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Subiu a 49 o número de mortos em razão do choque de um trem em alta velocidade contra um ônibus que transportava crianças para o jardim de infância neste sábado no sul do Egito, disseram autoridades. O ônibus transportava mais de 50 crianças, de 4 a 6 anos de idade, quando foi atingido perto da vila de al-Mandara, no distrito de Manfaloot, província de Assiut, informou um oficial de polícia. Segundo ele, aparentemente a travessia da via férrea não foi fechada com a aproximação do trem. Uma testemunha relatou que o trem teria empurrado o ônibus nos trilhos por quase um quilômetro.

Livros e mochilas estavam espalhados ao longo dos trilhos perto do ônibus destruído. Os pais das vítimas, abalados, buscavam sinais de seus filhos.

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Dois funcionários de hospitais informaram mais cedo que entre sete e 11 feridos foram levados para receber atendimento em duas instalações diferentes. Todos os funcionários falaram sob condição de anonimato pois não estavam autorizados a conversar com a imprensa.

O sistema ferroviário do Egito tem um histórico de baixa segurança. O pior desastre ferroviário do país aconteceu em fevereiro de 2002, quando um trem indo para o sul do Egito pegou fogo, matando 363 pessoas. Reportagens citando estatísticas oficiais dizem que acidentes ferroviários e rodoviários provocaram mais de 7 mil mortes em 2010.

A agência de notícias estatal Mena informou que o ministro dos Transportes, Mohammed el-Meteeni, ofereceu sua renúncia ao presidente egípcio Mohammed Morsi. Em discurso televisionado de seu escritório, Morsi disse que encarregou o procurador do Estado egípcio de investigar o caso. "Os culpados por esse acidente serão responsabilizados", afirmou.

Em uma discussão acalorada em uma das estações estatais de rádio, apresentador e ouvintes expressaram indignação e exigiram uma revisão imediata e modernização do sistema de trens. Como a maioria dos órgãos do governo, funcionários do ministério dos Transportes se queixam de salários baixos e condições de trabalho inadequadas.

O acidente deste sábado acontece uma semana depois de dois trens colidirem em outra província do sul do país, matando quatro pessoas. Alguns dos acidentes de trem do país são atribuídos a um sistema ultrapassado, que depende fortemente de operadores de comutação em vez de se apoiar em tecnologia.

Moradores de Assiut também reclamaram que não havia ambulâncias suficientes na área que pudessem chegar com rapidez e que os veículos eram mal equipados. Na aldeia de al-Mandara, famílias das vítimas e outros habitantes se reuniram em torno do local do acidente e gritaram palavras de ordem contra o governo. Sheik Mohammed Hassan, morador da região, disse que o governo deveria estar prestando mais atenção aos seus problemas internos. "O sangue de pessoas em Assiut é mais importante do que Gaza", afirmou. As informações são da Associated Press.

Um trem em alta velocidade se chocou contra um ônibus que transportava crianças para o jardim de infância no sul do Egito neste sábado, matando pelo menos 47 pessoas, disseram autoridades.

O ônibus carregava mais de 50 crianças, de 4 a 6 anos de idade, quando foi atingido perto da vila de al-Mandara, no distrito de Manfaloot, província de Assiut, informou um oficial de polícia. Segundo ele, aparentemente a travessia da via férrea não foi fechada com a aproximação do trem.

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Dois funcionários de hospitais disseram que entre sete e 11 feridos estavam sendo tratados em duas instalações diferentes, muitos com membros decepados. Todos os funcionários falaram sob condição de anonimato pois não estavam autorizados a falar com a imprensa.

O sistema ferroviário do Egito tem um histórico de baixa segurança. O pior desastre ferroviário do país aconteceu em fevereiro de 2002, quando um trem indo para o sul do Egito pegou fogo, matando 363 pessoas. Reportagens citando estatísticas oficiais dizem que acidentes ferroviários e rodoviários provocaram mais de 7 mil mortes em 2010.

