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"Do you speak English?". Disfarçado de turista estrangeiro, o repórter do jornal O Estado de S. Paulo fez essa pergunta a 110 pessoas que passavam pela esquina da avenida Paulista com a rua Haddock Lobo. Dessas, 22 responderam que sim, e conseguiram explicar em inglês, com diversos graus de fluência, como chegar ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), a 500 metros dali. Uma em cada cinco. Isso, num dos pontos do País por onde transita mais riqueza e, com ela, a maior proporção de profissionais liberais e empregados de grandes empresas.

Todos os 88 que responderam "não" aparentavam ter concluído ao menos o ensino médio e, portanto, ter passado no mínimo oito anos tendo duas aulas de inglês por semana. "No, sorry", desculparam-se alguns, antes de emudecer. Dois policiais militares - cuja corporação exige o ensino médio - ficaram olhando, até que um deles balbuciou: "no stand", querendo talvez dizer "we don't understand" (não entendemos). Os que falavam fizeram cursos particulares de inglês e até mesmo intercâmbio nos Estados Unidos e na Inglaterra, e em geral usam o idioma no dia a dia.

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A Paulista é um oásis cosmopolita em um deserto monoglota. A Education First (EF), rede mundial de intercâmbio, aplicou, entre 2009 e 2011, exames em 1,67 milhão de adultos interessados em aperfeiçoar seu inglês, em 54 países onde o idioma não é nativo. O Brasil ficou em 46.º lugar, atrás de países como Argentina, Uruguai, Irã, Peru, China, Venezuela e Síria. A nota média obtida pelos brasileiros, 46,86, colocou o País no pior nível, o de "proficiência muito baixa".

De acordo com o relatório da pesquisa, quanto melhor a posição do país no ranking, maior a renda e o valor de suas exportações per capita, maiores os gastos com pesquisa e desenvolvimento, mais usuários de internet por 100 habitantes, mais alto o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), maiores o gasto público com educação e o nível de escolaridade da população. O estudo indica que o conhecimento de inglês está para a economia assim como a infraestrutura.

Luciano Timm, diretor de Marketing da EF no Brasil, observa que grande parte dos trabalhos que resultam no Prêmio Nobel é feita em colaboração. "O cientista só pode colaborar se falar inglês." Esse é também o idioma dos negócios e das relações internacionais, adotado, por exemplo, na União Europeia, apesar de o francês ser a língua nativa do maior número de países membros, a começar pela sua sede, a Bélgica.

Ensino

Para o sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), a baixa colocação do Brasil no ranking é compatível com outras comparações internacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que testa a compreensão de leitura, matemática e ciências. No último exame, divulgado em 2009, o Brasil ficou em 57.º, de um total de 74 países. Há um problema geral de qualidade de ensino. Dos cerca de 2 milhões de professores do nível fundamental e médio do Brasil, 182 mil ensinam inglês (134 mil na rede pública e 48 mil na particular), segundo o Ministério da Educação. Com duas aulas por semana ao longo de oito anos, "daria para ensinar muita coisa", atesta Vinícius Nobre, presidente do Braz-Tesol, que reúne 2 mil professores da língua.

"É sempre a aula de inglês que é cancelada quando tem reunião de pais ou festa junina." Kelvin Oliveira, de 17 anos, conta que só começou a estudar inglês na 7.ª série, embora o ensino da língua seja obrigatório a partir da 5.ª. "Na 6.ª série, a professora entrou de licença e não tive nenhuma aula", diz o jovem, que na época estudava em uma escola municipal no Jardim Rodolfo Pirani, no extremo leste de São Paulo. "Na 5.ª, não lembro de ter tido inglês." Hoje aluno do 3.º ano em uma escola estadual, Kelvin é aficionado pela língua: "Eu sempre quis ver a neve."

No ano passado, prestou a seleção para o programa Jovens Embaixadores, do governo americano, que envia estudantes para os Estados Unidos, mas não passou. Em dezembro, graças a sua intimidade com computadores, conseguiu estágio na rede Acessa São Paulo e, com o salário de R$ 390, passou a pagar escola de inglês. Além disso, ingressou no Curso de Inglês Online da Secretaria Estadual de Educação. Resultado: passou em nova seleção dos Jovens Embaixadores e vai ficar três semanas nos EUA em janeiro, começando por Washington. Onde verá muita neve. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As Universidades Federais de Pernambuco (UFPE) e do Rio de Janeiro (UFRJ), na última sexta-feira (9), assinaram o Convênio Geral de Cooperação Acadêmica e Intercâmbio Técnico, Científico e Cultural. O intuito da ação é incentivar a realização conjunta de programas e projetos entre as duas instituições de ensino. A assinatura foi feita na UFPE, no Recife, e contou com a participação do reitor da universidade pernambucana, Anísio Brasileiro, e do vice-reitor da UFRJ, Antônio Ledo.

