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JOÃO PESSOA (PB) - O Ministério Público da Paraíba (MP-PB) decidiu vetar a realização das festas juninas na praia de João Pessoa. Segundo o entendimento do órgão, promover os festejos na areia caracteriza crime ambiental e traz outros problemas.

O MP-PB acredita que aconteceria poluição (sonora, das areias e da água), além de questões de mobilidade urbana e insegurança. A gestão anterior da prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê que os festejos juninos deveriam ser realizados no Centro Histórico da cidade.

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Na decisão, o Ministério ainda havia fixado um prazo para que a PMJP indicasse um novo local para realização dos shows. Este prazo, encerrado nesta segunda-feira (16), não foi cumprido pela Prefeitura e as apresentações continuam sem local definido.

A Fundação Cultura de João Pessoa (Funjope), organizadora do 'São João Pra Valer', informou que não foi possível chegar a um consenso entre todos os envolvidos no tempo dado. Uma nova reunião será realizada na manhã desta terça-feira (17), desta vez, contando com a presença do Prefeito Luciano Cartaxo (PT).

Mesmo se declarando contra os festejos juninos por se tratar de crime ambiental e insegurança, o MP-PB não apresenta objeções à realização de outros eventos no local, a exemplo do réveillon, do aniversário da cidade e do Extremo Cultural. Todos os eventos realizados na praia reúnem anualmente milhares de pessoas, mas o Ministério afirmou que estes são já previstos no calendário da cidade.

A estrutura montada pela PMJP continua no local, com um palco de 270 metros quadrados, uma pista de dança de 900 metros quadrados sobre as areias, quatro telões de alta definição e cem banheiros químicos. O São João Pra Valer está programado para acontecer de 21 a 29 de junho.

A Prefeitura do Recife já deixou claro que não irá oferecer recursos públicos para a realização da Fifa Fan Fest na cidade. Entretanto, a organização mundial confirmou a presença da capital pernambucana no evento. De acordo com o secretário executivo da Copa em Pernambuco, Danilo Moreira, a posição do município continua a mesma.

“Não estamos envolvidos com a realização da Fan Fest no Recife. Desde o inicio, dissemos que não iríamos investir o dinheiro público no evento. Mas, qualquer patrocinador que desejar investir será muito bem-vindo, já que nós desejamos que seja realizada”, disse. E completou: “Recife ficará responsável em manter apenas os serviços públicos na região, como por exemplo, saúde, segurança e trânsito”, completou.

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Sobre as informações a respeito da vinda dos materiais para a montagem da estrutura do evento, o secretario afirmou que a Prefeitura não está sabendo de nada. “Se existe isso, não fomos informados. Até porque, esse tipo de informação não passará por nós, já que não seremos os responsáveis pelo evento na cidade. Quem pode saber disso são os patrocinadores, se existe algum que confirmou a produção do evento para o Recife”, explicou.

A Fan Fest é o evento oficial da Fifa durante a Copa do Mundo fora dos estádios. Além das atrações culturais, há espaço para que os patrocinadores oficiais da competição divulguem seus produtos. Em 2006, na Alemanha, a primeira edição da festa foi organizada e contou com a presença de mais de 18 milhões de pessoas.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira os locais nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo onde acontecerão as Fan Fests e confirmou que Recife também terá o evento festivo, que reúne torcedores para assistir aos jogos por telões, durante o período de disputa do torneio.

Sem dar maiores detalhes, a Fifa apenas anunciou que a Fan Fest de Recife será realizada no Cais da Alfândega. Em fevereiro, porém, a Prefeitura de Recife chegou a anunciar que não organizaria o evento. A entidade, em resposta, ameaçou acionar judicialmente a gestão pública da capital de Pernambuco, mas agora o impasse parece ter sido resolvido.

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O anúncio dos locais que receberão as Fan Fests durante a Copa do Mundo foi realizado após o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, visitar a Praia de Iracema, em Fortaleza, área reservada pela capital do Ceará para as festividades e exibição de jogos.

"Fortaleza tem um local fantástico para o Fifa Fan Fest", declarou o secretário-geral da Fifa. "Na praia nesta manhã, foi difícil imaginar que em menos de seis semanas dezenas de milhares de torcedores celebrarão a Copa do Mundo aqui. A cidade de Fortaleza mostrou grande entusiasmo e apoio a este projeto, e estou muito feliz por estar aqui hoje para saber mais sobre os planos", completou Valcke.

