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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), usou as redes sociais para pedir desculpas nesta segunda-feira (10). Durante o final de semana, o gestor teve um vídeo divulgado no qual estava sem máscara, participando de uma roda de samba em um bar localizado no Centro da capital fluminense. A cena foi filmada por pessoas presentes no local. Paes participava de uma gravação com o Chef Pedro Artagão, dono de restaurantes no Rio. 

Em sua conta no Twitter, Eduardo Paes admitiu o equívoco. “Errei ao resolver me juntar aos músicos e cantar algumas músicas. Obviamente, ver o prefeito da cidade cantando em um bar, é um fato que por si só gera alguma aglomeração que é tudo que não se deve fazer nesse momento. Além disso, retirei minha máscara por algum tempo enquanto cantava. Me desculpo com a população por esse gesto. O coronavírus é uma doença grave (estou vendo isso muito de perto) e estamos longe do fim da pandemia", disse o prefeito.

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Em decreto publicado na última sexta (7), a prefeitura do Rio renovou a proibição de rodas de samba na cidade, apesar de permitir que bares não tenham mais horário para fechar, restringindo apenas as apresentações musicais nos estabelecimentos, que estão permitidas até às 23h. O Rio de Janeiro já contabilizou 24,7 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.

O vídeo, que circula nas redes sociais, foi compartilhado e criticado por parlamentares do Rio de Janeiro:

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, tomou a decisão de se desfiliar do DEM e está de malas prontas para o PSD. A informação foi confirmada pelo Estadão com a cúpula do PSD, partido presidido por Gilberto Kassab. A saída do prefeito ocorre no momento em que há crescente apoio de setores do DEM ao presidente Jair Bolsonaro. Ainda que mantenha uma relação amistosa com Bolsonaro, Paes é alvo de ataques e críticas de bolsonaristas, sobretudo por parte do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho "02" do presidente.

A desfiliação de Paes se soma a outra baixa no DEM. O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia anunciou, em fevereiro, que vai sair do partido. O desentendimento ocorreu após a direção do DEM se negar a apoiar o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), nome lançado por Maia ao comando da Câmara. À época, a maioria dos deputados do DEM avalizou a candidatura de Arthur Lira (Progressistas-AL), eleito para presidir a Câmara até 2023, com o apoio de Bolsonaro.

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Maia ainda não bateu o martelo sobre o partido que irá se filiar. Além do PSD, ele recebeu convites do PSDB e do MDB. No atual cenário, porém, é provável que o seu destino político não seja o MDB, uma vez que problemas regionais, especialmente no Rio, seu reduto eleitoral, têm pesado para a filiação.

Paes, Maia e o secretário municipal da Fazenda do Rio, o deputado licenciado Pedro Paulo (DEM-RJ), são do mesmo grupo político. Em 2018, a saída de Paes e Pedro Paulo do MDB, para posterior filiação ao DEM, foi articulada por Maia. Diferentemente de Paes, porém, Maia e Pedro Paulo podem perder o mandato se saírem do DEM agora. Para que isso não ocorra, o ex-presidente da Câmara pretende ingressar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação pedindo para se desfiliar do DEM por "justa causa".

A ONG americana Core doará R$ 5 milhões para a Prefeitura do Rio de Janeiro para o combate à pandemia de Covid-19 e uma segunda doação no mesmo valor também pode ser realizada, disse nesta segunda-feira (26) o governo municipal. A organização não governamental foi fundada pelo astro de Hollywood Sean Penn, que tem mais de 45 filmes na carreira, entre eles “Jogo do Poder”, “Bad Boys” e “Sobre Meninos e Lobos”.

Os recursos devem ser usados na criação de cinco macropolos de vacinação, como a unidade de pronto atedimento (UPA) de Manguinhos, as quadras das Escolas de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel e Portela, a Vila Olímpica do Complexo do Alemão e o Parque Olímpico, que será o primeiro local a contar com os recursos, no dia 1º de maio.

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Segundo o secretario de Governo da cidade, Marcelo Calero, é preciso preparar a cidade para as próximas etapas de vacinação na medida em que as faixas etárias mais jovens vêm se aproximando da hora de serem atingidas. “Nesse sentido, a parceria com uma ONG experiente no assunto, disposta a investir no Rio de Janeiro, fortalecendo o SUS, é uma grande conquista”, disse em entrevista a Reuters.

 

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, testou positivo para covid-19, na manhã desta quinta-feira (15). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, Eduardo Paes “acordou com sintomas leves de gripe, dor de garganta e foi submetido ao teste rápido”. Após receber o resultado do teste, o prefeito entrou em isolamento.

Essa é a segunda vez que Paes recebe resultado positivo para a doença. A outra foi em maio de 2020, quando permaneceu assintomático durante todo o período de quarentena, que cumpriu em casa.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (20) que vai esperar a chegada da nova remessa de vacinas contra a covid-19 para anunciar o novo cronograma de vacinação da primeira dose. A vacinação na capital fluminense teve de ser suspensa na quarta-feira (17), quando seriam imunizados os idosos com 82 anos com a primeira dose.

