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Uma das melhores épocas do ano traz alegria e diversão para muitas pessoas, mas para outras é sinônimo de alguns cuidados a mais com a visão. Isso ocorre porque com a chegada dessa estação do ano, algumas doenças oculares como conjuntivite costumam aparecer com mais frequência. A doença é causada por um processo inflamatório da conjuntiva [membrana transparente e vascularizada que reveste o globo ocular]. 

A oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marília Medeiros, explica que a conjuntivite pode ser química, alérgica e infecciosa. “A forma de contágio mais comum é o direto, ou seja, contato mais próximo, como beijo, abraço e passar as mãos sujas nos olhos".

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“Os sintomas da doença são variados e vão desde sensação de coceira nos olhos, vermelhidão, secura, edema nas pálpebras e secreção, que pode ser esbranquiçada ou amarelada. Nessa época do ano é comum os surtos de conjuntivites virais em virtude das viroses, mudanças de temperatura e aglomerações”, alertou. 

A especialista também salientou que qualquer pessoa pode ser acometida pela doença e que não existe uma forma de prevenção, mas que evitar passar as mãos nos olhos, separar travesseiros e toalhas dentro de casa e lavar sempre as mãos, ajudam a evitar o contágio. 

Ao notar qualquer sintoma da doença o ideal é procurar um oftalmologista que irá prescrever o colírio que deverá ser usado e a forma correta do tratamento.

Durante um cruzeiro com a família, em julho de 2017, uma americana de 15 anos sofreu com um quadro de saúde misterioso após contrair uma doença rara na viagem. “Chorando sangue” e com um forte inchaço na face, os médicos tiveram que remover parte de ossos sob seus olhos para aliviar as fortes dores, porém a jovem perdeu a visão. As informações foram divulgadas pelo The Sun.

Mesmo com sequelas, como a perda gustativa e olfativa, Jordyn Walker vinha se recuperando. Entretanto, pouco antes do Natal, a adolescente do Missouri retornou ao hospital às pressas, com um novo sangramento, que resultou na perda permanente da visão. “É difícil aceitar que isso aconteça a alguém que esteja começando a vida. Ela não terá a chance de dirigir ou ver suas irmãs se casarem como ela quer tanto”, declarou a mãe da jovem Kendyll Walker ao canal Fox.

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A família promoveu um financiamento coletivo no site GoFundMe para custear as despesas hospitalares e tentar descobrir as causas da doença. Segundo a instituição, a adolescente foi levada ao hospital com “fortes dores de estômago, vômitos e diarreia sanguinolenta”.

Conforme consta no GoFundMe, "durante as 3 a 4 horas de espera no pronto-socorro, Jordyn começou a inchar, causando uma súbita perda de visão. A pressão por trás dos olhos teve uma média de 85 mm Hg, enquanto a pressão normal do olho está em torno de 12-22 mm Hg. Com isso, os oftalmologistas cortam as fendas dos olhos para separar as pálpebras e tentar abrir a cavidade ocular para reduzir o inchaço". Apesar dos esforços, os médicos não conseguiram salvar a visão e agora ela não poderá retornar ao seu papel de editora no jornal do colégio ou competir no time de tiro com arco.

Uma das estações mais esperadas do ano, o verão, inicia na próxima sexta-feira (21). Na chegada da época comemorada por muitos, a atenção não deve ser apenas com a pele: os olhos também devem ser prioridade. É justamente no verão que aumenta o número de pacientes nos consultórios se queixando de irritações oculares ou apresentando casos de catarata, conjuntivites e degeneração macular, por exemplo. 

O oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR) Henrique Moura de Paula explica que nessa época do ano as alergias e irritações oculares tendem a aumentar devido ao excesso de cloro em piscinas, reações alérgicas a produtos como protetores solares e a grande exposição ao sol. O médico explica que as queixas mais comuns são: vermelhidão, prurido [coceira], ardor, aumento da sensibilidade à luz [fotofobia], visão turva e sensação de areia nos olhos. 

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Alguns cuidados para prevenir problemas oculares no verão podem ser tomados a iniciar pela importância de usar óculos de sol com proteção UVA e UVB. “Passar protetor solar, lavar bem as mãos para evitar resíduos nos olhos, evitar esfregar os olhos ao sair do mar ou da piscina e usar óculos apropriado para natação também são outros cuidados. Os usuários de lentes de contato devem retirá-las antes de entrar na água e manter uma boa lubrificação ocular, de acordo com a orientação médica”, explicou.

Henrique Moura fez um alerta quanto aos riscos da exposição em excesso ao sol. “A exposição demasiada ao sol pode levar a queimaduras de córnea e lesões graves na mácula, especialmente em relação ao olhar diretamente para o sol. Essas queimaduras são gravíssimas e podem levar à cegueira”, finalizou, ressaltando que em caso de surgimento de qualquer sintoma nos olhos é recomendado procurar ajuda médica para resolver o problema e evitar complicações posteriores.