Também em Fortaleza, o ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, até prometeu acompanhar algumas partidas do torneio em uma Fan Fest. "Os Fifa Fan Fests oferecem a solução perfeita para assistir aos jogos com a família e amigos. Certamente pretendo assistir a alguns jogos lá durante o evento", disse.

Confira os locais das Fan Fests nas cidades-sede da Copa do Mundo:

Belo Horizonte: Expominas

Brasília: Taguaparque

Cuiabá: Parque das Exposições

Curitiba: Pedreira Paulo Leminski

Fortaleza: Praia de Iracema

Manaus: Ponta Negra

Natal: Praia do Forte

Porto Alegre: Anfiteatro Pôr-do-Sol

Recife: Cais da Alfândega

Rio de Janeiro: Copacabana

Salvador: Aeroclube (em avaliação pela sede)

São Paulo: Vale do Anhangabaú

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou os palestinos neste domingo (6) com represálias unilaterais, num momento em que os dois lados se preparam para um encontro de última hora com um enviado norte-americano, a fim de salvar as negociações de paz.

Netanyahu disse que Israel retaliará, se os palestinos persistirem com os esforços para reconhecimento do Estado pela Organização das Nações Unidas (ONU). "Isso só tornará um acordo de paz mais distante", afirmou o premiê. "Quaisquer medidas unilaterais que eles tomarem serão respondidas com medidas unilaterais do nosso lado."

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Os comentários, feitos no início de uma reunião semanal do gabinete, surgiram num momento em que negociadores israelenses e palestinos se preparam para uma reunião com o enviado norte-americano, Martin Indyk, em uma tentativa de evitar o colapso das negociações de paz.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, alertou na sexta-feira que havia "limites" para o tempo e a energia devotados por Washington ao processo de paz, mas seus apelos parecem não ter surtido efeito.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou um pedido de Kerry para retirada dos planos de adesão aos tratados, enquanto Netanyahu ignorou os apelos dos EUA para se abster de medidas de retaliação.

Israel alega que a posição de Abbas foi uma clara violação do compromisso feito em julho, quando as negociações de paz foram retomadas, de não buscar outros caminhos para o reconhecimento do Estado Palestino.

Os palestinos, por sua vez, afirmam que Israel já havia descumprido suas promessas ao não libertar um quarto e último grupo de prisioneiros no último fim de semana e que os esforços para adesão aos tratados foram uma resposta.

"Os palestinos têm muito a perder com uma medida unilateral. Eles conseguirão um Estado apenas por meio de negociações diretas e não com declarações vazias ou medidas unilaterais", declarou Netanyahu neste domingo. "Estamos preparados para continuar com as conversas, mas não a qualquer preço."

Neste fim de semana, aviões israelenses atacaram vários locais controlados pelo Hamas na Faixa de Gaza, horas depois de um foguete a partir do enclave palestino atingir o Estado judeu, disseram fontes de ambos os lados. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Fan Fest ainda é motivo de preocupação por parte de autoridades, pela FIFA e pela população recifense. Ontem , no Rio de Janeiro, o secretário geral da entidade máxima do futebol, Jérôme Valcke deu uma declaração polêmica a respeito do evento. Os organizadores do evento poderiam processar a cidade do Recife por não realizar a festividade.

Mas essa declaração foi desmentida pelo secretário de esportes do Recife, George Braga.“Não tenho informação oficial disso, essa declaração não chegou até mim”, disse. “Foi um jornalista no achismo que soltou isso. O que ele disse foi que ainda tomaria uma decisão, mas não falou nada em processo”, completou.

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“O acontecimento é uma oportunidade para turistas, fãs e torcedores locais se confraternizarem e será o segundo ambiente mais animado durante o mundial, perdendo apenas para os estádios”, diz o site da FIFA. A Fan Fest foi implantada na copa da Alemanha em 2006 e definida como evento oficial da Copa do Mundo em 2010 na África do Sul. 

Até o ministro dos esportes, Aldo Rebelo, deu uma solução para a realização da festividade. “A cidade pode conseguir recursos privados, como São Paulo vai fazer”, disse. O investimento está previsto em cerca de R$ 20 milhões. A FIFA já enviou recados, via imprensa, para Recife e outras sedes da copa, lembrando que o evento é uma obrigação que elas assumiram quando assinaram o contrato para receber os jogos da competição.

