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O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso, deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), apresentou, nesta quarta-feira (16), um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos da Portaria MJSP nº 47, de 15 de março de 2022, que concede a Medalha do Mérito Indigenista ao presidente, Jair Bolsonaro (PL), e outros ministros, entre eles o da Justiça, Anderson Torres.

A concessão da honraria, segundo Molon, não está alinhada com a postura do Governo Bolsonaro que “vem adotando medidas contra os povos indígenas e não em prol de seu bem-estar, proteção ou defesa dessas comunidades”. Ao justificar o pedido para a anulação da portaria, o pessebista também considera que a homenagem “é irrazoável, desrespeitosa e atenta contra os preceitos constitucionais”.

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A Medalha do Mérito Indigenista é uma condecoração concedida a pessoas que se destacam pelos trabalhos de proteção e promoção dos povos originários no país.

Em publicação no Twitter, Alessandro Molon avaliou ainda que a entrega da medalha a Bolsonaro é uma espécie de deboche do governo. “Como se não quisesse a todo custo liberar o garimpo em terras indígenas, Bolsonaro teve a cara de pau de se autoconceder a medalha de ‘mérito’ indigenista. Absurdo! Sendo assim, apresentei projeto de decreto legislativo para derrubar esse ato de deboche”, escreveu.

O deputado considerou ainda que se o Congresso Nacional não cancelar essa honraria, “estará se associando a esta agressão sem precedentes aos povos indígenas”.

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A professora e reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo, e o professor e escritor Paulo Nunes receberam, na quarta-feira (12), dia do aniversário de Belém, a medalha Francisco Caldeira Castelo Branco, entregue pelo prefeito Edmilson Rodrigues. Os educadores estão entre os profissionais homenageados por sua contribuição para o desenvolvimento da cidade. O governador do Estado, Helder Barbalho, também foi agraciado.

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A entrega da medalha, instituída em 1978 pelo então prefeito Ajax Carvalho D’Oliveira, foi um dos eventos comemorativos dos 406 anos de Belém. A honraria tem o objetivo de agraciar pessoas físicas, jurídicas, nacionais ou estrangeiras por ações, promoção ou engajamento de atividades que beneficiam e valorizam a população e a capital paraense. A cerimônia ocorreu na Igreja de Santo Alexandre e reuniu personalidades e autoridades.

Betânia Fidalgo também parabenizou a prefeitura de Belém por manter a tradição da honraria e afirmou que ela tem um compromisso com a futura geração de mulheres educadoras e gestoras. “Esse é o exemplo de que a gente pode conseguir desenvolver um trabalho e a cidade reconhecer. Então, acredito que muitas outras mulheres, muitas outras educadoras e educadores também vão poder compreender a importância do papel da educação na formação da sociedade”, destacou.

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, falou sobre a importância da medalha Francisco Caldeira Castelo Branco para os homenageados e afirmou que ela é a comenda mais importante do município. “São pessoas que têm formação acadêmica ou não, são reitores, cientistas, artistas, escritores inclusive, mas todos têm que ter uma história de dedicação ao desenvolvimento de Belém. Têm que ter demonstrado amor pela nossa cidade ao longo da história”, destacou.

Segundo o prefeito, Betânia Fidalgo representa a mulher paraense. “É uma educadora realmente dedicada à educação libertadora, uma acadêmica que administra uma grande universidade, sempre preocupada em manter vivos e indissociáveis ensino, pesquisa e extensão”, complementou.

O poeta e escritor Paulo Nunes, professor do curso de Letras da UNAMA, disse que é uma pessoa engajada, apaixonada e crítica em relação a Belém. “Eu abraço esse reconhecimento. Muita gente, parentes, colegas, amigos, mestres comigo estão recebendo esse reconhecimento”, diz.

O professor acrescenta que a homenagem é uma forma de divulgar a cultura da cidade a partir da literatura feita em Belém e no Estado do Pará. Com 29 anos de docência na UNAMA, Paulo Nunes também afirma que o reconhecimento enriquece e aumenta o compromisso dele com a cidade.

“Eu agradeço também à UNAMA, na pessoa da nossa reitora e professora Betânia, que também foi uma das homenageadas hoje aqui, e agradeço, sobretudo, à sensibilidade do prefeito Edmilson Rodrigues, que é um mecenas, um apaixonado pela cultura e pela literatura e que nos tem apoiado muito. Esse reconhecimento demonstra isso”, complementa.

