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A candidata à reeleição Dilma Rousseff disse em coletiva de imprensa concedida no Palácio da Alvorada, que não há atrasos no pagamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Conforme informou neste domingo (24) o jornal "O Estado de S.Paulo", o presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Luciano Amadio, afirma ter recebido, de forma recorrente, reclamações pelo atraso no pagamento de obras do programa. De acordo com Amadio, o problema se agravou a partir de abril e há relatos de atrasos de "120 a 130 dias".

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Questionada pelo Broadcast Político sobre o problema, Dilma respondeu: "Meu querido, vocês têm de mostrar e provar que tem atraso de tantos dias. Porque tem hora que as afirmações nossas não chegam ao leitor. Nós afirmamos: não há esse atraso".

"O atraso que existe é o seguinte: até você empenhar, fiscalizar e pagar, tem um período, (pagamento) não é automático. Você não sai pagando. Tem um delay", prosseguiu a candidata. "Essa história dos pagamentos, eu posso afirmar pra vocês, é sempre assim. Sempre foi assim, durante todo o período."

Conforme informou a reportagem do "Estado de S.Paulo", as queixas mais comuns de atraso nos pagamentos dizem respeito a obras de saneamento e habitação, incluindo o programa Minha Casa Minha Vida, considerado uma das plataformas da campanha de reeleição da petista.

Depois de o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa decidir fazer delação premiada, a candidata à reeleição Dilma Rousseff disse na manhã deste domingo (24) que a empresa "é muito maior que qualquer agente dela" e que a Petrobras "está acima" de eventuais falhas de conduta de seus funcionários.

"Não se pode confundir as pessoas com as instituições. A Petrobras é muito maior que qualquer agente dela, seja diretor ou não, que cometa equívocos, crimes -ou, se for julgado, que se mostre que foi condenado. Isso não significa uma condenação da empresa", disse Dilma, em coletiva de imprensa concedida na manhã deste domingo no Palácio da Alvorada.

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"Posso te falar uma coisa? O Brasil e nós todos temos de aprender que, se pessoas cometeram erros, mal-feitos, crimes, atos de corrupção, isso não significa que as instituições tenham feito isso."

Horas antes de Costa se decidir por falar o que sabe de corrupção em negócios da Petrobras, a Polícia Federal deflagrou a quinta fase da Lava Jato e vasculhou os endereços de 13 empresas de consultoria, gestão e assessoria, todas situadas no Rio e ligadas a uma filha, Ariana Azevedo Costa Bachmann, a um genro, Humberto Sampaio Mesquita, e a um amigo dele, Marcelo Barboza.

Acuado, na iminência de sofrer uma sucessão de condenações como réu da Operação Lava Jato, Costa considera que não tem a menor chance de sair da prisão tão cedo. Ele quer preservar seus familiares, que também se tornaram alvos da Lava Jato.

Suspeita

Na avaliação de Dilma, não existe "nenhuma instituição acima de qualquer suspeita quando se trata dos seus integrantes". "Inclusive, nas instituições - qualquer uma - e nas empresas - inclusive nas que vocês trabalham -, pode ocorrer isso", afirmou a candidata, dirigindo-se aos repórteres.

"Porque os homens e as mulheres é que falham, não são as instituições necessariamente. A Petrobras está acima disso. Eu não tenho o que comentar sobre a decisão de uma pessoa presa fazer ou não delação premiada, isso não é objeto do interesse da Presidência da Republica", comentou Dilma.

A chanceler alemã, Angela Merkel, descartou que o encontro entre o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o presidente russo, Vladimir Putin, na próxima terça-feira (26), possa resultar em um grande avanço nas negociações para o fim do conflito entre os dois países. Em entrevista um dia após a sua visita a Kiev, Merkel considerou, no entanto, que o encontro entre os dois líderes é importante para a busca de uma solução pacífica.

"Minha viagem a Kiev também visava preparar esse encontro, que certamente não vai trazer um grande avanço, mas é importante porque o diálogo entre os dois países é necessário se quisermos encontrar uma solução para o conflito", afirmou Merkel.

