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Os chefes de três dos maiores bancos do mundo alertaram neste sábado sobre o potencial devastador que um default nos Estados Unidos teria no mundo financeiro. Eles falaram durante uma reunião em Washington após terem sido divulgadas as notícias de que as conversas entre o presidente americano Barack Obama e deputados republicanos para garantir que o governo seja capaz de pagar suas dívidas pareciam titubear. Apesar das ponderações, os chefes dos bancos disseram que consideram improvável que os Estados Unidos deixe de honrar suas dívidas.

"Extremamente catastrófico" foi o veredicto de Anusha Jain, Co-CEO do alemão Deutsche Bank AG. Jain disse que um default se espalharia pela economia mundial como "uma doença fatal de rápido contágio", potencialmente causando danos irreversíveis a mercados de crédito de curto prazo.

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Já o CEO do JPMorgan Chase & Co, Jamie Dimon, afirmou durante o encontro anual do Instituto Internacional de Finanças (IIF) que "não se pode nem querer saber" o que aconteceria no caso de um default americano. "Se espalharia pela economia global de uma forma que não se poderia entender", declarou.

Também participou do painel o presidente do conselho do BNP Paribas, Baudouin Prot. "Absolutamente desastroso" foi sua definição.

Dimon, do JP Morgan, disse porém que o impasse vem em momento inoportuno para a economia mundial. Ele avaliou que a economia precisa de crescimento robusto. "Precisamos de crescimento e estamos perto de conseguir isso", disse. "Por favor, não vamos atirar nos nossos próprios pés", completou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um projeto para estender o teto da dívida dos Estados Unidos até o final de 2014 foi derrotado no Senado americano em votação preliminar neste sábado. A medida para elevar o limite de endividamento sem nenhuma outra proposta atrelada falhou em conquistar os 60 votos necessários para que se abrisse o debate. O plano teve 53 votos favoráveis e 45 contrários.

A votação aconteceu no momento em que líderes democratas e republicanos do Senado estavam em conversas sobre um acordo para reabrir completamente o governo e elevar o teto da dívida. Era improvável que os republicanos votassem a favor da elevação enquanto as conversas estivessem em curso, e nenhum deles o fez.

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Republicanos haviam dito esta semana que se recusariam a elevar o limite do endividamento a menos que medidas de redução do déficit também fossem adotadas. O líder da maioria no Senado, Harry Reid, mudou seu voto para "não", ficando com a opção de trazer a medida ao plenário do Senado no futuro. Os dois congressistas republicanos de Oklahoma não votaram neste sábado. Um deles, James Inhofe, está se recuperando de cirurgia.

Os democratas criticaram os republicanos neste sábado por bloquearem a apreciação de uma lei para estender o limite de endividamento para além de 17 de outubro. Oficiais da Casa Branca alertaram que após esta data o governo deverá depender dos US$ 30 bilhões em Tesouraria e da receita a ser recebida para pagar suas contas.

Os democratas alertaram que investidores devem em breve ficar preocupados sobre o potencial para um default, embora a data exata de tal evento, no caso da não elevação do teto da dívida, não seja clara. "Somos como homens vendados andando em direção à beira de um abismo e, se continuarmos andando, vamos cair", disse o senador Charles Schumer no plenário antes da votação. "Isso pode ser tão ruim ou pior do que a recessão de 2008", afirmou.

Republicanos disseram que seria irresponsável estender o limite de endividamento por mais de um ano sem dar nenhum passo em direção ao controle de despesas. "Eu não posso votar por uma elevação do teto da dívida sem endereçar nosso problema de endividamento", disse na sexta-feira o senador Lindsey Graham. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os deputados republicanos que participaram de um encontro na manhã deste sábado (12) com o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, saíram pessimistas do encontro, após sinais encorajadores ontem. Segundo o deputado Raul Labrador, "o presidente rejeitou nosso acordo". Já o deputado Adam Kinzinger diz que agora Obama terá de "colocar algo novo na mesa de negociação".

De acordo com o deputado Richard Hudson, Boehner disse que as conversas com Obama estão travadas e que agora ele aguarda o presidente retomar as negociações. Com isso, o foco se volta agora para um "plano B" que está sendo elaborado pelos senadores republicanos, que prevê a elevação do teto da dívida por um período maior e a reabertura do governo, mas com alterações na reforma da saúde aprovada por Obama, incluindo o adiamento ou cancelamento de um novo imposto sobre equipamentos médicos.