Segundo informações da assessoria de comunicação da UFPE, Brasileiro disse que “o objetivo do convênio é estreitar a cooperação entre as universidades”. Entre as ações previstas está a meta de promover o intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais por meio da realização de atividades de pesquisa, extensão e ensino.

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A Escola Estadual Tomé Francisco da Silva, localizada na Zona Rural de Quixaba, no sertão de Pernambuco, recebeu nesta terça-feira (6) do governador Eduardo Campos Medalha de Ordem do Mérito do Guararapes, a mais alta Comenda do Estado. O diretor Ivan José Nunes recebeu a medalha, o título de Escola Referência Brasil 2012 e R$ 30 mil como premiação.

Ao todo 9.693 escolas de todo o país participaram do Prêmio de Gestão Escolar que funciona como um estimulo para que as escolas desenvolvam práticas eficazes de gestão. A escola além do prêmio também foi considerada uma das melhores escolas do país no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com média sete.

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Já no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe), avaliação feita exclusivamente em Pernambuco, a escola alcançou a média 7,42”.

Intercâmbio pode ser definido como qualquer tempo que se passa em outro país tendo uma experiência de estudos ou trabalho, ou os dois combinados. Normalmente quando falamos desse tipo de viagem, associamos prontamente a brasileiros indo a outro país, contudo, a cada dia cresce o número de estudantes que vem ao Brasil em busca de conhecimento e experiência.

É fácil entender o que levou o estudante americano Fielding Russell, 22 anos, a trocar o conforto da cidade de Boone, nas montanhas da Carolina do Norte, pelo calor do Recife, quando ele conta sua paixão pela capital pernambucana. Segundo Fielding, uma das principais razões para ter escolhido o Brasil é a diversidade cultural. “Nos Estados Unidos, curso Global Studies (Estudos Globais). É essencial ter uma visão geral e diversificada do mundo”, conta o estudante, ainda com o forte sotaque de quem chegou há apenas dois meses no país.

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Assim como Fielding, outros 16 mil estudantes desembarcam anualmente no Brasil a estudo, é o que aponta o Ministério das Relações Exteriores. Ainda é um número pequeno, se comparado aos mais de 280 mil brasileiros que cruzam a fronteira em algum programa de intercâmbio anualmente.

As principais razões, segundo a professora Elizabeth Siqueira, coordenadora do departamento de intercâmbio da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) seria além da dificuldade com a língua portuguesa, a complicada missão de encontrar um alojamento próximo à instituição de ensino. “Quando mandamos brasileiros para outros países, geralmente eles ficam no alojamento das universidades, geralmente baratos e muito confortáveis. Quando os estrangeiros chegam aqui, eles esperam encontrar a mesma coisa, por um preço mais acessível. É bem complicado”, avalia Elizabeth.

Outra dificuldade é falta de padronização entre os currículos brasileiros. Muitos estudantes não conseguem revalidar as disciplinas cursadas quando retornam a seus países. “Sempre alertamos tanto os alunos que estão indo, quanto os que vêm ao país, dessa dificuldade. Por isso eles cursam, normalmente, entre duas e quatro disciplinas”.

Quando perguntado sobre essas dificuldades, Fielding conta que com orientação e algumas pesquisas encontrou um bom lugar para morar durante os seis meses que ficará no país e escolheu bem as quatro disciplinas que cursa atualmente. “Moro perto da praia. É inacreditável poder sair para correr a noite, na areia, com a temperatura perfeita, encontrar os amigos e ao mesmo tempo estar perto da universidade. É bem diferente da minha cidade”, conta o estudante, entre elogios e comparação com a Appalachian State University, onde estuda, na fria cidade do leste dos Estados Unidos.

E ainda completa: “O brasileiro é muito receptivo. Além das cidades serem lindas e do clima ser muito confortável, todo mundo ainda me ajuda, mesmo fora do campus. Fiz várias amizades que espero levar comigo para sempre”

Entre as disciplinas que Fielding escolheu está sua favorita, Cultura Afro-brasileira. Ele compara a aula com a mesma cadeira paga na universidade americana. Segundo ele, uma das principais características que ele destaca do Brasil é a riqueza cultural. “Nos Estados Unidos não temos tantos ritmos, sabores e essa quantidade de raças tão interessante como no Brasil”, lembra Fielding.

Assim como qualquer outro intercâmbio, Elizabeth Siqueira destaca que é importante estar pronto para novas experiências. “Geralmente o Brasil é bem diferente do país de origem deles, mas todos eles sempre voltam maravilhados com nosso país e querendo voltar”, lembra a professora.

