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Uma simples foto publicada pela primeira-dama Janja da Silva, nessa quarta (28), ao lado da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da deputada federal Gleisi Hoffmann passaria despercebida pelos senadores Sergio Moro (União) e Hamilton Mourão (Republicanos) se não fosse a legenda que referenciou a parlamentar como "futura senadora". 

O PT dá como certa a cassação do ex-juiz da Laja Jato no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico e caixa 2. Por isso, mesmo antes do futuro de Sergio Moro ser definido, o partido já se movimenta para indicar candidatos no caso de uma eleição suplementar ao Senado. 

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Nesse cenário, Gleisi surgiria como a candidata mais forte na disputa, pelo menos na visão de Janja, que deixou subentendida a forma como a presidente nacional do PT seria levada ao Senado.

"E o dia começou com uma excelente conversa essas duas mulheres maravilhosas!! Ministra Anielle e a futura Senadora Gleisi", escreveu a primeira-dama. 

Nas redes sociais, o ex-vice-presidente e atual senador, Hamilton Mourão (Republicanos), tomou as dores de Moro e criticou o tom afirmativo da postagem. Ele levantou hipóteses sobre a intenção de Janja com a legenda e sobre o papel dela no governo federal. 

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Menos de um mês da cassação do aliado Deltan Dallagnol (Podemos), na Câmara, o senador Sergio Moro teme o mesmo destino e respondeu com ataques à primeira-dama. O ex-ministro do governo Bolsonaro agradeceu ao apoio do ex-vice-presidente e aproveitou para alfinetar o presidente Lula (PT). 

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O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a denúncia contra a deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações) no caso que ficou conhecido como "quadrilhão do PT". A decisão foi unânime.

A denúncia foi oferecida em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na esteira das investigações da Operação Lava Jato.

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Gleisi foi acusada de receber caixa dois de R$ 1 milhão na campanha ao Senado em 2010. O ex-ministro, na época marido da petista, foi apontado como responsável por negociar os supostos pagamentos.

A própria Procuradoria-Geral da República (PGR) mudou o posicionamento e, desde março, passou a defender a rejeição das acusações por falta de justa causa. O argumento foi que a denúncia está fundamentada apenas nos depoimentos de delatores e não foi comprovada por outros elementos.

O julgamento foi realizado no plenário virtual. O ministro Edson Fachin, relator do caso, argumentou que a denúncia "sucumbe" com o recuo da PGR.

"A falta de interesse da acusação em promover a persecução penal em juízo, por falta de justa causa, em razão de fatores supervenientes à apresentação da denúncia, deve ser acatada neste estágio processual destinado a aferir a possibilidade de instauração da ação penal, sobretudo quando amparadas em fundadas razões ou modificação fática que influenciem no julgamento do feito", escreveu.

A denúncia atingiu também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-presidente Dilma Rousseff, os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O processo foi desmembrado e, como eles não tinham mais prerrogativa de foro, tramitou na primeira instância. Eles foram absolvidos em 2019.

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann, divulgou um vídeo com provocações ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve depor na tarde desta quarta-feira (5) à Polícia Federal. Na publicação, a dirigente manda um recado diretamente para o ex-mandatário, afirmando que este é apenas "seu primeiro encontro com a Justiça". Hoffmann fez uma lista das acusações contra Bolsonaro e que deverão ser formalizadas pelas autoridades de forma gradual. 

“Atenção, Bolsonaro. 5 de abril de 2023. É o seu primeiro encontro com a Justiça desde que perdeu as eleições. Você terá de responder à Polícia Federal pelas joias milionárias que desviou e pelas que tentou desviar, sempre às escondidas. Para quem foi acusado de fazer raspadinhas, a apropriação de diamantes que pertencem ao país não deixa de ser um grande salto, mas você terá que explicar aqueles R$ 89 mil que o Queiroz depositou na conta da sua mulher. As mansões milionárias e os imóveis comprados com dinheiro vivo por você e por seus familiares”, diz Gleisi, em vídeo. 

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Nesta quarta-feira (5), Jair Bolsonaro será ouvido para explicar os esforços que o seu governo empreendeu para recuperar as joias sauditas barradas pela Receita Federal. Segundo Gleisi, o caso não é o único que carece de explicações por parte do ex-presidente. 

