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Faltando cinco dias para o início dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, os atletas do Brasil já começam a desembarcar no Chile. Neste domingo (15), as atletas da ginástica artística foram algumas das primeiras brasileiras a ocupar o prédio do Time Brasil na Vila Pan-Americana. Entre elas estão Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, que brilharam no último Mundial da categoria, no início do mês.

Rebeca será uma das principais estrelas do Pan, no embalo das cinco medalhas que conquistou no Mundial da Antuérpia, na Bélgica. A brasileira ganhou um descanso depois de tantos pódios, mas já treinará em solo chileno na segunda-feira, com as demais integrantes da delegação de ginástica. O time masculino já terá treino de pódio no dia 18, dois dias antes da abertura oficial do Pan.

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"A ginástica é uma modalidade de muita precisão, que necessita adaptação aos aparelhos. Apesar de trabalharmos com as mesmas marcas dos Jogos Pan-Americanos no Centro de Treinamento do COB (Comitê Olímpico do Brasil), pode existir uma pequena variação e isso faz grande diferença no desempenho", afirma Juliana Fajardo, chefe da equipe feminina de ginástica. A disputa da modalidade começa no dia 21, sábado que vem.

O Brasil também já conta com representantes do beisebol, boxe e dos saltos ornamentais em Santiago. Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso, dos saltos, desembarcaram na capital chilena neste domingo. Elas vão começar a competir no Pan na sexta-feira.

"A expectativa é muito boa para os Jogos Pan-Americanos. Nossa equipe tem uma mescla interessante de atletas jovens e experientes. Dos nove classificados, cinco farão sua estreia no Pan. Ao mesmo tempo, temos a Giovanna, a Ingrid e o Isaac, que medalharam em edições anteriores. Então, esperamos que alguns atletas aproveitem a oportunidade para se consolidar na seleção e também que o Brasil volte de Santiago com ao menos uma medalha, algo que vem ocorrendo há cinco edições, desde Santo Domingo 2003", comentou Hugo Parisi, chefe da equipe de saltos.

O time de beisebol do Brasil também já se encontra no Chile. A equipe até vai fazer um amistoso com o time de casa na terça-feira. O primeiro jogo está marcado para quinta, um dia antes da abertura oficial da grande competição.

"Foi possível, num esforço conjunto, trazer atletas que atuam no Japão, Estados Unidos e França. E o anúncio da volta do beisebol ao programa olímpico em Los Angeles-2028 essa semana trouxe um ingrediente a mais para alcançarmos nossa meta para o Pan", disse Márcio Irikura, chefe da equipe de beisebol.

Na segunda-feira, o COB prevê a chegada de atletas de outras modalidades: badminton, basquete 3x3, ciclismo BMX, ciclismo MTB, escalada, levantamento de pesos, pentatlo, remo, skate, taekwondo e tiro esportivo.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou, por volta das 8 horas desta sexta-feira (29), ao hospital Sírio Libanês, em Brasília, para ser internado e realizar cirurgia no quadril. O procedimento é chamado de artroplastia total de quadril e será feito do lado direito. A previsão é de duração de 2 horas a 3 horas. Lula também vai fazer exames antes do procedimento.

A cirurgia é para eliminar dores que o presidente sente no quadril desde agosto do ano passado. Será instalada uma prótese no lugar das partes lesionadas do quadril.

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Cerca de quatro pessoas vão operar o presidente, além de dois médicos que o acompanharão, que são o médico pessoal de Lula, Roberto Kalil Filho, e a médica da Presidência da República, Ana Helena Germóglio. Ele tem direito a um acompanhante na UTI. A primeira-dama, Janja da Silva, acompanha o presidente.

O petista deve ficar, no mínimo, um dia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a expectativa é de que ele deixe o hospital na terça-feira, dia 3 de outubro. A ideia do presidente é não deixar de trabalhar durante a recuperação e despachar com ministros no Palácio da Alvorada, residência oficial, por cerca de três semanas. Não haverá passagem de cargo para o vice-presidente Geraldo Alckmin enquanto o petista se recupera.

Por volta das 17 horas, Kalil Filho e Germóglio, além do ortopedista responsável pela operação - que ainda não teve o nome divulgado - darão entrevista a jornalistas sobre o procedimento.

Lula deve ser submetido à anestesia geral e o procedimento cirúrgico deve durar cerca de duas horas. Em entrevista ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ortopedista Leandro Ejnisman, especialista em quadril do hospital Albert Einstein em São Paulo disse que pode ser retirado um pedaço com cerca de 5 cm a 6 cm de diâmetro do fêmur para colocar uma prótese no lugar.

Ejnisman disse que se trata de um procedimento "complexo, mas seguro". Segundo o médico, a operação deverá deixar o quadril do petista 100% curado. "Mais de 98% dos pacientes têm bom resultado e ficam felizes com a operação", disse o médico.

A expectativa do governo é que o chefe do Executivo retome as viagens internacionais no final de novembro, quando deve embarcar a Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da COP-28. Até lá, deve permanecer em Brasília.

