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Brasília – Balanço do mutirão carcerário feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre janeiro de 2010 e novembro de 2011, revela a libertação de 21 mil pessoas que estavam detidas ilegalmente em presídios, cadeias públicas e delegacias.

“Eu não conheço que exista coisa semelhante e análoga no mundo”, disse o presidente do CNJ, Cezar Peluso, ao relatar a manutenção de pessoas com penas provisórias vencidas ou tempo de condenação já cumprido.

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Entre 2010 e 2011, o CNJ revisou 279 mil processos criminais em 24 estados e no Distrito Federal. Além das libertações, foram concedidos 41,1 mil benefícios, como a progressão de pena, “que não eram garantidos nas execuções penais”.

Segundo Peluso, medidas de ressocialização dos presos como a capacitação para o trabalho e a escolarização, previstas em lei, são exceções nos presídios brasileiros. Apenas 14% dos detentos têm acesso a alguma atividade de trabalho e 8% a estudo.

Atualmente, são realizados mutirões em São Paulo (até agora 60,5 mil processos analisados), Rio de Janeiro (13,9 mil processos) e na Bahia (pouco mais de 7 mil).

O Brasil contabiliza cerca de 475 mil detentos. Desse total, 43% são provisórios. O déficit estimado de vagas é de 147 mil.

 

O Ministério da Educação (MEC) vai recorrer da decisão da Justiça Federal que suspendeu uma resolução que impedia a matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental. Pela regra, estabelecida em 2010 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado à pasta, o aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental – caso contrário deverá permanecer na educação infantil.

Segundo o CNE, o objetivo da medida é organizar o ingresso dos alunos no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente. “ Nós queremos preservar a normalidade dos sistemas de ensino para que eles possam começar o ano letivo de letivo de 2012 organizadamente”, defendeu a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda. As resoluções do CNE não têm força de lei, mas servem de orientação geral para os sistemas públicos e privados de ensino.

De acordo com Pilar, 80% das redes públicas de ensino já respeitam o prazo de 31 de março. A pressão para que crianças menores de 6 anos sejam matrículas no 1° ano do ensino fundamental vem dos estabelecimentos privados. O MEC e o CNE argumentam que a criança pode ser prejudicada se ingressar precocemente no ensino fundamental. A consultoria do MEC deverá se reunir com membros do CNE no início da próxima semana para elaborar o recurso.

“A gente tem que tomar muito cuidado para que essa matrícula não vire uma disputa de mercado. E mais do que isso, que ela impeça a criança de viver plenamente a infância porque irá submetê-la às exigências do ensino fundamental como o rendimento”, disse Pilar.

A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Stella Bortoni, disse que a ansiedade das famílias é a principal motivação para que a regra fosse contestada judicialmente. Segundo ela,  muitos pais temem que seus filhos fiquem atrasados. “Essa definição de uma idade para o início do ensino fundamental não é exclusividade do Brasil, outros sistemas de ensino como o francês também utilizam. Os estudos da psicologia do desenvolvimento mostram que nessa idade [aos 6 anos] a criança atingiu uma maturidade cognitiva e motora que permitirá que ela se empenhe nas tarefas que levarão à alfabetização”.

Em sua decisão, o juiz Cláudio Kitner defendeu que a competência de cada criança precisa ser avaliada individualmente e a aptidão para o ingresso não pode ser baseada apenas no critério cronológico. Segundo ele, permitir a matrícula a uma criança que completa 6 anos em 31 de março e negar a outra que faz aniversário um mês depois fere o princípio da isonomia.

Segundo Pilar, a escola pode avaliar casos específicos de crianças que já leiam, escrevam e tenham a maturidade necessária para ingressar no ensino fundamental aos 5 anos, mas acredita que esse alunos são exceções. “Em uma rede que tem 52 milhões de alunos como a do Brasil, o CNE não pode legislar para a exceção. Nós trabalhamos com a regra. Saber ler e escrever não são as únicas habilidades necessárias que ela precisa ter. Um aluno de 5 anos pode escrever, mas não saber amarrar o sapato, ir ao banheiro sozinha, isso é parte do desenvolvimento de maturação”.

