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O casamento de Michel Temer (MDB) e Marcela chegou ao fim, segundo o colunista Vicente Nunes, do Correio Braziliense. A informação foi passada por amigos ligados ao ex-presidente, que relataram que ele está desolado. 

Marcela teria saído da casa em que morava com Temer em São Paulo e deixado uma carta com explicações. Ela levou Michel Filho, o Michelzinho, filho do casal.

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"Está tudo bem" 

Após a repercussão do possível divórcio, o ex-presidente alegou à jornalista e colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, que a informação é falsa. De acordo com Bergamo, Temer teria reagido com indignação diante da notícia da separação e que, em tom de brincadeira, comentou que entou em contato com Marcela para conversar. À colunista, Michel Temar alegou que "está tudo bem".

A futura primeira-dama Michelle Bolsonaro virá a Brasília pela primeira vez após a eleição do marido, o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Ela deve desembarcar nesta quarta-feira (20) na capital federal, onde tem encontro marcado com a atual primeira-dama, Marcela Temer.

As duas devem visitar o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Michelle Bolsonaro também conhecerá as instalações da Granja do Torto, outra residência oficial do presidente da República, que fica a menos de 20 minutos da região central da capital federal e é utilizada para lazer e eventos maiores.

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O presidente Michel Temer colocou a casa à disposição do presidente eleito no período de transição até 1º de janeiro, mas a família ainda não definiu onde vai morar. Segundo Bolsonaro, é Michelle quem vai definir a futura moradia, se o Palácio da Alvorada ou a Granja do Torto.

A agenda de Michelle inclui o casamento do futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, marcado para esta quinta-feira (22). Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro tem 38 anos e nasceu em Ceilândia, região administrativa a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília.

Desde a eleição de Bolsonaro, Michelle deu declarações à imprensa manifestando sua vontade de intensificar o trabalho como primeira-dama e dedicar sua atenção também aos moradores do sertão nordestino e dos povos ribeirinhos.

*Com informações da Rádio Nacional

Alvo de denúncias, o presidente Michel Temer (MDB) perderá o foro privilegiado a partir de 1º de janeiro de 2019. Com isso, ele poderá responder às acusações que pesam contra ele de corrupção e obstrução de Justiça. A possibilidade de ser preso, de acordo com o colunista Ricardo Noblat, tem amedrontado o presidente, mas não pelo fato da reclusão e sim por medo de perder a esposa, Marcela Temer. 

Segundo publicação de Noblat desta quarta-feira (11), o presidente teria confidenciado o fato a um amigo. "Sou inocente. Não tenho medo de ser preso e não serei", teria confidenciado Michel Temer. "Mas se eu for preso, meu medo é perder Marcela", completou. 

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O presidente é casado com Marcela há 15 anos. Como primeira-dama desde 2016, ela tem uma postura discreta. Advogada por formação, Marcela não costuma comparecer a todos os eventos do Palácio do Planalto, mas reativou a tradicional participação das esposas dos Chefes do Executivo nos trabalhos sociais da gestão.  

A primeira-dama Marcela Temer usou as redes sociais para divulgar uma foto de apoio à seleção brasileira, que estreia na Copa do Mundo às 15:00 deste domingo, 17.

"Tudo pronto por aqui para torcermos pela nossa seleção!!! Toda energia positiva e boas vibrações para nossos jogadores na competição!", escreveu a esposa de Temer.

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O presidente e Marcela vão acompanhar a partida no Palácio do Jaburu. Na última quinta-feira, Temer gravou um vídeo de incentivo à seleção. A mensagem deve ser divulgada hoje, antes do início do jogo.

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, deve assistir o jogo com a família, em Campo Grande (MS). O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, deve acompanhar a partida em Porto Alegre (RS).

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Marcela Temer, primeira-dama da República, se jogou no Lago Paranoá, em Brasília para salvar Picolly, cachorro do seu filho Michelzinho. De acordo com a coluna Radar da revista Veja, o animal chegou a ser atacado por patos quando entrou no lago. No momento, Marcela mergulhou de roupa e tudo para fazer o resgate. 

Ainda de acordo com a coluna, Marcela Temer ficou irritada com a servidora que a acompanhava por não ter lhe ajudado durante o resgate e pediu sua exoneração. A Presidência da República informou à Veja que assessora foi transferida para outra função por não ter protegido a primeira-dama. O caso aconteceu há duas semanas, mas só veio a público no último domingo (6).

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A atuação discreta é uma das principais características da primeira-dama do Brasil, Marcela Temer. Apesar disso, ela vem chamando a atenção do país desde que o presidente Michel Temer assumiu o governo em 2016. Advogada por formação, Marcela não costuma comparecer a todos os eventos do Palácio do Planalto, mas reativou a tradicional participação das esposas dos Chefes do Executivo nos trabalhos sociais da gestão. Ela, inclusive, é madrinha do programa Criança Feliz que, em 2018, terá um orçamento de R$ 600 milhões, o dobro do que custa R$ 285 milhões este ano.

