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O Ministério da Saúde da Itália autorizou nesta segunda-feira (8) a utilização da vacina anti-Covid da Universidade de Oxford e da AstraZeneca para idosos com mais de 65 anos de idade, com exceção daqueles considerados "extremamente vulneráveis".

Inicialmente, o imunizante era permitido apenas para pessoas de até 55 anos, mas, em 23 de fevereiro, o governo italiano já havia autorizado seu uso em cidadãos de até 65 anos.

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A cautela inicial da Itália, também vista em países como Alemanha e França, se deveu aos dados escassos fornecidos pela AstraZeneca a respeito da eficácia da vacina em idosos.

Essas recomendações, no entanto, aumentaram a rejeição à fórmula de Oxford, que tem a vantagem de ser mais barata e mais facilmente armazenável que as da Pfizer e da Moderna, também em uso na UE.

A vacina de Oxford/AstraZeneca já está sendo utilizada em todas as faixas etárias adultas em diversos países do mundo, como Brasil e Reino Unido, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que ela é segura para idosos.

"Novas evidências científicas não apenas confirmam o perfil de segurança favorável da vacina, mas indicam que, mesmo nas pessoas com idades superiores a 65 anos, sua administração é capaz de induzir proteção significativa contra a patologia induzida pelo Sars-CoV-2 e por formas graves ou até fatais da Covid-19", diz uma circular lançada pelo Ministério da Saúde da Itália nesta segunda-feira.

Segundo a pasta, as únicas restrições para a utilização da fórmula de Oxford são para "indivíduos identificados como extremamente vulneráveis em função de imunodeficiência, primária ou resultante de tratamentos farmacológicos, ou por patologia concomitante que aumente consideravelmente o risco de desenvolver formas fatais da Covid-19".

Esses grupos, que incluem pacientes com HIV ou câncer, por exemplo, continuarão sendo vacinados com os imunizantes da Moderna e da Pfizer. Até o momento, a Itália já aplicou 5,42 milhões de vacinas, porém apenas 1,65 milhão de pessoas receberam as duas doses, o que equivale a menos de 3% da população nacional.

Como a vacina de Oxford é mais barata e não exige temperaturas negativas para sua manutenção, a Itália aposta em sua utilização em larga escala para acelerar a campanha de imunização contra a Covid-19.

Por conta disso, o governo italiano já bloqueou a exportação de 250 mil doses pela AstraZeneca à Austrália, alegando que a multinacional está inadimplente com o cronograma de distribuição no país.

Da Ansa

Dados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca indicam que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica e pela universidade britânica induz uma resposta imunológica adequada contra a variante de Manaus. Os resultados detalhados da pesquisa ainda não foram divulgados, mas a eficácia do imunizante contra a nova cepa foi confirmada ao Estadão por pesquisadores envolvidos nos estudos.

A notícia é especialmente positiva para o Brasil, pois a Fiocruz tem um acordo com Oxford/AstraZeneca e já começou a produzir a vacina. A previsão é de que ainda neste mês sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI) 3,8 milhões de doses. Segundo a Fiocruz, pelo menos 200 milhões serão produzidas este ano.

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Há o temor de que a vacina não proteja contra a nova variante. Mas o novo trabalho indica que não será necessário fazer adaptações no imunizante. "Os resultados preliminares são bem adequados", afirmou um cientista ligado ao estudo, que pediu para falar sob anonimato. E acrescentou que os resultados definitivos devem sair "muito em breve".

A AstraZeneca confirmou que estão sendo realizados estudos "para avaliar a resposta imune da vacina contra a variante P.1". Informou ainda que "os dados serão publicados tão logo estejam disponíveis".

Segundo Sue Ann Costa Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil, o artigo com os resultados já foi finalizado e está em processo de submissão para uma revista científica. "Acredito que até a semana que vem possamos ter a divulgação pública dos resultados", diz.

Ela explica que foram realizados dois tipos de teste: in vitro e in vivo. No primeiro caso, foram enviadas amostras da nova cepa para Oxford para que os cientistas britânicos avaliassem em laboratório se a resposta provocada pela vacina é suficiente para neutralizar a variante. Nos testes in vivo, foram analisados amostras de pacientes que tomaram o imunizante e foram infectados para saber se a cepa de contágio foi a P.1.

Um trabalho publicado online na segunda-feira, em formato de pré-impressão (ou seja, ainda sem revisão dos pares), na BioRxiv, revela que as vacinas da Pfizer e da Moderna também são eficazes contra a variante brasileira.

As vacinas contra a covid têm como alvo a chamada proteína Spike do Sars-CoV-2, responsável por possibilitar a entrada do vírus nas células. Mutações ocorridas nesta proteína poderiam, em tese, reduzir a eficácia dos imunizantes, mas algum nível de proteção poderia ser mantido. Além disso, a produção de anticorpos não é a única tática do organismo. As células T, do sistema imunológico, também são recrutadas para destruir os vírus. "Estudos indicam que as vacinas mantêm a eficácia em evitar casos graves da doença e óbitos", explicou o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Guimarães, da Federal de Minas Gerais (UFMG).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Caso as vacinas Coronavac e Oxford tenham sua eficácia reduzida contra as novas variantes do coronavírus em circulação, o processo de adaptação dos imunizantes a essas cepas deverá durar cerca de dois meses, segundo relataram ao Estadão cientistas envolvidos nas pesquisas.

