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Nesta terça-feira(13), está no no Diário Oficial da União o calendário do concurso de admissão 2014, para os colégios militares espalhados pelo Brasil. Poderão concorrer crianças que tenham, no mínimo 10 anos até 31 de dezembro de 2014 e no máximo 13 anos até 1 de janeiro de 2014, e estejam cursando ou tenham concluído o 5º ano do Ensino Fundamental (para os candidatos a ingressar no 6º ano do Ensino Fundamental) ou; tenham no mínimo 14 anos até o fim de 2014 e no máximo 18 anos até 1º de janeiro de 2014 e estejam cursando ou tenham concluído o 9º ano do Ensino Médio (para candidatos a ingressar no 1º ano do Ensino Médio).

As vagas para o Ensino Médio variam de acordo com a disponibilidade de cada Colégio Militar. As inscrições poderão ser realizadas pela internet nos sites de cada instituição ou presencialmente na unidade de ensino para qual o aluno irá se candidatar. A taxa de participação será definida pelos CMs. As datas e locais de provas vão ser disponibilizadas no Cartão de Confirmação de Inscrição que  também pode ser retirado pela internet.

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O exame intelectual será composto por duas fases. Primeiro uma prova de matemática com duração de três horas. Aqueles que forem aprovados farão um teste de língua portuguesa e uma redação, que corresponderá a 30% da prova de português.

Ao todo, são 12 Colégios Militares: Rio de Janeiro (CMRJ), Porto Alegre (CMPA), Fortaleza (CMF), Manaus (CMM), Brasília (CMB), Belo Horizonte (CMBH), Salvador (CMS), Recife (CMR), Curitiba (CMC), Juiz de Fora (CMJF), Campo Grande (CMCG) e Santa Maria (CMSM).

As instituições de ensino superior devem enviar, a partir de hoje (12), um ofício, requisitando cadastramento no sistema de endereço eletrônico do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (Pibid), que vai oferecer 72 mil bolsas para projetos de alunos interessados em se tornar professores. Para envio do documento, o email é editalpibid@capes.gov.br e o prazo para realizar esse procedimento encerra no dia 25 de setembro.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pelos programa e edital, pretende incentivar propostas inovadoras para solucionar problemas ou melhorar a educação básica do país são beneficiados com um apoio financeiro e oportunidades para aplicar essas ideias. Serão destinadas, do total de bolsas, 10 mil a alunos de licenciatura do Programa Universidade para Todos (ProUni) e aos professores envolvidos na sua orientação e supervisão. Em relação às propostas, devem ser enviadas a partir das 14h do dia 19 de setembro até as 18h do dia 04 de outubro através do site do Pibid.

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As bolsas oferecidas são de R$ 400 mensais para alunos, R$ 765 para os supervisores, R$ 1400 a R$ 1500 para coordenadores. Dependendo da iniciativa, os projetos podem receber recursos adicionais para custear as atividades.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizou nessa quarta (17), na capital paulista, a segunda das 13 audiências públicas programadas para discussão do novo marco regulatório do ensino jurídico no Brasil. Na audiência, o advogado Luiz Flávio D'Urso, da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-SP, lembrou que de 80% a 90% dos bacharéis em direito são reprovados no exame da OAB, o que indica que os cursos não são satisfatórios.

Para ele, é preciso melhorar a técnica para mostrar aos futuros alunos que o curso de direito não forma só um bacharel, e sim aquele que vai defender os direitos do cidadão. O curso precisa atender às necessidades do mercado e do povo brasileiro, que anseia pela defesa de seus direitos, disse D'Urso. "Hoje o bacharel tem de ser bem formado para o processo, mas melhor ainda para conciliação, mediação e formas alternativas para solução de conflitos, de modo a agilizar a Justiça e buscar resultados rápidos para a população."

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Segundo o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o objetivo das audiências é ouvir estudantes, professores, coordenadores de cursos e dirigentes das instituições de ensino sobre o assunto. “A ideia é refletir sobre o bacharel que queremos: um bacharel que seja cidadão, e não tecnocrata", disse Coêlho. Ele defendeu também cursos mais interdisciplinares e competentes na formação dos profissionais e admite o fechamento dos que não têm capacitação. Para ele, a criação de vagas só se justificaria "pela necessidade social e pelo alto potencial do projeto”.  O estágio profissional também será discutido, acrescentou.

O presidente da seccional da OAB em São Paulo, Marcos da Costa, destacou, ao comentar o papel dos profissionais do direito para a sociedade, que o advogado é formado para ser um agente da Justiça. "Não é uma profissão que se esgota em si própria, é um agente da prestação de serviço para a cidadania. Daí, a preocupação que a sociedade deve ter em relação a esse bacharel”, disse ele.