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A proposta está sendo costurada pela senadora Susan Collins, mas teria o apoio do líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell. "Todos os olhos estão agora voltados para o Senado. A questão é o que os senadores republicanos vão fazer", afima Kinzinger.

No fim da tarde de ontem o cenário das negociações parecia mais promissor. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que Obama tinha "algumas preocupações" com a proposta dos republicanos e que o teto da dívida deveria ser elevado por mais tempo. "Obama e (John) Boehner concordaram que todos devem continuar conversando", comentou o porta-voz. Fonte: Dow Jones Newswires.

Washington – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teve nessa quinta-feira “uma boa reunião” com os líderes republicanos da Câmara dos Representantes sobre o aumento do limite da dívida, mas não se pronunciou sobre a proposta da oposição, informou a Casa Branca.

“Depois de uma discussão sobre caminhos possíveis para avançar, não se tomou uma decisão específica. O presidente espera continuar a fazer progressos continuados com membros dos dois partidos”, acrescentou a Presidência norte-americana, em comunicado, ao final de uma reunião com negociadores republicanos.

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Os líderes apresentaram um plano para elevar temporariamente, durante seis semanas, a partir de 17 de outubro, o limite da dívida, período durante o qual será negociada a reabertura dos serviços federais e a redução do déficit.

Durante a sua reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, o ministro das Finanças, Taro Aso, afirmou que o Japão quer uma solução rápida para o impasse sobre o teto da dívida do governo norte-americano. Os dois se encontraram rapidamente à margem da reunião dos ministros das Finanças do G-20.

"Este não é apenas um problema dos EUA. O impasse poderia ter um grande impacto sobre o mercado financeiro global", teria dito Aso à Lew. O ministro japonês não disse como o secretário norte-americano respondeu.

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Além disso, Aso também afirmou que muitos países expressaram preocupações semelhantes durante a reunião do G-20 .

"Basta pensar nisso. Esses títulos do governo dos EUA que são de propriedade dos países e usados como garantia para transações financeiras podem se tornar inúteis. Esta é uma grande preocupação", explicou o ministro japonês a repórteres.

Funcionários do Ministério das Finanças japonês disseram que o impasse não é integral, acrescentando que estão sendo feitos esforços para que as negociações avancem. Ainda assim, Aso afirmou que a situação continua tensa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Economia do Japão, Akira Amari, sinalizou nesta sexta-feira que tem esperança de que os Estados Unidos cheguem a uma resolução para encerrar a paralisação parcial do governo norte-americano e evitem um calote sem precedentes, argumentando que os Estados Unidos precisam ter em mente o impacto que um impasse prolongado pode ter sobre o resto do mundo.

"Por ser a maior economia do mundo, os EUA têm uma responsabilidade não só com o seu povo, mas também com o resto do mundo", avaliou Amari.

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O presidente norte-americano, Barack Obama, e os republicanos da Câmara iniciaram as discussões nesta quinta-feira sobre a proposta do presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, do Partido Republicano, de prorrogar por seis semanas a suspensão do limite de endividamento do governo. Com isso, se estendeu o impasse do orçamento norte-americano que pode se tornar uma crise da dívida do país.

Apenas a perspectiva de uma resolução para evitar um calote sem precedentes dos EUA foi suficiente para animar os investidores do mercado. "O Japão espera que o impacto sobre a economia japonesa e mundial sejam reduzidas ao mínimo", disse Amari. "Eu espero que os EUA entenda o seu peso no mundo e cheguem a uma solução responsável", completou.

"A situação é inconcebível até mesmo para os países em desenvolvimento. É inacreditável", concluiu. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um dos vice-presidentes do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) fez alertas nesta quarta-feira sobre potenciais repercussões de um fracasso para tentar solucionar o impasse do teto da dívida dos Estados Unidos. De acordo com Hiroshi Nakaso, vice-presidente do BoJ, caso o impasse não seja resolvido, podem haver "efeitos adversos significativos" sobre a economia global.

Se o governo dos EUA e o Congresso não conseguem resolver o impasse da dívida, causando um default dos títulos do governo, "poderemos ter efeitos negativos significativos sobre a economia global, através de um rebaixamento dos títulos do governo dos Estados Unidos e um aumento dos prêmios de transmissão associados aos mercados de outros países", explicou Nakaso em um discurso para líderes empresariais em Matsue, sudoeste do Japão.

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Entre os possíveis efeitos, ele destacou um aumento nas taxas de juros de longo prazo, um "mergulho" dos preços das ações e flutuações nas taxas de câmbio.