Tanto a Universidade de Oxford - em parceria com pesquisadores brasileiros - quanto o Instituto Butantan e a Sinovac, responsáveis por desenvolver e produzir a Coronavac, já estão realizando testes para verificar se as linhagens emergentes afetam o desempenho dos dois imunizantes, os únicos já aprovados para uso no Brasil.

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Os estudos são feitos em duas frentes principais. Na primeira, é realizado o sequenciamento genético do vírus presente em amostras de pacientes infectados e que foram vacinados. O objetivo é checar se há mais casos da doença entre infectados pelas novas variantes.

Na segunda frente, são feitos testes que colocam o soro de pacientes imunizados em contato com as novas cepas para ver se os anticorpos no soro são capazes de neutralizar o patógeno.

A maior preocupação é com a cepa P.1, originada no Amazonas. Estudos indicam que ela já predomina em Manaus e está em ao menos dez Estados. As variantes britânica (B.1.1.7) e sul-africana (B.1.351)também são classificadas como preocupantes pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por conterem mutações que as tornam potencialmente mais transmissíveis e capazes de escapar dos anticorpos.

Segundo Sue Ann Costa Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil, amostras da cepa P.1 coletadas de pacientes de Manaus foram enviadas há duas semanas para Oxford para testes. Ela diz que os resultados devem sair em breve e destaca que a instituição estima 10 semanas para adaptar a vacina para as novas cepas, se preciso. "É o tempo que precisa para cultivar o novo vírus e fazer as alterações. Depois disso, teria início a produção", afirma.

Prazo similar é estimado pela Sinovac. Em entrevista ao jornal estatal chinês Global Times no fim de janeiro, o pesquisador Shao Yiming, assessor médico chefe para pesquisa e desenvolvimento de vacinas contra a covid do país asiático, afirmou que a fabricante chinesa seria capaz de fazer o "redesenho" da vacina em dois meses. É o tempo necessário para o cultivo do chamado banco de semente do vírus usado no imunizante. A informação foi confirmada pelo Estadão com cientistas brasileiros envolvidos nos estudos.

Uma vez adaptada, a vacina não precisará passar por ensaios clínicos novamente, somente por testes de imunogenicidade. Eles confirmarão in vitro se o imunizante é capaz de provocar resposta imune.

O Butantan fez parceria com cientistas da Universidade de São Paulo (USP) para acelerar os testes de eficácia contra a cepa P.1. Pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical (IMT) vão fazer o sequenciamento genético de amostras de participantes do estudo clínico da Coronavac no Brasil infectadas pelo vírus. "São 500 amostras vindas de vários locais. O objetivo é verificar as variantes mais frequentes entre os voluntários", diz Ester Sabino, professora do IMT envolvida na força-tarefa.

Em outra frente, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da USP farão os testes em laboratório com o soro de vacinados para checar se os anticorpos formados são capazes de deter as cepas. O coordenador do grupo, Edison Durigon, disse ao Estadão que espera ter respostas em duas semanas. A Sinovac, por sua vez, realiza testes de eficácia contra as variantes britânica e sul-africana.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do estado de Pernambuco anunciou nesta segunda-feira (15), que 92% dos idosos acima dos 85 anos de idade no Estado foram vacinados contra a Covid-19, 20 dias depois de ter dado início a imunização. Ao todo foram 69.098 idosos imunizados contra o vírus mortal. 

No dia 26 de janeiro Pernambuco recebeu 84 mil doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e produzidas pelo Instituto Serum, na Índia. A orientação do Ministério da Saúde (MS) e desde então chegou a quase 70 mil idosos vacinados. 

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Se somados com o número de profissionais da saúde que também foram colocados como prioridade na imunização, o número de vacinados no estado que receberam a primeira dose chega a 227.385. A vacina AstraZeneca é aplicada em duas doses. 2.050 dos idosos residentes em asilos já receberam a segunda dose.

A Universidade de Oxford anunciou, neste sábado (13), que começará a testar a vacina contra a Covid-19 produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca em crianças e adolescentes. O estudo deve determinar os efeitos da vacina em pessoas pertencentes à faixa etária de 6 a 17 anos.

As pesquisas anteriores, que permitiram a aplicação do imunizante em diversos países, incluindo o Brasil, envolveram participantes acima de 18 anos. Por esse motivo, a vacina ainda não é aplicada em pessoas mais jovens.

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O estudo randomizado, de fase 2, deve ter início ainda em fevereiro e envolverá 300 voluntários. Entre eles, 240 devem receber a vacina contra a Covid-19 e os outros 60 um imunizante contra a meningite, que - de acordo com a universidade - já se mostrou seguro em crianças e deve produzir efeitos colaterais similares, como dor no local da aplicação. Após a conclusão dessa fase, os pesquisadores devem incluir mais voluntários para determinar a eficácia do imunizante nesta faixa etária. "Embora a maioria não seja relativamente afetada pelo coronavírus e seja improvável que adoeçam com a infecção, é importante estabelecer a segurança e a resposta imune para a vacina em crianças e jovens", disse Andrew Pollard, professor de infecção e imunidade pediátrica e pesquisador-chefe dos estudos da vacina de Oxford.