De acordo com a OAB, em março, o Ministério da Educação (MEC) suspendeu a abertura de 100 cursos e congelou 25 mil novas vagas, que estavam tramitando na pasta. Em 2011, foram suspensas 34 mil vagas de ingresso em cursos de direito que não apresentaram resultados satisfatórios no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Além disso, 136 cursos tiveram de reduzir em quase 11 mil o número de vagas, por causa de maus resultados. Segundo o MEC, existem no Brasil 1.200 cursos de direito, com 800 mil alunos matriculados.

A primeira audiência pública para discussão do novo marco regulatório do ensino jurídico foi no Piauí. Na audiência de hoje, em São Paulo, foram discutidos temas como a inclusão de novas disciplinas no curso de direito e a melhoria dos instrumentos de avaliação dos cursos, além do papel do Exame Nacional do Ensino Médio (Enade) nessa avaliação. A última audiência está prevista para setembro, com a elaboração de um documento com as sugestões que a OAB encaminhará ao MEC.

As instituições de ensino superior que desejam modernizar a estrutura de pesquisa científica e tecnológica dos programas de pós-graduação, em todas as áreas do conhecimento, podem se inscrever, apresentando propostas, até a próxima quarta-feira (10), no Programa Pró-Equipamentos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Estão previstos, no edital, mais de R$ 130 milhões que serão aplicados, prioritariamente, em equipamentos de uso compartilhado no desenvolvimento de pesquisas na instituição proponente e em parceiras.

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Podem enviar propostas entidades públicas de ensino superior que possuem programas de pós-graduação recomendados pela Capes. A proposta deverá ser apresentada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação ou órgão equivalente da instituição, que será considerada a proponente. A  (Capes) informa que não haverá prorrogação no prazo.

Com a aquisição de dois colégios nos últimos dias, a Abril Educação deve registrar em 2013 o primeiro ano em que cursos, escolas e sistemas de ensino terão um faturamento maior do que as editoras de livros didáticos Ática e Scipione. As compras fechadas nesta semana elevam os negócios mais jovens da empresa a um novo patamar.

A companhia adquiriu nesta sexta-feira o Colégio Motivo, de Recife, após ter anunciado um dia antes a compra do Centro Educacional Sigma, de Brasília. Com isso, adiciona quase 8 mil novos alunos para sua base de estudantes diretos (excluindo os sistemas de ensino), que até então contava apenas com o Colégio pH, do Rio, comprado em 2011.

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A empresa informou ontem que a receita consolidada estimada para a nova unidade de negócios que será formada por Motivo, Sigma, pH e o curso pré-vestibular Anglo é de R$ 270 milhões em 2013. No ano passado, o faturamento total da Abril Educação atingiu R$ 883,5 milhões, uma expansão de 14% sobre 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o País está mobilizado, exigindo profundas mudanças sociais, políticas e econômicas, o ensino de Medicina está vivendo uma situação extremamente complicada e paradoxal.

Enquanto as instituições particulares são obrigadas a realizar pesados investimentos para oferecer infraestrutura adequada e corpo docente qualificado em todos os seus cursos superiores, notadamente nos cursos de Medicina, começam a surgir evidências de que o mesmo cuidado não vem sendo observado pelas instituições públicas.

Qualquer instituição particular que tenha pleiteado autorização para ofertar curso de Medicina ou aumentar vagas em cursos já autorizados sabe, por experiência própria, das complicações que envolvem esses processos administrativos.

No caso das autorizações, são obrigadas a fazer investimentos altíssimos, com disponibilização de infraestrutura completa para os três primeiros anos do curso para que possam receber avaliação in loco, inclusive no que diz respeito à aquisição de livros e equipamentos laboratoriais caríssimos, sem olvidar a necessidade de contratar e qualificar os integrantes do corpo docente para esses mesmos três anos iniciais do curso.

Mais perversa do que a exigência de tamanho investimento em fase inicial do processo é a inexistência de qualquer previsão acerca do resultado do mesmo, porquanto tem sido comum o indeferimento dos pedidos de autorização ou a eternização do trâmite processual, mesmo com a obtenção de conceitos satisfatórios no procedimento avaliativo.

Esta conduta deixa evidente o viés político que orienta a condução dos processos administrativos, desprezando os aspectos técnicos e qualitativos, que deveriam, em homenagem às normas contidas na Constituição Federal e na própria LDB, ser os orientadores primordiais do processo decisório relativo aos pedidos de autorização de cursos superiores de Medicina, bem como de quaisquer outros cursos superiores, registre-se!

O mesmo drama se repete nos pedidos de aumento de vagas nos cursos de Medicina, ainda que atendidas as exigências não estabelecidas em lei (no sentido estrito).

Do outro lado, vemos o Governo adotando medidas desencontradas e absurdas, como a proposta de contratação de médicos estrangeiros sem a necessidade de revalidação de título obtido no exterior, o que é negado aos estudantes brasileiros que optem por estudar em outros países.

Vemos, ainda, o Governo alardeando o aumento de vagas nos cursos de Medicina nas instituições públicas, dando a impressão de que esses cursos oferecem ensino com atendimento aos rigorosos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Educação.

Infelizmente, essa premissa não é absolutamente verdadeira!

