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A caça ao Pokémon em uma antiga prisão do Khmer Vermelho no Camboja, onde milhares de prisioneiros morreram nos anos 1970, gerou mal-estar no país. O jogo para telefones celulares, que permite capturar e treinar estes personagens e lutar contra criaturas virtuais deslocando-se no mundo real, está disponível desde sábado no Camboja.

A prisão Tuol Sleng de Phnom Penh, mais conhecida como S-21, é atualmente um museu do genocídio. Nela morreram 15.000 prisioneiros sob o regime do Khmer Vermelho. "É um insulto às almas das vítimas que morreram aqui", reagiu nesta quarta-feira (10) Bou Meng, de 76 anos, um dos poucos sobreviventes de Tuol Sleng.

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"É um lugar de sofrimento. Não é conveniente jogar este jogo aqui", acrescentou, pedindo ao museu que tome medidas. Um formulário concebido pela Niantic, a empresa criadora do Pokémon Go, está disponível no site para solicitar a supressão de arenas (o espaço onde lutam) e dos pokestop (local para se abastecer de artigos para as criaturas).

Youk Chhang, diretor do Centro de documentação do Camboja (DC-Cam), a cargo do período 1975-79, no qual dois milhões de cambojanos morreram de cansaço, fome, torturas ou execuções, também está irritado. O museu "não é um centro comercial ou uma área de jogo para capturar Pokémons. É um cemitério", protestou.

Chhay Visoth, diretor do museu do genocídio Tuol Sleng, confirmou que alguns visitantes jogaram Pokémon Go no interior do recinto, mas disse que foram tomadas medidas para impedir este tipo de atividades "neste lugar de tristeza".

Aproveitando a onda de Pokémon Go, o paraense Wander Campos, de 25 anos, teve uma ideia: oferecer um serviço de “caça” aos monstrinhos em Belém em van com segurança, internet, bebidas e carregador de celular. “Passeando de carro com os amigos nos primeiros dias de Pokémon Go percebi que várias pessoas estavam fazendo o mesmo. Como o custo da gasolina não era barato e às vezes nos faltava internet, carga no celular, dava sede e faltava segurança para descer em alguns pontos, tive a ideia de fazer o tour alugando uma van, com segurança e todas essas outras coisas que faltavam em nossos passeios”, explica.

O primeiro passeio foi realizado no último sábado, 6. Foram dois horários disponíveis, às 15 horas e às 19 horas. “Lotamos os passeios do sábado e já temos agendamento para o próximo sábado (13). Fora isso, lançamos o serviço PokeTour Kids para o período da semana. Buscamos em casa e levamos o pequeno treinador aos melhores lugares”, afirma o jovem empreendedor. Os pontos principais que são Estação das Docas, Parque da Residência, Forte do Presépio, Praça Batista Campos, Basílica e Portal da Amazônia.

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“Essa é uma forma de empreender diante às ‘febres’ que surgem, é saber surfar em ondas e uma estratégia empreendedora. E ser pioneiro nesse tipo de serviço, não só em Belém, mas no Brasil, é muito importante para nós da PokeTour Belém”, diz Wender Campos. Ele afirma que a equipe já fez ajustes no serviço, com a experiências dos primeiros tours. E a expectativa para os próximos passeios é grande. “Já iremos fornecer carregador no próximo passeio para melhor atender aos clientes. Pois, como o percurso é longo, a bateria acaba não segurando até o final do tour”.

Ele acredita que esse negócio só tende a crescer. Com o lançamento – e a febre – de Pokémon Go, a possibilidade de que outras empresas ofereçam jogos semelhantes é grande. “Daqui a pouco vai surgir Yugi-oh Go, Digimon Go, etc.”, explica. “Já recebi contatos de outras cidades e estados perguntando quando iria ter lá, por eu ter lançado um serviço para treinador pokémon com um bom preço e vários ‘mimos’ tive um retorno que não esperava”.