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Questionada sobre a possibilidade da Rússia invadir o território ucraniano, a chanceler disse apenas que a situação na Ucrânia é "muito frágil". Merkel declarou ainda que acredita que somente uma solução política poderá resolver o conflito. Ao longo dos últimos meses, a Alemanha tem insistido numa solução diplomática para o conflito e disse que a porta das negociações com Moscou deve permanecer aberto apesar das sanções econômicas impostas à Rússia.

Na entrevista, Merkel voltou a salientar a necessidade de uma solução segura também para a Rússia. "Eu quero encontrar uma maneira, assim como outros líderes, de não danificar a Rússia. Queremos ter boas relações comerciais com a Rússia. Nós dependemos uns dos outros", afirmou.

O conflito entre os dois países se intensificou nos últimos dias, depois que um comboio de caminhões russos ultrapassou sem autorização a fronteira com o leste da Ucrânia. O governo de Moscou alega que o comboio transporta ajuda humanitária. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) acusou forças russas de agirem dentro do país. No entanto, segundo a chanceler alemã, uma possível entrada da Ucrânia na OTAN não está prevista na agenda dos países ocidentais. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 14, que ontem "não tinha condições de falar" com a imprensa sobre a morte do ex-governador e candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos. "Todos vocês sabem que a minha relação com o Eduardo Campos extrapolava a política, nós éramos mais do que dois políticos amigos, nós éramos dois companheiros", disse Lula, que convocou uma coletiva para registrar seus sentimentos em relação à tragédia que vitimou Campos. "Eu acho que nenhum ser humano está preparado para receber a notícia que ontem eu recebi da presidente Dilma (Rousseff)", disse.

Lula destacou que teve o prazer de conhecer Campos ainda muito jovem por conta de sua relação com o seu avô Miguel Arraes. "Tive o prazer de conhecer (Campos) ainda muito menino, o prazer de ter afinidade ideológica com o seu avó e tive a oportunidade de conviver com a sua mãe, a sua mulher e seus filhos", disse.

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O ex-presidente afirmou que antes de fazer qualquer declaração queria conversar com a família do ex-governador. "Ontem eu falei com a mãe do Eduardo Campos (Ana Arraes). Hoje eu falei com a Renata (esposa) para dar um beijo nas crianças, eu sei o que ela está passando, sei o que as crianças estão sentindo", disse.

Lula destacou que o Brasil perdeu uma importante figura política. "O Brasil não merecia isso. O Eduardo Campos era uma figura extremamente promissora. O Brasil perdeu um político excepcional", afirmou. "Nós só temos que guardar dele lembranças de um homem merecedor de tudo que ele conquistou e um homem que poderia conquistar muito mais."

Segundo Lula, muitas vezes "é fácil a gente falar das pessoas quando morrem porque parece que todo mundo fica bom". "Mas o Eduardo era excepcional", reforçou, visivelmente emocionado.

O ex-presidente disse ainda que sempre que conversava com Campos fazia questão de ressaltar que nenhuma divergência no campo político seria capaz de "arranhar a relação de amizades que nós construímos". "(Eu dizia) Por mais que a gente possa em qualquer momento ter divergência, nossa relação está consolidada", lembrou. "Eu digo sempre: nem todo irmão é um grande companheiro, mais todo companheiro é um grande irmão", afirmou Lula.

Ciumeira

Lula destacou também que a forte ligação que mantinha com Campos chegou a gerar inclusive ciúmes em alguns petistas. "Eu lembro até de uma certa ciumeira que existia dentro do PT pela minha relação com Eduardo quando ele era governador de Pernambuco", disse. "Alguns amigos diziam que eu fazia mais coisa para Pernambuco do que para outros Estados, o que não era verdade. Era que o Eduardo tinha competência, apresentava projetos", disse.