Com efeito, enquanto as instituições particulares são obrigadas, como já apontado, a vultosos investimentos para manutenção e atualização de sua infraestrutura, a situação em boa parte das instituições públicas caminha em sentido diametralmente oposto.

A situação das condições de oferta em boa parte dos cursos de Medicina das universidades públicas vem se deteriorando de forma acentuada nos últimos tempos, sendo comuns os protestos de alunos e mesmo de docentes, apontando para a precariedade das instalações, equipamentos e de locais para estágio.

Matéria recentemente publicada no portal Terra (http://noticias.terra.com.br/educacao/medicina-enquanto-dilma-anuncia-ampliacao-federais-querem-cortar-vagas,81055e3e80b7f310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html) demonstra a situação real nesses cursos, os quais, se ofertados em instituições particulares, certamente já teriam sido alvo da atuação da SERES/MEC, com instauração de processo administrativo de supervisão e imposição de severas medidas cautelares de redução de vagas e suspensão de processo seletivo.

Evidentemente, esta situação não representa todas as instituições públicas, mas certamente é um indicativo das condições em que funcionam esses cursos de Medicina, ao mesmo tempo em que desmascaram o processo de ampliação de vagas nas universidade públicas, evidentemente desacompanhado de uma efetiva análise qualitativa no tocante, essencialmente, à infraestrutura.

Desmascara, ainda, a absoluta parcialidade e o viés político do processo de expansão da educação superior, no qual uma parcela das instituições (as particulares) é submetida a critérios avaliativos rígidos e a processos regulatórios morosos, enquanto a outra parcela (as públicas) tem flexibilizadas as exigências qualitativas, obtendo autorização e aumento de vagas através de processos menos rígidos.

Sendo a qualidade do ensino da Medicina a real intenção do Estado, força é admitir que os atos praticados não são condizentes com o discurso apresentado à população, como deixam evidentes os fatos noticiados na matéria acima mencionada, cujo conteúdo, na verdade, vem sendo apresentado em diversas outras publicações editadas ao longo dos últimos meses.

Aproveitando a onda de mobilização por tantas justas reivindicações, concluo ousando sugerir a inclusão, entre estas, de estabelecimento de um compromisso por educação de qualidade, independentemente da natureza da instituição, porquanto as entidades particulares e as públicas devem ter, na qualidade da educação ofertada, sua única forma de distinção, ou seja, deve ser atividade da SERES/MEC separar o joio do trigo, sem influência da natureza da instituição, afinal, existem excelentes instituições particulares, ao mesmo tempo em que há instituições públicas que deixam muito a desejar em termos de qualidade.

Qualquer crítica, dúvida ou correções, por favor, entre em contato com a Coluna do Gustavo, que também está à disposição para sugestão de temas a serem tratados nas próximas edições.

Nesta quinta-feira (27), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o resultado do processo seletivo do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI - Portugal). Quarenta projetos foram selecionados, visando a melhoria do ensino e da qualidade da formação inicial de professores nas áreas de física, matemática, biologia, português, artes e educação física.

O intuito do programa é elevar a qualidade de graduação, tendo como prioridade a melhoria do ensino dos cursos de licenciatura e a formação dos docentes. Durante 24 meses, os selecionados permanecerão em instituições de ensino portuguesas, tais como as Universidades de Nova de Lisboa, de Coimbra e Técnica de Lisboa.









Cansaço sem fim, irritação, choros compulsivos e desinteresse. As horas dentro de sala de aula passavam arrastadas, o amor pela profissão já não era o mesmo e acordar para ir trabalhar era cada vez mais difícil.

Aconselhada pela direção da escola estadual Tabajara, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, a professora (que não quis ser identificada), L.M, 52 anos, procurou um médico e foi diagnosticada com depressão. Após sete meses de readaptação junto a tratamentos psicológicos, ela voltou à escola e hoje trabalha prestando apoio à biblioteca. “Não sinto a mínima vontade de voltar a ensinar. Já estou há três anos afastada da sala de aula e isso contribuiu para eu me sentir melhor. Devolveu a minha paz interior, porque não há mais tanta pressão em cima de mim”, conta. “Meu objetivo agora é esperar o tempo certo para a chegada da minha aposentadoria”, completa L.M.

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A educadora, que exerceu o cargo durante 30 anos, explica que a depressão foi desencadeada, especialmente, pelo desinteresse dos estudantes dentro de sala e pela falta do reconhecimento do seu trabalho. “A indisciplina e a falta de interesse dos alunos fizeram com que eu começasse a ver que todo o meu esforço em educá-los era em vão. Fora que eles mediam forças comigo, quando eu ia repreendê-los por mau comportamento. Com o passar do tempo, fui ficando saturada, não tinha vontade de abrir o livro para iniciar um novo assunto e, quando eu ia escrever no quadro, vinha vontade de chorar. Comecei a ir à escola sem motivação nenhuma, pois já estava me sentindo um nada”, desabafa a professora.