 

Mais uma tentativa do governo de entrar em acordo com o PMDB falhou e, pelo menos, nesta terça-feira (18) o marco civil da internet não deverá ser votado. Com sessão do Congresso Nacional marcada para as 19h, os parlamentares devem se concentrar na análise dos vetos presidenciais, sem ter tempo hábil para deliberar sobre o projeto do marco regulatório, que tranca a pauta da Câmara desde outubro.

Na noite dessa segunda (18), o governo ainda tentou conter os ânimos na Casa, mas não houve consenso. O vice-presidente Michel Temer e os ministros Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e José Eduardo Cardoso (Justiça) tiveram uma reunião de pouco mais de uma hora com o líder do PMDB, o deputado Eduardo Cunha (RJ), mas o impasse permanece. De um lado, o Planalto não abre mão da urgência constitucional para a matéria. Do outro, o peemedebista mantém a emenda que propõe mudanças no texto original do governo.

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Ao que tudo indica, o dia será de muitas negociações na Câmara, para que o projeto seja votado nesta quarta-feira (19), mas o governo tem uma dura missão pela frente, já que 80% dos deputados são contra a proposta do governo e pretendem derrubar o projeto e aprovar o destaque feito por Cunha.

Propostas

O impasse em torno do marco civil se arrasta desde o ano passado. Um dos pontos mais polêmicos do projeto original é o que trata da neutralidade da rede. Por esse princípio, os provedores de conteúdo de conexão ficarão obrigados a tratar os usuários da mesma forma, sem privilegiar um determinado conteúdo ou aplicativo. Cunha propõe a exclusão dos serviços de internet dessa regra geral e a permissão da venda de pacotes com condições especiais para quem quiser contratar conteúdos diferenciados.

O destaque do PMDB também altera a questão da localização de data center, deixando de exigir que os equipamentos utilizados para armazenamento e gerenciamento de dados de provedores de internet estrangeiros estejam localizados no Brasil. Além disso, o texto do PMDB determina que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ficará responsável por regulamentar as exceções à neutralidade e não à Presidência da República, como diz o projeto do governo.

Vetos

Na pauta do Congresso Nacional estão 12 vetos para análise dos parlamentares. Entre eles, o projeto sobre a criação de municípios, vetado integralmente pela presidente Dilma Rousseff.

A matéria estava na pauta de fevereiro, mas uma obstrução da maioria das bancadas impediu a votação. A intenção dos parlamentares é derrubar o veto, mas o PT tentar mantê-lo e dar andamento à tramitação de uma nova proposta para o assunto, enviada ao Congresso no mês passado pelo Executivo. 

Na pauta, também estão os vetos à minirreforma eleitoral nos pontos que tratam sobre materiais de campanha, repasse de cotas do Fundo Partidário, doações de pessoas jurídicas para siglas e partidos e comprovação de gastos. Poderão ser votados ainda os vetos à Lei de Diretrizes Orçamentárias 2014, à obrigatoriedade de construção de pontos de apoio e de descanso para motoristas nas rodovias federais administradas por empresas privadas e à concessão da meia-passagem para pessoas de até 29 anos, prevista no Estatuto da Juventude.

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Os líderes do G7, grupo formado pelos sete países mais ricos e desenvolvidos do mundo, não estão de acordo com as supostas tentativas do governo russo em anexar a península ucraniana da crimeia ao território do país liderado por Vladimir Putin. Eles pediram nesta quarta-feira (12) para que a Rússia cesse todas as ações nesse sentido.

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O presidente da Comissão Européia, José Barroso, escreveu no Twitter uma mensagem onde diz que, junto com outros integrantes do G7, condena as intervenções russas. Em outra postagem no microblog, Barroso define a situação da península como "inaceitável". "O que aconteceu na Crimeia foi uma injustificável e inaceitável violação da soberania e integridade territorial ucraniana", disse.

O referendo para definir se a península será ou não anexada à Rússia está programado para o próximo domingo (16). Mesmo assim, na última terça-feira (11), o parlamento da crimeia aprovou uma declaração de independência. Confira outros detalhes no vídeo.

 

O esforço do Palácio do Planalto para manter a aliança com o PMDB e o apoio no Congresso será intensificado nesta semana. Com parlamentares descontentes com as intervenções do governo - que não aceita retirar a urgência constitucional de algumas matérias - e dispostos a derrubar o Marco Civil da Internet, os ministros José Eduardo Cardoso (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) devem passar os próximos dias em conversas com deputados para tentar garantir a votação na Câmara.