Nesta sexta-feira (21) Diego Souza desembarcou no Aeroporto Internacional dos Guararapes, e foi ovacionado pela torcida do Leão. Assim como das outras duas vezes, foi montada uma grande operação no aeroporto para receber o jogador.

Essa é a terceira passagem de Diego Souza pelo Sport, o jogador vai realizar exames físicos e médicos neste fim de semana para assinar o contrato com a equipe pernambucana. Diego Souza vem para ajudar o time em busca do acesso à série A.

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O jogador de 38 anos ficou 4 meses sem jogar, devido a uma lesão no joelho esquerdo, foram apenas 11 jogos com a camisa do Grêmio nesta temporada. Diego Souza pode ter uma nova chance de encerrar sua carreira da melhor maneira.

O sport joga neste domingo (23) contra o Sampaio Corrêa, fora de casa.

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi ovacionada nesta segunda-feira (5) ao chegar ao salão nobre do Palácio do Planalto para o evento do Dia Mundial do Meio Ambiente. O endosso da militância ambiental a Marina vem em um momento de enfraquecimento da ministra no governo, contrariada pela ala desenvolvimentista da Esplanada e pelo Centrão, que desidratou a pasta do Meio Ambiente na tramitação da Medida Provisória da reorganização dos ministérios, agora convertida em lei.

Marina entrou no salão nobre junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministros como Fernando Haddad (Fazenda) e Márcio França (Portos e Aeroportos), mas as palmas acaloradas aconteceram apenas com o anúncio da ministra do Meio Ambiente.

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O evento para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente ocorre dias após o Congresso Nacional ter aprovado a Medida Provisória (MP) da reestruturação da Esplanada, que concretizou um esvaziamento das pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, comandadas, respectivamente, por Marina e Sônia Guajajara.

Um dos principais descontentamentos do governo foi a retirada da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Política Nacional de Recursos Hídricos da alçada do Ministério do Meio Ambiente. No texto aprovado, essas atribuições foram transferidas para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.

Além disso, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi deslocado da pasta comandada por Marina para o Ministério da Gestão. Já a demarcação de terras indígenas foi transferida da pasta de Guajajara para o Ministério da Justiça.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, roubou a cena da cúpula do G-7 ao chegar ontem ao Japão em um avião da França, após participar na véspera da cúpula da Liga Árabe, que tem entre seus membros nações pró-Rússia e neutras.

Organizada às pressas, a visita de Zelenski fez com que os líderes do G7 divulgassem a declaração final um dia antes do previsto, na qual condenaram a Rússia pela invasão da Ucrânia e pediram à China, aliada de Moscou e que nunca condenou a invasão, que "pressione a Rússia para que encerre sua agressão" e "retire imediatamente, totalmente e sem condições suas tropas" do país do Leste Europeu.

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Após uma chegada surpresa na cúpula do G-7, o presidente ucraniano, que tenta ampliar o círculo de apoio a seu país, se reuniu com o francês Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, com os quais trocou abraços ou apertos de mão calorosos.

Encontro tenso

Também se encontrou com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, cujo país se nega a condenar a agressão russa na Ucrânia. Com ele, o encontro foi mais contido, tendo início com um protocolar aperto de mãos.

A Índia tem vínculos políticos, econômicos e militares estreitos com a Rússia e, apesar da pressão dos EUA, escolheu um meio termo que, dizem autoridades do país, centra-se em seus próprios interesses e crescente influência - posição que frustra Kiev e os aliados ocidentais de Modi.

Em seu primeiro encontro com Zelenski desde o início da invasão, o premiê indiano ressaltou a importância de resolver a guerra pelo diálogo e a diplomacia, e expressou seu desejo de contribuir para os esforços de paz. "Entendo perfeitamente seu sofrimento e dos cidadãos ucranianos. Posso te assegurar que, para resolver [ESSE CONFLIT], a Índia, e eu pessoalmente, faremos todo o possível", disse Modi a Zelenski.

Em uma breve mensagem no Twitter, Zelenski disse que discutiu as necessidades humanitárias da Ucrânia e convidou Modi a unir-se à iniciativa de paz da Ucrânia. A iniciativa impõe como pré-condição para quaisquer negociações para acabar com o conflito a retirada da Rússia de todo o território ucraniano.

"Agradeço a Índia por apoiar a integridade territorial e soberania de nosso país, em particular nas plataformas das organizações internacionais, e por fornecer auxílio humanitário para a Ucrânia", escreveu. A linguagem ecoa as próprias declarações indianas sobre a guerra - termo que Nova Délhi evita usar - e sobre o território disputada da Caxemira.

A Índia há muito tempo tenta equilibrar seu laços com a Rússia e o Ocidente. Durante a Guerra Fria, mostrou relutância em aliar-se à União Soviética. Mas, embora desde então a Índia tenha cultivado relações mais próximas com os EUA, Moscou continua como uma parceiro de confiança, um fornecedor-chave de energia e fonte da maior parte do armamento militar indiano.

