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Brasília – O Prêmio Nobel da Paz de 2005 e candidato à Presidência do Egito, Mohamed  El Baradei, classificou hoje (23) como  “massacre” os últimos acontecimentos registrados na Praça Tahrir, no Cairo. Nos últimos três dias, houve confrontos entre policiais e manifestantes contrários à Junta Militar que governa o país.  Pelo menos 33 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas. “Gás lacrimogêneo e balas  foram usados contra civis em Tahrir. É um massacre”, disse El Baradei.

O Conselho Supremo das Forças Armadas está no poder desde fevereiro, depois da renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak. Ontem (22), os militares confirmaram que serão realizadas eleições parlamentares no dia 28 e presidenciais até junho de 2012.

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Porém, o clima de tensão ainda é intenso no Egito. O embaixador do Brasil no país, Antonio Melantonio Neto, disse que há reclamações dos civis em relação aos militares, que preservam vários privilégios em comparação aos demais funcionários públicos, como empréstimos para a compra de casas.

Desde a derrubada da monarquia em 1952, as Forças Armadas se mantêm por trás de todos os governos do país e controlam cerca de 20% a 40% da economia. O Exército pressionou pela renúncia de Mubarak quando percebeu que ele havia perdido apoio popular. Desde então, a maior autoridade do país é o Conselho Supremo das Forças Armadas.

A polícia do Egito enfrenta manifestantes contrários ao governo pelo quinto dia seguido no Cairo. Um grupo pelos direitos humanos afirmou que o número de mortos nos confrontos dos últimos dias no país subiu para 38.

Dezenas de milhares de manifestantes rejeitaram na Praça Tahrir uma promessa da junta militar para adiantar a eleição presidencial para a primeira metade deste ano. Eles exigem que o marechal Hussein Tantawi renuncie imediatamente, dando lugar a um conselho interino civil.

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Os confrontos desta quarta-feira ocorrem no entorno do bastante protegido Ministério do Interior, perto da praça. O grupo pelos direitos humanos Elnadeem Center, conhecido pela pesquisa cuidadosa das vítimas da violência policial, afirma que o número de manifestantes mortos nos confrontos de sábado chegou a 38. O Ministério da Saúde cita 29 mortos.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu que haja uma investigação independente das mortes de manifestantes no Egito. "Eu peço às autoridades egípcias que parem de usar a força claramente excessiva contra manifestantes na Praça Tahrir e em outros pontos do país", afirmou ela, acrescentando que "deve haver uma investigação imediata, imparcial e independente, e responsabilização dos culpados pelos abusos". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito concordou em formar um governo de salvação nacional e passar completamente o poder às autoridades civis até julho de 2012, disse nesta terça-feira o político Selim al-Awwa à agência estatal de notícias MENA, citada pela agência France Presse (AFP). A junta militar concordou com a passagem de poder após quatro dias de manifestações na praça Tahrir do Cairo e violentos confrontos com os opositores, que deixaram pelo menos 29 mortos. As centenas de milhares de pessoas que protestam na praça Tahrir, no entanto, descartaram as concessões e pediram uma mudança imediata de regime, gritando "fora" para os militares.

Em comunicado na televisão estatal, o marechal Hussein Tantawi, líder da junta militar, disse aos egípcios que as eleições presidenciais serão realizadas até 30 de junho de 2012, mas não deu uma data específica para a transferência de poder. Tantawi também disse que os militares também estão prontos a realizar um referendo imediato para a transferência de poder aos civis.

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"As Forças Armadas, representadas pelo Conselho Supremo, não têm o desejo de governar e colocam os interesses do Egito acima de tudo. Elas estão prontas a entregar imediatamente a responsabilidade e voltarem ao seu dever original que é defender o país, se o povo quiser isso através de um referendo, se ele for necessário", disse Tantawi. O marechal disse que aceitou a renúncia do primeiro-ministro Essam Sharaf, que governava desde fevereiro com um gabinete civil tutelado pelos militares, após a queda de Hosni Mubarak em 11 de fevereiro.

