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A Moura Dubeux e o Instituto Engenheiro Joaquim Correia oferecem cursos gratuitos na área de construção civil. Ao todo, as três formações contam com 60 vagas, com turmas, de até 20 pessoas, de carpintaria, revestimento de argamassa e execução de alvenaria de vedação em blocos de concreto.

Os interessados em participar dos cursos precisam ter idade mínima de 18 anos e residir em Muro Alto, Porto de Galinhas, Cabo de Santo Agostinho e demais municípios próximos à região. A entrega do currículo é na obra do Beach Class Summer, localizada na Rodovia PE09, s/n, em Porto de Galinhas, de segunda a quinta-feira, das 7h às 17h, e às sextas-feiras, das 7h às 16h.

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O Sport anunciou o segundo patrocínio pontual para a partida, deste domingo (15), contra o Flameng,o pelo Brasileirão, que será realizada no Rio de Janeiro. A empresa de construção civil Moura Dubeux estampará as mangas do uniforme leonino. Além dela, o time contará com patrocínio, de caráter também pontual, da LS Translog.

“Mais do que uma parceria com uma grande empresa, o patrocínio sinaliza que o Sport vai voltando ao mercado e voltando também a ser uma marca valorizada e interessante para as empresas se vincularem”, diz, por meio da assessoria, o vice-presidente de marketing e comunicação, Eduardo Arruda Pernambuco. 

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O jogo contra o Flamengo iniciará às 16h. A partida será realizada em Volta Redonda.

 

O Consórcio Novo Recife conseguiu na justiça suspender a liminar que interrompeu a demolição dos galpões do Cais José Estelita. De acordo com informações dos ativistas, as máquinas já estão trabalhando no local dando continuidade aos trabalhos iniciados na última segunda-feira (25), e foi interrompido após o Ministério Público conseguir paralisar as atividades com liminar da justiça. 

Informações iniciais dão conta de que foi o desembargador José Adalberto de Melo quem suspendeu a liminar, após recurso perpetrado pela Prefeitura do Recife. Com essa decisão, a construtora Moura Dubeux retomou as demolições. Nas redes sociais, integrantes do movimento Ocupe Estelite pedem para o máximo de pessoas irem ao local. 

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Movimentações consideradas atípicas no Cais José Estelita, localizado no Bairro de São José, no centro do Recife, estão levantando alerta de ativistas que há 8 anos travam uma batalha judicial contra as construtoras e o projeto Novo Recife. Nesta terça-feira (19), uma retroescavadeira foi vista no local, além de vigilantes com cães de guarda.

No Facebook, o grupo Direitos Urbanos compartilhou: "Rumores fortes de que a Moura Dubeux vem pretendendo iniciar as demolições no Cais José Estelita estão circulando. Algumas pessoas foram checar e notaram mais presença de vigias, cães e uma retroescavadeira perto do terreno. No Portal de Licenciamento da Prefeitura não consta a emissão de licença para a demolição, porém, nós já sabemos por experiência própria e notória que isso não é impedimento para esta empresa. Então, a hora é de todo mundo ficar alerta e vigilante, de olho no Cais", publicou a página.

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A equipe de reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, que confirmou não haver alvará de demolição expedido para o terreno em questão. No entanto, no ano passado, o sócio-diretor da Construtora Moura Dubeux, Gustavo Dubeux, confirmou ao Diário de Pernambuco que a construção dos dois edifícios residenciais do Mirante do Cais iniciará neste mês de março.

No site da construtora é possível encontrar a divulgação de venda do Mirante, que terá a torre Sul e Norte. Para morar na edificação, o cliente terá que desembolsar mais de um milhão e meio de reais, pelo menos segundo o que consta na divulgação do site.

O Ministério Público Federal confirmou que as obras podem ser iniciadas pela construtora a qualquer momento, já que o requerimento de efeito suspensivo requerido pelo ministério, em novembro do ano passado, ainda não foi concedido. "Naturalmente, a construtora e os eventuais compradores assumem o risco de uma decisão judicial futura", confirma o MPF.

Em 2017, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) deferiu decisão favorável às apelações do Consórcio Novo Recife, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da União Federal. Na época, o TRF-5 disse não ter encontrado motivos legais para impedir a construção de prédios no terreno dos armazéns Cais José Estelita.

A decisão reformou a sentença da 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco (SJPE), que declarou a nulidade do leilão do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, arrematado pelo Consórcio Novo Recife em 2008. Liana Cirne, que já foi advogada do Movimento Ocupe Estelita, reforça que as decisões estão em segunda instância e ainda não transitaram em julgado, sendo a decisão do TRF-5 podendo ser modificada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelas cortes superiores.