Além dos encontros deste sábado, Zelenski deve se reunir hoje com o presidente americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

Lula pressionado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está cada vez mais emparedado pelos países-membros do G-7 na cúpula em Hiroshima. A presença inesperada do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, constrange o petista a aceitar o pedido por uma reunião bilateral, a que ele resiste. Hoje, no último dia da cúpula, Lula tem uma agenda cheia, com seis reuniões marcadas, entre chefes de governo e empresários, para além da visita dos chefes de governo ao Parque Memorial da Paz e da sessão conjunta "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero".

Lula escolheu participar do G-7 ao ter a garantia de que teria uma participação relevante no encontro, não apenas em painéis secundários, e após ter a convicção de que conseguiria se equilibrar na pauta da guerra na Ucrânia, sem ser pressionado a assinar qualquer declaração com tom crítico à Rússia.

Embora o comunicado conjunto endossado pelo País foque em segurança alimentar e evite endurecer contra Moscou, como queria o presidente, o espaço para Lula sair ileso do G-7 está cada vez menor. Ao trazerem Zelenski de surpresa para a cúpula, os organizadores - abertamente pró-Ucrânia - criaram uma saia justa diplomática para quem entende ser preciso adotar neutralidade no conflito, como Brasil, Índia e Indonésia. Uma verdadeira armadilha.

Zelenski pediu formalmente o encontro com o presidente brasileiro. Contudo, Lula se esquivou e ainda não aceitou o convite, apesar da pressão da comunidade internacional. O Brasil tenta adotar uma postura neutra no conflito no Leste Europeu. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líderes mundiais chegaram em Hiroshima, no Japão, nesta quinta-feira, 18, para encontro do Grupo dos Sete (G7). O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida iniciou sua diplomacia ao se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após sua chegada.

Kishida deve manter conversas com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, um pouco mais tarde, antes do encontro de três dias de líderes das democracias ricas do mundo começar oficialmente na sexta-feira.

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A aliança entre Japão e EUA é "a própria base da paz e segurança na região do Indo-Pacífico", disse Kishida a Biden, em comentários iniciais.

Enquanto os participantes do G7 se encontravam para Hiroshima, Moscou desencadeou outro ataque aéreo contra a capital ucraniana. Explosões fortes trovejaram por Kiev durante a madrugada, marcando a nona vez neste mês que ataques aéreos russos atingiram a cidade após semanas de relativo silêncio.

O G7 e convidados de vários outros países também devem discutir como lidar com a crescente assertividade e reforço militar da China, à medida que aumentam as preocupações de que ela poderia tentar tomar Taiwan à força, provocando um conflito mais amplo.

Em um duelo diplomático, o presidente chinês Xi Jinping está recebendo os líderes dos países da Ásia Central do Casaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão para uma cúpula de dois dias na cidade chinesa de Xian a partir desta quinta. Fonte: Associated Press.

O ex-presidente Jair Bolsonaro acaba de chegar na Polícia Federal para, pela primeira vez, dar explicações oficiais sobre a tentativa de esconder do fisco caixas com joias e diamantes presenteadas pelo regime da Arábia Saudita. Bolsonaro recebeu pelo menos três caixas que estão avaliadas em cerca de R$ 18 milhões. Uma foi apreendida pela Receita Federal em outubro de 2021 e outras duas estavam em seu poder e, por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), tiveram que ser entregues pelo ex-presidente.

A Polícia Militar do Distrito Federal isolou o estacionamento do prédio da PF no centro de Brasília na manha desta quarta-feira à espera do depoimento de Bolsonaro.

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Desde que o caso foi noticiado pela primeira vez no início de março pelo Estadão, Bolsonaro tentou minimizar o caso, sem admitir que usou a estrutura do governo na sua gestão para se apropriar das joias. Quando ainda estava nos Estados Unidos, reclamou que estava sendo acusado por um presente que nem tinha chegado a ele. Na época se referia apenas à caixa com colar de diamantes, anel e brincos avaliados em R$ 16,5 milhões e que foram apreendidos pela Receita Federal ainda em outubro de 2021 no aeroporto de Guarulhos.

"Me acusam por um presente que não recebi, nem a primeira-dama", declarou, em 4 de março nos EUA. Bolsonaro também alegou que não tinha usado a estrutura da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a buscar as joias em Guarulhos. "Não mandei nenhum avião da FAB. Para de maldade. Nunca abusei de autoridade com ninguém" declarou.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que a proposta de arcabouço fiscal do governo deve chegar à Câmara até terça-feira da semana que vem. A regra para substituir o atual teto de gastos foi apresentada na última quinta-feira, 30, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas o texto final ainda passa por ajustes.

