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Em encontro com grandes empresários japoneses, em Hiroshima, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu as oportunidades de investimentos em tecnologia de ponta no Brasil, direcionados à transição energética e ao desenvolvimento do país.

De acordo com a Presidência da República, entre as oportunidades de investimentos verificadas no Brasil estão a fabricação de veículos híbridos destinados ao mercado asiático; a produção de hidrogênio verde para a siderurgia mundial, que proporciona a redução da emissão de gás carbônico; e desenvolvimentos em inteligência artificial para telecomunicações.

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No Japão, Lula participou do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Desde a última sexta-feira (19) no país asiático, o presidente teve uma extensa agenda de encontros bilaterais, com reuniões com 11 chefes de governo e de entidades.

O último compromisso deste domingo foi o encontro com o “Grupo de Notáveis”, nome dado a dirigentes de grandes grupos empresariais japoneses com investimentos no Brasil. O presidente Lula destacou a necessidade de parcerias entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Japão para Cooperação Internacional (JBIC).

“Ainda segundo o presidente, o diálogo com o grupo prosseguirá, bem como os planos discutidos na reunião. Além disso, o governo brasileiro irá promover novos contatos entre o grupo de notáveis japoneses e o empresariado brasileiro, para ampliação de parcerias e investimentos”, explicou a Presidência, em comunicado.

Participaram da reunião empresários de grupos muito tradicionais no Japão, dos setores automotivo (Toyota), trading (Mitsui), eletrônico e comunicações (NEC) e siderúrgico (Nippon Steel), além do JBIC. Recentemente, representantes do JBIC também estiveram reunidos no Brasil com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Antes de embarcar para o Brasil, na manhã desta segunda-feira (22), noite de domingo no Brasil, Lula fará um balanço de sua participação na reunião do G7 e concederá entrevista coletiva à imprensa.

O Congresso Nacional aprovou, nesta quarta-feira (26), o PLN 01, que recompõe integralmente o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que poderá dispor de R$ 9,6 bilhões para investimentos em projetos estruturantes em ciência, tecnologia e inovação. O projeto ainda será sancionado pelo presidente da República. 

“Com a aprovação, estamos próximos de resgatar R$ 4,18 bilhões deste Fundo, que é a maior fonte de financiamento da ciência brasileira e instrumento fundamental para o desenvolvimento do país. É uma conquista importantíssima e uma pauta prioritária do MCTI”, afirmou a ministra Luciana Santos. 

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Segundo a ministra, os recursos serão investidos em projetos estruturantes nas áreas de reindustrialização, saúde, transição energética e transformação digital que tenham impacto no desenvolvimento nacional. 

TR -  Na segunda-feira (24), o presidente Lula sancionou a lei que reduz o custo dos empréstimos do FNDCT. Ao definir a Taxa Referencial como indexador nas operações da Finep com recursos do FNDCT, a Lei 14.554 reduziu para os juros dos empréstimos para 2% ao ano. A expectativa da ministra Luciana Santos é que a medida provoque um forte aumento da demanda por crédito. Ela lembra que o volume de recursos liberados pela Finep em operações de crédito até 14 de abril ultrapassou R$ 1,1 bilhão – mais do que o dobro do valor desembolsado no mesmo período de 2022. “Com a mudança para a TR, a demanda deve aumentar ainda mais”, disse a ministra.

*Da assessoria 

 

 

A Toyota anunciou nesta quarta-feira, 19, que vai investir R$ 1,7 bilhão na produção no Brasil de um carro compacto com tecnologia híbrida flex, que combina um motor bicombustível, que funciona tanto a gasolina quanto a etanol, com outro elétrico, cuja bateria é autocarregada - não precisa de tomada.

O projeto foi lançado pelo presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, em cerimônia com o governador Tarcísio de Freitas no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

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O investimento vai gerar 700 empregos diretos nas fábricas da Toyota em Porto Feliz, onde são produzidos motores, e Sorocaba, onde o novo modelo será montado.

Chang informou também que o carro será exportado a 22 países. "É um dia histórico para a Toyota e o Estado de São Paulo (...) Esse investimento vai gerar emprego, renda e contribuir para a descarbonização do Brasil", declarou o presidente da montadora, que está comemorando dez anos do lançamento do seu primeiro modelo híbrido no País, o Prius.

O anúncio acontece um ano após a Toyota decidir fechar a fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde produzia peças fornecidas a outras unidades da montadora no Brasil e na Argentina.

Na época, a empresa justificou que buscava mais sinergia entre as unidades produtivas para aumentar a competitividade.

Às vésperas de realizar a primeira viagem oficial à China no atual mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai discutir com o presidente chinês, Xi Jiping, o investimento em novos ativos chineses no Brasil.

“Eu quero que os chineses compreendam que o investimento deles aqui será maravilhosamente bem-vindo. Mas não para comprar nossas empresas. [E sim] para construir coisas novas, que nós precisamos. O que estamos precisando não é vender os ativos que temos, é construir novos ativos. É disso que eu quero convencer os meus amigos da China”.

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A declaração foi dada nesta quinta-feira (6), durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. De acordo com Lula, uma fabricante chinesa de carros elétricos vai assumir o comando da última fábrica da montadora Ford, na Bahia.

Outro ponto que o presidente quer discutir com Xi Jiping é a possibilidade de o país asiático promover um diálogo com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, pelo fim da Guerra na Ucrânia. “Nós não concordamos com a invasão da Rússia à Ucrânia. Estou convencido que tanto a Ucrânia quanto a Rússia estão esperando que alguém de fora fale: vamos sentar para conversar”, disse Lula.

“E por que eu quero sentar para conversar com o Xi Jiping? É porque eu acho que a importância econômica, militar e política da China e a relação da China com a Rússia, e até mesmo a divergência da China com os Estados Unidos dá à China um potencial extraordinário para conversar”, acrescentou.

Sobre o conflito na Ucrânia, Lula destacou o posicionamento contrário e disse que quer propor a Xi Jiping a criação de um grupo de países pela paz na região. “A China tem peso, o Brasil tem peso. Eu acho que a Indonésia pode participar, a Índia pode participar. Vamos lá conversar com o Putin, vamos conversar com o [presidente da Ucrânia] Zelensky, vamos conversar com o [presidente dos Estados Unidos] Biden. Vamos tentar ver se encontramos um grupo de pessoas que não se conforme com a guerra. Não é necessário ter guerra”.

