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A Argentina não poderá contar com o atacante Ezequiel Lavezzi na decisão da Copa América Centenário, marcada para o próximo domingo, após o jogador sofrer uma fratura no cotovelo esquerdo na última terça-feira, na goleada por 4 a 0 sobre os Estados Unidos, que classificou a sua equipe para a decisão.

Durante o segundo tempo, Lavezzi, ao tentar dominar a bola após um passe longo, caiu atrás de uma placa de publicidade, sofrendo a fratura em razão do impacto da queda em seu braço. O jogador ficou se contorcendo em dores, e fotos mostraram o antebraço fora do lugar.

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Após o jogo, o técnico Gerardo Martino confirmou a fratura no cotovelo esquerdo de Lavezzi, explicou que o jogador vai realizar novos exames, mas precisará ser operado. Assim, está encerrada a participação do jogador na Copa América. Ele deixou a competição com dois gols marcados, um deles anotado exatamente no triunfo sobre a seleção norte-americana.

Além de Lavezzi, outros dois jogadores da Argentina deixaram a partida de terça-feira lesionados. O meia Augusto Fernández sofreu uma leve lesão muscular, mas não terá condições de participar da final. Já o lateral-esquerdo Marcos Rojo tem apenas dores musculares e não deve ser problema para o confronto decisivo.

O adversário da Argentina na decisão da Copa América Centenário sairá do duelo entre Colômbia e Chile, marcado para esta quarta-feira, em Chicago. A finalíssima está agendada para o MetLife Stadium, em East Rutherford, no próximo domingo.

Stephen Curry driblou Kevin Love para disparar um arremesso de três pontos que, há alguns dias, parecia ser impossível de errar. Mas ao invés de empatar a partida a 30s7 do fim, a bola bateu no aro e não entrou. Assim, acabaram as possibilidades do Golden State Warriors conquistar o bicampeonato da NBA, no último domingo, quando o time perdeu por 93 a 89 para o Cleveland Cavaliers, em Oakland, no Jogo 7 da decisão.

"Isso vai continuar a me perseguir por um tempo, porque para mim isso significa muito, ser o líder da minha equipe e fazer o que é necessário, na quadra e em grande momentos", disse Curry. "Eu fiz isso antes, mas eu não fiz essa noite".

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Ao longo da noite, Curry e seu companheiro Klay Thompson estiveram longe de apresentar a qualidade que caracteriza esta dupla, conhecida como "Splash Brothers". E o Warriors, ao invés de coroar a melhor campanha de todos os tempos com o título, sofreu a maior virada da história das finais da NBA.

Os 73 triunfos na temporada regular (um recorde), o status de atual campeão, o prêmio de Jogador Mais Valioso dado a Curry por unanimidade e a memorável recuperação na final da Conferência Oeste se tornaram uma mera nota de rodapé.

O que mais será lembrado é que o Warriors foi a primeira equipa a perder uma série final da NBA depois de ter uma vantagem de 3 a 1. "Não é fácil conseguir o que temos, e não é fácil de digerir o que não conseguimos", disse Curry.

Após desperdiçar duas chances de conquistar o título, o Warriors espera vencer na terceira. O time teve condições de triunfar nos minutos finais de um duelo tenso. Mas não marcou pontos após Thompson empatar o jogo com uma bandeja a 4min39 do fim - o time de Oakland errou os últimos nove arremessos.

Além disso, LeBron James bloqueou o que parecia uma bandeja fácil de Andre Iguodala a menos de dois minutos do fim. Curry errou os seus últimos quatro arremessos de três, numa noite para esquecer, em que acertou apenas quatro de 14. O público na Oracle Arena tentou apoiar a equipe, mas em alguns momentos, refletindo seu nervosismo, se calou. Ao fim, o silêncio foi sepulcral.

Curry ficou sentado no banco por alguns minutos, enquanto se montava o palco para a entrega do troféu ao Cavaliers. Depois, o astro do Warriors passou por vários jogadores do Cavaliers para parabenizar LeBron, o herói da conquista do Cavaliers.

LeBron James voltou a ser eleito o Jogador Mais Valioso (MVP, na sigla em inglês) de uma final da NBA. Mas, na noite de domingo, ele conseguiu algo que lhe interessava muito mais: um título pelo Cleveland Cavaliers.

Por votação unânime, LeBron foi escolhido o MVP da série. O comissário da NBA, Adam Silver, lhe entregou o troféu após a vitória do Cavaliers por 93 a 87 sobre o Golden State Warriors, em Oakland, no sétimo jogo da série. "Voltei para isto", exclamou LeBron.

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Emocionado após o fim do encontro, LeBron foi eleito o MVP da final da NBA pela terceira vez na carreira, tendo recebido o reconhecimento também em 2012 e 2013, quando defendia o Miami Heat. "Estou contente por ser parte da história", expressou. "Estou em casa, estou casa, não tenho palavras. Isto é incrível".

LeBron se converteu apenas no terceiro jogador a obter um "triple-double" na sétima partida de uma final. Se uniu a Jerry West, que o conseguiu em 1969, e a James Worthy, que obteve dois dígitos em três fundamentos durante o duelo decisivo de 1988. "É o melhor jogador do planeta", destacou seu companheiro Kyrie Irving.