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Para os treinadores Pokémon interessados em capturar novos monstrinhos pela cidade com os serviços da Poketour, o próximo passeio será no sábado, 13, com saídas às 15 horas e 19 horas, da Estação das Docas. O valor do serviço é R$ 35,00 com duas horas e meia de tour.  

Vício – A estudante Paola Pires sempre gostou de animes e está empolgada com a possibilidade de caçar Pokémons em realidade virtual. “Eu estou muito viciada nesse jogo”, diz. Assim como vários jovens paraenses, ela já foi à Estação das Docas, cartão postal de Belém em busca dos bichinhos. “Lá é muito legal jogar. Além de ter muita gente com quem você pode conversar, tem muitas pokestops. Você fica rico”. As pokestops são os locais onde os jogadores podem ganhar prêmios – como pokébolas (usadas para capturar os pokémons), ovos de pokémons, remédios que podem acordar um Pokémon desmaiado, poções curadoras, incenso para atrair os monstrinhos.

Segurança - É preciso ficar atento quando for sair para “caçar”, alerta Paola Pires. “Geralmente uso meu celular no ônibus, porque é mais movimentado, e em lugares públicos, porque é relativamente mais seguro”, explica. “Não saio pela rua caçando. O máximo que eu faço é deixar o jogo aberto na bolsa para pegar quilometragem suficiente para chocar os ovos”.

O jogo está disponível na App Store e Google Play para os usuários de iPhone e Android. É gratuito com compras dentro do aplicativo. Utiliza a internet para captar o sinal do GPS. 

A Youse anunciou nesta segunda-feira (8) o lançamento de um seguro de vida para jogadores de "Pokémon Go". Sucesso no mundo todo, o game para smartphones têm causado acidentes e até assaltados. Não por acaso, diversas autoridades publicaram comunicados alertando sobre os perigos do aplicativo que está disponível para Android e iOS.

Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas.

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De acordo com a seguradora Youse, o interessado em se proteger durante a caçada de monstrinhos deve apenas preencher um cadastro no site e colocar a opção "Treinador de Pokémon" no campo de profissão. O plano inclui socorro a qualquer momento, seja para quedas ou acidentes mais graves, além de transporte para o hospital.

As ocorrências envolvendo o game não são poucas. No Rio Grande do Sul, uma criança de nove anos morreu durante uma caçada de "Pokémon Go". Na Flórida (EUA), dois jovens foram alvejados com tiros enquanto procuravam por monstrinhos em uma propriedade privada. Os casos de assalto envolvendo jogadores também já foram registrados, tanto no exterior quanto em território nacional. 

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O corpo de um menino de nove anos foi localizado na noite de segunda-feira (8) no Rio Tramandaí, na cidade de Imbé, no Rio Grande do Sul. A polícia informou que a criança caiu na água enquanto tentava caçar monstrinhos virtuais do jogo para smartphones "Pokémon Go". A vítima, identificada como Arthur Bobsin, se acidentou com um amigo, que conseguiu se salvar. 

Os dois jovens pegaram um barco de fibra usado por pescadores e entraram no rio para tentar caçar as criaturas. Foi quando a embarcação virou perto da margem e uma das crianças desapareceu na água. Ainda de acordo com a polícia, os dois não estavam acompanhados por adultos. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil de Imbé.

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Fenômeno mundial, "Pokémon Go" utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas. O jogo foi disponibilizado no Brasil na última semana e desde então tem causado frisson em todo o território nacional. 

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O game para smartphones "Pokémon Go" recebeu uma grande atualização com diversas melhorias nesta segunda-feira (8) para os sistemas Android e iOS. Agora, o aplicativo exibirá um aviso sempre que detectar que o usuário está acima de uma determinada velocidade, além de obrigar o treinador a indicar que não está dirigindo enquanto caça os monstrinhos.

A atualização também melhora a precisão do arremesso de bolas curvas e corrige um erro que impedia os treinadores de faturarem pontos extras em certas capturas. O sistema de medalhas também foi reparado neste pacote, e agora exibe as conquistas de forma correta.