A viagem de Lula à China está marcada para a próxima terça-feira. O país é o maior parceiro comercial do Brasil. Entre os acordos que o presidente brasileiro vai assinar, está a formalização das transações comerciais com a China na moeda chinesa, o Renminbi, deixando de usar o dólar.

Para realizar alguns sonhos - como viagens, ou comprar um imóvel próprio - a produtora audiovisual Lívia Silva, de 28 anos, prefere manter seu dinheiro em um ambiente "mais seguro". A jovem usa apenas investimentos de alta liquidez e lastreados pela Selic. Assim, ela mantém suas economias no CDB de um banco digital.

Para ela, mesmo guardando dinheiro para realizar projetos de longo prazo, no futuro, investir na Bolsa de Valores está fora de cogitação. "Eu gosto de saber que posso usar meu dinheiro a qualquer momento. Além de não ter medo de que o preço caia e eu vá 'perder' nada do dia para a noite", diz.

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A visão de Lívia é compartilhada por milhares de jovens no País, que no último ano têm deixado de diversificar seus investimentos na Bolsa diante de um cenário não muito "convidativo" no mercado de capitais.

Um levantamento feito pela B3, a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, mostra que a idade média do investidor na Bolsa de valores vinha em trajetória de queda, recuando quase 11 anos desde 2016 até 2021, passando de 49,66 anos, para 37,93 anos, mostrando um rejuvenescimento na Bolsa.

No ano passado, no entanto, esse indicador voltou a subir. Ao analisar o número total de investidores pessoa física, em 2022, a B3 registrou uma idade média de 39,68 anos de idade.

Na comparação entre os anos, em 2021, a B3 tinha pouco mais de 5 milhões de brasileiros com contas cadastradas na B3, dos quais 62% dos investidores tinham menos de 40 anos de idade. Já em 2023, conforme os últimos dados da B3, o porcentual de contas de pessoa física cadastradas para a mesma faixa etária é de 59% do total de contas.

Apesar do curto espaço de tempo, esse "envelhecimento" do perfil na B3 também se mantém quando analisados os dados preliminares para 2023. Nos dois primeiros meses deste ano, a idade média do público subiu para 40,48.

Cenário ruim

Cauê Mançanares, CEO da gestora de investimentos Investo, diz que 2022 foi um ano atípico que afastou investidores. "O ano passado foi o pior ano desde 1971 para rendimentos em renda variável e renda fixa. Para muita gente, é difícil de 'engolir' uma performance muito ruim depois de 14 anos de alta nos mercados globais. Todos os investidores têm se afastado da Bolsa por medo, não só os jovens."

Para Jayme Carvalho, da Planejar, não só o jovem, mas o público em geral têm olhado mais para a renda fixa em 2023. O planejador afirma ainda que, independentemente da idade, o investidor precisa ter clareza em relação aos motivos que o levam a investir para obter os melhores resultados no prazo desejado.

Marília Fontes, da Nord Research, ressalta que a fuga de jovens da Bolsa tem ligação com o aumento do desemprego entre as pessoas com menos de 40 anos. "O que mais percebo é gente querendo complementar a renda na aposentadoria. A bolsa não ficou tão bem e muitas pessoas foram para títulos de longo prazo e de aposentadoria", diz.

Já Marco Noernberg, da Manchester, diz que os ciclos de alta e queda da Bolsa pode "assustar" os jovens investidores. "Neste momento, nada favorece a bolsa de valores."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As incertezas em relação ao rumo da política econômica e o efeito do juro alto devem travar os investimentos no Brasil neste ano e dificultar uma recuperação mais robusta da economia.

Desde o fim de 2022, essa piora da conjuntura já se refletiu num financiamento mais caro para as companhias. Excluindo Vale, Petrobras e Eletrobras, o custo de captação das empresas no mercado financeiro subiu para 15%, ficando acima do retorno a ser obtido com o investimento, mostra levantamento do coordenador do Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec-Fipe), Carlos Antonio Rocca.

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Isso significa que, para boa parte das empresas, sobretudo as médias e as pequenas, não vale mais a pena tomar recursos para fazer novas obras e ampliar a capacidade produtiva. Sem uma mudança no cenário, a tendência é de que projetos permaneçam engavetados. "A expectativa neste ano é de que o investimento privado enfrente um baixo crescimento por causa do custo maior aliado a fatores como PIB mais fraco, estabilização dos preços das commodities e aumento do custo de mão de obra", diz Rocca.

A decisão de investimento depende da estabilidade macroeconômica e de um bom ambiente de negócios. No País, há dúvidas sobretudo no campo das contas públicas - se o arcabouço fiscal a ser apresentado pelo Ministério da Fazenda estancará o endividamento da economia brasileira. O embate entre o governo e o Banco Central sobre o nível dos juros é mais um ponto de incógnita.

"Quando você começa a chacoalhar demais o ambiente macroeconômico e de negócios, você começa a afetar a taxa de investimento", diz Cláudio Frischtak, fundador da consultoria Inter.B.

Cadeia do agro e setores de infraestrutura tendem a destoar da estagnação

Os investimentos no Brasil já vinham dando sinais de perda de fôlego no ano passado. A chamada formação bruta de capital fixo cresceu apenas 0,9%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e chegou a cerca de 19% do Produto Interno Bruto (PIB). Neste ano, a projeção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) é de estagnação. De forma geral, a leitura dos analistas é a de que, se não vai haver um grande avanço, pelo menos não deve existir um grande retrocesso.

Apesar das dificuldades, ainda existem investimentos esperados para algumas áreas, que vão ignorar o cenário macroeconômico difícil e sair do papel. "Tem uma parte do investimento que acaba vindo. É aquele investimento para modernizar, reduzir custos e ganhar eficiência. Isso vai continuar existindo. É uma estratégia de sobrevivência, para que as empresas consigam se manter no mercado", afirma Silvia Matos, economista do Ibre/FGV.

Na lista de setores que devem sobressair neste ano, estão a cadeia produtiva que envolve o agronegócio e a própria necessidade de modernização das empresas e setores de infraestrutura com obrigações contratuais.

No setor de energia elétrica, por exemplo, cuja aposta é de longo prazo, os investimentos em projetos renováveis devem seguir em alta, sobretudo nas áreas de eólica e solar. Em saneamento, os recursos injetados no setor referem-se aos 22 leilões dos últimos três anos, desde o novo marco regulatório.