"Faço um apelo para que olhem com carinho o arcabouço fiscal que nós estamos desenhando, que chegará até terça-feira da semana que vem aqui na Câmara dos Deputados", disse Tebet, a parlamentares, durante uma audiência pública do grupo de trabalho que discute a reforma tributária na Câmara. "A prioridade absoluta agora é a entrega do arcabouço fiscal na semana que vem, até terça-feira, para que o Congresso possa, obviamente dentro do seu tempo, mas o mais rápido possível avançar na questão do arcabouço fiscal, que é a bala de bronze que nós temos", emendou a ministra.

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De acordo com Tebet, houve uma discussão no governo sobre entregar o texto do arcabouço para os deputados até esta quinta-feira, 6. A decisão de adiar o envio do projeto de lei complementar para a semana que vem, contudo, ocorreu diante do esvaziamento do Congresso nesta semana devido à proximidade do feriado de Páscoa.

Mais cedo, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também havia dito que o texto do arcabouço chegaria até a semana que vem ao Congresso.

Na Câmara, Tebet disse a jornalistas que o novo arcabouço cria um ambiente "saudável" para que se possa discutir a taxa básica de juros, a Selic, hoje em 13,75%, nível criticado pelo governo, mas defendido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

"O arcabouço dá a confiança para o mercado de que estamos fazendo o dever de casa, garante a estabilização da dívida em relação ao PIB no médio prazo, garante que o governo não continuará no vermelho, zerará o déficit em 2024", afirmou a ministra.

O arcabouço prevê zerar o déficit primário no ano que vem, gerar superávit de 0,5% do PIB em 2025 e saldo nas contas públicas de 1% em 2026, com tolerância de 0,25 ponto porcentual para cima e para baixo.

Haverá também um piso de 0,6% e um teto de 2,5% acima da inflação para o crescimento das despesas. Além disso, o crescimento dos gastos será limitado a 70% da alta da receita primária líquida nos últimos 12 meses encerrados provavelmente em junho do ano anterior, embora esse marco temporal ainda esteja em discussão na Fazenda, com a possibilidade de ser também em fevereiro.

A convocação de Jair Bolsonaro foi atendida e dezenas de influenciadores da direita e admiradores foram ao Aeroporto de Brasília para presenciar seu retorno. O ex-presidente chegou ao Brasil por volta das 6h30 desta quinta-feira (30), após 89 dias nos Estados Unidos. 

Na condição de suspeito no inquérito sobre a apropriação de joias e armas sauditas da União, a bagagem do Bolsonaro foi inspecionada pela alfândega logo na chegada. Com depoimento marcado na Polícia Federal para a próxima quarta (5), caso fique comprovado seu envolvimento no esquema que tentou entrar ilegalmente com os objetos no país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode torná-lo inelegível para as próximas eleições.

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Pela experiência da tentativa de golpe no ato bolsonarista que destruiu a Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, um forte esquema de segurança foi montado no aeroporto e em pontos estratégicos do Distrito Federal para a chegada do ex-presidente. Após o desembarque, Bolsonaro é esperado na sede do PL, em Brasília, onde já estão reunidos alguns representantes da ala conservadora do Congresso e ex-ministros do seu governo. Entre eles, Ciro Nogueira, Ricardo Salles e Marcos do Val. 

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Com ataques violentos em cerca de 20 cidades do Rio Grande do Norte, incluindo a capital, uma equipe da Força Nacional de Segurança Pública desembarcou no Estado na madrugada desta quarta-feira (15). O anúncio foi feito em uma publicação nas redes sociais pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele também informou que policiais serão enviados gradualmente e todas as equipes devem desembarcar até quinta-feira (16).

"Destinamos 220 policiais para auxiliar as forças estaduais", afirmou o ministro.

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A onda de ataques coordenados contra prédios públicos e veículos consiste em incêndios de estruturas de prefeituras e do governo, além de ataques a tiros a bases policiais e sedes do Judiciário. Há a suspeita de que a facção Sindicato do Crime esteja por trás das ações criminosas.

Até a noite da terça-feira, 14, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), ao menos 21 suspeitos de envolvimento nos ataques já tinham sido presos, sendo dois foragidos da Justiça e um adolescente apreendido.

Também foram apreendidas: cinco armas de fogo, um simulacro, 18 artefatos explosivos, três galões de gasolina, quatro motos e um carro, além de dinheiro e munições. Um homem morreu em confronto com policiais, informou a pasta.

A governadora do Estado, Fátima Bezerra (PT), que desembarcou junto com as forças, também se manifestou no Twitter e afirmou que 190 policiais enviados pelo governo federal se juntam nesta madrugada as forças estaduais de segurança. "Não descansaremos até restabelecer a paz, a ordem e a tranquilidade do povo do RN", disse.

Para acelerar a logística, foram cedidos aviões do Ministério da Defesa que viabilizaram a ida dos agentes da Força Nacional para o Rio Grande do Norte.

Além disso, o Ministério da Justiça também determinou que a Polícia Rodoviária Federal aumente o patrulhamento em rodovias no interior do Estado para controlar a movimentação de criminosos.

