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Mais de mil prefeitos cobraram do Governo Federal recursos para cobrir o rombo em cidades que não conseguiram fechar as contas até o fim do ano. Os gestores municipais temem ser enquadrados na Lei da Ficha Limpa, caso tenham suas contas rejeitadas.  

Eles querem um reembolso por perdas que podem chegar a R$ 1,5 bilhões, ocasionada pela redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para automóveis e eletrodoméstico da linha branca.

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Os prefeitos também solicitam que o Governo Federal conclua os repasses para os convênios e as obras do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) com os municípios. Estima-se que a divida chegue a R$18,2 bilhões,  e cerca de R$ 7,5 bilhões estão relacionados a obras do PAC.

O preço das bicicletas poderá ficar bem mais barato. É o que propõe o projeto de lei 4199/12, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), em análise na Câmara dos Deputados.

A proposta isenta as bicicletas, peças e acessórios do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e reduz a zero as alíquotas da contribuição para os programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as importações e vendas internas desses produtos.

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Para o deputado, o PL tornará a bike mais acessível. "De tempos em tempos, automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas e outros veículos poluentes são beneficiados por isenções fiscais. As bicicletas, no entanto, submetem-se à impiedosa carga tributária estabelecida pela nossa legislação sem gozar de qualquer benefício fiscal", argumentou.

Ele acredita que o uso massivo das bicicletas pode contribuir para a solução dos problemas do trânsito e poluição das grandes metrópoles. "Esses veículos não poluem o meio ambiente, nem tampouco provocam barulho. Sua utilização traz enormes benefícios à saúde do usuário", justificou.

A proposta tramita juntamente que o projeto de lei 3965/12, do deputado Felipe Bornier (PSD- RJ), que também pede a redução do IPI para as bicicletas. Como são semelhantes, os dois projetos serão analisados juntamente de forma conclusiva pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Nesta terça-feira (25), o governador Eduardo Campos anuncia a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas vendas de veículos usados no Estado. Atualmente, a alíquota do imposto é de 1%. A isenção do tributo, no entanto, já é prática de outros estados entre eles Bahia, São Paulo e Espírito Santo. O anúncio será feito às 11h, na sede provisória do Palácio, no Centro de Convenções, em Olinda.

O objetivo da isenção é estimular o segmento de automóveis usados, que vem registrando queda nas vendas em virtude da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros novos. Com a redução do preço do zero-quilômetro, o preço do carro usado também caiu, uma vez que seu valor de comercialização tem como referência o valor do carro novo.

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Com informações da assessoria

Os incentivos à economia concedidos pelo governo federal sob a forma de desonerações tributárias dão fôlego ao consumo e à produção, mas afetam as contas de estados e municípios. A renúncia na arrecadação de tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, inclusos nas transferências legais da União para as cidades e unidades da Federação, faz encolher o orçamento de governos estaduais e municipais.

O mais recente relatório bimestral de receitas e despesas do Ministério do Planejamento, divulgado em julho, diminuiu em R$ 4,9 bilhões a projeção de transferências legais e constitucionais da União para os estados e municípios em 2012, de R$ 181,2 bilhões para R$ 176,2 bilhões. O documento atribui a queda à “redução na previsão de arrecadação do Imposto de Renda, IPI e da Cide”.

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Além disso, embora o último resultado do Tesouro Nacional mostre que nos sete primeiros meses do ano os repasses para prefeituras e governos estaduais cresceram 6,8% em relação a igual período de 2011, na comparação entre julho de 2012 e o mesmo mês do ano passado houve queda de 14,7%.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que diante de reestimativas dos repasses federais, as prefeituras têm tido que fazer um esforço para readequar seus orçamentos. “Anualmente, é informada a transferência do ano seguinte, para que o município possa fazer o seu orçamento. Só que vem sendo reestimado para baixo”, declarou. De acordo com Ziulkoski, os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que começaram o ano com previsão de R$ 77 bilhões, foram reestimados em menos de R$ 70 bilhões.

Ele citou ainda um estudo da CNM divulgado em junho, segundo o qual as desonerações causarão um impacto de R$ 500 milhões nos repasses às prefeituras. Segundo o presidente da CNM, muitos prefeitos terão dificuldades para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). [Os prefeitos] correm o risco de virar ficha suja. O maior impacto é na saúde e na educação”, disse.