"A previsão é de termos mais investimentos neste ano e menos contratações novas", afirma o diretor executivo da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon Sindcon), Percy Soares Neto. Ele diz que as empresas estão em compasso de espera para o novo decreto envolvendo o setor, previsto ainda para este mês. "O setor está parado, travado, dependendo das novas medidas (sobre a participação das estatais no setor)."

Há uma expectativa também de que, se o governo conseguir virar a página das incertezas na economia, pode acelerar o ingresso de recursos de fora do País. Com o fim do governo de Jair Bolsonaro, houve uma melhora na percepção externa sobre o Brasil em vários aspectos, sobretudo nas questões institucionais e de meio ambiente. "No governo Lula, isso melhorou muito", afirma Cláudio Frischtak, fundador da consultoria Inter.B. "Mas, agora, há um ruído na parte macro, e ele está piorando."

TERMÔMETRO. No setor de máquinas e equipamentos - um importante termômetro do investimento no País -, o ano começou com a receita em queda. Em janeiro, o faturamento recuou 14% em relação a dezembro e 6,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

"O investimento do País está abaixo da depreciação dos ativos. É como se o Brasil estivesse sendo sucateado por falta de investimento", diz José Velloso, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Na Solotest, que fornece equipamentos para laboratórios de construção civil, os sinais de que o cenário está mais difícil começaram a se materializar. A perda de ritmo com a demanda menor fica evidente na redução do prazo de entrega. Antes, levava em torno de 60 a 90 dias. Agora, está em cerca de 30 dias.

"O ano de 2022 foi muito bom. Nós conseguimos sair do prejuízo. Acabamos 2022 muito bem", afirma Luiz Barella, sócio da empresa. Com sede em São Paulo, a companhia tem quase 100 funcionários. "Pode ser algo passageiro. Começamos a trabalhar em novos produtos para tentar exportar um pouco mais", diz.

Em relação ao investimento direto de estrangeiros no País, o relatório Focus estima valor de US$ 80 bilhões em 2023.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A segunda edição do Bossa Summit, evento da Bossanova Investimentos, venture capital mais ativa da América Latina, acontecerá nos dias 23 e 24 de março, em São Paulo. O evento, focado em gerar novos investimentos e negócios para startups, corporações e investidores brasileiros, terá cinco palcos e 450 expositores. O empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e sócio da Bossanova, será um dos palestrantes e irá falar sobre investimentos e empreendedorismo.

Considerado o maior evento de investimentos em startups do Brasil, a estimativa é de que o Bossa Summit reúna um público de mais de 6 mil pessoas. Representantes de empresas como Ambev, Latitude e Ânima Educação estarão presentes, além de influenciadores como Carol Paiffer, Thiago Nigro, Nathalia Arcuri e Joel Jota. “O Bossa Summit é um espaço muito proveitoso de networking e desenvolvimento de negócios. Como irá reunir as duas pontas, investidores e startups, permitirá que bons acordos sejam fechados e que as empresas nascentes consigam parceiros que apostem na sua evolução”, aponta Janguiê Diniz. “Em minha participação, vou falar sobre investimentos e empreendedorismo, contando um pouco da minha história empresarial, desde quando era engraxate de rua até a criação de grandes empreendimentos”, completa o empreendedor, que se apresenta no palco principal no primeiro dia do evento.

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O foco do Bossa Summit é permitir que investidores, representantes de grandes empresas e startups se conectem. “Chegavam até mim tanto empreendedores como investidores com dúvidas sobre como se relacionar entre si, e eu não via esse matchmaking sendo priorizado nos eventos do setor”, conta João Kepler, CEO e fundador da Bossanova. No Bossa Summit, os investidores também sobem ao palco para se apresentar. “É o empreendedor que escolhe o investidor. É o que eu acredito”, diz.

O evento será no Transamerica Expo Center e as inscrições podem ser feitas por meio do site www.bossasummit.com.br.

Serviço

Bossa Summit

23 e 24 de março

Transamerica Expo Center - Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro, São Paulo/SP.

Na próxima quinta (17), o Centro Educacional Adamastor em Guarulhos receberá a palestra “Como iniciar um negócio com R$100”. O evento gratuito acontecerá no Salão de Artes, a partir das 19h. As inscrições vão até o dia de 16 de dezembro no link: https://bit.ly/100reais17nov

Para se inscrever basta preencher o formulário online com nome completo, RG, CPF, data de nascimento, endereço e e-mail. A palestra é destinada para maiores de 16 anos.

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O objetivo é que os participantes aprendam sobre as diversas oportunidades existentes no mercado, para empreender com um baixo valor de investimento. Além de falar sobre a importância de conhecer o público-alvo e fazer uma apresentação adequada e assertiva do produto ou serviço. Também serão abordadas formas de planejamento do negócio, considerando aspectos relevantes de estrutura interna e de mercado.O evento é uma parceria entre a Secretaria do Trabalho de Guarulhos  e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Outras informações nos telefones: (11) 2475-9706, (11) 2475-9724 ou (11) 2475-9728.Serviço - “Como iniciar um Negócio com R$100”Data: 17 de novembro de 2022Horário: 19h às 21hLocal Centro Educacional AdamastorEndereço: Avenida Monteiro Lobato, número 734 - Macedo - Guarulhos/SPInscrições: https://bit.ly/100reais17novClassificação Etária: + 16 anos

Após um ano eufórico marcado por recordes de captação de recursos, as 'startups' de tecnologia agora enfrentam um custo de dinheiro mais alto, que também é menos abundante, e a possibilidade de recessão.

"Voltamos à Terra", resumiu Charlie O'Donnell, fundador da empresa de investimentos Brooklyn Bridge Ventures.

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No ano passado, as empresas de capital de risco que investiram em empresas jovens com alto potencial de crescimento captaram cerca de US$ 311 bilhões. O número é mais que o dobro do que circulou em 2020, ano que já havia sido recorde, segundo dados da consultoria CB Insights.

"Existem muitos fatores externos que têm impacto no mercado", explicou Sunita Patel, chefe de desenvolvimento de negócios do Silicon Valley Bank, citando, entre outros, o aumento das taxas de juros, o contexto geopolítico global e a fragilidade dos mercados financeiros.