A mestra em Filosofia e coordenadora da Coordenaria da Mulher de Belém, Lívia Noronha, também falou sobre a importância do prêmio. “Mulheres, homens, lutadores, pessoas negras e indígenas que têm a cara de fato de Belém, para além do nome do prêmio. Então, é muito importante porque a gente percebe as pessoas que constroem a história dessa cidade sendo valorizadas”, afirmou.

Lívia Noronha destacou que essas pessoas contribuem para a cidade em diversos âmbitos, seja na política, na educação, saúde, música e cultura. “É muito importante que a gente valorize todos eles juntos, porque a gente percebe o quanto a história de Belém continua se construindo. E todos esses temas se entrelaçam”, concluiu.

Personalidades agraciadas

Adriano Ventrieri; Alfredo Carlos Cunha de Oliveira; Carlos Edilson de Almeida Maneschy; Célia Regina de Lima Pinheiro; César Bechara Nader Mattar Júnior; Edilson Moura da Silva; Edna Maria de Ramos Castro; Edson Raimundo da Rocha Silva; Edyr Augusto Proença; Ernani Antonio Guilhon da Silva; Gilmar Pereira da Silva; José Gilson Borges; Helder Zaluth Barbalho; Josebel Akel Fares; Lucília da Silva Matos; Luiz Gonzaga da Costa Neto; Mara Lúcia Barbalho da Cruz; Maria Berenice Dias e Dias; Maria Betânia de Carvalho Fidalgo Arroyo; Maria de Lourdes Lima de Oliveira; Marinor Jorge Brito dos Santos; Paulo Jorge Martins Nunes; Tatiana Deane de Abreu Sá; Violeta Refkalefsky Loureiro.

Por Isabella Cordeiro.

 

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou a medalha da Ordem do Rio Branco para Michelle Bolsonaro, na quarta-feira (8). Essa é a terceira medalha que a primeira-dama recebe do seu marido em um período de seis meses.

Ela foi condecorada pelo presidente com o maior grau da honraria, a Grã-Cruz. Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), além do procurador da República, Augusto Aras.

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A homenagem do patrono da diplomacia brasileira é oferecida a personalidades por ações cívicas de relevância. Bolsonaro não discursou.

 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a medalha de Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho. A cerimônia foi realizada em Brasília, na última quarta-feira (2). Esta já é a sua quarta medalha nacional.

A comenda é concedida às instituições e às personalidades que se destacam no exercício de suas profissões ou pelos serviços prestados à Justiça do Trabalho.

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A primeira-dama recebeu a comenda junto com a ministra da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, e o presidente da Corte, Luiz Fux, também receberam a medalha. Fux foi agraciado com a comenda grau Grão-Colar.

A Medalha Mérito Legislativo 2021, entregue na manhã desta quarta-feira ao presidente da República, Jair Bolsonaro, em cerimônia na Câmara dos Deputados, também agraciou o educador Paulo Freire, criticado pelo chefe do Executivo, além do Papa Francisco e ministros de Estado como Carlos França, das Relações Exteriores, e Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Bolsonaro recebeu a medalha por indicação deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO) e sob gritos de "mito" e "genocida" no plenário da Câmara.

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De acordo com a mesa da Câmara, foram 32 homenageados, entre personalidades e instituições.

A médica cardiologista Ludmilla Hajjar, que foi sondada para assumir o ministério da Saúde no lugar de Marcelo Queiroga mas rejeitou o posto por reconhecer a ineficácia da cloroquina no tratamento da Covid-19, também foi condecorada.

Entre as figuras públicas, ainda receberam a medalha o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), o ministro do STJ Reynaldo Soares da Fonseca, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o fotógrafo Sebastião Salgado.

Na manhã desta quarta-feira (24), o Congresso Nacional recebeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a solenidade de entrega da Medalha do Mérito Legislativo 2021, entregue em sessão do plenário. O chefe do Executivo recebeu, das mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), uma medalha de mérito, como retribuição pelo que seria entendido como bom desempenho, dentre outras virtudes, enquanto líder político. À ocasião, membros da oposição e governistas disputaram o espaço com gritos de “genocida” e “mito”.  

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A medalha tem o objetivo de reconhecer o trabalho de autoridades, personalidades, instituições ou entidades que tenham prestado serviços importantes ao Legislativo ou ao país. Bolsonaro, que se aproxima dos 31 anos de carreira política - sendo 28 como deputado federal e três enquanto presidente -, agora foi agraciado com a mais alta comenda da Câmara dos Deputados. 

