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Os cantores Avine Vinny e Wallas Arrais aproveitaram o domingo (5) para participar de um festão em Fortaleza. O evento, que também contou com os cantores Samyra Show e Nathanzinho, aconteceu na casa do empresário Isaias, responsável também pela carreira de Xand Avião.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais pela modelo Renata Vasconcelos, é possível ver que a festa tinha bastante convidados sem máscara ou qualquer indício de que foram seguidas as recomendações sanitárias para conter a proliferação do novo coronavírus. Nas imagens, é notável que o evento foi bastante organizado, contando com uma banda, buffet e até garçom. Após a repercussão do caso e bastante críticas as imagens foram deletadas das redes sociais.

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Vale ressaltar que o Estado do Ceará conta com mais de 121 mil casos de Covid-19 e mais de 6.400 óbitos. 

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Mesmo com recordes de novos casos de Covid-19 no Brasil e alto número de mortos pela doença, a pressão de setores econômicos e de alguns governantes parece ter se sobreposto às recomendações sanitárias no País.

Nas últimas semanas, a maioria dos Estados anunciou planos de reabertura e, por mais que novas quarentenas não estejam descartadas, parte da população já retomou o trabalho presencial e atividades de compras e lazer, chegando a lotar vias de comércio popular, como a 25 de Março, em São Paulo, e até bares, como visto na cena que causou polêmica nesta semana no Leblon, zona sul do Rio.

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Números da Inloco, empresa de tecnologia que fornece inteligência a partir de dados de localização e vem monitorando o índice de isolamento social em todos os Estados brasileiros, mostram que, na maioria das unidades da Federação, o porcentual de pessoas que estão reclusas vem caindo, chegando nos últimos dias à casa dos 30%, patamar similar ao registrado no início de março, antes do início das quarentenas. O comportamento contrasta com os números da doença.

Na última semana, o País registrou o segundo maior número de casos em 24 horas (47.984) desde o início da pandemia e teve mais de mil mortos diários durante quatro dias consecutivos. Até agora, mais de 1,5 milhão de brasileiros já foram contaminados, dos quais quase 64 mil morreram.

Ao contrário do que vem demonstrando a parcela menos cautelosa da população, o anúncio de reabertura não significa que se pode retomar a vida como se não houvesse coronavírus.

Para discutir as implicações das medidas de flexibilização e as medidas que devem ser adotadas pelas autoridades, empresas e cidadãos para minimizar o risco de contágio mesmo com menor isolamento, o Estadão ouviu especialistas das áreas de economia, gestão e medicina. Eles foram unânimes em afirmar que o Brasil não se preparou adequadamente para a reabertura, mas ressaltaram que, dado que a medida já está em curso na maior parte do País, é preciso adotar novos hábitos para diminuir o risco de transmissão e evitar que a retomada econômica tenha como consequência uma tragédia humana.

Quanto às ações governamentais, dizem os especialistas, é fundamental que finalmente decole um programa mais robusto de testagem e rastreamento de casos suspeitos. Ele seria fundamental para definir quais localidades vão precisar de novas quarentenas.

 

1. A flexibilização no Brasil está sendo feita no momento certo, considerando o ainda alto número de casos e óbitos por Covid-19 no País?

Beatriz: Na pesquisa que fizemos na Universidade de Oxford, em parceria com a USP e a FGV, verificamos que as oito capitais brasileiras analisadas não cumpriam os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) para reabrir. Entre esses critérios estão o controle da transmissão da doença a um nível de casos esporádicos, prevenção de novos surtos, adequações no ambiente de trabalho, entre outros. Estamos vendo que o Brasil está com um número de casos e mortes ainda muito alto e sem uma capacidade de testagem adequada. Entre a população que a gente entrevistou, só 13% dos que tiveram sintomas conseguiram fazer o teste e o único fator que determinava maior propensão a fazer o teste dentre as pessoas com sintomas era ter renda maior de dez salários mínimos. O que a pesquisa revelou é que a questão da flexibilização é muito mais complexa do que atender ou não os critérios da OMS porque os custos de se manter essas medidas de distanciamento são muito maiores para os grupos mais vulneráveis da população, como trabalhadores informais e microempreendedores. Os critérios para reabertura não são desenhados para as vulnerabilidades socioeconômicas específicas de cada cidade e de cada região. Então, por um lado, os critérios podem não ter sido atendidos, mas essa decisão de quando reabrir é realmente muito difícil, e muitos países ao redor do mundo flexibilizaram restrições antes de preencher tais critérios.

Raquel: É muito difícil falar em termos de País considerando nosso aspecto continental e o momento da pandemia em cada local. Pode ser que algumas capitais do Sudeste e do Norte que observam um controle ou diminuição no número de casos já estejam no momento certo para a flexibilização. A decisão de fechar ou abrir é muito regional, mas o que me preocupa são metrópoles que já tiveram um pico de casos e que ficam muito próximas de cidades que estão vendo a curva subir só agora. Se você fecha uma e abre outra, isso pode levar a um descontrole nos números. Independentemente da flexibilização, devemos continuar tomando os cuidados para bloquear o vírus. Isso é responsabilidade de cada cidadão.