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Estudantes que vão prestar vestibular ou realizar a prova do Enem passam por um grande desafio para se preparar para a maratona de provas. Com um tempo curto, muitos vestibulandos ficam em dúvida sobre como conseguir completar todo o programa de estudos e assimilar os conteúdos.

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Nessa reta final para o vestibular, muitos alunos têm dificuldade para recordar todas as fórmulas que são necessárias para realizar as provas das áreas de exatas, lembrar os nomes e datas para a prova de história ou literatura e nomenclaturas para biologia ou química. O receio do famoso “branco” na hora da prova assusta estudantes que sonham com uma vaga na universidade.

O professor de biologia Fernando Beltrão, do cursinho Fernandinho & Cia, costuma ajudar os alunos com paródias de músicas famosas, que ganham versões acadêmicas para ajudar a assimilar o conteúdo da sala de aula. “Costumo utilizar as músicas sempre que vou iniciar um novo conteúdo, assim os estudantes conseguem ter uma visão geral do assunto. Depois é só eles estudarem os detalhes”, explicou o professor.

Ainda segundo Beltrão, a música não deve ser usada como método único, mas como complemento da aula. O estudante do IFPE, Campus Recife, Samuel José, 17 anos, acha que a música facilita o aprendizado. “Sei tocar violão, então quando vou estudar adapto algumas letras de músicas que gosto pelo assunto que estou estudando”, comentou o estudante que se prepara para fazer o Enem.

Muitos alunos que se preparam para o vestibular recorrem à internet para estudar. No Youtube é possível encontrar vídeos que abordam diversas matérias e ajudam de forma descontraída quem está se preparando para as provas. 

O professor Fernando Beltrão orienta ainda que para a reta final os estudantes devem aproveitar para responder muitas questões, pois ajuda o vestibulando a ter um controle do seu tempo para a realização da prova.

Apesar de o País ter 65 milhões de adultos que não concluíram o ensino fundamental e de ainda ostentar uma taxa de analfabetismo que beira os 10% (cerca de 20 milhões de pessoas), as matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) caem ano após ano.

Dados preliminares do Censo Escolar 2012 divulgados na quinta-feira (6) mostram que, de 2010 a 2012, houve uma diminuição de 11% no número de matriculados nos ensinos fundamental e médio da EJA. O porcentual sobe um ponto, para 12%, se forem considerados apenas os alunos do fundamental (1.º ao 9.º ano).

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No País todo, apenas cinco Estados aumentaram o oferecimento da modalidade. Nos outros 22, o porcentual é negativo e chega a mais de 20% de queda naqueles que têm as maiores redes. No Rio de Janeiro, por exemplo, houve redução de 34% em três anos. Santa Catarina e São Paulo estão na sequência, com 25% e 22% de queda, respectivamente.

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo afirmou, em nota, que a diminuição é um resultado positivo, consequência direta da diminuição do número de alunos com defasagem de idade em relação às séries que cursam. A nota diz, ainda, que todos aqueles que procuram pela modalidade são atendidos.

Para o subsecretário de Gestão de Ensino da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro, Antonio Vieira Neto, há duas explicações para o decréscimo no número de matrículas no Estado "Diminuímos a distorção idade-série e fizemos um mapeamento que mostrou que havia matrículas duplicadas no sistema, o que inflava o número."

Descaso

Se as redes comemoram o menor oferecimento, os especialistas lamentam. "As secretarias dizem que as matrículas caem à medida que as pessoas estão ficando mais escolarizadas. Os dados de analfabetismo mostram que isso não confere", afirma Maria Clara di Pierro, da Faculdade de Educação da USP e especialista em EJA.

Para ela, existe uma carência de políticas públicas voltadas exclusivamente à modalidade, o que gera uma desarticulação do que é oferecido na EJA com as necessidades dos alunos. A consequência é a evasão e, consequentemente, a decisão das redes de diminuir o oferecimento.

Por isso, diz, é preciso investir em modelos flexivos e em escolas próximas dos alunos, o contrário do que tem ocorrido recentemente, quando muitas redes concentraram a oferta da EJA apenas em áreas centrais. "Uma pessoa de 50 anos que trabalha em horário comercial não consegue assistir às aulas diariamente das 19 às 23 horas e depois levar mais uma hora até chegar em casa."

Além disso, acrescenta, é preciso entender a relação que essa população tem com a escola. "Se uma senhora está firme nos estudos e, de repente, a filha engravida, ela vai deixar a escola para cuidar do neto. Isso não é evasão, são intermitências que o sistema precisa administrar se quiser mesmo promover a escolarização."