Para Stella, crianças menores de 6 anos devem ser matriculadas na educação infantil, mas lembra que essa oferta nem sempre está garantida pelo sistema público com as condições de qualidade necessárias. “Os pais acham que a criança vai perder tempo [se não ingressar no ensino fundamental], mas se ela estiver em uma pré-escola de qualidade terá um acompanhamento visando ao seu desenvolvimento cognitivo que só vai ajudá-la no momento em que ela iniciar a alfabetização. Mas para isso é preciso que toda criança tenha oportunidade de ter um bom acompanhamento a partir dos 4 anos”.

A Justiça suspendeu a licitação bilionária da varrição pública de São Paulo. Em duas decisões diferentes, uma da 9.ª e outra da 14.ª Vara da Fazenda Pública, a Prefeitura foi proibida de celebrar o contrato ou iniciar novos serviços. O principal motivo da suspensão foi a alta exigência de experiência prévia para as empresas interessadas em participar da concorrência.

Segundo a Justiça, não havia justificativa para pedidos tão elevados. Além de diminuírem a competição, eles teriam acarretado preços mais altos do que o previsto inicialmente.

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Por causa das exigências, apenas dois consórcios foram habilitados a participar pela comissão de licitação - e cada um levou um dos dois lotes colocados em disputa. O preço total apresentado foi de cerca R$ 2,5 bilhões - cerca de 7% mais caro do que o previsto inicialmente pela Secretaria Municipal de Serviços.

O novo modelo da varrição prometia ser a maior mudança na limpeza pública da cidade desde o início da privatização da varrição, na década de 1970. O objetivo era agregar seis grandes serviços de limpeza pública que hoje estão espalhados em diferentes contratos e órgãos, como a varrição pública (prevista para começar a ser feita inclusive aos domingos), a instalação e manutenção de lixeiras, a limpeza de bueiros, a retirada de entulho e a fiscalização da Lei Cidade Limpa. A expectativa da Prefeitura era de que, com a centralização, a qualidade dos serviços melhoraria e ficaria mais simples a cobrança pela população caso houvesse problemas.

A Procuradoria-Geral do Município informou que vai apresentar amanhã defesa contra a suspensão na licitação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) informou na manhã de hoje que vai recorrer da decisão da Justiça Federal do Ceará que decidiu anular, para todo o Brasil, 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio 2011 (Enem). Segundo o MEC, a decisão é "desproporcional e arbitrária" e vai recorrer no Tribunal de Recife ainda esta semana.

A Justiça Federal do Ceará decidiu na noite de ontem anular as 13 questões do Enem que vazaram para os alunos do colégio Christus, de Fortaleza, antes da realização da prova. As perguntas estavam em apostilas distribuídas pela escola semanas antes da aplicação do Enem. O Ministério Público Federal (MPF) queria a suspensão do exame no Brasil todo ou a anulação das 13 questões. Já o Ministério da Educação queria nova prova apenas para os 639 concluintes do ensino médio do colégio Christus.

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, que participou do programa Roda Viva, da TV Cultura, ontem, considerou positiva a decisão, porque afastou a possibilidade de cancelamento total da prova. "Neste ano, a decisão é muito mais sóbria", disse o ministro, que no entanto indicou que pretende pedir um recurso para que apenas os alunos da escola que teve acesso às questões tenham que refazer o exame. "No nosso entendimento, o Inep deve encaminhar um recurso porque trata-se de uma situação isolada e que pode ser circunscrita."

Foi firmado hoje um acordo entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para destruir as armas que estão sob a guarda do Poder Judiciário e que não façam mais parte de investigações criminais.

O acordo faz parte da Campanha do Desarmamento e ajudará a melhorar a segurança dos fóruns, que não foram construídos para servir como depósito de armamentos. Armas e munições serão encaminhadas para destruição após a definição dos interlocutores nos tribunais.

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Segundo dados do Sistema Nacional de Bens Apreendidos, da Corregedoria Nacional de Justiça, 755.256 armas estavam sob a guarda do poder judiciário em abril deste ano. O número é superior ao total das armas recolhidas pela Campanha do Desarmamento.

Segundo informações do Ministério da Justiça, de 2004 até junho de 2011, 570 mil armas foram entregues pela população e inutilizadas. Outras 500 mil foram regularizadas. Estatísticas do Ministério da Saúde indicaram queda de 11% nos homicídios causados por armas de fogo após a realização da primeira Campanha do Desarmamento, entre 2003 e 2004.

Julgamento marcado para segunda-feira, na 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro, vai decidir o valor de uma dívida já reconhecida pela Petrobras, em ação popular transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal, mas que pode ser elevada a um total superior a R$ 5 bilhões, de acordo com nota publicada na coluna Radar, da revista Veja.