A estratégia de negociação vem sido mantida desde o início do ano legislativo, mas até agora não houve acordos suficientes para a deliberação. O impasse em torno do projeto dura meses e a matéria tranca a pauta do plenário desde 28 de outubro. Alguns partidos, inclusive da base aliada, resistem à votação. PSDB e DEM já aceitaram votar a matéria. Mas as demais legendas querem mais tempo para discutir. 

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Os pontos mais polêmicos da proposta são a neutralidade da rede e a localização de data centers no Brasil. Pelo princípio da neutralidade da rede, os provedores de conteúdo de conexão ficarão obrigados a tratar os usuários da mesma forma, sem privilegiar um determinado conteúdo ou aplicativo. O projeto também exige que os equipamentos utilizados para armazenamento e gerenciamento de dados de provedores de internet estrangeiros estejam localizados no Brasil.

Com a formação do Centrão - bloco independente formado por cerca de 240 deputados de oito partidos -, a possibilidade de que o marco regulatório não passe na Câmara é grande. Por isso, o governo corre com as negociações. Em contrapartida, alguns partidos exigem a votação do requerimento para criação de comissão externa para acompanhar denúncias relacionadas à Petrobras, antes de votar o marco da internet. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), garantiu que o requerimento será a prioridade da sessão ordinária desta terça-feira (11). Essa definição pode abrir caminho para a votação do marco civil.

Petrobras

O governo da Holanda investiga denúncias de que a empresa SBM Offshore teria pago propina a funcionários de petroleiras de diversos países, entre as quais a Petrobras, para conseguir contratos de locação de plataformas petrolíferas entre os anos de 2005 e 2012. O governo brasileiro demorou a se posicionar sobre o fato e gerou mal-estar no Congresso. Agora, os parlamentares querem acompanhar de perto a apuração.

A pauta do plenário da Câmara continua trancada. Desde outubro do ano passado, os deputados não conseguem chegar a um consenso sobre o marco civil da internet, matéria que era prioridade para votação para o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Ele mesmo explica o porquê do impasse e da demora na votação. "O tema que é muito complexo, tem muitas posições pró e contra. E é um texto que, a meu ver, tem que ter um consenso na Casa, pela sua repercussão, pela sua importância. Enquanto não houver esse consenso, nós vamos procurar por ele".

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Sem acordo, a proposta só deve ser deliberada depois do Carnaval. Na próxima semana, os deputados deverão discutir o texto e apresentar emendas. Vários partidos acusam o relator Alessandro Molon (PT-RJ) de estar beneficiando os interesses do governo e das empresas de telecomunicações.

Os pontos mais polêmicos da proposta são a neutralidade da rede e localização de data centers no Brasil. Pelo princípio da neutralidade da rede, os provedores de conteúdo de conexão ficarão obrigados a tratar os usuários da mesma forma, sem privilegiar um determinado conteúdo ou aplicativo. O projeto também exige que os equipamentos utilizados para armazenamento e gerenciamento de dados de provedores de internet estrangeiros estejam localizados no Brasil.

O líder do Democratas, Mendonça Filho (PE), disse que ainda há dúvidas sobre o projeto, inclusive sobre os trechos relativos à guarda de documentos e informações. "Ou o texto reflete a segurança necessária para que a gente tenha uma internet livre e pouco regulamentada, que tenha assegurada a segurança ao usuário da internet, ou a gente vai criar obstáculo para sua aprovação aqui no Congresso Nacional", frisou.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou a expulsão de três funcionários consulares dos EUA. Em discurso televisionado na noite de domingo (17), Maduro não identificou os funcionários, mas os acusou de se infiltrarem nas universidades venezuelanas sob o disfarce de realizarem trabalho consular para minar o governo.

O presidente da Venezuela também afirmou que o embaixador venezuelano para a Organização dos Estados Americanos em Washington recebeu uma chamada por telefone do Departamento de Estado dos EUA alertando que a prisão do líder oposicionista Leopoldo López traria consequências internacionais negativas ao governo da Venezuela. Maduro declarou que não irá tolerar "ameaças" à soberania do país. Fonte: Associated Press.

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Ano eleitoral em Pernambuco é sempre marcado por impasses, indecisões e lentidão nas escolhas, principalmente para as chapas majoritárias. Em 2012, o dilema era no PT, de maneira mais intensa é claro. Este ano, o PSB configura o principal foco da indecisão: quem indicar para liderar a chapa e suceder o governador e presidenciável, Eduardo Campos? Uma avalanche de nomes já surgiu no cenário socialista, mas até agora nenhum martelo foi batido. O PSB deixou a escolha a cargo do governador, que garantiu ter iniciado a discussão na última segunda-feira (10). 