O Criança Feliz dá atenção especial a crianças de até três anos das famílias de baixa renda. E, de acordo com o Governo Federal, a atuação de Marcela é voluntária. “Fico feliz em colaborar com as causas sociais do nosso país. Cada brasileiro, cada brasileira, desde a gestação, importa para o desenvolvimento do Brasil. Nossas responsabilidades aumentam a cada dia”, disse a primeira-dama quando o programa foi lançado.

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A ocasião marcou o primeiro discurso oficial dela, inclusive, neste um ano e sete meses do governo de Temer a primeira-dama protagonizou poucos discursos. Um deles foi no Fórum Global da Criança, que aconteceu no Brasil em abril, e outro no lançamento Programa Nacional do Voluntariado, em agosto, quando não conseguiu disfarçar o nervosismo e chamou a atenção por repetir uma das falas ao tentar ler e olhar para a plateia.  

Assim como na vida pública, nas redes sociais Marcela Temer também é discreta. No Instagram, por exemplo, sua conta oficial tem poucas publicações e a maioria delas diz respeito ao Criança Feliz ou ações de voluntariado que visitou pelo país.

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Polêmicas

Ainda que a atuação dela não seja de tanta exposição, Marcela Temer também já foi alvo de polêmicas. Recentemente surgiu um debate sobre os gastos operados pela primeira-dama, isto porque, duas de suas assessoras pessoais, a nutricionista Denise Silva e a governanta Cintia Borba, teriam sido contempladas com apartamentos funcionais pela Secretaria de Administração do Palácio do Planalto.

Como o posto de primeira-dama não é considerado um cargo administrativo presidencial, a concessão de um dos 76 apartamentos destinados para servidores da Presidência da República foi questionada por outros servidores que estão na lista de espera. O Governo Federal, entretanto, disse que Cintia fez o pedido há quase um ano e "diante da disponibilidade do imóvel e obedecendo a lista de solicitação, foi contemplada com o benefício". Já Denise, segundo a assessoria do Planalto, não recebeu o benefício.

Enquanto o orçamento para a manutenção dos centros de assistência social no país sofreu um corte de R$ 547 milhões para 2018, a verba disponibilizada para o programa Criança Feliz, que tem a primeira-dama Marcela Temer como madrinha, passará de R$ 285 milhões para R$ 600 milhões. A informação é do jornal O Globo. A redução é de 28,1% nos programas sociais de atenção básica que tinham R$ 1,9 bilhão na proposta orçamentária de 2017 e passou para R$ 1,3 bilhão em 2018.

O Criança Feliz dá atenção especial a crianças de até três anos para famílias de baixa renda. Ao justificar a divisão das verbas, o Ministério do Desenvolvimento Social disse em nota que a proposta enviada ao Congresso “ainda podem ser alterados” e que “trabalha permanentemente para que nenhuma ação ou programa sejam prejudicados ou interrompidos”.

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De acordo com o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), o serviço de assistência social precisa de R$ 3 bilhões para se manter em 2018, R$ 1,7 bilhão a mais que o valor proposto. Isso tem gerado discussões em todo o país e, inclusive, nessa terça-feira (7) foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que se coloca contra o corte de 98,05% no orçamento, considerando o valor apresentado como o ideal pelo Congemas.

Membro da Frente, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) disse que com a redução do orçamento o presidente Michel Temer (PMDB) "dá as costas para a sociedade". “O Brasil da seca, da miséria e da fome não é enxergado pelo governo antipovo de Michel Temer. É um governo que dá as costas para sociedade”, disse.

Amparada pelo presidente Michel Temer para descer a rampa presidencial rumo ao salão nobre do Palácio do Planalto, a primeira-dama Marcela Temer usou a tribuna, nesta segunda-feira, 28, durante o lançamento do Programa Nacional do Voluntariado, para um discurso de pouco mais de três minutos, no qual não escondeu o nervosismo e chegou a errar uma das falas.

Não havia teleprompter à disposição da primeira-dama. Marcela tentava demonstrar naturalidade ao ler seu discurso, ao mesmo tempo em que olhava para plateia, o que acabou provocando um tropeço na fala.

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"Devemos nos orgulhar dos cidadãos que em situações de adversidade se unem para auxiliar o próximo. Seja um momento de calamidade em alguma região do Brasil ou fora do País", disse. Depois repetiu: "Seja no momento de calamidade e ou até mesmo seja combatendo a discriminação social, ética, religiosa ou de gênero".

Temer, que acompanhou o discurso com atenção, ao fim da fala da mulher, evitou cumprimentá-la com um beijo, preferindo um aperto de mão. Marcela, que foi alçada à madrinha do Programa Criança Feliz, não costuma comparecer a muitos eventos no Planalto, mas é acionada em situações que destacam trabalhos sociais do governo.