“E prestará contas um dia por tudo o que fez, quando foi presidente, para livrar seus filhos e amigos de investigações. De suas relações com as milícias mais armadas e bem municiadas que o Exército, graças a seus decretos criminosos. Da violência e das mentiras que você disseminou no cercadinho, no gabinete do ódio e nas redes sociais”’ acrescentou a dirigente, em um vídeo que tem quase três minutos de duração. 

Gleisi também afirma que Bolsonaro está “prestes a ser declarado inelegível por mentir ao mundo sobre a segurança das urnas”. Como uma última provocação, a petista disse para Bolsonaro ter calma diante dos processos, pois ele terá seus direitos preservados na hora de pagar pelos supostos crimes. “Você não será algemado nem preso, não será vítima de condução coercitiva ilegal e não terá um juiz parcial comandando a acusação.” 

Confira a transcrição do discurso na íntegra: 

“Atenção, Bolsonaro. 5 de abril de 2023. É o seu primeiro encontro com a Justiça desde que perdeu as eleições. Você terá de responder à Polícia Federal pelas joias milionárias que desviou e pelas que tentou desviar, sempre às escondidas. Para quem foi acusado de fazer raspadinhas, a apropriação de diamantes que pertencem ao país não deixa de ser um grande salto, mas você terá que explicar aqueles R$ 89 mil que o Queiroz depositou na conta da sua mulher. As mansões milionárias e os imóveis comprados com dinheiro vivo por você e por seus familiares. E prestará contas um dia por tudo o que fez, quando foi presidente, para livrar seus filhos e amigos de investigações. De suas relações com as milícias mais armadas e bem municiadas que o Exército, graças a seus decretos criminosos. Da violência e das mentiras que você disseminou no cercadinho, no gabinete do ódio e nas redes sociais. 

Dos desmandos e desvios do seu desgoverno: do tratoraço superfaturado, a farra dos caminhões de lixo pelo dobro do preço, os contratos falsos da Codevasf e do SUS, as obras superfaturadas do Ministério da Saúde no Rio. O gabinete paralelo dos pastores do MEC, os desvios do Fundef, dos ônibus escolares e as escolas fakes de R$ 6 bilhões. 

E tem mais, as supercompras de viagra e próteses penianas que seus comandantes fizeram. Os gastos de R$ 1,8 milhão no cartão corporativo, as denúncias de propina na Secom. Você terá de prestar contas, principalmente, do genocídio praticado contra as vítimas da pandemia do Covid-19 no Brasil. As vacinas que você não quis comprar e das que foram negociadas com denúncia de superfaturamento de até 1.000%. Terá de responder por tudo o que você fez e seus comparsas fizeram contra as instituições e a democracia no Brasil. 

Você está prestes a ser declarado inelegível por ter mentido ao mundo sobre a segurança das urnas eletrônicas. Só que é muito pior. Seu ministro da Justiça deixou rastros, não só da tentativa de golpe em 8 de janeiro, mas também da sabotagem da Polícia Rodoviária Federal ao transporte de eleitores de Lula. 

É imensa a sua dívida com o Brasil, mas mantenha a calma, Bolsonaro. Você não ser algemado e nem preso, não será vítima da condução coercitiva ilegal. Não terá um juiz parcial comandando a acusação. Porque o Estado de Direito democrático voltou a valer no Brasil desde que você fugiu do país e você poderá responder às acusações no devido processo legal, até com presunção de inocência. Neste 5 de abril, você será simplesmente confrontado com os fatos do inquérito, ou seja, com a verdade. E da verdade você não tem como fugir.” 

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A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR), através de suas redes sociais disse que a ditadura militar no Brasil foi um período de vários retrocessos civis e de ataques aos direitos humanos da população. As declarações foram feitas nesta sexta-feira (31), data que marca 59 anos do golpe civil-militar de 1964.

''O golpe militar de 1964, que completa hoje 59 anos, foi um período marcado por profundos retrocessos civis e nos direitos humanos, com dezenas de episódios de censuras, torturas, mortes, desaparecidos políticos e corrupção, que durou 21 anos'', afirmou Gleisi.

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A parlamentar também fez uma crítica aos políticos da extrema-direita do país que defendem as características de um regime ditador e aqueles que celebram esse dia.

"A data de hoje serve para que o povo brasileiro nunca se esqueça desse capítulo sombrio da história do país e se mantenha vigilante contra governantes autoritários que ensaiem tentativas de golpe. Serve também para que a sociedade não aceite falsas releituras históricas da extrema-direita e narrativas que negam a ditadura, tratam torturadores como heróis e as vítimas como criminosos" , disse.