No Dia Mundial da Diabetes, comemorado nesta quarta-feira (14), um dado reflete a importância dos diabéticos estarem atentos à saúde dos olhos. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a diabetes é uma das principais causas de cegueira em adultos jovens. No Brasil, estima-se que cerca de 19 milhões de pessoas possuem a doença.

De acordo com o Instituto de Olhos do Recife (IOR), a retinopatia diabética é uma das principais complicações relacionadas à diabetes. Apesar de grave, a retinopatia diabética é muitas vezes assintomática. “Ou seja, não apresenta sintomas na fase inicial podendo ter visão normal, por isso a importância de realizar o exame de retina, exame de fundo de olho, pelo menos, uma vez no ano”, alerta ooftalmologista do IOR, Marcelo Valença. 

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Segundo o médico, a retinopatia diabética é uma das causas mais frequentes de cegueira irreversível em adultos entre 20 e 74 anos. "A OMS mostra um dado preocupante: após 20 anos com a diabetes, 100% dos pacientes do tipo 1 e mais de 60% daqueles portadores do tipo 2 terão algum grau de retinopatia diabética", explicou. 

“Nos estágios mais avançados da doença, o paciente pode ter sintomas como: manchas na visão e baixa acentuada na acuidade visual, muitas vezes o levando a cegueira. O diabetes mal controlado também pode provocar lesão nos vasos sanguíneos, causando Edema Macular Diabético, Hemorragia Vítrea, Descolamento de Retina Tracional e Glaucoma Neovascular”, detalhou Valença. 

Para evitar que a doença cause a perda da visão, alguns cuidados devem ser tomados. O principal deles é a realização do exame oftalmológico, anualmente, podendo ser até mais frequente de acordo com o estágio da retinopatia diabética. “Além disso, o controle da glicemia, da pressão arterial, dos níveis de colesterol e a prática de hábitos de vida saudável contribuem para um maior cuidado com a saúde dos olhos da população”, finalizou. 

De forma geral, o mau controle clínico com altos níveis de glicemia, descontrole da pressão arterial, hiperlipidemia associado ao não acompanhamento oftalmológico podem levar a cegueira em diabéticos.

Se você passa muito tempo com os olhos grudados no smartphone, cuidado. Este hábito pode te trazer problemas de saúde. Com o passar dos anos, a musculatura da visão perde sua tonicidade e a contração da lente natural dos olhos, o cristalino, começa a ser prejudicada. O uso constante de celulares e computadores, no entanto, pode antecipar a chegada desse tipo de problema.

Problemas oculares relacionados à predisposição genética podem se manifestar em diferentes períodos da vida, independentemente da faixa etária do indivíduo. No entanto, com o tempo, é comum que algumas complicações surjam, devido ao envelhecimento natural da visão – enfraquecimento dos músculos dos olhos e perda de elasticidade.

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De acordo com o oftalmologista Mário Filippo, da Clínica de Oftalmologia Integrada (COI), entre os fatores que potencializam esses prejuízos e podem até mesmo antecipá-los estão o uso excessivo de aparelhos eletrônicos, dietas inadequadas e ausência de proteção contra o sol.

"Isso causa o que é popularmente conhecido como síndrome do braço-curto, ou seja, quando as pessoas têm de afastar os objetos para conseguir enxergá-los ou ler alguma coisa", explica o especialista.

Denominado presbiopia, esse fenômeno tem início, de maneira geral, a partir dos 40 anos de idade. "Ao manter o foco em telas de aparelhos eletrônicos por longos períodos de tempo, os músculos oculares ficam muito tempo contraídos, e a recorrência desse hábito pode predispor à miopia em crianças e adolescentes", comenta especialista.

Não à toa, um estudo publicado pela Associação Americana de Oftalmologia (AAO) aponta que aproximadamente cinco bilhões de pessoas terão algum tipo de problema na visão até 2050 – o que equivalerá a metade da população mundial.

Além disso, ficar muito tempo vidrado nas telas faz com que se pisque menos e reduz a lubrificação, causando secura. A recomendação é que, de hora em hora, o indivíduo desfoque dos gadgets e olhe em direção ao horizonte para relaxar a musculatura e crie o costume de hidratar mais os olhos, por meio do uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais.

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Uma peixaria no Kuwait, no Oriente Médio, acabou sendo fechada pelo Ministério da Saúde do local após ser constatado que o estabelecimento enganava os seus clientes colocando olhos de plástico nos peixes para que eles parecessem frescos, quando na verdade o animal já estava passado.