De vestido cinza escuro acinturado, Marcela disse que "ser voluntário é sobretudo um ato de amor". "Abdicar de seu tempo para ouvir e ajudar alguém é a maior demonstração de altruísmo que um ser humano pode dar. Um simples gesto, que independe de recursos financeiros e materiais, como uma palavra amiga, tem poder de mudar o mundo", afirmou.

Convite

Pela manhã, a primeira-dama postou vídeo em sua conta oficial do Instagram convidando seus seguidores a assistir à solenidade pela TV ou pela internet. "Olá, pessoal, bom dia. Hoje é um dia muito especial. O Dia Nacional do Voluntariado", disse Marcela, que adotou um visual mais despojado: usava camiseta regata verde.

O Programa Nacional do Voluntariado lançado por Temer marcou a celebração do Dia Nacional do Voluntariado, instituído em 1985 pelo então presidente José Sarney. O governo anunciou ainda a criação de um prêmio anual para reconhecer empresas e cidadãos que desenvolvem atividades voluntárias de relevante interesse social no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após o presidente da república proibir a Folha de S. Paulo e O Globo de publicarem matérias sobre a chantagem sofrida por sua esposa, Marcela Temer, no caso do roubo de dados de seu celular, o jornalista Glenn Greenwald divulgou a íntegra do material produzido. A Justiça determinou a retirada da reportagem dos veículos no dia 10 deste mês. De acordo com o relato do site pessoal do profissional, The Intercept, a intenção é “dar chance ao público de avaliar o material proibido pelo juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, de Brasília.

“Fazemos isso em defesa do direito da imprensa de trabalhar sem ser censurada pelo Estado, assim como para levar informações vitais que o público tem direito de conhecer sobre seus líderes. Continuaremos a analisar o material para estabelecer o que atende ao interesse público”, diz o site. Conforme declaração do The Intercept, não se trata de um simples coleguismo ou de “afeto” pelos jornais, e sim, de defesa da liberdade de imprensa.

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O homem que chantageou a primeira-dama pediu R$ 300 mil para não divulgar conversas capturadas pelo armazenamento interno de seu telefone. Na ocasião, Silvonei José de Jesus Souza conseguiu extrair as informações de um iPhone de Marcela Temer, através de um processo de recuperação de dados, que lhe forneceu acesso ao aparelho. De posse dos dados, Silvonei conseguiu extorquir R$ 15 mil do irmão da primeira-dama. Em outubro, foi condenado a 5 anos e 11 meses de prisão.

O presidente Michel Temer e a primeira dama Marcela Temer aproveitaram o sábado de sol no Palácio da Alvorada. É o primeiro final de semana do presidente na residência oficial. Mesmo depois de assumir a Presidência, após o impeachment de Dilma Rousseff, Temer permanecia no Palácio do Jaburu enquanto aguardava uma reforma no Alvorada.

Com as obras encerradas, a mudança para a nova residência foi concluída esta semana. Na sexta-feira, Temer e sua família estiveram em São Paulo, mas neste sábado o presidente manteve encontros políticos no Alvorada.

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Durante a tarde, enquanto Marcela e o filho do casal, Michelzinho, brincavam com um cachorro, Temer recebia os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira. Mesmo antes da mudança oficial, Temer já vinha utilizando as instalações do Alvorada para reuniões e encontros com lideranças políticas.

Situado às margens do Lago Paranoá, o Alvorada foi o primeiro edifício inaugurado em Brasília, em 30 de junho de 1958. A residência oficial, assim como muitos outros prédios públicos de Brasília, foi projetada por Oscar Niemeyer.

O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21.ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, proibiu nessa sexta-feira (10), o jornal Folha de S.Paulo e outros veículos de comunicação de publicar reportagens sobre informações obtidas por um hacker no celular da primeira-dama Marcela Temer.

A ordem foi dada a pedido de advogados de Marcela, após o jornal publicar em seu site notícia com o conteúdo de chantagens feitas pelo criminoso.

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O juiz concedeu a medida em caráter de "urgência", sem prejuízo de um exame mais aprofundado a posteriori. Em sua decisão, publicada às 18h56 de ontem, Raposo Filho argumenta que a "inviolabilidade da intimidade de Marcela tem resguardo legal claro".

Os achaques ocorreram entre 4 e 18 de abril de 2016. O hacker Silvonei José de Jesus Souza foi preso em 11 de maio e condenado em 24 de outubro. Ele foi sentenciado a 5 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por extorsão e estelionato.

Em sua primeira agenda pública no ano, a primeira-dama Marcela Temer se reuniu na manhã desta segunda-feira (23) em Brasília, com gestores estaduais do Criança Feliz, programa do governo federal voltado para a primeira infância. Vestindo um terninho vermelho, a primeira-dama fez um discurso de apenas dois minutos e prometeu "entusiasmo" e "apoio" na divulgação da iniciativa.

Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo no domingo, 22, auxiliares palacianos querem que Marcela seja uma espécie de "embaixadora itinerante" do Criança Feliz, realizando uma série de viagens para conhecer in loco as experiências que estão sendo executadas por municípios na área, além de inaugurar centros de acolhimento para crianças com microcefalia.

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O giro pelo País deverá começar por Boa Vista, antes mesmo do carnaval, mas a crise no sistema penitenciário de Roraima pode levar a uma mudança de planos, segundo o Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real d o Grupo Estado) apurou.

No dia 8 de fevereiro, Marcela deverá receber para almoço no Palácio da Alvorada mulheres de governadores e de prefeitos que comandam capitais. A governadora de Roraima, Suely Campos (PP), e vice-governadoras de todo o País também deverão ser convidadas.

"Por entender a relevância dessa tarefa, colaboro com essa causa transformadora da nossa realidade. Ajudarei a divulgar a importância do que vocês irão construir para que a sociedade conheça e possa contribuir com esse projeto. Contem com meu entusiasmo, apoio e participação", disse a primeira-dama, dirigindo-se aos gestores estaduais do Criança Feliz, que lotaram o auditório do Ministério do Planejamento, local do encontro.

"É essencial que todos os Estados, municípios e setores da sociedade estejam envolvidos nessa tarefa", observou Marcela, que encerrou o discurso sob aplausos.

Na plateia, a reportagem encontrou representantes dos governos do Piauí e do Maranhão, Estados administrados pela oposição. Para a professora Rosângela Sousa, uma das gestoras do Criança Feliz no Piauí - Estado governado pelo petista Wellington Dias - as questões políticas em torno do impeachment de Dilma Rousseff (PT) já foram superadas.

"O palanque caiu e agora estamos implantando programas imprescindíveis para cuidar do nosso povo. As políticas sociais precisam caminhar, andar. A primeira-dama é uma pessoa jovem, que tem toda a intenção de contribuir e que bom que ela se ocupa de uma pauta tão necessária", comentou Rosângela.

Pauta positiva

O aumento da exposição pública da primeira-dama é mais um esforço do governo em emplacar uma pauta positiva, em meio à recessão econômica, às incertezas com os desdobramentos da Operação Lava Jato e à ameaça de cassação do mandato de Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Também é uma tentativa do Planalto de consolidar marcas próprias do governo Temer - o Criança Feliz é considerado uma das principais apostas da agenda social do peemedebista.

"O simples fato de ela (Marcela) estar interessada e preocupada com o Criança Feliz dá um impulso enorme ao programa e um respaldo político muito grande", comentou o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra.

Mais de 100 dias após o lançamento, o Palácio do Planalto começou a definir o roteiro de viagens da primeira-dama Marcela Temer para divulgar o Criança Feliz, programa do governo federal voltado para a primeira infância. Auxiliares do presidente Michel Temer querem que a primeira-dama inicie o giro pelo País já em fevereiro, cumprindo pelo menos dois eventos públicos por mês.

O foco do Criança Feliz são gestantes, crianças de até três anos de famílias beneficiárias do Bolsa Família e famílias de crianças de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada - pagamento de um salário mínimo mensal a pessoas com 65 anos de idade ou mais.

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A ideia é que Marcela seja uma espécie de "embaixadora itinerante" do programa, realizando uma série de viagens para conhecer in loco as experiências que estão sendo executadas por municípios na área, além de inaugurar centros de acolhimento para crianças com microcefalia. Amanhã a primeira-dama vai participar em Brasília de uma oficina técnica com gestores estaduais do Criança Feliz no Ministério do Planejamento.

Exposição

O programa foi lançado no dia 5 de outubro, com a participação da primeira-dama em uma cerimônia no Palácio do Planalto marcada por um tom maternal. "O momento mais importante para o desenvolvimento de habilidades e competências humanas são os primeiros anos de vida. É nesse período que nossos filhos percebem que são amados e aprendem a amar. Esse sentimento os guiará por toda vida", discursou Marcela na ocasião.

Auxiliares do presidente alegam que a demora na exposição pública da primeira-dama se deveu à montagem da parceria com os Estados, à definição de um cronograma e à reestruturação interna pela qual passou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, que cuida do programa.

Marcas

O governo, que desde seu início enfrenta um cenário de crises política e econômica, quer agora consolidar marcas próprias - o Criança Feliz é considerado uma das principais apostas da agenda social do presidente.

Neste ano, o orçamento do programa é de R$ 350 milhões, ante R$ 21 milhões investidos no ano passado. O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário prevê que até o fim do ano 2 mil municípios tenham aderido ao Criança Feliz.