O círculo de socialistas, que aspiram ao cargo de governador, se divide em dois lados: os técnicos e os políticos. Além de outro, que une os dois já citados e separa quem de alguma forma possui algum laço familiar com Campos. O quadro técnico configuram os secretários da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), e da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), ambos também participam do “clã familiar”, o primeiro é casado com uma prima de Eduardo Campos, já o segundo é pai do namorado da filha do governador. No grupo intermediário aparece o neossocialista, Maurício Rands, ex-deputado federal e ex-secretário de Governo da gestão do presidenciável. 

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Os apenas políticos têm como protagonistas o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), e o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que assumirá o governo a partir do dia 5 de abril, quando Campos se desincompatibiliza para disputar o Palácio do Planalto. A expectativa é que a escolha de Campos seja baseada na continuidade. Aquele que continue a imprimir à marca do socialista e, sem dúvida, aceite a interferência dele na gestão. Há quem diga que o “silêncio” do governador com relação a tal escolha deve ser justamente este impasse. A caneta do governador deve começar a cortar os nomes a partir destes critérios. Na listagem já existem os que se destacam, ofuscando o nome dos outros. Alencar é um deles e tem em seu currículo o apoio dos prefeitos, a maioria deles, por ser a porta de entrada de muitos para articulações com o Executivo Estadual. No entanto, ser só mais um técnico pode não ser tão positivo. 

Outro é FBC que tem influência estadual, principalmente no Sertão, por ter sido ministro da Integração Nacional, mas aos olhos de Eduardo Campos pode ser o único a querer imprimir a própria marca. Afinal de contas, Bezerra já foi prefeito de Petrolina e tem o filho ocupando uma vaga na Câmara Federal, também postulando alguma vaga na majoritária. O foco para o ex-ministro segue agora direcionado para pleitear uma vaga no Senado Federal, apesar de já ter afirmado não querer nada além do Governo de Pernambuco. 

Lyra Neto também entra em desvantagem por já terá a chance de governar o estado a partir de abril. Nos bastidores, conta-se que a demora na divulgação do candidato também tem a intervenção de Lyra. Dizem que ele está chateado por não poder postular o cargo.

Ainda configura a listagem dos preferidos, Maurício Rands. Ele une as características políticas e técnicas, é apoiado por grande parte da cúpula socialista e segue na boca da imprensa como “o candidato”. Entretanto, pesa um passado petista, com marcas da última eleição a prefeito, que rachou o PT e faz com que ele passasse quase dois anos longe do estado. 

O PSB pretende até março divulgar quem será o escolhido. Todos eles estarão reunidos, nesta sexta-feira (14), no ato de reinauguração do Palácio do Campo das Princesas – que pode ser a casa de algum a partir de 2014. 

Uma dívida de R$1,5 milhão referente a direitos de imagem atrasados impede que Alexandre Pato e Jadson efetivem a troca entre Corinthians e São Paulo. O clube alvinegro deve os dois primeiros meses para o atacante e, por isso, ele ainda não assinou contrato com o clube do Morumbi. Assim que tudo estiver em dia a negociação será concluída.

O São Paulo se resguardou e condiciona a liberação de Jadson ao rival mediante o pagamento de todas as dívidas. Como Pato não pode jogar no Paulista por ter estourado o limite máximo de três jogos e Jadson poderia ser aproveitado de imediato, o São Paulo não tem pressa para resolver a situação e aposta numa resolução rápida. Com isso, a presença do meia no clássico contra o Palmeiras fica ameaçada.

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O Corinthians utilizará a verba da renovação de patrocínio com a Caixa para quitar a dívida. A saída de Pato causará um alívio de R$ 400 mil mensais ao clube, que arcará com 50% dos vencimentos durante o período de empréstimo ao rival.

Já do lado são-paulino, o presidente Juvenal Juvêncio gaba-se de ter efetuado a transferência sem onerar os cofres do clube e ainda conseguir barganhar mesmo com a iminente saída de Jadson, que não renovaria contrato e poderia assinar um pré-acordo com qualquer clube a partir de julho. O salário de Pato será pago com o que o clube pagava o meia.

O Plenário da Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira (11) sessão ordinária, que está marcada para as 14h e permanece com a pauta trancada por cinco projetos do Poder Executivo com urgência constitucional. O primeiro deles, o Marco Civil da Internet (PL 2126/11), tranca a pauta desde o fim de outubro do ano passado.