A notícia rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, em especial o Twitter, por ser algo inusitado. As informações são do jornal Al Bayan, que ainda repercutiu o fato de outra peixaria, também do Kuwait, realizar o que chamou de "Fashion Boutique Fish", onde, em tom de brincadeira, foi divulgado que os peixes eram "sem cirurgia cosmética".

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Um tuíte feito pelo jornalista Mohamed El Dahshan sobre o caso alcançou 132 mil curtidas. Várias pessoas comentaram estarem chocadas com a capacidade do comerciante que tentou ludibriar os clientes.

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Na manhã desta terça-feira (21), o sertanejo Leonardo publicou uma foto pronto para passar por uma pequena cirurgia nos olhos. Como todo procedimento cirúrgico pede repouso, para Leornado 'ficar de molho' não é uma boa ideia.

Através de uma publicação no seu Instagram, o cantor contou que estava com medo, mas que deixar a bebida de lado por poucos dias estava tirando a paciência.

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"Confesso que estou com medo da cirurgia dos olhos, mas estou com muita raiva de ficar 8 dias sem beber", ironizou. Os fãs desejaram boa sorte ao artista por meio de mensagens de fé.

"A saúde em primeiro lugar sempre. Que Deus abençoe sua cirurgia, viu", escreveu uma seguidora. "Santa Luzia que abençoe a cirurgia. Deus abençoe os médicos e te abençoe", comentou outra pessoa.

Pernambuco vive um grande surto de conjuntivite que os médicos ainda não conseguem explicar o porquê. Em abril deste ano, o estado ultrapassou a marca de casos registrados em todo o ano de 2017. Esse é o pior surto, pelo menos, em dez anos. Historicamente, neste período do ano, os casos começariam a cair, mas isso não está ocorrendo.

Os números são da Fundação Altino Ventura (FAV), unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) referência no atendimento oftalmológico no Nordeste. Até o dia 14 de maio, a FAV contabilizou 37097 casos de conjuntivite. Em 2017, foram 27.281.

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A unidade, que funciona 24 horas, está com filas imensas na urgência. Em um período de 24 horas, a unidade já chegou a fazer 1400 atendimentos gerais. Anterior a esta marca estava os 998 atendimentos em um dia do ano de 2009. 

A quantidade de pessoas que não para de chegar tem deixado os especialistas da FAV exaustos. “Não temos capacidade física para esse número de atendimento de pacientes”, resume a oftalmologista Edilana Sá. As filas gigantes fazem com que pessoas que tenham procurado a unidade para outro tipo de enfermidade fiquem passíveis de também contrair conjuntivite. “Está uma condição insalubre”, confessa Edilana. 

Em abril, a FAV e a Secretaria de Saúde de Pernambuco realizaram um treinamento com120 médicos de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Região Metropolitana do Recife (RMR), para que haja uma descentralização dos atendimentos. “Nós estamos esperando que a secretaria de saúde nos mande a relação das unidades que estão disponíveis para que possam fazer esse atendimento”, diz Adriana Gois, também oftalmologista da fundação.

O analista de sistemas Edielson Leite veio de Jaboatão dos Guararapes, na RMR, e chegou ao hospital por volta das 9h. Foi atendido às 15h45. “O atendimento até está rápido, mas é muita gente”, ele resume. Com os olhos muito vermelhos, Rafaela da Silva está com os sintomas há dois dias e foi à Fundação após recomendação do chefe. “Pego ônibus e sou recepcionista, então estou o tempo todo mantendo contato com pessoas”, diz, refletindo sobre como teria contraído a doença.

A forma da conjuntivite que tem aparecido em grande quantidade é a viral, que costuma ir embora cinco a sete dias depois. Edilana recomenda: “O paciente acometido com a conjuntivite deve evitar ambientes públicos para evitar contaminação. As pessoas devem lavar as mãos e evitar levá-las aos olhos. Pode-se usar lenço descartável e evitar compartilhar objetos de uso pessoal. Onde o paciente toca com a secreção dos olhos, corre-se o risco de contrair a doença”. 

Segundo levantamento da FAV, abril teve 15153 casos de conjuntivite este ano contra 691 no mesmo mês em 2017, isto equivale a um aumento de mais de 2000%. Ainda não se sabe o que está causando o aumento incomum. 

Entre os dias 15 e 19 de janeiro, o Instituto de Olhos do Recife inscreve os interessados em Fellowships em Retina Clínica/Cirúrgica e Glaucoma. Os cursos serão coordenados pelos doutores Marcelo Valença e Roberto Galvão Filho e tem quatro vagas abertas, nenhuma delas para especialização. As inscrições poderão ser feitas no site do IOR

Quem for selecionado atuará na Fundação Ação Visual - braço filantrópico do IOR - sob a preceptoria dos oftalmologistas do staff médico do IOR. Os candidatos precisam ser graduados em medicina e apresentar declaração autenticada de conclusão do Curso de Residência Médica ou Curso de Especialização em Oftalmologia. Outra exigência é o preenchimento da ficha de inscrição, que deve ser entregue com os demais documentos descritos no edital disponível no site do IOR.