“A informação que a gente tem é que dia 23, na terça-feira, chegam novas vacinas. Chegando [vacinas], regularizando esse fluxo, a gente anuncia as novas datas”, disse Paes. “Se o fluxo normalizar, eu ainda acho possível que a gente chegue no final de março, meados de abril, com todas as pessoas acima de 60 anos da cidade do Rio vacinadas - o que já seria incrível.”

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu, ontem (19), a uma comissão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que o governo distribuirá mais de 4,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o começo de março.

Segundo o ministro, todo o novo lote será usado para vacinar apenas pessoas dos grupos prioritários que ainda não receberam a primeira dose do imunizante. A medida visa acelerar o processo de vacinação no país. 

Paes afirmou que pediu ao secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que prepare um novo plano de imunização diante dessa nova circunstância. “A gente prefere ter a vacina em mãos para anunciar a programação. Mas, certamente, o fluxo regularizando, vamos ter vacinação acelerada.”

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), rebateu na manhã deste domingo (14) uma provocação feita pelo vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) no Twitter. Com a linguagem que lhe é característica na rede social, o filho do presidente Jair Bolsonaro disse que o mandatário só faz "média com piçóu (PSOL) e afins" e "tapa o sol com a peneira", além de ser "mais liso que bagre ensaboado".

Os comentários de Carlos se deram após perguntar se Paes aparecia na abertura de uma obra incluída no projeto de concessão da Ponte Rio-Niterói, que envolve o governo federal - o contrato, contudo, foi assinado no governo de Dilma Rousseff (PT), em 2015.

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"Será que o Prefeito do Rio vai aparecer para a abertura reconhecendo ações do Governo @jairbolsonaro ou vai seguir o padrão de tentar fazer média com piçóu e afins e malandramente tapar o sol com a peneira para variar? Esse é mais liso que bagre ensaboado!", escreveu o vereador.

Paes, também com o estilo que costuma adotar em suas publicações, respondeu dizendo que bastava ser convidado para comparecer à inauguração. "Ué! Manda não esquecer de me convidar que eu vou. Já fiz o favor de libertar vcs e o Rio do Crivella (do Witzel eu tentei e não deu), essa não é esforço nenhum."

Ele se referiu, na mensagem, ao fato de ter vencido a eleição contra o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Impopular, o ex-mandatário ganhou o apoio da família Bolsonaro por causa de acordos políticos entre seus respectivos grupos. No caso da menção a Witzel, lembrou que perdeu a eleição estadual de 2018 para o agora afastado Wilson Witzel (PSC), também apoiado pelo clã.

As 33 regiões administrativas da cidade do Rio de Janeiro permanecem em estágio de risco alto para a Covid-19 pela quarta semana consecutiva. A sexta edição do Boletim Epidemiológico da Covid-19 mostra toda a cidade na cor laranja. 

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia, alerta que não é o momento de baixar a guarda, “por isso, o alerta foi mantido pela área técnica do Centro de Operações de Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apesar da redução que vem sendo registrada no número de casos, de óbitos e de internação na cidade”. 

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O motivo para a permanência em alto risco, segundo o superintendente, é o período de carnaval e a situação do país, em especial com a ocorrência de mais uma cepa do novo coronavírus (covid-19) no Amazonas.

“Nós continuaremos exigindo, fiscalizando a capacidade e lotação dos estabelecimentos, todas as questões relacionadas aos horários de funcionamento e a ampliação das regras de distanciamento em locais fechados. Toda a estratégia e ações de fiscalização seguirão de forma mais intensificada no período que estamos antecedendo, que é o período de carnaval”, disse.

Apelo

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que as quedas nos números de casos, de internação e de mortes são notícias muito positivas. “Mas chegou a sexta-feira do carnaval, que não vai acontecer, e por isso queria deixar um recado à população para evitar aglomerações”. 

“Ironia do destino, no meu primeiro ano aqui não vai ter carnaval, então, dói no meu coração, parte o meu coração, como tenho certeza que parte o coração de muita gente que gosta desta fantástica manifestação cultural e celebração da vida, que é o carnaval. Infelizmente ainda não está na hora de afrouxar. As razões do cancelamento do carnaval, de ter regras de distanciamento e não se permitir festas e bailes, tem o único objetivo de preservar vidas, para que a gente continue melhorando e, se Deus quiser, em conjunto com a vacinação a gente possa voltar a uma vida normal e ter em 2022 um carnaval que compense a ausência deste ano”, disse.

Paes lembrou que a cidade está aberta e as pessoas podem ir aos espaços públicos, à praia e áreas de lazer, caminhar nos parques, frequentar bares, restaurantes e shoppings, desde que respeitem as regras de uso de máscara e de distanciamento, tomando os cuidados necessários. 

Vacinação

Conforme o calendário de vacinação da prefeitura, na próxima semana começa a imunização de idosos a partir de 84 anos até chegar na sexta-feira, dia 19, para os acima de 80 anos. 

O prefeito garantiu que há doses suficientes para a imunização de idosos a partir de 84 anos na segunda-feira (15) e a partir de 83 anos na terça-feira (16), mas a sequência ainda depende da liberação de mais vacinas. 