Para Rinn Song, pediatra e cientista da universidade, "a pandemia da Covid-19 teve impacto negativo profundo na educação, desenvolvimento social e bem-estar emocional de crianças e adolescentes, além de registros raros de casos graves da doença". "Portanto, é importante coletar dados de segurança e resposta imunológica nessas faixas etárias, para que possam potencialmente se beneficiar da inclusão em programas de vacinação em um futuro próximo." (Com agências internacionais).

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê entregar entre os dias 12 e 15 de março as primeiras doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. Com os insumos que devem chegar da China neste sábado, 6, será possível fabricar mais 2,8 milhões de doses.

A previsão de entrega foi feita pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, em evento nesta sexta-feira, 5, na sede da Fiocruz, no Rio. "Seguindo todo o protocolo, fazendo todos os testes, trabalhamos com os dias 12 a 15 de março. Mas, se pudermos antecipar, anteciparemos", afirmou Nísia na cerimônia, que teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

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Para que as doses possam ser distribuídas, será necessária a aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do pedido de registro definitivo dessa vacina. O pedido foi apresentado em 29 de janeiro e ainda está em análise.

Por enquanto, o órgão regulador concedeu autorização provisória para que os 2 milhões de doses recebidos da Índia em 22 de janeiro fossem aplicados na população. Falta, porém, a autorização para a distribuição da vacina em larga escala. "Na próxima segunda-feira, 8, vamos ter mais uma reunião com a Anvisa para avançar nesse pedido de registro", anunciou a presidente da Fiocruz.

O IFA é fabricado na China e, segundo a previsão inicial do ministério, os primeiros lotes chegariam ao Brasil em janeiro, mas problemas burocráticos adiaram o envio. Às 7h35 desta sexta-feira (20h35 de quinta-feira, dia 4, na China), um avião partiu de Xangai, na China, transportando 88 litros de IFA que devem chegar ao aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), às 17h50 de sábado. Com essa quantidade, será possível produzir as novas 2,8 milhões de doses da vacina de Oxford.

O acordo com a China é que seja enviado, por mês, IFA suficiente para produzir 15 milhões de doses. Os demais litros do princípio ativo (cerca de 383, portanto) necessários para produzir essa quantidade de vacinas devem chegar em outros dois lotes, ao longo de fevereiro, em datas ainda indefinidas. A previsão inicial era que esse material chegasse em dois lotes de quantidades idênticas (cada um deles com líquido suficiente para produzir 7,5 milhões de doses), mas a burocracia alterou esse plano.

Até junho, a previsão é que a Fiocruz receba IFA suficiente para produzir de 15 a 20 milhões de doses por mês. Assim, ao fim do primeiro semestre, deverão ser produzidos 100 milhões de doses da vacina, suficientes para imunizar 50 milhões de pessoas - cada pessoa precisa receber duas doses, com intervalo de três meses.

O acordo da Fiocruz com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca prevê uma transferência de tecnologia, o que permitirá à Fiocruz produzir seu próprio IFA a partir de abril. Esse insumo deve ser usado em doses que serão distribuídas a partir de agosto, segundo Maurício Zuma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz. Mas o contrato com os termos da transferência de tecnologia ainda não foi assinado, disse Zuma.

O diretor de Bio-Manguinhos afirmou ainda que, mesmo tendo o IFA pronto, a partir deste sábado, a fabricação das vacinas leva tempo. "O processo começa imediatamente, mas é demorado. Só o IFA (que chegará congelado à temperatura de - 55°C) demora três dias para descongelar", conta. Segundo ele, será preciso um processo técnico de validação para esse primeiro lote.

Licitação para fábrica de vacinas. O evento na Fiocruz foi realizado para lançar o edital por meio do qual o governo vai escolher a empresa responsável por construir o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), subordinado ao Bio-Manguinhos. Trata-se de uma fábrica capaz de produzir 600 milhões de doses de vacinas por ano, que deve tornar o Brasil autossuficiente nesse tipo de produto. Atualmente 45% das vacinas usadas no País são importadas. A fábrica, sediada em Santa Cruz (bairro da zona oeste do Rio), deve começar a funcionar parcialmente em 2023, e ficar totalmente pronta em 2025.

Pazuello não respondeu às perguntas da imprensa - apenas fez discurso, em que citou negociações para que outras vacinas contra a covid-19 (além da Coronavac, desenvolvida pela China e produzida no Instituto Butantan, em São Paulo, e da vacina de Oxford/AstraZeneca) cheguem ao Brasil. "Continuamos avançando com negociações em outros laboratórios, como a Janssen (Johnson & Johnson), a Pfizer, a Precisa, da Bharat Biotech, indiana, e a Sputnik, da Rússia. Todas elas estão na prateleira de negociações", afirmou Pazuello.

Segundo ele, nesta sexta-feira o ministério tinha reuniões com representantes do laboratório que fabrica a vacina Sputnik, da Rússia, e Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. "Nosso país precisa continuar a ser um exemplo da procura pela vacinação. A vacina não resolve o problema por si só. Precisamos continuar com medidas preventivas, de afastamento social, todas as medidas já conhecidas no nosso país. Precisamos manter os cuidados para evitar a propagação do vírus entre as pessoas", disse. O presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, tem sido um crítico do isolamento social e das medidas de quarentena desde o começo da pandemia.

O primeiro lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil foi liberado por autoridades chinesas e deve chegar ao Rio de Janeiro no próximo sábado (6). A informação é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fará a formulação e o envase das doses.