Nesse ponto reside a principal crítica: a EJA não deve se limitar a oferecer espaço a quem procura, é preciso incentivar o retorno à escola, afirma Liana Borges, representante do Fórum Estadual de EJA no Rio Grande do Sul, "O poder público dever ir atrás do analfabeto onde ele estiver, na cidade ou no campo." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Nesta sexta-feira (31), no Instituto Cervantes de Recife, será realizado um encontro para debater o uso do cinema para estudar a história da Espanha. O evento será gratuito e terá condução do professor José Antonio Amarilla, jornalista formado pela Universidade Complutense de Madri.

A ação tem como público professores, historiadores e interessados em conhecer as possibilidades do uso do cinema como recurso para o ensino-aprendizagem. Os participantes receberão certificados ao final do encontro, além de participarem de sorteio de livros.

O instituto fica localizado na Avenida Agamenon Magalhães, 4535, no bairro do Derby. Mais detalhes informativos sobre a ação podem ser conseguidos pelo telefone (81) 3334-0450 ou pelo contato eletrônico cenrec@cervantes.es. O evento será no horário das 17h20.

No próximo sábado (25), a Faculdade Joaquim Nabuco de Paulista será palco de um encontro, cujo objetivo é o de ampliar a discussão sobre o ensino de matemática e a importância dessa área do conhecimento para o aprendizado em sala de aula. O evento será das 8h às 12h na própria faculdade, que fica na avenida Senador Salgado Filho, s/n, área central da cidade.

"O encontro é uma oportunidade de integrar os estudantes de pedagogia e professores com pesquisas acadêmicas voltadas para melhorar a prática na sala de aula", explica a coordenadora do curso de pedagogia da Faculdade Joaquim Nabuco de Paulista, Ana Paula Abrahamian.

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As inscrições devem ser realizadas através do contato apcoordenacaopedagogia@gmail.com. A organização da ação solicita que os participantes levem um produto de higiene pessoal para ser doado a uma instituição de caridade. Mais informações sobre o encontro através do telefone (81) 2121-5999, no ramal 5988.

Recém-saídos do ensino médio, os estudantes tem pouco tempo para escolher qual profissão seguir. As aulas que acabam no mês de dezembro, dão início à nova etapa da vida do estudante que acontece no mesmo mês ou em janeiro, que é o mês do vestibular. Junto a ele está a escolha da carreira profissional. Mas será precipitada essa decisão?  

No sistema brasileiro de ensino superior o sistema é exatamente assim. Já no ato da matrícula é preciso fazer a decisão da profissão que seguirá pelo resto da vida. Portanto essas escolhas acabam resultando em matrículas trancadas, trocas constantes de cursos e até mesmo insatisfação na vivência da carreira que optaram. Alguns especialistas justificam esses fatos, levando em consideração a imaturidade e a indecisão próprias dessa fase da vida.

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Mas nos Estados Unidos, o sistema de ensino superior é diferente do Brasil. Os jovens não precisam escolher definitivamente o curso que querem seguir quando entram na universidade. O sistema permite aos alunos um conhecimento e vivência mais abrangente das áreas durante os primeiros anos da vida acadêmica. São quatro anos de estudo, sendo os dois primeiros de matérias gerais relativas à área de interesse (Humanas, Exatas, Biológicas). As cadeiras específicas são iniciadas a partir do 3º ano, ou seja, os alunos tem mais um tempo para decidir sobre qual graduação cursar.

Os Estados Unidos também tem mais opções em cursos, não só dentro das áreas mais procuradas (Business/Negócios, Engenharia, Saúde) como também em cursos que não existem ou são novos no Brasil. Entre eles estão: Sports Management (Gerenciamento Esportivo), Gastronomia (Arte em Culinária, etc.), Ciência do Exercício (trabalho com atletas e reabilitação de cardíacos, etc.), Comunicação, Tecnologia e Suporte de Serviços (Efeitos especiais, Animação, Computação Gráfica), Justiça Criminal, Ciência Política e Governamental, Cinema, Design de Interiores, Arte em Jóias e Metal, Escultura, Moda, Desenvolvimento de games, Administração Hospitalar, entre outros.

A diretora da Ei Brazil, empresa especialista no processo de assessoria educacional para alunos interessados em ingressar em Universidades e Junior Colleges nos Estados Unidos, acrescenta vantagens para jovens brasileiros estudarem nos EUA. “Temos atualmente uma nova geração de estudantes animada com a tecnologia, qualidade de vida, criações futuristas e tudo mais. Eles estão envolvidos a uma acessibilidade imensa de informações e estão dispostos a fazer diferença no mundo. As universidades americanas estão mais do que preparadas para receber e acolher essa geração”, finaliza.