A ditadura no Brasil foi um regime autoritário que teve início através do golpe militar em 31 de março de 1964, quando o presidente João Goulart foi deposto do cargo pelos militares. O período ficou conhecido por ter estabelecido censura à imprensa, restrição aos direitos políticos e perseguição policial aos opositores do regime.

Na publicação a deputada além de afirmar a importância da manutenção da democracia, também se solidarizou com as pessoas que perderam seus familiares durante a ditadura. ''Pela memória de cada vítima e família destruída pelos anos de chumbo, ditadura nunca mais!'', concluiu.

 

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu nesta quarta-feira, 8, a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar a reeleição para o cargo em 2026. Na avaliação dela, um segundo mandato do petista pode ajudar a consolidar um "projeto de linha progressista e popular" no País.

"Fiquei muito feliz de o presidente Lula abrir a possibilidade de ser mais uma vez candidato mais uma vez a presidente. A gente precisa disso para consolidar um projeto de linha progressista e popular", disse Gleisi em entrevista à GloboNews, ao responder se cogita disputar a sucessão de Lula no próximo pleito pelo PT. A dirigente petista, no entanto, ponderou: "Obviamente, quem vai disputar a Presidência é a construção que vai se fazer nesse caminho e após ele."

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A possibilidade de buscar um novo mandato foi levantada pelo próprio Lula em entrevista no início de fevereiro, mesmo após ter descartado a hipótese ao longo da última campanha eleitoral.

À RedeTV!, o presidente disse que precisa "aproveitar a vida" e que agora não pensa em ser candidato, mas afirmou que isso pode acontecer se houver "uma situação delicada".

"Se eu puder afirmar para você agora, eu falo 'não serei candidato em 2026'. Eu vou estar com 81 anos de idade. Eu preciso aproveitar um pouco a minha vida, porque eu tenho 50 anos de vida política. Isso é o que eu posso te dizer agora. Agora, se chegar num momento, tiver uma situação delicada e eu estiver com saúde, porque também só posso ser candidato se eu tiver com saúde perfeita, mas com saúde perfeita, 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30 aí posso ser candidato", afirmou.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, defendeu que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), se afaste da pasta após o Estadão revelar que o político usou voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a São Paulo e participar de leilões de cavalos de raça.

Questionado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, sobre o episódio, Gleisi afirmou: "Olha, em situações como essa, eu acho que o ministro devia pedir um afastamento para poder explicar, justificar, se for justificável o que ele fez. Isso impede o constrangimento de parte a parte."

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Nessa quinta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Juscelino Filho estará fora do governo se não conseguir se explicar. "Eu tentei essa semana conversar com o Juscelino, o ministro Juscelino está viajando, está no exterior a serviço do ministério, discutindo num encontro de telecomunicações. Eu já pedi para o [ministro da Casa Civil] Rui Costa para convocar ele para segunda-feira para a gente ter uma conversa porque ele tem direito de provar sua inocência. Mas se ele não conseguir provar sua inocência, ele não pode ficar no governo. Eu garanto a todo mundo a presunção de inocência", afirmou o petista, em entrevista a Reinaldo Azevedo, da Rádio BandNews FM.

Além do uso de aeronave da FAB para participar de leilões, o Estadão revelou que o ministro das Comunicações omitiu em declaração pública um patrimônio de R$ 2 milhões em cavalos de raça, enviou verba do orçamento secreto para asfaltar uma estrada que corta suas fazendas em Vitorino Freire, no interior do Maranhão, e entregou dados falsos para a Justiça Eleitoral em uma tentativa de justificar supostos voos de helicóptero que fez durante a última campanha.

O ministro recebeu, no gabinete da pasta, seu consultor para compra de cavalos e nomeou até um sócio de empresário aliado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e principal rival de Lula, para chefiar um departamento nas Comunicações.

Além disso, o Estadão mostrou também que Juscelino Filho abriu as portas do gabinete das Comunicações para empresários que são sócios ocultos de empresas beneficiadas por ele quando deputado, com verba da União. Ao menos quatro empresas de amigos, ex-assessoras e uma cunhada do político ganharam mais de R$ 36 milhões em contratos com a Prefeitura de Vitorino Freire, onde a irmã dele é prefeita.