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que além da chegada de novas remessas do imunizante, a continuidade pode ocorrer também se Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde autorizarem o uso das vacinas que seriam aplicadas na segunda dose dos primeiros imunizados no município. É que termina na próxima semana o intervalo de 28 dias entre as duas doses da CoronaVac, do Instituto Butantan para os primeiros vacinados na capital. 

Segundo Soranz, a decisão será comunicada na segunda-feira (15) e mesmo no feriado da terça-feira de carnaval, as clínicas da família e os postos de saúde vão funcionar para fazer a vacinação dos idosos. Até ontem (11) às 19h, o município tinha 224.389 pessoas vacinadas.

De acordo com Márcio Garcia, a segunda dose começa a ser aplicada a partir do dia 16, nos profissionais de saúde das unidades hospitalares de pronto atendimento que atuam diretamente na linha de frente e na população indígena e quilombola. “Isso não significa que todos vão ter que tomar no dia 16, porque a gente está trabalhando com 28 dias da primeira dose, então, isso vai ser de forma gradual dependendo do dia que a pessoa tomou a primeira dose”, disse.

Vagas

Até as 17h43 de ontem, a fila de espera por vagas na rede estava zerada. Os dados indicam ainda 886 internados, 56% de taxa de ocupação entre operacionais e leitos impedidos e 73% nos operacionais. 

A busca por atendimentos na rede de hospitais e UPA de urgência e emergência da capital por síndrome gripal e por síndrome respiratória aguda grave, também vem apresentando queda desde o final de dezembro. “Esses dados corroboram, ratificam os nossos dados de casos confirmados e de óbitos”, disse Márcio Garcia.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou a inelegibilidade, por período de oito anos, de Eduardo Paes (DEM-RJ) e Pedro Paulo (DEM-RJ), prefeito e secretário municipal de Fazenda do Rio, respectivamente. A condenação havia sido firmada em 2017, quando os dois foram acusados por abuso do poder econômico e político. À época, Pedro Paulo era o candidato à sucessão de Paes na Prefeitura da capital fluminense.

O Colegiado votou em unanimidade pela derrubada da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que havia entendido que Pedro Paulo cometeu fato grave ao utilizar em seu plano de governo informações do plano estratégico "Visão Rio 500", adotado na gestão de Paes. A Corte local tinha acatado solicitação encaminhada por Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Luciana Boiteux (PSOL-RJ), rivais de Pedro Paulo nas eleições municipais de 2016.

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O relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, votou pela improcedência da pena e considerou que a vedação eleitoral era "totalmente descabida". Segundo o ministro, o "Visão Rio 500" era disponibilizado publicamente no site da Prefeitura e que qualquer pré-candidato poderia fazer uso de suas informações para o desenvolvimento de seus planos de governo.

Sendo assim, considerou que as provas apresentadas eram frágeis e ponderou que a solicitação poderia ter objetivo "eleitoreiro". Além disso, ele afirmou que não ficou evidente a gravidade das condutas de Pedro Paulo e Paes, assim como qual foi o benefício dado ao então candidato.

A reportagem entrou em contato com Marcelo Freixo e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestação.

O Rio de Janeiro descartou a realização do seu famoso carnaval em 2021, que as escolas de samba planejavam realizar em julho, devido ao repique da pandemia do novo coronavírus no Brasil, informou o prefeito Eduardo Paes na quinta-feira (21).

"Nunca escondi minha paixão pelo carnaval e a clara visão que tenho da importância econômica dessa manifestação cultural para nossa cidade. No entanto, me parece sem nenhum sentido imaginar a esta altura que poderemos realizar o carnaval em julho", escreveu o prefeito no Twitter.

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"Em 2022, poderemos (todos devidamente vacinados) celebrar a vida e a nossa cultura com toda a intensidade que merecemos”, acrescentou Paes, que anunciou uma iniciativa para que os trabalhadores do evento tenham algum sustento este ano.

A megafesta, marca registrada da cidade, que é o cartão postal do Brasil, é tradicionalmente celebrada em fevereiro ou março, antes da Quaresma, mas já em setembro passado as escolas de samba, responsáveis pelos desfiles, decidiram adiá-la devido a primeira onda da Covid-19.

No entanto, estavam avaliando sua realização em julho, embora condicionada à existência de uma vacina e de que houvesse uma campanha de imunização.

Apesar de o Brasil ter começado a vacinar no domingo, Paes considerou "impossível" organizar e realizar o maior carnaval do mundo, que atrai milhões de pessoas, em meio ao repique da pandemia.

“Essa comemoração exige muito preparo por parte dos órgãos públicos e das associações e instituições ligadas ao samba, algo impossível de fazer neste momento”, explicou o prefeito.

Com 213 mil mortes, o Brasil é o segundo país com maior número de mortes por covid, depois dos Estados Unidos. O gigante latino-americano registrou aumento de mortes e infectados pelo vírus desde novembro.

O carnaval atrai milhões de turistas e as escolas de samba passam a maior parte do ano preparando os espetáculos no Sambódromo, onde os espectadores se reúnem para assistir a enormes desfiles com pequenos exércitos de percussionistas e dançarinos.

A duração desta onda e seus impactos econômicos são uma grande incógnita.