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O processo seletivo ocorrerá no dia 24 de janeiro, a partir das 15h, no IOR do Espinheiro, na Rua Vicente Meira, 137. Haverão três fases: entrevista, análise de currículo e avaliação de conhecimento da língua inglesa.

Mudança de clima e temperatura é sempre uma porta aberta para doenças oportunistas. Com a chegada do calor de verão, em Belém, começam a aumentar os casos conjuntivite. Segundo o oftalmologista Lauro Barata, é preciso cuidado para prevenir a doença, que provoca uma inflamação da conjuntiva, a membrana transparente que recobre a parte branca do olho.

“O calor excessivo baixa a imunidade das pessoas. Por isso, a transmissão de doenças oportunistas, como a conjuntivite, aumenta”, explica o oftalmologista. “Nesse período, a queixa mais comum nos consultórios oftalmológicos, de pessoas das mais variadas idades e de ambos os sexos, é irritação nos olhos e olhos vermelhos”, diz Lauro Barata.

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O radialista Carlos Estácio, de 76 anos, conhece bem o incômodo causado pela conjuntivite. Ele acaba de retornar ao trabalho depois de passar uma semana afastado para tratar a irritação nos olhos. “Sentia os olhos coçarem, lagrimava muito e tinha dificuldades para ler. O incômodo só melhorou com o uso de colírio e compressas de água gelada, recomendados pelo oftalmologista”, conta Carlos Estácio. “Consultar um especialista foi muito importante para não deixar o quadro se agravar e evitar que outras pessoas em casa tivessem a doença. Além de separar os objetos de uso pessoal, minha mulher até trocou de quarto para evitar o contágio”, explica o radialista.

O médico lembra que a conjuntivite pode ter várias causas. “Pode ser alérgica, pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, resultar de um trauma no olho ou até mesmo do contato com alguma substância química”, enumera. As mais comuns são as conjuntivites virais e as bacterianas, que podem vir associadas – ou seja, as duas causas afetam a visão juntas.

As virais começam com um quadro de olhos lacrimejantes. Já as bacterianas apresentam secreções amareladas. É importante ressaltar que os dois tipos são muito contagiosos e a disseminação da doença ocorre em larga escala. “O contágio acontece por contato, seja direto, como no cumprimento de mãos, ou indireto, pelo compartilhamento de objetos. Por isso é tão importante que os pacientes evitem apertar as mãos de outras pessoas que apresentem os sintomas, utilizem papel descartável para a limpeza dos olhos e separem talheres, toalhas e outros objetos de uso pessoal, além de higienizar frequentemente as mãos. É preciso ficar atento para tentar minimizar esse contato, seja em casa, com a família, na rua ou no trabalho”, alerta Lauro Barata.

Tratamento - A conjuntivite é uma doença de ciclo curto, geralmente desaparece em duas semanas, mas é muito importante procurar um oftalmologista para avaliar e acompanhar o quadro, porque o tratamento adequado depende da causa do problema. O oftalmologista poderá prescrever, além de colírios, outros medicamentos anti-inflamatórios, antialérgicos e compressas frias. “Assim como o resfriado comum, a conjuntivite viral não tem cura, porém os sintomas podem ser aliviados. O mais importante é não recorrer às receitas caseiras. Apenas o médico pode receitar a medicação adequada”, destaca.

Normalmente, a conjuntivite não deixa sequelas, “mas a conjuntivite viral pode levar a uma baixa de visão, porque provoca pequenas opacidades no eixo de visão. Esse quadro pode levar de seis meses até dois anos para desaparecer. Já a conjuntivite bacteriana, dependendo do tipo de bactéria, pode ocasionar perfurações do olho e levar até a perda total da visão. Por isso o acompanhamento de um especialista é fundamental”, conclui o oftalmologista Lauro Barata.

Por Dina Santos, especialmente para o LeiaJá Pará.

O jogador argentino Ezequiel Lavezzi, atacante do Hebei Fortun, clube chinês, se envolveu numa grande polêmica no país asiático, ao ser acusado de racismo por causa de um gesto feito na foto oficial do clube. Na imagem, o jogador aparece puxando os olhos, imitando os olhos de um chinês.

Os torcedores do clube não gostaram e se sentiram ofendidos com a brincadeira. O Hebei preferiu não dar continuidade à discussão, e emitiu um comunicado oficial sobre o assunto, buscando tranquilizar os torcedores. "Discutimos essa questão com Lavezzi, internamente. Ele nos assegurou que não houve qualquer intenção racista e pede desculpa do fundo do coração", disse a nota do clube.