Lula afirmou ainda que Campos era uma pessoa "alegre" e lembrou sua habilidade como contador de histórias. "Ele era um contador de causos extraordinário, era gratificante passar algumas horas na casa dele jantando com ele, com a família, com o Suassuna que era outro contador de causo extraordinário", disse, referindo-se a Ariano Suassuna, tio da esposa de Campos, que faleceu no mês passado. "Perdemos o Suassuna, agora perdemos o Eduardo, já tínhamos perdido o companheiro Marcelo Déda, que morreu também muito jovem", lamentou.

Cenário

O ex-presidente evitou comentar como ficará o cenário político após a morte de Campos. "Eu sinceramente não quero falar disso agora, temos que esperar um pouco", disse. "Obviamente, mudou a conjuntura política. Eu não sei qual é o tamanho do impacto, mas nós vamos esperar", disse.

Ele afirmou que ainda não ligou para a ex-ministra Marina Silva, que era companheira de chapa de Eduardo, no entanto, informou que tentou falar com lideranças do PSB. "Estou tentando falar agora com o Roberto Amaral, que é o vice-presidente do PSB, ele estava almoçando. Depois eu vou tentar ligar para a Marina", afirmou. "Eu vi ela ontem na entrevista e ela estava realmente muito abatida".

Lula disse ter apreço por Marina, há 30 e poucos anos, como fundadora do PT, como ministra, como candidata. "Eu nunca misturei a minha relação de amizade com as coisas políticas", reforçou.

O ex-presidente disse que está esperando o resultado do IML para ir a Pernambuco participar do enterro de Campos e "prestar as últimas homenagens àquele companheiro que jamais poderia ter morrido, muito menos da forma que ele morreu", afirmou.

 

O ex-presidente Lula, parceiro de longa data do ex-governador Eduardo Campos, lamentou no Facebook a morte do candidato à presidência pelo PSB nesta quarta-feira (13). “Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro”, diz a postagem.

“Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil. O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno”, comentou Lula.

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“O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência. Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros. Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente”. 

O candidato do PT ao Senado, Eduardo Suplicy, afirmou nesta segunda-feira, em sabatina realizada na série 'Estadão Entrevistas', que é contra a redução da maioria penal. "Sou contra a redução da maioridade penal porque esta é uma cláusula pétrea da Constituição", disse. Mesmo assim, disse que está disposto a debater o tema. "Eu acredito na recuperação do ser humano, minha educação me conduziu à defesa da ética, respeito e fraternidade não apenas com a família, mas além dos muros da minha casa. Vou continuar pregando esses valores no Senado Federal", disse.

Suplicy participa hoje da série 'Entrevistas Estadão', que, nesta semana, terá a participação dos principais concorrentes na disputa ao Senado Federal. Na quarta-feira (13), no mesmo horário, o entrevistado será Gilberto Kassab (PSD). José Serra (PSDB) foi convidado, mas não confirmou presença. As entrevistas são realizadas no estúdio da TV Estadão, sem plateia, e terão transmissão ao vivo pelo portal Estadão.com.br e pelo canal do jornal no YouTube. A partir do dia 18, a série vai ouvir os seis principais candidatos à Presidência da República. Em setembro, será a vez dos candidatos a vice. Na semana passada, participaram da sabatina os candidatos ao governo de São Paulo.

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O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, considerou neste sábado, 9, que qualquer decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) relacionada a um possível bloqueio das contas da presidente da Petrobras, Graça Foster, deve ser respeitada. Aécio participou de ato de campanha em Manaus (AM), ao lado do prefeito da cidade, Arthur Virgílio (PSDB), e representantes do partido no Estado. "Qualquer decisão do TCU deve ser respeitada", afirmou Aécio na saída do evento.

Ontem, durante visita a obras da ferrovia Norte Sul, no Triângulo Mineiro, a presidente Dilma Rousseff saiu em defesa de Graça Foster e considerou um absurdo a possibilidade de bloqueio de bens devido aos prejuízos causados à estatal em razão da compra da refinaria de Pasadena.