Os comentários de Nakaso, que é membro do BoJ há anos e considerado braço direito do presidente do BC japonês Haruhiko Kuroda, provavelmente representam a visão predominante entre os membros que compõe o comitê de política monetária do país.

Desde que foi nomeado um dos dois vice-presidentes do banco central, Nakaso mudou a sua postura cautelosa em relação aos efeitos do afrouxamento monetário agressivo e tem apoiado fortemente o programa de flexibilização atual, lançado em abril. O programa tem como objetivo atingir inflação de 2% em dois anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um embate entre PT e PMDB na Câmara dos Deputados deve enterrar a minirreforma eleitoral aprovada pelo Senado na semana passada. O texto permite a doação de empresas ligadas a concessionárias de serviços públicos a candidatos e também impõe limite à militância paga.

Os petistas querem uma reforma política mais ampla, inclusive com a realização de um plebiscito sobre o tema, ideia defendida pela presidente Dilma Rousseff após as manifestações de junho. Já os peemedebistas defendem a ideia central do texto aprovado no Senado sob o argumento de que ele poderá equilibrar o poder econômico nas eleições de 2014.

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"Querem manter a campanha cara. Eles têm a máquina e não precisam gastar tanto", afirmou o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

O presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), se mostra pessimista quanto à aprovação da minirreforma. Ontem (26) ele disse que a única chance da proposta passar é se ela for à votação na próxima terça-feira e seguir na quarta-feira para o crivo final do Senado - o projeto tem de voltar aos senadores caso haja qualquer alteração no texto.

"É pouco tempo para sanção mesmo. Acho muito difícil conciliar não tendo votado ontem", disse Alves, referindo-se ao fato de que qualquer mudança eleitoral, para valer já na próxima eleição, precisa ser sancionada um ano antes - ou seja, até 5 de outubro. Ainda que tenha pouco tempo hábil para submeter a proposta à sanção presidencial e fazer valer as novas regras para as eleições de 2014, o presidente da Câmara disse que fará a última tentativa na terça.

Na noite de anteontem (25), o PT liderou em plenário uma estratégia para impedir a apreciação da minirreforma, chamada pelo líder do partido na Casa, José Guimarães (CE), de "remendo". "Se formos discutir a reforma e não tocarmos nas questões centrais, é melhor não fazer reforma", afirmou ele.

"Não dá para votar mais. A minirreforma morreu", disse o coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Política, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que apesar de petista, está do lado do PMDB no apoio à aprovação da minirreforma eleitoral.

O impasse na bancada do PT para indicação de nomes para um grupo de trabalho, entre uma ala mais próxima ao PMDB e outra mais perto do próprio PT, atrasa a instalação do grupo sobre reforma política e o início dos debates acerta do assunto. Depois de suspender a reunião que iniciaria os trabalhos na semana passada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ainda não marcou nova data para que seja dada a largada da discussão sobre a reforma política.

Como a Câmara deve entrar em recesso na quinta-feira (18), as audiências públicas e os debates deverão ocorrer apenas a partir de agosto. O grupo terá 90 dias para chegar a uma proposta para ser levada ao plenário da Casa.

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A formação heterogênea no grupo faz com que muitos dos próprios integrantes questionem a possibilidade de sucesso. Na visão deles, o fato de o tema estar em debate há 20 anos faz com que as opiniões estejam cristalizadas e os nomes indicados pelos partidos demonstram que cada um vai à discussão procurando defender um ponto de vista já previamente concebido.

Devido a esta composição, a expectativa no Congresso é de que os pontos centrais, como sistema de votação e financiamento de campanha, sejam deixados de lado e o grupo se concentre em tentar conseguir maioria para oferecer ao plenário "alguma reforma", ainda que ela não altere de forma profunda o sistema. Entre as propostas mais mencionadas estão o fim das coligações proporcionais, o fim da reeleição para cargos do executivo e a coincidência de eleições.

Mais uma vez, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou a votação do parecer preliminar do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014. O texto do relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), deverá ser analisado na próxima terça-feira (10).

Desde o início de junho, a votação do texto do relator tem sido adiada por impasse entre os parlamentares. Desta vez, a suspensão da sessão de votação da matéria esteve relacionada com a negociação em torno de um calendário para a análise dos vetos presidenciais pelo Congresso. “Os líderes da Câmara decidiram que todas as reuniões de comissões mistas, como a de Orçamento e as de medidas provisórias, teriam obstrução enquanto isso não for decidido”, explicou Forte.