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O atleta também falou na imprensa local, pedindo desculpas pelo fato. "Estou muito feliz em fazer parte do Hebei Fortune. Todos os chineses ao meu entorno são amigáveis e eu amo minha vida aqui. Eu me desculpo profundamente se essa foto ofendeu aos chineses e aos fãs. Serei mais cuidadoso no futuro”, afirmou o jogador em um comunicado oficial.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo começou hoje o mutirão para cirurgias de catarata. Os 27 AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) irão efetuar os procedimentos até o final do ano nos interessados que agendarem a operação por meio da Central de Regulação de Oferta e Serviços de Saúde (Cross). São esperados 7 mil pacientes.

A cirurgia tem como objetivo prevenir a cegueira completa e este ano recebeu um investimento extra de R$ 7 milhões. Com isso, a campanha deste ano deve atender um público 33% maior que nos outros anos e está disponível em 16 regiões do estado: ABC, Araçatuba, Barretos, Campinas, São Paulo, Bauru, Vale do Paraíba, São José do Rio Preto, Marília, Presidente Prudente, Franca, São João da Boa vista, Vale do Ribeira, Piracicaba, Baixada Santista e Sorocaba. Na capital, o primeiro procedimento foi realizado na AME de Heliópolis e a próxima localidade a iniciar os procedimentos deve ser a AME da Zona Leste.

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O governo paulista ainda efetuará procedimentos de cirurgia de retina no Hospital Estadual de São José do Rio Preto. De acordo com a secretaria, estão programadas 100 intervenções desse tipo, 25 mais que nos últimos anos, a um custo estimado de R$ 500.000,00.

O vírus zika pode permanecer nos olhos - é o que revelam testes em ratos, que poderiam explicar o motivo pelo qual pessoas infectadas desenvolvem doenças oftalmológicas, podendo, em alguns casos raros, levar à cegueira.

A conclusão é de um estudo publicado, nesta terça-feira (6), na revista americana "Cell Reports", que descreve os efeitos do zika nos olhos dos fetos de ratos, de camundongos e de animais adultos. Os cientistas pretendem completar seu estudo com pesquisas em humanos.

"Nossa pesquisa sugere que os olhos podem ser um reservatório para o vírus Zika", explica o dr. Michael Diamond, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis (Missouri), coautor do trabalho. "Devemos verificar se pessoas infectadas pelo zika têm o vírus nos olhos e por quanto tempo ele pode ficar ali", completou.

Nos adultos, o zika pode provocar conjuntivite, uma irritação dos olhos e, em alguns casos raros de uveíte, uma queda da pressão intraocular que pode levar à cegueira irreversível. Para determinar os efeitos para os olhos, os cientistas infectaram, em especial, ratos adultos na pele, reproduzindo uma infecção transmitida pela picada de mosquito. Eles detectaram o zika vivo nos olhos dos roedores sete dias depois.

Ainda não se sabe se o vírus atravessa, de modo sistemático, a barreira protetora que separa a retina do olho do restante da circulação para se propagar ao longo do nervo óptico, ligando o cérebro aos olhos, ou se busca outros caminhos. Uma infecção nos olhos por esse vírus abre a possibilidade de que pessoas possam ser contaminadas por um simples contato com lágrimas.

Os pesquisadores detectaram uma assinatura genética do zika no líquido lacrimal de ratos infectados até 28 dias após a infecção. Neste caso, porém, o vírus não estava vivo.

Rígida ou gelatinosa, de uso prolongado ou diária, cada lente de contato tem cuidados específicos que devem ser tomados todos os dias. No entanto, na hora da pressa, por descuido ou falta de informação, muitos pacientes acabam cometendo alguns erros graves.

Para esclarecer dúvidas e ajudar a solucionar esses problemas, o E+ conversou com o oftalmologista Cleber Godinho, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e presidente da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (Soblec).

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Veja a seguir os erros mais comuns no uso de lentes de contato:

Usar as lentes por mais tempo do que o indicado

"A lente começa a degenerar assim que você coloca no olho", afirma Godinho. Por isso, não adianta querer economizar: jogue as lentes fora no prazo, mesmo que ainda não estejam incomodando. "Primeiro o paciente consegue usar a lente gelatinosa de um mês por dois meses. Aí joga fora. Da próxima vez, só vai aguentar 45 dias. Depois, um mês. A tolerância vai diminuindo porque o próprio olho começa a ter problemas", explica. "Quando a lente começa a incomodar, ela já passou todas as barreiras", completa. Se a lente é usada além do prazo, pode começar a juntar resíduos que impedem a passagem do oxigênio. "Isso enfraquece a córnea, pode levar a edema, infecção, ou até úlcera de córnea".