Devolução das diárias

O ministro rompeu nessa quinta-feira o silêncio sobre ter ido de FAB a São Paulo e participado de leilões de cavalos de raça. Em nota oficial, admitiu que teve apenas dois dias de agenda de trabalho no Estado, embora tenha solicitado diárias e avião da Aeronáutica para quatro dias e meio de compromisso, e informou que vai devolver o dinheiro que recebeu irregularmente, sem declinar o valor. Juscelino disse que tomou a decisão após uma "averiguação nos últimos dias acerca do que ocorreu com a viagem de SP".

Compromissos 'urgentes'

Como mostrou o Estadão, o ministro alegou ao governo que tinha compromissos "urgentes" para ter direito a R$ 3 mil de diárias e a jato particular entre os dias 26 e 30 de janeiro. Dos quatro dias de viagem, contudo, em três deles se dedicou a negócios relacionados aos seus cavalos de raça.

Juscelino foi a dois leilões, a uma festa em homenagem aos cavalos e inaugurou uma praça dedicada ao Roxão, um animal de seu sócio, na cidade de Boituva (SP). Todos os compromissos envolvendo cavalos foram omitidos da agenda oficial do ministro, embora sua presença tenha sido bancada com dinheiro público. Na inauguração da praça, Juscelino se apresentou como "integrante da equipe do presidente da República". A presença de um "ministro de Estado" também foi destacada pelos leiloeiros nos eventos equestres conforme mostram vídeos.

"Na função de ministro de Estado, agora no Poder Executivo, tenham certeza, cada um de vocês, apaixonados pelo cavalo quarto de milha, do meu compromisso, enquanto estiver com uma função pública, de poder defender cada vez mais o cavalo", disse ele ao receber uma homenagem durante sua estadia em São Paulo.

Versão

No esclarecimento, o ministro disse que "desconhece o suposto 'caráter de urgência' destacado pelo jornal" para a viagem. No entanto, documentos oficiais mostram que ele mentiu no comunicado. A urgência está registrada no Portal da Transparência, abastecido com informações do próprio ministério.

Sobre o uso da FAB na volta para Brasília na segunda-feira, 30 de janeiro, o ministro disse na nota que "retornou em voo compartilhado solicitado pelo Ministério do Trabalho" e que, portanto, não haveria "cometimento de qualquer ilegalidade". Juscelino, porém, informou ao governo que estava, nesta data, em "serviço", o que ele mesmo reconhece que não procede. A própria nota oficial e a agenda pública dele registram que o último compromisso de trabalho em São Paulo na ocasião havia sido na manhã de sexta-feira, dia 27.

Sobre os compromissos com cavalos, a nota informou que "o ministro usufruiu, sim, do seu direito de desfrutar do seu período de folga para participar de qualquer compromisso, no caso em questão". Foi o próprio que pediu ao governo diárias referentes aos quatro dias que passou em São Paulo e avião da FAB para ir e voltar do Estado, o que cobre o período relacionado a todos os seus compromissos privados.

Pressão

Parlamentares do PT têm pedido a troca do ministro indicado para o cargo pelo União Brasil. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que foi líder do partido na Câmara entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, afirmou que "ninguém defende pegar avião da FAB para fazer atividade privada", expondo o constrangimento. Colegas de partido de Juscelino engrossam o coro e dizem que ele não teria o apoio hoje nem de 30 deputados. "Ele tem que responder", disse o deputado Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO).

Em nota divulgada na quinta-feira, o Instituto Não Aceito Corrupção pediu a demissão do ministro por considerar que ele "violou o Código de Ética da Administração Pública e cometeu crimes".

Juscelino comanda uma das pastas mais importantes do governo, com orçamento de R$ 3 bilhões para este ano. Antes de chegar ao cargo, indicado por um consórcio do Centrão, não tinha experiência com o setor.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse, nesta terça-feira (3), que o novo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, terá o desafio de revisar a reforma trabalhista para incluir nela trabalhadores hoje sem vínculo de emprego formal. Ela não deu mais detalhes de como isso deve ocorrer.

"Você vai ter o desafio de conduzir a revisão da reforma trabalhista para que a gente possa conduzir os erros e conduzir essa legislação, incluindo milhões de trabalhadores que não têm emprego formal e estão dando duro para sobreviver", disse ela durante a cerimônia de transmissão de cargo a Marinho, em Brasília.