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No encontro de hoje em Manaus, Aécio defendeu a integração das ações de governo. "Não é aceitável, digno que queiram continuar tentando dividir o Brasil entre nós e eles", afirmou em referência ao governo da presidente Dilma. Segundo ele, caso seja eleito, as portas não estarão abertas, mas "escancaradas" ao povo amazonense. Sem apresentar propostas concretas para o Estado, o tucano apenas pontuou a necessidade de se criar uma plataforma de ciência e tecnologia para explorar o potencial do Estado.

No evento, Aécio esteve acompanhado, pela primeira vez, da filha Gabriela e da sobrinha Maria Clara. Antes de o candidato discursar, o prefeito Arthur Virgílio anunciou o nome de todos os prefeitos que apoiam a candidatura de Aécio. "Temos aqui no Estado 61 municípios. Hoje 60% do Amazonas está apoiando Aécio. Vamos levá-lo à vitória de um povo que não aguenta mais injustiça e desmoralização das instituições", disse o prefeito.

Na eleição de 2010, a presidente Dilma teve uma ampla vitória no Amazonas no primeiro e no segundo turnos. No primeiro turno, ela alcançou 64,9% dos votos contra 25,7% de Marina Silva, então PV, e 8,4% de José Serra, candidato do PSDB na época. No segundo turno, a petista alcançou 80,5% dos votos contra 19,4% de Serra.

Após o encontro com prefeitos, Aécio seguiu para a galeria Espírito Santo, onde deve fazer uma caminhada entre os populares. Na agenda dele, também consta uma visita na tarde de hoje a comunidades ribeirinhas.

O EA Access, serviço de assinatura anunciado na última terça-feira (29) pela Electronic Arts - empresa responsável por FIFA e Battlefield - não será lançado no PlayStation 4, console de nova geração da Sony. Inicialmente, a suspeita era que a Microsoft havia feito algum acordo para que ele fosse exclusivo do Xbox One, mas em resposta ao site Game Informer, a gigante de tecnologia japonesa afirmou ter recusado a oferta porque ela não apresenta um "bom valor" para os gamers da plataforma.

“Nós avaliamos a oferta do serviço de assinatura da EA Access e decidimos que não trás o tipo de valor que os usuários do PlayStation esperam.”, afirmava a declaração. “As adesões à PlayStation Plus subiram mais de 200% desde o lançamento do PlayStation 4, mostrando que os jogadores estão procurando aderir a serviços que ofereçam múltiplas funcionalidades, através de vários dispositivos, por um único preço acessível.”

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“Não achamos que pedir para nossos fãs que paguem US$5 adicionais por mês para um serviço específico da EA represente algo com bom valor para o usuário do PlayStation”, afirmou a Sony. O argumento dela traz à tona a PlayStation Plus, assinatura premium que disponibiliza gratuitamente, todo mês, diversos jogos de várias produtoras para os gamers, enquanto o EA Access conta, apenas, com jogos da empresa por trás do serviço.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou na tarde desta sexta-feira (4), que o orçamento de 2015, que está em processo de elaboração pelo Executivo, vai refletir as prioridades da presidente Dilma Rousseff. "Devemos continuar com as prioridades de educação, da saúde, do combate à pobreza e as obras de infraestrutura", disse em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O prazo para que a proposta seja entregue ao Congresso Nacional para apreciação dos parlamentares é até o dia 30 de agosto. Miriam ressaltou que o documento ainda está em fase inicial de elaboração. "Até o momento, o que foi feito é a solicitação para que os ministérios apresentem suas propostas. Assim que chegarem, vão ser avaliadas", afirmou a ministra.

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O primeiro-ministro da Finlândia, Alexander Stubb, afirmou nesta sexta-feira (4) que o falecido fundador da Apple, Steve Jobs, provocou muitos problemas ao mercado de trabalho do país nórdico, com inovações tecnológicas que afetaram a indústria finlandesa.

