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O infectologista Estevão Portela, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), foi o primeiro brasileiro a receber a vacina AstraZeneca/Oxford em solo nacional. Ele recebeu a primeira dose do imunizante neste sábado (23), na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, após dois milhões de doses do imunizante chegarem ao Brasil, vindos da Índia. 

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Estevão atua na linha de frente da Covid-19 desde o início da pandemia. Além dele, também foram imunizadas a médica pneumologista Margareth Dalcolmo, do Centro de Referência Professor Helio Fraga, e Sarah Ananda Gomes, médica do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte; bem como outros sete profissionais da Fiocruz. A vacinação aconteceu durante cerimônia de recepção das vacinas no instituto. 

O perfil oficial da Fiocruz compartilhou o momento da vacinação. Foto: Reprodução/Instagram

No Instagram, foram compartilhados alguns momentos da cerimônia e a médica Margareth Dalcomo deixou um depoimento falando sobre a emoção e importância do momento. “Um momento de esperança, de passar uma mensagem muito positiva para todos que estão nos ouvindo. Haverá de chegar um dia em que nós faremos realmente uma grande celebração quando a Fiocruz iniciar sua linha de produção e nós tivermos vacinado uma grande proporção da população brasileira que é nosso objetivo”. 

 

Depois de passar toda a madrugada preparando as doses das vacinas AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 - que chegaram na noite de sexta-feira (22) ao Rio de Janeiro - a equipe da Fiocruz começou a liberar os caminhões que vão levar os dois milhões de doses recebidos da Índia para os Estados brasileiros. Não foi divulgado o destino do primeiro caminhão e nem o volume carregado. O veículo trafegava sob escolta.

Desde a madrugada, as vacinas compradas pelo governo brasileiro do Instituto Serum, da Índia, passaram por um processo de análise para checagem de segurança e etiquetadas em português, que continuou na parte da manhã. As doses de vacinas contra o coronavírus chegaram à noite no Rio, na base aérea anexa ao aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte da cidade), trazidas em avião que partiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

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Elas foram desenvolvidas pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca e precisam ser conservadas sob temperatura entre 2ºC e 8ºC.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos recebeu na tarde desta sexta-feira, 22, os 2 milhões de doses da vacina contra covid-19 desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, vindas da Índia em voo comercial da companhia Emirates.

Acompanham o recebimento dos lotes o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, junto com os ministros Ernesto Araújo e Fábio Faria - das pastas de Relações Exteriores e Comunicações, respectivamente -, além do embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy.

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Os 2 milhões de doses da AstraZeneca contra a covid-19 que devem chegar da Índia nesta sexta-feira (22) serão distribuídas aos estados a partir da tarde de sábado (23). Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a Força Aérea Brasileira está à disposição para agilizar a distribuição da vacina pelo país.

“Pode ter certeza que a Aeronáutica está aí para servir o Brasil e essa vacina, se chegar hoje à noite, amanhã começa a chegar a seus destinos”, disse Bolsonaro.

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Bolsonaro falou com a imprensa ao deixar o Palácio da Alvorada, após café da manhã com parlamentares na residência oficial. Ele reafirmou que a vacinação não será obrigatória e recomendou que as pessoas leiam os estudos dos imunizantes.

“Ela tem que ser voluntária, afinal de contas não está nada comprovado cientificamente com essa vacina ainda. E peço que o pessoal leia o contrato com a empresa para tomar pé de onde chegaram as pesquisa e porque não se concluiu ainda dizendo que uma vacina é perfeitamente eficaz. Pelo que tudo indica, segundo a Anvisa, ela vai ajudar que casos graves não ocorram no Brasil, para quem for vacinado”, afirmou.

AstraZeneca

As vacinas devem chegar ao Brasil nesta sexta-feira, no fim da tarde. A carga vinda da Índia será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao aeroporto de Guarulhos e, após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de janeiro.