Agora, LeBron soma quatro vitórias e duas derrotas nas sétimas partidas de séries dos playoffs. Na final, venceu os dois sétimos jogos que disputou. "Você olha para o seu talento para o basquete e a forma que pode controlar o jogo, mas o motivo que o faz merecer tudo isso é porque ele tem um grande coração", disse o técnico do Cavaliers, Tyronn Lue. "E as coisas grandes acontecem com as grandes pessoas".

Assim, por causa de LeBron, houve mais lágrimas em Cleveland, mas desta vez de felicidade. Terminou o jejum de 52 anos sem um título esportivo de uma equipe da cidade, que pesou sobre gerações e se tornou ainda mais doloroso por uma longa lista de situações em que diferentes times ficaram a um passo da glória.

Mas no Dia dos Pais nos Estados Unidos, LeBron, nascido em Akron, nas proximidades de Cleveland e criado por uma mãe solteira, garantiu um troféu para cidade.

Nos segundos finais do sétimo jogo da final, os cerca de 18 mil espectadores reunidos na Quicken Loans Arena para assistir o jogo em uma telão começaram a chorar. Alguns abraçaram pessoas que não conheciam. Todos eles compartilharam um momento que ansiavam por toda a vida.

Juntos, eles cantaram a música "We Are The Champions", do Queen, lançada anos depois do último título de uma equipe de Cleveland, que foi em 1964, quando o Browns foi campeão da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos.

E o Cavaliers fez algo ainda maior, pois foi a primeira equipe da história da NBA a ser campeã após estar perdendo uma série decisiva por 3 a 1. Até por isso, após a partida, os torcedores foram para as ruas de Cleveland, onde celebraram o título, com alguns mais empolgados subindo em caminhões do corpo de bombeiros, ônibus, árvores e sinais de trânsito.

A polícia precisou fazer algumas detenções, mas nada que acabasse com a alegria desenfreada em uma noite de catarse e festa, que deve ter seu ponto alto na próxima quarta-feira, quando os jogadores do Cavaliers vão desfilar pela cidade em celebração pelo título, numa comemoração para a qual vários moradores de Cleveland se prepararam por toda a vida.

Se você estava ansioso para conferir a segunda temporada de Narcos, saiba que Wagner Moura acabou entregando o final da série. Wagner, que já havia comentado um pouco sobre o drama da segunda temporada, cedeu uma entrevista à Chelsea Handler na qual falou sobre o traficante Pablo Escobar.

O ator confessou que não lembrava muito do vilão quando era criança, mas que aprendeu muito sobre ele quando começou a fazer pesquisas após o início do seriado. É então que ele assume, sem nem pestanejar, que Pablo irá morrer nesta próxima temporada, assim como aconteceu na realidade. O criminoso faleceu em 1993 enquanto tentava fugir dos policiais, que acabaram dando uma série de tiros nele.

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Quando Chelsea disse para Wagner que ele tinha acabado de dar um grande spoiler, ele apenas respondeu que era só dar um Google que você descobriria o que aconteceu com ele.

 

Numa noite em que Stephen Curry e Klay Thompson foram pouco produtivos, atores secundários, como o brasileiro Leandrinho Barbosa, se destacaram para levar o Golden State Warriors ao triunfo por 104 a 89 sobre o Cleveland Cavaliers, nesta quinta-feira, em Oakland, no primeiro jogo da final da NBA.

Draymond Green somou 16 pontos, 11 rebotes e sete assistências, enquanto Shaun Livingston conseguiu a sua melhor marca na pós-temporada, com 20 pontos. Com isso, o Warriors abriu vantagem na reedição da última final da NBA, vencida pelo time de Oakland, que precisa de mais três triunfos para ser bicampeão.

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Curry, com 11, e Thompson, com nove, totalizaram apenas 20 pontos, tendo acertado apenas oito de 27 arremessos de quadra. Cada um converteu apenas um arremesso de três. Mas a atuação discreta dos "Splash Brothers" pouco importou, pois os reservas do Warriors fizeram a diferença com 45 pontos anotados, enquanto os suplentes do Cavaliers anotaram apenas dez.

"Temos falado sobre nossa profundidade nos últimos dois anos. Dependemos de muitas pessoas. Jogamos com muita gente e acreditamos que temos muito talento no banco que pode sair e marcar quando precisamos", disse Steve Kerr, técnico do Warriors. "Assim, é um grande sinal, obviamente, que possamos vencer nas finais sem que esses dois homens façam grandes jogos, mas, na realidade, não nos surpreende. Esta tem sido a nossa equipe nos últimos anos".

Em uma série com tantas estrelas em ambos os times, a noite de quinta-feira foi de Livingston, Leandrinho e Andre Iguodala. Apesar de sofrer com dores nas costas, o brasileiro atuou por 11 minutos, tendo anotado 11 pontos e convertido os seus cinco arremessos de quadra, além de ter obtido um rebote.