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com Manoel dos Anjos, secretário executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão colegiado de secretários estaduais de Fazenda, a fim de obter dados sobre o impacto das desonerações nos estados. Mas, até o fechamento desta matéria, ele não havia retornado as ligações.

Para o advogado tributarista Jacques Veloso, é “inevitável” que prefeituras e governos estaduais sofram algum impacto em função das desonerações. “Como a ideia é desonerar equipamentos, incentivar a produção na indústria, fatalmente o imposto escolhido é o IPI”, ressaltou.

Na avaliação dele, a tendência é que haja uma diminuição nos repasses a curto prazo, mas também uma recuperação mais à frente. “Já tivemos situação semelhante no passado, quando ocorreu a desoneração da linha branca e de automóveis em 2008. Após a queda inicial na arrecadação, houve um incremento muito forte nas vendas, que compensou. Eu reduzo a alíquota, mas elevo o volume da arrecadação tributária”, declarou.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) está por trás da recuperação de setores beneficiados, mas não foi suficiente para alavancar o crescimento da indústria, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Segmentos que de alguma forma foram favorecidos (pelo governo), especialmente pela redução de IPI, mostram comportamento diferenciado em relação a meses anteriores, como os automóveis, os eletrodomésticos da linha branca e itens de mobiliário que fazem parte dos bens duráveis", disse Macedo.

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"Mas, em termos de uma magnitude de crescimento maior para a indústria como um todo, isso acaba não tendo efeito de ampliar o crescimento industrial, porque ainda há outras atividades que não cresceram. Ainda há um predomínio de atividades em queda", acrescentou.

Na passagem de junho para julho, apenas 12 dos 27 ramos investigados registraram crescimento na produção. Entre os setores que tiveram as maiores perdas na passagem de junho para julho estão produtos de metal (-6,7%), outros equipamentos de transporte (-7,4%), farmacêutica (-4,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-4,1%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-4,8%).

O avanço no setor de veículos automotores foi de 4,9%, máquinas e equipamentos teve aumento de 3,0%, enquanto mobiliário caiu 3,1%. Entretanto, dentro de mobiliário, os itens considerados bens de capital, como móveis para escritório, explicam a queda, enquanto o mobiliário que se encaixa na categoria de bens duráveis registrou expansão, explicou Macedo.

"O setor de máquinas e equipamentos teve o quarto resultado positivo consecutivo. Parte desse resultado é puxada pelo maquinário para o setor industrial e para fins agrícolas, mas também é explicada pela fabricação de eletrodomésticos da linha branca. O setor acumulou 5,4% de alta nesses quatro meses de crescimento", contou o gerente do IBGE.

 

O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta sexta-feira decreto que prorroga a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, produtos de linha branca, móveis, material de construção, painéis e luminárias. O prazo de vigência varia.

No caso dos automóveis, a medida vale apenas até outubro. Para linha branca, móveis e bens de capital, até dezembro, e para material de construção o IPI menor valerá até o final de 2013.

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Na lista de material de construção com imposto menor foram incluídos pisos laminados, madeira sólida e parede de gesso. O governo concordou com a prorrogação do prazo, mas com a exigência de que os empregos nos setores beneficiados sejam mantidos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, inicia nesta terça-feira uma rodada de reuniões com os setores que têm redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Embora vençam na sexta-feira apenas os benefícios para automóveis e produtos da linha branca (geladeira, freezer, fogão, maquina de lavar), o ministro quer ter um raio X de todos os setores beneficiados e o impacto da redução do tributo sobre a produção, as vendas e o emprego.

Mantega recebe os representantes dos setores de móveis, de linha branca, de material de construção e do varejo. Na quarta, será a vez das montadoras e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

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A disposição do ministro, no entanto, não é antecipar o anúncio de uma eventual prorrogação da redução do IPI antes do prazo final, que é sexta-feira, 31, para automóveis e produtos da linha branca. No caso de móveis, o benefício está garantido até o final de setembro. Material de construção e bens de capital têm o IPI reduzido até o fim de dezembro. As reuniões com os empresários servirão para formar a decisão do governo, à luz do baixo desempenho da arrecadação tributária este ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reunirá na próxima semana com representantes do setor automotivo para avaliar dados que subsidiarão a decisão do governo de prorrogar ou não a redução do IPI para automóveis. Segundo apurou a Agência Estado, o ministro deve receber informações do segmento sobre o período de vigência do benefício fiscal, que começou em maio deste ano e está previsto para terminar em 31 de agosto. Segundo fontes, a análise do ministro levará em conta o repasse do incentivo para os preços, dados de emprego e de produção.