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Gleisi disse ainda que é "muito bom" voltar a ver o Ministério na Esplanada. A pasta é resultado do desmembramento do antigo Ministério do Trabalho e Previdência - a Previdência será um ministério próprio, comandado por Carlos Lupi.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a parlamentares do PT durante reunião fechada nesta quinta-feira (1º) que a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deve ficar à frente da legenda, em vez de ser escolhida como ministra do futuro governo. Lula disse na reunião que não quer "esvaziar" o PT, levando os principais quadros para compor o governo, o que em sua visão fragilizaria o partido no Congresso.

Segundo um dos integrantes da legenda, Lula disse que não pode repetir uma experiência do passado que não foi exitosa. A informação foi confirmada ao Estadão por três petistas presentes na reunião.

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Lula e Gleisi deixaram o encontro juntos, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), acompanhados de Janja da Silva, futura primeira-dama, e do ex-senador e deputado eleito Lindhberg Farias (RJ).

Na saída, Gleisi disse que a reunião foi "boa" e que, assim como estavam conversando com os demais partidos, era necessário discutir internamente com o PT também. Parlamentares elogiaram a presidente nacional da sigla no encontro e a vitória de Lula, bem como destacaram importância de construir uma base política e social sólida.

A decisão de Lula ocorre no momento em que o próprio PT e siglas aliadas a Lula disputam espaços no xadrez ministerial. Quem acompanhou a conversa diz que Lula deverá anunciar os ministros a partir da próxima semana. Ele não indicou nomes, mas sinalizou a conselheiros próximos ter o desenho do primeiro escalão na cabeça.

O PT vai fazer um documento endereçado a Lula com indicações de pastas que deseja ocupar. Isso será debatido na próxima semana e selado em uma reunião do diretório nacional do partido no dia 8, para a qual Lula foi convidado. A sinalização de Lula, segundo presentes, é de que uma parte de seu ministério, portanto, deve ser anunciada apenas depois disso.

Entre os ministérios que os petistas indicaram que querem comandar estão os da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades. Segundo relatos, Lula sinalizou que o núcleo de governo - que inclui a Fazenda e Casa Civil, por exemplo - e as pastas sociais tendem a ficar com o partido, mas sempre considerando a negociação com a coalizão de partidos que o elegeu.

Em tom de piada, Lula se queixou dos pedidos que tem recebido das demais legendas. "Se bobear eu tenho que entregar o meu cargo e o do Alckmin também", disse o presidente eleito, sobre como andam as negociações com as demais siglas.

A fala também foi interpretada no PT como uma maneira de minimizar expectativas a respeito do espaço que o partido terá no governo. Lula deixou claro que não necessariamente o PT irá levar todas as pastas pedidas.

Gleisi ficou encarregada de ouvir as demandas internas dos petistas e tentar uma conciliação com os pedidos de outras legendas. O combinado é que não sejam formalizados nomes para as "áreas de interesse" do PT, embora os filiados do partido mais cotados sejam conhecidos.

Gleisi é uma das coordenadoras da transição governamental e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff. Ela sempre teve o apoio de Lula para presidir a legenda, mesmo diante de resistências na própria bancada.

Como o Estadão mostrou, outro coordenador da transição que pode ficar de fora do ministério, embora com cargo influente no Palácio do Planalto, é o ex-ministro Aloizio Mercadante. Lula, no entanto, não abordou a situação dele durante o encontro.

Lula deve anunciar na próxima semana José Múcio como ministro da Defesa. A expectativa é que ele seja oficializado na terça-feira, 6, um dia depois da reunião em Brasília com uma comitiva de alto nível político enviada pelo presidente dos EUA Joe Biden.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu declarações do senador Jaques Wagner (PT-BA), de que está faltando um "ministro da Fazenda" para facilitar o andamento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição. Para ela, o impasse ocorre por falta de articulação política no Senado.

"Não vejo isso, articulação política se dá no Congresso independentemente de quem é o ministro. Temos de respeitar o tempo do presidente Lula [para indicar os ministros]. Não sei porque essa ansiedade toda", afirmou Gleisi. "Está faltando articulação política no Senado, por isso acho que nós travamos na PEC. Não é falta de ministro."

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Ela lamentou o fato de Lula não ter podido estar em Brasília para ajudar na articulação da PEC por questões de saúde - devido a uma cirurgia na garganta no domingo, ele adiou para a próxima semana a viagem à Capital Federal, prevista inicialmente para esta semana.