O texto-base do relatório com a previsão de que 8% do PIB sejam investidos em educação foi aprovado nessa quarta-feira (13), pela Comissão Especial do Plano Nacional de Educação. O texto, do deputado  Angelo Vanhoni (PT-PR), tem como intuito que os investimentos sejam feitos durante os próximos dez anos.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, antes da realização da reunião, o deputado aumentou a meta de investimento, que era de 7,5% do PIB. Todavia, o número não agradou ao deputado Ivan Valente (Psol-SP), que defendia o percentual de 10% para a educação, Segundo a agência, Valente afirmou que "esse aumento pequenininho (dado por Vanhoni) não viabiliza uma melhoria real da qualidade da educação".

Ainda de acordo com a agência, Vanhoni usou como argumento que os 8% correspondem a R$ 23 bilhões em uma década, e segundo ele, isso pode garantir o ensino em tempo integral para 35 milhões de alunos da educação básica. Para o deputado, os brasileiros devem confiar no percentual aprovado. "A nação pode ficar tranquila, pois com 8% de investimento direto do PIB, vamos consolidar um novo patamar da educação e da construção do conhecimento no Brasil", afirmou o relator, segundo a agência.

Caso ocorra algum recurso contra a decisão da comissão, o projeto ainda pode receber análise do Plenário da Câmara.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Nesta quarta-feira (6) a Faculdade Senac Pernambuco, localizada na avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, promove o VI Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão. O evento acontece durante todo o dia, das 8h às 22h, e os participantes vão contar com debates, palestras, oficinas, além de apresentações de trabalhos.

Entre as atividades está a conversa sobre gastronomia em Pernambuco com as jornalistas Mariana Lobo e Vanessa Lins, das 9h às 11h, no auditório. Os visitantes também pode conferir a oficina sobre fotografia de moda, que será ministrada pelo fotógrafo Antônio Domingos, das 14h às 17h, no salão de eventos. Das 19h às 22h, a produção de moda também será abordada em palestra com os estilistas da loja Período Fértil, que funciona em Olinda. Também haverão apresentações de trabalhos de variados temas.

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Para os interessados em participar do encontro, as inscrições custam R$ 30 e devem ser realizadas pelo site da instituição.

Informações: 0800 2816756.


Nesta segunda-feira (12) começa o período de matrículas para novatos na rede de ensino do Recife. Os pais dos estudantes menores de 18 anos e os próprios alunos (com idade a partir dos 18 anos) devem encaminhar-se diretamente à escola mais próxima da residência até o dia 13 de janeiro de 2012. Será necessário apresentar cópias da certidão de nascimento ou carteira de identidade, do comprovante de residência e documento de transferência escolar, quando necessário.

As normas para acesso à educação infantil e ensino fundamental seguem a legislação educacional vigente e foram publicadas no Diário Oficial do Município, no último dia 15 de novembro. De acordo com o documento, para ser matriculado na educação infantil – berçário e grupos I a V -, é necessário ter entre zero e cinco anos e 11 meses. A matrícula no primeiro ano do ensino fundamental é garantida aos estudantes oriundos da Educação Infantil ou sem contato prévio com a sala de aula. Nesse caso, a criança deve ter seis anos já completos ou a completar até o dia 31 de março de 2012.

A correlação entre a idade do aluno e o ano no qual ingressará deve ser respeitada para todo o fundamental. Nos anos iniciais (1º ao 5º ano), os alunos deverão ter seis, sete, oito, nove e dez anos de idade, respectivamente. Para ingressarem nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), os educandos precisam estar na faixa etária de 11 a 14 anos.

Em caso de distorção idade/ano, de no mínimo dois anos, o aluno poderá ser matriculado nas turmas de correção de fluxo dos Programas Se Liga e Acelera. As turmas serão definidas por avaliação diagnóstica dos estudantes, conforme orientação da Gerência de 1º e 2º Ciclos da Diretoria Geral de Ensino e Formação Docente (DGEFD) da SEEL.

Ao todo, estão sendo disponibilizadas 21 mil vagas nas 221 escolas, 54 creches e 11 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) da Rede. São cinco mil vagas para a educação infantil, nove mil para o ensino fundamental e sete mil para a EJA.

VETERANOS - Estudantes que vão solicitar renovações e transferências têm até segunda para fazer o requerimento. Vale salientar que as transferências deverão ser efetivadas nas unidades educacionais de destino final dos estudantes.

EJA - Os jovens e adultos que não tiveram acesso à escolarização na idade própria poderão ingressar em um dos cinco módulos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), mesmo aqueles que não apresentarem documentação comprobatória de escolarização anterior. Já os estudantes do Programa Lição de Vida/Convênio Brasil Alfabetizado poderão ser matriculados nos módulos I, II ou III de EJA, dependendo da avaliação diagnóstica orientada pela Gerência de Educação de Jovens e Adultos. Para se matricular nas turmas da EJA, o estudante tem que ter idade mínima de 15 anos completos.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA - A Prefeitura do Recife direciona, prioritariamente, vagas no 6º ano do Ensino Fundamental aos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Escola Municipal (PBEM) e aos alunos com necessidades educacionais específicas com acompanhamento de um professor itinerante. Para estes alunos, as vagas são garantidas mediante orientação e parecer da Gerência de Educação Especial (GEE).