O Banco Central do Brasil indicou nesta quarta-feira que, apesar de uma retomada da atividade no final de 2020, suas projeções "não contemplam os possíveis efeitos do recente aumento no número de casos de Covid-19" e que há "incerteza (. ..) acima do normal, principalmente no primeiro trimestre deste ano".

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve na Justiça Federal parte da investigação aberta contra o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), e o ex-deputado federal e atual secretário de Fazenda e Planejamento do município, Pedro Paulo Carvalho (DEM), na esteira da delação de executivos da Odebrecht.

Na decisão, tomada última quinta-feira, 14, o decano negou pedidos apresentados pelas defesas para retornar a frente de apuração de volta à Justiça Eleitoral - que desmembrou o inquérito e transferiu parte da investigação.

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Ao ministro, os advogados argumentavam que a decisão de fatiar o caso estaria em desacordo com o entendimento fixado pelo próprio Supremo em 2019, quando o tribunal decidiu que crimes não eleitorais, mas relacionados a delitos eleitorais, também devem ser processados pela Justiça Eleitoral, e não pela Justiça comum. A questão foi discutida justamente no inquérito envolvendo Paes e Pedro Paulo.

Na avaliação de Marco Aurélio, no entanto, os ministros apenas determinaram a prerrogativa da Justiça Eleitoral para decidir o que tem relação ou não com os crimes eleitorais.

"Levando em conta a decisão do Pleno, que implicou a declinação de competência, com relação aos crimes supostamente cometidos em 2010 e 2012, para a Justiça Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, cumpre ao Juízo especializado, a partir de dados coligidos, verificar, entre os fatos objeto da investigação, quais são os conexos com o crime eleitoral", diz um trecho do despacho.

O decano também observou que a análise de eventual erro da primeira instância da Justiça Eleitoral na decisão de dividir a investigação e encaminhar parte da apuração para a Justiça Federal deve passar pelas outras instâncias antes de chegar ao Supremo. Segundo ele, caso o tribunal analisasse o mérito da decisão agora, haveria uma 'queima de etapas'.

Paes e Pedro Paulo são acusados de receber vantagens indevidas nas campanhas de 2010 e 2012. Em agosto do ano passado, a Justiça Eleitoral aceitou uma denúncia apresentada pelo Ministério Público e tornou os dois réus no caso. Na ocasião, o MP também recebeu autorização para que a parte da investigação relacionada a um suposto crime de evasão de divisas, via pagamentos em uma conta no exterior, fosse destacada e encaminhada à Justiça Federal.

Os dois negam irregularidades. Quando a Justiça aceitou a denúncia, às vésperas das eleições municipais que posteriormente deram a vitória a Eduardo Paes, ambos alegaram uma tentativa de interferência no processo para prejudicar sua candidatura.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse durante sua posse que nunca um prefeito recebeu do seu antecessor no Rio de Janeiro "uma herança tão perversa", e afirmou que a cidade enfrenta uma "emergência fiscal" que será enfrentada a partir de hoje, com a publicação de 45 decretos de ordem fiscal no Diário Oficial do Município. Ao todo, foram mais de 70 decretos.

"O legado deixado pela gestão que me antecedeu não é bom. Isso, sem abrir mão de que fatos concretos sejam apurados e o correto diagnóstico da situação que estamos encontrando seja informado de forma transparente à sociedade", disse Paes em seu discurso de posse, referindo-se a comissões de investigações criadas por decreto hoje para apurar ações suspeitas do ex-prefeito Marcelo Crivella, que cumpre no momento prisão domiciliar.

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"Hoje publicamos um conjunto importante de decretos para tornar a nossa cidade solvente novamente. Nunca na história da cidade do Rio de Janeiro um prefeito recebeu do seu antecessor uma herança tão perversa. Servidores esperando pagamento que não vem, um desafio fiscal colossal que atinge a marca de R$ 10 bilhões", informou.

Ele afirmou, no entanto, que não vai ficar reclamando da "herança maldita", mas olhar para frente enquanto apura os fatos. " Vamos recuperar o grau de investimento que tínhamos até 2016", afirmou.

A preocupação com o alto grau de corrupção levou à criação da Secretaria de Governo de Integridade Pública, "para fazer uma mudança radical na administração pública", destacou.

Paes informou ainda que no domingo vai anunciar uma série de medidas de combate à covid-19, além das já publicadas no Diário Oficial nesta manhã. Entre outras ações está a criação do Comitê de Especialistas da Covid-19, formado por pessoas de fora da prefeitura.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse durante sua posse que nunca um prefeito recebeu do seu antecessor no Rio de Janeiro "uma herança tão perversa", e afirmou que a cidade enfrenta uma "emergência fiscal" que será enfrentada a partir de hoje, com a publicação de 45 decretos de ordem fiscal no Diário Oficial do Município. Ao todo, foram mais de 70 decretos.

"O legado deixado pela gestão que me antecedeu não é bom. Isso, sem abrir mão de que fatos concretos sejam apurados e o correto diagnóstico da situação que estamos encontrando seja informado de forma transparente à sociedade", disse Paes em seu discurso de posse, referindo-se a comissões de investigações criadas por decreto hoje para apurar ações suspeitas do ex-prefeito Marcelo Crivella, que cumpre no momento prisão domiciliar.