Na praça Tahrir, os manifestantes pediram que Tantawi deixe imediatamente o poder. "Nós não vamos deixar a praça. Ele é que vai embora", gritavam os manifestantes. "Fora, marechal de campo".

"Nossas demandas são claras. Queremos que a junta militar renuncie imediatamente e entregue a autoridade a um governo de salvação nacional civil com poderes totais", disse Khaled El-Sayed, manifestante da Coalizão da Revolução Jovem e um dos candidatos às eleições parlamentares de 28 de novembro. El-Sayed também pediu que o chefe da polícia militar do Cairo e o ministro do Interior sejam julgados pelos "crimes horríveis" dos últimos dias, quando pelo menos 29 manifestantes foram mortos, a maioria no Cairo.

A junta militar egípcia enfrenta a pior crise política desde a queda de Mubarak em fevereiro. "Foi acordado na reunião, presidida pelo vice dirigente do Conselho das Forças Armadas, Sami Enam, que será formado um governo de salvação nacional, o qual implementará os objetivos da revolução", disse Awwa, pré-candidato presidencial que participou do encontro.

Awwa disse que também foi acordado que "o poder deverá ser transferido a um presidente civil eleito, até no máximo o final de junho de 2012".

Quem irá liderar o governo de salvação nacional é um mistério. Mais cedo, o nome do ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohammed ElBaradei, foi cogitado. Mas não houve confirmação e aparentemente a situação prossegue em um impasse.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito concordou em formar um governo de salvação nacional e passar completamente o poder às autoridades civis até julho de 2012, disse nesta terça-feira o político Selim al-Awwa à agência estatal de notícias MENA, citada pela agência France Presse (AFP). A junta militar concordou com a passagem de poder após quatro dias de manifestações na praça Tahrir do Cairo e violentos confrontos com os opositores, que deixaram pelo menos 29 mortos.

A junta militar egípcia enfrenta a pior crise política desde a queda de Hosni Mubarak em 11 de fevereiro. "Foi acordado na reunião, presidida pelo vice dirigente do Conselho das Forças Armadas, Sami Enam, que será formado um governo de salvação nacional, o qual implementará os objetivos da revolução", disse Awwa, pré-candidato presidencial que participou do encontro.

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Awwa disse que também foi acordado que "o poder deverá ser transferido a um presidente civil eleito, até no máximo o final de junho de 2012".

As informações são da Dow Jones.

Egípcios seguem para a Praça Tahrir, no centro do Cairo, em resposta a uma convocação de uma "marcha de um milhão", no dia em que os protestos contra os militares que comandam o país e por democracia entram em seu quarto dia. Mais três mortes durante a noite de segunda-feira para terça-feira e elevaram para 29 o número de mortos nos conflitos entre manifestantes e as forças de segurança, segundo a TV estatal.

Milhares de egípcios estão acampados na praça e entraram em confronto com as forças de segurança que tentavam tirá-los do local. Eles tinham uma bandeira gigante do Egito e cantavam slogans, mostrando que o pedido de demissão do gabinete civil no dia anterior não conseguiu interromper a disseminação dos distúrbios.

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A TV estatal egípcia informou que três pessoas foram mortas durante a noite na cidade de Ismailia, no leste do país. Com isso, subiu para 29 o número de mortos durante os protestos nos últimos dias.

Grupos pressionam pela realização de eleições presidenciais em abril de 2012 e por uma rápida transição para um governo civil. Os militares não deram uma data clara para a realização dessas eleições, mas chegaram a citar como datas possíveis o final do ano que vem ou o início de 2013. Para os manifestantes, esse seria um prazo muito demorado.

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Giulio Terzi, disse que os direitos humanos devem ser respeitados no Egito e demonstrou preocupação com o "clima de tensão" e a "violência" no país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os ministros integrantes do governo interino do Egito renunciaram nesta segunda-feira (21) em meio a uma nova onda de protestos que pede pressa na implementação de reformas democráticas no país. "O governo do primeiro-ministro Essam Sharaf apresentou sua renúncia ao Conselho Supremo das Forças Armadas", disse o porta-voz do gabinete interino, Mohammed Hegazy. A nota publicada pela agência oficial de informações diz que a Junta Militar, que comanda o país dsde a queda de Hosni Mubarak, ainda não aceitou a renúncia.