"Nós tínhamos dois pilares: um era a alta tecnologia, com a Nokia, e o outro era a indústria do papel", declarou Stubb ao jornal econômico sueco Dagens Industri. "Nalle Wahlroos, presidente do banco sueco Nordea, descreveu muito bem isto quando disse que o iPhone nocauteou a Nokia e o iPad a indústria madeireira, acelerando a queda da demanda de papel", disse o primeiro-ministro.

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"Sim, Steve Jobs levou nossos empregos. Mas as coisas estão mudando. Aos poucos, mas com firmeza, nossa indústria madeireira está desviando da pasta de papel, para concentrar-se nas energias renováveis, e nossa indústria de alta tecnologia está mudando para os jogos", explicou Stubb.

Stubb foi designado primeiro-ministro no fim de junho, com a missão de ajustar uma economia que registrou recessão em 2012 e 2013. Analistas projetam um crescimento mínimo para 2014. Um dos símbolos das dificuldades é a Nokia, ex-líder mundial do setor de telefonia móvel, que em abril venceu esta atividade, muito deficitária, para a empresa americana Microsoft.

A cúpula do PT fará um desagravo à presidente Dilma Rousseff na convenção do partido que oficializará, no sábado (21), a candidatura dela ao segundo mandato. Apesar das divergências com Dilma, os petistas decidiram expressar sua solidariedade à presidente no dia de sua aclamação como candidata, em Brasília, após as vaias e xingamentos recebidos por ela na abertura da Copa do Mundo.

Com essa estratégia traçada, causou mal-estar no PT a declaração do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para quem os xingamentos a Dilma não partiram apenas da "elite branca", como afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Carvalho, a avaliação de que o governo se locupletou com a corrupção "pegou" e chegou às classes menos favorecidas.

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"Acho que a declaração do ministro está fora de propósito, porque os fatos falam por si", criticou o deputado José Guimarães (CE), vice-presidente do PT. Irmão de José Genoino, um dos condenados no processo do mensalão, Guimarães endossou a tática petista de vincular os insultos a Dilma apenas a uma parcela da sociedade, de renda mais alta.

"O fato é que a oposição caiu depois de todo esse estrupício que fizeram na Copa", disse Guimarães. "Não sei qual outro candidato chegaria nessa altura do campeonato com quase 40%, depois de tudo o que aprontaram na abertura da Copa. Diziam que a Dilma não fazia política, mas é ela que está dando o ritmo da disputa eleitoral."

Pesquisa da CNI/Ibope divulgada na quinta-feira (19) mostra Dilma com 39% das intenções de voto, seguida pelo senador Aécio Neves (PSDB), com 21%, e pelo candidato do PSB, Eduardo Campos, com 10%. Sondagens feitas pelo marqueteiro João Santana, responsável pela propaganda de Dilma, indicam que a presidente começou a capitalizar os insultos recebidos no estádio do Itaquerão porque a maioria dos entrevistados se mostrou indignada com as manifestações.

'Sincericídio'

O desagravo a Dilma deve ocorrer nos discursos de Lula e do presidente do partido, Rui Falcão. Santana, Falcão e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) se reuniram na quinta-feira à noite com Dilma, no Palácio da Alvorada, para repassar o roteiro da convenção e avaliar as mais recentes pesquisas. O comando da campanha diz que o quadro sugere estabilidade da presidente.

Nos bastidores do governo, o comentário é de que Carvalho cometeu um "sincericídio" ao observar que esta será a eleição mais difícil para o PT. No diagnóstico do ministro, o governo não fez o enfrentamento adequado na mídia para rebater as denúncias de corrupção e, com a "pancadaria diária", Dilma acabou sofrendo desgaste em todas as parcelas da população.

"Respeito muito a opinião do Gilberto, mas discordo dele", reagiu o líder do PT na Câmara, Vicente Paulo da Silva (SP), o Vicentinho. "Quem estava lá no estádio não era o povo de Itaquera. Era o povo que não representa nem mesmo a população de São Paulo. Todo mundo sabe que o palavrão saiu de um setor bem pequeno." Procurado pelo jornal O Estado de S. Paulo Carvalho não quis retomar o assunto. "Prefiro não polemizar com meus companheiros." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff gravou um vídeo de apoio ao candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha. A militância petista esperava a presidente no ato de hoje, mas sua presença foi cancelada ontem. A presidente tem, ainda hoje, um encontro com a chanceler alemã Angela Merkel.