Apesar da demora na apresentação da PEC, Gleisi disse que aposta na "solução política" para garantir recursos para o Bolsa Família de R$ 600 no ano que vem, mas disse que, se isso não for possível, o novo governo buscará outras saídas.

A presidente do PT minimizou o novo adiamento do texto, que está previsto para ser protocolado até terça-feira que vem. "Estamos fazendo as conversas no Congresso Nacional, acertando bem o texto. É importante ajustar para que possamos ter tramitação célere e aprovar a matéria", completou.

Gleisi falou rapidamente com a imprensa depois de assistir à estreia do Brasil na Copa do Catar com outros integrantes da equipe de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Ela comemorou o resultado - o Brasil venceu a Sérvia por 2 a 0 - e, questionada sobre a substituição de Neymar, que apoiou o presidente Jair Bolsonaro nas eleições, disse: "Foi tarde."

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou, nessa segunda (21), que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não tem pressa para indicar os ministros do novo governo antes da posse. A deputada considerou "difícil" a divulgação nesta semana de nomes que vão ocupar a Esplanada a partir de 2023 e afirmou que a ansiedade é mais do mercado do que do Congresso.

"Eu acho que ele (Lula) não está com tanta pressa. O pessoal do mercado que está mais ansioso, alguns estão mais ansiosos. Mas acho que ele está com a coisa bem resolvida na cabeça", disse Gleisi, a jornalistas, na Câmara dos Deputados. A petista afirmou que Lula vai a Brasília amanhã, mas "não adiantou nada" sobre a composição dos ministérios.

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No Twitter, Gleisi afirmou ser necessária uma "mobilização" para aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição, cujo texto final deverá ser apresentado até amanhã. "Ela é fundamental para atender os brasileiros que mais precisam e assim dar o primeiro passo pra reverter caos social", escreveu a petista.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais cobrar explicações do ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes, que em um áudio vazado nesse domingo (20), fala sobre um suposto "movimento forte nas casernas". Na postagem, Gleisi escreveu: "estamos aguardando explicações públicas de Augusto Nardes sobre o áudio do golpismo. Grave que ministro do TCU se envolva nesse tipo de coisa. Qual a intenção dessa fala?".

O deputado federal e um dos responsáveis pela estratégia de redes sociais da campanha de Lula, André Janones (Avante/MG), usou o Twitter para comunicar que vai protocolar "requerimento para que o Ministro do Tribunal de Contas da União, Senhor João Augusto Ribeiro Nardes, compareça à Câmara para prestar esclarecimentos sobre suas declarações de cunho golpista". A postagem foi feita também nesta segunda-feira (21).

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No áudio, o ministro afirma que conversou com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e insinua que militares estariam preparando um golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro afirma, na mesma gravação, que "em questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos do que isso (haverá) um desenlace bastante forte na nação, imprevisíveis, imprevisíveis". Conforme outros ministros do TCU ouvidos pelo Estadão, o áudio encaminhado por Nardes a um grupo de representantes do agronegócio é "blefe puro".

Em nota encaminhada ao jornal, a assessoria de comunicação do TCU afirma que Nardes lamenta a interpretação de áudio "despretensioso gravado apressadamente" para um grupo de amigos e que o ministro repudia "manifestações de natureza antidemocrática e golpistas".

Leia a íntegra da nota divulgada pelo TCU

"O Ministro Augusto Nardes lamenta profundamente a interpretação que foi dada sobre um áudio despretensioso gravado apressadamente e dirigido a um grupo de amigos. Para que não pairem dúvidas, esclarece que repudia peremptoriamente manifestações de natureza antidemocrática e golpistas, e reitera sua defesa da legalidade e das Instituições republicanas."

A líder nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu há pouco, em suas redes sociais, à notícia de que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram hostilizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua passagem por Nova York.

"Lamentável que ministros do Supremo sejam perseguidos e atacados", escreveu a parlamentar. "O Brasil precisa de harmonia e o Estado Democrático de Direito assegurado. E o golpismo derrotado", concluiu.

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Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, manifestantes que pregam intervenção militar xingaram e hostilizaram ministros que foram participar do Brazil Conference, evento organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York.