De acordo com o secretário Rafael Velasco, outros 30 policiais penais integrantes da força de treinamento localizada em Porto Velho, em Rondônia, foram deslocados para Mossoró, município do interior do Rio Grande do Norte que abriga um presídio federal.

Representantes do governo estadual, que se reuniram na sede do Ministério da Justiça na tarde da terça-feira, acreditam que ataques são uma retaliação de criminosos insatisfeitos por causa de mudanças realizadas pelo poder público local no sistema carcerário e com algumas detenções feitas nas últimas semanas.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, para uma reunião com senadores e deputados federais dos 13 partidos que devem formar a sua base no Congresso Nacional.

Essa é a primeira visita de Lula ao CCBB nesta transição. Também participam da reunião o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e a cúpula do gabinete de transição, liderado pelos ex-ministros Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante. Todos chegaram junto com o presidente, que acenou para a imprensa, ainda dentro do carro, com a mão para fora.

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Na sequência, no entanto, uma van bloqueou a visão dos jornalistas e não foi possível acompanhar a descida do presidente do carro.

Em meio às discussões sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) negociada pela equipe do petista para deixar promessas de campanha fora do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação - o encontro contará com a presença do relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

O furacão Fiona tocou o solo neste domingo (18) no sul de Porto Rico, dois dias antes do quinto aniversário da passagem do furacão Maria, que devastou a ilha em 2017. A tempestade chegou pela costa sudoeste do território americano, provocando deslizamentos de terra, derrubando a rede elétrica, arrancando o asfalto das estradas e causando alagamentos.

Fiona avança com ventos de até 140 km/h e por enquanto mantém a categoria 1, a menor na escala Saffir-Simpson (que vai até 5), mas espera-se que vá "ganhar mais força nas próximas 48 horas", acrescentou o Centro Nacional de Furacões (NHC na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Os meteorologistas preveem que a tempestade cause inundações catastróficas e ameaça despejar níveis "históricos" de chuva, com até 64 centímetros possíveis em áreas isoladas.

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O temporal provocou um apagão generalizado na ilha já no início da tarde deste domingo, informou a Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico, a corporação pública encarregada da geração de eletricidade. A entidade já conseguiu reiniciar vários geradores, um primeiro passo para o restabelecimento da rede elétrica, informou seu diretor, Josué Colón, em entrevista à TV local.

Segundo os protocolos estabelecidos, assim que conseguir reativar a rede, a autoridade tentará restabelecer primeiro o serviço em hospitais e outros prédios governamentais que oferecem serviços essenciais.

Cheias e inundações

Os rios Grande de Loiza e Caguitas, no norte e no centro da ilha, transbordaram em algumas áreas, informou pelo Twitter o Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NWS na sigla em inglês). "As comunidades nas margens destes rios deveriam avaliar se deslocar para um local mais alto de imediato", acrescentou.

Segundo a imprensa local, outros rios transbordaram no sudeste da ilha, inundando rodovias e áreas urbanas. Na montanha e na região sudoeste, várias famílias perderam o teto de suas casas pelas rajadas de ventos e tiveram que se abrigar em refúgios habilitados pelo governo.

Pela manhã, o governador de Porto Rico, Pedro Pierluisi, instou a população a buscar abrigo. "Pedimos ao nosso povo que se mantenha em suas casas e que busque refúgio se precisar. Continuamos sob alerta de furacão", declarou em coletiva de imprensa. "Por seu tamanho, esta tempestade estará impactando todo Porto Rico", acrescentou.

Pierluisi anunciou a suspensão das aulas nas escolas na segunda-feira, 19, devido às previsões de continuidade das chuvas. Também cancelou o trabalho dos funcionários públicos, exceto aqueles que ocupam cargos críticos ou que fornecem serviços essenciais durante a emergência.

A tempestade também arrastou uma ponte na cidade montanhosa de Utuado, que a polícia diz ter sido instalada pela Guarda Nacional depois que o furacão Maria atingiu em 2017.

O presidente americano, Joe Biden, aprovou neste domingo a declaração do estado de emergência em Porto Rico, uma medida que permite a liberação de fundos federais para os trabalhos de ajuda. A ex-colônia espanhola se tornou território americano no fim do século XIX, antes de obter o status de estado livre associado em 1950.

Lembranças do Maria

O Fiona atinge a ilha apenas dois dias antes do aniversário do furacão Maria, uma tempestade devastadora de categoria 4 que atingiu o território em 20 de setembro de 2017, destruindo a rede elétrica e causando quase 3.000 mortes. Mais de 3.000 casas ainda têm apenas uma lona azul como telhado, e a infraestrutura continua fraca.

As autoridades antecipam chuvas de 508 a 635 mm nas áreas isoladas de Porto Rico, uma quantidade bastante inferior à registrada durante a passagem do furacão Maria. "Podemos esperar que haja estragos, mas não no nível de Maria", disse Ernesto Morales, do NWS, na mesma coletiva do governador.