O caso remonta à gestão de Paulo Maluf no governo de São Paulo (1979-1982) e à criação do consórcio Paulipetro, formado para encontrar petróleo na bacia do Rio Paraná. O resultado foi um fiasco, pois, apesar de terem sido perfurados 69 poços na bacia, nenhuma jazida viável foi encontrada.

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Em agosto, segundo a Veja, a Petrobras depositou judicialmente R$ 2,4 milhões, valor que a companhia considera correto para a dívida, por ter participado apenas da venda de dados sísmicos. Mas o Ministério Público Federal e os autores da ação popular afirmam que 17 contratos com a Petrobras elevam a dívida acima de R$ 5 bilhões.

Será realizado em Alagoas, no próximo mês, após 12 anos do crime, o julgamento dos acusados pela morte da médica e deputada federal Ceci Cunha, de seu marido e de mais dois parentes, ocorrido em dezembro de 1998. A decisão pelo júri popular foi tomado no último dia 19, pela 1ª Vara Federal.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a demora no julgamento do caso, que tramita há 12 anos, ocorreu por conta dos inúmeros recursos e de discussões sobre a definição da competência, se seria da Justiça Estadual ou da Justiça Federal.

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São réus no processo o ex-deputado federal Talvane Luiz Gama de Albuquerque Neto, acusado pelo Ministério Público Federal de ser o mandante do crime, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros Silva.

A demora na tramitação levou o processo a ser incluído no Programa Justiça Plena, do CNJ, e sob a responsabilidade da Corregedoria Nacional de Justiça, o qual tem a finalidade de monitorar o andamento de processos de grande repercussão social.

Crime - A médica Ceci Cunha estava no dia 16 de dezembro de 1998, na casa do cunhado Iran Carlos Maranhão, no bairro Gruta de Lourdes, em Maceió, em companhia do marido, Juvenal Cunha, e da mãe de Iran, Ítala Maranhão, onde comemoraria a eleição, quando foi morta a tiros por pistoleiros. As outras três pessoas também foram assassinadas. Ceci Cunha foi atingida na nuca e morreu na hora. O crime aconteceu horas depois de Ceci ser diplomada deputada federal pelo PSDB de Alagoas.

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal, o então deputado Talvane Albuquerque, na época filiado ao PTN e suplente de Ceci na Câmara, foi apontado como mandante do crime. Na interpretação do MPF, ele queria o cargo e a imunidade parlamentar. Os assessores e seguranças de Albuquerque, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram apontados pelo MPF como executores.

Pelo histórico do Supremo Tribunal Federal, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), de 80 anos, deve se livrar do processo criminal aberto anteontem pela Corte por suspeitas de que ele tenha cometido o crime de lavagem de dinheiro junto com a mulher, Sylvia, quatro filhos e outros dois parentes.

O tribunal costuma demorar anos para julgar uma ação desse tipo. Parte dos ministros entende que o crime prescreverá em 2014. Depois disso, se não forem julgados, Maluf e família saem impunes.

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Além da demora tradicional do STF para analisar ações penais, há ministros que já têm dúvidas sobre se ainda é possível processar e punir o casal Maluf pelo crime de lavagem de recursos supostamente desviados de obras públicas na época em que o deputado administrava a cidade de São Paulo. O prejuízo ao erário teria sido de cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com o ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo.

Único a votar contra a abertura da ação, Marco Aurélio Mello argumentou que já teria ocorrido a prescrição no caso de Maluf e Sylvia, que têm mais de 70 anos - eles são beneficiados por uma legislação que divide pela metade o tempo de prescrição nessas situações. Outros dois ministros, Dias Toffoli e Cezar Peluso, adiantaram que quando o tribunal julgar o processo para decidir se os réus serão punidos eles analisarão o assunto.

Mas Lewandowski sustenta que o crime se prolongou até 2006, quando autoridades tiveram conhecimento amplo sobre a existência dos recursos no exterior. Para ele, a prescrição em relação ao casal Maluf ocorreria em maio de 2014. Com a abertura da ação, a contagem do prazo voltaria à estaca zero e não haveria risco de prescrição a curto prazo. A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, a denúncia foi recebida e o inquérito foi transformado em processo criminal.