Iguoada, que foi eleito o Jogador Mais Valioso das finais de 2015, também abriu a série decisiva com uma grande atuação ao somar 12 pontos, sete rebotes e seis assistências, além de ter se destacado na marcação a LeBron James.

"Eu acho que nossos caras fizeram um grande trabalho focado nesses homens", disse o técnico do Cavaliers, Tyronn Lue, sobre a marcação imposta aos Splash Brothers. "Seu banco jogou bem. Então, nós temos que voltar à prancheta e tentar determinar como tirar esses homens do jogo".

O Cavaliers até anotou os primeiros pontos da partida de quinta, mas logo o Warriors assumiu o controle do duelo, fechando o primeiro quarto em vantagem de 28 a 24. No começo do segundo quarto, foi a vez de Leandrinho brilhar, marcando sete pontos, mas depois saindo da quadra e indo ao vestiário para tratar das dores nas costas.

Mesmo assim, o Warriors chegou a abrir uma vantagem de 14 pontos, ajudado por uma boa atuação defensiva, indo ao intervalo vencendo por 52 a 43. No terceiro quarto, porém, o Cavaliers se aproveitou da atuação apagada dos Splash Brothers para se aproximar no placar e até ultrapassar momentaneamente o Warriors, que voltou a passar à frente, fechando o período em 74 a 68.

No último quarto, então, com Livingston, Iguodada e Leandrinho brilhando, o Warriors chegou a fazer confortáveis 88 a 72, fechando o jogo com tranquilidade por 104 a 89.

Em sua sexta decisão seguida na NBA, LeBron registrou 23 pontos, 12 rebotes e nove assistências pelo Cavaliers, que só acertou 38,1% dos arremessos de quadra. Kyrie Irving anotou 26 pontos, sendo 11 deles através de tiros livres. Já Kevin Love acumulou 17 pontos e 13 rebotes.

Nada disso, porém, foi suficiente para superar o Warriors e seus reservas. Os times voltaram a se enfrentar no próximo domingo, no Jogo 2 da final da temporada 2015/2016 da NBA.

Os aguerridos meninos do Sport não desempenharam o bom futebol de costume e acabaram perdendo para o Corinthians, na noite desta terça-feira (31). O time paulista chegou ao título da Copa do Brasil Sub-17 com o placar de 2 a 0, sendo todos os gols marcados na segunda etapa. A grande final foi realizada no Pacaembu. 

O Corinthians começou o jogo com mais intensidade. Articulou bem pelas laterais, tentou tabelas e conseguiu ganhar a maioria das “segundas bolas”. Ao Sport, restou marcar por setor e arriscar contra-ataques.  

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Aos 28 minutos, o atacante corinthiano Zé Gabriel recebeu pela direita, disparou em velocidade e chutou forte. A bola passou com perigo pela meta do goleiro rubro-negro Everton. No final do primeiro tempo o Leão tentou uma resposta. O lateral esquerdo Caio recebeu, conduziu livre com direção ao gol, mas chutou mal, para fora.

O primeiro tempo terminou 0 a 0. Depois da pressão inicial do time paulista, o Sport conseguiu encaixar a marcação, mas pouco fez para chegar ao ataque. Até o destaque Pardal, camisa 10 rubro-negro responsável pelas articulações das jogadas leoninas, pouco fez na primeira etapa, devido à forte marcação dos jogadores do Timão.

O segundo tempo não começou bem para o Leão. Por volta dos dez minutos, após cobrança de escanteio, a zaga leonina cortou muito mal, e o zagueiro corinthiano Guilherme colocou para o fundo das redes, abrindo o placar para a equipe alvinegra.

O gol deu ainda mais tranquilidade ao Timão. O Sport, errando passes e sem esboçar o bom futebol apresentado durante toda a Copa do Brasil, não conseguiu marcar as jogadas do time paulista. Tanto é que aos 20 minutos, após boa triangulação, Vitinho saiu na cara do gol e fez o segundo tento do Corinthians, ampliando o marcador para 2 a 0.

Até o final da decisão, o time paulista administrou bem o resultado, tocando a bola sem pressa, enquanto o Sport não apresentou reação. No apito derradeiro do juiz, o Corinthians se sagrou campeão da Copa do Brasil Sub-17. Mas também vale o registro da grande campanha da equipe pernambucana, que mostrou ter atletas de valores e que podem ser usados no elenco principal do Leão. 

Nesta terça-feira (24), na Ilha do Retiro, o Sport empatou com o Corinthians, por 2x2, pelo jogo de ida válido pela final da Copa do Brasil Sub-17. Teoricamente, um placar complicado de levar à casa do adversário. Afinal, o Timão marcou dois tentos fora de casa. Entretanto, o regulamento da competição de base não leva em consideração o critério de gol qualificado. Fator que, segundo o técnico rubro-negro, Júnior Câmara, faz com que a confiança pemaneça elevada em meio ao elenco da Praça da Bandeira – o que não exclui seu respeito pelo adversário, no entanto.