Em fevereiro, a primeira-dama convidará para um almoço em Brasília as mulheres de governadores e de prefeitos que comandam capitais e municípios de grande porte. O roteiro palaciano prevê que Marcela inicie a série de viagens pelo País pelas regiões Norte ou Nordeste.

Dentro do Palácio do Planalto, a primeira-dama é vista como uma personalidade nova, leve e que passa credibilidade à gestão Temer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça de São Paulo condenou a 5 anos e 10 meses de prisão, por extorsão e estelionato, Silvonei José de Jesus Souza, o hacker acusado de exigir R$ 15 mil de Marcela Temer, mulher do presidente Michel Temer, depois de ter invadido os arquivos de seu telefone celular. A decisão é da juíza Eliana Cassales Tosi de Mello, da 30.ª Vara Criminal.

O advogado Valter Bettencort Albuquerque, que defende Silvonei, informou que vai recorrer. Segundo o defensor, a "pena até que foi dentro do esperado". "A defesa esperava que fosse no mínimo o semiaberto por ser pena pequena e o réu não apresentar perigo nenhum. Mas diante das consequências e das vítimas, ela (juíza) resolveu impor o regime fechado", declarou o advogado.

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Silvonei está custodiado no presídio de Tremembé desde maio. Ele vai continuar cumprindo pena nesta prisão.

Segundo as investigações, Marcela abriu um e-mail com vírus, que capturou todos os dados, inclusive fotos e mensagens. Com base nessa invasão, o hacker passou a exigir dinheiro da primeira dama para não divulgar seus dados pessoais. Um primeiro pagamento foi feito mas, em vez de cumprir o acordo, Silvonei passou a exigir mais dinheiro.

A primeira-dama Marcela Temer fez o primeiro discurso oficial nesta quarta-feira (5) durante o lançamento do Criança Feliz, programa que tem o objetivo de fortalecer as políticas públicas para a primeira infância, do qual será embaixadora. “Quem ajuda os outros muda histórias de vida, por isso fico feliz em colaborar com causas sociais no nosso país”, frisou.

Logo no início do discurso, ele fez questão de dizer que atuará de forma voluntária para “sensibilizar e mobilizar setores da sociedade em torno de ações que possam garantir melhorias na vida das pessoas”. Desde que assumiu, o presidente Michel Temer adiantou que Marcela iria ajudar o governo a promover ações sociais. 

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“O momento mais importante para a organização das habilidades e das competências humanas são os primeiros anos de vida. É neste período que os nossos filhos percebem que são amados e aprendem a amar”, disse ela. “Nós, pais e cuidadores influenciamos de forma decisiva a criança nos seus primeiros anos de vida. Cercada de carinho e cuidados específicos desde a gravidez, uma criança terá mais condições de aprendizado quando chegar à escola”.

Em sua fala de pouco mais de três minutos, durante a cerimônia no Palácio do Planalto, Marcela Temer salientou ainda que “os cuidados na primeira infância ajudam a inibir o comportamento agressivo e violento na adolescência. Dessa forma, esse adolescente se tornará um adulto mais preparado para a vida”.

A primeira-dama Marcela Temer já tem à sua disposição uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, porém, segundo fontes, não deve ocupar o espaço. Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a decisão teria sido do presidente Michel Temer. O assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, já havia sido deslocado da sala para dar espaço à primeira-dama.

Apesar de não ocupar o Planalto, Marcela já tem feito reuniões sobre o programa Criança Feliz, do qual será embaixadora, no Palácio do Jaburu. A previsão é que o programa, que terá como foco atender as crianças de até 3 anos do Bolsa Família, seja lançado na primeira semana de outubro. A data deve ser fechada nesta semana.

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Segundo fontes da pasta, Marcela esteve com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, na sexta-feira passada e nesta semana deverá ter mais reuniões com técnicos sobre o tema, todas no Jaburu. A primeira-dama não terá uma função burocrática no programa, não assinará nada, apenas será uma embaixadora com a função de divulgá-lo.

Adiamento

A expectativa inicial era de que o programa Criança Feliz fosse lançado em agosto. Depois o prazo passou para setembro e agora para a primeira semana de outubro. O governo cogitou lançá-lo no dia 12 de outubro, para aproveitar o Dia das Crianças, mas, segundo fontes da pasta, a ideia foi descartada e o objetivo é que o lançamento finalmente aconteça na primeira semana de outubro.

Em junho, em entrevista ao Broadcast Político, Terra afirmou que neste ano serão investidos R$ 80 milhões de recursos próprios da pasta para bancar o projeto. "Em 2018, o nosso objetivo é investir até R$ 1,8 bilhão", disse o ministro.