A agência de notícias estatal Mena informou que o ministro dos Transportes, Mohammed el-Meteeni, ofereceu sua renúncia ao presidente egípcio Mohammed Morsi. Segundo a agência, Morsi ordenou uma investigação sobre o acidente e disse que os culpados pelo acidente seriam responsabilizados. O primeiro-ministro, Hesham Kandil, se dirigiu para o local do acidente.

Na aldeia de al-Mandara, famílias das vítimas e moradores se reuniram em torno do local do acidente e gritaram palavras de ordem contra o governo. Sheik Mohammed Hassan, habitante da região, disse que o governo deveria estar mais atento aos seus problemas internos. "O sangue de pessoas em Assiut é mais importante do que Gaza", afirmou. As informações são da Associated Press.

A tumba de uma princesa faraônica da V dinastia (2.500 a.C.) foi descoberta na região de Abu Sir, 25km ao sul do Cairo, anunciou nesta sexta-feira o ministro das Antiguidades egípcio, Mohamed Ibrahim.

"Descobrimos a antecâmara da tumba da princesa faraônica Shert Nebti, em cujo centro há quatro colunas de calcário", anunciou Ibrahim. As colunas apresentam "hieroglifos com o nome da princesa e seus títulos", acrescentou. "Foi a missão do Instituto Tcheco de Egiptologia, ligado à faculdade de letras da universidade Carlos de Praga, que descobriu a tumba", diz a nota do ministro.

Segundo Ibrahim, "a descoberta da tumba marca o começo de uma nova era na história das sepulturas de Abusir e Saqqara, após a exploração da parte sul da tumba". "Foram encontradas tumbas de empregados que não faziam parte da família real, 2km ao norte das sepulturas dos membros da realeza da V dinastia", assinalou o ministro.

Na tumba da princesa, a equipe tcheca também encontrou um corredor que começa no sudeste da antecâmara. Em sua parede, quatro aberturas levam a outras tumbas. Duas delas, do reinado de Dyedkera Isesi, pertencem a funcionários do alto escalão, e as outras duas estão sendo estudadas, afirmou o chefe da missão tcheca, Miroslav Barta.

No corredor, há quatro grandes sarcófagos de calcário contendo estatuetas, entre elas a de um homem acompanhado de seu filho.

Um tribunal egípcio repassou para a Suprema Corte, nesta terça-feira, a responsabilidade por decidir sobre o futuro do painel encarregado de elaborar a nova Constituição do Egito. A decisão foi tomada hoje em meio a contestações em relação à composição do painel, controlado por representantes da Irmandade Muçulmana.

Há duas semanas, o painel incumbido de elaborar o projeto para a nova Constituição do Egito divulgou o primeiro rascunho do documento e convocou um debate público sobre o tema. Futuramente, uma versão final da nova Constituição egípcia deve ser levada a referendo.

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A elaboração de uma nova Constituição para o país era uma das exigências do movimento popular que derrubou a ditadura de Hosni Mubarak no início do ano passado.

O painel selecionado pelo Parlamento egípcio é controlado por islamitas e tem sido criticado por liberais e seculares, segundo os quais os responsáveis pelo texto têm tentado impor limites à liberdade de culto e aos direitos das mulheres. As informações são da Associated Press.

O Egito iniciou um inquérito civil sobre as mortes ocorridas durante os 18 meses em que o conselho militar governou o país. Será a primeira vez que civis investigarão oficiais militares, normalmente protegidos de supervisão vinda de fora do Exército.

Grupos de direitos humanos locais e internacionais vêm pressionando o presidente recém-eleito, Mohammed Morsi, a investigar o conselho militar que ficou no poder entre fevereiro de 2011, quando o ditador Hosni Mubarak foi deposto, até a eleição recente, em junho deste ano. Pelo menos 120 manifestantes foram mortos no período.

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Não se sabe o quanto o inquérito avançará e se os generais poderão ser convocados para prestar depoimento, já que, antes de deixar o poder, o Supremo Conselho das Forças Armadas aprovou uma lei que protege seus integrantes.

