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O primeiro-ministro de Israel criticou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusando-o de uma ação "vergonhosa" na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os assentamentos na Cisjordânia, e disse que está ansioso para trabalhar com seu "amigo", o presidente eleito Donald Trump.

Benjamin Netanyahu disse neste sábado que Israel rejeita a resolução "delirante" da ONU que exige o fim dos assentamentos israelenses. A decisão passou depois que os EUA, o aliado mais próximo de Israel, se abstiveram de votar.

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A abstenção representa uma ruptura na postura histórica dos Estados Unidos. Apesar de se opor aos assentamentos, o país tem tradicionalmente usado seu poder de veto como um membro permanente do Conselho de Segurança para bloquear tais resoluções.

"A administração Obama conduziu uma vergonhosa emboscada anti-Israel na ONU", disse Netanyahu. Ele afirmou que teve conversas com líderes norte-americanos que prometeram agir para reverter a resolução. Fonte: Associated Press

O Iraque vai contribuir com o acordo negociado dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortando sua produção, afirmou o primeiro-ministro do país, Haider Al-Abadi.

Em entrevista à Associated Press, Al-Abadi afirmou que os preços atuais não são sustentáveis para os países produtores.

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Os comentários do dirigente podem ser críticos, uma vez que o Iraque, bem como o vizinho Irã, se mostram relutantes em concordar com os cortes, se tornando um dos principais obstáculos para o acordo que deve ser decidido amanhã, em Viena.

Al-Abadi afirmou que a Opep deve anunciar uma redução de 900 mil barris por dia (bpd) a 1,2 milhão de bpd - um corte de entre 2,7% e 3,6% dos níveis de produção registrados em outubro. Segundo ele, isto seria o suficiente para elevar os preços.

"Sim, iremos assumir nossa parcela e concordamos com isso", disse à AP.

Segundo Kenneth Medlock, diretor do centro de estudos sobre energia da Rice University, caso o Iraque corte sua própria produção, ele ganha poder para influenciar outros membros relutantes a apoiar o acordo. O tamanho do corte sugerido por Al-Abadi seria suficiente para elevar os preços, acrescentou. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro italiano e magnata dos meios de comunicação Silvio Berlusconi completa 80 anos nesta quinta-feira e confessa que deseja encarar o outono da vida como um patriarca, ao lado da família e longe da política.

"Tenho cinco filhos e 10 netos. Isto faz de mim um patriarca. Assim eu sinto", afirmou o bilionário em uma entrevista ao diretor de redação da revista "Chi" (Quem), seu amigo Alfonso Signorini.

"O que entendi, e o que talvez é o mais importante, é que vou passar mais tempo com meus filhos e netos", disse o empresário, dono da revista.

"Eles são o meu futuro", afirma a capa da revista, que exibe uma fotografia do magnata com os netos, no que pode ser interpretado por alguns como um adeus à vida pública.

O outrora homem mais poderoso da Itália, que dominou a política do país por duas décadas e protagonizou diversos escândalos judiciais e sexuais, chega aos 80 anos depois de várias cirurgias e mais sensato.

Depois de passar por uma delicada operação cardíaca em junho para substituir uma válvula aórtica, Berlusconi se refugiou em sua mansão de Milão e evita aparecer em público.

Berlusconi admitiu que nunca pensou na idade, "ao contrário, sempre sentia que estava com 40 anos, cheio de curiosidade e com vontade de fazer as coisas".

"A doença chegou de forma inesperada. E depois da operação também veio a clara consciência de que sou um homem de 80 anos", confessa.

Distante da política e de sua empresa, sem administrar o clube do coração (Milan), que vendeu para empresários chineses, e afastado do partido que fundou (Força Itália), o magnata entra em uma nova fase.

O homem que fez da simpatia sua arma secreta, capaz de se comunicar como poucos com o italiano das ruas, admitiu: "A política nunca me apaixonou".

"Só me fez perder muito tempo energia, e se decidi entrar na arena foi simplesmente para impedir que os comunistas chegassem ao poder", disse.

Com um discurso anticomunista, Berlusconi afirma ter sido traído e não deixa sucessores.

"Quando penso bem, não tenho um só amigo na política. Mas não sou uma pessoa rancorosa. Quem traiu, não traiu a mim, e sim os seus eleitores", disse.