Em um rápido discurso antes de ser homenageado, o presidente agradeceu a indicação de Vitor Hugo e o trabalho de Lira à frente da Câmara. 

“Arthur Lira, muito obrigado pela deferência e pela forma como você se relaciona conosco”, declarou o presidente. “Muito me honra. Estou muito feliz neste momento”, completou Bolsonaro sobre a condecoração. 

Ao início da sessão, Lira discursou em nome dos beneficiados pelo evento e ressaltou o trabalho da Câmara durante a pandemia do novo coronavírus. 

"[Passamos] por momentos mais desafiadores, circunstâncias fizeram enfrentar uma tempestade perfeita, com pandemia, mortes, impactos pela economia, inflação e desemprego. Em meio à fúria, o parlamento permaneceu firme como farol iluminando o caminho seguro a ser seguido", disse Lira. 

"Mas não trabalhamos sozinho. Para que o legislativo pudesse dar as respostas mais certas nas horas mais incertas, a contribuição, a inspiração e o apoio dos agraciados deste ano foram fundamentais", completou. 

Outro ponto levantado pela oposição, além da discordância sobre o mérito de Jair Bolsonaro ao receber o prêmio, é que o conservador diz não ter se vacinado ainda contra a Covid-19, mas entrou livremente na Casa. Pelas regras do Congresso, o presidente não poderia entrar sem as duas doses ou, pelo menos, sem apresentar um resultado negativo do exame PCR. Até o momento, a Câmara não confirmou o recebimento do exame. 

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Mais de 20 cientistas com condecorações da Ordem Nacional do Mérito Científico renunciaram à medalha em apoio a dois colegas excluídos da lista de agraciados por críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Após se autocondecorar com a medalha aos pesquisadores, Bolsonaro anulou a comenda de dois integrantes da Fiocruz.

"Enquanto cientistas, não compactuamos com a forma pela qual o negacionismo em geral, como perseguições a colegas cientistas e os recentes cortes nos orçamentos federais para a ciência e tecnologia têm sido utilizados como ferramentas para fazer retroceder os importantes progressos alcançados pela comunidade cientifica brasileira nas últimas décadas", destaca parte da carta assinada pelos estudiosos.

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Na sexta-feira (5), o decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) informou a anulação da comenda à diretora da Fiocruz Amazônia, Adele Schwartz Benzaken, e ao pesquisador da Fiocruz, Marcus Vinícius Guimarães Lacerda.

Benzaken elaborava políticas de prevenção, vigilância e controle de infecções sexualmente transmissíveis pelo Ministério da Saúde, e foi demitida do departamento pela relação com uma cartilha voltada à saúde de homens trans.

Já Lacerda coordenou um estudo no Amazonas em abril de 2020 e concluiu que não havia benefícios do uso de altas doses de cloroquina para pacientes graves da Covid-19. Desde então, anda com escolta armada por receber ameaças e morte de bolsonaristas.

Na quarta (3), o epidemiologista Cesar Vitora recusou o título de Grão-Cruz da Ordem concedida pelo Governo Federal. Em carta-aberta, ele destacou que a honraria é um reconhecimento para qualquer cientista brasileiro, mas ficou dividido por ter sido entregue por uma gestão que 'não apenas ignora, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva".

O DOU da quinta-feira (4) confirmou que o presidente concedeu a medalha na classe Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico a si mesmo. A honraria é concedida pelo poder público para estudiosos nacionais e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento da Ciência e Inovação do Brasil.

Em julho, ele já havia condecorado a esposa Michelle com a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz, destinada a reconhecer os esforços de autoridades e personalidades que tenham contribuído para o bem-estar físico e mental da população.

 

A atleta paraense Dayse Silva conquistou, em setembro, a Taça Bahia de Boliche de 2021. O campeonato ocorreu entre os dias 4 e 6, no Shopping Paralela, na cidade de Salvador (BA). A competição foi realizada na modalidade de duplas, em que a atleta participou com a paulista Roberta Rodriguês. As duas fizeram 2.587 pontos na maior série.

Para Dayse, a competição baiana é muito forte, pois participam atletas de primeira divisão e de alto nível. Além disso, a Taça possui um peso muito grande para o ranqueamento dos atletas de boliche no Brasil. “Realmente não foi fácil, mas deu tudo certo. Como sempre, os principais adversários têm sido o Vasco da Gama e o Tiger, de São Paulo, que vem se destacando muito, mais do que o Pinheiros, que é uma grande referência do Boliche em São Paulo”, completou a atleta.