De acordo com a Fiocruz, assim que chegarem à instituição, as vacinas passarão por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português. A previsão é que esse processo seja realizado até manhã de sábado (23) por equipes treinadas em boas práticas de produção. As vacinas devem ser liberadas para distribuição no período da tarde.

“Ao longo de todo o trajeto até Bio-Manguinhos/Fiocruz, as vacinas estarão armazenadas em seis caixas do tipo pallets, que serão acondicionadas em envirotainers, pequenos containers utilizados para transportes de carga que necessita de controle de temperatura. Nesses envirotainers, as vacinas serão mantidas na temperatura entre 2 a 8ºC”, informou a Fiocruz.

Agradecimento

Pelas redes sociais, o presidente agradeceu o ministro indiano pela liberação das vacinas. "Obrigado por nos auxiliar com as exportações de vacinas da Índia para o Brasil", diz a publicação.

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está recomendando que a vacina da Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, seja aplicada ao menos num primeiro momento em dose única, e não em duas como diz o fabricante. A intenção é que se tenha mais imunizantes para vacinar um maior número de pessoas. O ministério da Saúde, por outro lado, considera que a imunização deve seguir o que preconiza a Oxford/AstraZeneca.

A aplicação em dose única foi sugerida pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, em entrevista a GloboNews. "Nós já temos uma comprovação da eficácia de 73% por 120 dias a partir da primeira dose. Tratamos a segunda dose quase como um reforço", disse na quinta-feira, 21.

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"Nossa recomendação, e é um programa que está sendo utilizado pela Inglaterra e pela maioria dos países, é realmente aproveitar essa característica da vacina e fazer uma vacinação mais rápida, para distribuir doses para mais pessoas num primeiro momento, para que a gente possa diminuir a carga viral populacional, e com isso diminuir a transmissão da doença", sustentou Krieger.

Na terça-feira, dia 19, o Ministério da Saúde encaminhou ofício ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasem) alertando para a necessidade de que se cumpram as diretrizes estabelecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O programa prevê ciclos de vacinação de acordo com os grupos prioritários, que são definidos em estudos populacionais. Segundo o ministério, todas as unidades de saúde do País devem cumprir o que rege o PNI a fim de que o Brasil tenha doses suficientes para imunizar "com as duas doses previstas neste primeiro ciclo" da campanha de vacinação.

Nesta sexta-feira, em nota à reportagem, o ministério reiterou o posicionamento. "O PNI prevê que os cidadãos recebam inicialmente o quantitativo de doses preconizado por cada laboratório produtor", informou a pasta. "É importante ressaltar que, conforme já divulgado, o plano é dinâmico e será adaptado - se necessário - à medida em que tivermos vacinas aprovadas e incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) - de forma a atender a população brasileira", sustentou.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, "a imunização levará em conta as especificidades técnicas de cada vacina - sempre de acordo com as bulas e respeitando as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)".

Com o atraso na chegada de insumos vindos da China, a Fiocruz adiou de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses da Oxford/AstraZeneca que serão produzidas no Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (22), que a distribuição da vacina Oxford/AstraZeneca aos Estados deve começar já amanhã caso o imunizante chegue hoje ao País. A previsão do governo é que 2 milhões de doses vindas da Índia sejam entregues no Aeroporto de Guarulhos (SP) nesta tarde e sigam para o Rio de Janeiro à noite. Em entrevista à imprensa na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro também voltou a colocar em dúvida a eficácia da vacina contra a Covid-19.

"Pode ter certeza que a Aeronáutica está aí pronta para servir ao Brasil mais uma vez. E essa vacina (de Oxford/AstraZeneca) amanhã mesmo, se chegar hoje à noite, amanhã mesmo começa a chegar aos seus destinos", disse.

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Após a garantia de entrega dos imunizantes, o chefe do Executivo voltou a dizer, de forma equivocada, que as vacinas não teriam comprovação científica. "O que eu tenho observado é que ainda tem muita gente que tem preocupação com a vacina. E deixo bem claro, ela é emergencial, eu não posso obrigar ninguém a tomar, como um governador um tempo atrás falou que ia obrigar. Eu não sou inconsequente a esse ponto", disse. Ao longo da pandemia, Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rivalizaram quanto à obrigatoriedade das imunizações. "Tem que ser voluntária, afinal de contas não está nada comprovado cientificamente com essa vacina", acrescentou.

