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O primeiro-ministro britânico Boris Johnson batalhava nesta quarta-feira (11) por cada voto, depois que uma pesquisa mostrou a redução de sua vantagem para as eleições antecipadas desta quinta-feira, (12) nas quais o Reino Unido decide o seu futuro.

Estas são as terceiras eleições legislativas organizadas pelo país em pouco mais de quatro anos, mas todos os partidos concordam em considerar as de 2019 "as mais importantes em uma geração".

O resultado das urnas definirá a abordagem à questão mais complexa apresentada aos britânicos em sua história recente: a saída da União Europeia, decidida por referendo em 2016, mas adiada três vezes pelo bloqueio político em um país profundamente polarizado.

Johnson, no poder desde julho, quando substituiu Theresa May como líder do Partido Conservador, busca uma maioria absoluta que permita concretizar o Brexit em 31 de janeiros, sem novos adiamentos.

Mas a oposição de centro-esquerda, liderada pelos trabalhistas de Jeremy Corbyn, quer convocar um segundo referendo que, dada a aparente mudança de parte da opinião pública, poderia simplesmente anular o Brexit.

As pesquisas apontavam até agora uma vantagem cômoda para os conservadores, mas a sondagem mais recente, considerada mais confiável por sua ampla mostra e metodologia, reduziu na terça-feira à noite a liderança a respeito da oposição trabalhista de 68 a 28 deputados em uma Câmara de 650 cadeiras.

E embora isto represente 339 deputados para Johnson, o instituto YouGov advertiu que, levando em consideração a margem de erro, os conservadores podem não conquistar a maioria.

Neste contexto, a menos de 24 horas da abertura dos locais de votação, Johnson concentra o último esforço para tentar seduzir eleitores tradicionalmente de esquerda mas que desejam o Brexit, tema a respeito do qual Corbyn continua demonstrando ambiguidade.

"Vamos batalhar por cada voto", afirmou em Guiseley, norte da Inglaterra, onde, dando sequência a uma campanha que tenta mostrá-lo como um homem do povo e não um distante político da elite londrina, começou o dia entregando garrafas de leite a eleitores que abriam as portas de casa ainda de pijamas.

- "No fio da navalha" -

Johnson advertiu para o risco de um novo bloqueio parlamentar. "A eleição não poderia ser mais crítica, não poderia ser mais acirrada. Eu apenas falo a todos que existe um risco real de que amanhã sigamos para um Parlamento sem maioria absoluta", declarou aos jornalistas.

Se conseguirem chegar ao poder, em coalizão ou com o apoio parlamentar dos nacionalistas escoceses do SNP e de outras formações de centro e profundamente pró-europeus como o Partido Liberal-Democrata, os trabalhistas têm outros planos para o Brexit.

Corbyn afirma que em seis meses conseguirá negociar um novo acordo de divórcio com Bruxelas, que mantenha laços muito estreitos entre as partes. Depois, ele promete submeter este acordo aos britânicos em um novo referendo junto com opção de simplesmente anular o Brexit.

Porém, fiel a suas raízes eurocéticas, o líder esquerdista anunciou que permaneceria neutro e não participaria pessoalmente na campanha por nenhuma das opções.

O jornal conservador The Daily Mail fez um apelo a seus leitores para que compareçam às urnas, apesar da previsão para quinta-feira de um dia "chuvoso, com vento e frio", no qual a noite começará às 15H30 em vários pontos do país.

O Reino Unido não tem o hábito de convocar eleições nos meses de inverno, o que provoca o temor de um índice de participação abaixo da média.

"Mas esta eleição acontece no fio da navalha", adverte o tabloide. "Não vamos dormir em direção à catástrofe", acrescenta um editorial.

Com o programa mais esquerdista de seu partido em décadas, Corbyn prometeu reestatizar muitos serviços privatizados pela conservadora Margaret Thatcher nos anos 1980, acabar com as onerosas tarifas universitárias, descarbonizar a economia e elevar os impostos para os ricos, com o objetivo de aumentar exponencialmente as ajudas sociais.

"Vamos colocar dinheiro em seus bolsos porque merecem. Os ricos e as grandes empresas pagarão por isto", afirmou em sua mensagem final de quarta-feira.

O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, anunciou nesta terça-feira (29) que apresentará a renúncia de seu governo, no 13º dia de um movimento de contestação popular sem precedentes exigindo a queda do regime.

"Vou ao Palácio Baabda apresentar a renúncia do governo ao Presidente da República", disse Hariri em um breve discurso televisionado, recebido com aplausos pela multidão que o ouvia ao vivo no local de mobilização.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, conquistou um segundo mandato nas eleições legislativas de segunda-feira (21), mas seu Partido Liberal conseguiu apenas a maioria relativa no Parlamento, o que o obrigará a buscar apoio entre os partidos pequenos para sobreviver.