O programa, segundo o ministro, será "um avanço" em relação ao Brasil Carinhoso, programa feito pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, que garantia creches para crianças de famílias beneficiárias do Bolsa Família. O programa social do governo Temer também será destinado às famílias que recebem o benefício e não prevê repasse de dinheiro para as famílias e sim um atendimento feito por "visitadores domiciliares capacitados" que criarão vínculos com as crianças para acompanhar o seu crescimento. A capacitação desses visitadores deve ser feita pelo próprio MDS em parceria com instituições, como universidades.

O modelo do programa é inspirado no Primeira Infância Melhor, implementado por Osmar Terra no Rio Grande do Sul quando ele era secretário de governo, há 13 anos. O programa, apesar das mudanças de governo, ainda é mantido.

Toda de branco, Marcela Temer estreou oficialmente no posto de primeira-dama nesta quarta-feira, durante o desfile de 7 de Setembro. Esse foi a primeiro evento público que ela participou ao lado do presidente Michel Temer após a conclusão do processo de impeachment.

Marcela chegou à Esplanada junto com Temer, no carro presidencial, e passou a maior parte do tempo sentada entre o marido e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. O casal conversou pouco durante o desfile, mas assistiu parte da cerimônia de mãos dadas.

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A primeira-dama escolheu um vestido branco, de corte simples, na altura do joelho, e combinou com um par de sapato também branco. A peça foi comprada por Marcela na véspera, em uma loja de Brasília. O modelo custa R$ 689,90.

A estilista brasiliense Luisa Farani comemorou nas redes sociais o fato de Marcela ter escolhido um vestido de sua marca para a estreia pública. "Surpresas e felizes com a escolha da primeira-dama Marcela Temer em usar nosso Vestido Go em tricoline branca", disse no Facebook.

Temer sempre procurou manter a mulher e o filho, Michelzinho, longe dos holofotes. Durante os mais de três meses em que o peemedebista esteve na Presidência como interino, Marcela compareceu a apenas um evento oficial. A cerimônia, realizada no início de agosto, também teve relação com militares.

Agora como efetivo na Presidência, a primeira-dama terá uma sala no Palácio do Planalto e deve se envolver na área social do governo. A ideia é que ela fique responsável pelo programa "Criança Feliz", que terá como foco atender as crianças de até três anos do Bolsa Família.

Casada com o presidente em exercício, Michel Temer, a ainda interina primeira-dama Marcela Temer vai participar amanhã de seu primeiro evento oficial no Palácio do Planalto. A esposa de Temer estará ao lado o marido na cerimônia que formalizará a promoção de oficiais generais.

O decreto de promoção foi assinado na semana passada por Temer. Segundo fontes do Planalto, por se tratar de um evento militar, que possui regras bastante rígidas, Marcela Temer foi inclusive treinada para garantir que sua participação siga o ritual. Marcela Temer também estará ao lado do presidente em exercício durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, no próximo dia 5, no Rio de Janeiro.

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Inicialmente, cogitou-se de que além do casal, o filho caçula, Michelzinho, também participasse do evento. No entanto, além do dia intenso de atividades que estão previstas no Rio, pelas regras do Comitê Olímpico Internacional a criança teria que ficar em um local distinto dos pais e por isso Temer decidiu não levá-lo.

O presidente em exercício já tem dito também que a primeira dama avalia a possibilidade de desenvolver trabalhos sociais. A iniciativa, entretanto, só será efetivada após a conclusão do processo de impeachment. No início de julho, após uma série de protestos em frente a sua residência em São Paulo e com a possibilidade de se efetivar no cargo, Temer decidiu trazer a esposa e seu filho caçula para morarem em Brasília.

Na semana passada, Temer e a esposa foram buscar Michelzinho em seu primeiro dia de aula na capital. A movimentação da imprensa na escola irritou alguns pais e alunos. A imprensa foi avisada pela assessoria do Planalto que Temer buscaria o filho na Escola e que poderiam ser feitas imagens.

Um Camaro amarelo circula pelo centro de Paulínia, no interior de São Paulo, anunciando a chegada do circo. Entre outras maravilhas, o locutor promete o incrível e inigualável número do globo da morte e um duelo espacial entre o Batman e o Homem-Aranha. Apesar do esforço de marketing, a população local parece pouco interessada.

A cidade anda mesmo concentrada em outro espetáculo: a possibilidade de uma legítima paulinense se tornar a primeira-dama do País.

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Se o burburinho em torno de Marcela Temer já era uma constante desde 2011, quando ela apareceu ao lado de Michel Temer na posse da presidente Dilma Rousseff, a possibilidade de o cônjuge assumir o cargo máximo da República e um perfil publicado na revista Veja, em que ela foi definida como "bela, recatada e do lar", fizeram a fervura transbordar e impactar toda a região.

Mas, alto lá. Antes de qualquer intromissão na vida alheia é preciso olhar para Paulínia. Embora quase que um apêndice de Campinas (até 1964 era parte dela), a cidade não se deixou obscurecer.