No entanto, ao dar o aval para o uso emergencial das vacinas de Oxford/AstraZeneca e da Coronavac, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse que há evidências robustas sobre a segurança destes produtos, que não apresentaram reações adversas graves. A agência aponta ainda incertezas sobre a eficácia, mas ressalta que o benefício do uso para amenizar a pandemia supera os riscos potenciais.

Na conversa com jornalistas, Bolsonaro comentou que as doses já entregues da vacina pelo País, referindo-se à Coronavac, foram distribuídas assim que a Anvisa aprovou o seu uso emergencial. "O pessoal diz que eu era contra a vacina. Eu era contra a vacina sem passar pela Anvisa. Passou pela Anvisa eu não tenho mais o que discutir, tenho que distribuir. E nós distribuímos no prazo programado e um dia antes", afirmou.

Sobre as negociações internacionais para a aquisição de insumos, o presidente disse que tem se reunido com autoridades, mas que as conversas são reservadas. "Obviamente, converso com autoridades, estive com o embaixador da Índia na semana passada. Também nosso ministro conversa com o embaixador da China entre outras autoridades, mas são conversas reservadas, lamento não poder divulgar a vocês."

Nesta manhã, Bolsonaro recebeu parlamentares membros da bancada ruralista, grupo do qual ele cobrou apoio na semana passada para o candidato do Planalto na eleição da Câmara dos Deputados. Segundo o presidente, "não existe Legislativo e Executivo isolados" e os dois Poderes trabalham em parceria. "Tudo o que vier a favor de nós atendermos o nosso povo no tocante à vacinação, eu agradeço", disse.

As 2 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus desenvolvidas pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneza produzidas na Índia desembarcaram no Brasil pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). O avião da companhia Emirates que trouxe as doses tocou solo brasileiro às 17h27. As doses seguem agora para o Rio de Janeiro, para o Aeroporto do Galeão, onde devem chegar às 21h. Lá, está previsto pronunciamento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e entrevista coletiva.

Apenas parte da imprensa pôde acompanhar o desembarque das vacinas em São Paulo.

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A administração do aeroporto bem como o Ministério da Saúde justificam que por questões sanitárias e de segurança, apenas fotógrafos e cinegrafistas teriam acesso a Pazuello e à área de desembarque das vacinas.

As doses que chegaram a São Paulo devem integrar a primeira rodada de aplicações do Plano Nacional de Imunização (PNI) que conta, até o momento, com a liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de aplicação de 12,8 milhões de doses.

Também acompanharam o chegada das vacinas os ministros das Comunicações, Fábio Faria, e das Relações Internacionais, Ernesto Araújo.

As vacinas contra a covid-19 desenvolvidas em parceria entre a AstraZeneca e a Universidade de Oxford devem chegar ao Brasil, vindas da Índia, nesta sexta-feira (22). A informação foi dada pelo Ministério das Comunicações por meio de nota oficial na tarde desta quinta-feira (21).

As doses serão enviadas por meio de um voo comercial da companhia aérea Emirates. A previsão é que a carga chegue ao Rio de Janeiro no fim da tarde de amanhã. O voo da Emirates primeiro pousa no Aeroporto Internacional de Guarulhos, e em seguida a carga será embarcada em outro avião que segue para o Aeroporto Internacional do Galeão.

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Foram contratadas duas milhões de doses, fabricadas pelo laboratório indiano Serum.

O governo brasileiro tenta desde a semana passada trazer a carga de imunizantes do país asiático. A previsão inicial era que elas estariam aqui no domingo passado (17). Contudo, o governo da Índia recuou e as autoridades brasileiras passaram a dialogar para liberar a carga.