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Com a conquista da Taça, a paraense chega ao quarto pódio consecutivo na temporada, já que antes do campeonato na Bahia ela tinha disputado, em junho, a Taça Rio, em julho, a Taça Mato Grosso e no mês de agosto, a Taça Belo Horizonte. Com quatro conquistas consecutivas, a atleta foi convocada para a Seleção Brasileira de Boliche que disputará neste mês de outubro do Pan-Americano, que vai ocorrer na cidade de Cali, na Colômbia.

“Uma coisa é certa, para chegar a uma Seleção Brasileira precisa praticar um esporte de alto rendimento ou de alta performance. Então, não é fácil. E sem apoio fica ainda mais difícil. Por isso, a partir do momento em que você têm o apoio, o talento, tem a dedicação, a determinação, as  coisas vão se ajustando. Não é fácil chegar em uma Seleção Brasileira, mas o mais difícil é se manter nela”, reforçou a atleta.

Antes do Pan, a atleta teve mais um desafio: o Campeonato Brasileiro de Boliche Individual, que ocorreu em Brasília entre os dias 9 e 12 de outubro. Dayse conquistou a medalha de prata na categoria Sênior Feminina. “É uma das competições mais difíceis do circuito nacional do boliche. Disputar com seus colegas de seleção em confrontos diretos é realmente bem emocionante”, afirmou Dayse.

A atleta paraense reforça a importância do apoio e da parceria com o Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), para as conquistas nas competições de boliche: “A questão do apoio é uma coisa que destaco muito, ter tido o apoio do Estado, através da Seel, foi mais do que importante, foi decisivo para que eu fosse ocupar o lugar mais alto do pódio. A gente viajar com a tranquilidade do apoio, já libera a mente da gente totalmente para concentrar em vencer os campeonatos”, destacou a paraense.

Por Erick Caldas.

A World Para Athletics (WPA), entidade ligada ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) e responsável pelo atletismo paralímpico no mundo, manifestou-se nesta quinta-feira (9) sobre a prova do arremesso de peso da classe F57 da Paralimpíada de Tóquio (Japão). A princípio, a disputa teve Thiago Paulino como vencedor, mas o resultado foi alterado após a China recorrer ao júri de apelação dos Jogos, que invalidou dois arremessos do brasileiro (que ficou com o bronze) alegando infração. O ouro foi para o chinês Goushan Wu.

No comunicado, a WPA diz que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) “requisitou a exibição do vídeo oficial, que embasou a decisão do júri de apelação” e que “representantes do CPN [sigla para comitê paralímpico nacional] do Brasil foram autorizados a fazê-lo na sala de vídeo, na presença do secretário do júri”. O CPB rebateu em publicação no Twitter, pedindo à entidade que apresentasse, “em nome da transparência”, as imagens que comprovam a infração de Paulino, “que até agora não foi esclarecida”.

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A classe F57 da Paralimpíada reúne atletas com deficiência nos membros inferiores e que competem sentados. Segundo a WPA, o recurso da China se baseou na regra 36.3 da prova, que considera o arremesso falho se o competidor “mover-se da posição sentada do momento em que leva o implemento para a posição inicial da prova até o instante que ele toca o solo”.

Antes de acionar o júri de apelação, os asiáticos reclamaram (sem sucesso) com o árbitro da disputa sobre o segundo e terceiro arremessos de Paulino, ambos acima de 15 metros, que foi a marca alcançada por Wu. Com a invalidação, o brasileiro passou a ter 14,77 metros como melhor resultado, ficando também atrás dos 14,85 metros alcançados pelo compatriota Marco Aurélio Borges, que levou a medalha de prata.

De acordo com a WPA, as imagens analisadas foram as da fornecedora oficial de tecnologia do evento, em uma câmera posicionada em frente ao brasileiro, “permitindo uma visão clara do atleta durante o arremesso e a fase de preparação”. Segundo o comunicado, “nenhum outro vídeo foi apresentado pelo CPN da China”.

A nota ainda informa que o veredicto foi anunciado “às 0h22 do dia 4 de setembro” e que um e-mail foi enviado ao CPB avisando do resultado, já que o Comitê “não tinha representante no Centro de Informação Técnica [TIC, sigla em inglês] quando o presidente do júri explicou a decisão”. A manifestação da WPA encerra informando que os brasileiros apresentaram imagens do arremesso de Paulino feitas por um celular na arquibancada e que as mesmas foram analisadas, mas que o júri entendeu não serem suficientes para mudar a posição.