No vídeo exibido há pouco durante evento que lançou oficialmente a candidatura de Padilha, Dilma afirmou que gostaria de estar presente no ato. "Estou presente de alma e coração para apoiar a sua candidatura", afirmou a presidente ao ex-ministro da Saúde.

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Dilma exaltou programas do governo federal para a população do Estado de São Paulo, como o Minha Casa Minha Vida, e obras que estão sendo realizadas com a ajuda do governo federal, como o Rodoanel. Ela também provocou o PSDB, maior rival do PT. "São Paulo não pode mais confiar em volume morto", afirmou, ao dizer que Padilha representa novas ideias para o Estado paulista. Volume morto é o termo utilizado para a área de onde está sendo retirada água do sistema do Cantareira com o objetivo de garantir o abastecimento aos consumidores de São Paulo.

A presidente disse, ainda, que os eleitores terão oportunidade de conhecer melhor Padilha e as ações do PT durante a campanha eleitoral na televisão. E defendeu os conselhos populares. "Os conselhos são essenciais para a democracia do País. Nossos adversários são contrários a isso", disse.

A presidente Dilma Rousseff divulgou hoje um artigo no qual afirma que a seleção de futebol representa a nacionalidade do brasileiro e está acima da política. Relembrando a disputa da Copa do Mundo de 1970 no México, quando o Brasil conquistou o tricampeonato mundial, a presidente destacou que o momento atual não tem qualquer paralelo com a situação política vivida naquela oportunidade, quando o país era comandando pelo regime militar.

"Naquela época, havia segmentos que diziam: 'Se você torcer pelo Brasil, você estará fortalecendo a ditadura'. Isso era uma sandice. Para mim, esse dilema nunca existiu", destaca o texto publicado no Blog do Planalto. "A seleção brasileira representa a nossa nacionalidade. Está acima de governos, de partidos e de interesses de qualquer grupo", afirma a presidente em outro trecho.

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Dilma lembra que em 1970, ano em que foi presa, muitas pessoas que eram de oposição ao regime militar se mostraram inicialmente contrários à torcida pelo Brasil, uma vez que o apoio à seleção poderia fortalecer a ditadura. Com o passar do tempo, contudo, as pessoas que estavam na cadeia e também fora dela passaram a torcer "de forma apaixonada" pela seleção nacional.

"Vivíamos sob uma ditadura. Não havia direito de manifestação, direito de organização, direito à divergência. Havia tortura, perseguição e repressão. Mas essa nunca foi a questão. Eu e as minhas companheiras de cela nunca tivemos dúvidas e todas torcemos pelo Brasil, porque o futebol está acima da política", salienta a presidente. Segundo ela, o brasileiro ama e confia na seleção "ontem, hoje e sempre".

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou neste domingo (15) que a presidente Dilma Rousseff entregará a seu sucessor, caso perca as eleições, o Brasil "pior" do que encontrou quando assumiu em 2010. Ele citou a economia, a segurança pública e a saúde como áreas que tiveram retrocesso na gestão Dilma.

"Nos últimos 20 anos o Brasil vinha melhorando, embora nem na velocidade nem no jeito que a gente queria, mas o fato é que o presidente Itamar entregou o País ao presidente Fernando Henrique Cardoso melhor do que ele encontrou. O Fernando Henrique entregou o Brasil melhor para o Lula e o Lula para Dilma. Pela primeira vez em 20 anos, o Brasil será entregue pior do que foi entregue antes", disse.

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Campos atacou o "velho presidencialismo de coalizão, juntando velhas raposas que já roubaram o que puderam do sonho brasileiro" ao que pretende "governar com os sérios, os capazes, os competentes".

O PSB formalizou o senador Rodrigo Rollemberg como candidato ao governo do Distrito Federal, em uma chapa composta com o PDT, que tem o deputado José Antônio Reguffe como candidato ao Senado.