Mais de 20 pessoas já morreram e 1,8 mil ficaram feridas nos protestos que voltaram a encher a Praça Tahir, no centro do Cairo, epicentro das manifestações que resultaram na queda do regime de três décadas de Mubarak, em fevereiro.

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Os ativistas, a maioria ligado a grupos islâmicos, reclamam da demora na transferência de poder da Junta Militar aos civis. Eles também acusam os militares de planejarem incluir na futura Constituição do Egito um artigo que dê ao Exército a função de "guardião" da lei máxima do país. Na prática, o artigo abriria caminho para os militares darem a última palavra nas questões dos futuros governos.

A nota diz que "devido às circunstâncias difíceis pelas quais o país está passando, o governo (interino) vai continuar trabalhando".

Os ativistas também querem a antecipação da eleição presidencial para abril de 2012. A Junta Militar chegou a propor que o pleito ocorresse no início de 2013.

Hoje manifestantes armaram barricadas e voltaram a atacar as forças de segurança com pedras e paus. O protesto foi reprimido com bombas de gás e balas de borracha.

O gabinete do primeiro-ministro do Egito, Essam Sharaf, renunciou nesta segunda-feira em meio às recentes manifestações contrárias ao governo. Num comunicado divulgado pela agência de notícias estatal MENA, o porta-voz do gabinete, Mohammed Hegazy, disse que "o governo do primeiro-ministro Essam Sharaf entregou sua renúncia ao Conselho Supremo das Forças Armadas." Ele acrescentou que, "dadas as circunstâncias difíceis em que o país se encontra, o governo continuará trabalhando" até que a renúncia seja aceita. Pelo menos 24 pessoas foram mortas nos últimos três dias nas manifestações e na repressão aos protestos no Egito.

A Coalizão da Revolução Jovem e o movimento 6 de abril pediram a renúncia imediata de Sharaf e a formação de um governo "de salvação nacional". Os grupos também pediram que ocorram eleições presidenciais em abril de 2012.

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Durante esta segunda-feira, manifestantes acampados na praça Tahrir do Cairo voltaram a exigir a renúncia da junta militar que governa o país desde 11 de fevereiro, quando caiu em revolução popular o regime de Hosni Mubarak. O Egito terá eleições para a Assembleia Constituinte em 28 de novembro. Mas a explosão da violência, que começou no sábado, reflete a frustração e a confusão que tomaram conta do cenário político do país desde a queda de Mubarak.

Os militares afirmam que entregarão o poder aos civis apenas após as eleições presidenciais, as quais prometeram vagamente realizar em 2012 ou até em 2013. Os manifestantes pedem uma transição imediata para um governo civil.

"O que isso significa, transferência de poder apenas em 2013? Isso quer dizer que ele quer ficar mandando no país até lá", disse um jovem manifestante, Mohammed Sayyed, a respeito do marechal Hussein Tantawi, chefe da junta militar. "As pessoas estão frustradas. Nada mudou para melhor aqui no Egito", disse o jovem.

O chefe dos necrotérios do Cairo disse que o número total de mortos subiu nesta segunda-feira a 24, desde que os confrontos começaram no sábado. Ele falou sob anonimato. Centenas de manifestantes foram feridos, de acordo com as autoridades. No domingo, a crise se agravou quando o ministro da Cultura, Emad Abu Ghazi, renunciou em protesto contra a violência.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Disparando balas de borracha e usando gás lacrimogêneo, a Polícia do Egito enfrentou manifestantes pelo segundo dia hoje. Enquanto isso, manifestantes atiravam pedras nos policiais e exigiam que o governo militar rapidamente anuncie uma data para entregar o poder a um governo eleito. Às 12h15 (hora local), o índice EGX30 da Bolsa do Egito, que funciona aos domingos, recuava 2,45%. Operadores disseram que o clima de instabilidade política no país era o responsável pelo recuo na bolsa.