Uma confissão amarga, uma alfinetada em centenas de políticos que construíram carreiras e fortunas a seu lado e que, em alguns casos, se aliaram à centro-esquerda contra sua vontade para permanecer no poder.

O jornal Il Corriere della Sera, no entanto, não descarta que Berlusconi pense em um novo projeto político, já que seu movimento, sem sua liderança, está desaparecendo.

O empresário não deseja presentes ("se querem, façam caridade") e anunciou que festejará com a família e a noiva, 50 anos mais jovem, a terceira mulher de sua vida após as duas primeiras esposas.

O primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, renunciou ao cargo, confirmou o ministro da Agricultura, Sigurdur Ingi Johannsson. Nenhum substituto foi nomeado e o presidente do país, Olafur Ragnar Grimsson, ainda não aceitou formalmente a renúncia.

Com isso, Gunnlaugsson é a primeira figura proeminente a ser derrubada pelo vazamento de mais de 11 milhões de documentos financeiros do escritório de advocacia e consultoria panamenho Mossack Fonseca, que mostram arranjos para evasão fiscal de pessoas ricas e famosas em todo o mundo.

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O agora ex-premiê havia pedido mais cedo ao presidente islandês que dissolvesse o Parlamento e convocasse novas eleições, mas Grimsson afirmou que queria consultar outros líderes partidários antes de concordar com um fim do governo de coalizão formado entre o Partido Progressista de Gunlaugsson e o Partido Independente.

Os documentos financeiros vazados sugerem que o primeiro-ministro e a esposa criaram uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas. Gunlaugsson é acusado de conflito de interesse por não revelar seu envolvimento com a empresa, que tinha participação em bancos islandeses falidos que seu governo deveria supervisionar.

Gunnlaugsson nega ter cometido qualquer má conduta e disse que ele e sua esposa pagaram todos os impostos e não fizeram nada ilegal. Segundo Gunnlaugsson, seus investimentos financeiros não afetaram as negociações com os credores da Islândia durante a grave crise financeira sofrida pelo país. Fonte: Associated Press.

Pela segunda vez em um curto espaço de tempo, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, gerou polêmica nesta terça-feira ao se referir depreciativamente aos imigrantes durante um debate parlamentar.

Cameron falou de um "bando" ao se referir aos milhares de refugiados e imigrantes acampados em condições precárias no norte da França, na esperança de entrar no Reino Unido. O primeiro-ministro usou o termo "bunch", que em inglês é usado como um substituto para "grupo" quando se trata de pessoas indesejáveis, como ladrões, por exemplo.

Recentemente, o líder trabalhista Jeremy Corbyn visitou os refugiados em Calais, e foi a este respeito que Cameron disse: "se reuniu com um bando de imigrantes em Calais e disse-lhes que todos poderiam vir ao Reino Unido". O primeiro-ministro também acusou Corbyn de querer se encontrar com os argentinos "para devolver as Malvinas", em alusão à proposta do trabalhista de negociar com Buenos Aires.

Em julho, Cameron já havia sido criticado por referir-se aos refugiados como uma "praga". "Declarações que dividem e que não são próprias de um chefe de Estado", censurou a deputada trabalhista Yvette Cooper.

"Uma das lições do Holocausto", afirmou Jonathan Freedland, colunista do The Guardian, "é que é muito fácil desumanizar outras pessoas, transformá-las de seres humanos com vidas, esperanças e necessidades, em um problema a ser repelido".

Os refugiados em Calais e no norte da França "fugiram de horrores indizíveis", lembrou no Twitter outro deputado trabalhista, Imran Hussein.

A nova cadela do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Kaiya, mordeu dois convidados de uma recepção do partido Likud, informou a imprensa israelense.

Kaiya mordeu o marido da vice-ministra das Relações Exteriores, Tizpi Hotovely, bem como a deputada Sharren Haskel durante a festa judaica do Hanukkah na quarta-feira, organizada para os membros do Likud na residência do primeiro-ministro.

Netanyahu publicou em agosto uma foto sua acariciando Kaiya no Twitter com o título "Adote um cachorro! Você não se arrependerá!", pouco depois de ter adotado sua nova mascote de um abrigo para animais.