Depois da passagem de Maria, Porto Rico ficou incomunicável e grandes áreas permaneceram sem eletricidade por vários meses.

"Acho que todos nós, porto-riquenhos, que passamos por Maria, temos aquele estresse pós-traumático de 'O que vai acontecer, quanto tempo vai durar e quais necessidades podemos enfrentar?'", disse Danny Hernández, que trabalha em a capital de San Juan, mas planejava enfrentar a tempestade com seus pais e familiares na cidade ocidental de Mayaguez.

Fiona já causou graves danos em sua passagem pelo território francês Guadalupe na noite de sexta-feira, 16. Em alguns locais, a água subiu mais de 1,50 metro. Um homem morreu no local, arrastado com sua casa pela cheia de um rio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Em postura que expõe o tom político-eleitoral dado às comemorações do 7 de setembro, apoiadores do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), presentes à Esplanada dos Ministérios para acompanhar o desfile cívico-militar entoam o grito de ordem "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", em referência ao principal adversário do chefe do Executivo na eleição, e ofendem a imprensa. O espaço reservado aos jornalistas é separado do público em geral por um pequeno alambrado.

O desfile para marcar o Bicentenário da Independência do Brasil acontece em frente ao Ministério da Defesa e será acompanhado por Bolsonaro, que, em seguida, discursará em trio elétrico instalado em frente ao Congresso Nacional e ao lado de tanques de guerra.

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A segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de críticas do presidente e seus apoiadores, foi reforçada.

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou por volta das 12h desta quarta-feira, 31, à fábrica da Honda em Manaus. A agenda foi fechada à imprensa por questões de segurança, segundo o PT, e será o aceno do candidato à manutenção dos estímulos da Zona Franca de Manaus.

A viagem de Lula a Manaus tem um tripé: compromisso com a pauta ambiental, afago a aliados no Estado e aceno à Zona Franca. No entanto, como mostrou na terça-feira o Broadcast Político, embora mudanças no regime tributário amazonense não estejam no radar, dentro do PT há a percepção de desequilíbrio entre o local e outros parques industriais do País.

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Lula chegou à Honda acompanhado de assessores, de seu candidato a governador do Amazonas, Eduardo Braga (MDB), e da ex-senadora Vanessa Graziotin, candidata a deputada federal e uma das maiores defensoras da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado durante o processo de impeachment.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) e o deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM), ex-vice presidente da Câmara, chegaram pouco antes. Os dois parlamentares são considerados aliados estratégicos para o PT ter, de fato, o apoio do PSD em um eventual segundo turno contra o presidente e candidato à Jair Bolsonaro (PL).

À tarde, Lula deverá ir ao Museu da Amazônia e, à noite, participar de comício com Braga e Aziz, que concorre à reeleição.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou no meio da manhã desta quarta-feira, 31, a Foz do Iguaçu (PR), onde vai visitar as obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai. O candidato à reeleição foi recebido pelo governador do Paraná Ratinho Junior (PSD), que também disputa um segundo mandato, e pelos deputados Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e Filipe Barros (PL-PR). À tarde, o chefe do Executivo participa de agenda de campanha em Curitiba, capital do Estado.

Depois de ter feito neste ano uma série de viagens ao Nordeste, Bolsonaro mudou o foco na campanha eleitoral para o Sudeste, onde estão os três principais colégios eleitorais do País, e para o Sul. A avaliação de aliados foi de que os Estados nordestinos são "caso perdido" dada a ampla vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na região.

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Nesse contexto, os primeiros atos de campanha de Bolsonaro foram em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Os esforços agora devem se concentrar no Sul. Depois de visitar o Paraná, o presidente deve ir ao Rio Grande do Sul no final da semana.

No último sábado, dia 27, o candidato à reeleição visitou a Bahia, quinto maior colégio eleitoral e único Estado nordestino que visitou desde o começo da campanha, para tentar alavancar a candidatura do ex-ministro João Roma (PL) ao governo do Estado.

Nesta quarta, Bolsonaro deve participar de uma motociata em Curitiba e realizar um comício na capital paranaense. À noite, o chefe do Executivo se reúne em um jantar com lideranças e empresários do agronegócio, um dos setores que mais o apoiam. O encontro foi articulado pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Sérgio Souza (MDB-PR), cujo partido tem a senadora Simone Tebet como candidata à Presidência.

O presidente Jair Bolsonaro desembarcou no Aeroporto Internacional de Los Angeles, nos EUA, para participar da IX Cúpula das Américas, conforme imagens divulgadas pelo Planalto. Ele já deixou o local e se encaminhou para um hotel, no centro de Los Angeles. Além da imprensa que acompanha a comitiva brasileira e a equipe de segurança do chefe brasileiro, alguns poucos apoiadores do presidente já estavam no local.