A polícia enfrentou cerca de 5 mil manifestantes na região do centro do Cairo, na Praça Tahrir, berço do levante de 18 dias que derrubou o regime autoritário de Hosni Mubarak em fevereiro. Ontem, duas pessoas foram mortas e pelo menos 676 ficaram feridas em confrontos similares na capital e em outras cidades. No dia 28 começará a primeira rodada de eleições para a Câmara dos Deputados no país, porém o público está insatisfeito com a demora nas reformas e com aparentes tentativas do comando militar de manter o poder mesmo sob um futuro governo civil.

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"Temos uma exigência simples: o marechal deve renunciar e ser substituído por um conselho civil", afirmou o manifestante Ahmed Hani, referindo-se ao marechal Hussein Tantawi, chefe militar do Egito e durante muito tempo ministro da Defesa de Mubarak.

Os manifestantes usavam as redes sociais na internet para convocar adesões. Os militares dizem que entregarão o poder a um governo civil, mas não estabelecem uma data para isso. Segundo um cronograma aventado pela liderança militar, uma eleição presidencial pode ocorrer no final do ano que vem ou no início de 2013. Os manifestantes, porém, dizem que esse prazo é muito longo e acusam os militares de demorarem na transição. Eles querem que a entrega do poder ocorra logo após o fim do processo de eleições parlamentares, previsto para março. As informações são da Associated Press.

Depois de cinco meses de preparação, a seleção brasileira masculina inicia a sua jornada na Copa do mundo de Vôlei. O time de Bernardinho encara na estreia o Egito, na manhã deste domingo (20), às 6h20 (horário de Recife), na cidade japonesa de Kagoshima. O grande objetivo da equipe verde-amarela é assegurar uma das três vagas para os Jogos Olímpicos de Londres, que será realizado no ano que vem. Os três primeiros colocados na competição terão vaga garantidas.

Se a vaga em Londres é prioridade, o elenco não deixa de lado a busca pelo título e pretende vencer os 11 jogos que fará ao longo do  torneio. Foi assim nas duas últimas edições, quando o Brasil conquistou o lugar mais alto do pódio, em 2003 e 2007. Lá, estavam cinco jogadores que vão defender o país novamente em 2011. Os ponteiros Giba e Dante, os centrais Gustavo e Rodrigão e o líbero Serginho.

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A seleção brasileira chegou na última sexta-feira (18) ao Japão, onde disputará a primeira fase da Copa do Mundo. Depois do Egito, o Bernardinho e companhia vão encarar os Estados Unidos, no dia 21, às 3h (horário de Recife), e a Itália, no dia seguinte, no mesmo horário.

 

A seleção brasileira faz nesta segunda-feira (14/11) seu último jogo na temporada. Os comandados de Mano Menezes encaram o Egito, às 14h (do Recife), no estádio Al Rayyan Stadium, em Doha, no Qatar. O Brasil vem de uma vitória por 2x0 no Gabão, em amistoso realizado na semana passada.

Será a última oportunidade para o treinador fazer algumas observações na montagem do time. Dessa vez, os holofotes estão virados para a lateral esquerda, quando Alex Sandro vai jogar no lugar de Adriano, vetado pelo departamento médico.

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Em relação ao resto do time, Mano Menezes vai promover mais quatro alterações: na ala direita, Daniel Alves entra no lugar de Fábio, enquanto que Thiago Silva substitui Luisão na zaga. Na cabeça de área, Elias cede lugar para Lucas Leiva e Sandro para Fernandinho. O pernambucano Hernanes tem presença garantida.

A expectativa é de um jogo mais equilibrado, uma vez que o Egito é superior tecnicamente ao Gabão. Aliás, a equipe da Terra dos Faraós costuma ganhar com frequência a Copa de Nações Africanas, competição que equivale a nossa Copa América.

 

 

Um gasoduto egípcio que envia gás para Israel e a Jordânia foi atingido por duas explosões na madrugada desta quinta-feira (hora local), segundo os serviços de segurança egípcios e a agência de notícias oficial.