Um grupo com bandeiras do Brasil e cartazes que exaltam as Forças Armadas se posicionou em frente ao hotel onde estão hospedado seis ministros do STF, além de empresários e políticos como o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

A organização do evento reforçou a segurança no entorno do hotel ao saber da convocação pelas redes sociais de atos antidemocráticos.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, cobrou uma resposta firme das instituições às manifestações de bolsonaristas insatisfeitos com o resultado das eleições que pedem intervenção militar. "Não dá para achar que é normal pessoas estarem na frente dos quartéis elevando o tom. Instituições têm que olhar de maneira firme e não deixar movimento se alastrar", afirmou.

Gleisi falou, nesta terça-feira (8), com a imprensa depois de se reunir com o presidente do MDB, Baleia Rossi.

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Ela afirmou que fará nesta semana uma reunião com os partidos aliados para discutir a situação política do País e que as agremiações políticas poderão ser ouvidas pelas Forças Armadas e o Judiciário. "Os partidos podem dar uma resposta dura, se posicionar como instituição", afirmou.

Gleisi avaliou que o Tribunal Superior Eleitoral foi firme no processo eleitoral e disse esperar que o Judiciário seja "muito firme" agora com as manifestações que ainda ocorrem. "Perdedor tem direito de espernear, mas não de chamar golpe ou desestabilizar País", acrescentou.

Segundo a presidente, ainda não há encontro marcado com as Forças Armadas para discutir o tema. Nesta terça-feira, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva chega a Brasília para uma série de reuniões marcadas para a quarta-feira, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Lula deve retornar a São Paulo na quinta-feira.

Após receber um convite formal para que o MDB integre a transição de governo, o presidente do partido, Baleia Rossi, defendeu a aprovação de uma reforma tributária e o pacto federativo. O dirigente partidário se reuniu na manhã desta terça-feira (8), na Câmara dos Deputados, com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

"Fiz algumas ponderações à presidente Gleisi, principalmente no que diz respeito a algumas pautas que são caras ao MDB, como, por exemplo, a reforma tributária, que é um dos assuntos que nós nos debruçamos nos últimos três anos, que tem um relatório já avançado", disse Baleia, que é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera o sistema tributário brasileiro.

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"O pacto federativo, temos uma preocupação muito grande com Estados e municípios que, por várias medidas que foram tomadas, estão sofrendo com falta de recursos. Também reafirmei as colocações que foram sugestões da Simone Tebet ao presidente Lula no segundo turno na área de educação, saúde, política para as mulheres", emendou o presidente do MDB.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, convidou formalmente o MDB, nesta terça-feira (8), para integrar a equipe de transição de governo. Após uma reunião com o presidente do partido, Baleia Rossi, a deputada disse que sentiu "grande disposição" para que as duas legendas caminhem juntas. Baleia afirmou que vê no MDB um "espírito colaborativo", mas ainda vai consultar lideranças emedebistas para tomar uma decisão.

O MDB lançou à Presidência neste ano a senadora Simone Tebet (MS), que ficou em terceiro lugar na primeira etapa da disputa. A parlamentar embarcou na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno, contra o presidente Jair Bolsonaro, e agora é cotada para ocupar um ministério no novo governo.

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Gleisi ressaltou que Tebet teve um "posicionamento firme" e foi "muito importante" para a vitória de Lula.

A deputada afirmou que deve anunciar nesta quarta-feira (9), um grupo de pelo menos 10 partidos, incluindo o PDT, que farão parte da transição.

"Senti grande disposição de nós caminharmos juntos", afirmou a presidente do PT, em relação ao MDB.

"MDB é o partido mais democrático do Brasil. Há um espírito colaborativo muito grande", disse Baleia, sem dar um prazo para decidir se o partido participará formalmente ou não do processo de transição de governo.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reúne-se na manhã desta terça-feira (8) com o presidente do MDB, Baleia Rossi, na Câmara dos Deputados, em meio às definições de nomes para compor a equipe de transição do governo eleito.

Aliados do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, têm procurado partidos para negociar alianças.

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O PT busca o apoio de legendas como MDB, PSD e União Brasil, para além dos partidos de esquerda que já estão ao lado de Lula.

O MDB deve indicar nomes para a transição.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), postou em suas redes sociais, nesta sexta-feira (4), que a sigla dispensa o perdão de Edir Macedo. O religioso, principal líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, declarou na quinta-feira (3), que é preciso "perdoar" o petista. Gleisi ainda acusou Macedo de induzir "milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso". E insistiu: "a nossa consciência está tranquila".