Tem o maior polo petroquímico da América Latina, o sétimo maior PIB per capita do País e já foi chamada de Hollywood brasileira (título ameaçado com a suspensão, no ano passado, de um importante Festival de Cinema). Agora, apesar da importância econômica da cidade, a alma caipira ainda resiste no modus operandi da política local e nas relações interpessoais.

Recatos à parte, a possibilidade de Marcela Temer tornar-se uma figura de relevância nacional já aguça a sensibilidade de quem vive do comércio. Um dos grandes empresários locais, Francisco Antônio Vieira, 62 anos, conhecido na cidade como Chiquinho dos Pisos, conta que precisa ligar para o tio de Marcela para saber se o casal pretende construir alguma "mansão" na cidade. Em caso positivo, Chiquinho gostaria de ser o responsável, claro, pela colocação dos pisos e azulejos.

Miss - Amigo da família, Chiquinho reconhece que o seu relacionamento com os parentes de Marcela teria sofrido um pequeno abalo em 2011 - quando deu entrevistas em que fazia comentários jocosos sobre a diferença de idade entre Temer, 75, e Marcela, 32. "Eu não falei na maldade, foi com humor. O problema é que saiu no jornal e causou a maior confusão."

Sobre a personalidade de Marcela, Chiquinho dá uma pista. "Minha filha concorreu com ela no tão falado concurso de miss aqui de Paulínia, em 2002. Marcela ficou em segundo e, pelo que sei, não gostou do resultado. Nem queria receber o prêmio de vice", diz Chiquinho. Para ele, Marcela tem (ou tinha) como característica a competitividade.

Foi Chiquinho quem ligou para a Associação Comercial de Paulínia atrás do contato de Geraldo Araújo, tio de Marcela. "Eu achei que ele ainda era o presidente da Associação", fala. Não é mais.

Ainda assim, ele consegue o telefone com a secretária e repassa à reportagem. Araújo não faz nenhuma objeção à entrevista e ainda sugere uma padaria do centro como ponto de encontro.

Para tristeza de Chiquinho, Araújo, que atualmente trabalha como assessor parlamentar de um vereador do PRTB, nega que o casal pretenda construir qualquer imóvel na cidade. Com autoridade e desenvoltura, ele também pronuncia-se em relação ao futuro político da sobrinha e da família. "Nós estamos aguardando o desenrolar dos acontecimentos, mas de uma forma calma e respeitosa. Temos muito respeito pela presidente que ainda está no cargo, que foi eleita. Ainda temos que aguardar o resultado no Senado", diz.

O discurso conciliador trouxe à tona uma lenda que corre em Paulínia, de que o pai de Marcela, o economista Carlos Antônio Araújo, teria sido filiado ao PT. "Sim, de fato, há muito tempo, lá atrás mesmo, meu irmão foi do PT."

Apesar da precaução com as palavras, Araújo consegue imaginar a sobrinha como uma primeira-dama voltada para o social. "Ela não vai esquecer suas raízes, é de uma família de classe média, que trabalhou muito. Sei que ela tem sensibilidade social", revela o tio.

Origem - Marcela e Temer, então candidato a deputado federal, se conheceram em Paulínia, durante o churrasco de lançamento da candidatura de um correligionário do peemedebista. O evento foi organizado por um empresário, Paulo Berenguel, que também era o dono de um jornal local, O Momento. Foi ele quem deu o primeiro emprego a Marcela. "Depois do concurso de miss, ela trabalhou como recepcionista para o jornal. Ganhava um salário mínimo e trabalhava meio período. Era séria e responsável."

O perfil publicado pela revista Veja explodiu nas redes sociais e fez com que muitas mulheres postassem fotos ironizando o título "bela, recatada e do lar". Mais do que isso, despertou um debate sobre o conteúdo e machismo que a figura de uma primeira-dama pode despertar.

Abria Meira, estudante da Unicamp e membro do coletivo feminista Juntas, que também atua na região de Campinas e Paulínia, afirmou que a polêmica em torno da figura de Marcela "só reforça o papel que a sociedade machista e a mídia reservam para a mulher". Para ela, a ideia de uma primeira-dama seria a de "uma mulher acessório, uma mulher que está sempre perto para servir e ser uma coadjuvante na vida do marido e na política".

Em Paulínia, os jovens se dividem entre a excitação de ter uma "famosa" local e o tédio do discurso de mulher irretocável e perfeita. "Acho que isso tudo pode trazer coisas boas para a cidade. Acho também que uma primeira-dama pode puxar o governo para questões voltadas ao social", fala a estudante Jennifer Miranda, 25 anos. "Pode ser bonita, pode ser do lar, mas a coisa do recato pegou mal. Quem é recatada ou recatado? Isso não existe", disse Elisana Vieira Rios, 16 anos.

Ao ouvir o discurso da amiga, Alef Bonatti, 17 anos, pergunta com candura: "O que é recato"? Na mesa, todos riem. Mas ninguém sabe a resposta.