“Como não se leva em consideração o critério de gols fora de casa, a nossa ideia é manter a mesma postura, de estudar o adversário, até porque o Corinthians é o atual campeão mundial na categoria, e partir para cima. Essa é a característica do time do Sport”, disse. E incentivou: “Diferente dos times que enfrentamos no decorrer da disputa, o Timão não se expõe. Só quando necessário. Mas, numa final, na casa deles, com o apoio da torcida, pode ser que eles se joguem para o ataque em certos momentos, e minha equipe é rápida quando aproveita esses momentos”.

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Ainda sobre a partida de volta, o técnico leonino admitiu que o grandalhão patrick, autor do segundo gol contra o Corinthians, tende a ser titular. Com 1,92m, o centroavante é o vice-artilheiro do time na competição, com seis gols, atrás apenas de Juninho, que marcou sete. 

“Não posso confirmar ainda, mas Patrick ganha grandes chances de ter uma oportunidade entre os titulares. Ele é um menino que chegou após ser dispensado do Atlético-MG e no qual eu apostei e decidi fazê-lo render”, disse. E contextualizou: “Ele passou por uma longa lesão no reto femural e admitiu que ainda não conseguiria jogar os 90 minutos. Por isso, preferi utilizá-lo sempre quando a equipe adversária estivesse apresentando mais cansaço, ou seja, no segundo tempo”. 

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Em 2008, Sport e Corinthians decidiram a Copa do Brasil, e o Leão ganhou seu terceiro título nacional. Agora, os clubes voltaram a se encontrar na final da mesma competição, porém na categoria Sub-17. Diferente da sequência de duelos entre as equipes profissionais, desta vez, quem começou jogando em casa foi o Rubro-Negro, na noite desta terça-feira (24), com um público empolgado e numeroso como pouco tem se visto nos jogos do elenco encabeçado por Diego Souza, Magrão e Durval. Com o apoio das arquibancadas, os jovens talentos saíram atrás e depois chegaram a empatar, com gol de Juninho. Em sequência, a regularidade pesou em favor dos adversários, que voltaram a marcar. Mas os últimos minutos estavam reservados para fazer o estádio tremer. Aos 46, Patrick selou o empate em 2x2.

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Como havia previsto o técnico rubro-negro, Júnior Câmara, em sua coletiva após a classificação ante o Fluminense, na semifinal, o Corinthians veio com a proposta de se expor somente quando fosse necessário ou numa situação evidentemente propícia. Com esse espírito de segurança e um time que marca de forma organizada, o Timão abriu o placar, aos 18 minutos, após leve cochilo da zaga rubro-negra.

Aos 24 minutos, porém, o Sport achou um buraco na contenção corintiana. Na verdade, o meia Vinícius achou. Após dominar a bola e passar um pouco do meio-campo, o camisa 7 deu enfiada milimétrica para Juninho, que esperava adiantado, pronto para receber. Com a confiança em alta, depois de ter marcado dois gols contra o Fluminense, o atacante, levado ao profissional por Paulo Roberto Falcão, dominou e, logo após entrar na grande área, finalizou com categoria, no canto direito do goleiro adversário. Gol. Para explosão generalizada de uma Ilha do Retiro com a sensação de “dejá vù”.

No segundo tempo, o incentivo da torcida permaneceu no mesmo nível, mas, com a regularidade que costuma manter, mesmo fora de casa, o Corinthians voltou a abrir vantagem. Aos 23 minutos, o Timão fez seu segundo gol, em subida pelo lado direito, contando com uma marcação distante dos leoninos nesse lance. Depois, os rubro-negros nas arquibancadas soltaram o grito de gol, pois Juninho voltou a balançar as redes adversárias, mas, desta vez, o bandeira já assinalava o impedimento: conclusão anulada. Mas, somente aos 46 veio a redenção. Depois de defesa que terminou respigando na trave e sobrando na área, Patrick estava lá para empurrar para o fundo das redes e levar a torcida ao delírio. 

Para a partida de ida da final da Copa do Brasil Sub-17, entre Sport e Corinthians, na noite desta terça-feira (24), na Ilha do Retiro, o clube anfitrião fez distribuição de ingressos de forma gratuita, garantindo quatro entradas para cada torcedor que fosse às bilheterias com a devida documentação. Até aí, tudo como manda o figurino. Mas, também como era de se esperar, os cambistas entraram em ação, e chegaram a comercializar bilhetes por até R$ 25. A informação foi confirmada por dois membros da Polícia Militar que não quiseram ser identificados.

Questionado sobre a incidência da ação dos cambistas, o primeiro policial, ao atender a reportagem do Portal LeiaJá, foi incisivo. “Se eles chegarem para vender aqui, tão perto da entrada, terminam apanhando. O pessoal teve acesso a entrada de graça e eles chegam vendendo? Duvido que passaria em branco”, disse.

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Em seguida, outro policial, falando de forma mais técnica, detalhou os principais pontos de ação dos cambistas, de acordo com as informações que recebeu dos colegas de trabalho – este estava próximo à entrada de visitantes. “Eles chegaram a vencer por até R$ 25, mas em áreas um pouco mais afastadas, em adjacências da Avenida Abdias de Carvalho até o começo da Beira-Rio. É perto, mas também não fica tão evidente. Eles não são bestas”, declarou. 