A proposta conta com o apoio do governo, mas ainda há divergência na base em relação ao texto. O PMDB não concorda com o trecho sobre a neutralidade de rede, segundo o qual os provedores de conteúdo e de conexão precisam tratar os usuários da mesma forma, sem privilegiar um determinado conteúdo ou aplicativo.

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O relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), já mudou o relatório para evitar que a neutralidade atrapalhe o modelo de negócio das empresas. O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), declarou, no entanto, ser contra a redação da neutralidade de maneira ampla, porque impediria a venda de pacotes diferenciados de acesso à internet pelas teles – só e-mail ou redes sociais, por exemplo.

Projetos com urgência

Além do marco civil da internet, trancam a pauta os projetos sobre a destinação da multa extra do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o programa Minha Casa, Minha Vida (PLP 328/13); o que concede porte de arma para agentes penitenciários (PL 6565/13); a criação de cotas para negros em concursos públicos (PL 6738/13); e a criação de cargos no Ministério da Cultura (PL 6655/13).

*Com informações da Agência Câmara

Negociadores que representam o governo e a oposição sírios retomaram as negociações sobre o futuro do país nesta quarta-feira (29), um dia depois de interromperem as discussões sobre a decisão dos Estados Unidos de retomar a ajuda não letal à oposição,

Delegados do governo e da oposição reuniram-se nesta quarta-feira com o mediador da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, mas as chances de um avanço antes do final da conferência de paz, na sexta-feira, parecem praticamente nulas, na medida em que os dois lados responsabilizam um ao outro pelo impasse.

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Um acordo para permitir o envio de ajuda humanitária à cidade sitiada de Homs continua parado, pois a delegação síria exige garantias de que a ajuda norte-americana não vá para "grupos terroristas e armados" da cidade, que fica na região central do país.

As negociações que têm como objetivo encerrar conflito, que já dura quase três anos, começaram na sexta-feira em Genebra. Brahimi declarou que os dois lados estão dispostos a manter as conversações apesar da falta de progresso. Fonte: Associated Press.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta na manhã desta segunda-feira, em meio a um impasse nos terminais de óleo da Líbia. As negociações no país ainda não conseguiram levar à reabertura dos complexos, o que tem mantido milhares de barris fora dos mercados internacionais.

No domingo, o líder de um dos grupos de protesto na Líbia, Ibrahim al-Jathran, afirmou que não permitirá a reabertura dos terminais localizados no leste do país. As operações em vários terminais foram suspensas desde julho, mas um anuncio feito na semana passada deixava a entender que um acordo havia sido conquistado para a reabertura dos complexos.

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"O mercado esperava que a Líbia começasse a produzir um pouco mais nesta semana. Isso foi precificado antes do fim de semana, por isso eu acredito que o mercado estava um pouco surpreso que não foi possível reabrir parte dos terminais de óleo", disse a analista de petróleo Thina Saltvedt, do Nordea Bank.

Além disso, os agentes do mercado também estão aguardando o resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve dos EUA (Fed), previsto para esta quarta-feira.

Às 9h25 (de Brasília), o brent para janeiro subia 0,99% na ICE, para US$ 109,91 por barril, enquanto o contrato para janeiro negociado na Nymex avançava 0,57%, para US$ 97,16 por barril. Mesmo com o impulso vindo da Líbia, o brent deve permanecer entre US$ 108 e US$ 111 por barril até o final do ano, afirmou o analista Ole Hansen, do Saxo Bank. Fonte: Dow Jones Newswires.

Após bater boca publicamente com o técnico da seleção inglesa, Roy Hodgson, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), pretende viajar à Inglaterra para resolver a situação embaraçosa que se colocaram a capital amazonense e os ingleses, que irão se encontrar durante a Copa do Mundo.

Antes do sorteio da Copa, sexta-feira, Hodgson disse que temia mais ter que viajar até Manaus e precisar encarar o clima amazônico do que cair em qualquer grupo da morte. Virgílio, ainda antes do sorteio, rebateu com ironia: "Nós, amazonenses, também preferimos que a Inglaterra não venha. Torcemos pra que venha uma seleção melhor, com mais futebol... e com técnico mais sensível, culto e educado".

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O sorteio da Copa, porém, não apenas colocou a Inglaterra no grupo da morte como programou jogo contra a Itália em Manaus, no dia 14 de junho. A partida até mudou de horário - passou das 21h para as 18h -, para facilitar o acompanhamento do jogo pela TV na Europa, mas as condições climáticas não devem mudar muito.