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Outra mudança que talvez não agrade muitos jogadores é que o nome de usuário só poderá ser alterado uma única vez. "Escolha seu nome com sabedoria", alerta a produtora Niantic. Quem joga "Pokémon Go" com o sistema iOS vai perceber que o sistema de economia de bateria foi corrigido e implementado ao iPhone. 

Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas. "Pokémon Go" possui versões para Android e iOS.

O Irã se tornou o primeiro país a proibir o jogo móvel "Pokémon Go", citando preocupações de segurança sobre o uso da tecnologia de realidade aumentada baseada em localização. A decisão foi tomada pelo órgão do governo responsável por coordenar atividades online. Disponível em aproximadamente 70 mercados, "Pokémon Go" foi liberado no Brasil na última semana.

O oficial de justiça sênior Abdolsamad Khorramabadi disse na semana passada que o jogo de realidade aumentada representava um dilema de segurança. Apesar das restrições de uso da internet no Irã, jovens de todas as idades baixaram "Pokémon Go", que se tornou um fenômeno global desde o seu lançamento no mês passado.

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Para driblar a proibição de sites e aplicativos, os iranianos comumente utilizam filtros para acessar redes sociais como Facebook e Twitter, por exemplo. Ainda assim, programas para burlar a proibição costumam diminuir a velocidade da internet e não se sabe se será possível acessar o jogo com esses mecanismos.

Recentemente, a Indonésia proibiu policiais de jogar "Pokémon Go" em serviço, e um francês foi preso no mês passado depois de se afastar de uma base militar para capturar um dos monstrinhos virtuais. Nos EUA, autoridades de Nova York disseram que iriam proibir cerca de três mil criminosos sexuais em liberdade condicional de acessarem o aplicativo que possui versões para Android e iOS.

A febre do jogo "Pokémon Go" reuniu dezenas de pessoas no Marco Zero do Recife na noite deste sábado (6), todas com o mesmo objetivo - capturar monstrinhos virtuais. Confira, na reportagem de Rodrigo Rigaud, como foi a a caçada que atraiu gente de várias idades para jogar a maior sensação do momento. Assista abaixo.

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O jogo "Pokémon Go", que virou febre pelo mundo, transformando muita gente em treinador, mais uma vez é envolvido em uma caso polêmico. A vlogueira Karen Bachini teve seu aparelho roubado enquanto jogava e postou vídeo com desabafo em seu canal no YouTube. Assista abaixo.

Com quase 900 mil seguidores no YouTube, Bachini conta como foi abordada por um assaltante numa bicicleta e teve seu celular levado quando caçava os monstrinhos virtuais em São Paulo. Sem perder o bom-humor, ela também dá dicas para os jogadores de "Pokémon Go" de como evitar assaltos. O vídeo já possui mais de 120 mil vizualizações.

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Centenas de fãs de "Pokémon Go" se reuniram neste domingo (7) em Yokohama, em Tóqui, no Japão, para participar do desfile anual de Pikachus, personagem principal e mais famoso da franquia, enquanto aumentava a popularidade deste fenômeno mundial.

Cerca de 50 Pikachus em tamanho real marcharam ao longo da avenida da cidade, onde os transeuntes tiravam fotos e faziam vídeos com seus celulares sob um sol escaldante. Algumas pessoas disseram que participaram do evento para encontrar monstrinhos originais com o aplicativo para telefones móveis lançado no mês passado.

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"Eu vim para Yokohama pensando todo o caminho sobre a possibilidade de encontrar diferentes personagens", disse Teruko Fujisawa, uma mulher de 45 anos. "Pokémon Go" causou um frenesi em todo o mundo, e todos os seus usuários se lançaram com seus celulares às ruas para caçar as criaturas.

O aplicativo gratuito utiliza posições de satélite, gráficos e as câmeras dos aparelhos para sobrepor os personagens do jogo em lugares reais. Os jogadores devem capturar e treinar seus monstros para enfrentar batalhas.