O time Sub-17 do Sport enfrenta o Corinthians, nesta terça-feira (24), às 19h, na Ilha do Retiro, pelo jogo de ida válido pela final da Copa do Brasil da categoria. Diante da boa média de púbico – contra o Fluminense, nas semifinais, foram mais de 10 mil torcedores –, o clube leonino fez distribuição gratuita de ingressos. A resposta voltou a ser positiva e, nesta segunda-feira (23), o site oficial do Rubro-Negro confirmou que as entradas destinadas ao público geral já estão esgotadas. 

Com a informação repassada pelo clube, portanto, restam apenas os ingressos para os sócios leoninos à disposição nas bilheterias da Ilha do Retiro. Lembrando que o Sport estabeleceu um limite de retirada de quatro ingressos por torcedor, mediante apresentação de documento oficial com foto, além da carteira de associado. 

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No dia do jogo, as bilheterias funcionarão das 10h até o início do segundo tempo ou enquanto durar a carga de ingressos disponibilizados. Para a decisão nacional, os setores das cadeiras centrais e sociais estarão de portas abertas somente para os associados do Leão. Os demais locais do estádio rubro-negro receberá o público geral, com exceção dos camarotes, que poderão ser utilizados apenas pelos seus proprietários. Quanto ao estacionamento, as vagas estão abertas estritamente para os sócios, no valor de R$ 10.

A decisão pelo título inédito da Copa do Brasil Sub-17 começará nesta terça-feira (24), às 19h, na Ilha do Retiro, diante do Corinthians, e após o bom público visto na semifinal contra o Fluminense, o Sport resolveu promover uma distribuição de ingressos para a final da competição. A entrega dos ingressos, que será feita gratuitamente, tem início nesta segunda-feira (23) e segue até o dia do jogo. 

A decisão pela distribuição de ingressos foi tomada a fim de organizar a entrada e garantir o conforto e segurança da torcida diante da estimativa de uma boa presença dos rubro-negros. Os ingressos serão distribuídos por setor, porém cadeiras centrais e sociais estarão disponíveis apenas para sócios do leão. Apenas camarotes não terão ingressos distribuídos. 

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O torcedores que desejarem adquirir as entradas para partida devem leva documento oficial com foto, acompanhado de CPF. Para sócios, é necessária também a apresentação da carteira. Cada pessoa poderá adquirir, no máximo, quatro ingressos. As bilheterias da sede e do arco ficam abertas nesta segunda-feira até às 18h e na terça-feira abrem as 10h funcionando até o fim do primeiro tempo. O estacionamento do clube estará disponível apenas para sócios, custando R$10. 

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Em final movimentada em Nice, o austríaco Dominic Thiem superou dores no ombro neste sábado e venceu o alemão Alexander Zverev, com direito a um "pneu", para faturar seu terceiro título da temporada. O número 15 do mundo se sagrou bicampeão do torneio francês ao fechar o jogo pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/0.

Thiem recebeu atendimento médico em quadra, em razão de dores no ombro direito, após perder o segundo set. E, no retorno, arrasou Zverev, de apenas 19 anos, na terceira parcial, cedendo apenas cinco pontos neste set final. Austríaco e alemão são dois dos representantes da nova geração do tênis.

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Thiem, de 22 anos, vive a melhor fase entre os novatos. Agora ele soma seis títulos na carreira, sendo cinco deles conquistados sobre o saibro. Somente neste ano já são dois troféus neste piso. Além disso, tem vitórias sobre os espanhóis Rafael Nadal e David Ferrer, dois especialistas na terra batida, e sobre o suíço Roger Federer.

Com a confiança conquistada nestes triunfos, o austríaco já é um dos rivais mais temidos de Roland Garros, cuja chave principal terá início neste domingo. Já Zverev, mais novo, ainda busca o primeiro troféu no circuito profissional. Neste sábado, disputou sua primeira final. E, com o resultado, deve se aproximar do Top 40 na atualização do ranking.

Ao golear o Fluminense, por 4 a 0, nesta quarta-feira (19), na Ilha do Retiro, o Sport se garantiu na final da Copa do Brasil Sub-17, e definirá o título diante do Corinthians. Justamente o adversário que a equipe profissional do Leão superou na conquista do título da edição de 2008 da competição nacional. Destaque da classificação da base, com dois gols marcados contra o Tricolor das Laranjeiras, o atacante Juninho contou como o técnico Júnior Câmara utiliza o troféu do elenco principal da casa como motivação e contou que, naquela temporada, ainda engatinhava no futebol, morando no Piauí, sua terra natal.

“O professor Júnior (Câmara) mostrou vídeos da campanha do Sport em 2008 e sempre toca no assunto para nos incentivar. Acho que essa forma de motivação tem funcionado bastante e terá mais utilidade ainda nesse período antes da final”, disse. E complementou: “Quando o clube ganhou esse título, eu ainda girava pelo futebol piauiense. O Sport é meu primeiro clube de grande dimensão. Inclusive, naquele tempo, eu torcida para o Flamengo. Mas garanto que, atualmente, sou rubro-negro”.