Para encerrar a saia justa, o prefeito de Manaus irá a Londres. "Minha intenção é conversar com os jornalistas ingleses, se possível em Londres, para mostrar como é Manaus. Também pretendo fazer uma interlocução com empresários da Inglaterra para estudar a possibilidade de investimentos europeus na cidade. Deve haver cortesia entre nós e vamos trabalhar com o intuito de acabar com as polêmicas", disse Arthur Virgílio Neto.

O político afirmou ainda que quer conversar pessoalmente com Hodgson e que quer mostrar as potencialidades de Manaus aos ingleses. "Vamos falar com a Embaixada da Inglaterra para que seus representantes possam conhecer Manaus. Queremos mostrar nossas potencialidades para eles e mostrar o que podemos oferecer aos nossos hóspedes ingleses. Alguns comentários têm sido infelizes em relação à cidade e só mostram o desconhecimento em relação a uma região estratégica e mundial", reclamou.

A falta de acordo na reunião da presidente Dilma Rousseff com o Conselho Político nesta segunda-feira, 25, deve deixar a pauta da Câmara dos Deputados trancada por ao menos mais uma semana e evitar a votação de matérias que preocupam o Palácio do Planalto com aumento de gastos. Entre as propostas que o governo quer escantear está o piso nacional dos agentes comunitários de saúde, uma das prioridades do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Os líderes chegaram a promover uma votação para decidir se era possível avançar nas matérias que estão trancando a pauta, como o marco civil da internet. O resultado mostrou a divisão da base. Seis partidos (PMDB, PTB, PP, PDT, PROS, PSC) defenderam que se busque solução para aprovar essas propostas nas próximas três semanas de trabalho, enquanto outros cinco (PT, PR, PC do B, PRB e o do governo) preferiram deixar os temas para o próximo ano. Sem nenhum tipo de acordo em duas horas e meia de discussão, e diante do impasse, Dilma encerrou a reunião batucando e cantarolando: "se não se consegue um acordo, deixe a vida me levar, vida leva eu".

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Interessa ao governo permitir a votação do menor número de matérias possíveis até o final do ano, preferencialmente apenas as três que estão trancando a pauta na Câmara e barrando, dessa forma, uma pauta tida como uma "bomba fiscal". Estão trancando a pauta o marco civil da internet, o projeto que destina os 10% da multa rescisória do FGTS ao Minha Casa Minha Vida, além de uma proposta que trata do porte de arma para os agentes prisionais.

Apesar da falta de acordo, ao governo interessa manter a pauta trancada e evitar a votação de projetos que impliquem em aumento de gastos. Segundo um dos líderes presentes, o ideal seria votar nas próximas semanas apenas as matérias que estão trancando a pauta: além do marco civil, uma proposta que destina os 10% da multa rescisória do FGTS e outra que trata do porte de arma para os agentes prisionais. Para a própria presidente Dilma, "é preferível" que as votações só sejam realizadas quando houver consenso entre os partidos.

O ministro de Informação da Síria, Omran al-Zoubi, disse que as autoridades do governo não devem discutir a entrega do poder ou a formação de um governo de transição em negociações de paz previstas para o final deste mês, na Suíça.

As declarações foram feitas horas antes de um enviado da Síria se encontrar com autoridades russas e dos EUA em Genebra para avaliar as perspectivas para a conferência de paz entre o governo do presidente Bashar Assad e uma oposição unida. Os membros do grupo de oposição no exílio, que tem o apoio do Ocidente, insistem que Assad deve ser excluído da futura liderança da Síria para que qualquer negociação ocorra.

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Em entrevista à TV estatal da Síria na segunda-feira, al-Zoubi disse que as negociações de Genebra são parte de um processo político, "e não uma transferência de poder ou formação de um órgão de transição". Fonte: Associated Press.

A falta de acordo entre os líderes do Senado dos EUA persistiu no domingo e acabou ampliando o impasse entre democratas e republicanos ao reabrir o controverso debate sobre os cortes automáticos de gastos. Enquanto buscam um meio de encerrar a paralisação parcial do governo e evitar uma crise de dívida, os senadores democratas deixaram claro que uma de suas maiores prioridades é diminuir a próxima rodada de cortes automáticos nos gastos, prevista para o próximo ano.