De acordo com as projeções dos canais de televisão poucas horas depois do fechamento das urnas, os liberais devem obter quase 160 das 338 cadeiras em disputa na Câmara dos Comuns, longe da cômoda maioria absoluta registrada na legislatura anterior.

"Esta noite, os canadenses rejeitaram a divisão", afirmou Trudeau a seus simpatizantes reunidos no centro de Montreal.

"Os canadenses rejeitaram os cortes e a austeridade e votaram a favor de um programa progressista e de uma ação forte contra a mudança climática", acrescentou.

As últimas pesquisas mostravam um empate com os liberais, mas os conservadores liderados por Andrew Scheer venciam em 120 distritos, seguidos pelos independentistas do Bloque Quebequense (32) e pelo Novo Partido Democrata (NDP), com 25 cadeiras.

Trudeau conquistou assim o almejado segundo mandato, apesar dos muitos escândalos que marcaram seus quatro anos de governo. Mas ele sai enfraquecido das eleições e precisará do apoio dos partidos menores, provavelmente o NDP de Jagmeet Singh, uma das revelações destas eleições, para permanecer no poder.

Sem aguardar os resultados oficiais, o presidente americano, Donald Trump, saudou no Twitter a vitória "maravilhosa e duramente batalhada" de Trudeau, com quem mantém uma relação complicada.

Já nesta terça-feira, o líder liberal poderá iniciar negociações com os partidos menores para uma aliança. O primeiro teste da futura administração será o Discurso do Trono, no qual o governo submete seu programa legislativo ao voto do Parlamento.

"Sem dúvida a aproximação será mais fácil entre liberais e o NPD do que com o Bloco", afirmou Hugo Cyr, cientista político da Universidade de Quebec em Montreal.

O líder do Bloco Quebequense, Yves-François Blanchet, celebrou o bom resultado em Quebec, única província na qual o partido apresentou candidatos: deve praticamente triplicar o resultado de 2015.

"O Bloco pode colaborar, de acordo com o mérito, com qualquer governo. Se a proposta for boa para Quebec, podem contar conosco", disse.

As autoridades eleitorais não divulgaram o índice de participação. Quase 4,7 milhões de canadenses - dos 27,4 milhões de eleitores registrados - votaram de maneira antecipada, um número superior ao registrado em 2015.

Mais velho que os rivais, Trudeau, 47 anos, não tem mais a vantagem da juventude nem da novidade, fatores que o levaram ao poder em 2015.

O líder liberal termina seu mandato afetado por vários escândalos. Sua popularidade caiu após um caso de interferência política em um processo judicial e pela publicação durante a campanha de fotos dele fazendo blackface.

Ao longo da campanha, Trudeau defendeu sua gestão: economia sólida, legalização da maconha, imposto sobre o carbono, acolhida de milhares de refugiados sírios, acordos de livre comércio assinados com a Europa e Estados Unidos e México.

Por sua vez, Scheer prometeu retomar o equilíbrio orçamentário e reduzir os impostos com um objetivo simples: "devolver o dinheiro aos bolsos dos canadenses".

Mas o jovem conservador, pai de cinco filhos e de formação católica, tampouco escapou da polêmica, por sua hostilidade pessoal em relação ao aborto, a revelação tardia de sua dupla cidadania canadense e americana ou suspeitas de que ordenou uma campanha contra seu rival Maxime Bernier.

A Academia Sueca concedeu ao primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, de 43 anos, o Prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços para alcançar a paz na Eritreia. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (11) em Oslo, na Noruega.

“O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, foi este ano galardoado com o Prêmio Nobel da Paz pelos esforços para alcançar a paz e a cooperação internacional e, em particular, pela sua iniciativa decisiva para resolver o conflito fronteiriço com a vizinha Eritreia”, afirmou o Comitê, em nota.

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A Etiópia e a Eritreia são inimigos de longa data, tendo travado uma guerra na fronteira entre 1998 e 2000 e restaurado as relações apenas em julho de 2018, após décadas de hostilidade.

O júri destacou o “importante trabalho [de Ahmed] para promover a reconciliação, a solidariedade e a justiça social”.

O prêmio também visa a reconhecer "todas as partes interessadas que trabalham pela paz e reconciliação na Etiópia e nas regiões leste e nordeste da África", acrescenta o comunicado.

"Abiy Ahmed Ali iniciou importantes reformas que proporcionam a muitos cidadãos a esperança de uma vida melhor e de um futuro melhor", diz ainda a nota.

Desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro da Etiópia, em abril de 2018, após três anos de protestos nas ruas, Abiy anunciou uma série de reformas que tinham como objetivo mudar o país, onde vivem cerca de 100 milhões de pessoas.