Liana Cirne Lins é professora da Faculdade de Direito e da Universidade Federal de Pernambuco. Para ela “é alarmante a publicidade (de pré-venda do Mirante do Cais) que está sendo feita, colocando em risco a boa fé dos consumidores que podem achar que estão fazendo investimento num negócio seguro, quando na verdade não há nenhuma definição (final da justiça), ainda", declara.

“Mesmo que a construtora inicie precipitadamente as obras no Estelita, pode haver uma decisão determinando a demolição do que foi construído, porque a matéria ainda não foi definida. Não é o Tribunal Regional Federal da 5ª Região que define a última instância. Quem define são os tribunais superiores, que ainda não deram a última palavra”, acentua a professora.

Liana acredita que os consumidores que adquirirem o apartamento, que está na pré-venda, podem estar “pagando por um risco”, já que não se sabe ao certo se a obra vai ser efetivada.

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Resposta da Construtora

A assessoria da Construtora Moura Dubeux afirma que “não há nenhuma obra no terreno e a máquina é um equipamento que já estava anteriormente no local. Não há ainda o cronograma de obras e entrega do Mirante. O que ocorre é apenas a pré-venda”.

O que diz o Ministério Público Federal

No dia 13 de novembro de 2018, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao STJ e ao STF para tentar reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que considerou lícita a aprovação do Projeto Novo Recife. Na mesma ocasião, fez ainda um requerimento para que os efeitos da decisão do TRF5 fossem suspensos até que os recursos fossem admitidos.

Tanto o recurso especial (STJ) quanto o recurso extraordinário (STF) são apresentados ao TRF5, e cabe ao vice-presidente do Tribunal julgar a admissibilidade desses recursos, ou seja, decidir se eles seguirão para o STJ e o STF. Antes de decidir, o vice-presidente do TRF5 notifica as outras partes envolvidas para que se posicionem sobre o recurso ajuizado pelo MPF. Quando recebe as contrarrazões de cada um dos interessados, é que decide se remete ou não os recursos para os Tribunais Superiores. Com relação ao pedido de efeito suspensivo, aparentemente ainda não foi avaliado.

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Apesar de tanta profissão em terra firme, tem gente que preferiu trabalhar nas alturas ou precisou se acostumar com a distância do chão para poder sobreviver e garantir seu ganha pão. Com a mesma tranquilidade de quem executa suas tarefas atrás de uma mesa de escritório, esses funcionários precisam muitas vezes ficar a mais de 100 metros do chão para conseguir realizar suas atividades. Em entrevistas ao LeiaJá, pedreiros, eletricistas e um alpinista industrial relataram um pouco de como é a sua rotina e como lidam com o medo e o perigo no ambiente de trabalho.  

É o caso do pedreiro Paulo Roberto, de 54 anos, que trabalha no 35° andar de uma construção da Moura Dubeux com 120 metros de altura, em Boa Viagem, no Recife. "Eu já estou nessa profissão há mais de 18 anos, sempre fazendo a mesma coisa, rebocando e aplicando pastilhas nas fachadas de prédios. No começo, eu tinha um certo medo, mas hoje trabalho a dezenas de metros do chão e já me acostumei. Eu precisei aprender a conviver com o medo e hoje vivo disso para sustentar minha família", explica o pedreiro.

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Enquanto algumas pessoas, reagem à altura com medo ou tontura, e até sentem a vista escurecer, esses profissionais aceitam desafios diariamente, percorrendo o topo de estruturas não só para ganhar a vida, mas também para apreciar a paisagem. Daniel Holder, por exemplo, é alpinista industrial. Ele executa suas tarefas em prédios com até 78 metros de altura, cerca de 26 andares, e utiliza as técnicas de rapel e escaladas que aprendeu nos treinamentos do esporte para limpar vidros e realizar manutenções em prédios.  

"Adquiri conhecimento na área de acesso por cordas e hoje tenho uma empresa que presta serviços em altura, como limpeza de fachadas, instalações, pintura, inspeção, resgate e manutenção de fachada. Como já sabia um pouco, só me especializei na área, mas eu que escolhi trabalhar com isso e me sinto muito feliz com minha profissão", comenta o alpinista.  

Diferentemente de Paulo e Daniel, Genilson Barbosa trabalha a no máximo 10 metros do chão, é eletricista da Celpe e responsável pelo monitoramento do trabalho de José Orlando, também eletricista da empresa, e que entrou há um mês. Em uma atividade de poda de árvores, por exemplo, eles chegam a subir no máximo 14 metros. 