A educadora também enfatiza a ausência da participação dos pais como fator agravante do mau comportamento dos alunos: “A escola tem o papel de dar continuidade à educação, que já deve vir de casa com os princípios básicos ensinados pelos pais. Educação vem de berço, como já diz o ditado. Se ele não tem o mínimo de educação em casa, não devemos esperar que, na escola, seja diferente”.

Casos parecidos

Histórias como a da professora L.M se repetem em escolas de todo o país. O problema, porém, não é mensurável e muitos professores não dão aula atualmente pelo mesmo diagnóstico. São doenças como estresse, depressão, síndrome do pânico, estresse pós-traumático, insônia, arritmia cardíaca, hipertensão, entre outros problemas que os afastam do cotidiano da sala de aula.

A professora Ceci Barbosa, 72 anos, que trabalhou na função há 40 anos, é mais um exemplo, entre tantos outros, que experimentou sintomas de doenças associadas ao esgotamento profissional. “A falta de respeito por parte dos alunos e o desinteresse me fizeram desacreditar na profissão. Eles tratam o professor da maneira que bem entendem. Não é mais como antigamente, em que os educadores eram vistos como uma autoridade em sala de aula. Hoje tudo está pelo avesso e não se sabe, realmente, qual o papel do professor nas instituições de ensino. Não tenho mais estímulo nenhum em voltar à sala de aula. Cansei”, ressalta.

“Além disso, à noite, quando faltava energia, os alunos se aproveitavam para jogar bancas, lixeiras e outros objetos para o alto. Eu ficava perto da porta para correr, qualquer coisa, pois não ia esperar ser atingida”, relembra Ceci. Ela, como a professora L.M, também trabalha dando apoio à biblioteca e participando, também, de projetos educacionais da escola. “Por conta dos estresses, vivo à base de remédio e calmante, que controlam a minha depressão, diabetes, colesterol, pressão e insônia. Como você pode ver, hoje sou uma pessoa doente”.

Ceci conta também que faltou apoio da Secretaria de Educação. "Na época, meu tratamento foi todo particular e os medicamentos, que eu continuo tomando, são caros. Isso é um descaso com nossa classe”, relata.

Segundo a assessoria da Secretaria de Educação do Estado (SEE), são oferecidos aos professores da rede estadual, através do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco (Sassepe) - plano de saúde semi-particular optativo - prestação de serviços de assistência à saúde, estendido também aos dependentes do professor.

Além disso, a Secretaria de Educação informa que o docente tem à disposição o Núcleo de Atenção ao Servidor (NAS), que conta com uma equipe fonoaudiólogos, psicológicos e assistentes sociais em todas as 17 Gerências Regionais de Educação (GRE).

Adoecimento também é consequência dos baixos salários e falta de condições adequadas de trabalho

De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Antonieta Trindade, “a solução não é individual, visto que a cada dia os problemas tornam-se mais coletivos. Esse é um indicativo que demonstra a necessidade dos estados e municípios pensarem políticas públicas que enfrentem o problema”, acredita.

“Além do desinteresse dos alunos, na maioria dos casos, o adoecimento é consequência dos baixos salários, da falta de condições adequadas de trabalho, da superlotação das turmas e do baixo resultado de aprendizagem dos estudantes”, aponta Antonieta.

Sobre a mudança de função do professor para um outro cargo, a vice-presidente opina: “Mudar de cargo não resolve o problema, pois os readaptados não são preparados para desempenhar novas funções pedagógicas na escola. No Estado, a secretaria de educação atendeu a nossa reivindicação e criou núcleos de assistência ao servidor em todas as gerências regionais, mas ainda falta um melhor entendimento por parte da Perícia Médica do Estado, que , na maioria das vezes, trata o servidor doente como alguém que simplesmente não quer trabalhar”.

Conforme Antonieta Trindade, no mês de agosto, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), órgão que a vice-presidente também representa, realizará um seminário de âmbito nacional, que contará com a presença de diversos especialistas para aprofundar o tema e consolidar propostas a serem encaminhadas na pauta dos trabalhadores em todos os estados e municípios.







Na próxima terça-feira (30) termina o prazo para as escolas pré-selecionadas aderirem ao programa Mais Educação, do Ministério da Educação (MEC). As 32 mil escolas já participantes também devem se recadastrar até essa data.

Segundo o Portal MEC, estima-se que, das 13 mil novas escolas que irão aderir este ano, cerca de cinco mil serão no campo. A meta do governo federal é atingir o total de 45 mil escolas neste ano e 60 mil em 2014. 

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As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal que participam do Mais Educação recebem mais recursos para oferecer atividades em tempo integral. A adesão implica a escolha de até cinco atividades nos macrocampos do programa. São elas: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica. 



Na manhã desta terça-feira (23), representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) iniciaram o primeiro dia da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que segue até esta quinta-feira (25). A principal ação é a Greve Nacional dos Professores, durante esses três dias.