Desde maio passado, a empresa de investimentos e consultoria Y Combinator alerta as startups que buscam financiamento de curto prazo: "As chances de sucesso são extremamente baixas, mesmo que a empresa vá bem. Recomendamos mudar seus planos" e aguardar.

Como resultado deste ambiente de deterioração, "vemos uma queda nas avaliações das empresas", em particular aquelas que estão perto de abrir o capital, explicou Patel.

A plataforma de entregas Instacart considera hoje que o seu valor de mercado é de US$ 13 bilhões de dólares, segundo alguns meios de comunicação. Em março de 2021, era de US$ 39 bilhões.

A empresa de software autônomo Mobileye caiu de US$ 50 bilhões para US$ 17 bilhões entre dezembro passado e sua estreia em Wall Street em outubro.

- Ambiente menos favorável -

A situação do ambiente financeiro não é tão alarmante como em 2000, quando estourou a "bolha da internet", ou mesmo em 2008, durante a crise das hipotecas, dois períodos negros para as empresas de tecnologia desde o surgimento da internet.

Nem todo o dinheiro arrecadado em 2020 foi investido, "portanto, ainda há muito capital disponível para as empresas do setor", diz Patel.

"Ajuda que ainda estamos longe de um potencial IPO", enfatiza Rob Devlin, cofundador da Metalenz, uma startup especializada em meta-ótica, que permite, por exemplo, reduzir o tamanho da câmera de um smartphone.

Esta pequena empresa de Boston acaba de arrecadar US$ 30 milhões de investidores. Tinha várias características procuradas pelas empresas de capital de risco: um produto já no mercado e clientes.

O quadro varia de acordo com os setores.

A Securiti, empresa especializada em gerenciamento de dados e segurança de computadores, obteve US$ 75 milhões no início de outubro, uma valorização em relação à rodada anterior de captação de investidores em 2019.

Para Rehan Jalil, diretor executivo da empresa, a cibersegurança "não é afetada no momento" como setor devido ao momento que atinge as redes sociais, por exemplo.

"Muitas plataformas massivas levantaram fundos com base em argumentos como 'estar na moda, ser legal, divertido'. (...) Para essas empresas, ficou mais difícil", disse Lee Edwards, investidor do fundo californiano Root Ventures, que observa com interesse setores de inovação em serviços ou equipamentos para empresas, software de produtividade ou automação.

- Os fundamentos -

"Quando há menos dinheiro para contratar funcionários, a produtividade se torna essencial", explicou Edwards.

"E quando pensamos nas nossas tensões com Rússia, China e Taiwan... muitos falam em relocalizar as indústrias, incluindo o presidente Joe Biden, que alimenta os investimentos na fabricação de microchips nos Estados Unidos", completou.

"E quando você pensa em nossas tensões com a Rússia, ou entre China e Taiwan... muitos falam sobre realocação de indústrias, incluindo o presidente Joe Biden, que incentiva investimentos na fabricação de microchips nos Estados Unidos", acrescentou.

Mas mesmo nos setores prósperos há um retorno ao básico, resumiu Sunita Patel: disciplina e austeridade nos modelos econômicos.

As empresas de capital de risco "demoram mais" para tomar uma decisão e, em alguns casos, é preciso pacientar por três a seis meses para concluir uma operação, como acontecia antes, disse Jenny Rooke, do fundo de investimentos Genoa Ventures.

"Mais reuniões e mais conversas precisam ser realizadas no Vale do Silício", acrescentou Rehan Jalil.

Nesta quarta-feira (19) é comemorado o Dia Nacional da Inovação. O Brasil ocupa o 54º lugar no Índice Global de Inovação (IGI) que abrange 132 países. Mesmo ganhando três posições no ranking, na comparação com 2021, os investimentos na área têm caído a cada ano e a posição brasileira está abaixo da melhor marca atingida – o 47º lugar em 2011. A classificação é divulgada anualmente, desde 2007, pela OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual, WIPO na sigla em inglês) em parceria com o Instituto Portulans e o apoio de parceiros internacionais – no caso do Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os dez países mais bem colocados no índice são: Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido, Holanda, Coreia do Sul, Singapura, Alemanha, Finlândia e Dinamarca. Quando comparado com outros países da América Latina, o Brasil fica em segundo lugar, atrás do Chile.

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O tema do IGI em 2022 é o futuro da inovação: estagnação ou recuperação da produtividade. O IGI é calculado a partir da média de dois parâmetros. O subíndice ‘Insumos de inovação’ avalia os elementos da economia que viabilizam e facilitam o desenvolvimento de atividades inovadoras, agrupados em cinco pilares: Instituições; Capital humano e pesquisa; Infraestrutura; Sofisticação do mercado e Sofisticação empresarial. Já o subíndice ‘Produtos de inovação’ capta o resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia e se divide em dois pilares: Produtos de conhecimento e tecnologia e Produtos criativos. 

Para o presidente do CNI, Robson Braga de Andrade, esse enfoque é relevante para o Brasil, considerando os desafios que o país vem enfrentando para aumentar sua produtividade, em declínio há décadas. De acordo com o autor do livro “Startup Law – Direito & Economia do Conhecimento” e ex-diretor de Inovação e Competitividade do Porto Digital, João Falcão, o olhar do índice é restrito a ecossistemas. Ele defende que hoje a inovação é do conhecimento, pós-industrial e, por isso, “a inovação deveria ter um impacto mais amplo no país como um todo”, diz ele na obra. 

O presidente que for eleito no dia 30 assumirá o cargo em janeiro de 2023 com um poder menor do que todos os ocupantes anteriores do Palácio do Planalto. Pela primeira vez, o chefe do Executivo iniciará o mandato sem controlar 40% dos recursos federais destinados a investimentos, que ficarão nas mãos do Congresso por meio de emendas parlamentares.

É uma situação inédita de presidencialismo reduzido. Quando assumiu o mandato, em 2019, o presidente Jair Bolsonaro tinha o poder de manejar 80% dos investimentos. Acuado pelo Centrão, porém, ele entregou a atribuição ao Congresso, por intermédio do orçamento secreto. E a partir do ano que vem esse porcentual cairá para 60%, qualquer que seja o vitorioso no segundo turno.

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A cúpula do Legislativo se articula para blindar esse mecanismo, caso o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, vença as eleições. Embora o governo tenha saído das urnas com uma base maior na Câmara e no Senado, Bolsonaro não deu demonstrações de que pretende impor limites ao orçamento secreto. A prática foi revelada pelo Estadão/Broadcast em uma série de reportagens.