A Índia anunciou nesta semana a exportação de vacinas para seis países, sem incluir o Brasil. Na noite de ontem, o secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh Srhingla, confirmou à Agência Reuters a liberação da exportação.

 

O governo da Índia, maior fabricante mundial de vacinas, anunciou nesta terça-feira (19) que enviará a partir desta quarta-feira (20) material para vacinas contra a Covid-19 a seis países e que aguarda confirmação de autorizações regulatórias locais para mandá-lo também a outros três países. O Brasil não está na lista.

O governo brasileiro aguarda o envio de 2 milhões de doses de vacinas adquiridas da Universidade de Oxford e da empresa AstraZeneca, adquiridas pela Fiocruz, que foram produzidas na Índia. Na semana passada, um avião chegou a ser enviado para buscar o material, mas parou em Recife antes de cruzar o Atlântico, ante a falta de confirmação do governo indiano que as vacinas seriam entregues.

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No comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Índia diz que está fornecendo o material para Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e as Ilhas Seychelles. Os países onde os trâmites legais estão em andamento são Sri Lanka, Afeganistão e as Ilhas Maurício.

O texto informa ainda que, "em um esforço contínuo, a Índia continuará fornecendo vacinas a países em todo o mundo. Isso será calibrado em relação aos requisitos domésticos, à demanda e a obrigações internacionais", incluindo o material para a aliança global de vacinas, coordenada pela Organização Mundial de Vacinas. Novamente, nenhuma referência ao Brasil.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, foi ao Twitter comentar o envio dos imunizantes, dizendo que a Índia está "profundamente honrada" por ser parceira de longa data com os demais países do mundo na produção de imunizantes.

No Brasil, além do acordo da Fiocruz clínicas privadas de vacinação também têm acordo para comprar 5 milhões de doses da vacina da Bharat, tão logo esse imunizante obtenha registro definitivo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta segunda-feira (18), o prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira (PDT), registrou o momento em que o lote com as primeiras vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi enviado ao Ceará. Em São Paulo, ao lado do governador Camilo Santana (PT) para a reunião com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os gestores acreditam que a vacinação inicie ao longo do dia no estado.

No dia da autorização para uso emergencial da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, e do imunizante de Oxford, produzido junto a Fiocruz, a comitiva cearense viajou para São Paulo, ainda no domingo (17). Por volta das 9h desta segunda, o prefeito de Fortaleza publicou o momento em que as doses eram carregadas para o Ceará. A expectativa é que o estado receba 186.720 doses.

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"O carregamento das primeiras doses de vacinas está sendo embarcado agora para ser enviado para o Ceará e, então, distribuído pelo @governodoceara para os municípios iniciarem a vacinação. O município de Fortaleza está pronto! Vem vacina!", publicou Sarto em seu perfil oficial no Instagram.

No Twitter, Camilo Santana confirmou a participação na reunião sobre a distribuição das doses com o Ministério da Saúde e informou que a meta é começar as aplicações ainda nesta segunda (18). “Participo de reunião agora sobre a distribuição da vacina para os estados. O lote do Ceará sai aqui de SP em instantes. O objetivo é começar a vacinação ainda hoje”, escreveu.

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Para o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a aprovação de vacinas contra a Covid-19 e a imunização da primeira brasileira com Coronavac, em São Paulo, mostra que o Brasil 'pode trabalhar junto como um só País'.

"Precisaremos disso para a necessária vacinação em massa", afirmou o ex-juiz da Lava Jato, que deixou o governo Bolsonaro em abril, no início da pandemia do novo coronavírus.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou, nesse domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

Minutos após o fim da reunião da Anvisa, a enfermeira do Instituto Emílio Ribas Mônica Calzalans foi a primeira brasileira vacinada contra a Covid-19.

Nos pareceres e votos que embasaram a aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford ontem, servidores e diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em contraponto ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro Eduardo Pazuello, defenderam a ciência e a segurança das vacinas e refutaram a existência de tratamento precoce contra a covid - defendida pelo Ministério da Saúde e por Bolsonaro com base em medicamentos comprovadamente ineficazes, como a hidroxicloroquina.