"Hoje a gente está livrando a rede dos galhos das árvores e como José entrou agora pouco, estou responsável por ajudá-lo na execução da atividade. Eu tanto posso subir, como ele pode. Mas nesse caso, ele sobe e fico dando as instruções de segurança daqui de baixo", descreve Genilson. 

A altura enfrentada por Genilson e José Orlando é relativamente baixa, mas o trabalho em altura, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é qualquer função exercida dois metros acima do chão. E para exercer essas funções, esses profissionais precisam se adequar as regras de segurança e fazer todos os treinamentos necessários para evitar os acidentes.  

Não é qualquer pessoa que pode trabalhar em lugares altos 

De acordo com a técnica em segurança da Moura Dubeux, Vanessa Alves, quando o funcionário chega na empresa, a primeira coisa que ele passa é a integração. No caso dos profissionais que vão trabalhar a mais de dois metros de altura, é exigido uma série de exames para comprovar que esse funcionário estar apto para trabalhar em altura. Passando pelos exames médicos, eles recebem instruções e participam de palestras que podem ser mensalmente ou de seis em seis meses, dependendo do caso específico.

Profissionais que trabalham nas alturas precisam fazer diversos treinamentos de segurança. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

"Aqui a gente também tem o DDS (Diálogos Diários de Segurança), que acontece diariamente e sempre sobre algum tema que envolva essa área, como por exemplo, o uso do cinto de segurança. Só depois do treinamento de altura, que são 8 horas de palestra, e da comprovação dos exames exigidos é que eles podem exercer suas tarefas. Sendo assim, não é qualquer funcionário que pode atuar nessa área", conta a técnica de segurança.  

Dados 

Desde 1972, o Brasil conta com um serviço obrigatório de Segurança e Medicina voltado a empresas com mais de cem funcionários. Pelas regras, todas as empresas devem oferecer equipamentos de segurança aos trabalhadores, também conhecidos como EPIs – Equipamentos de Segurança Individual. 

"Os equipamentos que a gente usa vai depender muito da função. Para os funcionários que trabalham nas alturas, obrigatoriamente é necessário usar o cinto de segurança, capacete, óculos de proteção, em alguns casos luva ou protetor auricular no caso de uso de maquita (ferramenta usada para corte)", detalha Vanessa. 

Segundo uma pesquisa da Previdência Social feita em 2017, entre 2013 e 2015, o número de acidentes de trabalho no país passou de quase 725 mil casos para 612 mil ocorrências, ocasionando uma queda de 14%. Um dos motivos seria o investimento das empresas na área da segurança dos funcionários e sobretudo a aplicação das normas de segurança, que previnem e protegem os trabalhadores.  

Atualmente, 240.638 trabalhadores estão afastados do trabalho e recebem o auxílio-doença, que não tem limite. Isso porque, no Brasil, os trabalhadores estão amparados pela lei em casos de acidente. 

Perigo nas alturas 

Uma certeza é comum a todos os trabalhadores nas alturas: só cai quem desobedece às normas de segurança. "Só cai quem não tiver dentro das normas de segurança, quem não em comprometimento com o uso dos equipamentos. É muito difícil acontecer um acidente e de repente estar usando todos os materiais. A maioria das vezes, os peritos identificam que estava faltando algum EPI", revela o funcionário da Celpe que trabalha a mais de 10 metros do chão.  

O pedreiro da Moura Dubaux também conta que o perigo estar na entrada e na saída das balanças. "A primeira coisa que faço é colocar os equipamentos de proteção, aqui eu preciso usar o cinto de segurança, capacete, óculos e a luva. O trabalho aqui no alto tem seus riscos, mas também as suas recompensas, como o visual das cidades vistas de cima", revela o pedreiro. 

Assim como os treinamentos que os funcionários da Moura Dubeux recebem, os operários da MRV Engenharia também passam por uma série de instruções e exames antes de receberem a habilitação para trabalhar em lugares altos. A Engenheira de Segurança Nailma Cardoso explica como funciona na empresa e o eletricista da Celpe, Genilson Barbosa diz como se sente trabalhando em altura. Assista ao vídeo:

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*Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

No Brasil desde 2011, a Hyundai Elevadores surgiu como uma alternativa aos grandes fabricantes de elevadores, escadas rolantes e afins para atender a crescente demanda por estes equipamentos no País. No Recife, foi a empresa responsável por instalar a passarela que liga o Aeroporto Internacional do Recife à linha de metrô. Porém, ao que parece, a empresa vem tendo problemas para cumprir o que promete. Grandes construtoras têm reclamado do atraso na entrega de elevadores, o que motivou os empresários a acionarem o ministério público de Pernambuco contra a empresa.