O Congresso do Peru deu um voto de confiança ao primeiro-ministro Pedro Cateriano, o que evitou uma crise política que poderia levar à convocação de novas eleições. O presidente do país, Ollanta Humala, nomeou Cateriano para chefiar o governo no início deste mês, depois de o Congresso destituir a premiê anterior, Ana Jara, em seguida a um escândalo de espionagem.

Na noite de segunda-feira, após um extenso debate, 73 parlamentares votaram a favor da aprovação de Cateriano, 10 votaram contra e 39 se abstiveram.

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As eleições gerais no Peru serão realizadas no próximo ano e Humala não poderá concorrer pois a legislação peruana não permite dois mandatos consecutivos. Desde que assumiu o poder em meados de 2011, Humala nomeou sete primeiros-ministros.

Analistas políticos afirmam que Cateriano enfrenta diversos desafios, incluindo a desaceleração do crescimento econômico. O primeiro-ministro vem tentando avançar com o projeto de mina de cobre Tia Maria, que opositores querem cancelar por causa de questões ambientais. Protestos contra a mina têm se tornado cada vez mais violentos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, negou nesta sexta-feira (24) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tenha proposto um acordo para que as duas nações invadisse a Ucrânia e dividissem o território do país entre si. A alegação havia sido feita pelo ex-ministro de Relações Exteriores polonês, Radek Sikorski, em uma entrevista publicada no último domingo (19).

"Em nenhuma das reuniões com o presidente Putin tal proposta foi feita", assegurou Tusk em entrevista à rádio TOK-FM. Ele afirmou que Sikorski deve ter ficado com essa impressão devido aos comentários feitos por Putin em um encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em 2008. Na ocasião, o líder russo disse que a Ucrânia era um país artificial e que tinha interesse na região.

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A acusação repercutiu negativamente no país e levou o próprio Sikorski a voltar atrás, dizendo que sua memória havia falhado. Segundo observadores na Polônia, o episódio feriu a credibilidade do país no cenário internacional, principalmente em seus negócios com a Rússia.

Sikorski agora enfrenta forte pressão política como presidente do Parlamento e adversários afirmam que ele precisa renunciar ao cargo. O ex-ministro deixou sua pasta em setembro, quando mudanças no governo o fizeram assumir o novo cargo.

Tusk, por sua vez, deixou o cargo de primeiro-ministro na mesma época, após ter sido escolhido para liderar o Conselho Europeu, trabalho que assumirá em dezembro. Durante a entrevista, Tusk também afirmou que Sikorski é um dos políticos mais talentosos dos últimos 20 anos e espera que uma "entrevista infeliz" não encerre sua carreira. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Iêmen renunciou neste domingo, segundo informações da mídia estatal. O escritório do presidente nega ter recebido qualquer pedido de renúncia, o que aumenta o senso de incerteza no país na sequência de dias de violência que deixaram mais de 140 pessoas mortas e motivou milhares a fugirem de suas casas.

A informação da renúncia de Mohammed Salem Bassindwa foi veiculada pela agência estatal SABA, mas a reportagem não ofereceu mais detalhes. O primeiro-ministro está no poder desde fevereiro de 2012, mas tem sido duramente criticado por não conseguir lidar habilmente com os problemas do país.

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As informações conflituosas vêm após militares e oficiais de segurança anunciarem que rebeldes xiitas, conhecidos como Hawthis, invadiram diversas instalações estratégicas na capital, Sanaa. Entre as instalações estão o Ministério da Defesa, o Banco Central, uma importante base militar e a Universidade Iman. Eles também capturaram o prédio da televisão estatal neste domingo.

Mais cedo, o Ministério da Defesa e o Estado-Maior pediram para que as unidades militares em Sanaa e áreas próximas permaneçam em seus postos. Eles ainda instruíram os militares para que fiquem em alerta e protejam seus armamentos e equipamentos. Já o ministro do Interior, Hussein al-Terb, emitiu um comunicado pedindo para que os policiais na capital cooperarem com os Hawthis para manter a segurança, em uma medida vista como uma tentativa para manter a lei na cidade.

Tradicionalmente, os adversários dos Hawthis têm sido milícias islâmicas aliadas ao governo e o partido fundamentalista Al-Islah. O grupo xiita pressiona por uma mudança de governo, no que dizem ser uma divisão justa de poder. Em muitos casos, oficiais disseram que os rebeldes entregaram instalações capturadas para a polícia militar ou para comitês populares envolvendo Hawthis e moradores locais. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu neste domingo (14) caçar os responsáveis pelo assassinato do agente humanitário britânico David Haines e trazê-los à Justiça.