A robótica agora vai fazer parte do ensino das escolas públicas do Estado.  Esse foi o assunto discutido nessa quinta-feira (1º) em encontro na Secretaria de Educação do Estado. O secretário de Educação, Anderson Gomes, firmou parceria com a Lego Brasil, para capacitar professores. O intuito é preparar os alunos para a competição da Lego e fazer da robótica fonte de aprendizado para os esdtudantes.

A proposta do projeto é capacitar os alunos em robótica, utilizando o lego como instrumento em escolas de referência, integrais e semi-integrais da rede estadual. No primeiro momento, a capacitação será para professores de física e matemática. “O Lego faz parte do imaginário dos jovens e ajudará a estimular o aprendizado, com a identificação dos problemas e descoberta de soluções. É um incentivo para que os estudantes possam criar coisas para o mundo real a partir desse universo, desenvolvendo a proatividade”, comentou o presidente da Lego Zoom, Marcos Wesley.

Segundo o Secretario de Educação Anderson Gomes, o material didático e tecnológico já está sendo adquirido. A metodologia que deve ser usada para a formação dos professores no próximo ano também está sendo avaliada.

Na reunião, estavam presentes os representantes da Lego Zoom, o diretor de marketing e negócios Emerson Mendes, a diretora pedagógica Janaína Carvalho, e o diretor técnico Ebrahim Rocha.  Além do secretário Anderson Gomes, a secretaria de educação também estava representada pela secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Selva, e a assessora de Projetos Especiais do Gabinete, Vitória Queiroga.

TORNEIO - Nos dias 10 e 11 de dezembro de 2011, Pernambuco será palco do First Lego League, um dos maiores campeonatos de robóticas do mundo. Recife sediará a etapa regional do torneio, que reunirá também equipes de estados próximos do Nordeste. Desse, sairão os classificados para a etapa nacional que acontecerá em São Paulo, no início de 2012. O venecedor representará o Brasil no Mundial. A etapa regional será realizada no ginásio poliesportivo da Secretaria de Educação de Pernambuco.

A lei que institui o ensino religioso na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro foi sancionada hoje pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB). A partir de 2012, as escolas municipais de ensino integral (atualmente, cerca de 100 das 1.064 unidades existentes) vão oferecer a disciplina de forma opcional aos alunos do 1º ao 9º anos do Ensino Fundamental. A lei, encaminhada à Câmara pelo prefeito, havia sido aprovada pelos vereadores por 28 votos a 5.

O ensino religioso só será ministrado aos alunos cujos pais ou responsáveis desejarem.

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Serão oferecidas as doutrinas católica, evangélica/protestante, afro-brasileiras, espírita, orientais, judaica e islâmica. Quem não quiser esse tipo de ensino terá, no mesmo horário, a disciplina Educação para Valores. A Secretaria Municipal de Educação fará uma pesquisa para verificar o interesse dos alunos por essa disciplina. A pasta já pesquisou o perfil religioso dos alunos.

"Fizemos uma consulta com seis mil pais e, desse universo, 42% seguiam a religião católica, 32% optaram pelo ensino de valores, 23% eram de religiões evangélicas e o restante, dos demais credos. Em fevereiro teremos todos os dados tabulados para saber a demanda específica para cada credo. Quando fizermos o concurso para professor de ensino religioso, já saberemos o quantitativo de vagas", disse a subsecretária municipal de Educação, Helena Bomeny.

Para o prefeito, a disciplina não indica uma intervenção da igreja no Estado. "Não estamos impondo a nenhuma criança e a nenhum jovem que tenha fé, que siga credo nenhum. Ao contrário, a gente quer que aquele que tenha sua crença possa aprender os valores e os conceitos mais básicos. Quanto mais as pessoas conhecerem a história das religiões, menos preconceito terá", disse. Até 2020, todas as escolas da rede municipal terão turno integral e vão oferecer ensino religioso.

Hoje vivemos na sociedade do conhecimento e o acesso à informação está praticamente universalizado. Retransmitir informações não é mais papel do professor. Já há quem faça melhor esta tarefa.

Cabe agora ao educador, utilizar toda a sua experiência no trato com o conhecimento, para auxiliar seus pupilos a transformar informação em conhecimento; compreendê-lo em profundidade; aplicar este conhecimento na solução de problemas e transferi-lo para outras situações distintas.