Se no julgamento do processo, cuja data não está marcada, a maioria dos ministros concluir que ocorreu a prescrição, Maluf e Sylvia estarão livres do risco de serem condenados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um aluno do Colégio Ari de Sá Cavalcante, em Fortaleza, receberá R$ 3 mil por ter sido impedido de entrar na escola por causa do seu corte de cabelo no estilo moicano. A decisão é da 7.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). O colégio recorreu de sentença de agosto de 2009, que tinha fixado a indenização em R$ 10 mil.

O que parecia ser um milagre do futebol pode ter sido uma das maiores marmeladas dos últimos anos no esporte nacional. Até os 24 minutos da partida válida pela última rodada da primeira fase da série C, entre Fortaleza x CRB-AL, o time cearense vencia por 2x0, com gols de Vavá. O resultado que garantia a permanência do time na divisão, já que o outro jogo da rodada, Campinense x Guarany-CE, estava 0x0 livrandoa equipe paraibana da degola.

A polêmica aconteceu já na volta para o segundo tempo. Os dois jogos começaram às 16h do sábado (17). No entanto, o Campinense alega que o Fortaleza teria agido propositalmente para retardaro início do segundo tempo, quando voltou para o campo com um padrão semelhante ao do clube alagoano. Depois de um atraso de aproximadamente sete minutos no confronto, os cearenses ficaram em vantagem no quesito tempo, já que era possível ter informações mais atualizadas sobre a partida em João Pessoa, além de maior possibilidade para reverter qualquer situação, caso fosse necessário.

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O imbróglio complicou ainda mais próximo ao término do jogo. Caso o Campinense vencesse o Guarany-CE, permaneceria na divisão, tiraria a possibilidade de classificação do Guarany e o Fortaleza iria disputar a 4ª divisão no ano que vem. Os paraibanos abriram o placar aos 46 minutos da segunda etapa, e esse panorama apresentado começou a ser configurar. Não restava mais nenhuma alternativa ao time do atacante Carlinhos Bala a não ser marcar mais dois gols e torcer para que o jogo em João Pessoa permanecesse no mesmo resultado. E foi o que aconteceu.

Na soma de todos os placares, o time alagoano ficou em situação confortável, mesmo com a derrota estava se classificando por conta do tropeço do Guarany, em João Pessoa. O clube paraibano acredita que o Fortaleza agiu de má-fé, assim como o CRB, que a essa altura do confronto já estava com dois jogadores a menos, um deles, o goleiro Cristiano, expulso depois de uma discussão com o gandula. Segundo o Campinense, os alagoanos “abriram o jogo” para os donos da casa para que eles continuassem na série C.

No momento do terceiro gol do Leão cearense, a outra partida chegava ao fim e com vitória do Campinense. O fato que também causou estranheza aconteceu nesse momento e envolveu o atacante Carlinhos Bala. Após o terceiro tento do seu time, o jogador teria feito gestos e falado com os atletas rivais alegando que “faltava apenas um (gol)” para que o Tricolor do Pici continuasse na terceirona. Enquanto isso, a imagem mostra quando o auxiliar técnico tricolor vai até o arqueiro substituto do CRB, o volante Roberto Lopes, e conversa de forma rápida, onde – supostamente - teria reafirmado as palavras do baixinho.

As imagens ainda mostram que, após o aviso de Bala, o defensor do CRB fala para seu goleiro “deixa fazer”. Ao chegar ao centro gramado com a bola nas mãos para o reinício da partida, o atacante conversa com outro atleta alagoano e em seguidas eles dão um aperto de mão. Depois de todos esses indícios o pior aconteceu. Aos 43 minutos, Marcos Goiano marcou para os cearenses. O resultado igualou todos os critérios entre as duas equipes, e o Leão do Pici só garantiu a permanência porque marcou mais gols (11x7) que os paraibanos.

Mas o caso não encerrou por aí e já entrou na prorrogação.

O Twitter oficial do time de Campina Grande divulgou um vídeo – que já tem diversas versões na internet – mostrando as imagens do “acordo” entre os atletas do Fortaleza e do CRB ao longo da partida.

Indignado com a situação, o Campinense já informou que vai entrar com um recurso no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva contra o Fortaleza, acusando o clube cearense de ter agido de má-fé na partida.

O juiz do confronto, Gutemberg de Paula Fonseca, afirmou que nas imagens, não havia percebido nenhuma conversa no momento do gol. “Com relação aos comentários no vídeo, não vi nada. Os jogadores estavam de costas para mim”.