As igrejas neopentecostais, a exemplo da Igreja Universal, foram palanque de Jair Bolsonaro (PL) durante o período eleitoral. Entretanto, Macedo disse que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi "vontade de Deus". O religioso afirmou, na mesma ocasião: "eu orei, 'ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda. Então, o que é que eu vou fazer agora? Tocar a vida para frente".

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Dentro do mesmo contexto, um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi procurado por emissários do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está disposto a trabalhar pautas em comum com o novo governo. O parlamentar, que também é pastor, diz que o interesse em sentar à mesa com os petistas não significa incoerência nem traição a Bolsonaro.

A presidenta do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou, nesta segunda-feira (31), que vai haver a transição de governo independente da colaboração do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou não. O atual chefe de Estado ainda não se manifestou desde o resultado da eleição, no domingo (30). 

“Temos isso [a transição] estabelecido em lei. Essa lei nos dá guarida para fazer o desenrolar da transição, independente da participação do presidente ou quem quer que ele designe”, disse, à GloboNews. Gleisi coordenou a campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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Lula toma posse em 60 dias, no dia 1º de janeiro de 2023. Mas até lá, é garantido ao novo mandatário um grupo para acompanhar e compreender o funcionamento dos órgãos e entidades da administração pública federal, que é o processo de transição. Ela é prevista em lei para iniciar após a proclamação do resultado, e termina com a posse do eleito, que tem direito a compor uma equipe com até 50 pessoas, as quais podem ser indicadas a partir desta terça-feira (1º), além de um coordenador. 

De acordo com Gleisi, ainda não houve nenhum contato dos integrantes do governo Bolsonaro para o processo de transição. “Espero que siga a normalidade, para o bem do Brasil e do povo brasileiro. Se o presidente, se o Jair Bolsonaro não quiser participar, ok. Mas nós temos instituições fortes, tanto que o parlamento está empenhado em fazer essa transição conosco”, exaltou. 

A petista informou, ainda, que haverá uma organização interna para montar a equipe de pessoas, áreas e temas para iniciar o processo. “Se não houver contato até a finalização dessas 48 horas, nós vamos tentar um contato com a parte política do governo para saber como proceder”, detalhou.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, se pronunciou há pouco nas redes sociais sobre a morte de um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), na quarta-feira (7). Para ela, o culpado pela violência política que vitimiza eleitores petistas é o atual chefe do Executivo.

"A 1 dia de completar 2 meses do assassinato do Marcelo Arruda, do PT, por um bolsonarista, outro bolsonarista assassinou com facadas um apoiador do Lula, no MT", lembrou Gleisi. Em 9 de julho deste ano, o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, foi assassinado em Foz do Iguaçu pelo agente penal federal Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro, durante a sua festa de aniversário, que tinha como tema o PT e imagens de Lula.

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"O comando de violência que dá Bolsonaro para extirpar Lula e os petistas leva a isso. O assassino é vc Bolsonaro", concluiu Gleisi.

O crime que vitimou o apoiador petista ocorreu no dia da Independência, após uma longa discussão em Confresa, em Mato Grosso. Apoiador de Bolsonaro, Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, ainda tentou decapitar a vítima, Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, em seguida. A prisão de Oliveira nesta sexta-feira (9) foi em flagrante e convertida em preventiva por decisão judicial. Ele responderá por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e cruel.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira, 29, durante convenção do PSB, que o governo "quebrou a cara" ontem com o resultado da pesquisa Datafolha, que mostrou estabilidade na corrida pelo Palácio do Planalto e um cenário no qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia vencer no primeiro turno.

"Não se pode comprar voto do povo brasileiro", declarou Gleisi, em referência às medidas sociais adotadas pelo governo Bolsonaro às vésperas da eleição. Como mostrou ontem o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a campanha de Lula esperava um aumento na intenção de voto de Bolsonaro diante da redução no preço dos combustíveis, com o teto do ICMS, e da aprovação da emenda constitucional que decreta estado de emergência no País para autorizar o governo a aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e conceder outros benefícios em ano eleitoral.

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O levantamento, contudo, mostrou Lula com 47% das intenções de voto, mesmo nível da pesquisa de junho, e Bolsonaro com 29%, uma variação de um ponto porcentual para cima, dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais. Com isso, ganhou força na campanha petista a estratégia de tentar atrair mais aliados para resolver a eleição no primeiro turno.

Na convenção do PSB que ocorre nesta sexta, 29, o partido aprovou o nome de Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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