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Em evidência no time Sub-17, Juninho teve experiência no elenco profissional – para o qual voltará após a Copa do Brasil pela base – com o técnico Paulo Roberto Falcão, e contou, em entrevista após a classificação, como esse período contribuiu para o seu crescimento, que tem se refletido em campo. “Aprendi muito com o professor Falcão. Ele me ajudou bastante a crescer. Hoje, com tudo que absorvi, me sinto mais confiante”, avaliou.

Alçado ao elenco profissional do Sport pelo ex-técnico Paulo Roberto Falcão, o atacante Juninho está ‘emprestado’ à sua categoria de origem, na disputa da Copa do Brasil Sub-17. Nesta quinta-feira (19), na Ilha do Retiro, o jogador foi o grande nome do confronto, com dois gols marcados antes que o cronômetro apontasse a metade do primeiro tempo. Com o respaldo da atuação, o atleta mostrou tranquilidade ao comentar sobre a final que o espera, diante do Corinthians, atual campeão mundial da faixa etária em disputa no país.

“Estou tranquilo para a decisão. Foi confirmado o adversário que esperávamos. E tem mais. Passaram a competição inteira desconfiando da capacidade do nosso time, mas provamos o nosso valor e vamos buscar esse título de igual para igual”, disse Juninho.

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GOLAÇO – Aos 17 minutos, Juninho, posicionado na intermediária, um pouco a frente do meio de campo, avistou o goleiro adversário adiantado e mandou por cobertura, para delírio da torcida rubro-negra. Ao descrever o lance, o jovem de 17 anos disse que foi planejado. “Eu observei ele no jogo de ida e vi que se adiantava bastante. Já tinha em mente que, se o encontrasse mais pra frente, arriscaria. Felizmente, pude marcar e ajudar na classificação”, contou.

As feridas dos fracassos nos anos anteriores cicatrizaram. O orgulho foi recuperado. E mais um título será colocado no extenso salão de troféus do Paysandu. Justamente na competição que revivia os piores traumas do Papão nas últimas temporadas: a Copa Verde. Mesmo com a derrota por 2 a 1 diante do Gama-DF, na noite desta terça-feira (10), no Bezerrão, o Papão pôde, enfim, levantar a taça, a segunda em menos de quatro dias. Além do ineditismo do feito, o Paysandu terá a oportunidade de disputar uma competição que jamais jogou na história do clube a partir de 2017: a Copa Sul-americana.

A final não poderia começar melhor para o Paysandu. Logo aos dois minutos, em jogada rápida pelo setor esquerdo, Raí chutou de fora da área e abriu o placar para os bicolores. O gol aumentou a vantagem do Papão no confronto, já que havia vencido a primeira partida por 2 a 0, no Mangueirão. O Gama, mais ofensivo do que na primeira partida, atacava em bloco, mas desorganizadamente, fato que facilitou o sistema defensivo dos paraenses. A situação do Alviverde ficou mais complicada ainda com a expulsão do atacante Raone, aos 23 minutos, que agrediu o lateral Roniery. Com mais espaço para tocar a bola, o Papão segurou o placar sem grandes dificuldades.

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O Paysandu iniciou a segunda etapa com mais ímpeto. Mas não conseguiu criar chances claras. Aos 13 minutos, o jogo ficou igual em número de jogadores. Ricardo Capanema recebeu o segundo amarelo após infração no meia Héricles  e foi expulso. O lance gerou muita reclamação dos atletas bicolores. A partida continuava com o mesmo enredo do primeiro tempo quando Leandro Cearense perdeu a primeira oportunidade clara de gol no jogo. O atacante usou a força e a velocidade para arrancar do meio de campo e chutar na saída de Pereira, mas a bola foi para fora. Grande parte da torcida bicolor presente no estádio gritou gol no lance.

Porém, em seguida, a torcida pôde soltar o grito de gol da garganta, mas foi a do Gama. Ítalo cruzou da direita e o atacante Rafael Grampola subiu por trás de Fernando Lombardi para testar a bola com precisão para o fundo das redes. Cinco minutos depois, a defesa do Paysandu não afastou o perigo e Roniery cometeu pênalti em Grampola. Outro lance muito questionado pelos bicolores. Na cobrança, o atacante fez o segundo gol do Gama – o sexto do artilheiro do campeonato. E o da esperança do time candango em ainda ser campeão. No entanto, o Papão logo voltou a ter o controle do jogo e pouco sofreu nos minutos finais para levantar a taça.

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Títulos – Após duas temporadas sem conquistar taças e uma série de vice-campeonatos, o Paysandu recuperou o prestígio no cenário nacional após a conquista da Copa Verde. Foi o segundo título do Papão em três dias. No sábado, os bicolores venceram por 2 a 1 o São Francisco na final do Parazão e terminaram invictos a competição. Em Belém, a festa da torcida biclor atravessou a mdarugada.