Passar maquiagem na parte interna dos olhos

Maquiagem só na parte externa dos cílios e nas pálpebras, indica Godinho. "Quando você passa algum produto na parte interna, pode entupir as glândulas lacrimais", explica. Isso pode resultar em inchaço e inflamação.

Não higienizar as lentes de forma correta

"A lente gelatinosa contém água. Ela pode contaminar, adquirir elementos, bactérias que podem ficar na estrutura dela. A limpeza é de importância capital para que isso não aconteça", afirma o oftalmologista. É essencial sempre lavar as mãos antes de tocar nas lentes e seguir à risca as recomendações do fabricante. Além disso, use sempre solução própria para o seu tipo de lentes de contato. Para os menos cuidadosos, o melhor mesmo é usar lentes com validade de apenas um dia, assim há menos chances de acúmulo de sujeira.

Guardar as lentes na água

Godinho afirma que as lentes de contato nunca devem ser guardadas em água, nem higienizadas com ela. "Pode ocorrer contaminação por uma ameba ou protozoário, por exemplo, e levar a uma infecção séria, com dor intensa nos olhos". Em casos emergenciais, o melhor mesmo é usar soro fisiológico. "O recomendado é o soro em ampola, de uso único. Aquele de um litro, que fica guardado na geladeira, não tem conservantes e pode contaminar", alerta o oftalmologista.

Não trocar de estojo com a frequência necessária

Você pode até limpar direitinho as suas lentes, mas ainda pode correr riscos sérios de infecção se não trocar o estojo regularmente. O oftalmologista recomenda substituí-lo a cada três meses.

Comprar lentes sem antes ir ao oftalmologista

Quem usa óculos e já conhece seu grau, muitas vezes resolve arriscar e comprar lentes de contato. Godinho alerta que a transição deve ser feita com acompanhamento médico. "Não pode simplesmente comprar na ótica. Você tem que fazer o teste com a lente - pode ser que um tipo não seja apropriado para você. Depois disso, quando o médico determina a lente certa, é preciso fazer acompanhamentos periódicos", afirma.

Compartilhar lentes com outras pessoas

"A coisa mais grave que algumas pessoas fazem é compartilhar as lentes de contato", afirma Godinho. O oftalmologista explica que isso acontece com frequência com lentes coloridas. "Tem paciente que relata que vai ao salão fazer maquiagem e o maquiador oferece lentes coloridas como parte da maquiagem", conta. Melhor desconfiar e nunca usar lentes que não foram compradas por você, com o devido acompanhamento médico. A transmissão de bactérias pode causar problemas gravíssimos, de alergias a infecções.

Na próxima segunda-feira (14), às 7h, equipes formadas por especialistas em retina e oftalmopediatria irão realizar um mutirão de atendimento gratuito na Fundação Altino Ventura (FAV), bairro da Boa Vista, centro do Recife. A iniciativa busca descobrir se o Zika Vírus realmente exerce alguma influência na visão das crianças diagnosticadas com microcefalia. 

Exames feitos em alguns dos recém-nascidos apontaram alterações importantes na retina e no nervo óptico, de acordo com a Dra. Liana Ventura que, ao lado da filha e também oftalmologista Dra. Camila Ventura, estão à frente das equipes que coordenam a ação.

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Assim que os casos da malformação congênita foram denunciados ao Ministério da Saúde, foram formadas equipes contendo especialistas de vários hospitais do Estado, como o Imip, Barão de Lucena e Fundação Altino Ventura. “Começamos a fazer exames e coletar informações para identificar quais as outras repercussões que poderiam surgir”, explica Dra. Liana Ventura. “Em alguns casos já constatamos alterações importantes na retina e no nervo óptico. Agora, temos que ver se essas alterações estão relacionadas ao Zika ou se a outros fatores”, completou.

No Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), o mutirão está marcado para o dia 18 deste mês, voltado para atendimento privado e de conveniados, também às 7h. O objetivo da iniciativa é orientar as mães das crianças para o tratamento da microcefalia no campo visual. Os pacientes ainda serão submetidos a exames complementares (retcam, ultrassom e OCT).

A Upae Caruaru, administrada pela FAV, também disponibilizou para a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco exames de USG Obstétrica e USG Trans Fontanela, que são necessários para o diagnóstico e acompanhamento de casos de microcefalia.

Com informações da assessoria

Com o crescente acesso das pessoas à era digital e a invasão dos dispositivos móveis na vida da população, os cuidados com os olhos devem ser redobrados. De acordo com pesquisa encomendada pela Sociedade Latino-Americana de Oftalmologia Pediátrica, esses novos hábitos podem ser mais nocivos à saúde do que se pensa. 