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Não basta sabermos transformar informação em conhecimento, temos que ser capazes de integrar informações, conhecimentos, habilidades e atitudes na solução de distintos problemas a todo momento.

Aprender a aprender nos possibilita obter a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. O advento da sociedade da aprendizagem certamente trará para a educação alguns importantes novos elementos, entre eles:

a) Mudança do foco no ensino para o foco na aprendizagem.
b) Aprendizagem centrada no estudante e “individualizada”, através do apoio da tecnologia da informação.
c) Foco no resultado com controle de qualidade em todas as etapas do processo, em função dos objetivos a serem atingidos em cada etapa.
d) Acompanhamento e orientação permanente do estudante. A base é o trinômio: orientação-acompanhamento-avaliação.
e) Autodidatismo exercido através de um conjunto de atividades opcionais e obrigatórias selecionadas em conjunto com o professor orientador.
f) Estrutura com menos docentes, melhores docentes e com mais tempo de dedicação ao aprendizado do aluno.
g) Professor posicionado como gestor do processo de aprendizagem do estudante.
h) Portabilidade (o aluno deve ser o gestor do seu conjunto de competências adquiridas). Modularização do conteúdo e certificação por competência modular como maneira de garantir a portabilidade.

Através do Programa Bairro Escola, a Secretaria de Educação do Recife celebra nesta quinta-feira (11) o Dia do Estudante, com um passeio dos alunos da rede pública para os parques da Jaqueira, Treze de Maio e Dona Lindu, além as comemorações que acontecerão durante todo o dia nas escolas da rede municipal de ensino.

Alunos e educadores de 30 escolas das seis Regiões Politico-Administrativas (RPAs) participarão da celebração. A atividade envolve escolas que contam com o trabalho de animadores culturais da Gerência de Animação Cultural (GAC) da SEEL.

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O Dia do Estudante foi criado em 11 de agosto de 1927, devido às comemorações do centenário de fundação dos dois primeiros cursos de ciências jurídica e sociais do País – em Olinda e São Paulo.

A necessidade impulsiona as mudanças. Frente aos desafios do mundo atual, mesmo setores considerados mais conservadores em sua cultura e gestão, precisam reciclar ideias, rever processos e abrir espaço para novas soluções. O setor de ensino é um bom exemplo dessa transformação. Houve uma época em que palavras como educação e negócios não podiam ser pronunciadas na mesma frase.

Novos tempos. Deixando claro, de início, que ninguém aqui defende a banalização do ensino, o fato é que vivemos em um mundo onde a competitividade não escolhe segmento. A educação é hoje um setor que movimenta bilhões e cresce, no Brasil, na ordem de dois dígitos ao ano.  Mesmo nos últimos dois anos, enquanto o mundo falava de crise, os investidores buscavam as boas chances de negócios que o país tinha a oferecer nessa área.

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A oportunidade veio e está aí, disponível. Mas não é para todos. Os bons negócios neste setor são privilégio de quem tem algo de qualidade diferenciada, ou seja, qualidade do ensino que se propõe a ofertar – as chamadas instituições premium em seus respectivos nichos – serão as primeiras a serem consideradas, claro. O ponto é que não basta só ser premium quanto ao padrão de ensino. Também é preciso o ser na sua gestão. E é aí que, muitas vezes, as coisas se complicam.

Sendo bem coloquial, é preciso estar com a casa em ordem. Trazer para dentro da instituição um dinheiro saudável, do bem, pode significar a melhor capacitação de toda a estrutura de uma instituição – desde seus recursos tecnológicos, força para atrair bons parceiros e convênios internacionais,  até ter em seu campus o melhor capital intelectual. Pode ser a diferença entre seguir adiante ou deixar de existir. Como avaliar se esse é um bom negócio para determinada instituição, seja ela pública ou privada, de gestão familiar ou não, passa por muitos filtros e envolve uma forte disposição em se abrir a conhecer novos caminhos e modelos de administração, novas formas de compartilhar poder, oxigenar cultura e entender que manter a tradição é uma coisa, parar no tempo é outra.

As boas práticas da Governança Corporativa  têm muito a contribuir nesse sentido.É um passo importante para quem está disposto a alinhar-se à uma gestão moderna, profissionalizar sua administração e estruturar-se para competir em um setor que não pára de evoluir. Trilhar esse caminho, ainda que o mercado não ofereça uma ameaça imediata à sobrevivência do negócio, ajuda na estruturação dos processos, impulsiona a busca por melhorias que possam suprir as carências existentes, contribui para fortalecer o negócio. Mais esclarecida e bem assessorada tecnicamente, uma instituição de ensino, assim como uma empresa, pode sedimentar melhor suas bases de sustentabilidade sem apoiar-se em mitos ou modismos.