Visto apenas como uma brincadeira para uns, "Pokémon Go" é um assunto sério para muitos jogadores. Muitos deles investem dinheiro real no aplicativo para conseguir recompensas e até compram acessórios para potencializar a caçada por monstrinhos virtuais. Segundo dados da consultoria NPD, as vendas de baterias portáteis dobraram desde que o jogo foi lançado nos EUA.

O mercado de baterias portáteis teve um crescimento de 101%, com 1,2 milhões de produtos vendidos entre 10 a 23 de julho deste ano. A NPD observa que o fenômeno das vendas positivas começou a ser registrado pouco antes do lançamento do título eletrônico nos EUA, em 5 de julho.

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Resta saber como "Pokémon Go" irá influenciar as vendas desses acessórios em outras partes do mundo, incluindo o Brasil, que recebeu o game na última quarta-feira (3). Com versões para Android e iOS, o jogo está disponível gratuitamente em aproximadamente 40 países.

Agentes da polícia tiverem que ser acionados para controlar uma multidão de 500 pessoas neste sábado (6), em Hong Kong, na China. O grupo se reuniu para realizar uma grande caçada de criaturinhas virtuais de "Pokémon Go", game de realidade aumentada imensamente popular. Cerca de 900 pessoas se inscreveram para o evento no Facebook. As informações são do jornal South China Morning Post.

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Durante a caçada de duas horas, participantes foram divididos em quatro grupos. O objetivo foi o mesmo de outros games da série – andar, capturar, treinar e lutar contra outros jogadores. Enquanto isso, voluntários colocavam iscas no caminho da maratona para aumentar as chances de encontrar um dos monstros virtuais.  

Pessoas de variadas idades e famílias inteiras andaram de transporte público e em vários espaços da cidade em busca de monstrinhos, sempre com os olhos atentos ao smartphone. O ápice do evento foi atingido na parada final, onde um "Gyarados" foi visto e causou furor na multidão de caçadores, que apertavam o dedo em suas telas o mais rápido que podiam para tentar pegá-lo.

Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas. "Pokémon Go" possui versões para Android e iOS.

Um hospital infantil está usando o jogo "Pokémon Go" para melhorar a rotina dos seus pequenos pacientes. A equipe do C.S. Mott Children’s Hospital, em Michigan (EUA), apresentou às crianças o game do momento, e conseguiu alcançar dois objetivos. Os jovens já não ficam tanto tempo isolados em seus quartos e ainda exercem sua capacidade social com outros internados durante as caçadas.

De acordo com JJ Bouchard, gerente de mídia digital do hospital e especialista em vida de crianças, a iniciativa mudou completamente a rotina dos pacientes. "É uma forma divertida de incentivar a mobilidade dos pacientes", disse. "Esse aplicativo está levando pacientes a saírem de seus leitos e se locomoverem por aí", complementa.

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O hospital também descobriu que o jogo traz outra vantagem - ele incentiva as crianças a se envolverem mais com a sua terapia física. Há o benefício social também. "Pokémon Go" obriga os pacientes a deixarem seus quartos para jogar, o que tem ajudado as crianças que lutam contra problemas sociais.

"É também uma maneira de fazer o hospital menos assustador", disse Bouchard. "As crianças estão explorando um lugar que elas temiam antes de introduzirmos o aplicativo. Agora elas querem ver cada canto e recanto no hospital e aprender sobre ele", complementou o especialista.

Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas. "Pokémon Go" possui versões para Android e iOS.

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A onda do Pokémon GO chegou ao Brasil e, claro, os pernambucanos não ficaram de foram, no entanto é necessária uma série de cuidados com os riscos de acidentes. Por conta disso, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) alerta os usuários do jogo sobre os riscos de caçar os monstros virtuais próximos da rede elétrica e dentro de subestações de energia, afinal, apenas profissionais capacitados e a serviço da empresa possuem acesso a essas instalações. 