De acordo com vice-presidente de futebol do CRB, Ednilton Lins, o juiz também será acionado na justiça por conta da expulsão do goleiro alagoano. O árbitro se defendeu, alegando que foi informado pelo assistente que o arqueiro teria chutado a bola no gandula, o que – segundo ele – trata-se de uma agressão e resulta em cartão vermelho direto. O dirigente ainda rechaçou a possibilidade de um acerto entre o Tricolor do Pici e o Clube de Regatas Brasil, alegando ser solidário ao Campinense e que o seu time é mais uma vítima do caso, reforçando que vários erros foram cometidos contra o seu time em favor dos Cearenses e que em um prazo de até cinco dias úteis irá protestar na justiça desportiva diante da situação

Para agravar ainda mais a confusão, o Guarany de Sobral, conterrâneo do Fortaleza, apesar da derrota, também afirmou que vai representar diante da partida em favor do Campinense. A expectativa é que até o fim da semana os recursos já tenham sidos apresentados no STJD. Caso os pontos da partida sejam anulados, o Fortaleza será rebaixado para a série D e os paraibanos permaneceriam na terceirona.

A Justiça autorizou o monitoramento de pelo menos 17.122 linhas telefônicas em agosto de 2011 em todo o País. Segundo relatório divulgado hoje pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número é inferior ao verificado no mesmo mês do ano passado, quando 17.417 linhas foram grampeadas.

Na Justiça Federal, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região realizou o maior número de escutas, 840. Com relação à Justiça Estadual, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) foi responsável por determinar 2.690 escutas, e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), por 1.349. Os dados são do Sistema Nacional de Controle das Interceptações Telefônicas.

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O estudo inclui o monitoramento de ligações feitas via internet. Em agosto, 750 telefones Voip foram monitorados no País - sendo 120 somente no Estado de São Paulo.

O monitoramento também abrange endereços eletrônicos. Em agosto, 320 endereços eletrônicos estavam sob monitoramento por decisão da Justiça, sendo a maior parte em São Paulo (87), Pernambuco (24), e Mato Grosso (23).

Olinda terá multidão de audiências de conciliação a partir desta segunda-feira (12). O objetivo do Tribunal de Justiça de Pernambuco, organizador do evento é antecipar 180 processos que seriam julgados em 2012 e 2013. O atendimento será prestado nas dependências da Faculdade de Olinda (Focca), das 08h às 12h até a próxima sexta-feira (16).

O evento será coordenado pela magistrada Luzicleide Vasconcelos, do 1º Juizado Especial Cível de Olinda. Participarão nas sessões de conciliação cerca de 50 estudantes de direito Focca, sob a supervisão do professor Ricardo José Souto Maior Borges, chefe do Núcleo de Práticas Jurídicas da faculdade.

Este que é o segundo maior mutirão de audiências de conciliação de Olinda tem o apoio da Defensoria Pública Geral, OAB/PE, Assessoria Militar, Secretaria de Tecnologia da Informação e Diretoria de Infraestrutura do TJPE. A previsão é de que mais um terceiro mutirão seja realizado no período de 7 a 11 de novembro.

Serviço
II Mutirão de Audiências de Conciliação em Olinda
Onde: Faculdade de Olinda (Focca), rua do Bonfim, 37, bairro do Carmo
Horário de Funcionamento: das 8h às 12h
Informações: 3366-3696

Será realizada entre a segunda-feira (12) e a sexta-feira (16) a II Semana Pernambucana de Conciliação nos Juizados Especiais. O atendimento será prestado no hall do Fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, Zona Sul do Recife, das 8h às 18h. O mutirão será dedicado a processos que tramitam nos Juizados Cíveis e das Relações de Consumo da Região Metropolitana do Recife, envolvendo pessoas físicas e jurídicas. A organização do evento estima que sejam feitas 876 audiências designadas.

Para atender a população serão designados seis magistrados, 13 servidores e oito juízes leigos (voluntários com formação em direito). O grupo será dividido em 15 turmas de audiências. Seis juízas ficarão responsáveis pela homologação dos acordos.

Também participarão do evento 18 defensores da Defensoria Pública de Pernambuco, além 130 estudantes de direito da Faculdade Boa Viagem que atuarão como voluntários.