Bolsonaro vai participar hoje da sessão plenária com chefes de Estado na Cúpula das Américas, que acontece às 17h45, no horário de Brasília, início da tarde em Los Angeles, conforme agenda oficial do presidente. Em seguida, terá um encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, previsto para às 19h10, no mesmo local do evento, que acontece no Centro de Convenções de Los Angeles. É o primeiro encontro entre os líderes de EUA e Brasil desde que o democrata assumiu a Casa Branca, em janeiro de 2021.

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Na sexta-feira (10), Bolsonaro participa da segunda sessão plenária da IX Cúpula das Américas - que acontece às 9h15, em Los Angeles; 13h15 no horário de Brasília -, onde deve discursar. Depois, parte para a Flórida, reduto de brasileiros, para inaugurar o vice-consulado do Brasil na manhã de sábado. A agenda de Bolsonaro em Orlando ainda não foi divulgada.

As chegadas de turistas internacionais triplicaram no primeiro trimestre deste ano em relação a 2021, graças a uma aceleração turística na Europa pela diminuição das restrições sanitárias, segundo uma contagem da Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgada nesta segunda-feira (6).

Nos três primeiros meses de 2022, foram registradas 117 milhões de chegadas de turistas internacionais no mundo, um aumento de 182% em relação ao mesmo período do ano anterior (41 milhões), afirmou a OMT em comunicado.

De qualquer modo, o número ainda é 61% menor que o de 2019, antes da pandemia de Covid-19, mas mostra que o turismo "toma impulso após a redução das restrições" sanitárias, detalhou esta agência da ONU com sede em Madri.

Cerca de dois terços das 76 milhões de chegadas adicionais no primeiro trimestre ocorreram em março, "o que prova que a recuperação está ganhando força", destacou a OMT.

Segundo a organização, a recuperação da atividade está sendo particularmente evidente na Europa, que recebeu quatro vezes mais turistas internacionais que no primeiro trimestre de 2021 (+280%). Também houve altas no continente americano (+117%) e no Oriente Médio (+132%).

"Espera-se que a recuperação gradual continue ao longo de 2022, à medida que mais destinos flexibilizam ou levantam as restrições de viagem", estimou a OMT, que constatou "um aumento significativo das reservas de voos".

A OMT se mostrou cautelosa com suas perspectivas para os próximos meses, pelos riscos ligados "às condições econômicas mundiais" e à invasão russa na Ucrânia.

"A ofensiva russa sobre a Ucrânia parece ter tido, até agora, um impacto direto limitado" no turismo, mas "o conflito está gerando grandes repercussões econômicas a nível mundial", como um aumento dos preços, "o que se traduz em um aumento dos custos de transporte e alojamento", o que poderia dificultar a recuperação, acrescentou a OMT.

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Brasileiros e imigrantes latinoamericanos e ucranianos chegaram, na manhã desta quinta-feira (10), ao Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife, em uma primeira escala no Brasil, rumo a Brasília, onde continuarão o processo de repatriação. Destes, cerca de 20 passageiros são cidadãos ucranianos, aos quais o Governo Federal concedeu o visto humanitário, válido por seis meses. Estas são pessoas cujo processo imigratório pôde ser feito de forma mais rápida por já possuírem critérios de obtenção do visto.

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No total, foram 74 pessoas trazidas ao Brasil em aeronaves diferentes, por meio de uma iniciativa da Força Aérea Brasileira (FAB). O grupo já estava fora da zona de guerra na Ucrânia, após acolhimento na Polônia, país vizinho. De acordo com a delegada chefe de imigração da Polícia Federal em Pernambuco, Luciana Martorelli, o pouso no Recife foi considerado técnico, já que a cidade é o ponto brasileiro mais perto da Europa. Nenhum passageiro ficou na capital pernambucana ou precisou sair da aeronave.

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A primeira aeronave da Operação Repatriação pousou no Recife às cinco da manhã de hoje (10). Foi um jato Legacy, trazendo cinco tripulantes e 11 passageiros; dentre eles havia gestantes, lactantes e crianças de colo. A segunda aeronave, de maior porte, foi um KC-390 Millennium, que pousou por volta das 6h42 e trouxe 15 tripulantes e 63 passageiros, além de alguns animais de estimação.

“O KC [aeronave] saiu como um voo de “carga”, porque ele levava insumos e medicamentos, e só tinha a bordo a tripulação, e talvez cinco ou seis passageiros, que eram os diplomatas do Ministério das Relações Exteriores. Na volta, ele veio com tripulação, carga e passageiros. O Legacy [aeronave menor] foi contratado [pela FAB], mas a tripulação é toda brasileira, e trouxe as famílias que tinham alguma dificuldade em enfrentar uma viagem tão longa, num avião com menos conforto, como é o KC”, explicou a delegada de Imigração ao LeiaJá.

Apesar de não terem abandonado a aeronave, os passageiros passaram pelo controle migratório padrão, mesmo se tratando de um avião cargueiro. “O que sai de qualquer Estado nacional em direção a um país estrangeiro é feito controle migratório. O controle não se restringe a esse trabalho de cabine, do aeroporto normal. A gente o faz em fronteira seca, em navio, e aqui na base aérea quando o avião sai da base, mas o destino dele é um país estrangeiro. E se faz controle migratório também em aeronaves oficiais, como é o caso do KC e qualquer aeronave da FAB. Isso vai para o Sistema de Tráfego Internacional”, acrescentou Martorelli.