Além disso, dentro das áreas internas também é necessário igual atenção, pois é importante se manter afastado dos quadros de energia e subestações internas, as chamadas casas de força, responsáveis pelo suprimento de energia prédios e condomínios. A Celpe também aponta que o mesmo cuidado deve ser mantido em relação a geradores de energia. 

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Em caso de acidentes

A Companhia explica que em caso de acidentes envolvendo energia elétrica, o disjuntor ou chave geral deve ser desligado e o Corpo de Bombeiros (193) deve ser acionado. Além disso, é importante saber que nunca se deve tocar ou tentar resgatar a vítima sem ter a certeza de que a fonte alimentadora da energia está desligada. A Celpe aponta que, em caso de ocorrência, ela deve ser acionada imediatamente pelo número 116. A ligação é gratuita. 

A chegada do Pokémon Go no Brasil, na última quarta-feira (3), tem gerado bastante polêmica. O jogo que já é febre no mundo tem desafiado os jogadores a invadir praças, ruas e até mesmo ambientes de trabalho para capturar os bichinhos. Mas é preciso ficar atento, pois o game pode gerar até demissão por justa causa.

De acordo com os advogados Renato Falchet Guaracho, especialista em Direito Eletrônico e Digital, e Rafael Willian Colônia, especialista em e Direito do Trabalho, ambos do escritório Aith Advocacia, quem não resiste à captura desses monstros da realidade virtual, durante o horário de trabalho, pode levar punições severas, até mesmo a demissão. Rafael explica que muitas empresas estão se queixando dos funcionários que comprometem a produtividade, devido ao uso do aplicativo: “Seja em escritórios, ambientes fabris ou até mesmo na rua, para aqueles que trabalham em funções externas. Esses trabalhadores podem ser punidos e, inclusive, demitidos por justa causa. Isso porque a própria CLT prevê que a queda do desempenho do empregado poderá gerar esse tipo de demissão”.

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Renato esclarece que a empresa pode e deve restringir o uso de aparelho celular dentro do ambiente de trabalho, seja por normas da própria empresa ou por Acordos Coletivos de Trabalho. “Nos dois casos, se o empregado que ignorar a proibição da empresa, ele poderá tomar advertência e até mesmo ser demitido por justa causa, em virtude de sua insubordinação”, diz o advogado.

No Brasil, segundo o especialista em Direito Digital, Rafael Willian Colônia, o Marco Civil da Internet não traz qualquer restrição à aplicativos do tipo, inclusive defende a liberdade na rede e permite que os usuários usufruam do aplicativo da forma que melhor entenderem, desde que não desrespeitem outras Leis. Além de riscos no trabalho, os gamers que usam demasiadamente podem sofrer outros tipos de problemas como assaltos, colisão de veículos, atropelamentos, dentre outros acidentes, pois quem joga geralmente só direciona a visão para a tela do celular. 

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Com o lançamento de "Pokémon Go" no Brasil, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) criou um guia com dicas de segurança para os jogadores que se arriscam nas ruas à procura dos monstrinhos virtuais. Em outros países, já foram registradas ocorrências como roubos de celulares e até mesmo invasão de propriedade privada durante a caçada. A PMPE diz ainda que vai reforçar o policiamento em locais com grande concentração de criaturas.

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A PMPE alerta aos usuários para evitar exporem equipamentos eletrônicos enquanto procuram por monstrinhos virtuais. Outra dica é prestar atenção ao atravessar ruas e avenidas para evitar acidentes e não invadir propriedades privadas. Na Flórida (EUA), dois jovens foram alvejados com tiros ao entrar sem permissão na casa de um homem para capturar as criaturinhas virtuais.

Pensando na proteção dos treinadores, a PMPE diz que vai intensificar o policiamento em locais onde há maiores concentrações de monstrinhos. "Salientamos que a PMPE intensificará as rondas nas localidades onde há maiores concentrações de personagens virtuais do aplicativo", informou a corporação, por meio da assessoria de imprensa.