Muitos republicanos, incluindo o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, se opõem a uma redução dos cortes automáticos. Isso criou uma divergência aparentemente mais intensa do que a que provocou o fim das conversas entre os deputados republicanos e o presidente Barack Obama.

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O impasse cresce ao mesmo tempo que se aproxima o prazo final para o Congresso dos EUA elevar o limite de endividamento do país. O Departamento do Tesouro afirmou que na quinta-feira, dia 17, ficará com apenas US$ 30 bilhões em caixa para pagar os títulos de dívida do governo - recursos que podem acabar em uma semana ou duas.

As negociações mostram que os senadores democratas estão agindo agressivamente para exigir suas prioridades em um pacto que deve ser apresentado para a Câmara - dominada pelos republicanos - em um momento em que rejeitá-lo colocaria o país mais perto de um calote na dívida. Os senadores democratas foram fortalecidos pelo recuo, pelo menos por enquanto, dos deputados republicanos mais conservadores, que abriram mão de quase todas as suas demandas e, mesmo assim, tiveram sua proposta rejeitada por Obama no final de semana.

Agora que as negociações se concentraram no Senado, a batalha fiscal pela primeira vez em várias semanas está focada no Orçamento em si, e não em questões como a exigência dos republicanos por um adiamento ou uma alteração na reforma da lei da saúde, conhecida como Obamacare. No entanto, o foco nos gastos levou os dois partidos novamente a um impasse que os dividiu por meses: o fechamento de um acordo amplo para redução do déficit que substitua os cortes automáticos de gastos já programados.

McConnell e o líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, conversaram por telefone no domingo, segundo fontes, depois de terem se reunido no sábado para uma negociação frente a frente pela primeira vez desde que a paralisação parcial do governo começou, em 1º de outubro. Reid se mostrou otimista após a conversa, mas não deu indicações de um acordo.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Senadores democratas e republicanos abriram negociações neste sábado voltadas para evitar a crise da dívida americana e reabrir o governo, marcando um novo capítulo e nova urgência nos esforços para resolver o impasse no Congresso. As conversas entre o líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, e o líder da minoria, o republicano Mitch McConnell foram as primeiras negociações cara a cara desde que o fechamento do governo começou 1º de outubro.

Os dois líderes do Senado se encontraram por cerca de 45 minutos neste sábado, junto com outros deputados, a pedido de McConnell, segundo uma pessoa próxima dos acontecimentos. Depois disso, Reid falou a repórteres que as conversas "devem ser vistas como muito positivas", mas que há ainda dois lados e que existe"um longo caminho a percorrer".

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As discussões vieram no contexto de crescente frustração pública com o fechamento parcial do governo, agora em seu décimo segundo dia, e de ansiedade dos mercados sobre as perspectivas de um default americano. O Tesouro diz que até quinta-feira já terá exaurido suas medidas de emergência e restarão apenas cerca de US$ 30 bilhões para pagar as contas do país, quantia que poderia se esgotar em uma semana ou duas.

Qualquer acordo a que o Senado chegue deve apresentar um dilema aos conservadores republicanos. É provável que um acordo não consiga atender as demandas políticas que eles vêm buscando, mas uma definição nas proximidades do dia 17 de outubro deixaria pouco espaço para negociações.

No Senado, líderes democratas rejeitaram a proposta de um dos republicanos menos conservadores, a senadora Susan Collins, que pareceu estar ganhando espaço, chamando atenção de alguns democratas. O plano de Collins pedia uma extensão do limite de endividamento para janeiro e abertura do governo até março. A medida, porém, não faria nada em prol de cortes no orçamento, uma prioridade dos democratas. Ela também repelia uma taxa sobre serviços médicos imposta em 2010, proposição que os republicanos aprovam e os democratas, não.

Após os democratas rejeitarem o plano de Collins, as atenções se voltaram para as negociações bilaterais entre os dois líderes. "O que espero é que os senadores McConnell e Reid trabalhem juntos para conseguir uma forma de reabrirmos o governo e pagarmos nossas contas ou reduzirmos nossa dívida" disse o senador Lamar Alexander.

Muitos deputados já deixaram Washington neste final de semana, uma indicação extra de que o Senado está construindo a avenida mais provável em direção a uma solução. Eles retornam na tarde de segunda-feira.

Também neste sábado, uma proposta de extensão do teto da dívida para o final de 2014 falhou no Senado em uma votação preliminar. Era improvável que os republicanos votassem a favor da elevação enquanto as conversas entre líderes estivessem em curso, e nenhum deles o fez. Fonte: Dow Jones Newswires.

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