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Esse adiamento aperta ainda mais o prazo para a votação do relatório final, que precisa ser aprovado em plenário até o dia 17 de julho ou o Congresso Nacional não entrará em recesso parlamentar. Apenas após a aprovação é que será aberto o prazo de emendas para o relatório final. Danilo Forte informou que já está trabalhando nesse parecer final.

O deputado acredita ainda que o prazo de cinco dias para a apresentação de emendas será suficiente. Oficialmente, o período é de dez dias, mas em outros anos acordos entre parlamentares permitiram a diminuição do prazo, o mesmo que deve ocorrer neste ano.

Um impasse que se agravou nos últimos dias pode levar o Flamengo a romper o contrato firmado em dezembro de 2011 com a maior potência olímpica mundial, os Estados Unidos, e não mais ceder a Gávea para os treinos dos atletas relacionados pelo Comitê Olímpico Norte-Americano (Usoc). Os visitantes ocupariam boa parte da sede do clube pouco antes dos Jogos de 2016. Em troca, pagariam US$ 400 mil (cerca de R$ 805 mil). A nova diretoria do Flamengo, no entanto, não concorda com esses valores e quer pelo menos US$ 4 milhões (R$ 8 milhões).

Na nova negociação, iniciada em março deste ano, o Flamengo expôs a situação ao diretor de Eventos Internacionais do Usoc, Doug Ingram. Ele se assustou com a decisão da cúpula rubro-negra e levou o caso à sua entidade e às autoridades americanas responsáveis pela segurança da delegação, sempre cercada de cuidados especiais por causa do receio de atentados terroristas.

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Agentes do FBI já inspecionaram o clube e, principalmente, o entorno do Flamengo. Eles dispõem de um relatório preliminar sobre as condições de uso da Gávea pelo Usoc. Houve, então, uma contraproposta dos norte-americanos, considerada irrisória pelo Flamengo. O clube já decidiu que não vai trocar visibilidade por uma quantia "desprezível". Quer, assim, marcar posição em nome da valorização da marca Flamengo, que acaba de assinar um patrocínio com a Caixa que vai lhe render R$ 25 milhões em um ano.

Oficialmente, o clube atenua a situação e se declara otimista quanto à reestruturação do contrato. "O Clube de Regatas do Flamengo reforça a satisfação pela parceria com o Comitê Olímpico dos Estados Unidos, com a certeza de que os atletas americanos terão as melhores condições de preparação e treinamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016", informou o clube, por e-mail.

Essa, no entanto, não é a realidade. Um dirigente do clube, que não quis ser identificado, deixou claro que "ou o Usoc aumenta em muito a sua contraproposta ou vai ter mesmo de procurar outro lugar para seus atletas em 2016".

Uma pessoa que mantém contato estreito com dirigentes do Usoc disse que a ruptura está praticamente decidida, tanto que o comitê norte-americano passou a procurar, sem o conhecimento do Flamengo, outras áreas no Rio de Janeiro para a sua delegação. Já esteve em um clube da zona oeste, perto do futuro Parque Olímpico, e tentou em vão dividir o espaço que será ocupado pelo Comitê Olímpico Brasileiro na Escola de Educação Física do Exército, na Urca.

Por e-mail, o chefe de imprensa do Usoc, Patrick Sandusky, limitou-se a dizer que "é normal na atual fase discutir detalhes dos planos finais do contrato". Ele acrescentou que o comitê "pretende continuar contando com o clube".

Pedro Rego Monteiro, diretor executivo da agência intermediadora do negócio, a Effect Sport, disse que não houve quebra de contrato. Indagado em seguida se o acordo estava com os dias contados, pediu desculpas e encerrou a conversa. "Não posso falar mais nada", repetiu ele pelo menos três vezes.

A reportagem apurou que dirigentes do Usoc prometeram não recorrer à Justiça se o desfecho da crise for o fim da parceria. Eles entenderam que a mudança de gestão no Flamengo criou um novo cenário e que um litígio com o clube mais popular do País poderia prejudicar o desempenho de seus atletas no Rio de Janeiro por causa da reação do público em algumas competições.

Segundo o contrato assinado com a ex-presidente Patricia Amorim, a Gávea serviria de centro de treinamento olímpico e paralímpico para atletas de vários esportes, incluindo natação, judô e basquete. Na tentativa de oferecer algo a mais aos norte-americanos, a fim de reforçar o argumento de que os valores iniciais estão fora de questão, o clube, agora administrado por Eduardo Bandeira de Mello, que tomou posse em janeiro, também cederia suas instalações de remo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde haverá as provas da modalidade. Por dois dias, a reportagem não conseguiu contato com Patricia Amorim.