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Ele afirmou, no entanto, que não vai ficar reclamando da "herança maldita", mas olhar para frente enquanto apura os fatos. " Vamos recuperar o grau de investimento que tínhamos até 2016", afirmou.

A preocupação com o alto grau de corrupção levou à criação da Secretaria de Governo de Integridade Pública, "para fazer uma mudança radical na administração pública", destacou.

Paes informou ainda que no domingo vai anunciar uma série de medidas de combate à covid-19, além das já publicadas no Diário Oficial nesta manhã. Entre outras ações está a criação do Comitê de Especialistas da Covid-19, formado por pessoas de fora da prefeitura.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) anunciou em suas redes sociais na madrugada deste domingo que assinou um termo de cooperação com o Instituto Butantan para a aquisição da vacina contra a Covid-19. Paes publicou uma foto em que ele e o governador paulista, João Doria (PSDB) aparecem mostrando páginas do acordo com suas assinaturas.

"Entendemos que o ideal é que tenhamos um plano nacional de imunização - aquilo que pretendemos seguir, mas estamos preparando nossa rede de saúde para que ela possa atender os cariocas com a maior brevidade possível e sem riscos. Da mesma forma, já estamos em contato com diferentes laboratórios com o objetivo de superar esse difícil momento de nossas vidas. No próximo dia 28 apresentaremos nosso plano de enfrentamento ao Covid-19 de forma detalhada. Vamos fazer o Rio voltar a dar certo. É mais que trabalho! É amor ao Rio!", afirmou Paes no Twitter.

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Questionado por um seguidor sobre se o prefeito estaria em contato com outros fabricantes de vacinas, como a da Moderna, Paes respondeu já estar "em contato". A página do governador João Doria não faz menção ao termo anunciado por Paes.

De volta ao comando da Prefeitura do Rio depois de quatro anos, Eduardo Paes (DEM) afirmou em entrevista ao Estadão que está "mais à esquerda" dentro do DEM e disse considerar "excepcional" o nome do apresentador de TV Luciano Huck, que foi convidado para se filiar à legenda.

Como mostrou o BR Político, está avançada a divisão interna dos principais líderes do DEM, partido que cresceu nestas eleições, entre o apoio ao projeto presidencial de Huck e o do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em 2022.

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"Num partido com as características do DEM, que é bem amplo, tem espaço para todo tipo de gente entrar. Eu sou um cara mais à esquerda, na prática. O Huck é um bom nome, um excepcional nome. Mas prefiro focar na gestão, não no processo eleitoral de 2022", disse o prefeito eleito.

O DEM já tinha protagonismo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e, agora, teve bons resultados eleitorais. O que isso diz sobre a conjuntura política?

 

Acho que essa eleição foi marcada por uma vitória da política, do diálogo. É lógico que, no nível local, tem também a capacidade da boa gestão, de entrega. E acho que o Democratas fez todo um esforço nos últimos anos para se posicionar no campo do diálogo. Isso é a cara do Maia, do Davi, do ACM Neto. E também temos boas experiências de gestão.

Isso leva a buscar um protagonismo na eleição presidencial de 2022?

 

Eu acho que a eleição de 2020 é uma coisa e a de 2022 é outra totalmente diferente. Em tese, sou sempre favorável aos partidos apresentarem candidatos para a disputa majoritária. Se alguém vai disputar no DEM, não sei. Mas, em tese, sem olhar a conjuntura de 2022, eu acho sempre positivo.

Quem seria? Defende uma filiação do Luciano Huck, como tem sido ventilado?

 

Num partido com as características do DEM, que é bem amplo, tem espaço para todo tipo de gente entrar. Eu sou um cara mais à esquerda, na prática. O Huck é um bom nome, um excepcional nome. Mas prefiro focar na gestão, não no processo eleitoral de 2022. Não digo que não vou participar, mas prefiro não fulanizar a eleição. Nem a favor nem contra o presidente; nem de Huck nem de ninguém. Mas acho que a eleição de 2020 traz uma reflexão sobre a vitória do diálogo, da política. Aliás, o Bolsonaro é político.

A entrada do Huck então não seria paradoxal, por ele ser de fora da política?

 

Mas o estilo do Huck é muito de diálogo, pela própria história. A atividade profissional dele demanda diálogo, saber estar com o diferente.

O sr. tem pregado diálogo com Bolsonaro, mas não teme uma mudança de postura do presidente quando a eleição de 2022 estiver mais próxima?

 

Não acho. O que tenho tido são sinais de total relacionamento institucional, com representante do Ministério da Saúde conversando aqui, superintendente da Caixa também. Tenho visto muita institucionalidade do Estado brasileiro, do governo Bolsonaro buscando parcerias com a prefeitura.

Como avalia o governo federal, especialmente na condução da pandemia?

 

Não fico fazendo avaliação, trabalho em parceria com o governo. Não sou analista político.

Durante a eleição, o sr. descartou largar a prefeitura para concorrer ao governo do Estado em 2022. Mas um convite o faria mudar de ideia?

 

Não há a menor hipótese. Digo e repito: eu adoro ser prefeito do Rio, fui por oito anos e serei de novo por quatro anos com o maior prazer.