A primeira explosão ocorreu por volta de 1h (21h de Brasília), a 40 quilômetros a oeste da cidade de al-Arish, no norte da península do Sinai, disse uma fonte do serviço de segurança. A segunda explosão teve lugar próximo a uma estação de bombeamento no mesmo setor, segundo a agência de notícias oficial Mena. O exército está na região, disse a agência.

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O gasoduto, que transporta o gás através do Sinai para a Jordânia e Israel, já foi atacado seis vezes desde a deposição do ex-presidente Hosni Mubarak, em fevereiro. Testemunhas disseram ter visto homens armados na cena da primeira explosão, de acordo com a fonte do serviço de segurança, que não sabia se houve vítimas.

Os ataques anteriores interromperam o fornecimento de gás para ambos os países várias vezes, mas ainda não estava claro qual impacto teriam os últimos incidentes. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

O governo militar do Egito provocou um novo protesto público por causa de uma proposta que críticos veem como uma tentativa, por parte dos militares, de preservar um papel político supremo na nova Constituição. O furor se refere a uma proposta, apoiada pelo governo, de princípios gerais que deverão nortear a elaboração de uma nova Constituição. A proposta requer apenas a aprovação pelo Conselho Supremo das Forças Armadas para torná-lo obrigatório.

Se aprovada, a medida vai proteger os militares de controle parlamentar, dar-lhes um veto sobre a legislação no que se refere a assuntos de seus interesses e reduzir os poderes do Parlamento de selecionar um painel para escrever a Constituição. A proposta também declararia as Forças Armadas o protetor da "legitimidade constitucional", o que é amplamente interpretado no sentido de dar a palavra final aos militares sobre as diretrizes políticas.

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O principal líder da reforma no Egito, Mohamed ElBaradei, descreveu o documento como uma "distorção" e exigiu a sua retirada. "Há uma diferença entre um Estado civil democrático que garante os direitos básicos do homem e tutela militar".

A Irmandade Muçulmana, o maior e mais poderoso grupo político do país, está à frente da oposição ao documento, dizendo que ele vai contra a vontade das pessoas. "Esse caminho vai contra a vontade das pessoas e vai levar a uma nova revolução", disse Saad el-Katatni, porta-voz do partido Liberdade e Justiça, da Irmandade. "Nós clamamos que as pessoas no Egito rejeitem o documento para proteger seus direitos."

Críticos dizem que o documento criaria um Estado dentro de um Estado militar e depreciaria o sistema democrático que os militares prometeram instalar quando tomassem o poder após a queda de Hosni Mubarak, em fevereiro, em meio a um levante popular. As informações são da Dow Jones.

O julgamento do ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, que deveria ser retomado hoje, foi adiado após pedidos para a indicação de um novo juiz, segundo noticiado pela agência estatal de notícias MENA. Uma nova audiência foi marcada para 28 de dezembro.

"O tribunal criminal do Cairo, presidido pelo juiz Ahmed Refaat, decidiu adiar o julgamento do ex-presidente Hosni Mubarak, seus filhos Alaa e Gamal, o empresário Hussein Salem, o ex-ministro do Interior Habib al-Adly, e seis de seus assistentes para 28 de dezembro", informou a MENA.

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Os advogados das supostas vítimas de Mubarak, que entre outras coisas é acusado de homicídio, pediram que o tribunal substituísse o juiz Refaat. "O tribunal perdeu sua jurisdição ao não administrar as sessões de uma maneira adequada ao curso da Justiça", disse o advogado Abdel Moneim Abdel Maqsud, em um documento com data de 24 de setembro.

Segundo a MENA, o julgamento será retomado quando foi tomada uma decisão sobre a substituição de Refaat, que em sessões anteriores defendeu a integridade do tribunal, acusando seus críticos. Um tribunal de apelação deve dar um veredicto sobre o caso no dia 26 de dezembro.

Mubarak, que foi obrigado a deixar o poder em fevereiro, após grandes protestos, está em julgamento desde 3 de agosto, acusado de envolvimento na morte de manifestantes e de corrupção. Ele alega inocência. Cerca de 850 pessoas foram mortas durante a revolta que encerrou seu regime. As informações são da Dow Jones.