As medidas, que fizeram aumentar as esperanças do povo etíope, passaram por uma liberalização parcial da economia controlada pelo Estado e por uma reforma nas forças de segurança.

O Comitê Norueguês do Nobel acredita que é agora que os esforços de Abiy Ahmed merecem reconhecimento e precisam de incentivo.

“Este reconhecimento é uma vitória para todo o povo etíope, e é também uma motivação para fortalecer a nossa determinação em tornar a Etiópia – o novo horizonte da esperança – uma nação próspera para todos”, disse o gabinete do primeiro-ministro do país.

No ano passado, o prémio foi atribuído ao médico congolês Denis Mukwege e à ativista de direitos humanos Nadia Murad, devido aos esforços dos dois para acabar com a violência sexual como arma nos conflitos e guerras em todo o mundo.

*Emissora pública de televisão de Portugal

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson considera que suas negociações com a União Europeia vão fracassar e ele terá que "fazer todo tipo de coisa" para impedir outro adiamento do Brexit, de acordo com uma fonte do governo citada pela revista The Spectator.

"Se o acordo morrer nos próximos dias, não o reviveremos", disse esta fonte próxima a Johnson, que reiterou que ele retirará o Reino Unido da UE em 31 de outubro, sem pedir um terceiro adiamento.

Há semanas crescem as especulações sobre a intenção do primeiro-ministro de encontrar uma brecha na lei aprovada pelo Parlamento britânico em setembro para forçá-lo a solicitar um novo adiamento, na ausência de um acordo em 19 de outubro, logo após a cúpula europeia.

Se for forçado a um novo adiamento, Johnson deve optar por fazer campanha por um Brexit caótico sem acordo nas próximas eleições legislativas antecipadas, segundo afirmou a mesma fonte à revista conservadora.

"Teremos que lutar nas eleições com base em 'não mais demora, que o Brexit seja feito imediatamente'" para evitar a perda de assentos a favor do Partido do Brexit de Nigel Farage, disse a fonte.

Um porta-voz de Downing Street não quis negar ou confirmar as informações, o que levantou suspeitas de que se trata de um vazamento intencional para deixar claro aos outros 27 países europeus a determinação do governo britânico.

Segundo a ex-ministra do Trabalho Amber Rudd, que renunciou ao governo de Johnson em setembro, a fonte parece ser Dominic Cummings, consultor especial do primeiro-ministro e arquiteto da vitória do Brexit no referendo de 2016.

"Peço ao primeiro-ministro que assuma o controle e nos dê alguma clareza, dignidade e diplomacia sobre o que está acontecendo", disse Rudd à rádio BBC.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, aproveitou na quarta-feira (2) o primeiro debate exibido na TV sobre as eleições legislativas e partiu para o ataque contra seu principal rival, o conservador Andrew Scheer, a apenas três semanas da votação.

Os candidatos discutiram em francês sobre laicismo, aborto, eutanásia, descriminalização das drogas, casamento gay, mudança climático e economia, entre outros temas.

Os dois tentaram conquistar votos na crucial província de Quebec, onde são disputadas 25% das 338 cadeiras do Parlamento.

Em um debate direto com Scheer, além do líder do Novo Partido Democrata (esquerda) Jagmeet Singh e de Yves-Francois Blanchet, do 'Bloc Quebecois' (independentista), Trudeau defendeu seu mandato.

Scheer, menos cômodo falando em francês do que em inglês, precisava mostrar aos canadenses que está preparado para ser primeiro-ministro, mas evitou as perguntas sobre suas opiniões pessoas a respeito do aborto e foi criticado por esperar que outros países atuem na vanguarda das ações climáticas, ao mesmo tempo que prometeu reverter um imposto liberal sobre o carbono.

"Os conservadores estão lutando com o fato de que seus valores não se alinham ao progressismo dos canadenses", disparou Trudeau.

Mas o primeiro-ministro, líder do Partido Liberal, enfrentou críticas de Singh por ter nacionalizado o oleoduto Trans Mountain, que conecta Alberta com a costa oeste do Canadá e é alvo de críticas dos ecologistas.

Também foi atacado por Scheer, que mencionou as faltas éticas de Trudeau, incluindo sua interferência no julgamento do grupo de engenharia SNC-Lavalin.

Scheer já anunciou que, se for eleito, iniciará uma investigação judicial sobre a disputa de Trudeau com seu procurador-geral para arquivar o caso contra a empresa, com o objetivo de salvar até 9.000 empregos.

O escândalo, revelado no início do ano, abalou a imagem de menino de ouro de Trudeau, ao mesmo tempo que deixou os liberais estagnados nas pesquisas para as eleições de 21 de outubro.