Como está às vésperas do final do prazo da redução do IPI e, nesse período, há um aumento das vendas com os feirões de automóveis espalhados por todo o País, integrantes da equipe econômica mantêm muita cautela em relação às informações sobre a possibilidade de prorrogação do incentivo que podem comprometer esse esforço final de vendas. As montadoras estão fazendo feirões e preveem o melhor mês de vendas da história.

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Há integrantes do governo que defendem a prorrogação como necessária para estimular e acelerar a atividade econômica nos últimos meses do ano. A assessoria do ministério da Fazenda, no entanto, informou que não há definição, até o momento, sobre a questão.

O governo negocia com a indústria automotiva a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos mais eficientes, como aqueles com menor consumo de combustível, elétricos e com maior quantidade de componentes nacionais. Segundo o ministro Guido Mantega, a medida fará parte do novo regime automotivo que deve ser regulamentado até setembro. "Mas as medidas não serão aplicadas agora. Isso deve ocorrer daqui a um ano", disse. O assunto é um dos temas da reunião, nesta sexta-feira, entre o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, e o secretário executivo da pasta, Nelson Barbosa, em Brasília.

No entanto, Mantega disse que o governo ainda não pensa na prorrogação das medidas de redução do imposto de veículos e produtos da linha branca, cujo prazo termina no dia 31 de agosto. A decisão dependerá dos dados da geração de empregos e do desempenho do comércio e da indústria. "Uma coisa está acoplada à outra. É preciso expandir o nível de emprego, o que já ocorreu", afirmou. "Já a indústria e o comércio também deram sinais de melhoria", afirmou Mantega, após evento do Banco do Brasil em São Paulo. Em declarações recentes, o ministro Mantega refutava a possibilidade de prorrogar as medidas de redução de IPI.

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O efeito da medida do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi o diferencial do desempenho do comércio varejista no mês de junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de 1,5% na passagem de maio para junho, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quinta-feira, foi impulsionada pelo crescimento das vendas de móveis e eletrodomésticos (5,3%), após queda de 3,3% no mês anterior, e de automóveis e motos, partes e peças (16,4%), aceleração frente aos 3,5% registrados em maio, para a mesma base de comparação.

"As medidas de incentivo do governo demonstram, neste momento, ter alcançado o resultado esperado. Agora temos de aguardar para ver se a aceleração será mantida", disse Reinaldo Pereira, gerente da PMC.

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Com os eletrodomésticos e automóveis sendo vendidos a preços menores o consumidor deixou de comprar produtos de informática e comunicação, principalmente celulares, mudando seu foco de interesse para as mercadorias que apresentaram queda de preço expressiva.

Isso explica em parte o recuo de 8,9% do grupo Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, na comparação com ajuste sazonal. Pereira ressalta, entretanto, que esta atividade, a única com resultado negativo (-0,8%) na passagem do mês, apresentava resultados positivos de dois dígitos desde abril de 2011.

O presidente da Fiat Brasil, Cledorvino Belini, afirmou nesta terça-feira que o fim da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo trará uma queda momentânea nas vendas de veículos no País. "Receber o benefício tem incentivado as vendas e caso não haja renovação deve haver uma queda momentânea nas vendas", afirmou.

Há duas semanas do fim da redução do imposto, o setor segue sem sinalização do governo sobre a manutenção ou não da medida. O executivo disse que a desoneração contribuiu para elevar as vendas diárias de 12 mil para 16 mil veículos. "Isso é muito bom", avaliou. Segundo o empresário, o crescimento no período foi de mais de 20%. "Foi uma medida muito positiva, aqueceu a economia, aumentamos o número de trabalhadores na indústria e no setor de autopeças. Foi altamente positivo".

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Belini destacou que, apesar da redução do IPI, o governo conseguiu arrecadar mais com o PIS/Cofins, ICMS e IPVA. "Na somatória dos impostos, (a conta) fechou praticamente a zero", disse.