O voo com o IFA está previsto para decolar de Xangai às 7h35 de amanhã (5) no horário local, o que equivale às 20h35 de hoje (4) no horário de Brasília. O avião deve pousar no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 17h50 de sábado.

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O ingrediente farmacêutico ativo foi produzido na China pelo laboratório Wuxi Biologics, contratado pela farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu a vacina em parceria com a Universidade de Oxford.

O primeiro lote do IFA já estava pronto desde o mês passado e aguardava licença de exportação e a conclusão de procedimentos alfandegários para que o envio pudesse ocorrer.

O governo brasileiro assinou um acordo com a farmacêutica europeia e a universidade britânica para que a vacina pudesse ser produzida no Brasil, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

Inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado da China, porém, o acordo também prevê transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre.

A Fiocruz espera o envio de 14 remessas de IFA ao longo do primeiro semestre, cada uma delas com insumo suficiente para produzir 7,5 milhões de doses. As primeiras duas remessas deveriam ter chegado em janeiro, e o contrato prevê que a fundação receba o suficiente para produzir 100,4 milhões de doses até julho.

Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz poderá produzir mais 110 milhões de doses, chegando a 210,4 milhões de doses até o fim de 2021.

A vacina Oxford/AstraZeneca já está sendo aplicada no Brasil devido à importação de 2 milhões de doses prontas, que foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro dos desenvolvedores do imunizante na Índia.

 

O obscurantismo em torno das vacinas administradas no Brasil trouxe uma maré de desconfiança à parte da população que, mesmo sem comprovação científica, nega a capacidade da Coronavac e do imunizante de Oxford/AstraZeneca. Para fortalecer o acordo coletivo de Saúde, o LeiaJá conversou com o presidente da Sociedade de Pediatria de Pernambuco e integrante dos comitês de imunização contra a Covid-19 do Recife e do estado, o Dr. Eduardo Jorge.

--> Quais as principais diferenças entre as vacinas no Brasil?

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Sem medicamento eficaz contra a Covid-19, o médico afirma que “a melhor vacina é aquela que vai no seu braço” e pede apoio para o fim da pandemia. Apesar da lentidão do Governo Federal, que sofre dificuldades para adquirir doses e insumos para a produção local, o Plano Nacional de Imunização já atendeu 783.135 integrantes do grupo prioritário, informa o Ministério da Saúde.

Contudo, será que gestantes podem ser imunizadas? É verdade que é proibido consumir bebida alcoólica após a aplicação? Há contraindicações ou recomendações para quem vai se vacinar? Confira os esclarecimentos do especialista.

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A Universidade de Oxford anunciou nesta quinta-feira (4) (noite de quarta-feira, 3, no Brasil) o lançamento de um estudo para determinar se a combinação de duas doses de vacinas diferentes contra a Covid-19 no mesmo paciente é eficaz em proteger contra a doença.

"Se descobrirmos que essas vacinas podem ser usadas indistintamente, isso aumentará muito a flexibilidade de sua distribuição", disse o professor Matthew Snape, pesquisador de Oxford responsável pelo ensaio, em um comunicado.

O estudo, apresentado como o primeiro do mundo, envolverá 820 voluntários com mais de 50 anos e analisará a combinação das duas vacinas atualmente utilizadas no Reino Unido, a da Pfizer/BioNTech e a da AstraZeneca/Oxford.

Também avaliará a eficácia da proteção com base no espaçamento entre as duas injeções, testando um intervalo de quatro semanas, próximo ao inicialmente recomendado, e o intervalo de 12 semanas escolhido pelas autoridades britânicas para alcançar mais pessoas.

País mais atingido na Europa pela pandemia, com mais de 109 mil mortes, o Reino Unido concentrou todos os seus esforços na vacinação para combater uma nova onda de infecções, atribuída a uma cepa mais transmissível que obrigou o país a adotar seu terceiro confinamento no início de janeiro.

O subdiretor médico da Inglaterra, Jonathan Van-Tam, enfatizou o valor de "ter dados que possam apoiar um programa de vacinação mais flexível", especialmente devido às "limitações da oferta".

“É até possível que, ao combinar as vacinas, a resposta imunológica seja melhor, com níveis mais elevados de anticorpos que duram mais”, afirmou.

O Reino Unido, o primeiro país ocidental a iniciar sua campanha de imunização, já vacinou mais de 10 milhões de seus 66 milhões de habitantes, e pretende chegar a 15 milhões em meados de fevereiro, incluindo todos os maiores de 70 anos, profissionais de saúde e doentes mais frágeis.

Liberadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as duas vacinas administradas no Brasil contra a Covid-19 ainda dividem opiniões. Embora o Plano Nacional de Imunização siga lento, as etapas progridem e 783.135 pessoas já foram vacinadas, de acordo com o Ministério da Saúde. Para apontar as principais diferenças entre os imunizantes de Oxford/AstraZeneca e a Coronavac, o LeiaJá conversou com um representante do comitê de imunização de Pernambuco.

Distribuídas pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan, apenas a Coronavac é produzida no Brasil, mas ambas dependem de doses de reforço e confirmaram a eficácia na fase 3 de testagem. A de Oxford/AstraZeneca apresentou 70% de eficiência e a Coronavac apontou 50,39% no mesmo período, embora tenha registrado 100% de eficácia em pacientes acometidos por casos graves.