O chefe de Goveno também enfrentou uma polêmica no mês passado com a divulgação de fotos e de um vídeo que o mostravam, ainda jovem, com o rosto pintado de negro (ato conhecido como "blackface") em várias festas privadas entre 1990 e 2001. Mas o tema não foi mencionado no debate.

Scheer tenta convencer os canadenses em uma campanha na qual precisa se defender dos ataques por sua oposição ao casamento gay em um discurso de 2005.

Em uma eleição que deve ser muito disputada, o debate era considerado muito importante, especialmente para o eleitorado francófono.

Outros dois debates estão programados: 7 de outubro (em inglês) e dia 10 (em francês).

Trudeau se destacou nos debates de 2015 e conseguiu uma grande vitória para os liberais, mas agora é alvo de muitas críticas dos adversários a sua gestão.

Os liberais têm grande maioria atualmente em Quebec, mas o 'Bloc Quebecois', que promove a independência desta província do Canadá e que muitos consideravam enterrado depois de conquistar apenas 10 cadeiras em 2015, registra um rápido avanço nas pesquisas.

Após dois referendos frustrados em 1980 e 1995 para obter a separação do Canadá, o independentismo em Quebec é praticamente uma causa perdida.

Mas o 'Bloc' aproveita um renovado nacionalismo quebequense para melhorar sua posição, alegando que está mais preparado para defender os interesses da população de língua francesa dentro da federação.

Blanchet alinhou as políticas de seu partido com as do popular governo de Francois Legault em Quebec. Isto inclui restrições aos símbolos e vestimentas religiosas e medidas sobre a política de imigração.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta nesta quarta-feira (2) um dia crucial em sua tentativa de permanecer no cargo, com uma audiência prevista pelas denúncias de corrupção e a continuidade das complexas negociações para tentar formar um governo de união.

Netanyahu busca desesperadamente sobreviver politicamente e permanecer no posto de primeiro-ministro de Israel.

Para alcançar a meta, ele precisa superar dois problemas: a possível acusação por corrupção nas próximas semanas e a estagnação do país depois das eleições, que não permitiram que ele nem seu adversário, Benny Gantz, conseguissem maioria no Parlamento.

Nesta quarta-feira, o procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, deve convocar uma audiência prévia à acusação contra Netanyahu, depois de ter anunciado a intenção de acusar o premier de suborno, fraude e abuso de confiança.

Apenas os advogados de Netanyahu devem comparecer à audiência, a portas fechadas, a última oportunidade para convencer Mandelblit a não acusar o primeiro-ministro

A audiência pode ter duração de até quatro dias por englobar três casos separados, nos quais Netanyahu é acusado de atuar para beneficiar empresários e admiradores em troca de vantagens ou de uma cobertura favorável da imprensa.

O chefe de Governo, que nega todas as acusações, pediu a transmissão ao vivo da audiência ao alegar que "não tem nada a esconder".

O procurador Mandelblit rejeitou a ideia e afirmou que o objetivo da audiência é convencer as autoridades legais, não o público.

Após a audiência, as deliberações do procurador sobre a apresentação ou não de acusações podem demorar semanas.

De modo paralelo à audiência, Netanyahu pode se ver obrigado a informar ao presidente de Israel, Reuven Rivlin, que não consegue formar um novo governo, depois de receber a missão há uma semana.

Como parte dos esforços para buscar um governo de união, os negociadores do partido conservador Likud de Netanyahu tentarão organizar novos encontros com representantes do partido centrista de Gantz, Azul e Branco.

O partido de Gantz, no entanto, afirmou que não vê razões para as reuniões porque ainda não foram atendidas as condições prévias que deseja para negociar.

Netanyahu antecipou que as eventuais negociações de quarta-feira serão um "último esforço".

Se o primeiro-ministro informar ao presidente do país sobre sua incapacidade de formar o governo, Rivlin terá que decidir se solicitará a Gantz que faça uma tentativa.

Rivlin tem a alternativa de solicitar ao Parlamento que escolha um candidato a primeiro-ministro, que precisará de 61 votos dos 120 membros da Câmara.

Netanyahu e Gantz trocam acusações sobre o fracasso das negociações e estão longe de um entendimento, começando por quem deve ser próximo primeiro-ministro.

Gantz alega que como seu partido conquistou uma cadeira a mais que o Likud no Parlamento nas eleições, ele deve ser o chefe de Governo.

Também afirma que o partido Azul e Branco não quer integrar um governo em que o primeiro-ministro pode ser acusado formalmente de corrupção.

Netanyahu alega que, apesar de seu partido ter um representante a menos no Parlamento, ele conta com o apoio da maioria dos pequenos partidos.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, minimizou nesta quarta-feira (2) a importância de sua conversa por telefone com o presidente americano Donald Trump, que chamou de "monótona", apesar de ter provocado uma tempestade política nos Estados Unidos.