Segundo o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, “nós realizamos 14 atos públicos em todo o Estado, em que professores se reuniram em frente às Gerências Regionais de Educação e na Secretaria Estadual de Educação (SEE) para reivindicar, não só o reajuste do piso salarial, mas apresentar também um relatório feito recentemente que mostra a situação atual de escolas estaduais com problemas de estrutura, a falta de professores e situação da merenda escolar. Só no Estado, cerca de 28 mil professores estão participando da paralisação e a estimativa é que, nesses três dias, mais de 700 mil alunos fiquem sem aula, isso contando com a rede municipal também”, disse Araújo.

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De acordo com o levantamento, 48% das escolas pesquisadas têm falta de professores. Além disso, há 25 unidades sem professor de matemática, 16 de português, e 10 de idiomas. O estudo ainda mostrou que, das 206 escolas, 114 não possuem laboratórios de ciências, e, aquelas que têm, apresentam problemas de estrutura nesses espaços. 

O presidente também alertou sobre os problemas de infraestrutura. “Nosso estudo ainda revelou que as escolas necessitam de 13.431 bancas. Tem aluno sentando no chão e, para um bom aprendizado, é necessário o mínimo de conforto. Também identificamos que mais da metade das escolas tem problemas estruturais em suas quadras poliesportivas”, denunciou.

As atividades, que integram a Semana Nacional serão realizadas em todo o País, sob a coordenação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), também reivindica a destinação dos 100% dos royalties para a educação, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em prol do desenvolvimento educacional, profissionalização dos funcionários da educação e execução do Plano Nacional de Educação (PNE).

Sobre as reposições de aula, Heleno Araújo afirmou que os conteúdos serão dados dentro do prazo. “Como é uma greve com tempo determinado, por lei, temos até 30 dias para repor os assuntos perdidos por conta da paralisação”, disse.

Nesta quarta-feira (24), a Semana Nacional seguirá com uma ocupação nas Câmaras dos Vereadores e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 14h. A Alepe fica na Rua da Aurora, área central da capital pernambucana. Já na quinta-feira (26), será realizado o Seminário Ação Mundial pela Valorização dos Profissionais de Educação, na sede do Sintepe, das 9h às 17h. Na oportunidade, haverá apresentação do resultado parcial do estudo “O trabalho na educação básica em Pernambuco”.

Em relação, ao ato, a Secretaria de Educação do Estado (SEE) declara que Pernambuco é um dos poucos Estados que vem pagando o piso nacional dos professores para todos os docentes da rede estadual de ensino e  ressalta ainda que eventuais faltas dos profissionais do magistério serão descontadas sem a possibilidade de compensação.

Confira, na íntegra, nota enviada ao Portal LeiaJá:

“Pernambuco é um dos poucos estados que vem pagando o piso nacional dos professores para todos os docentes da rede estadual de ensino e investindo amplamente na educação. O Governo do Estado trabalha pela busca contínua de uma remuneração cada vez melhor para os servidores da educação e acredita que é preciso zelar pela missão de educar nossos jovens. A atitude de tentar paralisar as aulas por três dias vai contra essa missão.

A Secretaria Estadual de Educação (SEE) entende que existem outras alternativas capazes de atingir o fim proposto pela categoria e trazer à tona discussões pertinentes sobre a temática. Desta forma, visando garantir os 200 dias letivos estabelecidos pela legislação, a SEE informa que as escolas da rede estadual funcionarão normalmente e ressalta ainda que eventuais faltas dos profissionais do magistério serão descontadas sem a possibilidade de compensação”.      

SERGIPE - Os interessados em participar do processo seletivo simplificado da Secretaria de Educação de Sergipe (SEE/SE) para o cargo de professores do ensino técnico podem se increver a partir da próxima sexta-feira (26) até o dia 2 de maio. Ao todo, são oferecidas 90 vagas temporárias com salários que variam de R$ 1.4054,05 a R$ 2.326,47.

Com apenas avaliação de títulos, os contratos terão a validade de dois anos e são destinados para profissionais de ensino técnico: música, ciência da computação, psicologia, gastronomia, direito, administração, engenharia civil, ciências contábeis, medicina veterinária, entre outros.

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Para a assessora da SEE, Ofélia Freire, essas vagas visam ter mais profissionais técnicos nas instituições destinadas ao ensino, porém não há possibilidade de prorrogar o tempo de duração de contrato. Do total de vagas, 20% são voltadas para pessoas com deficiência.

Quem for aprovado será destinado ao Conservatório de Música de Sergipe, Centro Estadual de Educação Profissional José Figueiredo Barreto, CEEP Boquim, CE Atheneu Sergipense, Associação Mantenedora da Escola Agrícola de Laderinhas, e Centro Estadual de Educação Profissional Dom José Brandão de Castro. Outras informações pelo site da Secretaria do Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão. 

A Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), através do Centro de Estudos e Debates do Curso de Letras (Cenede) e das coordenações dos cursos de Especialização Língua e Literatura Inglesa, realiza, no dia 4 de maio, workshop sobre o planejamento de aula e leitura no ensino de língua inglesa. Os interessados já podem se inscrever através do site.  As inscrições são gratuitas.