Acha que o discurso que o associa ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB) e à corrupção está ultrapassado?

 

Acho que as pessoas compreendem melhor que às vezes você pode se envolver com gente que dá uma desviada nos rumos, que erra. Não se pode ser responsabilizado pelo erro dos outros. Foi o que aconteceu com o meu ex-secretário de Obras (Alexandre Pinto). A responsabilidade é minha por ter designado alguém que cometeu desvios, mas não podem me associar aos desvios.

O sr. ainda mantém um relacionamento com o ex-presidente Lula, de quem já disse ser um "soldado"?

 

A última vez que falei com ele foi quando houve o falecimento da dona Marisa. Liguei para prestar solidariedade.

Em outros tempos, teria reagido de modo mais explosivo ao prefeito Marcelo Crivella, que o acusou até de querer "pedofilia" nas escolas?

 

Eu estava lidando com um homem desesperado. Ele perdeu completamente o limite do que é um debate político. Talvez se fizesse certas acusações a mim sem tanta demonstração de desespero, eu teria sido mais firme. Mas, quando o cara está desesperado, não dá para entrar naquele nível. Ele vai ficar com a fama de pior prefeito da história do Rio.

Como analisa o cenário eleitoral para o Estado em 2022? O sr. está próximo ao Cláudio Castro e ele já foi cortejado pelo DEM.

 

Por mim não foi (cortejado). Me dou bem com o Cláudio, conheço há muitos anos, torço por ele. Ajudarei no que for preciso, como acho que ele me ajudará. Trabalharei em parceria. Mas daí a ter relação próxima tem uma distância enorme. Torço para que ele vá bem, e, se ele for bem, é direito dele ser reeleito. Mas o cara acabou de assumir.

Mas vê algum líder para 2022 no Estado? Há um vácuo?

 

Não existe vácuo; se tiver, vai aparecer alguém. Quem seria? Não sei. Se me perguntasse em 2016 se seria um juiz com aquela cara de "171" que ganharia a eleição, eu não diria. As alternativas ficaram no Garotinho, que é o que é; o Romário, que as pessoas não viam com preparo para governador; e eu, que estava ali no meio daquela confusão toda. Alguém foi lá e ocupou o vácuo.

Haverá carnaval em 2021 depois da vacina?

 

Vai ter prefeito de chapéu panamá, vai ter carnaval em 2021. Provavelmente em julho. Nossa cidade volta a ser uma cidade aberta a tudo e a todos. Uma cidade que quer investimento, que quer negócios, que vai voltar a ser amigável àqueles que quiserem empreender. Vamos abrir de novo o Rio. Passamos quatro anos num período de trevas, obscuro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com 64% dos votos válidos, Eduardo Paes (DEM) voltará à prefeitura do Rio. Ele derrotou o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), que tentava a reeleição com o apoio do presidente Jair Bolsonaro e ficou com 36%. Paes ganhou em todas as zonas eleitorais e teve o melhor resultado de um candidato em segundo turno desde a redemocratização. A abstenção de 35%, no entanto, superou até o número de votos do vencedor: 1,7 milhão de cariocas deixaram de ir às urnas, enquanto Paes recebeu 1,6 milhão de votos.

Favorito desde o início da campanha, Eduardo Paes conseguiu manter a dianteira tanto no primeiro quanto no segundo turnos, e em nenhum momento se viu ameaçado. Durante a primeira etapa, ele priorizou as comparações entre seus mandatos anteriores e o de Crivella, que é altamente rejeitado pela população.

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"Nós passamos os últimos anos radicalizando a política brasileira e contestando aqueles que exercem a atividade política, e os resultados desse quadro de extremos não fizeram bem aos cariocas nem aos brasileiros. Essa eleição manifestou uma força muito grande daqueles que exercem a atividade política, a gestão pública", disse, na noite de ontem, no discurso de vitória. "O governo reacionário que tomou conta da cidade nos últimos quatro anos foi ruim na gestão, piorou a vida das pessoas e olhou a cidade com muito preconceito."

Maior derrota

Sem uma marca clara, o atual prefeito apelou para a aproximação com o bolsonarismo e, no segundo turno, partiu para o ataque contra Paes, propagando fake news requentadas de 2018, como o suposto "kit gay". Ele foi denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral por difamação e propaganda falsa.

A derrota do atual prefeito é a maior de um candidato em segundo turno no Rio desde a redemocratização. Antes, o recorde havia sido em 1996, quando Luiz Paulo Conde (PFL, hoje DEM) venceu Sérgio Cabral (PSDB) com 62% contra 38%. Crivella fez um pronunciamento à noite para agradecer o engajamento de seus eleitores, sobretudo os evangélicos. Sem citar o nome do adversário, falou por dez minutos e não respondeu se havia ligado para cumprimentar o prefeito eleito.

"Quero agradecer a votação que fizemos. Os institutos de pesquisa falavam com convicção que não iríamos nem ao segundo turno", disse e agradeceu o apoio recebido de Bolsonaro. "O presidente é um homem de convicções. Ele contrariou a maré por suas convicções", afirmou Crivella, acrescentando que vai batalhar pela reeleição do presidente.