Educação - O currículo escolar pode ser uma pista do que pensa a personagem da semana. Na escola estadual Porphyrio da Paz, a reportagem é recebida por uma funcionária que diz não concordar "com essa palhaçada que está acontecendo no País". Segundo ela, Marcela teria sido "uma aluna igual às outras". O histórico escolar ficou nas mãos de outra funcionária do colégio que, sem nos dar acesso ao documento, afirmou que as notas da menina "até que eram boas".

Uma ex-colega de escola poderia trazer novos elementos que contasse mais sobre Marcela. Daniela Motta Vieira, 30 anos, revelou que Marcela, de fato, sempre foi muito reservada e que tinha poucas amigas. "Nunca foi de se enturmar com ninguém, não saía, não ia para as festas."

Em São Paulo, a Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) segue a mesma linha da escola secundária de Marcela. Não dá muitos detalhes sobre sua carreira acadêmica. Apenas afirma que ela era uma aluna frequente e com boas avaliações. Segundo a instituição, o Trabalho de Conclusão de Curso de Marcela foi sobre "A Fertilização In Vitro no Direito Brasileiro".

Se a escola não ajuda, quem sabe o tatuador de Marcela revelaria algo a mais, algo que ela tenha confessado durante a sessão em que marcou o nome do marido na própria nuca - sessão acompanhada pelo próprio Michel Temer, no estúdio em São Paulo.

"Olha, não tenho nada para revelar, acho que talvez só o fato de ela demonstrar a vontade de fazer uma segunda tatuagem. Aliás, pode vir fazer comigo", comenta Paulo Tattoo, mostrando que não é só em Paulínia que estão de olho no business que uma primeira-dama pode gerar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Marcela Tedeschi Temer, 29 anos, mulher do vice-presidente Michel Temer, emprestou na quinta-feira sua desenvoltura de miss para tornar a estadia de um seleto grupo de participantes da conferência Rio+20 menos entediante. Ao longo do dia, ela acompanhou 14 mulheres de chefes de Estado da África, da Ásia e da Oceania em um tour pelos pontos turísticos e históricos da cidade.

O passeio começou com uma volta no navio Spirit of Brazil, do empresário Eike Batista, na Baía de Guanabara. Depois de um almoço do cais da Escola Naval da Marinha, ao lado do aeroporto Santos Dumont, Marcela levou as primeiras-damas para visitar a exposição "Amazônia, ciclos de modernidade", no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro. No final da tarde, o grupo assistiu a um desfile de modelos que usavam colares, brincos e pulseiras cravados de pedras preciosas.

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Com 1m72 de altura e 66 quilos, a ex vice-miss São Paulo usou sapato salto alto e um vestido florido justo e acima do joelho. A roupa de Marcela contrastou com as das primeiras-damas da Nigéria, de Tuvalu, da Tanzânia, da Samoa, da Zâmbia, do Nepal, das Ilhas Comores, da África do Sul, das Maldivas e das Ilhas Salomão, que usaram vestidos longos, com turbantes e muitos véus.

Também participou do passeio Yoo Soon-Taek, a mulher do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Marcela foi assediada por Thobeka Zuma, uma das mulheres do presidente Jacob Zum, da África do Sul, para tirar uma série de fotos. Ela pouco conversou com as visitantes, limitando-se a sorrir, como se estivesse num concurso rodeada de concorrentes.

Enquanto primeiras-damas estrangeiras andavam um pouco curvadas, Marcela se mantinha sempre ereta e com as mãos cruzadas para a frente. Na exposição sobre a Amazônia, Marcela se ateve a imagens da rodovia Transamazônica. Foi lá no Centro Cultural do Banco do Brasil que a rainha Silvia e o rei Gustav, com cara fechada, da Suécia, se juntaram ao grupo de Marcela para conferir mapas e miniaturas de barcos da bacia amazônica. As primeiras-damas puderam ver, rapidamente, becos e ruas do centro, por onde passaram, na ficção, personagens de Machado de Assis, como Bentinho e Escobar, entre outros.

Na antiga sede do Itamaraty, iluminado com lâmpadas cor-de-rosa, uma tradição da casa, Marcela e as primeiras-damas tomaram chá e assistiram desfile de modelos com pedras brasileiras em joias produzidas pela H. Stern. Ao som de bossa-nova, as modelos exibiram águas marinhas, esmeraldas, ametistas e turmalinas Paraíba, uma pedra de coloração azul mais cara que o diamante, segundo o fabricante, retirada de minas do Nordeste. Marcela não escondeu o fascínio pelas joias.

Bem longe dali, do outro lado da cidade, representantes de quase cem países enfrentavam reuniões maçantes, o frio de uma central desregulada de ar-condicionado, o barulho de buzinas e sirenes de batedores e filas em banheiros, salas de comunicação e restaurantes...

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