Para falar sobre o assunto, o evento conta com a presença do professor de inglês há mais de 25 anos, Alberto Costa, que irá apresentar o tema Planning for Effective Teaching e a também professora do idioma na instituição, Lucia Bodeman, que apresentará o assunto com a palestra de tema What is this "new" writing? (Shedding Light on Multimodality). Ambos são examinadores orais das provas da Cambridge University. O evento confere certificado.

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Nesta sexta-feira (15), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou os 90 projetos selecionados para o Programa Observatório da Educação (Obeduc). A ação apoia o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa em ensino e educação que utilizam as bases de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Apenas serão financiados pela Capes os projetos com duração de, no mínimo, 24, e, no máximo, 48 meses para a realização das atividades. Alfabetização, educação escolar indígena e temáticas relacionadas à diversidade e aos desafios contemporâneos da educação brasileira são alguns dos eixos temáticos abordados nas atividades.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) adquiriu licença ilimitada para uso do software Mathematica por estudantes, professores e técnicos administrativos da instituição. O programa online ajuda a efetuar cálculos numéricos, resolver expressões algébricas e diferenciais, efetuar manipulações simbólicas e gerar gráficos. O acesso, adquirido por meio de negociação entre educadores do Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) e a empresa Wolfram Research trará benefícios para as áreas de pesquisa, ensino e extensão.

A medida criará condições para que os futuros professores construam o conhecimento nos diversos ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador e softwares matemáticos.

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Para obtenção de uma chave de ativação, tanto o estudante como técnicos administrativos interessados deverão preencher o link com os dados requeridos e aguardar o recebimento de mensagem por e-mail, contendo a chave de ativação e o link para acesso ao Portal de Usuário da Wolfram, onde é possível fazer o download do produto após registrar-se.

A UFPE é a primeira instituição federal de ensino superior a adquirir uma licença ilimitada para o software Mathematica, anteriormente existente apenas na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Mackenzie.

Para facilitar a utilização do software pela comunidade acadêmica, a Wolfram ministrará workshops presenciais periódicos na UFPE, além de prestar suporte online. O primeiro workshop ocorrerá em março, com ênfase em introduzir ferramentas de computação algébrica aos estudantes e professores.

A ideia surgiu a partir de uma consulta eletrônica realizada, no ano passado, pelo Departamento de Matemática junto aos professores da UFPE para viabilizar a aquisição de licenças de softwares matemáticos. Verificou-se, então, a existência de demanda para aquisição do software Mathematica em todos os centros acadêmicos, principalmente no CCEN, Centro de Informática (CIn) e Centro de Tecnologia e Geociências (CTG).

A Agência Câmara de Notícias divulgou no início da tarde dessa sexta-feira (8), que está em tramitação, na Câmara dos Deputados, um projeto de lei que muda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 9.394/96). A ideia da proposta é incluir nos currículos dos níveis fundamental e médio as disciplinas de filosofia e sociologia. Segundo a agência, a medida está prevista no Projeto de Lei 4744/12, do Senado.

O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) é o autor da proposta original, que previa a criação, no ensino fundamental, da matéria Cidadania Moral e Ética” e, no ensino médio, da disciplina de “Ética Social e Política”. Todavia, após mudanças durante a tramitação no Senado, a proposta agora torna o ensino de filosofia e sociologia como obrigação.

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O projeto de lei ainda precisa ser avaliado. O texto será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, e depois, será votado no Plenário.

Com informações da Agência Câmara de Notícias 

Na manhã desta sexta-feira (1º), a Secretaria de Educação do Recife abre oficialmente o ano letivo de 2013 dando as boas-vindas aos 6 mil professores e 745 agentes de desenvolvimento infantil que compõem a rede municipal de ensino. Com o tema "Educação e Direitos Humanos", que será trabalhado durante todo o ano nas 321 unidades educacionais do município, o secretário Valmar Corrêa de Andrade recepciona os educadores, no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções. O objetivo do evento é preparar os profissionais para receber os cerca de 90 mil estudantes da rede, que retornam às aulas na próxima quarta-feira (6).

Os educadores assistirão às palestras divididos em três grupos, na parte desta manhã, à tarde e à noite. Os palestrantes que administram as palestras são a professora doutora Aida Monteiro, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação em Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o conselheiro do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, e o promotor de justiça de defesa da cidadania do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Westei Conde Martin Júnior.

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À noite, a programação de abertura do ano letivo passa para o Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, na Madalena. Compõem a mesa de debates durante os três turnos do evento o secretário de Educação do Recife, Valmar Corrêa de Andrade, e dois convidados: a presidente do Conselho Municipal de Educação (CME), Ana Lúcia Rêgo, e um representante do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere).