Vínculo

Eleito agora pelo DEM, Paes ocupou a prefeitura pelo MDB entre 2009 e 2016. Com o esfacelamento do partido no Estado - motivado por escândalos de corrupção -, migrou para a atual legenda. Na eleição para vereador na capital, o DEM fez sete vereadores. Trata-se da maior bancada, empatada com PSOL e o Republicanos de Crivella.

Apesar de ser a maior vitória do DEM nas capitais, Paes não tem um vínculo partidário tão forte e se recusa a se apresentar como cabo eleitoral de qualquer projeto da legenda para o País em 2022. Diz sempre que só é "palanque" para o Rio, e que a cidade está abandonada demais para ele pensar em cenários nacionais. Um dos partidos que o apoiaram na eleição foi o PSDB, do governador e possível presidenciável João Doria.

Ao comentar a vitória do aliado, Rodrigo Maia (DEM) foi na mesma linha e tentou desvincular o resultado no Rio da disputa de 2022. "Não tem nada a ver com a eleição nacional. É uma vitória da política, e o Bolsonaro sempre fez política. É uma vitória daqueles que fazem política e administram com qualidade. É a vitória do Rio", disse.

Menos dinheiro

Prefeito na época do Rio dos grandes eventos, especialmente a Olimpíada, Paes receberá agora uma prefeitura com situação financeira desfavorável. A tendência é que seja feita uma gestão com menos obras e projetos de grande porte, que foram a marca de seus mandatos anteriores.

Durante a campanha, o prefeito eleito focou em retomar serviços básicos que, segundo ele, foram sucateados com Crivella.

O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), comemorou a vitória sobre o adversário Marcelo Crivella (Republicanos), que tentava a reeleição, dizendo que "o Rio está livre do pior prefeito de sua história".

Acompanhado pelo presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM), Paes concedeu entrevista coletiva na noite deste domingo (29), em um hotel em São Conrado (zona sul), durante a qual avaliou que o resultado nacional da eleição municipal representa a volta do prestígio da classe política: "Nós passamos os últimos anos radicalizando a política brasileira e contestando aqueles que exercem a atividade política, e os resultados desse quadro de extremos, de divisão, não fez bem aos cariocas nem aos brasileiros. Essa eleição manifestou uma força muito grande daqueles que exercem a atividade política, a gestão pública".

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Paes disse que só vai anunciar nesta segunda-feira (30) as primeiras medidas de sua gestão, que começa em 1 de janeiro de 2021, mas ressaltou a preocupação com a pandemia de coronavírus. "O primeiro desafio está na saúde, na pandemia. O Rio teve quase o dobro da letalidade de São Paulo. Pretendo buscar o governo federal para que a gente tenha disponível imediatamente pelo menos 450 mil testes desses que estão no governo federal. Quero reabrir pelo menos 100 leitos do hospital de Acari (Hospital Municipal Ronaldo Gazolla), e demandar 150 ou 200 leitos da rede pública, municipal estadual ou federal, que possa atender a população".

O prefeito eleito também disse ter convicção de que vai conseguir organizar as contas da prefeitura ("Nós mostramos isso durante a nossa gestão, principalmente nos dois últimos anos de nossa gestão, em 2015 e 2016") e falou sobre a necessidade de unir as forças políticas: "Eu tive nesta eleição um apoio crítico, mas importante, de partidos de esquerda, como PSOL e Partido dos Trabalhadores, tive apoio de partidos mais à direita, como PSD, e nosso papel é unir a cidade", concluiu, ressaltando que está "mais maduro, mais experiente e preparado" do que quando foi eleito para o primeiro mandato, em 2008.

Paes criticou a gestão de Crivella: "O governo reacionário que tomo conta da cidade nos últimos quatro anos foi ruim na gestão, piorou a vida das pessoas e olhou a cidade com muito preconceito", afirmou.

O prefeito eleito do Rio aproveitou a entrevista para cumprimentar Bruno Covas (PSDB), reeleito prefeito de São Paulo: "Quero cumprimentar também o prefeito Bruno Covas, que se reelegeu. A vitória dele também significa a vitória de um quadro político que tem história, daqueles que acreditam na boa política".

O candidato Eduardo Paes (DEM) venceu o segundo turno das eleições no Rio de Janeiro, com 64,41% dos votos válidos. Marcelo Crivella (Republicanos) teve 35,59% dos votos válidos.

Até agora, foram apuradas 87,96% das urnas.

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Paes é o candidato da coligação A Certeza de um Rio melhor (Cidadania / DC / PV / Avante / PL / DEM / PSDB) marcou “outros” como ocupação, tem 50 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 478,3 mil em bens.

Pesquisa Datafolha divulgada na tarde desta quinta-feira, 8, mostra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) com ampla vantagem na eleição carioca. Ele tem 30% das intenções de voto - mais que o dobro do segundo colocado, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que aparece com 14%.

Crivella está empatado tecnicamente com a delegada e deputada estadual Martha Rocha (PDT), que tem 10%. Isso porque a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O prefeito também empata, mas no limite da margem, com a petista Benedita da Silva, escolhida por 8% dos entrevistados.