A expectativa da organização é ultrapassar ou manter o resultado (77%) obtido na I Semana Pernambucana de Conciliação nos Juizados Especiais, que foi realizada no mês de maio deste ano.

A corregedora-geral de Justiça, Eliana Calmon, decidiu nesta terça-feira (30) abrir uma investigação para apurar se o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) foi negligente em relação ao assassinato da juíza Patrícia Acioli. Ela foi morta a tiros no dia 12 de agosto quando chegava em sua casa em Niterói.

A corregedora entendeu que a apuração é necessária porque, apesar de o tribunal negar que tenha sido negligente e que a escolta foi retirada após avaliação em 2007, a família da juíza afirmou que os pedidos por mais segurança foram ignorados. A apuração do CNJ não ocorrerá sob sigilo e vai ouvir todos os citados em matérias jornalísticas sobre o assunto.

Caso sejam identificados indícios de negligência nas apurações iniciais feitas pela corregedoria, o CNJ poderá abrir processo administrativo para julgar os envolvidos.

O Conselho também decidiu hoje manter uma liminar que garantiu proteção para a juíza pernambucana Fabíola Menezes. O julgamento havia sido suspenso na semana passada por um pedido de vista. Assim como a juíza assassinada, Fabíola Menezes também estava envolvida em processos contra policiais militares e afirmou ter recebido ameaças no interior do estado.

A Justiça em Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo, determinou, na última sexta-feira, a retirada de um outdoor considerado homofóbico. O outdoor continha três citações bíblicas, entre elas dava-se destaque ao trecho do livro de Levítico: "se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...".

A medida foi tomada pela 6ª Vara Cível local, após ação civil pública da Defensoria Pública de São Paulo contra a Casa de Oração de Ribeirão Preto e a empresa Nóbile Painéis. A concessão da medida liminar ocorreu dois dias antes da realização da 7ª Parada do Orgulho LGBTT de Ribeirão Preto, ontem. O outdoor foi retirado no sábado.

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De acordo com a decisão do Juiz Aleksander Coronado Braido da Silva, "a Constituição Federal protege a conduta do réu [Casa de Oração de Ribeirão Preto] de expor suas opiniões pessoais, mas, ao mesmo tempo, também protege a intimidade, honra e imagem das pessoas quando violadas". O magistrado levou em consideração a proximidade da realização da Parada LGBTT, determinando uma multa de R$ 10 mil para cada ato de descumprimento.

Para os Defensores Públicos Victor Hugo, Victor Hugo Albernaz Junior e Aluísio Iunes Monti Ruggeri Ré, responsáveis pela ação, "expressões usadas, tais como praticam coisa abominável, paixões vergonhosas, relações vergonhosas, recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa de seus erros, remetem os reais e atuais personagens desta mensagem a situação de inferiorização de suas pessoas, como se fossem de segunda categoria ou pior, degradando-os como seres humanos, desrespeitando-lhes a condição humana em que se inserem a partir de suas orientações sexuais e de suas identidades de gênero".

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, em Curitiba, que a condenação de quatro dos cinco acusados no furto e vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009, é o reconhecimento do "dano que esses criminosos causaram aos jovens brasileiros". "Foi um crime contra o Estado brasileiro e contra a juventude brasileira", afirmou o ministro após participar da abertura de um evento internacional sobre educação que se realiza no Teatro Positivo.

O juiz da 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Márcio Rached Millani, considerou que os réus cometeram crimes de corrupção passiva e violação de sigilo funcional, condenando-os a penas que variam de 5 anos e 3 meses a 2 anos e 4 meses. "(O caso) ensinou para aqueles que não têm compromisso com a educação que a Justiça nesse caso não tardou", disse Haddad. "Isso sinaliza que as pessoas têm que colocar a educação em outro patamar. Não podemos jogar com o destino das pessoas."

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Na época do escândalo, Haddad havia estimado um gasto de 30% do valor da licitação (R$ 148 milhões) com a reimpressão das provas. Questionado hoje sobre o ressarcimento desse valor, o ministro disse que "o pedido virá obrigatoriamente". "Do ponto de vista administrativo, o processo terminou. Agora é o judicial, que vai ser reforçado por essa decisão."

Perguntado sobre o acréscimo no valor do contrato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelas provas do Enem, que saltou de R$ 128,5 milhões para R$ 372,5 milhões, Haddad salientou que havia um congelamento de dez anos e que é preciso analisar o custo por aluno. "O valor final com gráfica e distribuição é de R$ 45 (por aluno). Você acha caro?" perguntou.