Em um curto comunicado, Cameron disse que o Reino Unido não podia dar ao luxo de ignorar a ameaça que representava o grupo extremista Estado Islâmico para a segurança do país e que a ação, em casa e no exterior, seria necessária para derrotar o grupo militante.

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"Vamos caçar os responsáveis e levá-los à Justiça, não importa quanto tempo leve. Temos de enfrentar essa ameaça", disse Cameron em resposta à divulgação, no sábado, pelo Estado Islâmico, de um vídeo sobre a decapitação de Haines.

A declaração de Cameron foi feita após uma reunião de emergência do comitê de crise do Reino Unido. No entanto, Cameron não deu detalhes imediatos sobre como a Grã-Bretanha irá agir, além de medidas já em vigor.

Não há planos para chamar o parlamento do Reino Unido, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, o que sugere que não haverá um movimento imediato para discutir com os legisladores um fortalecimento esforço militar do país.

O governo britânico não descartou a possibilidade de ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico no Iraque ou na Síria, disse o porta-voz de Cameron, na última quinta-feira. Até agora, ele tem adotado a estratégia de tentar colocar pressão sobre o Estado Islâmico, apoiando um governo de unidade no Iraque, trabalhando para garantir que as forças regionais curdas tenham as armas e suprimentos de que necessitam para lutar contra os extremistas, e prestar ajuda humanitária. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que já começou a evacuar feridos de Gaza para a Turquia, para tratamento.

Erdogan não deu detalhes, mas a Anatólia, agência estatal de notícias da Turquia, informou que uma ambulância aérea da Turquia se direcionou a Israel na noite de domingo para transportar quatro pessoas para hospitais da Turquia, na capital Ancara. A agência reportou que havia uma criança entre os feridos.

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Erdogan deu essa declaração durante o discurso de vitória, horas depois de ele ter sido eleito presidente, na primeira eleição de voto direto para esse cargo na Turquia.

Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, anunciou há pouco sua renúncia. O anúncio foi feito no Parlamento, após dois partidos afirmarem que deixariam a base governista. "Estou anunciando minha demissão em conexão com o colapso da coalizão," afirmou Yatsenyuk.

Ele ressaltou que o Parlamento já não podia mais fazer seu trabalho e aprovar as leis necessárias. O partido nacionalista Svoboda e o movimento UDAR, liderado pelo ex-boxeador Vladimir Klitscho, deixaram o grupo de legisladores que assumiu posição após o ex-presidente Viktor Yanukovich ser derrubado por manifestantes apoiadores da aproximação do país com a União Europeia. Fonte: Associated Press

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O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou na manhã de terça-feira (22) (horário local) que os rebeldes concordaram em entregar os corpos dos passageiros e tripulantes do avião MH17, além dos registros de voo a representantes malaios e holandeses na Ucrânia.

A transferência das chamadas caixas pretas foi marcada para acontecer por volta das 21h desta segunda-feira (21) (horário local, 15h em Brasília) em Donetsk, de acordo com um acordo negociado entre Najib e Alexander Borodai, líder rebelde no leste ucraniano.

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Pelo acordo, um grupo internacional terá total acesso para investigar o local da queda da aeronave. Najib disse ter conversado pessoalmente com Borodai na noite de segunda-feira (horário de Kuala Lumpur).

"Ainda há trabalho a ser feito, trabalho que depende na contínua comunicação e na boa fé", disse o primeiro-ministro em breve comunicado transmitido pela televisão. "Borodai e sua organização têm dado, até agora, sua cooperação."

Najib disse que a Malásia vinha trabalhando nos bastidores para estabelecer contato com aqueles que controlam o local onde o Boeing 77 caiu. Ele afirmou que foi difícil não usar termos duros a respeito do acidente, mas que se conteve para não prejudicar as negociações.

"Nos últimos dias, houve momentos em que eu senti que deveria dar mais voz à raiva e à dor que o povo malaio sofre e que eu sinto", disse ele. "Mas, às vezes, temos de trabalhar em silêncio a serviço de um resultado melhor."