Desde 2009, quando o Brasil foi anunciado como sede dos Jogos de 2016, o Usoc foi o comitê olímpico que mais vezes visitou o Rio de Janeiro. O contrato fechado no fim de 2011 já estava em discussão havia mais de um ano. Além das instalações da Gávea, teve peso fundamental na opção norte-americana a questão da segurança de sua delegação, testada na visita do presidente Barack Obama à cidade, em março de 2011. O campo do Flamengo serviu para pousos e decolagens do helicóptero Marine One, no qual viajavam Obama, sua esposa, Michelle, e as filhas, Sasha e Malia. Todas essas movimentações foram vigiadas por um esquema que incluía atiradores de elite posicionados no alto de vários prédios que circundam a sede do clube.

O portal de buscas na internet Google substituiu a menção "Territórios Palestinos" por "Palestina" para designar Gaza e Cisjordânia em seu site palestino, www.google.ps, dando lugar a críticas do governo israelense, enquanto líderes palestinos saudaram a mudança de denominação, conforme uma votação das Nações Unidas em novembro passado.

"Mudamos o nome de 'Territórios Palestinos' pelo de 'Palestina' em todos os nossos produtos (...) Nós nos deixamos guiar pela ONU, pela Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), pela Organização Internacional de Padronização (ISO) e por outras organizações internacionais", explicou Nathan Tyler, um porta-voz do Google, em um comunicado.

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Para o porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, "esta mudança provoca dúvidas sobre os motivos que estão por trás deste surpreendente envolvimento de uma empresa privada da internet na política internacional".

Já Sabri Saidam, assessor do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, em matéria de telecomunicações e internet, saudou "um passo na direção certa", afirmando que constituía um "resultado da votação das Nações Unidas".

"Esperamos que o Google Maps também mostre as terras palestinas confiscadas pela colonização israelense", declarou à AFP.

Em novembro passado, uma votação histórica na ONU - 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções - reconheceu a Palestina como "Estado observador não membro". Em represália, Israel anunciou novas construções de casas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

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A Rússia proibiu neste sábado a entrada em seu território de 18 americanos em represália pela publicação na véspera, nos Estados Unidos, de uma lista de 18 pessoas submetidas a sanções econômicas americanas por seu suposto envolvimento na morte na prisão do jurista Serguei Magnitski.

"A guerra das listas não é uma escolha nossa, mas não podemos ignorar uma verdadeira chantagem", declarou o ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado que contém os nomes dos 18 americanos "envolvidos em violações dos direitos humanos".

"Ao contrário da lista americana, que é arbitrária, a nossa inclui os envolvidos na legalização de torturas e prisões perpétuas em Guantánamo, e nas detenções e sequestros de cidadãos russos", explica o texto.

Serguei Magnitski, uma advogado convertido em herói da luta contra a corrupção na Rússia, morreu em 2009 aos 37 anos em uma prisão de Moscou. Ele foi detido e acusado pelas mesmas pessoas que ele acusava de ter organizado uma fraude de 230 milhões de dólares.

A lista russa inclui os nomes de quatro dirigentes americanos suspeitos de estarem envolvidos com violações dos direitos humanos em Guantánamo, como David Spears Addington, que foi chefe de gabinete do ex-vice-presidente Dick Cheney.

As outras 14 pessoas são acusadas de terem violado os direitos de cidadãos russos no exterior, como o juiz Jed Rakoff e vários promotores do estado de Nova York, assim como alguns membros da Agência Antidrogas (DEA) e um agente do FBI, Gregory Coleman.

A lista russa também contém uma seção secreta com mais nomes que não serão tornados públicos, como a dos Estados Unidos, que inclui importantes dirigentes russos, explicou o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, falando à agência Itar-TASS.

Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira que haviam adotado sanções econômicas contra 16 russos por seu suposto envolvimento na morte do jurista e contra dois chechenos por outras violações dos direitos humanos.

De acordo com a legislação vigente, os bens dessas pessoas nos Estados ficam congelados e qualquer pessoa que estabelecer vínculos comerciais com ela se exporá a sanções penais.

As pessoas em questão também não poderão obter visto para viajar para os Estados Unidos.

Este novo episódio piora ainda mais as relações já tensas entre Moscou e Washington.

O governo do Malauí criticou duramente a cantora Madonna por desejar ser tratada como uma estrela em sua viagem recente ao país africano.

Pela primeira vez, Madonna não teve acesso à área VIP do aeroporto da capital do Malauí, Lilongwe, e teve que passar pela área destinada aos turistas.