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Após a primeira aplicação, a Coronavac permite o intervalo da segunda dose entre 14 e 28 dias. Já o prazo da de Oxford/AstraZeneca é mais extenso e necessita de 4 a 12 semanas.

Presidente da Sociedade de Pediatria de Pernambuco e integrante dos comitês de imunização contra a Covid-19 do Recife e do estado, o Dr. Eduardo Jorge pontuou sobre a diferença tecnológica entre os imunizantes. Enquanto a Coronavac utiliza o método tradicional do vírus inativado, a de Oxford/AstraZeneca se apoia em um vetor viral não-replicante para combater a doença.

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De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, o Brasil acumula 9.283.418 casos confirmados e 226.309 óbitos em razão da pandemia. Sem remédio contra o vírus, além das recomendações sanitárias, o único método de prevenção são as vacinas.

O Ministério da Saúde informou neste sábado (30) que deve receber em meados de fevereiro entre 10 e 14 milhões doses da vacina produzida pela AstraZeneca-Oxford contra a covid-19. A pasta recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility com as informações sobre o repasse de doses. O grupo faz parte de uma aliança global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso ao imunizante.

O Brasil é um dos 191 países que fazem parte da Covax Facility. Em setembro do ano passado, duas medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro garantiram os recursos para que o país participasse do consórcio.

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O governo federal também possui parceria direta com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas, por meio da Fundação Osvaldo Cruz, e com o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac.

 

O laboratório britânico AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediram, nesta sexta-feira (29), à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro definitivo de sua vacina contra o coronavírus para poder produzi-la em escala no Brasil.

"Este é mais um passo fundamental no enfrentamento à pandemia e dará à população brasileira um amplo acesso à vacina, que será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde", manifestou-se no portal da Fiocruz Nísia Trindade Lima, presidente da prestigiosa instituição científica, subordinada ao ministério da Saúde.

O pedido ocorre em meio a um recrudescimento da pandemia no Brasil e ao temor de que a nova variante surgida no Amazonas, que os cientistas suspeitam ser mais contagiosa, esteja se espalhando pelo resto do país.

Até agora, a Anvisa só tinha aprovado o uso emergencial de 2 milhões de doses importadas da Índia da vacina AstraZeneca/Oxford, que no Brasil (produzida no Brasil em conjunto com a Fiocruz) e de outros 10 milhões da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em associação com o Instituto Butantan, de São Paulo. Ambas exigem duas doses para garantir a imunização.

A Anvisa informou que tem 60 dias para analisar o registro definitivo da vacina de Oxford, mas que dará "total prioridade" à análise para concluí-lo "no menor tempo possível".

Com 212 milhões de habitantes, o Brasil iniciou há doze dias e de forma muito gradual sua campanha de vacinação, centrada primeiro no pessoal de saúde, nos idosos e na população indígena.

A Fiocruz aguarda a chegada do insumo proveniente da China para iniciar a produção das 100,4 milhões de doses que planeja entregar ao governo ao longo do primeiro trimestre - 50 milhões já em abril.

Segundo o acordo de transferência tecnológica assinado com a AstraZeneca, a partir do segundo semestre, a Fiocruz poderá produzir no Brasil a matéria-prima com a qual pretende fabricar outros 110 milhões de doses ao longo de 2021.

O Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, tem um acordo similar com a Sinovac.

A União Europeia autorizou nesta sexta-feira a vacina da AstraZeneca, a terceira que pode ser distribuída na UE, além dos imunizantes dos laboratórios Pfizer/BioNTech e Moderna.

A permissão foi concedida no momento em que a AstraZeneca é alvo da indignação da UE, após anunciar que só poderia fornecer um quarto das doses que havia prometido no primeiro trimestre de 2021.

Com mais de 222.000 mortes pela Covid-19, o Brasil é o segundo país mais enlutado do mundo pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos, e há quase dez dias vem registrando uma média móvel de mais de mil óbitos diários.

A vacina da covid-19 desenvolvida pelos britânicos AstraZeneca/Oxford, cujo atraso nas entregas previstas provocou um conflito com a União Europeia, é barata e fácil de armazenar. Aqui estão são algumas de suas principais características:

- Prática e acessível -

A vacina da AstraZeneca/Oxford tem a vantagem de ser barata (cerca de 2,5 euros, ou 3 dólares por dose, com variações de acordo com os custos de produção locais). A AstraZeneca se comprometeu a vendê-la a preço de custo.

Também é fácil de armazenar: pode ser conservada na temperatura de uma geladeira, entre 2ºC e 8ºC, ao contrário das vacinas da Moderna e Pfizer/BioNTech, que podem ser armazenadas a longo prazo apenas a temperaturas muito baixas (-20°C no primeiro caso, e -70°C, no segundo).

Isso facilita uma vacinação em grande escala.

- Confusão inicial nas doses -

Segundo o laboratório britânico, o produto tem uma eficácia média de 70% (contra mais de 90% para Pfizer/BioNTech e Moderna), resultado validado pela revista científica The Lancet. Seus efeitos colaterais são extremamente reduzidos, somente um paciente dos 23.754 voluntários do ensaio apresentou alguma adversidade. Foi um caso de mielite transversa (uma doença neurológica rara).