Antes mesmo do início dos votos dos cinco diretores da Anvisa, a Gerência-geral de Medicamentos da agência argumentou que a recomendação pela aprovação dos imunizantes se justificava, entre outras razões, pela ausência de tratamentos efetivos contra a covid.

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A diretora relatora dos processos, Meiruze Freitas, também ressaltou esse ponto em seu voto. "Até o momento, não contamos com alternativa terapêutica aprovada e disponível para prevenir ou tratar a doença causada pelo novo coronavírus", declarou ela.

Também contrariando Bolsonaro, que já lançou dúvidas sobre a segurança das vacinas, os diretores ressaltaram a importância do imunizante para controlar a pandemia e alertaram para a necessidade da manutenção das medidas de proteção individual.

"(Considerando) Que as vacinas são a forma mais eficaz de prevenir doenças infecciosas, salvando milhões de vidas em todo o mundo, acompanho a relatora e voto por autorizar o uso emergencial em caráter experimental das vacinas de covid-19", disse o diretor Romison Rodrigues Mota.

Até o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, aliado de Bolsonaro e que criou polêmica em março ao participar de atos sem máscara com o presidente, defendeu as medidas de proteção individual e recomendou que a população se vacine. "A imunidade com a vacinação leva um tempo para se estabelecer. Mesmo vacinado, use máscara, mantenha o distanciamento social e higienize suas mãos. Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certifica e, quando elas estiverem ao seu alcance, vá e se vacine", declarou.

Ciência

Os diretores também defenderam decisões baseadas na ciência e negaram interferência na agência. "O momento é histórico, de enfrentamento real à pandemia, capaz de reverter esse cenário devastador, um divisor de águas na história. Daí a importância de uma análise acertada, sempre pautada no equilíbrio e na cientificidade", disse a diretora Cristiane Jourdan Gomes.

No voto mais duro contra os negacionistas e a negligência, o diretor Alex Campos, que foi chefe de gabinete do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, defendeu o caráter técnico da agência e criticou a ação do Estado no combate á pandemia. "No nosso vocabulário, não há espaço para negação da ciência, tampouco para a politização. A tragédia de Manaus é a expressão mais triste e revoltante da falha objetiva do Estado, em todos os níveis. As imagens nos últimos dias nos fazem prestar homenagem sincera a esses brasileiros do Amazonas, e a todos que foram vítimas da covid e da incúria do Estado", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A diretora Meiruze Freitas apresentou neste domingo, 17, relatório favorável ao uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os imunizantes serão entregues no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz.

Para a decisão ser confirmada, porém, ainda falta a votação dos outros quatro diretores do órgão federal, o que deve ocorrer nas próximas horas. Basta maioria simples (três votos) para que a utilização dos imunizantes seja chancelada.

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Mais cedo, três gerências técnicas recomendaram o uso dos imunizantes, mas com ressalvas, como a necessidade de monitorar "incertezas".

A relatora na Anvisa votou ainda para que o Butantã assine um termo de compromisso para apresentar dados de imunogenicidade da vacina até 28 de fevereiro. Estas informações devem mostrar por quanto tempo a vacina é segura e eficaz.

A vacina de Oxford, desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, também teve o uso emergencial recomendado pela área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mais cedo, os técnicos tinham recomendado a vacinação emergencial com a CoronaVac.

A recomendação da área técnica será votada pelos diretores da Anvisa. A reunião está prevista para acabar por volta das 15h.

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A Anvisa confirmou a eficácia global do imunizante em 70,42%, validando estudo publicado no início de dezembro pela revista científica The Lancet. A eficácia mede a taxa de sucesso na prevenção da covid-19 comparada a quem recebeu placebo (medicamento inócuo).