Lula já disse que, se chegar novamente ao Planalto, acabará com esse modelo. Em novembro do ano passado, no entanto, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) contrariou a bancada e deu o voto decisivo para aprovar um projeto do Congresso que estipulou regras de execução das emendas de relator, a base do orçamento secreto. À época, a posição de Carvalho foi classificada como "fato grave" pela Executiva do PT. Mesmo assim, sete de 63 parlamentares da sigla, entre deputados e senadores, informaram ao Supremo Tribunal Federal ter recebido essas verbas.

O destino do orçamento no próximo governo dependerá agora da presidente do STF, Rosa Weber. A ministra relata um processo que pode acabar com o orçamento secreto, barrando qualquer liberação de verbas. O julgamento deve ocorrer logo após as eleições. É o Congresso atual, e não o próximo, que votará o Orçamento de 2023.

Uma decisão do STF contra o dispositivo que tem sustentado relações de toma-lá, dá-cá tem potencial de desencadear uma nova crise política. Líderes de partidos ameaçam até mesmo cortar verbas do Supremo e deixar juízes sem o reajuste salarial proposto pelo Judiciário.

MOVIMENTAÇÃO

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já começou a abordar parlamentares eleitos para oferecer emendas em troca do apoio à sua reeleição no cargo. "No mundo todo o orçamento é uma peça congressual. O presidente eleito vai ter de conversar com quem aprova o Orçamento. O Brasil não é uma ditadura", disse o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Celso Sabino (União-PA), aliado de Lira. "Se o Supremo agir, essa atuação precisa ser bem justificada."

No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também tenta preservar a ingerência do Congresso sobre o Orçamento. Candidato a novo mandato à frente da Casa, Pacheco defende o alinhamento das emendas a programas do governo ou até mesmo a redução do seu valor, desde que seja mantida a prerrogativa dos parlamentares para definir o destino dos recursos. No atual sistema, o dinheiro não é investido em políticas públicas, mas despejado em ações sem critérios técnicos, na maioria das vezes em redutos de aliados do governo, deixando de atender ações para municípios mais necessitados.

PODER

A avaliação no Planalto é a de que, se conquistar novo mandato, Bolsonaro manterá o poder da distribuição de verbas com o Congresso. "Vamos ter agora um presidente muito mais forte politicamente, com total identificação com dois terços do Congresso", afirmou nesta segunda-feira, 10, em entrevista à Rádio Bandeirantes o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ao mostrar confiança na reeleição de Bolsonaro. "Ele não vai precisar fazer acordos para conquistar essa base de apoio, como no passado."

Relator do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), apoiador de Lula, disse que o Congresso não abrirá mão do que já conquistou. Assim como outros aliados do ex-presidente, porém, ele argumentou ser possível propor um período de transição para o Executivo retomar o controle das verbas.

"Pode ficar uma parte no Parlamento e voltar outra parte para o Executivo. Isso é negociável. Não podemos ignorar que 594 cabeças enxergam melhor o Brasil que uma só", avaliou o deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), que não foi reeleito este ano, ao propor o rateio das verbas e a divisão do poder no Orçamento.

Diante do domínio do Centrão no Congresso, integrantes do PT observaram que só a ministra Rosa Weber pode acabar com o orçamento secreto. Essa decisão implica devolver o controle das verbas para o governo, que, tradicionalmente, tem o papel de planejar os programas federais e destinar os recursos dos impostos pagos pelo cidadão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou, nesta segunda-feira (26), durante a abertura da Rio, Oil and Gas 2022, que a Petrobras vai vender todas as refinarias que se comprometeu com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a desinvestir. No mesmo evento, Caio Paes de Andrade, presidente da estatal, disse que a companhia pretende investir US$ 2,8 bilhões em ações para mitigação de emissões de carbono nos próximos cinco anos.

O compromisso da Petrobras com o Cade previa que oito refinarias deveriam ser vendidas até o fim de 2021, o que não ocorreu. A única refinaria de fato assumida por outro controlador foi a unidade da Bahia, ex-Rlam e hoje Refinaria de Mataripe, comprada pelo fundo de investimento árabe Mubadala.

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"Tenho certeza de que a Petrobras vai vender todas as refinarias que estão acordadas", disse Sachsida. O ministro criticou a alta tributação do setor de petróleo e gás, afirmando que "tributar em 30% insumos básicos para a indústria é tecnicamente um equívoco", defendendo as reduções tributárias do setor promovidas pelo governo Jair Bolsonaro - e que ajudaram a diminuir o preço dos combustíveis.

Paes de Andrade, que faz tratamento contra um carcinoma, discursou por meio de vídeo. Na abertura da feira, ele foi representado pelo diretor de exploração e produção da estatal, Fernando Borges.

O presidente da estatal disse que o foco da Petrobras ainda é o pré-sal, que definiu como o "ativo de maior valor da empresa e uma das províncias petrolíferas mais importantes do mundo". Ao mesmo tempo, porém, ele afirmou que a empresa busca desenvolver novas fronteiras de exploração, no que citou a Margem Equatorial, no litoral do Nordeste e do Norte.

Diesel

Uma eventual crise no abastecimento do diesel S10, o menos poluente e mais consumido no Brasil, foi descartada por agentes do setor na 20.ª Rio, Oil & Gas, que se realiza até quinta-feira, no Rio de Janeiro.

"Aquele cenário que se enxergou mais difícil lá atrás continua difícil, mas de fato não teve nenhuma falta até agora, e olhando os estoques a gente vê que vai continuar com o produto disponível", explicou o diretor de operações da Ipiranga, Francisco Ganzer.

Segundo ele, mesmo com a Petrobras não seguindo liturgicamente os preços internacionais, as importações de diesel continuam sendo feitas e são necessárias para atender os clientes da Ipiranga. No momento, explicou, os preços da Petrobras estão alinhados com os do mercado internacional, apesar das últimas reduções de preço no mercado interno.

"Não é questão de o preço ser vantajoso ou não, eu tenho de importar, o País tem déficit de 25% e precisa importar, independentemente da disparidade de preços", explicou, informando que a diversificação de regiões para importar o produto tem ajudado a empresa a manter o abastecimento.