Segundo ele, a análise sobre o acréscimo no valor global é "um equívoco". O ministro informou que o custo por aluno em vestibulares seria de R$ 90 ou mais. "O Enem é metade do valor de um vestibular", afirmou. "Por que essa sanha de atacar um exame que está favorecendo tanto os estudantes? Eu não entendo."

O contrato do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) quase triplicou do ano passado para este: o valor subiu de R$ 128,5 milhões para R$ 372,5 milhões - alta de 190%. O extrato de dispensa de licitação foi publicado na semana passada, no Diário Oficial.

O Enem de 2011 está marcado para os dias 22 e 23 de outubro. Cerca de 6,2 milhões de candidatos farão a prova. O número é recorde desde a criação do exame, em 1998. No ano passado, 4,6 milhões participaram.

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Em 2012, o Enem terá duas edições. A primeira será em 28 e 29 de abril; a outra, no segundo semestre. Também a partir do ano que vem, os candidatos terão a possibilidade de pedir vista da redação.

Condenados

Após a decisão da Justiça Federal de condenação de quatro dos cinco envolvidos no furto e vazamento da prova do Enem 2009, eles disseram que vão apelar ao Tribunal Regional Federal. Em sentença de 28 páginas, o juiz Márcio Rached Millani, da 10.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, acolheu denúncia do Ministério Público Federal que imputou aos réus os crimes de corrupção passiva (exigir vantagem indevida) e violação de sigilo funcional.

À Justiça Federal, Felipe Pradella declarou que apenas queria demonstrar a fragilidade do sistema. Sua defesa argumentou que outros teriam participado do crime e, dado o esquema de segurança comprovadamente ineficaz, é possível que outras provas tenham sido subtraídas.

O advogado Ralfi Rafael da Silva, que defende Gregory Craid, disse que vai apelar. "Não tomei ciência (da sentença), tenho de esperar a publicação." Na ação, a defesa sustentou que o adiamento do concurso "decorreu de ato imprudente do ministro da Educação" e "a prova não foi transmitida a nenhum aluno".

Nos autos, a defesa de Marcelo Sena afirmou que ele "nunca solicitou nenhuma vantagem indevida". Também no processo, a defesa de Filipe Ribeiro anotou que sua conduta "resumiu-se à entrega de uma prova para Pradella, não havendo como condená-lo por condutas posteriores". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Federal condenou quatro dos cinco envolvidos no furto e vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009. Em sentença de 28 páginas, o juiz Márcio Rached Millani, da 10.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, acolheu denúncia do Ministério Público Federal que imputou aos réus os crimes de corrupção passiva (exigir vantagem indevida) e violação de sigilo funcional.

Acusado três vezes de corrupção passiva, Felipe Pradella recebeu a pena mais elevada: 5 anos e 3 meses de reclusão. O juiz impôs a Pradella sanção de 72 dias de multa - cada dia corresponde a 1/5 do valor do salário mínimo vigente à época dos fatos.

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O acusado, que também ameaçou a jornalista Renata Cafardo - na ocasião, repórter do jornal O Estado de S. Paulo que participou da cobertura - e exigiu R$ 10 mil "para não lhe fazer mal", foi absolvido do crime de extorsão.

"A violação de sigilo decorrente da subtração das provas do Enem causou danos à administração", assinalou o juiz. "Deve-se considerar a magnitude desses prejuízos. Além do enorme dano financeiro suportado pelo erário, cumpre destacar o incalculável sofrimento a que foram submetidos os alunos que iam participar do exame. Os depoimentos demonstram que, desde o início, a intenção (de Pradella) era exclusivamente obter dinheiro com a venda das provas."

O juiz alertou que "tal prejuízo atingiu o universo de mais de 4 milhões de alunos". Na época do escândalo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, estimou o gasto com a reimpressão da prova em 30% do valor da licitação (R$ 148 milhões)

Outros dois acusados, Filipe Ribeiro Barbosa e Marcelo Sena Freitas, foram condenados a 4 anos e 6 meses de reclusão. Eles e Pradella deverão cumprir a pena inicialmente em regime semiaberto, a partir do trânsito em julgado da sentença, e poderão apelar em liberdade. Esses réus foram considerados funcionários públicos por equiparação (artigo 327 do Código Penal).