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, candidata à vice de Campos, participou da convenção destacando a votação obtida por ela em 2010, quando disputou o Palácio do Planalto. "Em 2010, Brasília me deu a maior votação já dada a um candidato a presidente da República em toda a história do Brasil", disse.

Marina disse, ainda, em referência ao governo do petista Agnelo Queiroz, que Brasília não é um "bom espelho" do que o Brasil gostaria de ver. "Como podemos dar um bom exemplo para o Brasil se na capital do nosso País é todo o tempo denúncia de corrupção, de má gestão? É Brasil olhando para sua capital e não vendo um bom espelho", afirmou.

O papa Francisco declarou neste domingo (15) que acompanha com "muita preocupação os acontecimentos dos últimos dias no Iraque" ao discursar aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro do Vaticano.

"Acompanho com muita preocupação os acontecimentos dos últimos dias no Iraque. Eu convido a todos que se unam a minha oração pela querida nação iraquiana, sobretudo pelas vítimas", disse Francisco.

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O pontífice insistiu em recordar os muitos cristãos que foram obrigados a deixar as próprias casas. "Desejo para toda a população a segurança e a paz, um futuro de reconciliação e de justiça, onde todos os iraquianos, independente da crença religiosa, possam construir juntos a sua pátria", acrescentou Francisco.

O papa também anunciou que viajará a Albânia no dia 21 de setembro. "Hoje quero anunciar que, aceitando o convite dos bispos e das autoridades civis albanesas, tenho a intenção de viajar a Tirana no domingo 21 de setembro", disse Francisco.

"Coma esta breve viagem desejo confirmar na fé à Igreja na Albânia e testemunhar meu alento e amor a um país que sofre há muito tempo, como consequência das ideologias do passado", acrescentou.

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta segunda-feira, 2, que "estamos prontos para viver um Estado unitário" e que a federação está sendo levada embora. "Hoje há um omissão criminosa na política de segurança", criticou Aécio. De acordo com ele, do total de recursos que são investidos em segurança, 87% vêm dos Estados. "Só 13% vêm do governo federal, que se apropria de 60% dos impostos arrecadados no País", disse.

Aécio defendeu que a política de segurança seja passada para a responsabilidade dos Estados. Ele criticou o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, que recentemente disse que as cadeias no Brasil são masmorras medievais. "Ele está à frente do Ministério há três anos e só aplicou 10,5% de todo o recurso contingenciado para a segurança. Vamos continuar com masmorras medievais no Brasil a não ser que se sigam os exemplos de Minas, que fez parceria com a iniciativa privada", afirmou Aécio.

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Perguntado sobre se escalaria o ex-jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno, que recentemente declarou voto nele, Aécio disse que o ex-jogador já jogou muito, deu alegrias ao Brasil e que agora o time é outro. O pré-candidato participou na manhã desta segunda-feira, 2, do segundo evento organizado pelo Estadão e pela Corpora com os pré-candidatos à Presidência.

Termina às 23h59min deste sábado (31) o prazo para os microempreendedores individuais (MEI) apresentarem à Receita Federal a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI), que pode ser encontrada na página do Simples Nacional na internet.

De acordo com informações divulgadas no Portal do Empreendedor, o MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário, como sapateiro, pipoqueiro e manicure. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

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Entre as vantagens oferecidas pela lei que criou o MEI está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.

A multa para quem deixar de apresentar a declaração no prazo é R$ 50. Devem ser informados o total da Receita Bruta auferida pelo microempreendedor individual no ano anterior e dados relativos à contratação de empregado, quando houver.

O microempreendedor individual deve pagar mensalmente R$ 36,20 (INSS), acrescido de R$ 5 (prestadores de serviço) ou R$ 1 (comércio e indústria) por meio de carnê emitido no do Portal do Empreendedor, além de taxas estaduais e municipais que devem ser pagas dependendo do local onde a atividade é exercida.