Invencibilidade – A derrota, com sabor de vitória, pôs fim a sequência invicta de 25 partidas sem perder. Com mais de seis meses sem derrota, somente o Vasco estava há mais tempo invicto do que o Paysandu. Os cruz-maltinos permanecem no grupo de invictos em 2016 junto com Luziânia-DF.

Série B – As comemorações de mais uma conquista terão que ser novamente comedidas. Já no próximo sábado (14), às 16 horas, o Paysandu estreia na Segundona contra o Ceará, no Castelão. 

Ficha técnica

Paysandu: Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Gualberto, Lucas, Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí (Rodrigo Andrade), Celsinho, Fabinho Alves (Raphael Luz/Paulinho) e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Gama: Pereira, Dudu, Gago, Pedrão, João Paulo, Lucas (Itálo), Eduardo, Héricles, Michel Pires, Fábio Gama (Adriano), Grampola e Raone. Técnico: Reinaldo Gueldini.

Por Mateus Miranda.

Após a perda do título estadual para o Santa Cruz, neste domingo (8), na Ilha do Retiro, o técnico do Sport, Oswaldo de Oliveira, reconheceu a eficiência da estratégia dos tricolores, mas não se poupou de apontar as devidas falhas de sua equipe. E mais: pensando na Série A, o treinador revelou sua preocupação com a qualidade do elenco ao confirmar que pretende fazer mudanças nele para o Brasileirão.

“A gente sabia a postura do Santa. Jogaram como no primeiro jogo, no Arruda. Entraram fechadinhos, na defensiva, e atuaram com inteligência, procurando limitar nossas funções ofensivas”, avaliou o técnico. “Chegamos perto de conseguir o que queríamos, mas não foi possível. A bola não entrou. É de se lamentar, realmente”, declarou.

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Sóbrio em seu discurso, Oswaldo de Oliveira, ao comentar a Série A que começa no próximo dia 14, foi sincero ao admitir que pretende promover mudanças no elenco do Sport para dar conta do nível da elite nacional. “Temos conversado bastante sobre o Brasileirão. Temos possibilidades sendo estudadas. Estou conhecendo melhor o grupo que tenho em mãos para tomar as atitudes mais acertadas”, disse.

O centenário Clássico das Multidões volta a definir o Campeonato Pernambucano, e reaquecido por polêmicas envolvendo arbitragem e cotas de ingressos. Sport e Santa Cruz duelam na final do Estadual pela 24ª vez. O Leão venceu 12, o Tricolor levou a taça nas outras 11 e pode igualar o número neste ano. Apesar da negativa do técnico Milton Mendes, a equipe coral chega como favorita ao título por já ter conquistado a Copa do Nordeste e ter a vantagem no placar, já que ganhou o primeiro embate por 1 a 0. A chegada de Oswaldo Oliveira dá ânimo aos rubro-negros, além de decidir o desfecho do torneio na Ilha do Retiro, neste domingo (8), às 16h.

O jogo vale taça. O motivo por si só já é suficiente para determinar ânimos mais acirrados. O Santa Cruz venceu a primeira final, no Arruda, por 1 a 0. Mas o gol foi marcado de forma irregular, de acordo com especialistas. O técnico Oswaldo de Oliveira lamentou a falha. O goleiro Danilo Fernandes disse que foi roubo. O presidente do Sport xingou dirigentes da Federação Pernambucana e prometeu ganhar o título: 'Contra tudo e contra todos'. Do lado contrário, os tricolores reclamam da carga destinada a sua torcida na Ilha do Retiro. O regulamento prevê, no mínimo, 20% dos bilhetes para a torcida visitante. Porém, a Polícia Militar impediu sob o argumento de 'insegurança devido às polêmicas'.

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Fato é que o Clássico das Multidões esquentou ainda mais para a decisão na Ilha do Retiro. Os treinadores tentam focar no que diz respeito ao futebol nas quatro linhas. Oswaldo Oliveira não sabe se contará com o colombiano Reinaldo Lenis (se recuperando de uma virose), afirmou que pretende esperar pelo atleta. Milton Mendes confirmou a ausência de João Paulo, porque o meia se recupera de lesão. Os treinadores mexem as peças no tabuleiro que é o Campeonato Pernambucano para tentar garantir o título. O comandante rubro-negro aposta no psicológico. O técnico coral confia no time após um leve descanso a mais, após o título da Copa do Nordeste.

O Sport não deve ter tantas mudanças. O próprio técnico Oswaldo de Oliveira, que não gostou da atuação no Arruda, disse ter treinado as possibilidades antes da primeira final. Caso não conte com Reinaldo Lenis, o treinador deve manter a mesma equipe da primeira partida. Outra opção seria colocar Túlio de Melo e jogar com Vinicius Araújo aberto em uma das pontas. Já no Santa Cruz, o substituto de João Paulo deve ser o volante Wellington Cézar. Milton Mendes disse, "não adianta ficar me queixando do atleta que não pode jogar, preciso exaltar os que vão a campo", antes de elogiar o jovem cabeça-de-área e o meia Daniel Costa, que também disputa pela vaga.