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O governo do Malauí divulgou um comunicado de quatro páginas no qual considera "estranho e deprimente" comprovar que a estrela americana deseje que o país africano se veja obrigado "para sempre a expressar sua gratidão" porque ela adotou dois filhos malauianos.

"A bondade, em seu conceito comum, é gratuita e anônima. Se não pode ser gratuita e silenciosa, não é bondade, é outra coisa, se parece com chantagem".

A cantora viajou na semana passada ao Malauí, um dos países mais pobres da África, com os quatro filhos, dois deles adotados no país, para visitar várias escolas construídas por sua iniciativa.

"Madonna é como qualquer outro visitante do país", afirma o comunicado.

O governo também criticou duramente os projetos da cantora no país e exigiu que ela seja "decente e diga a verdade".

"Que proclame aos quatro ventos que mandou construir escolas no Malauí, quando de fato apenas contribuiu para construir várias salas, não é com compatível com as maneiras de alguém que merece ser recebido oficialmente".

Madonna abandonou há dois anos um projeto de construção de um colégio para meninas, calculado em 15 milhões de dólares, alegando que construiria escolas que receberiam mais crianças.

De acordo com Trevor Neilson, que administra os projetos da cantora, as escolas já estão abertas e são centros de ensino regularizados.

"Vamos continuar financiando programas de ajuda às crianças do Malauí", disse Neilson, que chamou Madonna de "filantropo mais importante" do país africano.

O impasse político da Itália foi prolongado por pelo menos mais um dia depois que o presidente do país, Giorgio Napolitano, decidiu ganhar tempo para descobrir se ainda há alguma maneira de formar um governo e evitar o espectro das eleições em alguns meses. Uma possibilidade que pode surgir é a de que o presidente nomeie uma figura nova e apartidária para liderar um gabinete capaz de atrair uma maioria parlamentar.

O Partido Democrático, de esquerda, e os conservadores da sigla Povo da Liberdade indicaram em breves declarações após as conversas desta sexta-feira que, considerando a situação da economia da Itália e a necessidade de reformas urgentes, estariam dispostos, mesmo a contragosto, a apoiar a um governo de vários partidos liderado por um nome respeitável escolhido pelo presidente.

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Napolitano falou durante toda esta sexta-feira com os partidos políticos italianos na esperança de que poderia quebrar o impasse político que assola a Itália desde as inconclusivas eleições nacionais do mês passado. O escritório de Napolitano indicou que o chefe de Estado espera oferecer algum tipo de solução antes da Páscoa, ou seja, o chefe de Estado pode fazer um anúncio no sábado (30). Durante as negociações desta sexta-feira, as posições dos principais partidos da Itália pareciam não ter mudado, o que significa que Napolitano pode estar pensando em novas opções.

As consultas desta sexta-feira ocorreram depois de o líder de esquerda Pier Luigi Bersani não ter conseguido, durante a semana, reunir apoio parlamentar suficiente para formar um novo governo, liderado pelo Partido Democrático. Bersani não conseguiu persuadir o Movimento Cinco Estrelas, que conquistou mais de 25% dos votos nas eleições de fevereiro, a apoiar um novo governo liderado por ele.

Se ninguém conseguir reunir apoio para formar um novo governo, novas eleições no início do segundo semestre podem ser inevitáveis. A situação incomum destaca o problema enfrentado pela Itália: cada dia de incertezas políticas adia a resolução das sérias questões econômicas do país, dentre eles uma série de dívidas, e pode inquietar ainda mais os mercados, já bastante agitados com os problemas no Chipre e em outros países.

O Movimento Cinco Estrelas, liderado pelo ex-comediante Beppe Grillo, reiterou nesta sexta-feira que não vai cooperar com nenhum dos partidos tradicionais. Por sua vez, Bersani descartou uma coalizão com Berlusconi, que lidera o grupo de centro-direita. Mas, em uma breve declaração a jornalistas, o vice-chefe do Partido Democrático, Enrico Letta, disse que sua sigla "em nome da responsabilidade, daria o seu apoio a qualquer decisão" que Napolitano propusesse. Berlusconi defende que um governo bipartidário é a única forma de avançar.

O partido de Bersani e outras legendas aliadas têm a maioria das cadeiras na câmara baixa do Parlamento, nas não no Senado, onde o Partido da Liberdade, de Berlusconi, e o Movimento Cinco Estrelas controlam uma significativa parcela dos assentos.