O estudo informa que a luz azul-violeta emitida por aparelhos eletrônicos é potencialmente perigosa e tóxica à parte de trás dos olhos, podendo causar toxicidade da retina, degenerações maculares e, até mesmo, predispor ao surgimento da catarata. E, de acordo com o oftalmologista, Bernardo Cavalcanti, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), o maior perigo desse costume é que os sintomas das possíveis doenças são silenciosos.

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Cavalcanti explica que não é algo que você percebe de um mês para o outro, pois o efeito é cumulativo e os danos vão aparecer ao longo dos anos. Ele alerta ainda que se uma pessoa de 25 anos se expõe a essa luz durante sete horas por dia, os problemas podem aparecer somente por volta dos 40. Além disso, o uso desses aparelhos pode afetar o sistema neurológico, causando insônia e mudanças de humor. 

Para evitar problemas na saúde dos olhos, o especialista sugere que o usuário faça intervalos de, pelo menos, 20 minutos a cada hora para os olhos descansarem. Ele ainda acrescenta que é essencial piscar mais os olhos quando se está diante da tela, a fim de evitar a sensação de ardência com possível evolução para a síndrome do computador. Caso esse costume não seja adotado, a sensação pode evoluir para uma doença crônica conhecida como Síndrome do Olho Seco ou Disfunção Lacrimal o que causa ardor, irritação, e sensação de areia nos olhos.  

Hábito tão comum que chega a ser quase imperceptível e inevitável: coçar os olhos. Todos os dias, a cada momento, eles estão expostos a várias influências externas: dos poluentes do ar aos cosméticos e bactérias. Isto acaba causando desconforto e, consequentemente, coceira. O problema é que a reação imediata de coçar pode trazer consequências inimaginadas como o agravamento do problema que causou a irritação: da alergia ao ferimento por corpo estranho, passando pela hemorragia e ceratocone.

No caso das conjuntivites, por exemplo, os mais propensos a alergias precisam lavar bastante o rosto antes de dormir.  Segundo o oftalmologista Lúcio Maranhão, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), este hábito deve ser mantido sempre. “Afinal,  se não estiverem bem higienizados, pode haver mais coceira e o hábito de coçar pode contribuir  para a contaminação”, afirma.

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O ceratocone é uma doença silenciosa e progressiva que costuma atingir, principalmente, pessoas na fase da adolescência. Ela ocasiona baixa de visão progressiva podendo acarretar  até, a longo prazo, a necessidade de transplante de córnea. Os principais sintomas são a visão borrada, imagens duplas, deformação de luzes, fotofobia e coceira. O hábito de coçar os olhos, inclusive, embora não responsável pelo aparecimento da doença, também é totalmente contraindicado no sentido de evitar a progressão do problema.

O hábito, além de agravar um problema, pode até causar o seu surgimento. Coçar ou apertar os olhos pode gerar um rompimento dos vasos sanguíneos da conjuntiva, a parte clara que recobre os olhos, o que ocasiona a hemorragia subconjuntival.  Segundo o oftalmologista Pedro Leonardo, também do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), na maior parte dos casos, a vermelhidão desaparece em até, aproximadamente, uma semana, sem maiores consequências. É preciso, entretanto, estar atento: caso o problema ocorra com certa frequência, é imprescindível consultar um oftalmologista. “O importante é apenas verificar se o aumento da pressão arterial pode ter sido responsável pelo rompimento deste vaso, o que acontece em pouquíssimos casos”, conclui.

Nos casos de emergência, a providência imediata é procurar um serviço médico especializado. Em algumas situações, contudo, determinados cuidados observados antes do momento de chegar ao hospital, são fundamentais para evitar o agravamento do quadro. Caso os olhos entrem em contato com areia, poeira, cisco ou alguma substância química, como colírios, perfume ou cal, é importante lavar os olhos copiosamente durante 20 minutos em água corrente e procurar a emergência caso não haja remoção. “É importante nunca coçar, pois assim pode-se arranhar o olho. Ou seja, o paciente passa a ter dois problemas: o corpo estranho e a lesão”, conclui o Dr. Pedro Leonardo.

Com informações de assessoria

O primeiro semestre de 2015 está sendo ambíguo para a saúde dos pernambucanos. Enquanto os transplantes de coração e medula óssea receberam o posto de segundo lugar que mais cresceu no Brasil, e o transplante de rins subiu em 24%, o procedimento de córneas se encontra em baixa atualmente. Uma pesquisa realizada pela Central de Transplantes de Pernambuco atesta uma queda de 26% neste tipo de cirurgia.

No período de janeiro a junho foram realizados 255 procedimentos em córneas, enquanto no mesmo período do ano passado, 346 pessoas foram beneficiadas com a doação. 