Mais precisamente, sua eficácia é de 90% para os voluntários que inicialmente receberam meia dose e, um mês depois, receberam uma dose completa, mas de apenas 62% para outro grupo que foi vacinado com duas doses completas administradas com um mês de diferença.

A injeção de meia dose correspondeu a um erro e somente um pequeno grupo seguiu o segundo protocolo, o que gerou críticas e preocupação e levou a empresa a realizar estudos adicionais.

- Dúvidas sobre o efeito em idosos -

Dois veículos de comunicação alemães questionaram a eficácia da vacina, afirmando que era de apenas 8% em pessoas maiores de 65 anos.

Essas declarações foram desmentidas tanto pela fabricante como pelo governo alemão, que acusou esses veículos de confundirem vários dados.

O diretor-geral da AstraZeneca, Pascal Soriot, admitiu, porém, que dispõe de "uma quantidade limitada de dados relativos à população de idade avançada" e considerou "possível" que alguns países prefiram não administrá-la nesta categoria no momento.

Ele também afirmou que sua vacina fornece uma proteção de 100% contra as formas graves da covid-19 e a hospitalização. Segundo ele, a vacina é capaz de combater a variante do coronavírus encontrada na Inglaterra, considerada muito mais contagiosa.

- "Vetor viral" -

Esta vacina foi desenvolvida pelos pesquisadores da Universidade de Oxford em colaboração com o laboratório britânico AstraZeneca.

É uma vacina "de vetor viral": tem como base outro vírus (um adenovírus de chimpanzé) que foi debilitado e geneticamente modificado para impedir que o coronavírus se reproduza no organismo humano.

A forma em que introduz o material genético nas células, ordenando-as a atacar o SARS-CoV-2, foi classificada como "cavalo de Troia".

- Atrasos nas entregas -

Essa foi a segunda vacina aprovada pela MHRA, o órgão regulador britânico. País mais afetado da Europa, com mais de 100.000 mortes, o Reino Unido encomendou 100 milhões de doses, das quais várias dezenas de milhões estarão disponíveis no final de março.

O regulador europeu deve anunciar sua decisão na sexta-feira, mas a AstraZeneca anunciou que poderá entregar apenas "um quarto" das doses originalmente prometidas à UE no primeiro trimestre, devido a uma "queda de rendimento" em uma fábrica na Bélgica.

Este anúncio preocupou e indignou os países da UE.

A AstraZeneca, que tem fábricas no Reino Unido e no continente europeu, afirma que são as fábricas europeias que estão com problemas de desempenho e que assinou o contrato com Londres três meses antes do contrato com a UE.

O grupo afirma que pode entregar 17 milhões de doses à UE no final de fevereiro. Estima que sua capacidade de produção atual é de 100 milhões de doses por mês.

A AstraZeneca negou, nesta terça-feira (26), que disponibilizará vacinas para o setor privado. A empresa informou que não há esta possibilidade ao ressaltar que está comprometida com o interesse público mundial no combate à pandemia de COVID-19.

"Nos últimos sete meses, trabalhamos incansavelmente para cumprir o nosso compromisso de acesso amplo e equitativo no fornecimento da vacina para o maior número possível de países ao redor do mundo", afirma a nota da AstraZeneca, conforme publicado pela Folha de S.Paulo.

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A farmacêutica apresentou o comunicado após o governo federal ter dado aval para empresas privadas brasileiras adquirirem um lote de 33 milhões de doses de vacina. Mais cedo nesta terça-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a informação, comemorando a possibilidade do negócio em um evento do Credit Suisse.

"Semana passada fomos procurados por um representante de empresários e assinamos uma carta de intenção favorável a isso para que 33 milhões de doses da Oxford viessem do Reino Unido para o Brasil a custo zero para o governo, e metade dessas doses, 16,5 milhões, entrariam para o SUS e estariam então no PNI [Plano Nacional de Imunização], seguindo os critérios. E o restante ficaria para esses empresários para que fossem vacinados os seus empregados, para que a economia não parasse", disse Bolsonaro.

Contudo, a nota da AstraZeneca diz que, neste momento, as doses da vacina só estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais em todo o mundo.

A empresa completa garantindo não ser "possível disponibilizar vacinas para o mercado privado".

Da Sputnik Brasil

Após a chegada de 84 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca a Pernambuco, a segunda rodada do plano de imunização descentralizado começa nesta terça-feira (26). Em um evento com a presença de autoridades no Compaz Ariano Suassuna, bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, 10 idosos acima de 85 anos foram vacinados. A campanha será estendida aos demais idosos na faixa etária a partir desta quarta (27).

Embora se mostre tranquila, Dona Márcia Barreto chegou cedo para garantir o primeiro lugar na fila do Compaz. Após a pandemia impedir a realização da sua festa de 90 anos e mantê-la dentro de casa desde fevereiro do ano passado, a aposentada usa ‘gratidão’ como palavra para descrever a chegada da vacina. “Todos os dias eu ficava na televisão sempre observando, mas a gente não acreditava que chegasse logo. A expectativa que a gente tinha por aqui era de dois ou três anos para chegar e a vacina ser comprovada”, afirmou a idosa.