Os egípcios apresentaram mais de 100 queixas contra os militares, acusando inclusive o marechal Hussein Tantawi e seu segundo em comando, o general Sami Anan. As informações são da Associated Press.

O general Abdel-Meguid Mahmoud chegou a um acordo com o presidente do Egito, Mohammed Morsi, por meio do qual conseguiu manter-se no posto de procurador-geral. O acordo encerra um impasse que levou a acusações de que o executivo estaria tentando interferir no judiciário egípcio.

Na última quinta-feira (11), Morsi recomendou a Mahmoud que renunciasse, em uma aparente tentativa de aplacar o descontentamento do público pela absolvição de integrantes do governo deposto em fevereiro do ano passado, acusados de orquestrar a brutal repressão ao levante popular contra o ex-ditador Hosni Mubarak.

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Morsi teve de se limitar a recomendar a Mahmoud que tomasse a iniciativa de renunciar ao posto, porque a lei egípcia impede o presidente de demitir o procurador-geral. Ao pedir a Mahmoud que renunciasse, Morsi ofereceu a ele o posto de embaixador egípcio no Vaticano. Mas o general não acatou o pedido do presidente.

O apoio à demissão de Mahmoud, um general indicado para o cargo de procuradoria-geral por Mubarak, era elevado entre os egípcios, mas o pedido de Morsi na quinta-feira levou diversos juízes a acusarem o presidente de tentar interferir na atuação do judiciário.

Hoje (13), o vice-presidente Mahmoud Mekki disse a jornalistas que, depois de uma reunião, o presidente e o procurador-geral chegaram a um acordo após um pedido do Conselho Judiciário Supremo para que Morsi retirasse o pedido. Depois da reunião, o general disse à Associated Press que o "mal-entendido" com Morsi estava solucionado.

Mekki, por sua vez, rechaçou as acusações de que Morsi estaria tentando interferir no judiciário e afirmou que a intenção do presidente era preservar de críticas a procuradoria-geral. Ainda de acordo com Mekki, Morsi fez a recomendação depois de ter entendido inicialmente que Mahmoud estava de acordo com a renúncia.

As informações são da Associated Press.

Pela primeira vez desde que o novo presidente do Egito chegou ao cargo, seus simpatizantes islamitas entraram em confronto com manifestantes liberais. O tumulto aconteceu nesta sexta-feira (12), no Cairo, durante protesto de oposicionistas.

Os defensores do presidente Mohammed Morsi invadiram o palco montado por manifestantes na praça Tahrir, indignados com o que eles afirmaram ser insultos contra o presidente. Os envolvidos utilizaram bastões e pedaços de concreto e pavimento para atacarem-se e tiros foram ouvidos. O tumulto prosseguiu por horas e o Ministério da Saúde afirmou que 12 pessoas ficaram feridas.

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Os liberais e esquerdistas convocaram o protesto para exigir mais ações de Morsi, que completou cem dias no cargo. Eles também querem mais diversidade no painel que escreverá a nova Constituição do país, que está repleto de integrantes da Irmandade Muçulmana, da qual faz parte o presidente.

A briga entre oponentes e defensores reflete as divisões políticas no Egito, que prosseguem mais de um ano depois da revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak.

As informações são da Associated Press.

Pelo menos 21 soldados morreram quando um veículo blindado de transporte de tropas do exército egípcio capotou na manhã desta segunda-feira em uma estrada montanhosa na Península do Sinai, informaram autoridades locais. O episódio foi qualificado como acidente.

Tarek Khater, funcionário do Ministério da Saúde do Egito, disse que 11 soldados ficaram feridos, alguns deles em estado grave, mas uma fonte militar disse que o número total de soldados feridos era 48.

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O acidente ocorreu perto da fronteira com Israel, mas longe de uma área do Sinai onde forças egípcias combatem milicianos islâmicos. As informações são da Associated Press.