Todos os passageiros, inclusive tripulantes, seguiram à Base Aérea de Brasília, no Distrito Federal. Apenas a tripulação do Legacy, com cinco pessoas, foi substituída no Recife. No total, o grupo realizou três escalas antes do destino: Varsóvia (Polônia) - Lisboa (Portugal), Lisboa (Portugal) - Ilha do Sal (Cabo Verde), e Ilha do Sal (Cabo Verde) - Recife.

“Todo mundo seguiu para Brasília e, de lá, eles serão redirecionados para os seus locais. Não vieram só brasileiros no voo, havia argentinos e um colombiano [negociação diplomática através do acordo 18 do Mercosul]. Para os ucranianos, o Brasil baixou um decreto concedendo o chamado visto humanitário. O país já concedeu visto humanitário aos haitianos, aos sírios e aos venezuelanos. É uma movimentação diplomática regular quando há um grande estresse na região, que no Haiti não foi de guerra, mas de catástrofe natural, e aquela população precisa se deslocar com rapidez. O Brasil é um país muito aberto a receber essas populações em crises humanitárias”, finalizou a chefe de polícia.

O presidente Jair Bolsonaro chegou por volta das 11h, desta terça-feira (15), ao hotel Four Seasons, no centro de Moscou, onde ficará hospedado durante sua visita oficial à Rússia.

O mandatário utilizou uma entrada alternativa e, assim, não parou para falar com a imprensa.

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Uma diária no Four Seasons pode custar até 309 mil rublos, aproximadamente R$ 21 mil, de acordo com o site do hotel. O governo ainda não informou o valor gasto pela Presidência da República na hospedagem de Bolsonaro em Moscou.

Tonga acelerava, nesta quarta-feira (19), seus esforços para limpar as cinzas de seu principal aeroporto, a fim de permitir a chegada de ajuda humanitária ao país, que passou por um "desastre sem precedentes" após uma poderosa erupção vulcânica no sábado.

A erupção do vulcão Hunga Tonga Hunga Ha'apai expeliu uma nuvem de fumaça de 30 quilômetros de altura, capturada por satélites, lançando cinzas, gás e chuva ácida sobre grandes áreas do Pacífico.

Também provocou um tsunami que atingiu a costa de Estados Unidos, Japão e Chile.

Em Tonga, a subida do nível do mar atingiu "até 15 metros", informou o governo deste país em um comunicado.

Pelo menos três pessoas morreram, e várias ficaram feridas, acrescentou o governo, chamando o fenômeno de "desastre sem precedentes".

O balanço dos danos é dificultado pela queda nas comunicações internacionais após o rompimento de um cabo submarino, cuja reparação pode demorar pelo menos quatro semanas.

Austrália e Nova Zelândia têm aviões militares prontos para enviar suprimentos de emergência para o arquipélago. Ainda não podem voar, porém, devido ao acúmulo de cinzas vulcânicas na ilha principal que pode colocar as aeronaves em risco.

Uma camada de 5 a 10 centímetros de cinzas se acumulou na pista do aeroporto da ilha principal de Tongatapu, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), que está confiante de que poderá ser limpo em breve.

"Pensávamos que estaria operacional ontem, mas não foi completamente limpo, porque mais cinzas estão caindo", declarou Jonathan Veitch, coordenador das Nações Unidas para esta crise.

"Eles estão limpando a um ritmo de 100-200 metros por dia. Isso significa que devem terminar hoje", quarta-feira, acrescentou.

Um navio australiano com ajuda de emergência deve partir em breve para as ilhas, embora a viagem seja de cinco dias no mar. Dois navios neozelandeses partiram na terça-feira com equipes de resgate e suprimentos de água e devem chegar em dois dias.

Tonga foi praticamente isolada do mundo desde a erupção e depende de telefones via satélite para se comunicar com o mundo exterior. A situação pode continuar assim por pelo menos um mês.

"A empresa de cabos americana SubCom diz que levará pelo menos quatro semanas para reparar o cabo de conexão de Tonga", informou o Ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia em um comunicado.

Em Tonga, o governo disse que um vilarejo na Ilha Mango foi completamente arrasado pela onda gerada pela erupção. Outros têm apenas algumas casas de pé.

Em seu comunicado, as autoridades informam sobre o envio de equipes de resgate para retirar os habitantes das áreas mais afetadas, bem como navios do Exército com profissionais de saúde e suprimentos de água, alimentos e barracas.

A atividade do vulcão teve repercussões em todo Pacífico. As ondas anormais causaram um derramamento de óleo no Peru, com uma mancha de pelo menos 18 mil metros quadrados que afeta praias, áreas protegidas e fauna marinha na província de Callao.

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