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Ela foi acompanhada da filha, a fonoaudióloga Maroli Barreto, que chegou a largar o trabalho temporariamente e dispensou a ajuda de uma doméstica para evitar que a mãe ficasse suscetível ao vírus. Emocionada, ela lembra dos momentos perdidos com a família ao longo de 2020, mas afirma que todo cuidado foi necessário. “Esse é um dia muito especial. Ela tá tranquila, mas eu estou super ansiosa. Eu vou poder ter um pouco mais de segurança para levar ela para algum lugar, ela ver as irmãs, ver os parentes, os netos. A gente não via essa luz no túnel e esse dia chegou. Tô muito emocionada e principalmente agradecida a Deus por todo esse caminhar até aqui com saúde. Estou louca que chegue meu dia”, relatou.

“Confesso que chorei bastante hoje de manhã. O coração bateu forte e tô aqui me arrepiando o tempo inteiro. Só agradecer muito a Deus [...] Agora é oração e torcer pela educação das pessoas”, afirmou a advogada Lúcia Valença, que acompanhou a mãe de 91 anos.

Aos idosos acima dos 85 anos do Recife, o agendamento para um dos 12 pontos de vacinação deve ser feito através do site ou do aplicativo Conecta Recife. O analista de sistemas Silvio Oliveira conta que não teve problemas para cadastrar a mãe Luiza, de 85 anos. “É muito simples. Não tem dificuldade alguma”, garante.

Ele ainda descreveu como se deu o processo digital. “Entramos na opção de cadastro, onde tem os dados sobre o grupo dela, tem o comprovante de residência, a identidade para escanear e mandar, e tem os dados cadastrais. Aí você confirma e lá informa que a Prefeitura vai entrar em contato para fazer o agendamento. Aí ligaram convidando ela para tomar a vacina hoje”, acrescentou.

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“É muito importante saber que teremos essas duas opções, tantos os nove centros de vacinação, quanto os drive-thrus. Para aqueles idosos com dificuldade de locomoção, as nossas equipes itinerantes irão até eles”, ressaltou a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

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O Pará recebeu, no domingo (24), o primeiro lote da vacina produzida pela Oxford/AstraZeneca contra o novo coronavírus. A carga com 49 mil doses dos imunizantes foi recebida no Aeroporto Internacional de Belém pelo governador Helder Barbalho e pela equipe técnica de governo. 

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"Nesse momento, estamos recebendo as 49 mil doses de vacina, todas serão encaminhadas ao interior do Estado. Com essa chegada estaremos garantindo a vacinação de 63% de todos os profissionais de saúde do Estado. Vamos priorizar essa carga para as regionais do interior do Estado", explicou Helder, segundo a Agência Pará. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confrma 319.545 casos de covid-19 em território paraense e 7.530 mortes.

O governador destacou ainda que a estratégia, nesse momento, é fortalecer o oeste paraense. A região já enfrenta uma segunda onda de contaminação pela doença, devido à proximidade com o Estado do Amazonas. 

Com a entrega deste domingo, essa é a segunda leva de vacinas contra Covid-19 que chega ao Pará. A primeira ocorreu último dia 18, quando o estado recebeu 173 mil doses da CoronaVac. Logo após a chegada dos imunizantes neste domingo, o governo do Estado providenciou um plano logístico para iniciar o repasse das vacinas. A expectativa da Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social (Segup) é continuar com a logística da entrega anterior. 

Da Agência Pará.

Um novo carregamento com 38.400 doses da vacina CoronaVac está previsto para chegar a Pernambuco nesta segunda-feira (25). A programação é que o voo com o imunizante desenvolvido em parceria com o Instituto Butantan saia do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 12h15.

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A expectativa é que os quatro lotes desembarquem no Aeroporto do Recife, na Zona Sul, por volta das 15h20 e sigam para a Central de Armazenamento de Vacinas, na Zona Norte. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) calcula que mais de 34 mil integrantes do grupo prioritário já receberam a primeira dose e aguardam a segunda aplicação em até 28 dias.

Anteriormente, o estado já havia recebido 270 mil doses da CoronaVac e 84 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

 

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro confirmou que as primeiras doses da vacina Oxford/AstraZeneca recebidas no sábado serão distribuídas aos municípios em única remessa e terão aplicação imediata, já que a segunda dose da vacina pode ser ministrada em até 90 dias, tempo suficiente para uma nova produção.

O Estado do Rio de Janeiro recebeu do Ministério da Saúde 185 mil doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford contra covid-19.

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O imunizante foi encaminhado pelo ministério para a Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) da SES, em Niterói, de onde será distribuído para os 92 municípios do Estado. Até as 18 horas do sábado, 85 municípios registraram 89.237 pessoas imunizadas.

De acordo com o governo do Estado, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já está com toda a logística aérea e terrestre preparada para que as vacinas sejam entregues aos municípios a partir da manhã de segunda-feira, 25.

"Uma grande operação foi montada para que todas as cidades possam dar início a essa nova fase da vacinação assim que receberem as doses e as recomendações técnicas da secretaria, oriundas do ministério", disse o governo do RJ em nota.

O governo fluminense ressaltou, porém, que ainda aguarda informações do Ministério da Saúde para definir os grupos prioritários na vacinação. "O Rio de Janeiro segue as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Secretaria de Saúde aguarda as informações do ministério, que devem ser publicadas neste domingo (24/01) com as definições", informou.

Por meio da Vigilância em Saúde, no entanto, a SES recomendou aos municípios que as secretarias municipais de Saúde busquem casos de idosos e deficientes vivendo em instituições que não estejam cadastradas no Ministério da Saúde e, por isso, possam não ter recebido ainda doses da vacina Coronavac.