Um homem que alega ser Izzat Ibrahim al-Douri, um dos membros mais importantes do regime de Saddam Hussein (morto em 2006), disse que a invasão americana em Bagdá foi um meio de subjugar o Iraque ao Irã. Para ele, a ação se tratou de um plano imperialista dos Estados Unidos, Irã e Israel e é um "crime horrível na história da América". Ibrahim, que foi vice-primeiro-ministro de Saddam, está foragido e não é visto desde 2003, tendo sido declarado morto ou capturado mais de uma vez, no passado. Fontes afirmam, contudo, que ele vive no Catar, onde costuma criticar o atual governo iraquiano controlado pelos xiitas.

A declaração foi dada em entrevista ao jornal eletrônico egípcio Al-Ahram, publicada nesta semana. A conversa também foi veiculada no site do Baath, partido político de Saddam, atualmente proscrito no Iraque. Em Bagdá, o porta-voz do primeiro ministro xiita, Nouri al-Maliki, definiu a declaração como "propaganda sem nenhum valor".

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As informações são da Associated Press.

O presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse nesta quarta-feira que não descansará enquanto a guerra civil na Síria não chegar a um final. Morsi disse que o conflito na Síria, que segundo grupos opositores já deixou quase 30 mil mortos, é a "tragédia" da era atual. Morsi discursou no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e fez um apelo a todos os países que ajudem o conflito sírio a chegar a um fim.

Morsi, um islamita que é da Irmandade Muçulmana, grupo banido no Egito até a revolução de fevereiro de 2011, abriu o discurso ao lembrar que é primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, que chegou ao poder após uma revolução "grande e pacífica". Ele afirmou que além da guerra civil na Síria, a primeira questão que a ONU precisa abordar é garantir os direitos do povo palestino.

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"Os frutos da dignidade e da liberdade não devem ficar distantes do povo palestino", disse, ao acrescentar ser uma "vergonha" o fato de as resoluções da ONU sobre o conflito israelo-palestino não serem implementadas.

Morsi também condenou o filme "A Inocência dos Muçulmanos", feito nos EUA e que é ofensivo à religião islâmica. Ele insistiu que a liberdade de expressão não deve permitir os ataques a qualquer religião. Mas ele também condenou a violência que acompanhou os protestos contra o filme, deixando 51 pessoas mortas desde a noite de 11 de setembro, incluído pelo menos um manifestante egípcio.

As informações são da Associated Press.

Um tribunal egípcio condenou 14 homens de uma seita extremista à morte por enforcamento, responsabilizando os acusados por ataques contra a polícia na Península do Sinai. Os 14 são membros da seita El Tawihd wi al Jihad, do movimento Takfiri, um grupo extremista islâmico que considera os outros muçulmanos como apóstatas. O líder da seita foi executado pelo governo do Egito em 1978, quando Anwar Sadat era presidente.

Seis dos acusados estavam presentes quando as sentenças foram pronunciadas nesta segunda-feira por um tribunal na província de Ismaília, no Canal de Suez, enquanto oito estão foragidos e foram condenados à revelia.

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Em junho de 2011, homens armados da seita atacaram uma delegacia de polícia e uma agência bancária no Sinai, matando um civil e alguns policiais. O grupo também é acusado de atacar a delegacia de El-Arish, no Sinai.

Em agosto, militantes atacaram tropas egípcias no Sinai, matando 16 soldados. Na sexta-feira passada, extremistas armados e vestindo cintos explosivos abriram fogo contra soldados israelenses na fronteira, matando um. Não se sabe se os extremistas que conduziram esses ataques eram Takfiri.

O tribunal emitiu as sentenças de morte após as supremas autoridades religiosas no país terem aprovado as execuções, como ocorre nas sentenças de morte sob o sistema jurídico do Egito.

As informações são da Associated Press.

Representantes de Israel disseram que resistiriam a qualquer tentativa do Egito para reabrir discussões militares sob o histórico acordo de paz, apesar da rápida deterioração da situação na península do Sinai.