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De acordo com o oftalmologista Lúcio Maranhão, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), os transplantes de córnea são cirurgias indicadas para pacientes que possuem comprometimento visual, devido a doenças ou infecções que acometem todas as camadas da córnea ou parte delas. 

A técnica consiste em retirar todas as camadas da córnea, mesmo as que não estão acometidas pela doença, para que assim o paciente receba sua córnea doadora. Ainda de acordo com o especialista, o primeiro transplante de sucesso foi realizado em 1905.

Maranhão explica que a técnica foi aprimorada em 2004, passando-se a fazer o procedimento conhecido como DSEK (Descemet’s stripping endothelial keratoplasty), apenas do endotélio, preservando toda a parte anterior da córnea.

Assim, o doutor reforça a ideia de que não é por falta de tecnologia que os números têm declinado. “Só não são realizadas mais cirurgias por falta de córneas, pois a quantidade ainda é insuficiente. Então, se tivéssemos mais doações, teríamos ainda mais pacientes beneficiados”, explica o oftalmologista. 

É bastante comum encontrar fogueiras e fogos de artifícios em festas no período junino. Devido a isso, o número de atendimentos nas emergências aumenta significativamente. As queimaduras oculares, por exemplo, chegam a aumentar 10%, variando desde queimaduras e traumatismos oculares até danos permanentes à visão. A córnea e a pálpebra são os locais mais acometidos. 

Um dos fatores que mais causam acidentes é porque as pessoas tendem a se aproximar e tocar nos fogos que não explodiram. Esses estilhaços podem perfurar o globo ocular causando destruição de tecidos e comprometendo seriamente a visão. Até o aparentemente inofensivo traque de massa é capaz de causar lesão à córnea. Para estes casos, a dica é jamais de aproximar dos explosivos, mesmo que aparentemente tenham falhado. 

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O oftalmologista Lúcio Maranhão, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), explica que a melhor forma de evitar tais danos é a prevenção, a começar pela escolha dos fogos que devem ter sua procedência verificada “É importante observar a data de validade e o certificado de garantia dos explosivos, seguir atentamente as instruções do fabricante, não permitir que crianças façam uso dos fogos sem a supervisão de um responsável, nunca segurar os fogos com as mãos e jamais associar bebida alcoólica ao uso de fogos de artifícios”, alerta. 

O especialista alerta ainda que em caso de queimadura, o procedimento correto a se fazer é lavar imediatamente os olhos com água limpa e corrente.  De acordo com ele, após o cuidado inicial, faz-se necessário uma avaliação de emergência com o oftalmologista para averiguar a extensão do dano e iniciar o tratamento específico, clínico ou cirúrgico. “Vale atentar que a rapidez do socorro é de extrema importância, pois às vezes a demora para socorrer a vítima é fator determinante para que ocorra a perda da visão”, aconselha. 

Apesar de ser uma das doenças oculares mais comuns, a conjuntivite exige cuidados especiais, principalmente com as crianças. A inflamação da conjuntiva – membrana fina que reveste os olhos – provoca vermelhidão e irritação do globo ocular, dificultando a visão. No caso dos pequenos, a incapacidade de descrever com exatidão o que de fato está incomodando, exige atenção redobrada de pais e de oftalmologistas. 

A doença tem sete tipos: neonatal, infecciosa, alérgica, irritativa, química e seca. A mais comum é a conjuntivite infecciosa, ocasionada por vírus ou bactérias. No caso da conjuntivite neonatal, transmitida de mãe para filho no trabalho de parto, o recém-nascido deve permanecer internado até receber alta de um médico oftalmologista.

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No caso das crianças, além da conjuntiva, os linfonodos – organelas responsáveis pelo combate à infecção – também precisam ser examinados. Segundo o oftalmologista Renato Neves, é importante avaliar se há outros relatos da doença na família ou no ambiente escolar. “Em determinados casos, também fazemos a cultura da lágrima para analisar a existência de bactérias e definir o tipo de antibiótico a ser prescrito”, diz. 

Os pais também precisam estar atentos para que a crianças não compartilhem brinquedos com outras crianças durante o tratamento. Também é preciso cuidar para que os pequenos não cocem os olhos durante a doença, que dura, em média, quinze dias. 

Segundo Neves, o tratamento da conjuntivite, tanto em crianças e bebês, como em adultos, depende do agente causador. Geralmente, compressas de água fria são recomendadas para aliviar a ardência e o mal-estar provocados pela irritação. “Também podemos orientar o paciente a usar lágrimas artificiais, soro fisiológico e determinados colírios. Casos graves exigem medicação via oral em conjunto com o alívio local. O paciente infectado tem de intensificar a higiene ocular, evitar contato com outras pessoas, lavar muito bem as mãos várias vezes ao dia e usar lenços e toalhas descartáveis”, orienta o oftalmologista. 

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