Além de distribuir combustíveis no território nacional, a Ipiranga é uma das três grandes importadoras privadas, com a Vibra e a Raízen (joint venture da Shell e Cosan). A Petrobras também importa o produto e domina a produção do combustível no mercado interno.

Presente no debate, o superintendente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rubens Freitas, afirmou que este ano foi um grande teste para a agência em termos de abastecimento de combustíveis no País, principalmente de diesel S10 e de gás liquefeito de petróleo (GLP), produtos que dependem de importação.

"Desde março, estamos monitorando diariamente os estoques, principalmente de diesel S10, com a ajuda dos agentes do mercado, buscando mitigar esses eventos que afetam o abastecimento. Este ano ainda tivemos a guerra na Ucrânia, que mudou o cenário", avaliou Freitas, que defende o aumento no prazo para a formação de estoques de combustíveis no Brasil. "Na União Europeia, os estoques são de 60 dias da demanda interna, e, no Brasil, isso fica muito aquém do necessário para nos tranquilizar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho visitou o Mercado Público de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, na manhã desta quinta-feira (8). A atividade faz parte de um conjunto de agendas em espaços públicos com grande concentração de trabalhadores. Na visita, Miguel defendeu investimentos para equipamentos desse porte, importantes pontos de geração de emprego e renda. 

Por mais de uma hora, o ex-prefeito de Petrolina conversou com feirantes, comerciantes e ambulantes do local, bem como, moradores da região que diariamente realizam compras no mercado. O candidato ouviu muitas reclamações sobre a sujeira no ambiente e no entorno, falta de manutenção e drenagem da estrutura.

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"Pretendemos fazer parcerias para revitalizar esses espaços com as prefeituras. Os mercados públicos, além de gerarem emprego e renda, com comércios movimentados, são atrativos também para o turismo de muitas cidades pernambucanas. Estamos visitando, conversando com os comerciantes e firmando o compromisso de a partir do próximo ano termos um governador que trate espaços como este, que recebem milhares de pessoas, como uma prioridade de governo", declarou.

Durante a campanha e pré-campanha, Miguel visitou diversas feiras e mercados públicos. O candidato já percorreu centros comerciais em cidades como o Recife, Gravatá, São José do Egito, Caruaru, Riacho das Almas entre outras. A agenda de Miguel nesta quinta continua com encontros políticos em Olinda e Jaboatão.

*Da assessoria de imprensa

A candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), e o candidato ao Senado, André de Paula (PSD), participaram, na noite da última quarta-feira (25), da inauguração do comitê Litoral Norte, em Cruz de Rebouças, na cidade de Igarassu. O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, a candidata a deputada federal, Maria Arraes, e Jorge Carreiro, candidato a deputado estadual, também estiveram no evento.

Na mesma hora em que o presidente Lula participou de entrevista no Jornal Nacional, Marília iniciou seu discurso falando sobre a importância da vitória de Lula para os brasileiros. "O nosso país precisa de Lula na Presidência. Precisamos enfrentar o desemprego, a fome, lutar pelas pautas sociais, e só com Lula na Presidência iremos conseguir. Vamos mudar Pernambuco alinhado com o presidente Lula", disse.

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Marília também falou sobre o grande potencial turístico do Litoral Norte pernambucano, mas que não é aproveitado pela atual gestão estadual. "Essa região do nosso estado tem um potencial gigantesco, mas que não recebe o devido investimento. No nosso governo, o Litoral Norte vai ter a atenção necessária."

Para André de Paula, candidato ao Senado, Marília está preparada para assumir e recuperar Pernambuco: "O povo pernambucano vai eleger a primeira mulher governadora da história do nosso estado. Como eu sempre digo, os compromissos que Marília está assumindo serão os mesmos compromissos que irei assumir no Senado."

Os prefeitos do Paulista e Itapissuma, Yves Ribeiro e Zé de Irmã Teca, respectivamente, também estiveram no evento. Assim como Cristiane Moneta, candidata a deputada federal; Pedro Ivo, candidato a deputado estadual; Ademar de Barros, candidato a deputado estadual; Kelly Tavares, secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos do Paulista; Chico Gomes, liderança de Igarassu; Joca da Facig.

*Da assessoria de imprensa

A promessa feita pelo presidente Jair Bolsonaro de manter o Auxílio Brasil em R$ 600 no ano que vem teria impacto de mais de R$ 50 bilhões e reduziria muito o espaço para outras despesas, como investimentos e custeio da máquina pública.

Na convenção que oficializou sua candidatura à reeleição à presidência da República, realizada nesse domingo (24), no Rio, Bolsonaro disse já ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para que o reajuste do auxílio de R$ 400 para R$ 600, às vésperas da eleição, seja mantido no ano que vem. No sábado, em evento em Vitória (ES), o presidente já tinha sinalizado que poderia manter o valor. "Auxílio Brasil de R$ 600 será mantido a partir do ano que vem. E tenho certeza, teremos deflação no corrente mês", disse.

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Técnicos ouvidos pelo Estadão/Broadcast, porém, disseram que o valor não está em discussão na elaboração da Lei Orçamentária Anual de 2023, que tem de ser enviada ao Congresso Nacional até agosto.

Uma fonte ressaltou que o espaço para despesas discricionárias, que incluem investimentos e outras não obrigatórias, está em pouco mais de R$ 150 bilhões. Só o aumento dos beneficiários do Auxílio Brasil, com o programa a R$ 400, elevou o custo do programa no ano que vem para cerca de R$ 106 bilhões.

Se o valor de R$ 600 se tornar permanente, a conta chegará a R$ 155 bilhões, consumindo todo o espaço dos gastos discricionários e limitando muito outras despesas, que incluem investimentos e despesas de custeio com a máquina, como energia e água, entre outras.

Para aumentar o auxílio em ano eleitoral, o governo aprovou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabeleceu estado de emergência, alegando a alta de preços dos combustíveis.

Líder nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também já disse que manterá o auxílio em R$ 600 caso seja eleito.

RISCOS À FRENTE

Como o Auxílio Brasil é uma despesa obrigatória - ou seja, que o governo tem determinação legal de cumprir -, seu aumento acarretará uma compressão nos gastos discricionários, ao contrário dos gastos de investimento e custeio, que podem ser adiados.

Como o orçamento da União já é muito rígido e mais de 90% das despesas são obrigatórias, uma redução ainda maior nesses gastos poderia colocar em risco a própria administração da máquina pública, levando até mesmo ao que se chama de "shut down" - quando não há dinheiro para despesas básicas e serviços essenciais são paralisados.