Nem precisamos lembrar que as boas decisões de negócios passam, obviamente, por gente bem preparada para tomá-las. Adotar um modelo de Governança Corporativa não estabelece só novos processos administrativos, atualiza e potencializa os recursos humanos de uma organização. É importante ter em mente que esse não é um trabalho simples. Muito menos rápido. Alinhar uma instituição às boas práticas da Governança Corporativa traz muitos desafios. Em algumas realidades, como as das empresas familiares, por exemplo, pode passar por questões delicadas – até sofridas para alguns integrantes -, mas que terão que ser enfrentadas e equacionadas mais cedo ou mais tarde. No entanto, este é um esforço que tem sua recompensa. Permitir que a instituição potencialize suas chances de sobrevivência e o empreendimento, assim, se perpetue, é só uma delas.

Não é difícil entender o porquê. Em sua definição mais clássica, Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas e/ou cotistas, conselho de administração e diretoria, auditoria independente e conselho fiscal, além dos diversos  públicos direta ou indiretamente vinculados á instituição. As boas práticas da Governança Corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso a um capital  menos onerosos e promover a sua perenidade.

Um questionamento comum é se, no geral, essa mudança reflete de alguma maneira no valor da companhia. Seguramente que sim. Há inúmeras evidências de que a prática da Governança Corporativa impacta positivamente no valor e na liquidez das ações, reduz o custo do dinheiro e atrai os investidores que têm critérios mais rigorosos na hora de escolher onde investir, ainda mais em países emergentes. Com melhores controles internos, reduzem-se os riscos da má gestão. Ancorada em bases bem definidas de transparência, equidade de tratamento, prestação de contas e responsabilidades, a instituição conquista outros benefícios, também essenciais.

Uma instituição de ensino, como qualquer empresa, precisa ter o respeito de seus stakeholders e uma marca forte. Nesses aspectos, em especial, seu desafio é até maior do que o de muitos outros business – seu público-alvo é essencialmente jovem e transitório, seu nível de exposição é muito alto ( seu cliente está dentro da sua casa, anda pelos corredores, fala com seus funcionários quase todos os dias, por ao menos nove meses do ano); Se mercado renova-se muito rapidamente, é extremamente exigente, tecnológico e competitivo.

Ao mesmo tempo, uma instituição de ensino precisa ter “bom nome”, vocação e tradição na arte de ensinar e ser atual. Sua referência no mercado é medida, atualmente, em grande parte, pela qualidade dos profissionais que gera e pelo índice de empregabilidade de seus formandos. Só mesmo com uma gestão muito afinada e uma  liderança muito bem preparada para orquestrar todos os esses instrumentos.

“Eu ensinei, não tenho culpa que ninguém aprendeu”, disse-me recentemente um professor universitário que se orgulhava de ter reprovado 65% dos alunos da turma em sua disciplina. Respondi a ele, mesmo com o receio de ser mal interpretado, o seguinte: professor, com essa afirmação você torna público o quanto você ainda não compreende o real objetivo do ato de ensinar e também o novo momento em que vivemos na educação no Brasil e no mundo.

Em última análise, o que interessa efetivamente é o quanto o aluno realmente aprendeu. O como ensinamos é apenas uma questão circunstancial que deve considerar o conteúdo, os diferentes estilos cognitivos dos estudantes e seu contexto. A responsabilidade do professor, portanto, não é com o ensino, mas sim com a aprendizagem. Por mais simples e óbvio que isto possa parecer, este pensamento ainda não se disseminou nos meios educacionais hodiernos.

No passado recente vivemos na sociedade da informação. Quem detinha mais e melhores informações tinha mais poder e, o papel do professor como um eficiente retransmissor de boas informações se justificava plenamente.

Hoje vivemos na sociedade do conhecimento e o acesso à informação está praticamente universalizado. Retransmitir informações não é mais papel do professor. Já há quem faça melhor esta tarefa.

Cabe agora ao educador, utilizar toda a sua experiência no trato com o conhecimento, para auxiliar seus pupilos a transformar informação em conhecimento; compreendê-lo em profundidade; aplicar este conhecimento na solução de problemas e transferi-lo para outras situações distintas.

A educação formal vive nostálgica do “tempo da informação” e ainda nem sequer conseguiu introjetar o paradigma do conhecimento e já vem sendo “pressionada” pelo novo paradigma: o da aprendizagem.

Não basta sabermos transformar informação em conhecimento, temos que ser capazes de integrar informações, conhecimentos, habilidades e atitudes na solução de distintos problemas a todo momento.

Nesta sociedade, interessa mais quem é capaz de aprender rapidamente como se resolve um dada situação ou problema, do que aquele que já sabe como resolver este mesmo problema, pois amanhã a questão será outra e depois outra e mais outra e sempre com novas nuances, novas informações e novos desafios.

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