Segundo Rodolfo Lira, empresário de Campina Grande, "falta honestidade" da Hyundai com os clientes. "Comprei os elevadores, estimados em R$ 500 mil e dividi em seis vezes. A promessa era de que quando terminasse de pagar a entrega seria feita e não foi o que aconteceu. Deram várias desculpas, mas o equipamento que deveria ter sido entregue em julho de 2015 não chegou até hoje e nem devolveram o dinheiro", afirma.

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Para não se prejudicar ainda mais, Lira teve que recorrer a outras empresas. "Tive que comprar de outro fabricante. Não entrei na justiça porque o que queria era resolver, mas sei de vários que entraram", complementa.

A reportagem apurou que a lista de prejudicados é extensa e atinge a maioria das grandes construtoras. Queiroz Galvão, Odebrecht, Rio Ave, Habil, Boa Vista e Modesto teriam encomendado elevadores à Hyundai e esperam até hoje pela entrega. Outra prejudicada foi a Moura Dubeux, que teve que seguir o mesmo caminho de Rodolfo Lira.

Em nota, a empresa afirmou que em 2015 foi constatada a quebra dos contratos de fornecimento e instalação de elevadores por parte da Hyundai Wollk, representante da Hyundai Brasil no Recife, cujos contratos previam o abastecimento de elevadores para três obras da incorporadora nos estados de Pernambuco e Ceará. Com isso, a construtora teve que recorrer a outros fornecedores para não atrasar o cronograma de entrega dos seus imóveis. "Com a decisão, a incorporadora assumiu o aumento dos custos com a contratação de novas empresas, sem ônus para os futuros moradores", diz a nota.

No caso da Construtora Rio Ave, os 16 elevadores comprados foram entregues, mas houve outro problema. “Eles chegaram dentro do cronograma previsto, porém demoraram na montagem”, afirma Alan Ferrão, gerente de planejamento da empresa.

Segundo Ferrão, a Rio Ave contornou os problemas e conseguiu entregar os empreendimentos, mesmo com a demora. “O planejamento da obra é feito com base na programação de entrega dos maiores equipamentos e o elevador é um dos itens que mais impactam no prazo final da obra”, explica.

Além do prejuízo financeiro, há outro dano que afeta as construtoras. “É complicado mensurar financeiramente o impacto desse atraso, visto que o maior prejuízo causado seria na imagem de um empreendimento, caso houvesse atraso na entrega”, completa Alan Ferrão.

A Moura Dubeux e a Rio Ave confirmaram que, junto à outras empresas e à Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (ADEMI), acionaram o Ministério Público no caso. A Odebrecht não negou a informação obtida pela reportagem, mas não quis se posicionar sobre o assunto, assim como outros empresários que preferiram não comentar “para não interferir no processo em curso”.

O LeiaJá entrou em contato com a Hyundai Elevadores Wollk. Por telefone, a funcionária Paula Koike disse que "não existia" nenhum problema no prazo de entrega dos elevadores. Já Francisco Kim, indicado como representante da Hyundai Elevadores do Brasil LTDA, apesar de ter se mostrado aberto a responder, não o fez até a publicação desta reportagem.

Um funcionário do Canil Encanto foi atacado por cães da raça rottweiler no bairro de Candeias, na zona sul do Recife, na manhã da segunda-feira (7). Após o incidente, os animais, que fazem a segurança de um terreno da Moura Dubeux, localizado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, escaparam para a rua.

De acordo com o representante do Canil Encanto, Flávio Silva, ser atacado por um cão é um risco ao qual um funcionário de um canil está sujeito. “Assim como um policial militar está sujeito a levar um tiro, o profissional do canil está sujeito a isso. Mas o nosso funcionário foi socorrido e já está bem”, esclareceu Silva. 

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Segundo o representante, os animais foram capturados e estão bem. O representante do canil garante que os cachorros não serão mortos e que voltarão ao trabalho normalmente. 

A prática de venda e de aluguel de imóveis no Recife baseada na especulação imobiliária já não é mais bem sucedida. Para vender um apartamento usado, por exemplo, é comum que os donos negociem o imóvel de acordo com o preço de outros apartamentos no edifício, mas, em alguns casos, esse hábito já não é mais um bom negócio – não só para o cliente, mas também para o vendedor. 