Assim como no caso da CoronaVac, os técnicos da Anvisa recomendaram o monitoramento de incertezas e a reavaliação periódica da vacina de Oxford. O gerente de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, citou duas incertezas que precisarão de acompanhamento: baixo número de idosos testados e diferenças entre o banco de semente de vírus da AstraZeneca e do Instituto Serum, laboratório da Índia.

No momento, técnicos da Anvisa apresentam os dados das análises das condições de produção das vacinas e da segurança dos imunizantes. Após o fim da apresentação da área técnica, a relatora do tema, diretora Meiruze Freitas lerá seu voto, com os outros quatro diretores da agência votando em seguida.

 

Programada para decolar nessa quinta-feira (14), a aeronave da Azul que vai buscar dois milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca na Índia teve o voo  atrasado em um dia por um entrave logístico. O representante do Ministério das Relações Exteriores, Anurag Srivastava, indicou que a incerteza é decorrente do choque entre as intenções do Ministério da Saúde do Brasil e a campanha de vacinação indiana.

Ainda nessa quinta (14), a imprensa indiana noticiou que o porta-voz disse que ainda 'é muito cedo' para garantir a saída das doses, visto que a campanha nacional de imunização na Índia só deve começar no sábado (16). Com o avião estagnado no Aeroporto do Recife, em nota, o Ministério da Saúde reforçou que a decolagem para Mumbai foi "reprogramada em algumas horas por questões logísticas internacionais".

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A desorganização fez com que a viagem em busca da carga de aproximadamente 15 toneladas do imunizante do laboratório indiano Serum fosse remarcada para às 23h desta sexta-feira (15). Anteriormente, a expectativa era que o avião já retornasse carregado ao Rio de Janeiro no sábado (16) e, dessa forma, iniciar a coordenação em solo brasileiro do plano de vacinação.

A nova previsão indica o domingo (17) como prazo para a chegada das doses ao Brasil. No mesmo dia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai avaliar os pedidos de autorização emergencial tanto da vacina da Oxford/AstraZeneca, quanto dos seis milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida junto ao Instituto Butantan.

A eficácia da vacina produzida pela Universidade de Oxford é de 70% já na primeira dose, disse a coordenadora dos ensaios clínicos do imunizante no Brasil, Sue Ann Costa Clemens.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando pedido para liberação do uso emergencial da vacina. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização no Brasil deve começar na semana que vem com a vacina de Oxford, feita em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca.

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No Brasil, o imunizante será produzido pela Fiocruz, que também colaborou com a realização dos testes no país. Nesta quinta-feira (14), um voo sairá de Campinas com direção a Mumbai, na Índia, para trazer dois milhões de doses prontas da vacina.

Em entrevista para o jornal O Globo, Sue Ann recomendou que a aplicação das duas doses sejam mais espaçadas, o que garantiria maior cobertura em menos tempo. O modelo tem sido usado em outros países que estão vacinando a população com o imunizante de Oxford.

"A vacina demonstra uma eficácia de 70% com uma dose, e desde o início nós apostamos que essa era uma vacina de uma dose, para depois darmos apenas um reforço. Nos testes no Reino Unido, demos a segunda dose com um intervalo maior, vacinamos com intervalos de até 12 semanas. Lá, mais de oito mil pessoas entraram no grupo que recebeu a segunda aplicação após mais de oito semanas", disse a cientista.

Com 2ª dose, 80% de eficácia

De acordo com a pesquisadora, estudos mais recentes comprovaram que um intervalo maior entre as doses gera mais segurança. Com a aplicação da segunda, a eficácia atinge mais de 80%. No futuro, Sue Ann espera que o espaço entre as aplicações seja ainda maior.

Além da vacina de Oxford, a Anvisa já recebeu o pedido para registro do uso emergencial da CoronaVac. A expectativa do órgão é dar uma resposta no domingo (17). A vacina chinesa tem eficácia geral, que abrange de assintomáticos a casos graves, de 50,4%. Para casos graves, o índice é de 100%. Para casos leves, é de 78%.

