixar minha menção ao Argento, lógico. Nojento aquele que não gosta do Argento! E este é daqueles filmes que grudam na memória. O diretor italiano apresenta a sua câmera como uma apreciadora encantada, assim como nós, da beleza de seus cenários, exalando cores vivas e vibrantes, numa paleta de cores quase imposta a seus fotógrafos, com o vermelho (do sangue, da morte) inundando a tela e nos informando que o final da obra se aproxima, cruel e surpreendente, como todo Argento que se preze. A certeza de que o sobrenatural existe, faz de toda a trama uma tortura necessária, até que o êxtase retesante e cabal seja decretado. Destaque para a trilha dos “Goblin”, uma das melhores sinfonias de horror de todos os tempos. Querem um segredo? Esse foi um dos únicos que não me deixaram dormir à noite. Fiquei com “ela” em minha mente… Quem é ela? Assistam ao filme para descobrir.

A Profecia
(por Pablo Cardoso)

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Anos antes de Stanley Kubrick aterrorizar o mundo com as gêmeas de O Iluminado, Richard Donner apresentou Damien, uma criança de cinco anos que, na verdade, é o anticristo em A Profecia. Nesse clássico, acompanhamos os seus primeiros atos de horror, que incluem desde sacrifícios em seu nome, como o de sua babá, até o matricídio. Como se não fosse bastante a atmosfera de terror criada pelo enredo em si, a trilha sonora inspirada e vencedora do Oscar de Jerry Goldsmith, e as tiradas interessantes da direção, com close-ups no angelical rosto de Harvey Stephens e do rottweiler guardião do protagonista, garantem uma imersão assustadora e tensa do início ao fim do filme.

A aproximação do ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) ao governador Eduardo Campos (PSB) voltam a chamar atenção no cenário político em relação à corda bamba de Bezerra - representante da presidente Dilma Rousseff (PT) - ao mesmo tempo em que visualiza as criticas do gestor estadual a petista. Nesta segunda-feira (9), durante participação da 7ª edição do Fórum Nordeste no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, os dois socialistas reclamaram da falta de investimentos repassados a Região Nordeste em relação ao setor sucroalcooleiro.

Durante evento, Bezerra Coelho criou um comitê formado por empresários, trabalhadores e o governo federal com o intuito de buscar soluções para a matriz de energia em médio prazo. Mas também citou a falta de investimentos do setor chamando de “preconceituoso os que colocam o setor sucroalcooleiro em segundo plano, principalmente no Nordeste”. A crítica do setor da economia brasileira foi endossada pelo governador Eduardo Campos. 

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Diferente dos comentários meses anteriores de uma possível saída do ministro do PSB para o PT, ele e o governador chegaram juntos e seguiram em seguida para a realização da assinatura de ordem de serviço para as obras de construção da Via Metropolitana Norte, em Olinda. A presença notória dos dois políticos demonstra que FBC não estar descartado e pode, talvez, ser o nome indicado por Campos ao governo do Estado.

*Com informações de Álvaro Duarte

 

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