O setor, segundo o empresário, ainda tem "um potencial enorme" de crescimento já que, no Brasil, a média é de um carro para 6,5 habitantes, enquanto a relação na Europa é de um carro para 1,5 habitante e nos Estados Unidos, um para 1,2. "São Paulo está lotado, mas o resto do País pode crescer muito", afirmou.

Segundo Belini, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não tem negociado com o governo a prorrogação do benefício mas a expectativa do setor é de manutenção da medida. "É óbvio que gostaríamos que renovassem, mas isso depende fundamentalmente do governo."

O governo recebeu com alívio o acordo fechado na noite de ontem entre a General Motors (GM) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos sobre o futuro dos postos de trabalho da unidade da montadora na cidade do interior paulista. Ciente dos principais termos de negociação entre as partes já na quarta-feira, quando obteve da empresa a garantia de que não iria demitir funcionários, o governo temia que um caso pontual acabasse arranhando a imagem positiva em relação à isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, que está em vigor desde maio. O incentivo deverá acabar no fim deste mês.

"Existia uma preocupação adicional de que a situação da GM prejudicasse ou distorcesse toda a avaliação do programa que tem sido bem sucedido", disse uma fonte próxima às negociações. A isenção do IPI ajudou a elevar as vendas do setor e levou o mês de junho - e o do primeiro semestre do ano - a bater recorde de comercialização de veículos. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revelam que na primeira metade de 2012 foram vendidos 1.449.787 carros, 3% a mais do que no período de janeiro a junho do ano passado.

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O governo ainda não decidiu se continuará com o programa por mais alguns meses. Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que o prazo se encerra em 31 de agosto, com o governo cumprindo tudo o que foi combinado. Apesar disso, muitos apostam na prorrogação do incentivo, porque o benefício concedido para fazer frente aos impactos da crise de 2009 acabou estendido. Dentro do governo, porém, a regra é sempre a de lembrar que o prazo está no fim.

Nessa mesma terça-feira, Mantega se reuniu com representantes da Anfavea e da GM. Na ocasião, mostrou-se satisfeito com o desempenho da fábrica até ali. No dia seguinte, porém, com o clima de que as demissões na fábrica seriam inevitáveis, o ministro voltou a conversar com diretores da montadora para fazer cobranças. Recebeu o compromisso da GM de que não haveria mais demissões naquela planta.

Foi nesse momento que a possibilidade de layoff (suspensão temporária) foi apresentada pela primeira vez ao governo, ainda de forma genérica. Ontem, a GM e o sindicato decidiram colocar 940 funcionários nesse tipo de férias coletivas até 30 de novembro. Nesse período, a montadora abrirá um programa de demissão voluntária para tentar reduzir o quadro de pessoal na fábrica.

Apesar desse compromisso, Mantega decidiu reforçar sua posição publicamente na sexta-feira ressaltando que não iria tolerar o descumprimento do acordo - a isenção do IPI pressupõe manutenção dos empregos no setor. O ministro ficou satisfeito com a notícia do acordo, obtido após um dia inteiro de negociações entre as partes e a participação de várias esferas do governo, inclusive do federal, que foi representado pelo Ministério do Trabalho.

Por Diogo de Oliveira

A JAC Motors, indústria de produção de automóveis chinesa, previa a instalação de uma fábrica no município de Camaçari, na Grande Salvador, produzindo três mil empregos diretamente ligados à indústria e outros dez mil indiretos. A suspensão se deve ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). O IPI tem valores diferenciados para industriais nacionais e internacionais. Para as nacionais o imposto cobrado é de 6,5%, as internacionais pagam um valor de 30,5% sobre o que é vendido.

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Para o presidente da JAC Motors no Brasil, Sergio Habib, "a medida foi drástica já quando adotada. Mas o dólar à época estava a R$ 1,70. Agora, com o dólar a R$ 2, a operação toda ficou muito cara. Por essa razão é que, sem o decreto do governo rebaixando o IPI, não temos como pensar em aumentar as revendas e muito menos em construir a fábrica na Bahia". Os representantes da empresa esperam que o decreto do IPI para indústrias internacionais seja regulamentado, para poder revisar a suspensão. 