Morrison afirmou que Trump pediu apenas para estabelecer um "ponto de contato" com o governo australiano para que participasse em uma investigação com a qual o presidente americano busca desacreditar a ideia de que a Rússia teria ajudado em sua campanha eleitoral de 2016.

Morrison disse que ficou "feliz" em atender o pedido de Trump e que o embaixador australiano nos Estados Unidos, Joe Hockey, já havia oferecido a ajuda do país na investigação em maio.

"Foi uma conversa bastante monótona", disse Morrison ao canal Sky News.

"Nós falamos que estávamos preparados para ajudar e cooperar nessa investigação, o que não é incomum. Washington é um aliado significativo - de fato, o nosso aliado mais significativo - e estamos acostumados a compartilhar muitas informações", completou.

Morrison não explicou, no entanto, se a Austrália forneceu informações e disse que o processo está nas mãos dos funcionários do governo.

"A Austrália nunca faria nada contrário ao nosso interesse nacional. Seria, francamente, mais surpreendente se tivéssemos decidido não cooperar", declarou.

Trump afirmou diversas vezes, sem provas, que as investigações do FBI sobre a suposta interferência russa nas eleições de 2016 seriam obra do que ele chama de "deep state" ("estado profundo"), favorável ao Partido Democrata.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson apresentará nesta quarta-feira (2), durante o congresso do Partido Conservador, sua "proposta final" sobre o Brexit à União Europeia (UE), com a advertência de que se a oferta for rejeitada o Reino Unido abandonará o bloco sem um acordo no final do mês.

Downing Street afirmou que a proposta, que será detalhada durante o discurso de encerramento do congresso em Manchester, norte da Inglaterra, permitiria um acordo "justo e razoável".

"Mas se Bruxelas não iniciar o diálogo a respeito, este governo deixará de negociar até a saída da UE em 31 de outubro", advertiu em um comunicado.

O principal objetivo da proposta é substituir a controversa "salvaguarda irlandesa" por outro sistema que permita evitar uma fronteira dura entre a província britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda – país membro da UE – para preservar o acordo de paz de 1998 que acabou com três décadas de conflito violento na região.

O plano de Johnson, que teve alguns trechos vazados e foi recebido com frieza em Dublin, foi chamado nesta quarta-feira de "ultimato" pelo jornal The Sun e de "ameaça" pelo The Guardian.

Mais de três anos depois do referendo de 2016, o complicado processo do Brexit levou o Reino Unido a uma profunda crise política, que inclui a ameaça de uma saída brutal da UE, o que teria consequências caóticas para a economia e a sociedade.

O acordo, negociado com dificuldades pela ex-primeira-ministra Theresa May, foi rejeitado três vezes pelo Parlamento britânico: os eurocéticos consideram que faz concessões "inaceitáveis" à UE, enquanto os pró-europeus afirmam que suas condições são piores que aquelas que o país tem atualmente como integrante do bloco.

O jornal Daily Telegraph informou que a proposta de Johnson consistiria em deixar a Irlanda do Norte no mercado único europeu até 2025, mas mantendo a região em uma união alfandegária com o Reino Unido.

Desta maneira existiriam duas fronteiras: controles alfandegárias entre as duas Irlandas e controles regulamentares entre as ilhas da Irlanda e da Grã-Bretanha.

"Isto não será aceitável para o governo irlandês, mas tampouco para a UE em seu conjunto", afirmou a ministra irlandesa de Assuntos Europeus, Helen McEntee.

A perspectiva de reinstaurar uma fronteira na ilha da Irlanda em caso de Brexit sem acordo preocupa particularmente o governo de Dublin, que considera a medida uma ameaça à frágil paz estabelecida há duas décadas entre os republicanos católicos – partidários da reunificação da ilha – e os unionistas protestantes, leais à coroa britânica.

O presidente de Haiti, Jovenel Moise, nomeou nesta segunda-feira (22) Fritz-William Michel como primeiro-ministro, em substituição a Jean-Michel Lapin, que renunciou após quatro meses no cargo.

Fritz-William Michel, de 38 anos, e que estava lotado no Ministério da Economia e Finanças, é o quarto chefe de governo desde que Moise assumiu a presidência, há dois anos e meio.

Nesta segunda-feira, Jean-Michel Lapin renunciou ao cargo após não conseguir compor um governo por falta de consenso.

O presidente do Haiti anunciou a indicação de Fritz-William Michel pelo Twitter, mas a decisão ainda deve ser oficializada por decreto presidencial.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chega nesta sexta-feira (29), pela manhã ao Rio de Janeiro. É a primeira vez dele no Brasil onde fica até terça-feira (1º), quando participa da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira, eles almoçam no Forte de Copacabana. Também estarão presentes os futuros ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo (Defesa).