Paulino expressou indignação com o resultado da chegada à saída do pódio, realizado quase 24 horas após a prova. Ao passar pelo centro do tablado, onde fica o vencedor, o brasileiro apontou para o chão. Durante a cerimônia, sinalizou negativamente várias vezes, inclusive ao receber a medalha de bronze.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi, nesta quarta-feira (1º), até o departamento médico do Palácio do Planalto, em Brasília (DF). O mandatário permaneceu no posto por aproximadamente 40 minutos e não falou com a imprensa.

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Em seguida, Bolsonaro circulou nas imediações e fez apenas um aceno quando perguntado sobre seu estado de saúde. Ele foi para a base aérea, onde há previsão de decolagem rumo ao Rio de Janeiro (RJ).

Ainda nesta quarta, o presidente participa da entrega da medalha do Mérito Desportivo Militar para atletas que se destacaram nas Olimpíadas do Japão. O evento está marcado para iniciar às 11h, na capital carioca.

 

A natação brasileira chegou, na manhã de hoje (28), à décima medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão), com a conquista do bronze no revezamento 4x100m livre misto S14 (atletas com deficiência intelectual).

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A princípio, a equipe formada por Ana Karolina Soares, Debora Carneiro, Felipe Vila Real e Gabriel Bandeira havia ficado em quarto, com o tempo de 3min51s23.

Após a prova, contudo, a equipe do Comitê Paralímpico Russo, que havia ficado em terceiro, foi eliminada, o que fez com que os brasileiros herdassem o bronze. A organização ainda não divulgou o motivo da punição.

A Grã-Bretanha quebrou o recorde mundial com a marca de 3min40s63 e faturou o ouro. A prata foi para a Austrália (3min46s38).

O Brasil garantiu também um novo recorde mundial dos 100m livre classe S14, com o tempo de 51s11 registrado por Gabriel Bandeira durante a sua vez no revezamento. A marca  anterior era do britânico Reece Dunn (51s52).

Essa foi a terceira medalha de Bandeira em Tóquio, depois do ouro nos 100m borboleta S14 e da prata nos 200m livre S14 (os 100m livre S14 individual não integram o programa das Paralimpíadas). Agora, a natação brasileira soma três ouros, duas pratas e seis bronzes nesta edição das Paralimpíadas.

Outras provas

Mais brasileiros caíram na piscina neste sábado. Phelipe Rodrigues ficou em quarto nos 100m livre classe S10 (atletas com deficiência física), com tempo de 52s04. O ouro foi para o ucraniano Maksym Krypak (50s64), que quebrou o recorde mundial. A marca anterior pertencia há onze anos ao brasileiro André Brasil (50s87).

A prata dos 100m livre S10 foi para o australiano Rowan Crothers (51s37) e o bronze para o italiano Stefano Raimondi (51s45).

Pouco depois, a brasileira Susana Schnarndorf ficou em oitavo nos 150m medley classe SM4 (atleta com deficiências físicas), com o tempo de 3min11s54. A vencedora da prova foi a chinesa Yu Liu (2min41s91), seguida pela também chinesa Yanfei Zhou (2min47s41) e a russa Nataliia Butkova (2min53s25).

O paulista Daniel Dias conquistou na madrugada desta quinta-feira (26) a sua 26ª medalha medalha paralímpica no Jogos de Tóquio (Japão), com um bronze na prova de 100 metros livre da classe S5 (deficiência físico-motora), com o tempo de tempo de 1min10s80.  É o segundo bronze do multicampeão na Tóquio 2020: na manhã de ontem (25), Daniel faturou a primeira medalha ao completar os 200 metros livre em terceiro lugar. As competições de natação estão sendo disputadas no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.

Quem levou a medalha de ouro foi o italiano Francesco Bocciardo, com a marca de 1min09s56. Já a prata foi para a China, com Lichao Wang, com o tempo de 1min10s45.

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Outros resultados

Nos 100 metros livre S5 (deficiência físico-motora), a potiguar Joana Neves, a Joaninha, terminou a disputa na oitava colocação, com o tempo de 1min27s62.

Já nos 200 metros livre da classe SM6 (deficiência físico-motora), o catarinense Talisson Glock, de 26 anos, ficou na sexta posição, com a marca de 2 min45s17.

Por fim, o catarinense Matheus Rheine ficou em quinto lugar nos 400 metros livre da classe S11 (cegueira). Ele obteve o tempo de 4 min33s64.