A CoronaVac também deve ser aplicada com espaçamento maior entre as doses. Nos estudos, a maior parte dos voluntários recebeu as vacinações entre duas semanas. No entanto, foi compravado que isso pode ocorrer com quatro semanas de diferença. Um intervalo maior pode ajudar o governo a adquirir mais doses da vacina e conseguir imunizar mais pessoas.

'O mundo parou por causa disso'

A vacina de Oxford já foi aprovada para uso em sete países: Reino Unido, Índia, México, Marrocos, Argentina, Equador e El Salvador, com mais de um milhão de doses aplicadas. Em relação à segurança do imunizante, Sue Ann disse que não é preciso ter medo de se vacinar pelo fato da vacina ter sido desenvolvida em tempo recorde.

"A quem tem medo: o melhor é olhar os dados, os fatos. Essa vacina já foi registrada em sete países, e um milhão de doses foram aplicadas no mundo, sem eventos adversos inesperados ou sérios. É uma vacina segura, e que pode ajudar, junto a outras vacinas, a tirar o mundo desse caos. Foi desenvolvida rapidamente, mas com toda qualidade, porque o mundo parou por causa disso, tivemos mais espaço, investimento e oportunidade para trabalhar com mais celeridade do que em outras epidemias", defendeu a cientista.

Da Sputnik Brasil

Um avião da companhia aérea Azul vai decolar nesta quinta-feira (14) para a Índia, de onde retornará ao Brasil com dois milhões de doses da vacina contra a Covid-19, informou o Ministério da Saúde. 

A aeronave sairá do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às 13h, com destino a Recife. Após a escala, partirá direto para a cidade indiana de Mumbai. As vacinas estão previstas para chegar ao Brasil no próximo sábado (16). O avião pousará no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

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Ao chegar, as vacinas aguardarão o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se reunirá no domingo (17) para analisar o pedido de uso emergencial, apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira da AstraZeneca e da Universidade de Oxford no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina será distribuída aos estados em até cinco dias após o sinal verde da Anvisa, para, assim, dar início à imunização em todo o país, de forma simultânea e gratuita.

O ministério disse ainda que, além do apoio da Azul, contará com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas por meio das companhias Gol, Latam e Voepass para a logística de transporte gratuito da vacina para covid-19.

A segurança no transporte das doses pelo Brasil será feita pelas Forças Armadas, em ação conjunta com o Ministério da Defesa.

“O sucesso da operação de importação demonstra o excelente momento das relações Brasil-Índia e a solidez da Parceria Estratégica bilateral. Os dois países têm mantido, recentemente, frequentes contatos em alto nível, pautados por espírito de solidariedade e cooperação no enfrentamento da pandemia de covid-19”, diz nota conjunta assinada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

Aeronave

O avião que partirá hoje para a Índia é um Airbus A330neo, maior aeronave da frota da companhia e estará equipado com contêineres específicos para garantir o controle de temperatura das doses de acordo com as recomendações do fabricante. 

Ontem (13), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou as empresas aéreas a transportarem vacinas refrigeradas com gelo seco na cabine de passageiros. O transporte só ocorrerá, entretanto, se não houver passageiros durante o voo.

A medida alterou outra resolução da Anac, de dezembro do ano passado, que aprovou diretrizes para permitir, em caráter excepcional, o transporte de carga nos compartimentos de passageiros devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou nesta quarta-feira (13), que partirá na quinta (14) do Recife um avião que irá buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford. Longo aponta que, com a liberação das vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorrendo neste domingo (17), Pernambuco já começa a vacinação na próxima semana.

Das oito milhões de vacinas que devem ser distribuídas pelo Ministério da Saúde nesta primeira fase, sendo seis milhões da CoronaVac e dois milhões da vacina de Oxford, Pernambuco deve receber entre 350 e 360 mil doses do imunizante, que corresponde a 4,7% das vacinas que serão enviadas para os estados brasileiros. Ainda não se sabe qual das vacinas serão enviadas para o Estado.