A mãe do padrasto ou madrasta de Najib estava no avião. As questões mais importantes são assegurar provas vitais do avião, o lançamento de uma investigação independente e a recuperação dos restos mortais dos ocupantes da aeronave, disse ele. "Nesta noite, estabelecemos as base de um acordo para fazermos tudo isso", afirmou o premiê.

Najib disse que os restos mortais dos 282 passageiros e dos tripulantes, atualmente em Torez, serão transferidos para representantes holandeses. Os corpos serão então enviados de avião para Amsterdã, onde serão identificados e devolvidos para os familiares.

"Investigadores internacionais independentes terão garantidos acesso seguro ao local do acidente para iniciar uma ampla investigação do incidente", declarou o primeiro-ministro, que pediu que todos os envolvidos obedeçam o acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro para Assuntos Europeus da Finlândia, Alexander Stubb, está definido para se tornar o primeiro-ministro do país nórdico depois de ele ganhar a liderança do seu partido político no sábado.

Stubb venceu a sua companheira de partido e ministra de Assuntos Sociais e de Saúde, Paula Risikko, por 500 votos a 349 na votação pela liderança do Partido da Coalizão Nacional da Finlândia, de centro-direita. Stubb irá substituir o atual primeiro-ministro Jyrki Katainen, que depois de sair do governo vai buscar um cargo na União Europeia.

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O gabinete de Katainen vai renunciar na segunda-feira. Uma nova equipe será nomeada até o final de junho e deve contar com membros dos cinco partidos que fazem parte da coalizão agora liderada por Stubb.

É provável que o novo governo fique no poder até as próximas eleições parlamentares no país, marcadas para abril de 2015. Stubb vai enfrentar no poder a difícil tarefa de recuperar a economia em crise da Finlândia, impondo cortes de gastos impopulares e aumentos de impostos que visam corrigir as frágeis finanças públicas finlandesas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-primeiro-ministro interino da Tailândia Niwattumrong Boonsongpaisan foi libertado nesta quinta-feira depois de permanecer uma semana detido após o golpe de 22 de maio, informou o exército do país.

Niwattumrong foi levado para um local desconhecido depois que ele foi obrigado a se apresentar para os militares na sexta-feira passada. Ele foi libertado com outras 30 figuras políticas, incluindo o ex-ministro de Relações Exteriores Surapong Tovichakchaikul, de acordo com uma declaração do porta-voz do exército.

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Os golpistas intimaram mais de 250 pessoas, a maioria deles políticos, acadêmicos, ativistas e jornalistas que se manifestaram contra a tomada de poder. Cerca de 160 pessoas que haviam sido detidas em locais não revelados, a maior parte em bases militares, já foram libertadas.

Os que foram libertados concordaram que eles não vão se pronunciar contra o regime ou incitar tumultos, havia informado o exército anteriormente.

Niwattumrong sucedeu a ex-premiê Yingluck Shinawatra, depois que ela foi removida do cargo por um tribunal tailandês no início de maio. Ela também havia sido presa e foi libertada no final de semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

O novo primeiro-ministro da Líbia, Ahmed Maiteg, que foi recentemente aprovado em uma contestada votação no Parlamento, teve sua casa atacada, segundo uma fonte do governo. Quatro homens dispararam granadas contra a residência de Maiteg e trocaram tiros com os seguranças. Um dos criminosos foi morto e um foi preso, mas os outros dois fugiram.

Maiteg foi nomeado primeiro-ministro em uma votação considerada ilegítima pelos parlamentares não islâmicos. Milhares de líbios realizaram manifestações nos últimos dias pedindo que a assembleia eleita interrompa as sessões e acusando os parlamentares de financiarem milícias islamistas.

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Muitas das brigadas armadas que derrotaram as forças de Muamar Kadafi três anos atrás se transformaram em milícias que se recusam a se desarmar ou a se juntar às forças de segurança nacionais. Elas são acusadas de uma série de sequestros e assassinatos de diplomatas, autoridades do governo, ativistas, juízes e membros da polícia e do exército. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Finlândia Jyrki Katainen anunciou , neste sábado, que vai deixar seu cargo em meados de junho, uma vez que seu mandato como líder do Partido Nacional Coalizão, de centro-direita, termina. Katainen tem 42 anos e vem comandando seu partido por 10 anos.