Após uma série de ataques na região, incluindo uma ação que matou um soldado israelense na semana passada, Israel pode não ter escolha a não ser permitir ao Egito aumentar as forças na área significativamente desmilitarizada na fronteira.

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O tiroteio de sexta-feira provavelmente vai alimentar novos pedidos do Egito para rever o tratado de paz.

Nos últimos anos, grupos militantes têm se tornado mais ativos no Sinai, e oficiais de segurança do Egito dizem que precisam de mais poder de fogo para manter a área sob controle.

O ministro Avigdor Lieberman disse, neste domingo, que Israel não concordaria em reavaliar os termos do acordo de paz. "Não há chance para que Israel concorde com qualquer tipo de mudança", disse a uma rádio. "Os egípcios não deveriam tentar iludir a si ou a outros", afirmou.

Lieberman disse que o fortalecimento de tropas não estava em questão e sugeriu que o exército do Egito não estava preparado para lidar com o desafio. "O problema no Sinai não é o tamanho das forças. É a aptidão para lutar, para colocar pressão e conduzir o trabalho como é necessário", disse.

Mas em diversas ocasiões, Israel permitiu ao Egito colocar contingente extra na região, sendo a mais recente em 5 de agosto, quando militantes mataram 16 soldados egípcios.

O acordo de paz de 1979 foi a base para a estabilidade da região. As informações são da Associated Press.

O médico-chefe forense do Egito disse ao jornal estatal Al-Ahram que o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak nunca sofreu um derrame e que ele não está em estado de saúde crítico, contradizendo relatórios médicos que dizem que a saúde dele estava se deteriorando. Há relatos conflitantes sobre a saúde de Mubarak, de 84 anos, que foi condenado em junho à prisão perpétua por não ter impedido a morte de centenas de manifestantes durante uma revolta no ano passado.

Mubarak foi abruptamente transferido para um hospital militar, após três semanas de prisão em meio a relatos de que seu coração havia parado. A agência de notícias estatal disse que Mubarak tinha sofrido um acidente vascular cerebral.

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Ihsan Kameel Gorgy disse ao jornal que Mubarak, que está na prisão novamente, precisa somente de medicação para tratar problemas de circulação sanguínea. As informações são da Associated Press.

O braço do grupo fundamentalista Al-Qaeda no norte da África defendeu nesta terça-feira novos ataques contra diplomatas norte-americanos e a escalada de protestos contra o polêmico filme anti-islâmico produzido nos EUA, que desde a semana passada deflagrou uma série de distúrbios no Oriente Médio e outras regiões.

Embora as demonstrações tenham perdido força em países como Egito e Tunísia, violentos protestos motivados pelo filme ocorreram no Paquistão e na região da Caxemira, controlada pela Índia, e centenas de pessoas saíram às ruas na Indonésia e Tailândia.

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Em Cabul, capital do Afeganistão, pelo menos 12 pessoas foram mortas hoje num ataque suicida atribuído ao filme, que satiriza a imagem do profeta Maomé. O filme, "A Inocência dos Muçulmanos", foi produzido por um norte-americano nascido no Egito.

As autoridades em Washington descreveram o vídeo como ofensivo, mas o direito de livre expressão adotado nos EUA bateu de frente com a ira de muçulmanos, que protestam pela forma como Maomé é caracterizado no vídeo.

Em comunicado divulgado hoje, a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM, na sigla em inglês) elogiou o assassinato de Christopher Stevens, embaixador dos EUA na Líbia, num ataque lançado contra o consulado norte-americano em Benghazi, no último dia 11. Além disso, o grupo ameaçou lançar ataques na Argélia, Tunísia, Marrocos e Mauritânia e condenou os EUA por "terem mentido para os muçulmanos por mais de dez anos, ao afirmar que sua guerra era contra o terrorismo, e não contra o Islã".