O assessor de comunicação da JAC Motors, Eduardo Pincigher, afirmou que “o governo anunciou no Plano Brasil Maior e até agora não regulamentou o decreto. Assim que houver essa determinação por parte do governo, nossa ação vai ser revista”.

Reduzir o IPI

O decreto que reduz o IPI foi lançado em 22 de maio deste ano no Diário Oficial da União. Até então, o imposto era de 37% para carros e utilitários. A redução em 7% prevê que os cofres públicos deixarão de arrecadar R$ 1,2 bilhões até o final do decreto, em 31 de agosto. Nessa redução foi priorizado que veículos entre mil e duas mil cilindradas movidos a álcool ou do tipo flex caíssem 5,5% e os movidos à gasolina, 6,5%.

A criação da fábrica na Bahia foi anunciada num valor da ordem de R$ 900 milhões. A regulamentação do decreto esperada pela JAC Motors é que o valor do IPI para indústrias nacionais e internacionais seja o mesmo. Com resposta positiva, a JAC Motors retomará a instalação em 2014.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira projeto que isenta órgãos estaduais, distritais e municipais da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos para transporte escolar. A proposta, de autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi apreciada em caráter terminativo, ou seja, caso não haja recurso parlamentar para levá-la a plenário, a matéria segue diretamente para a votação na Câmara dos Deputados.

A líder do PSB no Senado e relatora do projeto na CAE, Lídice da Mata (BA), sugeriu uma mudança ao texto original. A isenção do imposto valerá para os veículos que transportem de dez ou mais pessoas, incluindo o motorista. Nessa categoria, segundo a tabela de incidência do IPI, estão inclusas as vans, microônibus e ônibus. A proposta de Eunício previa isenção para carros do tipo "peruas" (station wagons), com lotação menor.

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A alteração de Lídice foi aprovada por unanimidade na comissão. Eunício disse que a imprensa tem mostrado com frequência as "condições precárias" de transporte de estudantes, especialmente os mais pobres que residem em comunidades rurais. A avaliação dos parlamentares é que, se o projeto virar lei, a situação possa ser melhorada.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na noite desta sexta-feira a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os setores de linha branca e móveis. Para o segmento de móveis a redução vai se estender por mais três meses. O ministro disse ainda que neste segmento ele vai tentar incluir ainda painéis de madeira, cuja a alíquota do IPI cairá de 5% para zero.

Para o segmento de linha branca, a prorrogação vai se estender por mais dois meses. Os refrigeradores continuam com redução de 15% para 5%; fogões, de 4% para zero; máquinas de lavar, de 20% para 10% e tanquinhos, de 10% para zero.

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O governo decidiu na noite desta terça-feira não incluir no anúncio de medidas de estímulo à economia, que ocorrerá no Palácio Planalto na quarta-feira, a prorrogação da redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, móveis, luminárias e papel de parede.

A Agência Estado apurou que a prorrogação do benefício será concedida, mas o governo optou por deixar a divulgação para outro momento. O benefício termina no próximo sábado.

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Na quarta-feira, o governo vai se concentrar em anunciar estímulos ao investimento por meio de compras públicas de máquinas e equipamentos, produtos na área de saúde e educação, como aquisições de ônibus e carteiras escolares.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o governo não está planejando prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da linha branca, que vence no fim de junho. "Vencem no fim do mês os estímulos e não se está pensando em prorrogá-los. Se você está pensando em comprar geladeira ou fogão, aproveite que pode ser a última oportunidade", disse o ministro.

Ele concedeu a coletiva ao anunciar uma série de acordos com a China. O ministro ressaltou que os Brics são uma parceria que está dando certo. Segundo ele, apesar da crise, a China não diminuiu a importação de commodities do Brasil, acrescentando que, mesmo com a desaceleração, o gigante asiático continuará sendo uma das maiores economias do mundo. Mantega acrescentou que o País vê disposição da China em fazer aproximação importante com o Brasil.

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Depois de avisar que revisará os investimentos previstos para o ano após o aumento da carga tributária da ordem de 27% para cervejas e de 10% para refrigerantes, anunciado na quinta-feira pelo governo federal e publicado no Diário Oficial da União, a indústria de bebidas agora informa que o reajuste dos preços dos produtos ao consumidor final pode ser de até 10%.