Angelo: Temos um processo de reabertura em meio à ascensão de casos. A diferença que vejo agora em comparação com meses atrás é que as condições de sustentação hospitalar estão melhor equacionadas. Acho que depois de todo o desarranjo político que vivemos, esse processo de reabertura não tem volta. Não teremos um lockdown geral. O que acredito que vá existir é o fechamento seletivo de algumas regiões e a suspensão de algumas operações dependendo da evolução da pandemia. O que não pode é essa reabertura comunicar a ideia de que os problemas já passaram.

2. O País se preparou para reabrir com segurança? Quais adaptações devem ser feitas?

Angelo: Não nos preparamos de forma adequada, mas isso teve a ver mais com questões políticas do que propriamente com questões sanitárias. Quando a pandemia nos atingiu, já sabíamos da doença, não foi uma surpresa, mas demoramos muito a ter uma ação razoavelmente concentrada. É como se estivéssemos em uma guerra em que os principais generais não achassem um denominador comum. Quanto às empresas, costumo dizer que nada ensina mais do que o bolso. A angústia com esses prejuízos econômicos é muito grande, então a maioria dos comércios está tentando se ajustar às medidas de segurança para que possa atrair novamente clientes de forma segura.

Beatriz: Quanto aos locais de trabalho, analisamos na pesquisa quão preparados eles estavam para essa reabertura, ou seja, se eles tinham implementado medidas específicas, como mudar a posição de mesas e cadeiras para permitir distanciamento. Em uma grande parte isso não aconteceu.

Raquel: Do ponto de vista dos locais de trabalho, precisamos melhorar as medidas que permitam o distanciamento social, ter ambiente ventilado, o que vai ser um desafio porque as estruturas modernas foram construídas mais fechadas, por causa do ar-condicionado. Precisaremos ter maior planejamento do espaço físico, sempre trabalhar com máscara, ter álcool em gel disponível e alguma forma de inquérito diário do empregador sobre eventuais sintomas do funcionário e da sua família. O entendimento dos chefes e supervisores quanto a ter um trabalhador com sintomas respiratórios vai ter de mudar. É uma nova visão, uma nova consciência. Essa adaptação do espaço físico vai ter de ser feita para áreas comuns das empresa também, como refeitórios. Talvez as pausas e intervalos tenham de ser escalonados para não formar aglomerações. A higienização dos ambientes terá de ser muito mais frequente.

3. O que o País deve fazer a partir de agora para minimizar o risco de a flexibilização levar a uma explosão de casos?

 

Beatriz: É importante fazer o controle dos novos casos, ou seja, fazer com que todo mundo que tenha sintomas a partir de agora seja testado e, se positivo, seja isolado e tenha seus contatos monitorados. Aqui na Europa há um debate acirrado sobre como rastrear contatos para que se consiga realmente identificar todo mundo e isolar. Não vejo esse debate ser feito na mesma intensidade no Brasil. Mas por mais que não tenhamos feito isso ainda, esse programa pode ser implantado a partir de agora e é importante que seja colocado em prática em um momento de flexibilização justamente para sabermos os locais onde o vírus está em curva ascendente e talvez pensar em medidas específicas para cada localidade. Aqui no Reino Unido estão trabalhando com o conceito de lockdowns localizados de acordo com a evolução da pandemia em cada região.

Raquel: A efetividade do rastreamento e de testar o maior número de pessoas é inquestionável. Se não der para testar todo mundo, que se faça pelo menos teste nas pessoas com sintomas e em seus contatos.

4. Em termos individuais, o que as pessoas devem fazer para se proteger nesta reabertura?

Raquel: Há um estudo recente, publicado em maio, que analisou as curvas da epidemia em Wuhan, Nova York e Itália demonstrando que o uso de máscara para toda a população foi o fator mais determinante para fazer a curva de casos cair. Isso somado ao distanciamento social e à higienização das mãos. Mas não adianta máscara se você usá-la no queixo, se ficar tocando nela toda hora sem higienizar as mãos e se não trocá-la de tempos em tempos. Além disso, mesmo com o comércio aberto, tente sair apenas se precisar. Cada um tem de se sentir responsável pela sua saúde e pela saúde das outras pessoas. A vacina não vai chegar para o nosso inverno e ainda não temos tratamento efetivo contra a Covid-19.

Angelo: O ideal é que a pessoa otimize as idas aos comércios comprando mais coisas de uma vez para não se expor várias vezes.

O número de casos de Covid-19 subiu em ao menos 12 capitais brasileiras que deram início ao processo de retomada das atividades econômicas. Com o avanço da pandemia e consequentemente o aumento da pressão sobre o sistema de saúde, algumas cidades já decidiram, nos últimos dias, recuar da flexibilização e adotar medidas mais restritivas contra o coronavírus.

Para fazer a análise, o Estadão levantou quantos casos foram registrados diariamente pelas capitais desde o início da pandemia, em março, com base em informações reunidas pela plataforma colaborativa Brasil.io. A reportagem comparou a média do fim de junho com a do momento em que a reabertura foi implementada em cada cidade, independentemente do grau de liberação, que varia de um local para outro.