No último domingo (8), aconteceram os últimos compromissos do calendário de eventos da Olimpíada Tóquio 2020. Durante toda a edição, diversos atletas foram destaque, seja pela atuação acima da média ou pelas histórias de superação que os fizeram estar presentes na competição. Por conta disso, o LeiaJá selecionou os cinco melhores momentos da Olimpíada Tóquio 2020, que já estão marcados na história da competição.

De Guarulhos para o mundo

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A atleta guarulhense Rebeca Andrade foi uma das grandes sensações nesta edição da Olimpíada e mostrou não apenas ao Brasil, mas também para o mundo por quais motivos ela está entre as melhores ginastas. Após encantar os jurados e o público com sua performance baseada no hit “Baile de Favela”, na modalidade ginástica de solo, Rebeca recebeu a medalha de prata. Já a medalha de ouro, veio após sua performance na modalidade salto. Apesar de seu alto rendimento no esporte, antes de estar na competição, Rebeca precisou enfrentar três cirurgias no joelho e chegou a pensar em desistir do esporte.

Medalhista olímpico depois de quase 10 anos

O brasileiro Bruno Fratus participou pela terceira vez dos Jogos Olímpicos e representou o Brasil na modalidade 50 metros livre de natação. Em 2012, em Londres, Fratus chegou próximo do pódio, mas ficou apenas em 4° lugar. Já em 2016, quando as Olimpíadas aconteceram no Rio de Janeiro, o atleta não conseguiu melhorar seu desempenho e obteve a 6ª colocação, fato que gerou polêmica e se tornou meme, quando a jornalista questionou o atleta se o mesmo estava chateado com o resultado. “Não, estou ‘felizão’, fiquei em sexto”, respondeu ironicamente o atleta. Cinco anos depois, em Tóquio, Fratus realizou o terceiro melhor desempenho e finalmente conquistou a medalha de bronze.

Darlan Romani no arremesso de peso

Este foi um dos atletas que conquistaram o coração e o respeito dos brasileiros, sem ao menos ter ganhado uma medalha. Em Tóquio, Romani realizou sua melhor campanha e ficou a apenas 59 centímetros de conquistar a medalha de bronze, conquistando o 4° lugar no ranking final da modalidade arremesso de peso. Carismático, pediu para mandar um beijo para sua filha e esposa ao vivo e também viralizou na internet e nas redes sociais por conta dos vídeos que mostravam o atleta treinando em um terreno baldio próximo de sua residência. Por conta dessas condições de treino, Romani foi um campeão apenas por estar entre os melhores.

Saúde mental no esporte

A edição de Tóquio 2020 ficou marcada pelo ocorrido com a jovem norte-americana Simone Biles. Ao anunciar que iria desistir das finais em que estava classificada, a ginasta declarou que estava passando por momentos conturbados e precisava cuidar de sua saúde mental para continuar no esporte. O acontecimento com a atleta de 24 anos levantou uma bandeira e trouxe a questão à tona, sobre como atletas sofrem pressão psicológica por estar competindo em alto nível, e até onde vai o limite de um competidor. Nas redes sociais, diversos espectadores dos Jogos Olímpicos e atletas mostraram apoio à Simone.

Trio brasileiro na final de skate park

Na última semana da realização dos Jogos Olímpicos, os brasileiros Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas foram classificados para a fase final da modalidade skate park. E assim, o Brasil conseguiu provar que é um dos países responsáveis por produzir a elite do skate mundial, já que nas modalidades anteriores, no skate street, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal “A Fadinha”, conquistaram a medalha de prata em suas respectivas finais. Apesar do trio na final, apenas Pedro Barros conseguiu ficar entre os três melhores e levou para casa a medalha de prata. Já Luiz Francisco ficou em 4° lugar e Pedro Quintas na 8ª colocação.

 

 

A velocista belarussa Krystsina Tsimanouskaya, que deixou o Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 por enfrentar ordens de técnicos e dirigentes compatriotas, colocou em leilão nesta segunda-feira uma medalha que conquistou para arrecadar fundos e apoiar atletas de Belarus.

Tsimanouskaya postou a oferta, que tem nove dias de duração, no portal "ebay". Trata-se da medalha de prata que conquistou na prova dos 100 metros dos Jogos Europeus, realizados em 2019. O valor inicial é de 17 mil euros (R$ 104,7 mil na cotação atual).