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"Temos discutido com o Ministério da Saúde que seria interessante que viesse um dos dois tipos (Oxford ou CoronaVac) porque tem tempos diferentes para a aplicação, especialmente da segunda dose. Para não ter que montar dois cenários logísticos diferentes, o ideal é que cada estado recebesse um tipo dessa vacina”, explica Longo.

“Nós estamos neste momento esperançosos, realistas, mas esperançosos de que nós possamos ter esse cenário para o início da vacinação no Brasil e, portanto, em Pernambuco para a próxima semana", complementa André.

O secretário de Saúde garante que o estado tem se preparado, em conjunto com os municípios, para a vacinação da população. Para isso, foi montado um Comitê Técnico Estadual que deve se reunir nesta quinta-feira (14), para finalizar o plano de operacionalização da vacina.

Na última terça-feira (12), milhões de seringas e agulhas foram distribuídas pelo Governo de Pernambuco para os municípios. "A logística para a distribuição das doses de vacina vai seguir a logística que fizemos para a distribuição das seringas. Ela poderá até ser mais acelerada, tendo em vista que o volume de doses que vai chegar é inferior ao volume de seringas e agulhas", explica o secretário.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fará reunião de diretoria colegiada no domingo, 17, para decidir sobre pedidos de uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford/AstraZeneca. "Para tanto, faz-se necessária a entrega, em tempo hábil para análise, dos documentos faltantes e complementares", afirma a agência, em nota.

A diretoria da Anvisa é formada por cinco diretores, sendo o médico e contra-almirante Antonio Barra Torres o presidente do órgão. A data da reunião será no penúltimo dia de prazo estimado pela própria agência para análise dos pedidos.

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Segundo painel disponibilizado no site da Anvisa, o Instituto Butantan ainda não apresentou 5,47% dos documentos exigidos para o uso emergencial da Coronavac. Outros 37,64% da documentação ainda estão "pendente de complementação". Já 16,19% estão em análise e 40,7% dos documentos tiveram a avaliação concluída.

Já a Fiocruz apresentou todos os documentos exigidos para liberar o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca. Um total de 14,44% da documentação ainda está "pendente de complementação". Outros 53,17% estão em análise e 32,39% dos documentos tiveram a avaliação concluída.

O governo federal afirma que, no melhor cenário, começará a vacinar em 20 de janeiro. Para isso, depende do aval da Anvisa.

O Reino Unido se tornou nesta segunda-feira (4) o primeiro país a utilizar a vacina britânica AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19, acelerando a campanha de vacinação iniciada em dezembro após o agravamento da pandemia.

Brian Pinker, um britânico de 82 anos, recebeu no Hospital Churchill da Universidade de Oxford a vacina "nacional", informou o Serviço Nacional de Saúde (NHS), que já dispõe de 520.000 doses preparadas para distribuição.

Com o rosto protegido por uma máscara, Pinker, um trabalhador de manutenção aposentado arregaçou a manga da camisa diante das câmeras de televisão para que a enfermeira chefe do Hospital Churchill de Oxford aplicasse a injeção.

"Estou muito feliz de receber esta vacina de covid hoje e muito orgulhoso que tenha sido desenvolvida em Oxford", afirmou, de acordo com um comunicado divulgado pelo NHS.

"É um verdadeiro privilégio ter administrado a primeira vacina Oxford/AstraZeneca aqui no Hospital Churchill, a poucas centenas de metros de onde foi desenvolvida", afirmou a enfermeira chefe, Sam Foster.

Com mais de 75.000 mortes, o Reino Unido é um dos países da Europa mais afetados pela covid-19. Quase 55.000 pessoas testaram positivo para a doença nas últimas 24 horas, superando a marca de 50.000 pelo sexto dia consecutivo, de acordo com os dados oficiais publicados no domingo.

O Reino Unido, que já aplicou em mais de um milhão de pessoas a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech - da qual também foi o primeiro país a aprovar -, enfrenta uma nova onda de contágios desde a descoberta em dezembro de uma nova cepa do coronavírus muito mais transmissível que as anteriores.

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