Ainda no comunicado, a Al-Qaeda conclamou os muçulmanos a arrancarem e queimarem as bandeiras dos EUA em embaixadas e a matar ou expulsar diplomatas americanos para "expurgar nossa terra de sua imundície, em retaliação pela honra do profeta".

A divisão da Al-Qaeda no Iêmen recentemente fez um apelo semelhante para que ataques sejam lançados contra instalações diplomáticas dos EUA. As informações são da Associated Press.

Ministros das Relações Exteriores do Egito, Turquia, Arábia e Irã começaram nesta segunda-feira, no Cairo, uma reunião que tem como objetivo encontrar uma saída política para a guerra civil na Síria. O encontro no Cairo é o primeiro do chamado "Quarteto Islâmico", uma iniciativa do presidente egípcio Mohammed Morsi, que trouxe às negociações três partidários da oposição síria - Egito, Arábia Saudita e Turquia - e o Irã, aliado do presidente sírio Bashar Assad.

"Ninguém deve esperar que apenas uma reunião resulte em um plano de ação imediata", disse o chanceler da Turquia, Ahmet Davutoglu. "O campo em comum que existe entre nós é maior que nossas diferenças. Encontrar uma solução pacífica é importante", disse o chanceler do Irã, Ali Akbar Salehi.

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Já o chanceler egípcio Mohammed Kamel Amr reconheceu que não foi formado um plano conjunto para a Síria, mas "existem conversas sobre isso".

As informações são da Associated Press.

O braço da Al-Qaeda no Iêmen elogiou a morte do embaixador norte-americano na Líbia e convocou a realização de mais ataques para expulsar as embaixadas dos Estados Unidos de países muçulmanos.

A declaração, postada neste sábado (14) em sites militantes islâmicos, sugere que a Al-Qaeda está tentando tirar proveito da onda de protestos no mundo islâmico contra um filme produzido nos Estados Unidos que denigre o profeta Maomé.

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A Al-Qaeda na Península Arábica disse que o assassinato do embaixador Chris Stevens durante o ataque ao consulado norte-americano em Benghazi foi "o melhor exemplo" desse tipo de ataque.

O documento diz que o objetivo dos manifestantes deve ser o de "expulsar as embaixadas da América das terras dos muçulmanos" e pede aos manifestantes desses países que "ateiem fogo a essas embaixadas".

As informações são da Associated Press.

O governo de Barack Obama está preparando-se para mais um dia de protestos em países islâmicos contra o filme "A inocência dos muçulmanos", produzido nos Estados Unidos e que ridiculariza Maomé. Na quarta-feira, manifestantes invadiram o consulado do país em Benghazi, Líbia, e mataram o embaixador Christopher Stevens.

O presidente do Egito, Mohammad Morsi, foi à TV nesta sexta-feira para pedir que a população interrompa os atos de violência contra representações diplomáticas dos Estados Unidos. Ele afirmou que é dever dos muçulmanos proteger embaixadas e diplomatas estrangeiros que são hóspedes no país. A Irmandade Muçulmana retirou a convocação para um grande protesto.

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No Iêmen, forças de segurança dispararam tiros de aviso e utilizaram canhões de água para dispersar centenas de manifestantes que tentavam chegar até a embaixada norte-americana em Sana. A multidão parou a cerca de 500 metros da embaixada, pedindo a expulsão do enviado do EUA enquanto queimavam uma bandeira do país.

Em Bangladesh, cerca de 10 mil pessoas queimaram bandeiras de Israel e dos EUA e tentaram manchar até a embaixada. A polícia bloqueou o caminho dos manifestantes quando ainda faltavam mais de um 1 km para chegarem. Na Malásia e na Indonésia, multidões também foram para a rua demonstrar sua indignação com o filme, mas de forma pacífica.

A Alemanha também anunciou que está reforçando a segurança de suas representações diplomáticas em países islâmicos. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu que líderes do Egito e da Líbia cooperem com a segurança, após os episódios violentos no Cairo e em Benghazi, informou nesta quinta-feira a Casa Branca. As conversas tiveram tons diferentes.