De acordo com fontes, mesmo se o governo acabasse com o teto de gastos - regra que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior -, há uma limitação pelo lado da arrecadação de tributos. A única saída para a conta fechar seria um grande aumento da dívida pública para bancar todas essas despesas. "A dívida explodiria", disse um integrante do governo.

A corretora de valores Ativa Investimentos está com dez vagas de estágio abertas para atuação na área de assessoria de investimentos nos escritórios localizados na cidade de Monções, em São Paulo, e na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os interessados podem se inscrever até o dia 17 de junho, por meio da página de recrutamento da empresa.

Com bolsa-auxílio de R$ 2.600,00, a corretora busca estudantes que tenham perfil empreendedor e que sejam apaixonados por investimentos. Para participar,  é preciso estudar economia, administração de empresas, engenharia de produção ou qualquer curso universitário, desde que esteja alinhado ao mercado financeiro. Além disso, é preciso saber Excel e ter a previsão de formatura para junho de 2023.

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Entre as atividades, os estagiários terão a oportunidade de trabalhar com um time de alto nível, conectar e impactar a vida dos clientes, além de aprender na prática como aliar inovação e humanização. As principais atividades serão a assessoria dos clientes nas suas primeiras aplicações, realizando ativação e a possibilidade de novos negócios para a companhia, e o gerenciamento de uma carteira rotativa de clientes de forma estratégica.

Além da bolsa-auxílio, os recrutados terão outros benefícios como conquistas de certificados, vale-refeição e vale-alimentação flexíveis, no valor de R$ 1.440 ao mês, vale-transporte, programa interno de educação continuada, reembolso em certificações, Gympass, day off no mês do aniversário, parcerias com instituições de ensino e restaurantes e seguro de vida.

Sem investimentos suficientes para acelerar e dar competitividade à economia, o Brasil tem ficado para trás comparado a seus pares internacionais. De 1980 a 2019, o País investiu 49 vezes o volume de 1979. No mesmo período, considerando outras nações emergentes, o multiplicador foi de 249 na Índia; 202 na Coreia do Sul; e 66 na África do Sul. Já nos EUA, esse número foi de 81.

Os resultados explicam, em parte, o fraco desempenho econômico, a baixa produtividade e a menor competitividade brasileira nos últimos anos. Pior: há pouca expectativa de que esse quadro vá mudar no curto e médio prazos.

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Levantamento da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) mostra que, em 1979, o Brasil investiu, em valores atualizados, R$ 930 bilhões. Entre 1980 e 2019, o volume somou R$ 45 trilhões.

Se o País tivesse seguido o caminho da Índia, por exemplo, o investimento teria superado R$ 200 trilhões no período.

Na comparação com a Coreia do Sul, o valor chegaria a quase R$ 190 trilhões - quase 20 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021. E, em relação à África do Sul, duas vezes o PIB nacional.

"Ficamos para trás. O Brasil deixou de investir trilhões de reais nos últimos anos, o que tem distanciado o País de outras nações", diz o diretor de Planejamento e Economia da Abdib, Roberto Guimarães. Segundo ele, se for aplicado o mesmo modelo com relação à produção industrial, o resultado será semelhante.

A produção industrial brasileira teria tido um adicional de R$ 6,5 trilhões se tivesse crescido como a Coreia do Sul, entre 2010 e 2021. Com relação ao México, R$ 5,1 trilhões, ou 2,9 vezes. Com relação à África do Sul, teríamos dobrado a produção.

"Temos batido na tecla de que tem de aumentar investimentos, mas o que temos visto é o investimento público desabar nos últimos dez anos." Um dos principais problemas, diz Guimarães, é que os governos não conseguem reduzir a despesa corrente e aí descontam nos investimentos. "O Orçamento previsto para este ano é um quarto do que foi há 15 anos."

Círculo Vicioso

Os baixos investimentos sempre foram um problema crônico desde a década de 1980. O Estado brasileiro cresceu demais, a máquina pública ficou inchada e, com a globalização, o País foi perdendo competitividade em relação aos concorrentes.

"O Brasil tem alguns problemas para resolver, como equilibrar as contas públicas e definir o que quer ser, além do agronegócio e da mineração", diz o professor do Insper Ricardo Rocha.

A dificuldade de investimento gera um circulo vicioso da economia. O PIB não cresce porque os investimentos não decolam, e as empresas não fazem novos investimentos devido à baixa expectativa de crescimento.

"Um país que cresce pouco é um país que demanda pouco, e isso determina o investimento", diz o presidente da consultoria Inter.B, Claudio Frischtak.

Segundo ele, numa economia fechada e com pouca competição, o motivador para investir é o crescimento.

Hoje, o Brasil tem uma política de ajuste fiscal e não uma política de crescimento, dizem especialistas. Boa parte do que foi prometido pela atual administração não saiu do papel, como a privatização de empresas importantes e reformas essenciais para colocar o País na rota de crescimento, diz o pesquisador associado do FGV Ibre Cláudio Considera. "Um país com desemprego alto, sem expectativa de demanda e insegurança não atrai investimentos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O arquipélago de Fernando de Noronha receberá mais R$ 153 milhões em investimentos para a nova fase do Plano de Retomada, estabelecido em agosto do ano passado. Do montante, ao menos R$ 22 milhões serão destinados à ampliação do sistema de dessalinização da água e R$ 55 milhões para a expansão do sistema de esgotamento sanitário da ilha. A administração também anunciou, nesta sexta-feira (22), o fim do rodízio de abastecimento de água, durante evento de anúncios do Governo de Pernambuco.

O projeto prevê a construção de 15 novas estações elevatórias de esgoto e uma nova estação de tratamento de esgoto (ETE). Também estão previstas a ampliação e a substituição das ETEs existentes, e suas respectivas estações elevatórias; a implantação de 17,7 mil metros de novas redes coletoras; e a substituição de 3,4 mil metros de redes. 

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Infraestrutura e Saúde 

O Governo de Pernambuco liberou, também, as obras de restauração da pista do Aeroporto Governador Carlos Wilson, com orçamento estimado em R$ 68 milhões, sendo R$ 66,7 milhões em serviços, que incluem a restauração do pátio de estacionamento de aeronaves; restauração e implantação das pistas de rolamento, além da pista de pouso e decolagem. A previsão é que as obras sejam finalizadas em 12 meses. 