Netanyahu desembarca no momento em que Bolsonaro defende a transferência da Embaixada do Brasil em Israel, de TelAviv para Jerusalém. O primeiro país a adotar a mudança foi os Estados Unidos. A medida gera divergências, uma vez que Jerusalém é um território disputado por questões políticas e religiosas entre judeus e muçulmanos.

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O primeiro-ministro visita o Rio e Brasília em meio a dificuldades na política interna israelense. Por falta de consenso em torno de um projeto que fixa novas regras para o serviço militar, o Congresso de Israel antecipou em sete meses as eleiçõesparlamentares que ocorrerão em 9 de abril.     

Agenda

No final da tarde, Netanyahu irá à sinagoga Beit Yaakov para a cerimônia religiosa do shabat. Nos dias em que ficará no Brasil, a agenda do primeiro-ministro será intensa. No domingo, ele se reúne com jornalistas, líderes da comunidade judaica e Amigos Cristãos de Israel.

Na terça-feira (1º), o primeiro-ministro israelense segue do Rio para Brasília, onde participa da solenidade de posse do presidente eleito. Antes Netanyahu se reúne com o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e o último compromisso no Brasil será com o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Twitter

Ontem (27) à noite, Bolsonaro publicou no Twitter que vai discutir “novos rumos” nas relações entre o Brasil e Israel. “Espero a chegada e visita do Primeiro-Ministro @netanyahu. Nos reuniremos e discutiremos novos rumos para nossas nações. As expectativas são as melhores para este momento inédito de nossa história.”

Em um segundo tuíte, Bolsonaro destacou que “Israel é referência mundial em tecnologia para diversos serviços" e isso interessa ao Brasil.

O primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, disse que vai renunciar ao cargo e a seu assento no Parlamento na sexta-feira (24) se membros de seu partido, o Liberal, não cessarem as tentativas de derrubá-lo.

"O que testemunhamos até o momento é um esforço muito deliberado de levar o Partido Liberal bastante para a direita", disse Turnbull a jornalistas nesta quinta-feira, 23. "Uma minoria tem tentado, em um processo de intimidação, persuadir as pessoas de que a única forma de interromper a insurgência é se entregar a ela. Mas eu nunca me entreguei a valentões."

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Se de fato Turnbull renunciar ao Parlamento, uma eleição suplementar seria convocada, o que colocaria em risco a apertada maioria que o governo tem no Parlamento australiano. Seu sucessor teria então de convocar eleições gerais para contornar a crise.

A pressão sob Turnbull tem sido exercida principalmente por aliados de Peter Dutton, que já fez parte do gabinete do atual governo, mas tem operado nos bastidores do Partido Liberal para destituí-lo.

Três ministros de Turnbull, aliados de Dutton, comunicaram ao premiê que ele não tem mais apoio e que deveria deixar o cargo.

Na terça-feira, o primeiro-ministro venceu uma votação que colocava sua liderança no partido em questão por 48 a 35, o que lhe garantiu sobrevida no poder.

Turnbull tem 63 anos e assumiu como primeiro-ministro em setembro de 2015.

O Departamento de Imigração da Malásia informou neste sábado que o ex-primeiro-ministro Najib Razak e sua esposa estão proibidos de deixar o país, pouco depois dele anunciar planos para um curto período de férias.

Um manifesto de voo vazado mostrou que Najib e sua esposa Rosmah Mansor deveriam partir em um jato particular neste sábado para Jacarta, na Indonésia, o que alimentou rumores de que o político estaria fugindo do país para escapar de um possível processo por escândalo de corrupção envolvendo um fundo estatal. Sua coalizão sofreu uma expressiva derrota eleitoral, decretando o término de 60 anos de domínio.

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Em declaração na mídia social, Najib não disse onde estava indo, mas afirmou estar empenhado em "facilitar uma transferência suave de poder". Ele também pediu desculpas por seus erros e falhas e disse que pretendia continuar servindo as pessoas. "Eu rezo para que, após este período de divisão, o país se una."

O Departamento de Imigração, que inicialmente havia dito que não havia viagens proibidas para Najib, mais tarde publicou uma breve declaração de que Najib e Rosmah "acabaram de entrar na lista negra de deixar o país".

Najib respondeu rapidamente dizendo que respeitava a decisão do departamento e

vai ficar com sua família no país.

Os planos de férias ocorreram em meio a fortes apelos da coalizão Frente Nacional para que Najib se demitisse após os resultados das urnas. A Frente Nacional, que governa a Malásia desde a independência da Grã-Bretanha, obteve apenas 79 dos 222 assentos parlamentares, perdendo poder para uma aliança de quatro partidos diante da indignação pública com o escândalo de corrupção e com o aumento do custo de vida. Fonte: Associated Press

O primeiro-ministro armênio Serzh Sargsyan renunciou nesta segunda-feira, 23, de forma inesperada. A decisão vem após os protestos contra o governo que começaram no dia 13 de abril. Moradores da capital foram às ruas para comemorar quando souberam da notícia, divulgada através do site de Sargsyan.