Na segunda (4) e terça-feira (5) os professores estarão nas unidades de ensino para a formação continuada, que terá como foco a elaboração do planejamento para o ano letivo de 2013. Além disso, vão estudar e discutir temas ligados à política, projetos didáticos e Direitos Humanos, como elementos de construção da cidadania.









Integrantes do Sindicato Municipal dos profissionais de ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE) criticaram a suspensão das aulas-atividades, na tarde desta segunda-feira (28), no próprio sindicato, no bairro de Santo Amaro, área central da Cidade. No dia 15, deste mês, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) entrou com um pedido, junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para suspender a liminar que garantia o direito aos educadores, e no último dia 23, o pedido foi aceito.

De acordo com o SIMPERE, a Lei do Piso, garante entre várias ações, que 1\3 das aulas realizadas pelos professores seja destinado para o planejamento, preparação das aulas, estudo e pesquisa. Essas ações são as aulas-atividades, que segundo a secretária de imprensa e divulgação do sindicato, Cláudia Ribeiro, “é uma forma de garantir uma educação de qualidade para os alunos da rede municipal”.

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Nesta manhã, a categoria realizou a terceira reunião com o secretário de educação do Recife, Valmar Correia. Apesar do encontro, Cláudia afirmou que nada foi apresentado como uma solução concreta para resolver o impasse. “O secretário não apresentou nada concreto. Ele falou em formar uma comissão e que nesta quarta-feira (30), nos enviará um documento com propostas objetivas”, disse. O primeiro encontro entre os educadores e o secretário ocorreu no dia 14 e o segundo no último dia 25.

Para o secretário de formação e política social do SIMPERE, Jobson Mendes, a decisão de Geraldo Julio aconteceu em um momento inesperado. “Ocorreu num contexto em que a gente vinha travando reuniões com o atual secretário”, criticou, afirmando que não houve apresentação de propostas para serem discutidas.

De acordo com Mendes, o prefeito usa como argumento que não daria tempo de contratar professores para suprir as aulas que ficariam sem atividades para os alunos, cujo número gira em torno de 600 contratações. Mas, durante a coletiva, o professor frisou que a contratação de novos professores não é a solução para o problema e que a falta de tempo não é desculpa. “Contratar novos professores gera mais demanda de aulas-atividade. Além disso, o pessoal da prefeitura tem utilizado a desculpa do tempo. A gente não aceita isso. Estamos procurando eles desde o período eleitoral, em outubro”, relatou Mendes.

Por outro lado, Geraldo Júlio argumenta que se as atividades extras forem concedidas aos educadores, os estudantes da rede municipal apenas teriam quatro aulas por semana. Rebatendo esse argumento, Jobson Mendes explicou que os alunos não ficariam com o “espaço vazio”. De acordo com ele, também por lei, a rede municipal deve oferecer aulas de música, educação física, entre outras. Sendo assim, Mendes destacou que a Prefeitura poderia contratar profissionais dessas áreas para suprir os dias que os estudantes ficariam sem as atividades. Ainda de acordo com o sindicalista, Valmar Correia pediu um período de seis meses para a instalação das aulas-atividade. “É muito tempo. Nossa expectativa é começar o ano letivo já com as aulas”, alemja Mendes. Ele ainda criticou a forma como Geraldo Julio fala em público sobre essas atividades extras. “O prefeito usa uma expressão maldosa, dizendo que os estudantes terão quatro dias com aula e um sem. Qual o pai que vai querer matricular seu filho em uma escola que só tem quatro dias de aula?”, indagou.

Entenda a aula-atividade
De acordo com o SIMPERE, o professor I – aquele que atende creches, ensinos infantil e fundamental -, que tem 145 horas aula, deve, por lei, trabalhar 97 horas aula em regência e 48h fora de sala.

Já para o professor II, que atende as diversas licenciaturas, o cálculo da aula-atividade deve ser proporcional a sua carga horária. Como exemplo, se ele possui um total de 150 horas aula, 100 horas será para a regência e 50 para as atividades extraclasses.

Programação da categoria
Na ocasião da coletiva, os professores municipais também anunciaram a programação das suas atividades. No dia 1º do próximo mês, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, a categoria participará da abertura do ano letivo de ensino do Recife, em que os sindicalistas terão a oportunidade de falar sobre a atual situação da educação recifense. No Centro de Convenções, a atividades de abertura serão realizada pela manhã e à tarde. Já à noite, o encontro será no Centro Educacional Paulo Freire, no bairro da Madalena, no Recife.

Nos dias 4 e 5, os educadores estarão nas escolas e unidades educacionais, com o objetivo de organizar o planejamento escolar para o ano letivo. No dia 6, é a data do início do ano letivo, e também da assembleia que a categoria vai realizar para discutir as principais reivindicações para este ano. Há a possibilidade de indicativo da paralisação de um dia por parte dos professores. O local e o horário ainda não foram definidos. Entre os pontos de reivindicação dos professores estão além da volta das aulas-atividade, o não fechamento de turmas de Educação de Jovens de Adultos (EJA), plano de carreira e questões de saúde.