Em uma chamada telefônica concisa com Mohammed Morsi, presidente do Egito, Obama pediu que o país sustente seus compromissos de defender as instalações diplomáticas e funcionários. "O presidente afirmou que rejeita tentativas de denegrir o Islã, mas ressaltou que não existem justificativas para violência contra inocentes e atos que colocam em perigo instalações e pessoal norte-americanos", disse a Casa Branca em comunicado.

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A conversa com o presidente da Líbia, Mohammed Magarif, foi menos seca. Obama solicitou à Líbia que trabalhe com as autoridades norte-americanas com o intuito de trazer a justiça àqueles que estão por detrás do ataque mortal ao consulado e também elogiou a cooperação dos líbios.

Na noite de quarta-feira, em entrevista para a emissora Telemundo, Obama falou sobre o Egito: "Eu não acho que nós o consideramos um aliado, mas também não o consideramos como inimigo". As informações são da Dow Jones.

Manifestantes egípcios entraram em conflito com a polícia nos arredores da embaixada dos Estados Unidos nesta quinta-feira, o terceiro dia seguido de protestos causados pelo filme "A inocência dos muçulmanos", produzido nos EUA e que ridiculariza o profeta Maomé. As forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Diferente do ocorrido na terça-feira, ninguém invadiu a representação diplomática.

O ministro do Interior do Egito afirmou que 16 manifestantes e 13 policiais ficaram feridos. 12 pessoas foram presas no incidente que começou de madrugada e continua durante o dia.

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O presidente do país, Mohammed Morsi, prometeu nesta quinta-feira, em Bruxelas, que não permitirá ataques contra embaixadas estrangeiras no Cairo, dizendo que os egípcios rejeitam tais "ações fora-da-lei". As informações são da Associated Press.

Uma delegação de mais de 100 empresário norte-americanos está no Cairo, nesta semana, como parte de um esforço da Casa Branca para restaurar a imagem do Egito como um destino viável de investimentos e desta forma ajudar a economia do país, de acordo com informação do Wall Street Journal. A delegação forma o início de uma esforço maior, liderado pelos Estados Unidos, para evitar que a economia do Egito, que Washington vê como um importante aliado de segurança, fique ainda mais desestabilizado.

Washington e Cairo estão no meio de uma negociação sobre os termos de um ajuda de US$ 1 bilhão em desconto na dívida do Egito e os diplomatas americanos dizem que eles estão pedindo para que o Fundo Monetário Internacional estenda um empréstimo de US$ 4,8 bilhões para o governo do Egito.

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O novo presidente do Egito e seu primeiro-ministro reasseguraram neste domingo a executivos de empresas como ExxonMobil, Coca-Cola e Pfizer que eles planejam restaurar a estabilidade política e o crescimento que levou ao desenvolvimento econômico do país nos últimos anos, transformando-o em um dos pilares regionais, antes da revolução iniciada no início de 2011.

A pressa para recuperar a economia do Egito veio depois da eleição do presidente Mohamed Morsi, o primeiro eleito de forma livre e justa no final de junho. Os analistas econômicos e observadores internacionais esperam que um governo eleito reassegurará aos investidores que o Egito está em um movimento de transição rumo a democracia.

Mas a nova administração ainda prevê um sistema de governo transicional que não possui um parlamento nem uma constituição permanente. O presidente Morsi concentrou em seu cargo a autoridade total sobre o executivo e o legislativo do Egito, em uma decisão tomada no mês passado que enfraqueceu os militares locais.

Apesar da autoridade, nem Morsi, nem seu primeiro ministro, Hisham Qandil, anunciaram publicamente um plano para salvar a economia do Egito, perpetuando a deriva política que tem deixado os investidores ausentes desde o golpe militar que desestabilizou o país em 2011.

Os investimentos estrangeiros totalizaram US$ 54,9 milhões entre janeiro e março de 2012 ante um total de US$ 155,1 milhões durante o mesmo período de 2010, de acordo com o banco central egípcio.

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