O Papa Francisco afirmou que "o celibato dos padres não é um dogma" da Igreja, ao comentar a ordenação de homens casados defendida por certos setores católicos.

Em entrevista coletiva no avião que o levou de Israel para Roma, nesta segunda-feira (26), Francisco lembrou que "há padres casados na Igreja", e citou, entre outros, os sacerdotes Anglicanos, os coptas católicos e certos padres das Igrejas orientais.

Mas o Papa estimou que o celibato dos sacerdotes é "um dom para a Igreja". Ao afirmar que o celibato dos padres "não é um dogma para a Igreja", o Papa Francisco abre uma porta para a discussão do tema.

A Igreja - especialmente Bento XVI - já havia admitido que o celibato não é um dogma, como deve ser a fé na ressurreição de Cristo

Uma sugestão frequente na Igreja é a ordenação de "viri probati", homens casados - geralmente aposentados - e muito comprometidos com o trabalho pastoral. Mas nunca se contemplou que sacerdotes ordenados possam receber autorização canônica para contrair matrimônio.

O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB) negou que teria declarado, durante o evento na Faculdade de Medicina da USP, que o programa Mais Médicos seria derrotado. As declarações foram feitas em sua conta no Twiiter, nesta terça (6).

“O que eu disse hoje na FMUSP: Se não houver o investimento na média complexidade o Mais Médicos será derrotado, pois o paciente será encaminhado pelo médico do Mais Médicos e não será atendido de maneira adequada”, disse o líder do PSB.

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De acordo com o ex-gestor, qualquer outra interpretações sobre suas declarações é equivocada. “Meu compromisso é manter todos os médicos do Mais Médicos nas comunidades onde são necessários à população”, frisou. 

Faltando seis dias para o fim do período de entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2014 (até o próximo dia 30, às 24h), a Receita Federal já alerta para as dificuldades com congestionamento do sistema para quem deixar para última hora. Até as 17h da quinta-feira (24), a Receita Federal do Brasil (RFB) recebeu mais de 15, 1 milhões de declarações, mas a expectativa é a entrega de 27 milhões no total.

Quem não conseguir entregar a documentação até o dia 30 terá que pagar multa por atraso, no valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% sobre o imposto devido, mais juros de mora de 1% ao mês. Segundo o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, os trabalhos da empresa se intensificam neste período e o maior problema é a falta de organização dos contribuintes. “Temos observado que muitos contribuintes ainda estão nos procurando para que façamos o serviço, por encontrarem dificuldades na elaboração ou em encontrar em alguns documentos”, comenta o diretor.

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Para aqueles que não conseguiram todos os documentos, Domingos recomenda que seja entregue o material incompleto e depois seja feita uma declaração retificadora. .”Diferente do que muitos pensam, a entrega desta forma não significa que a declaração irá automaticamente para a Malha Fina, porém, depois da entrega deverão fazer o material com muito mais cuidado, pois, as chances serão maiores”, explica. O prazo para retificar  a declaração é de cinco anos.

Confira os principais erros no preenchimento da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) 2014:

- Lançar valores na ficha de rendimentos tributáveis diferentes daqueles relacionados nos informes de rendimento (Rendimento tributável, Imposto Retido, etc);

- Lançar valores de rendimentos tributados exclusivamente na fonte na ficha de rendimentos tributados;

- Não preencher a ficha de ganhos de capital no caso de alienações de bens e direitos;

- Não preencher a ficha de ganhos de renda variável se o contribuinte operou em bolsa de valores;

- Não relacionar nas fichas de rendimentos tributáveis, não tributáveis e exclusivos na fonte de dependentes de sua declaração;

- Não relacionar nas fichas de bens e direitos, dívidas e ônus, ganho de capital, renda variável valores referente a dependentes de sua declaração;

- Não relacionar valores de alugueis recebidos de pessoa física na ficha de recebimento de pessoa física;

- Não abater comissões e despesas relacionadas a alugueis recebidos na ficha de rendimentos recebidos de pessoas físicas.

Com informações da assessoria

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