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Há, depois, uma queda maior para os demais candidatos: Bandeira de Mello (Rede) e Renata Souza (PSOL) têm 3% cada; Cyro Garcia (PSTU), 2%; Clarissa Garotinho (PROS), Luiz Lima (PSL), Fred Luz (Novo) e Paulo Messina (MDB), 1%.

Os candidatos Glória Heloiza (PSC), Suêd Haidar (PMB) e Henrique Simonard (PCO) não pontuaram. Quase um quarto dos entrevistados, 22%, disseram que vão anular ou votar em branco; e 3% ainda não sabem em quem depositar a confiança nas urnas.

Rejeição

À frente de uma gestão impopular e às voltas com escândalos como o 'QG da Propina' e o 'Guardiões do Crivella', o atual prefeito é quem tem a maior rejeição do eleitorado, segundo o levantamento: 59% não votariam nele de jeito nenhum. Paes, o líder das intenções de voto, aparece com 30% de rejeição, seguido por Clarissa Garotinho, que tem 29%.

Benedita da Silva não teria o voto de 20% dos cariocas. Dentre os quatro candidatos que encabeçam a pesquisa, Martha Rocha é a menos rejeitada: apenas 6% disseram que não votariam nela de jeito nenhum.

O Datafolha ouviu 900 eleitores nestas segunda e terça-feira. A pesquisa foi feita em parceria com a TV Globo e está registrada na Justiça Eleitoral com o número RJ-09140/2020.

Veja as intenções de voto:

Eduardo Paes 30%

Marcelo Crivella 14%

Martha Rocha 10%

Benedita da Silva 8%

Renata Souza 3%

Bandeira de Mello 3%

Cyro Garcia 2%

Clarissa Garotinho 1%

Fred Luz 1%

Luiz Lima 1%

Paulo Messina 1%

Glória Heloiza 0%

Suêd Haidar 0%

Henrique Simonard 0%

Nenhum/branco/nulo: 22%

Não sabe/Não respondeu: 3%

Veja a rejeição a cada candidato:

Marcelo Crivella: 59%

Eduardo Paes: 30%

Clarissa Garotinho: 29%

Benedita da Silva: 20%

Cyro Garcia: 13%

Paulo Messina: 9%

Bandeira de Mello: 8%

Renata Souza: 8%

Luiz Lima: 8%

Suêd Haidar: 8%

Glória Heloiza: 7%

Fred Luz: 7%

Henrique Simonard: 7%

Martha Rocha: 6%

Rejeita todos/não votaria em nenhum: 6%

Não sabe/não respondeu: 2%

Poderia votar em todos: 1%

A menos de 20 dias do início da campanha eleitoral, o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM) virou réu na Justiça Eleitoral por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Rio e aceita pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau, o mesmo do caso das "rachadinhas" envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação foi revelada pela Globonews e confirmada pelo Estadão. A denúncia foi apresentada em meados de agosto.

Agentes também cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de Paes, na zona sul do Rio, na manhã desta terça-feira, segundo a TV. Ele é o líder das pesquisas de intenção de voto para a eleição deste ano na capital fluminense. Ainda não foram revelados detalhes dos crimes que ele teria cometido.

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Assim como o juiz Itabaiana, o núcleo da Promotoria que denunciou Paes é o mesmo que investiga Flávio Bolsonaro: o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc). Itabaiana é o titular da 204ª zona eleitoral. Além do ex-mandatário, outras quatro pessoas foram denunciadas, mas os nomes ainda não foram divulgados.

O fato de ter virado réu não impede o demista de concorrer na eleição - ele só seria proibido se fosse condenado. O impacto para sua imagem, porém, pode ser decisivo. Favorito na disputa, Paes tem como calcanhar de Aquiles a antiga relação com o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016 e condenado a quase 300 anos de prisão. Ele vinha buscando se desvencilhar dos escândalos de corrupção que assolaram seu antigo grupo político.

O ex-prefeito começava a formar uma aliança sólida para a eleição, com partidos como Cidadania e Avante já confirmados e o PSDB prestes a embarcar. Seu principal adversário no pleito é o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), que se alinhou ao bolsonarismo para tentar driblar a impopularidade e se manter no cargo.

Na semana passada, veio à tona o caso conhecido como "Guardiões do Crivella", revelado pela TV Globo. Servidores da Prefeitura do Rio ficavam nas portas dos hospitais para impedir que a população reclamasse, em entrevistas, das más condições dos hospitais durante a pandemia. O escândalo chegou a motivar um pedido de impeachment contra o mandatário, mas a Câmara de Vereadores o rejeitou.

Em convenção virtual, o DEM oficializou ontem o ex-prefeito Eduardo Paes como candidato do partido à prefeitura do Rio. A vaga de candidato a vice-prefeito ainda é negociada com aliados. O Cidadania é o único que já tornou oficial o apoio a Paes, que conversa também com outras legendas.

"Agradeço a confiança do partido e de suas lideranças", afirmou. Paes tem 50 anos, é bacharel em Direito e governou a cidade entre 2008 e 2012, quando era do MDB.

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O lançamento da campanha ocorrerá após o prazo para as convenções partidárias, que termina no dia 16. O DEM definiu que terá 77 candidatos a vereador (53 homens e 24 mulheres) no Rio.

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