A indicação de Sargsyan ao cargo faz parte do processo de transição para um novo sistema de governo na Armênia, que vai reduzir os poderes do presidente e fortalecer o do primeiro-ministro.

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Críticos viram a nomeação como uma manobra do político para permanecer no poder. Ele foi presidente da Armênia até 2008, quando os limites do mandato o obrigaram a sair do cargo.

Em seu lugar, foi eleito Armen Sarkisian, ex-primeiro-ministro e embaixador. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, enfrenta novas dificuldades, em consequência de um segundo escândalo de favorecimento e com o descontentamento crescente da opinião pública.

Já enfraquecido por acusações sobre uma operação imobiliária que ressurgiram em março, Abe enfrenta agora a suspeita de que influenciou as decisões do governo a favor de um amigo na criação de uma nova faculdade de Veterinária. Um documento oficial de 2015 circulou esta semana e descreve o estabelecimento como um "caso que diz respeito ao primeiro-ministro".

A popularidade de Shinzo Abe caiu nas últimas semanas e chegou a apenas 31%, segundo uma pesquisa publicada pelo jornal Asahi. Outra pesquisa, da agência Kyodo, mostra uma redução de 5,4 pontos, a 37%, um dos piores índices desde que o primeiro-ministro voltou ao poder em 2012.

No sábado, milhares de manifestantes se reuniram diante do Parlamento e pediram a renúncia do primeiro-ministro, uma manifestação pouco habitual no Japão.

O outro escândalo envolve um lote que teria sido vendido por 10% do valor de mercado em 2016 ao administrador de uma creche nacionalista. Uma escola do ensino básico deveria ser construída no local e o diretor do estabelecimento decidiu transformar a esposa de Abe em diretora honorária.

O caso retornou às manchetes depois da revelação de que o ministério da Defesa falsificou os documentos relativos à operação.

Nos dois casos, Shinzo Abe nega qualquer envolvimento, mas esta série de problemas coloca em dúvidas suas possibilidades de vencer a eleição para a liderança de seu partido, prevista para setembro.

Uma vitória parece "difícil", afirmou seu ex-mentor Junichiro Koizumi, que dirigiu o governo de 2001 a 2006. Em um contexto complicado, Abe viaja na terça-feira aos Estados Unidos para uma reunião com o presidente americano Donald Trump.

O presidente da Islândia aceitou a renúncia do primeiro-ministro da ilha vulcânica, que diz que uma nova eleição provavelmente será realizada em 4 de novembro. O Presidente Gudni Johannesson encontrou-se neste sábado com o primeiro-ministro Bjarni Benediktsson e também com outros líderes do partido.

Benediktsson perdeu sua coalizão de centro-direita de nove meses depois de um partido sair da base, após uma tentativa do pai do primeiro-ministro de ajudar a limpar o nome de um pedófilo condenado.

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Um pequeno partido centrista, Bright Future, desistiu da coalizão na sexta-feira, depois que surgiu a informação de que o pai de Benediktsson escreveu uma carta pedindo um perdão para Hjalti Sigurjon Hauksson, que foi condenado em 2004 por violar sua enteada quase todos os dias por 12 anos.

Benediktsson assumiu o cargo em janeiro, unindo seu Partido da Independência, o Partido Reformista e os centristas.

Fonte: Associated Press

O novo primeiro-ministro interino do Paquistão, Shahid Khaqan Abbasi, é um legislador veterano e aliado próximo de Nawaz Sharif, que o nomeou para o maior posto político do país depois que a Suprema Corte depôs Sharif do cargo sob alegações de corrupção. Abbasi, 58, foi eleito seis vezes na Assembleia Nacional do Paquistão ou na Câmara baixa do Parlamento. Ele foi eleito pela primeira vez em 1988 pela maior província paquistanesa, de Punjab, onde vivem 60% dos 200 milhões de habitantes do Paquistão.

Abbasi atuou em vários cargos no gabinete de governo. Mais recentemente, foi ministro do Petróleo no Gabinete de Sharif até a decisão do Supremo Tribunal de sexta-feira tirar Sharif do cargo e forçar a seleção de um substituto. Abbasi deve tomar posse como primeiro-ministro na sequência de uma votação do Parlamento na próxima semana. O partido Liga Muçulmana do Paquistão, de Sharif, mantém uma confortável maioria no Parlamento, garantindo a nomeação.