Atualmente, conforme informações do sindicato, Recife possui 399 escolas e em torno de 5.600 professores em atividade. A rede municipal de ensino conta com cerca de 92 mil estudantes.

Jurídico
Segundo o advogado do sindicato, Jesualdo Campos, a determinação que derrubou a liminar dos professores já saiu no Diário Oficial de Justiça de hoje. Agora, o SIMPERE tem um prazo de até cinco dias para apresentar um agravo no TJPE para que a decisão de suspensão das aulas-atividade seja revista.

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Para melhorar a infraestrutura do ensino da cidade e reforçando o compromisso com a educação, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, assinou, nessa quinta-feira (10), o projeto de lei que cria o Fundo Municipal da Educação e um decreto que visa expor os resultados obtidos pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em cada instituição escolar.

Conforme o prefeito, serão investidos R$ 9,5 milhões para a manutenção de 40 escolas e ampliação de seis. Além disso, outras seis serão inauguradas.

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De acordo com o secretário Executivo de Educação, Francisco Amorim, o projeto de lei será enviado à Câmara na próxima semana para o facilitamento no planejamento e execução das ações.

O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta terça-feira (18), o programa Inglês sem Fronteiras, que visa à aplicação de testes de proficiência em língua inglesa e fortalecimento do ensino de línguas nas universidades. A ação irá facilitar o acesso dos estudantes ao programa Ciência Sem Fronteiras, que até 2014 pretende conceder 101 mil bolsas de estudos no exterior.

Através do Inglês sem Fronteiras, serão aplicados 500 mil testes de nivelamento de proficiência em inglês. A primeira etapa será realizada em fevereiro, quando cerca de 40 mil estudantes serão atendidos, com testes aplicados por 23 instituições de ensino superior certificadas. A partir daí, as universidades poderão avaliar a necessidade de ensino de outros idiomas, de acordo com as necessidades dos estudantes.

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O programa conta com uma comissão formada por dez universidades federais, que irá planejar, organizar e gerenciar as ações do Inglês sem Fronteiras. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) integra esse grupo, que também é formado pelas universidades federais de São Carlos (UFSCar), Santa Catarina (UFSC), Minas Gerais (UFMG), Uberlândia (UFU), Rio Grande do Sul (UFRGS), Fluminense (UFF), Ceará (UFC), Mato Grosso (UFMT) e da Universidade de Brasília (UnB). Essas instituições foram escolhidas por terem experiência na oferta de cursos presenciais e à distância em língua inglesa, em programas de graduação e pós-graduação, e competência na produção de material didático na modalidade EaD.

Ao longo do programa, serão desenvolvidas ações relativas ao credenciamento das instituições de educação superior para aplicação dos testes de proficiência exigidos para o intercâmbio, como o Test of English as a Foreign Language (Toefl) e o International English Language Testing System (Ielts), que permitem maior fluxo de inscrições no programa Ciência sem Fronteiras.

Por Ariana Pinheiro

O Governo do Estado do Pará e a Universidade Rural Weihenstephan, um dos maiores centros de formação profissionalizante da Europa, assinaram na manhã desta quarta-feira (28) um termo de cooperação técnica que permitirá que a instituição, localizada no Estado da Baviera (Alemanha), contribua com o governo estadual na modelagem de um ensino tecnológico. A medida irá possibilitar a formação de profissionais paraenses especializados na área agrícola, com certificação internacional.

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A parceria entre a Universidade Weihenstephan e o governo se dará em duas linhas de gestão: na área da educação e formação profissional. “Iremos estabelecer um programa de intercâmbio de profissionais, professores e alunos paraenses que irão para lá vivenciar e conhecer de perto como funciona o modelo. Ao mesmo tempo, traremos profissionais da Baviera para o nosso Estado a fim de que haja uma troca de conhecimento, que vai nos ajudar na construção daquilo que o governador chama de revolução pelo conhecimento”, explica o secretário de Estado de Promoção Social, Nilson Pinto. Ele também ressaltou que a princípio o projeto será iniciado com as Universidades do Estado (UEPA), Federal (UFPA) e Rural (Ufra) e em seguida se estenderá para todas as escolas profissionalizantes.

O ensino de ciências aplicadas (equivalente ao ensino profissionalizante) na Alemanha é muito valorizado, e 72% dos estudantes que passam pelas universidades comuns também tiveram formação nas universidades rurais. Esse modelo de desenvolvimento atraiu novas empresas, descentralizou a geração de renda e criou muitos empregos. “O Estado da Baviera tem uma bela história em termo de desenvolvimento baseado na área rural. Esse modelo foi fundamental, inclusive, para que a Baviera, que era um dos estados mais pobres da Alemanha no período do pós-guerra, desse um salto grande e se tornasse um estado em constante desenvolvimento”, afirma Jatene. “Esta quebra de paradigma para a construção de uma sociedade mais moderna com pilares que vêm do campo foi o que nos incentivou a formalizar essa união”, completa o governador.

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