De acordo com uma nova pesquisa publicada pela SWG, o bloco conservador de Berlusconi obteria o maior porcentual de votos, 32,5%, se as eleições fossem realizadas hoje. A coalizão de Bersani ficaria com 29,6%, enquanto o Movimento Cinco Estrelas teria 24,8%. Os indecisos ou aqueles que dizem que não votariam somaram 37% do total de entrevistados, disse a empresa de pesquisa, em comunicado. As informações são da Dow Jones.

Dez dias depois de o governo ter isentado a cobrança de impostos de oito grupos de produtos da cesta básica, o impasse entre varejo e indústria persiste. Grandes redes varejistas informam que estão recebendo listas de preços com reduções muito menores do que o corte anunciado pelo governo, de 9,25% para a maioria dos produtos e de 12,5% para pasta de dente e sabonete.

A informação é relevante especialmente porque as reduções distantes do pretendido pelo governo ocorrem com produtos industrializados, cujos preços têm um comportamento menos volátil do que os alimentos, que dependem de safra e entressafra.

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Um exemplo dessa discrepância ocorre com o sabonete. De acordo com fontes de mercado, a Colgate teria apresentado uma nova lista de preço com corte de 8,25%, enquanto a redução proposta pela Unilever teria sido de 10,2% e pela J&J, de 8,2% para sabonete destinado adultos e de 4,85% para crianças. Segundo o governo, a desoneração do sabonete resultaria num corte de 12,5%.

A J&J informa, por meio de nota, que "já repassou a totalidade da redução que afeta diretamente seus custos em todas as fases da cadeia produtiva". "Entretanto, por impactar não só a cadeia produtiva mas também a malha de distribuição e varejo, a sua aplicação ainda depende de ajustes e acordos comerciais", acrescenta. Procuradas, Colgate e Unilever não se manifestaram.

Além de reduções díspares entre marcas de um mesmo produto, há indústrias que elevaram os preços. O varejo informa que recebeu listas com alta de 4% a 10% no papel higiênico e de 6% na farinha de trigo. Segundo varejistas, o quadro é complicado porque já estavam sendo negociados reajustes quando a medida foi anunciada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de economia da Itália, Vittorio Grilli, disse neste sábado que o país será capaz de esclarecer logo como irá sair do impasse político, gerado após a indefinição das eleições. O anúncio vem um dia depois de a agência de classificação de risco Fitch rebaixar o rating de crédito da Itália para BBB+. "Espero que a Itália esclareça a incerteza política nos próximos dias", disse.

O ministro afirmou que não ficou satisfeito com a nova classificação da agência reguladora, mas também disse não ter sido surpreendido por ela. "Claramente, em tempos tão complexos, a incerteza política não ajuda." O secretário do partido Povo da Liberdade, Angelino Alfano, disse que prefere novas eleições em junho a ingovernabilidade no país. As informações são da Dow Jones.

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Foi adiada, na Câmara de Vereadores do Recife, a votação do projeto de Lei 04/2013, que prevê a criação do Momento do Frevo em todas as rádios da capital pernambucana. Na sessão plenária, que começou às 15h desta quarta (27), não se chegou a um consenso para a aprovação da lei por conta do posicionamento da bancada evangélica.

O projeto de lei, de autoria do vereador Marco Aurélio Medeiros, prevê que todas as rádios do Recife devem tocar ao menos um frevo por dia, com o objetivo de valorizar a expressão musical típica da capital pernambucana. "O frevo é Patrimônio Cultural, o frevo é tudo, mas ninguém escuta frevo aqui", explica o vereador Marco Aurélio.

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No entanto, a intenção de promover o ritmo obrigando as rádios a tocá-lo esbarrou no posicionamento da bancada evangélica da Câmara. Os vereadores argumentaram que as rádios evangélicas seriam prejudicadas ao ter que tocar canções de frevo, muitas com letras que afrontam sua fé. O vereador Carlos Gueiros pediu vista do projeto para incluir uma emenda que resolva o impasse e a votação não aconteceu.

Vários artistas representantes do frevo estiveram presentes na sessão para apoiar a iniciativa. Para Maestro Spok, "Infelizmente tem que ter leis assim. Porém, acho que a lei tem que ser lapidada, por exemplo, especificando o horário em que o frevo deve ser tocado, senão vão tocar às quatro e meia da manhã, e aí não atinge o objetivo". Além dele, artistas como Claudionor Germano, Nena Queiroga, Almir Rouche e Ed Carlos também marcaram presença.