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A Fundação de Solidariedade Esportiva Belarussa, que apoiou a velocista de 24 anos na decisão de abandonar a equipe nacional, deixar os Jogos Olímpicos e viajar para a Polônia, confirmou em comunicado oficial a decisão da velocista de leiloar a medalha.

"Em apoio aos atletas que sofreram com as ações do regime de (Aleksander) Lukashenko", disse o texto, em referência ao atual presidente de Belarus.

Na última quinta-feira, o Comitê Olímpico Internacional (COI) retirou as credenciais de dois dos técnicos da equipe belarussa de atletismo - Artur Shimak e Yury Maisevich -, acusados de terem coagido Tsimanouskaya.

A velocista, que disputaria os 200 metros, afirma ter recebido ordem de voltar ao país de origem, no último dia 1.º, após reclamar em público de uma ordem que recebeu de mudar de prova e participar do revezamento 4x100 metros.

No Aeroporto de Haneda, em Tóquio, para onde foi levada com o objetivo de tomar um voo de volta ao país de origem, a velocista pediu proteção a policiais japoneses, segundo explicou em declarações à emissora de televisão japonesa NHK.

O Comitê Olímpico de Belarus, presidido por Viktor Lukashenko, filho do presidente do país, garantiu em comunicado oficial que a velocista teve que suspender a participação nos Jogos Olímpicos por decisão dos médicos devido ao "estado emocional e psicológico" que apresentava. Por sua vez, Tsimanouskaya negou a versão, que afirmou se tratar de uma "mentira".

Na última quinta-feira, a velocista chegou à Polônia, segundo o vice-ministro de Relações Exteriores do país, Marcin Przydacz, que garantiu que a atleta estava em local "seguro", em meio ao temor de represálias do governo belorusso.

A tenistas tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova ganharam neste domingo a medalha de ouro no torneio feminino de duplas dos Jogos de Tóquio, ao derrotar as suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic, que ficaram com a prata.

Cabeças de chave número 1 e vencedoras de três torneios do Grand Slam (incluindo a última edição de Roland Garros, na qual Krejcikova também venceu no individual), as tchecas superaram as adversárias por 7-5 e 6-1.

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Esta derrota impediu Bencic de conquistar sua segunda medalha de ouro nas Olimpíadas no Japão, após ser campeã de simples, derrotando a tcheca Marketa Vondousova, na sexta-feira.

Esta é a terceira medalha consecutiva que a República Tcheca obtém nas duplas femininas, depois da prata em Londres 2012 e o bronze na Rio 2016.

Já o bronze nas duplas femininas na capital japonesa ficou com as brasileiras Laura Pigossi e Luisa Stefani, que na sexta-feira derrotaram as russas Elena Vesnina e Veronika Kedermetova, dando ao Brasil a primeira medalha olímpica na modalidade.

Quem conquista uma medalha olímpica também é premiado pelo país de origem. Até o momento, nove atletas brasileiros garantiram uma boa remuneração pelos pódios em Tóquio, mas em outros países, as cifras são bem superiores.

Para os vencedores de disputas individuais, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desembolsa R$ 250 mil pelo ouro, R$ 150 mil pela prata e R$ 100 mil pelo bronze. Nos esportes coletivos com até seis atletas as premiações são divididas. O ouro vale R$ 500 mil, a prata R$ 300 mil e o bronze R$ 200 mil.

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No caso de equipes com mais de seis competidores, o valor do ouro sobe para R$ 750 mil, o da prata vai para R$ 450 mil e do bronze em R$ 300 mil.

Comparada a outras nações, a premiação no Brasil fica aquém do esforço dos atletas. Em Cingapura, o pódio máximo equivale a R$ 3,7 milhões. Nas Filipinas, o valor corresponde a R$ 3,4 milhões. Os esportistas de Hong Kong podem receber até R$ 3,3 milhões, enquanto o Cazaquistão paga R$ 1,2 milhão.

Embora seja uma potência dos jogos, os Estados Unidos pagam menos que o Brasil e repassam R$ 190 mil pelo ouro. Já na Grã-Bretanha, o prêmio vem em formato de bolsa, fixada em R$ 255 mil.

O pugilista Abner Teixeira garantiu nesta sexta-feira (30) a primeira medalha do Brasil no boxe dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ao vencer o jordaniano Eishaish Iashaish nas quartas de final da categoria pesado (81-91 kg).

Teixeira, de 24 anos, venceu o combate na Arena Kokugikan por decisão dividida (4-1) dos árbitros.