ESCALAÇÕES:

Sport

Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Henríquez, Durval e Renê; Rithely, Luiz Antônio, Reinaldo Lenis (Everton Felipe), Gabriel Xavier e Mark González; Vinicius Araújo. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Vitor, Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia, Wellington Cézar (Daniel Costa) e Lelê; Arthur, Grafite e Keno. Técnico: Milton Mendes.

 

Com treino agendado para Ilha do Retiro nesta sexta-feira (6) pela manhã, a chuva que caiu no Recife acabou atrapalhando o Sport. Com o campo alagado, os jogadores ficaram nos vestiários realizando o treinamento físico. O imprevisto, contudo, não afetou os planos do rubro-negro para o jogo, segundo Oswaldo de Oliveira. O técnico afirmou que quem atuou os 90 minutos no primeiro jogo continuou em recuperação, como era previsto. E, apesar de não confirmar quem inicia atuando, ele deixou claro a intenção de contar com o colombiano Reinaldo Lenis.

O meia-atacante está acometido de uma virose desde o início desta semana não participou da primeira partida da final e segue sem realizar trabalhos com a equipe. “Se o jogo fosse hoje, o Lenis não iria, se fosse amanhã eu sendo o Lenis iria e domingo o Lenis tem que ir. Ele tem que estar melhor, porque nós precisamos dele. Não penso em outra alternativa agora”, disse o técnico que utilizou Everton Felipe na posição no jogo no Arruda.

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Caso o colombiano siga fora, Oswaldo poderá ainda mudar a formação do time colocando Túlio de Melo e Vinícius Araújo para atuarem juntos. Outras mudanças na equipe são descartadas no momento pelo comandante. “Estamos evoluindo ainda. Não tem como chegar a conclusões porque vai ser precipitado. A medida que tenho informações penso na possibilidade de mudanças, mas vamos manter um padrão porque não tenho muito o que alterar. A principal alteração é corrigir o que erramos e enfatizar o que acertamos”, afirma lembrando que o time também terá o fator casa a seu favor. “Sem dúvida vai ser um aditivo jogar em casa com apoio da torcida”, complementou.

Para Uillian Correia, falar sobre arbitragem é sempre delicado. O volante disse que o árbitro aceitou as faltas do Sport no início de jogo e acabou 'minando' a partida com muitas faltas. Evitou, porém, falar sobre o lance de maior discussão, que gerou o gol marcado por Lelê, aos 31 minutos do segundo tempo, de forma irregular.

"É complicado de falar de arbitragem, porque tudo que você fala vai contra você. É uma final de campeonato e você vai minando a partida, a cada encostão você vai dando falta e não dá sequência. Não tem jogo. O Sport veio um pouco nessa parte agressiva. Nós entramos um pouco nessa provocação deles no início, mas conseguimos controlar melhor após o gol e melhoramos muito.  Conseguimos assimilar bem o que Milton Mendes passou para nós", disse o volante coral.

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De acordo com Uillian, o Santa Cruz sentiu o cansaço pela sequência de decisões nas últimas semanas. O técnico Milton Mendes estreou no Tricolor em 6 de abril. Neste período de quase um mês, o time atuou em dez jogos, incluindo a final da Copa do Nordeste, que rendeu o inédito título para o clube coral.

"No segundo tempo, pesou muito o desgaste que a gente teve pela sequência dos jogos. Eles tiveram muita posse de bola no segundo tempo, mas não teve tantas chances como foi falado", disse Uillian Correia. E lembrou dos jogos no Regional que conseguiu eliminar os adversários como visitante: "Na Copa do Nordeste toda nós conseguimos os resultados fora de casa e agora não é diferente. Temos tudo para conquistar o título lá na Ilha do Retiro".

Uillian Correia não eliminou a possibilidade de segurar o jogo e usar de catimba, que para o atleta é um artifício do futebol. "A catimba é válida sim. Costumo dizer que a Libertadores tem muito disso, mas tem que saber fazer e no momento certo para não trazer o adversário contra você. Mas temos a vantagem, não tem que pensar na catimba nesse momento. Precisamos entrar compactos e aproveitar melhor as oportunidades", falou.

Depois do Sport confirmar que não irá liberar mais do que os 2.335 ingressos colocados a venda para a torcida do Santa Cruz na final do Pernambucano do próximo domingo (8), o tricolor decidiu entrar na justiça para conseguir 20% estabelecidos pelo regulamento da competição. O mandado de garantia contra o Sport teve entrada dada no final da tarde desta quinta-feira (5), no Tribunal de Justiça Desportiva.

O clube coral publicou por meio de nota que o advogado Eduardo Lopes entrou com a ação para que se cumpra o artigo 75, parágrafo único, do regulamento geral das competições onde se estabelece que 20% do total de ingressos deve ser destinado aos visitantes. O atual número disponibilizado pelos rubro-negros corresponde a apenas 8% do total. A FPF também tentou agir em favor dos tricolores, porém recebeu a negativa do Corpo de Bombeiros por questões de segurança.

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O mandado de garantia será julgado já nesta sexta-feira (6), às 17h em reunião extraordinária do pleno do TJD-PE.

Confira a nota coral na íntegra:


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