O autor Marco Aurélio Medeiros avisa que já tem uma reunião marcada com Gueiros e outros vereadores amanhã para discutir mudanças no texto. A intenção é colocar o projeto em pauta o mais rápido possível. "O vereador Carlos Gueiros se comprometeu a trazer, já na segunda-feira, o projeto com emenda", afirma, completando que "Há um consenso na casa de se buscar a solução do problema".

A questão da inclusão de cotas para a execução de músicas locais em veículos de comunicação de massa vem sendo debatida há muito pela classe cultural em todo o Brasil. Recentemente, foi promulgada uma lei que obriga os canais de TV por assinatura brasileiros a incluir na programação produções nacionais independentes em suas grades de programação.

O Maestro Spok garante que tenta entender a ressalva dos evangélicos, já que há canções de frevo que têm termos como "diabo" ou citam o consumo de bebidas alcoolicas, por exemplo. Mas imagina que a ideia "Pode até atrair compositores evangélicos a colocar letras em músicas de frevo. Já se faz isso até com heavy metal, porque não com o frevo?", questiona o músico.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), minimizou nesta quarta-feira o impasse em torno da suposta interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso quando o presidente em exercício da Corte, Ricardo Lewandowski, cobrou do Legislativo explicações sobre a não aprovação de regras novas para a divisão do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Ao contrário do tom adotado na terça-feira (22), quando Sarney chegou a criticar em ofício a "intervenção" do Judiciário no assunto, hoje José Sarney classificou o pedido como "normal".

"Não (fiquei chateado), absolutamente. É normal, ele (Ricardo Lewandowski) tem um prazo que a lei manda que ele peça informações para o Congresso e o Congresso responde as informações que não são argumentações, são prestações de informações do que tramitou, do que se fez", afirmou Sarney, ao deixar o prédio do Senado. Ele destacou que o Supremo não se precipitou no assunto e que o Senado procurou cumprir a decisão do tribunal, de aprovar uma nova regra para o rateio do FPE.

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Em 2010, o Supremo Tribunal Federal havia considerado a fórmula de distribuição de recursos ilegal e deu prazo até o final de 2012 para que o Congresso aprovasse uma nova lei - o que não foi feito. Respaldado em um parecer do Tribunal de Contas da União, o governo federal depositou recentemente a primeira parcela do fundo com base nos critérios de distribuição do ano passado. Recentemente, Estados questionaram no STF sobre os repasses, o que foi respondido ontem pelo Senado.

"Essas questões são sempre questões que demoram bastante no Congresso, de maneira que nós não tivemos condições de chegar a uma conclusão porque no fim do ano quase que nós chegamos a um acordo, mas não conseguimos votar", disse o presidente do Senado.

José Sarney disse ter conversado "sobre tudo" com o vice-presidente da República e presidente de honra do PMDB, Michel Temer, que lhe fez uma visita em seu gabinete na manhã desta quarta-feira.

O governo filipino informou nesta quarta-feira que seu mais novo navio de guerra estava imobilizado em um impasse envolvendo dois navios de vigilância chineses, em uma nova disputa sobre direitos de pesca no rico Mar da China Meridional. O incidente aumenta ainda mais a tensão na área, reivindicada por estas e por outras nações da Ásia.

As duas marinhas iniciaram o enfrentamento quando a tripulação do navio filipino - uma lancha fornecida pela Guarda Costeira dos EUA - tentava prender tripulantes de vários barcos de pesca chineses que operavam em Scarborough Shoal. A área, localizada na costa noroeste das Filipinas, é também reivindicada por Pequim. O governo filipino disse que os navios de vigilância chineses intervieram para evitar as detenções. O secretário de Relações Exteriores das Filipinas, Albert del Rosario, convocou o embaixador chinês, Ma Keqing, para que fosse encontrada uma solução diplomática para o impasse. Seu gabinete disse que a área "é parte integrante do território filipino".

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Antes disso, Pequim havia acusado as Filipinas de invadir águas chinesas e exigiu que a embarcação deixasse imediatamente a área. Após a declaração de del Rosário, nenhuma autoridade do Ministério das Relações Exteriores da China foi encontrada para comentar o incidente. Endurecendo o discurso, o secretário filipino garantiu que defenderá a soberania do seu país caso seja necessário. "Se as Filipinas forem desafiadas, estamos preparados para garantir a nossa soberania", disse del Rosario a repórteres. A China está envolvida em uma série de disputas territoriais com Filipinas, Vietnã, Malásia, Taiwan e Brunei, que reivindicam a totalidade ou parte do Mar Meridional da China. As informações são da Dow Jones.

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