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Desta forma, o brasileiro garantiu no mínimo uma das medalhas de bronze, pois no boxe olímpico não há disputa de terceiro lugar.

Teixeira volta ao ringue na terça-feira para buscar uma vaga na final e tentar repetir o resultado de Robson Conceição, que conquistou a medalha de ouro na categoria ligeiro nos Jogos Rio-2016.

O rival do brasileiro nas semifinais será o cubano Julio la Cruz, que conquistou a medalha de ouro na categoria pesado na edição olímpica disputada no Rio de Janeiro.

Julio la Cruz venceu nas quartas de final o espanhol Enmanuel Reyes. O cubano passou por dificuldades durante a luta e chegou a ser derrubado durante o combate, mas os juízes definiram o confronto a seu favor, graças à superioridade nos minutos finais, por 4-1.

Antes de conquistar a medalha de prata no individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio, na manhã desta quinta-feira (29), Rebeca Andrade contou com uma torcida de peso no Centro de Ariake. Além da energia positiva do Brasil, na plateia, a norte-americana Simone Biles acompanhou a disputa e vibrou com o show da brasileira nas barras assimétricas.

O fenômeno da ginastica mundial, que só no Rio 2016 levou quatro ouros e um bronze, Biles viu a história sendo escrita com o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica feminina. Ela abandonou a final em Tóquio por problemas psicológicos, mas, ainda assim, fez questão de prestigiar pessoalmente as concorrentes.

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Nas assimétricas, a brasileira atingiu a quinta melhor pontuação com 14.666 pontos. Após o término do exercício, Biles foi flagrada na arquibancada aplaudindo de Ariake e vibrando muito pelo desempenho de Rebeca.

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Na soma dos quatro aparelhos, a paulista de 22 anos totalizou 57.298 pontos e se sagrou vice-campeão das Olimpíadas de 2020. A ginasta fez o melhor salto, com 15.300; nas barras ficou com 14.666; na trave teve o quarto melhor resultado com 13.666 e também foi a quarta no solo com 13.666 . O ouro ficou com a norte-americana Sunisa Lee.

A judoca Mayra Aguiar conquistou sua terceira medalha de bronze olímpica, ao derrotar nesta quinta-feira (29) na disputa do terceiro lugar da categoria até 78 kg dos Jogos de Tóquio a sul-coreana Hyunji Yoon por ippon.

Mayra também venceu o bronze em Londres-2012 e nos Jogos Rio-2016. Ela é a primeira atleta brasileira a ganhar três medalhas olímpicas em um esporte individual.

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Em sua campanha nos Jogos de Tóquio, a gaúcha de 29 anos estreou nas oitavas de final contra a israelense Inbar Lanir e venceu por ippon. Na quartas de final, Mayra foi derrotada pela alemã Anna-Maria Wagner por waza-ari no golden scores.

Ela se recuperou na repescagem e derrotou Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo. Mayra buscou a luta o tempo todo e provocou três punições da adversária.

Na disputa pelo bronze, ela enfrentou a sul-coreana e conseguiu o ippon por imobilização de 20 segundos.

E a medalha em Tóquio veio depois de um grande esforço da judoca. Mayra passou por uma cirurgia em novembro, depois de sofrer uma lesão grave no ligamento cruzado do joelho esquerdo.

"Acho que é a conquista mais importante. Foram difíceis os últimos tempos, bem difíceis. Você tem que superar, superar de novo e de novo. Não aguentava mais fazer cirurgia, ainda mais no momento que vivemos, tive medo, angústia. Mas continuei. Dar o nosso melhor vale a pena", afirmou a judoca depois da conquista do bronze à TV Globo.

O skatista Kelvin Hoefler ganhou neste domingo a primeira medalha do Brasil nos Jogos de Tóquio, ao ficar com a prata na modalidade street.

Na estreia do esporte nas Olimpíadas, o paulista somou 36,15 pontos na final, ficando atrás do japonês Yuto Horigomi, que chegou aos 37,18, ganhando o ouro. Já a medalha de bronze foi para o americano Jagger Eaton, com 35,35.

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O skate é um dos cinco esportes que estreiam nessa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

Duas modalidades estão no programa: "street", que consiste em fazer manobras numa pista com elementos do mobiliário urbano encontrados nas ruas, como corrimões, lombadas, rampas ou escadas, por exemplo. Já no "park" as manobras são realizadas em "bowls", grandes bacias de concreto que podem ter até três metros de profundidade.

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