A CBF confirmou oficialmente nesta terça-feira que a seleção brasileira fará um amistoso diante do Egito, no dia 14 de novembro, em Doha, no Catar, às 15 horas (horário de Brasília). Desta forma, o técnico Mano Menezes anunciará a lista de convocados para a partida nesta quinta, no Rio de Janeiro.

A realização do jogo entre brasileiros e egípcios já havia sido notificada pela Fifa, mas ainda não havia sido confirmada pela CBF. Quatro dias antes de encarar o Egito, a equipe fará outro amistoso, diante do Gabão, na casa do rival, em Libreville, às 16 horas (horário de Brasília).

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Ainda não se sabe se o treinador convocará jogadores que atuam no Brasil para os dois compromissos, já que o Campeonato Brasileiro estará em sua reta final durante estas partidas. Na lista de convocados para enfrentar a Costa Rica e o México, em amistosos realizados no início deste mês, ele optou por não chamar mais de um jogador por equipe, justamente para não prejudicar os times na competição nacional.

Os confrontos diante de Gabão e Egito serão os últimos da seleção neste ano. A Fifa aponta que o time brasileiro fará um novo amistoso diante dos egípcios em 2012, no dia 28 de fevereiro, mas esta partida a CBF ainda não confirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está "profundamente preocupado" com a violência no Egito, disse a Casa Branca nesta segunda-feira, e pediu que a minoria cristã egípcia seja protegida. O mandatário também ressaltou a necessidade da junta militar que governa o país realizar eleições em breve.

"O presidente está profundamente preocupado com a violência no Egito que levou à trágica perda de vidas entre os manifestantes e as forças de segurança", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em comunicado. Pelo menos 26 pessoas, a maioria civis cristãos egípcios, foram mortos em choque com os militares no domingo. Os cristãos protestavam contra a demolição de uma igreja copta.

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As informações são da Dow Jones.

A igreja copta do Egito pediu a seus seguidores que jejuem e rezem por três dias de luto pelos cristãos mortos em confrontos com muçulmanos e forças de segurança no domingo.

Um oficial das forças de segurança informou nesta segunda-feira que o número de mortos nos confrontos subiu para 26, depois que duas pessoas morreram em decorrência dos ferimentos sofridos. O oficial falou em condição de anonimato, pois não está autorizado a falar com a imprensa.

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A igreja emitiu o comunicado de luto nesta segunda-feira depois que seu líder espiritual, o papa Shenouda III, ter se reunido com 70 arcebispos. O período de luto de três dias começa na terça-feira. As informações são da Associated Press.

A junta militar que governa o Egito apresentou neste sábado um cronograma preliminar, segundo o qual as eleições presidenciais no país poderiam ocorrer até o final do ano que vem.

O conselho militar, que passou a governar o Egito após a queda de Hosni Mubarak em fevereiro, decretou na terça-feira que as primeiras eleições parlamentares do país desde a queda do ex-presidente vão acontecer em 28 de novembro.

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O tenente-general Sami Anan discutiu o cronograma com vários partidos políticos que ameaçavam boicotar as eleições parlamentares caso suas demandas por uma mudança na lei eleitoral não fossem atendidas.

Há uma pressão cada vez maior de ativistas e partidos políticos para que os militares estabeleçam um prazo para deixar o poder. Desde que assumiram o poder, eles têm sido acusados de adotar muitas das práticas do regime de Mubarak, como o abuso físico de pessoas sob custódia e decisões unilaterais em questões importantes.

O conselho militar também não cumpriu a promessa inicial de devolver o poder aos civis num prazo de seis meses.

De acordo com o cronograma discutido neste sábado, o parlamento eleito se reuniria no final de março ou começo de abril e escolheria um comitê para elaborar a constituição. O documento seria submetido a referendo popular duas semanas depois de ser concluído, o que deve ocorrer até outubro.

Com a constituição aprovada, o caminho estaria livre para os partidos lançarem seus candidatos à presidência, e as eleições poderiam acontecer dentro de dois meses.