A Fiocruz prevê receber a matéria-prima para a produção da vacina de Oxford no Brasil "por volta do dia 8 de fevereiro", segundo a presidente da fundação, Nísia Trindade Lima. A previsão inicial era de que os insumos, vindos da China, chegassem ainda este mês. Com isso, a Fiocruz já negocia a importação de um 2º lote do imunizante, enquanto a fabricação nacional não começa. Na sexta-feira, 22, chegaram dois milhões de doses compradas da Índia, já encaminhadas aos Estados. A restrição na quantidade de vacinas desafia a campanha de imunização no Brasil, que pode parar diante da demora na chegada dos insumos.

Nísia, no entanto, afirmou que não há atraso no contrato firmado com a AstraZeneca. Também negou que a atuação da equipe diplomática do governo federal tenha prejudicado a entrega. Ao longo da semana, a gestão Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foram alvo de críticas pela dificuldade em negociar com os países asiáticos a liberação dos produtos. No caso da Índia, a busca das vacinas atrasou uma semana. Em relação à China, especialistas afirmam que declarações de Araújo e do presidente - como colocar em dúvida a eficácia da Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan - causam mal-estar. O governo vem isolando Araújo das negociações com Pequim.

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A nova compra no exterior, porém, ainda está em negociação. Não há data nem quantidade definidas. Na semana passada, a farmacêutica AstraZeneca, parceira da Universidade de Oxford no desenvolvimento do imunizante, informou à União Europeia que entregaria menos remessas do que o previsto inicialmente, por causa de problemas de produção.

Segundo Nísia, o IFA não poderá ser entregue ainda este mês por causa de um parecer do laboratório chinês. O documento indicou alto risco biológico na produção do insumo, mas ela diz que já está "superado" o problema. "A chegada do IFA está nos consumindo", admitiu.

Ao Ministério Público Federal (MPF) esta semana, o Instituto Biomanguinhos, que integra a Fiocruz, informou que o primeiro lote do IFA tinha chegada prevista para 23 de janeiro, mas a confirmação ainda estava pendente. Neste mesmo documento ao MPF, o órgão indica adiamento de fevereiro para março da entrega das primeiras doses produzidas no Brasil ao Ministério da Saúde.

Além do tempo de produção do imunizante a partir do IFA, justificou a Fiocruz ao MPF esta semana, as doses fabricadas nacionalmente precisarão passar por testes de qualidade que demorarão quase 20 dias.

Está prevista a compra do IFA chinês em dois lotes, com intervalo de duas semanas entre eles. Cada um trará produto suficiente para produzir 7,5 milhões de doses - ao todo, 15 milhões. A produção, porém, pode ser acelerada. A capacidade da Fiocruz de produzir vacinas é maior do que a quantidade a ser importada.

Em março, a Fiocruz produzirá as primeiras doses, ainda com insumo importado. A partir de abril, começará a produzir o IFA. A previsão é fabricar 100,4 milhões de doses até julho. No fim do ano, devem ser produzidos mais 110 milhões.

Distribuição

No início da madrugada deste sábado, 23, as vacinas passaram por conferência e avaliação de temperatura em Bio-Manguinhos. Os servidores do órgão verificaram se as doses estavam em perfeitas condições após a viagem. Pela manhã, foi iniciado o processo de etiquetagem de quatro mil caixas - cada uma tem 50 frascos e 500 doses.

Caminhões com os imunizantes deixaram a sede da fundação, para serem levados aos Estados. O Amazonas, que passa por um colapso no seu sistema de saúde por causa do avanço da pandemia, terá prioridade e ficará com 5% do total das doses (132,5 mil). São Paulo receberá 501,9 mil doses.

Em evento neste sábado, alguns cientistas da Fiocruz receberam as primeiras doses da vacina de Oxford no País. O infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Estevão Portela, foi o primeiro a receber a vacina, junto com a médica pneumologista da Fiocruz, Margareth Dalcolmo. Ambos têm atuado na linha de frente da assistência a pacientes da covid-19 desde o início da pandemia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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As primeiras doses da vacina de Oxford/AstraZeneca chegaram a Pernambuco na madrugada deste domingo (24), pelo Aeroporto Internacional do Recife. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram recebidas 84 mil doses do imunizante desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

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O governador Paulo Câmara (PSB) explicou que o carregamento foi estocado na central de armazenamento de vacinas e, nesta segunda (25), o Comitê Técnico vai traçar a logística de distribuição. “Na segunda-feira, vamos, juntamente com o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a COVID-19 e com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), fazer o monitoramento da distribuição e a pactuação com os municípios do uso das doses da nova vacina. É mais um passo importante nessa nova fase de enfrentamento ao coronavírus”, pontuou.

Na última segunda (18), o estado já havia recebido 270 mil doses da CoronaVac. A SES calcula que todos os 184 municípios e Fernando de Noronha receberam o material em cerca de 18h. A eficácia da vacina depende de duas aplicações, que devem ser administradas em um período de 14 a 28 dias.

Ainda de acordo com a pasta, 34.336 integrantes do grupo prioritário da primeira fase da campanha já receberam a vacina em Pernambuco. Eles estão divididos em 28.712 profissionais da saúde, 3.265 indígenas em reservas, 2.278 idosos institucionalizados e 81 pessoas com deficiência abrigadas.

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