Nesse período, será executada uma fase preliminar de manutenção para melhorias na pista, com duração de três meses, orçada em cerca de aproximadamente R$ 1,3 milhão, que visam garantir a segurança das operações até a conclusão da restauração.  

O Hospital São Lucas, gerência média que atende cerca de dois mil moradores da ilha, passará por reforma. Após a conclusão das obras, cujo orçamento é estimado em R$ 800 mil, a capacidade de atendimento aumentará em 40% (cerca de 800 novos atendimentos).  

O governador Paulo Câmara (PSB) apresentou um chamamento público para requalificação da sinalização turística da ilha e uma linha de financiamento para compra de veículos elétricos. O acesso ao crédito, de até R$ 500 mil, será viabilizado pelo CredAGE Retomada, da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco. No mesmo evento, foi autorizada a licitação para recuperação e pavimentação de diversas ruas, no valor de R$ 30 milhões, e assinado contrato para fornecimento, instalação e manutenção de todas as placas de sinalização do arquipélago. 

Em um ato simbólico, o gestor entregou as chaves do Forte de Nossa Senhora dos Remédios ao Consórcio Forte, que ficará responsável por administrar o prédio. O edital prevê a cessão da gestão do forte por 10 anos. 

 

 

O apetite da Petz em aquisições deve se refletir em reação das concorrentes nos próximos meses, com o mercado esperando movimentos de compras pela Cobasi - segunda maior rede do País - e da Petlove, a terceira colocada, mais conhecida pelo e-commerce.

A Petz se capitalizou com uma oferta subsequente de ações (follow-on) de R$ 779 milhões e já deu pistas de que suas próximas compras podem vir na área de saúde. Embora ainda não estejam presentes na Bolsa, Cobasi e Petlove têm recursos de aportes feitos por fundos de investimento privado em suas operações.

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A área da saúde e bem estar animal devem motivar as três redes, seja pelo lançamento de serviços próprios ou por aquisição de negócios já em andamento.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, mesmo a Cobasi, que costuma ser mais discreta e empreende um crescimento mais paulatino, já formou um comitê destinado a avaliar as melhores oportunidades de aquisição.

Em meados do ano passado, depois de receber R$ 300 milhões do fundo Kinea, do Itaú Unibanco, o presidente da empresa, Paulo Nassar, disse que o dinheiro havia sido usado em expansão de lojas físicas, vendas digitais e na compra da Pet Anjo (que oferece serviços de hospedagem e de passeio para cães, anunciada em junho de 2021). "Novos M&As (fusões e aquisições, na sigla em inglês) devem acontecer. Estão na mesa no atual momento", afirmou o executivo. A Cobasi se prepara para abrir até 50 novas lojas físicas este ano - os pontos de venda também são usados como minicentros de distribuição para as vendas feitas pela internet.

RECURSO DISPONÍVEL

A Petlove recebeu, em agosto do ano passado, uma injeção de capital de R$ 750 milhões, liderada pela Riverwood Capital, com participação da Softbank Latin America e da Monashees.

A companhia, fundada por Marcio Waldmann, está de olho no status de "unicórnio" (apelido dado às startups que valem mais de US$ 1 bilhão). A empresa comprou, em 2021, a DogHero, de serviços de passeadores e cuidadores de cães e gatos, e fechou parceria com a Porto Seguro para lançar seu plano de saúde para pets.

Apesar de estar capitalizada, a Petlove considera o cenário de inflação alta como um fator que pode reforçar a preferência por movimentos próprios de crescimento ao longo de 2022. A companhia faturou R$ 800 milhões em 2021, com projeção de chegar a R$ 1,1 bilhão neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O escritor e investidor João Kepler conduzirá uma palestra gratuita, nesta quarta-feira (8), a partir das 19h. On-line, o evento é organizado pela plataforma de educação continuada GoKursos e explicará como é possível conseguir investimentos para empresas, por meio do método “Smart Money”. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas sem custo.

De acordo com Kepler, existe um senso comum de que um dos maiores desafios dos empreendedores é encontrar investidores que acreditem nos seus negócios. Para esses empresários, os investidores, simplesmente, não querem apostar em novas empresas. No entanto, segundo Kepler, essa afirmação só faz sentido para as pessoas que não sabem como encontrar investimentos.

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“É o dinheiro que procura pelo empreendedor, e não o contrário. E quem sou eu para dizer isso? Alguém que realizou, apenas nos últimos cinco anos, mais de 700 investimentos em startups e autor de oito obras sobre empreendedorismo, venture capital e negócios”, destaca o palestrante. “Os investidores estão em todo lugar. Nunca tivemos tantos investidores no mercado para investir no teu projeto, no teu sonho, no teu negócio. A questão é se preparar para buscar esse investimento, para ser atraente e atrativo aos olhos desses investidores. Dinheiro existe. O problema é como buscar esse dinheiro”, acrescenta.

Inspirada no livro “Smart Money”, de autoria do próprio João Kepler, a palestra promete apresentar ao público o passo a passo sobre que é necessário para conseguir o dinheiro que servirá para investimentos em negócios, além de mostrar estratégias contra obstáculos e que sirvam para criar boas parcerias.

Além de investidor e escritor, João Kepler apresenta programas de TV, é podcaster e especialista na relação empreendedor-investidor. Foi premiado, por quatro vezes, como “Melhor Anjo-Investidor do Brasil” pelo Startup Awards, bem como, é CEO da Bossanova Investimentos e conselheiro de empresas. Kepler é autor de oito livros, entre eles ‘Smart Money’, ‘Gestão Ágil’, ‘Se Vira Moleque’ e o ‘O Poder do Equity’.

Com mais de 7 mil qualificações disponíveis, a GoKursos é uma plataforma de venda de cursos e infoprodutos inovadora, com foco na qualidade e na experiência do infoprodutor e, principalmente, do cliente final. O projeto ajuda os produtores a faturar e oferece páginas individuais customizadas, uma vasta vitrine virtual e suporte dedicado ao público. Tecnologia, Humanas, Saúde, Negócios e Gastronomia são algumas das áreas disponíveis na plataforma, cujos cursos, ao fim das aulas, disponibilizam certificados para quem busca, por meio da educação continuada, alavancar a trajetória profissional.

*Da assessoria de imprensa

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