Gregory Craid pegou 2 anos e 4 meses de reclusão por corrupção passiva. A pena foi substituída por duas restritivas de direitos, prestações de serviço à comunidade. Luciano Rodrigues foi absolvido de todos os crimes.

Penas baixas

O MPF considerou "as penas baixas e desproporcionais à gravidade do crime e vai apelar da decisão". Acolhendo recurso dos procuradores, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região decidiu que os réus devem responder por crime de peculato, em processo separado.

Três acusados trabalhavam para uma empresa que prestava serviço à Plural Editora e Gráfica, onde as provas foram impressas. Aproveitando-se do fácil acesso aos cadernos, furtaram as provas e tentaram vendê-las a veículos de comunicação. A Plural sempre afirmou que "não teve nenhuma responsabilidade".

Os crimes de corrupção, violação de sigilo e extorsão ocorreram logo após o furto das provas, quando os acusados ofereceram o material a veículos de comunicação por R$ 500 mil.

Os jornalistas do jornal O Estado de S. Paulo viram a prova e memorizaram questões, enquanto gravavam o encontro, fotografado à distância. Os repórteres disseram que o material era de interesse público, mas que o jornal não paga por informações. O jornal procurou o MEC, que cancelou o Enem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Existem hoje no Brasil pelo menos 69 juízes ameaçados e 13 em situação de risco, segundo dados divulgados ontem pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - 42 contam com escolta para garantir sua segurança. Mas o Judiciário está falhando na segurança dos magistrados, segundo a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon. "Nós muitas vezes cochilamos um pouco quanto à segurança de magistrados que brigam e trabalham com assuntos muito sérios como foi o caso dessa magistrada (Patrícia). Temos uma segurança falha", reconheceu.

O CNJ considera "ameaçados" todos os que receberam algum tipo de intimidação - direta ou indireta - no decorrer de um processo. Os 13 casos de situação de risco levam em conta desde magistrados que cuidam de um grande número de processos envolvendo criminosos perigosos (mesmo que não tenham sido ameaçados) até juízes que atuam em áreas que são ou já foram de risco (fronteiras, locais em que magistrados já foram vítimas de atentados, etc).

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Ofícios

Em junho, informada sobre ameaças sofridas por juízes, Eliana Calmon enviou ofícios aos presidentes de todos os tribunais brasileiros pedindo que fossem adotadas "práticas efetivas para garantir a segurança de magistrados, em especial nas Varas Criminais e de Execução Penal". Ela também pediu aos tribunais que informassem se existiam juízes ameaçados. Dos 27 Estados, 6 não responderam ou não apresentaram informações - São Paulo, Minas, Acre, Goiás, Rondônia e Tocantins. Dos cinco Tribunais Regionais Federais, dois - o que cuida do Rio e do Espírito Santo (TRF-2) e o responsável pela Região Sul (TRF-4) - não responderam. Por isso, o número de juízes ameaçados deve ser maior.

Por enquanto, o Paraná é campeão em ameaças. De acordo com os dados, 30 magistrados são ameaçados no Estado. No Rio, 10 juízes sofreram ameaça e 13 são escoltados. Há casos de magistrados não ameaçados, mas que recebem escolta em decorrência do cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma lei prevista para vigorar a partir ddo próximo dia 28 no estado de Missouri, nos Estados Unidos, proíbe que professores e alunos sejam amigos em redes sociais e sites que permitem comunicação pessoal privada, como o Facebook.

A lei 54, aprovada pelo senado daquele estado, é considerada a primeira a regulamentar a conexão em redes sociais entre professores e alunos.

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A lei estabelece que, a partir de 1.º de janeiro de 2012, cada distrito escolar daquele estado tenha um documento escrito com as políticas de comunicação dos estudantes com professores e funcionários.

Essas políticas deverão tratar da comunicação apropriada tanto oral como não verbal, e também do uso apropriado de mídia eletrônica, incluindo sites de relacionamento.

Os professores não poderão estabelecer, manter ou usar um site relacionado a seu trabalho a menos que esteja disponível aos administradores da escola e aos responsáveis pelo estudante.

Professores também não poderão ter um site não relacionado a seu trabalho e que permita acesso exclusivo de estudantes, quer sejam matriculados, quer tenham saído da escola.

A lei também é chamada de "Lei de proteção a estudantes Amy Hestir", em lembrança de uma mulher que foi perseguida por um professor do colegial.

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