Segundo o plano, a presença de monitores internacionais será permitida, algo que os militares vinham rejeitando anteriormente. As informações são da Associated Press.

As eleições parlamentares no Egito, as primeira desde a revolta que depôs e presidente Hosni Mubarak em fevereiro, terão início em 28 de novembro, informou a agência oficial de notícias Mena nesta terça-feira.

"O Conselho Supremo das Forças Armadas estabeleceu a data de 28 de novembro para o início do primeiro estágio das eleições parlamentares, que serão realizadas em três turnos", informou a Mena. As informações são da Dow Jones.

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Uma multidão invadiu a Embaixada de Israel no Egito na noite desta sexta-feira, após um dia inteiro de protestos e cenas de vandalismo que ocorreram na frente do prédio de 21 andares. Os manifestantes primeiro começaram a demolir com martelos um muro na frente da embaixada, que os militares egípcios ergueram na semana passada, e mais tarde um jovem pulou dentro do recinto, arrancou a bandeira de Israel de um mastro e a jogou para a multidão. A bandeira foi queimada. No começo da noite, jovens entraram no prédio e começaram a jogar documentos pelas janelas.

Os manifestantes marcharam para a embaixada a partir da Praça Tahrir, onde na manhã de hoje milhares de pessoas protestaram contra a junta militar que governa o Egito. Cerca de mil manifestantes começaram a protestar em frente ao prédio, ateando fogo em um caminhão da polícia egípcia. Eles também tentaram invadir uma delegacia de polícia próxima ao local mas foram repelidos pelos militares.

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O governo de Israel informou aos jornais Haaretz e Jerusalem Post que nenhum funcionário da embaixada estava hoje no prédio, uma vez que é final de semana no Egito. A Embaixada de Israel não foi o único alvo dos manifestantes egípcios nesta sexta-feira. Eles também protestaram em frente à sede da Televisão estatal egípcia e ao Ministério do Interior, um símbolo detestado por causa dos abusos da polícia e das forças de segurança durante o governo de Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro.

No caso da Embaixada de Israel, a tensão entre os dois países cresce desde meados de agosto, quando um avião militar de Israel perseguia militantes no deserto, na fronteira com o Egito, e disparou um foguete que matou 5 soldados e policiais egípcios. Há poucos dias, em outra manifestação no Cairo, a bandeira de Israel foi retirada da embaixada por populares e queimada.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um dia após a derrota para a Alemanha, a CBF anunciou nesta quinta-feira mais três amistosos da seleção brasileira para o segundo semestre do ano. O time do técnico Mano Menezes enfrentará Egito, Gabão e Costa Rica, sendo que ainda poderá encarar a Inglaterra em novembro.

O confronto com os egípcios será disputado no dia 6 de setembro, no Cairo. Em outubro, o adversário será a Costa Rica, no dia 7. Na sequência, o Brasil vai duelar com o México, no dia 11, em Torreón, em amistoso que já estava confirmado anteriormente pela CBF.

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O jogo contra o Gabão será realizado no dia 11 de novembro, no país africano. E no dia 15 do mesmo mês, os brasileiros poderão enfrentar Suíça ou Inglaterra, em confronto ainda não acertado - de qualquer maneira, aconteceria em alguma cidade suíça.

Ainda neste ano, a seleção terá dois confrontos com a arquirrival Argentina. As duas equipes vão disputar o Superclássico das Américas - a antiga Copa Roca -, no dia 14 de setembro, em solo argentino, e no dia 28 de setembro, no Estádio Mangueirão, em Belém.

Logo após a Copa América, a CBF chegou a anunciar amistosos contra Espanha e Itália, últimas campeãs mundiais, para as datas reservadas pela Fifa em novembro. Como não houve acordo com as federações dos dois países, a entidade agendou as partidas contra Gabão e Suíça ou Inglaterra.

E mudança na agenda de amistosos para o segundo semestre deve ajudar o técnico Mano Menezes, que vem sofrendo diante de grandes forças do futebol mundial desde que assumiu a seleção brasileira - perdeu para Argentina, França e Alemanha, além do empate com a Holanda.

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