Construtoras com edifícios recém-finalizados também aderem à prática dos valores acima dos preços de mercado. Fatores como a modernidade dos apartamentos, garantia de cinco anos e facilidades de pagamento funcionam como atrativos para os compradores, mas não são decisivos na compra do imóvel. Para Petrus Mendonça, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), há uma demanda natural da venda e da locação de imóveis, mas o mercado imobiliário está parado porque a supervalorização dos apartamentos não condiz com o poder de compra das pessoas atualmente. 

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Para Mendonça, o preço dos imóveis não deve subir porque a especulação imobiliária perdeu força. “A capacidade financeira dos compradores não acompanha os altos preços exigidos pelas construtoras. Apesar da facilidade de compra, as pessoas calculam que, em determinado período, a prestação não vai mais caber no bolso e acabam não comprando o imóvel”, explica. 

Petrus Mendonça também desmistifica a escolha do preço dos imóveis a partir de outras negociações feitas no mesmo edifício, no caso de apartamentos usados. “Não adianta querer vender um apartamento pelo mesmo preço que o vizinho vendeu. Em alguns casos, o imóvel não vale o mesmo por não ter condições parecidas. É preciso estar atento porque essa estratégia nem sempre funciona”, alerta o presidente do Creci. 

Segundo o presidente do Creci, o mercado imobiliário só será movimentado se os preços dos imóveis forem compatíveis com a realidade dos compradores. “Só conseguem ter saída os apartamentos que são vendidos ou alugados com preço de mercado. Enquanto as construtoras investirem em altos preços devido à especulação imobiliária, os apartamentos não vão ter saída no mercado. O que tem segurado o mercado são os financiamentos imobiliários. Caso eles fossem extintos, as construtoras baixariam o preço dos imóveis em 50%”, pontua. 

Assim como na área de vendas, os alugueis no Recife também sofrem com a atual situação do mercado imobiliário. “Nunca se alugou tão pouco quanto agora”, afirma o presidente do Creci. Para ele, a segurança do mercado está nas cartas de crédito.

ESTRATÉGIAS DE MERCADO – Buscando fugir do mau cenário de vendas, algumas construtoras apostam na localização dos terrenos e nos tamanhos diferenciados imóveis, além de diferenciais de lazer nos edifícios. Segundo Jorge Leitão, diretor comercial da Casa Grande Engenharia, a construtora não sentiu tanto os efeitos da maré ruim do mercado imobiliário por apostar em locais estratégicos para a construção dos empreendimentos. “Ultimamente, temos acompanhado muitos lançamentos de outras construtoras com apartamentos de 45 a 60 m². Buscamos fugir um pouco desse foco e construímos apartamentos um pouco maiores, entre 90 e 95 m²”, explica. 

O diretor comercial ainda conta que mesmo com o momento econômico difícil de 2014, a construtora não sentiu prejuízos no mercado imobiliário. “Acredito que os nossos diferenciais nas áreas de lazer dos prédios, a escolha das localizações dos terrenos e o tamanho dos apartamentos tenham relevância para a nossa posição no mercado”, afirma. 

Para Tony Vasconcelos, superintendente comercial da construtora Moura Dubeux, a situação da empresa é diferenciada, mesmo com a perspectiva de retração do mercado. Para ele, isso se deve ao estudo de localização dos terrenos. “Cada imóvel é único. Fazemos um estudo de localização antes do lançamento dos produtos e a procura tem sido boa porque as pessoas também procuram os apartamentos de acordo com a conveniência do local”, conta. Ainda segundo Vasconcelos, a construtora busca analisar as quadras e os bairros em que pretende lançar os empreendimentos. “Fizemos isso num edifício construído na Rua da Aurora. Percebemos o renascimento dessa região central da cidade e resolvemos investir na localização. Buscamos nos diferenciar nesse empreendimento através de incentivos à fluidez da mobilidade, oferecendo um local próprio para as bicicletas”, conta.

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Saúde, promove nesta quarta-feira (27), a partir das 14h30, uma capacitação para 33 técnicos de segurança do trabalho da Moura Dubeux Engenharia, contra a dengue, doença que já matou três pessoas no estado de Pernambuco apenas este ano. O encontro acontece na sede da empresa, na Zona Sul do Recife.

Na programação, os técnicos irão se aprofundar sobre como se proteger da doença, quais os sintomas, as recomendações e os sinais de alerta. Os técnicos ainda receberão informações sobre as características e o ciclo biológico do inseto vetor e como impedir a propagação do mosquito.

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A iniciativa é da Secretaria Municipal de Saúde, com o intuito de evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença nos canteiros de obras.

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