A PMPE, no entanto, não é a única que está preocupada com a segurança das pessoas que se renderam à febre de "Pokémon Go". A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Recife criou uma campanha no Facebook para alertar os jogadores. "A CBTU Recife destaca a importância dos passageiros tomarem cuidados ao utilizarem o aplicativo no sistema de metrô", diz a mensagem.

''Pokémon Go'' já gerou milhões de dólares e ajudou as ações da Nintendo dispararem. O inusitado sucesso do jogo, que em algum momento foi visto com exclusivo para os pré-adolescentes, se converteu em uma loucura quase generalizada. Lançado no Brasil nesta quarta-feira (3), o título possui versões para Android e iOS.

Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas. 

O aplicativo "Pokémon Go", lançado no Brasil nesta quarta-feira (3), é um grande sucesso, mesmo ainda operando em um número limitado de países. O jogo já rende US$ 160 milhões em receitas para produtora Niantic. Porém, a empresa não é a única a pegar carona nesta febre. Algumas lojas estão utilizando a grande procura pelos monstros virtuais para atrair clientes. A ideia já é replicada em estabelecimentos dos EUA e também em território nacional.

Em Curitiba, a floricultura Esalflores foi a primeira na cidade a lançar uma ação especial voltada ao público do aplicativo. Até o próximo domingo (7), as primeiras 40 pessoas que forem até a loja e apresentarem um monstrinho do tipo flor, planta ou árvore na sua lista de capturados ganharão um brinde exclusivo.

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A ideia foi elogiada pelos clientes. "Enquanto alguns perdem tempo, outros investem e aumentam o seu faturamento", escreveu o internauta Michel Dantas na página do estabelecimento no Facebook. Nos EUA, a estratégia foi replicada em Nova York. O dono da L’inizio’s Pizza Bar investiu dinheiro de verdade no aplicativo ao perceber que sua loja era uma "PokéStop" – um dos pontos que oferecem itens aos jogadores.

Para chamar a atenção de mais caçadores virtuais e potenciais clientes, o dono da pizzaria comprou um item que atrai as criaturinhas para uma "PokéStop" em um determinado período de tempo. Os jogadores então apareceram aos montes. Segundo o dono do estabelecimento, Sean Benedetti, as vendas de alimentos e bebidas dispararam 30%.

Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas. O jogo está disponível gratuitamente na App Store e Google Play.

Nem comida gourmet nem ciclovia. O que os paulistanos realmente querem na Avenida Paulista, nos últimos dias, é jogar "Pokémon Go". O aplicativo dos monstrinhos virtuais, que chegou ao Brasil na última quarta-feira (3) dominou os smartphones e transformou os transeuntes de São Paulo em verdadeiros zumbis, assim como nos quase 60 países onde o game está disponível no mundo.

Embora o desenho seja voltado para crianças, "Pokémon Go" não tem restrição de idade. O analista de sistema Marcos Alexandre, de 34 anos, comemorava em voz alta com os amigos a captura de um "Pidgey", um dos monstrinhos do jogo. "Alguém vai acabar sendo atropelado nessa brincadeira", disse, enquanto atravessava a rua.

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Do outro lado da rua estava a arquiteta Denise Córdoba, de 38 anos, que trouxe dois filhos pequenos para jogar. Jonatas, 11 anos, e Felipe, 6 anos, não tiravam os olhos do celular. "Não pude levá-los para a escola hoje, então os trouxe para brincar", disse a mãe.

A rotina de prédios conhecidos também foi alterada. Diversos deles se tornam ginásios - locais onde é possível promover batalhas entre pokémons - ou "PokéStops", onde o jogador coleta itens que ajudam na evolução do personagem. O prédio da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), por exemplo, é um PokéStop. "Tem muita gente andando pela faculdade para capturar", conta o estudante de administração Matheus Assy, 21 anos. "Estão até matando aula", complementa.

No prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a expressão pagar o pato, usada em campanha da entidade contra o aumento de impostos, ganhou novo significado. Afinal, na região, o que os jogadores realmente querem agora é capturar um "Psyduck" - uma criatura pato do tipo água.