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Abbasi deve atuar como primeiro-ministro por apenas 45 dias até o irmão de Nawaz Sharif, Shahbaz, que é o ministro-chefe da província de Punjab, disputar e vencer uma eleição para o cargo deixado vago pela desqualificação de seu irmão. Shahbaz Sharif deverá então se tornar primeiro-ministro até as próximas eleições gerais marcadas para junho de 2018. Fonte: Associated Press.

O presidente da França, Emmanuel Macron, nomeou nesta segunda-feira (15) o prefeito de Le Havre, Édouard Philippe, como seu primeiro-ministro.

Philippe, 46 anos, é membro do partido conservador Os Republicanos e próximo ao ex-premier e atual prefeito de Bordeaux, Alain Juppé (1995-1997), um dos principais líderes da direita tradicional no país.

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Ele também foi filiado ao Partido Socialista (PS) nos anos 1990, mas em 2002 participou, ao lado de Juppé, da criação da União por um Movimento Popular (UMP), legenda que deu sustentação ao ex-presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012) e mais tarde seria rebatizada como Os Republicanos.

Nas primárias da direita, no fim de 2016, atuou como porta-voz do ex-premier, derrotado por François Fillon na disputa - o candidato conservador terminaria as eleições presidenciais na terceira posição, com 20,01% dos votos.

A nomeação de Philippe é uma clara tentativa de Macron de se aproximar d'Os Republicanos, partido que pode ser essencial para o novo presidente conseguir formar uma maioria parlamentar após as eleições legislativas de 11 e 18 de junho.

Segundo as últimas pesquisas, o movimento de Macron, o centrista e liberal Em Marcha!, aparece na liderança, com pouco menos de 30% das intenções de voto. Já o partido de Philippe está empatado com a ultranacionalista Frente Nacional (FN), de Marine Le Pen, com 20%.

O PS, que também poderia ser cortejado pelo novo presidente, tem menos de 10% da preferência e deve confirmar sua derrocada no mês que vem. Além disso, Philippe já tem experiência parlamentar, ativo essencial para um chefe de Estado que nunca havia sequer disputado uma eleição.

Macron foi eleito presidente no dia 7 de maio, ao derrotar Le Pen no segundo turno da disputa pelo Palácio do Eliseu. Ele tem apenas 39 anos e é o mais jovem mandatário da história da França. Já a passagem de poder entre o atual primeiro-ministro do país, Bernard Cazeneuve, e seu sucessor deve ocorrer por volta de 16h (horário local).

No sistema semipresidencialista da França, o chefe de Estado é responsável por determinar as diretrizes da nação e lidar com questões de defesa e política externa, além de nomear um premier - que deve refletir a composição de forças no Parlamento - para cuidar do dia a dia do governo.

O novo presidente francês, Emmanuel Macron, anunciará nesta segunda-feira (15) seu primeiro-ministro. Entre os nomes cotados, estão o prefeito de Le Havre, Edouard Philippe, o ex-premier Alain Juppé, a eurodeputada Sylvie Goulard e o secretário-geral do "Em Marcha!", Richard Ferrand.

Em meio à grande expectativa para o anúncio, Macron também se prepara para voar ainda hoje para Berlim, em sua primeira viagem oficial ao exterior, já que Macron tomou posse há apenas um dia.

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Apesar de François Hollande deixar o Palácio do Eliseu sob aplausos, Macron inicou sua nova era como o chefe de Estado mais jovem da história da França e atraindo a atenção para suas propostas e reformas.

Na Alemanha, Macron se reunirá com a chanceler Angela Merkel, cujo partido venceu as eleições regionais realizadas no fim de semana e consideradas uma prévia para o pleito nacional em setembro. Foi a terceira vitória consecutiva do União Democrata-Cristão (CDU) em eleições regionais na Alemanha.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, fará visita oficial ao Brasil nos dias 24 e 25 de abril, a convite do presidente Michel Temer, informou nesta sexta-feira, 10, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

Rajoy, que virá acompanhado de delegação empresarial, passará por Brasília no primeiro dia, quando participará de reuniões para discutir temas relacionados a comércio, investimentos e cooperação em ciência, tecnologia e inovação. Segundo o porta-voz, o acordo comercial que vem sendo negociado entre Mercosul e União Europeia será um dos temas em pauta.

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No segundo dia, o primeiro-ministro espanhol e o presidente brasileiro vão a São Paulo, para participar de dois seminários, um sobre oportunidades de negócios no Brasil, com empresários dos dois países, e outro sobre as relações entre Brasil e Espanha, com políticos, empresários e acadêmicos dos dois lados.

O porta-voz afirmou também que a visita busca o encontro de "diplomacia verdadeiramente universalista, que contribua para a promoção da democracia e dos direitos humanos, para a recuperação de nossa economia e para a geração de empregos".

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