Ele tem liderado o governo de coalizão de base ampla da Finlândia desde que assumiu o cargo, em 2011, após as eleições parlamentares. O país vem mantendo a classificação de crédito AAA durante seu mandato e tem tido voz ativa nas tentativas da zona do euro para lidar com uma crise de dívida soberana da região e instalar um retorno econômico.

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Recentemente, Katainen tem trabalhado para enfrentar o aumento da dívida pública da Finlândia, o relativamente alto desemprego e a estagnação econômica, e anunciou uma série de reformas.

Não se espera que a renúncia possa desencadear um colapso imediato do atual governo da Finlândia. No cenário mais provável, seu sucessor como líder do partido se tornará o próximo primeiro-ministro da Finlândia até as próximas eleições parlamentares, que serão realizadas em 2015.

O momento do anúncio do Katainen e sua renúncia sugerem fortemente que ele está se posicionando para ser um candidato para uma das posições de liderança da União Europeia, que devem abrir após as eleições de um novo Parlamento Europeu em maio.

Fonte: Dow Jones Newswires

O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, acusou a Rússia de declarar guerra ao seu país e classificou que a atual situação da Ucrânia está "à beira de um desastre". Em coletiva de imprensa realizada há pouco no parlamento ucraniano, o premiê convocou ajuda da comunidade internacional para pressionar o presidente russo Vladimir Putin a retirar as suas tropas da península da Crimeia. Na região, a maioria dos moradores é de origem russa, mas possui cidadania ucraniana.

"Se o presidente Putin quer ser o presidente que iniciará uma guerra entre dois países amigos e vizinhos, ele está (quase) alcançado esta meta", disse Yatsenyuk. "Estamos à beira de um desastre. Não havia nenhuma razão para a Federação Russa para invadir a Ucrânia".

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O premiê deverá se reunir ainda neste domingo (2) com o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, que chegará em Kiev para negociações com as novas lideranças do país. Hague também tenta negociar com diplomatas russos para encontrar uma saída pacífica para o conflito.

Na tarde desse sábado (1°), a Ucrânia ordenou que suas forças armadas estivessem de "prontidão para o combate" e emitiu ordem para desviar recursos financeiros e técnicos para um eventual conflito.

Diplomatas ocidentais duvidam que o Exército ucraniano seria capaz de conter as tropas russas, que já assumiram o controle de alguns pontos da Crimeia. Segundo o chefe de Defesa da Ucrânia, cerca de 6 mil soldados russos já estariam na península, o que representaria uma violação da soberania da região. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, aceitou nesta terça-feira (28) o pedido de renúncia apresentado mais cedo pelo primeiro-ministro Mykola Azarov, mas pediu a ele que permaneça interinamente no cargo até que um novo governo seja formado.

A renúncia de Azarov tira de cena um político altamente impopular entre as forças de oposição, cujos protestos praticamente paralisaram a capital ucraniana pelos últimos dois meses.

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Não há previsão de quanto tempo levará até que um novo governo seja formado. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Tailândia, Yingluck Shinawatra, propôs nesta quarta-feira (25) a formar um conselho de reforma para acalmar um movimento de protestos que procuram derrubar o governo nas últimas semanas. Contudo, os manifestantes já se demonstraram contra a proposta.

O anúncio feito por Yingluck permitiu uma retratação com os inimigos, que prometem intensificar uma desobediência civil para perturbar as eleições marcadas para o dia 2 de fevereiro de 2014. Segundo o primeiro-ministro, o conselho não seria um órgão de governo e os 499 membros seriam nomeados por uma comissão independente, como o comandante das forças armadas, empresas, líderes acadêmicos e economistas. A comissão seria encarregada por combater a corrupção e garantir uma ampla reforma eleitoral, além de criar emendas para a constituição.

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Akant Promphan, porta-voz dos manifestantes, disse qualquer proposta de Yingluck para permanecer no poder ou realizar as eleições será inaceitável. Promphan ressaltou que, mesmo com um conselho, haveria influências do governo. "É certo que ele vai interferir no conselho proposto", disse.

Nos últimos anos, a Tailândia tem convivido com diversos conflitos políticos. Em 2006, o irmão de Yingluck, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, foi derrubado do poder por um golpe militar. Os manifestantes acusam o atual primeiro-ministro de seguir os passos de Thaksin e aumentar a corrupção no país. Fonte: Associated Press.

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