A adesão em massa dos brasileiros - e de jogadores de outros países da América Latina - deve ter grande impacto no número de usuários do jogo, embora a Niantic, principal desenvolvedora do game, não divulgue números sobre a estreia na região.

Algumas empresas do mercado dão pistas do sucesso do game, como a norte-americana App Annie. Ela informou que "Pokémon Go" assumiu a liderança da lista de aplicativos mais baixados em iPhones no Brasil em apenas um dia.

Reunião de amigos

Jogar "Pokémon Go" virou uma boa desculpa para sair de casa e explorar a cidade, não só na região da Avenida Paulista. Na tarde desta quinta (4), Romero Muniz, 25 anos, que ficou desempregado recentemente, chamou dois amigos para caçar no Parque do Ibirapuera. "Cheguei aqui há mais de quatro horas e não parei", diz o jovem, sem desgrudar o olho da tela do celular. "O Ibirapuera reúne mais pessoas, o que atrai mais pokémons", complementa.

A aventura no Ibirapuera rendeu frutos. "Já tenho mais de 570 pokémons em minha coleção", conta Muniz, com um sorriso no rosto e a certeza que voltará amanhã com os amigos. "Só hoje, foram mais de 300", ressaltou.

Muniz não foi o único a aproveitar a tarde para jogar. João Oliveira e Gabriela Voltri estão em férias e, em meio às partidas de basquete, resolveram jogar "Pokémon Go". A namorada, porém, virou espectadora depois que a bateria de seu celular se esgotou - um efeito colateral de escolher um jogo pesado.

Ali perto, dois amigos já aprenderam a lição e só saem de casa com baterias extras. "Moro no Morumbi e lá não tem tantos pokémons", explica Olavo Muratorio. "O jeito é pegar o celular, a bateria e sair jogando por aí", pontua.

O Pokémon Go chegou ao Brasil e já se consagrou como um dos games de grande sucesso. Muitas pessoas estão andando pelas ruas em busca dos "monstrinhos" e vidradas na tela dos celulares. A onda do jogo chegou até no futebol, nesta quinta-feira (4).

Depois do empate fora de casa contra o Grêmio, o Santa Cruz caiu na onda do Pokémon Go e aproveitou pata comemorar o resultado. Por meio do Twitter, o clube coral também convocou a torcida para o próximo jogo no Arruda, marcado para domingo (7).

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“Fomos caçar em Porto Alegre e trouxemos 1 ponto. Bora todo mundo pro Arruda domingo, que vamos evoluir!”, consta na conta do clube.

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Considerado uma febre no mundo, o jogo Pokémon Go, lançado no Brasil, nesta terça-feira (3), tem dado o que falar. A novidade causou estranhamento, quando jovens comediantes simularam estar capturando os bichos mágicos do jogo, em locais públicos do Recife e Região Metropolitana.

No vídeo produzido pela TV Pardal, os jovens aparecem desinibidos e fazem posições inusitadas como subir em grandes obstáculos, olhando apenas para o celular. Os comediantes passam por shopping, campo de futebol e até na rua, causando estranhamento e burburinho nos locais entre as pessoas. O aplicativo está disponível no Google Play e App Store. Confira o vídeo:

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A Faculdade Maurício de Nassau, Unidade de Fortaleza, localizada na Avenida Aguanambi, 251 dispõe a partir desta quinta-feira (4), de um Pokestop, voltado para os fãs de Pokémon Go. A ideia consiste no fornecimento de pontos na cidade para que os candidatos a mestre do jogo possam identificar, capturar e encontrar Pokémons.

Considerado uma febre digital, o jogo foi lançado no Brasil na tarde desta quarta-feira (3) e possui, na capital cearense, diversos pontos disponíveis como faculdades, shoppings, grandes escolas, praias, monumentos e até igrejas para os gamers interagirem de forma segura. Para outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone (85) 3201-2427.

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