O novo valor é uma contestação ao porcentual de aumento de 2,85% estimado na quinta-feira pelo subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Sandro Serpa, para explicar as mudanças na tributação do setor.

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"A estimativa de elevação de preços em 2,85% mencionada por vários veículos de comunicação hoje (sexta-feira) não leva em conta o impacto da medida sobre o cálculo do ICMS, da margem dos varejistas e outras variáveis que compõem o preço dos produtos. Levando em contato todas estas variáveis, o aumento poderá chegar a 10% para o consumidor final", explicaram a Associação Nacional da Indústria da Cerveja (CervBrasil), a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), em comunicado conjunto divulgado nesta sexta-feira.

Segundo as associações, o reajuste para as cerveja será de 5,24%, já para os refrigerantes, de 9,77%. "Para o setor de refrigerantes, além da elevação da carga tributária federal incidem mais dois efeitos: a redução de 40% dos benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus e o aumento de 100% do IPI de produtos que levam em sua composição sucos naturais", declaram as entidades.

A CervBrasil, Abrabe e Sindicerv reiteraram a revisão dos investimentos para o ano e que estão "abertas ao diálogo com o governo para que seja possível chegar a um modelo que traga melhores resultados para a economia do País."

O governo decidiu proteger os fabricantes de ar-condicionado, micro-ondas e motocicletas instalados na Zona Franca de Manaus (ZFM), com um aumento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os artigos fabricados fora do País ou fora de Manaus. A informação foi prestada pelo subsecretário de tributação e contencioso da Receita Federal, Sandro de Vargas Serpa.

Segundo ele, esses produtos terão alíquota de IPI elevadas para 35% a partir de 1º de setembro, e devem representar um aumento de R$ 121,89 milhões em arrecadação por ano. De acordo com Serpa, "mais de 90%" da produção nacional desses artigos já é feita na Zona Franca, onde o IPI está suspenso. O decreto que eleva a alíquota do IPI para esses produtos foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

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No caso dos aparelhos de ar-condicionado, o IPI aumenta de 20% para 35% e afeta somente unidades do tipo "split system" de até 30 mil BTUs (unidade térmica britânica).

As motos com até 50 cilindradas passam a pagar 35% de IPI, contra 15% atualmente. Acima dessa capacidade, o aumento foi de 25% para 35%. Os fornos de micro-ondas tiveram aumento de 20% para 35%.

"Essa medida serve para dar um impulso ou um auxílio do governo para esses setores, que estão sofrendo muito com a concorrência externa", disse o subsecretário.

O subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Sandro Serpa, informou que o governo decidiu atualizar a tabela de tributação de bebidas frias (água, cerveja, refrigerante, isotônico e energéticos) para "aumentar a arrecadação". Segundo ele, se o reajuste de alíquotas for repassado integralmente ao consumidor, essas bebidas ficarão em média 2,85% mais caras. O aumento dos impostos entra em vigor em 1º de outubro.

De acordo com cálculos da Receita, essa atualização periódica da tributação de bebidas causará um impacto de 0,02825% no IPCA (índice da inflação oficial). A mudança deve provocar um impacto de R$ 408,19 milhões na arrecadação federal neste ano e de R$ 2,449 bilhões no ano que vem.

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Além de reajustar as alíquotas, a Receita iniciou um processo de mudança na fórmula de cálculo da base de incidência dos tributos. Hoje, dependendo da bebida, existe um redutor para o cálculo do imposto. Por exemplo, uma lata de bebida que custe R$ 10,00 tem um imposto calculado sobre R$ 7,00. O subsecretário Sandro Serpa anunciou que esse redutor vai diminuir 6,25% ao ano durante os próximos quatro anos, aumentando a parte do preço sobre a qual é calculado o tributo. Essa alteração vai aumentar a arrecadação em R$ 86,73 milhões neste ano e em R$ 520,38 milhões em 2013.

Serpa não informou o quanto vai crescer a carga tributária de cada tipo de bebida. Mas chegou a dizer que uma lata de refrigerante paga atualmente 7,32% de PIS, Cofins e IPI. Com a mudança, a mesma lata pagará 7,8%. De acordo com a Receita, a alíquota média de PIS/Cofins na economia é de 9,25%.

O decreto que altera a tabela de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de bebidas frias foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

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