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O levantamento aponta que, após o retorno de atividades não essenciais, houve aumento da média de infectados por dia em São Paulo, Belo Horizonte e Vitória, no Sudeste. No Sul, as três capitais também estão com mais casos: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Outras cidades que sofreram alta foram Brasília, Campo Grande e Cuiabá, no Centro-Oeste, além de Salvador e João Pessoa, no Nordeste, e de Palmas, na Região Norte.

O aumento da Covid-19 não é uniforme entre as capitais. Em São Paulo, cujo plano de reabertura gradual foi implementado pelo governador João Doria (PSDB) no início de junho, o número de casos diários subiu 15%, variação que não levou ao aumento das internações. Já em Brasília, onde o governador Ibaneis Rocha (MDB) reabriu o comércio no fim de maio, os casos quintuplicaram ao longo do mês passado.

Foram consideradas na análise 18 das 27 capitais brasileiras. Nos locais descartados, ou ainda não há plano de retomada dos setores econômicos ou as ações começaram há menos de duas semanas, tempo considerado necessário por especialistas para avaliar possíveis impactos das medidas.

Responsável por conduzir um estudo nacional sobre a propagação da doença, o epidemiologista Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), afirma que o avanço notado nas capitais "é muito natural". "A hora de flexibilizar é quando a curva estiver na descendente. Quando flexibiliza na ascendente, o problema cresce", explica. "Se a gente impedir o contato entre quem tem o vírus e quem está pronto para receber, conseguimos colocar a curva para baixo e assim dá para começar a reabrir."

Em Brasília, quando o comércio foi reaberto havia 300 casos diários. Um mês depois, a média está em 1,5 mil novos diagnósticos a cada 24 horas. Mesmo diante da guinada, Ibaneis afirmou nesta semana, ao Estadão, que as restrições "não servem mais para nada" e assinou decreto liberando totalmente o comércio, a indústria e o retorno às aulas presenciais.

Recuos

Outro episódio emblemático é o de Belo Horizonte, mas lá o prefeito Alexandre Kalil (PSD) optou por abrir mão da flexibilização e voltou a permitir apenas serviços essenciais. O recuo aconteceu após o número de casos diários saltar de 30, com isolamento social, para 150 com a reabertura em maio de shoppings populares, atividades varejistas e salões de beleza. Em Minas, a taxa de ocupação de UTI bateu em 88% na semana passada.

"Logo no início, a prefeitura rapidamente se articulou para fazer distanciamento social e a curva foi crescendo bem devagarinho. Veio a reabertura e vimos escalada da curva, com ocupação significativa da rede pública de saúde", diz a virologista Giliane de Souza Trindade, da Universidade Federal de Minas (UFMG). "Se não foi o relaxamento, o que mais poderia ter sido? O clima não mudou. A liberação é o único fator que destoa, não há outra explicação."

Recuo também foi adotado em Porto Alegre, onde os casos dispararam um mês depois da liberação de diversos estabelecimentos, de comércios a igrejas. Lá, a média, que era de cinco casos, hoje está em mais de cem novos por dia. Em um mês, o índice de internações em UTI cresceu 227% e atingiu o recorde de 141 pessoas internadas no início da semana passada.

Norte e Nordeste

Fogem ao padrão de aumento cidades do Norte e Nordeste que vivenciaram o pico da pandemia em maio e adotaram medidas rígidas de isolamento na ocasião, só retomando as atividades após algum controle sobre a propagação. Nesses locais, a reabertura vigente há mais de um mês não mostra elevação nos novos casos. Ao contrário, há redução dia a dia, segundo indica o levantamento.

É o caso de Manaus, São Luís, Recife e Fortaleza - exceto a primeira, em todas o governo local chegou a decretar bloqueio completo das atividades, o lockdown. Nas quatro cidades, os novos casos diários estão em queda de mais de 50% em relação ao dia da reabertura. Na capital do Maranhão, os 50 novos infectados representam redução de cerca de 80% ante os 300 infectados confirmados diariamente durante o pico de maio.

Outra capital com recuo na média de infectados é Belém, que também chegou a ter lockdown e hoje tem redução de 24% de novos casos. O Rio, embora tenha visto alta de infecções logo após reabrir, fecha a lista de cidades que encerraram a última semana com menos diagnósticos de coronavírus.

O médico Otavio Ranzani, epidemiologista da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Saúde de Barcelona, explica que o marco de encerramento da primeira onda de infecções se caracteriza pela diminuição do nível de transmissão comunitária da doença. "Esse seria o principal parâmetro. Também temos outras coisas indiretas, como diminuição de internações e busca por atendimento de casos leves. A estrutura hospitalar deve estar organizada, com gestão de leitos. Um problema de não terminar a primeira onda é surgir a segunda no meio, ou múltiplas extensões da primeira", advertiu.

Para Ranzani, as capitais que mantiveram o isolamento até uma supressão maior da transmissão "parecem ter sido mais cautelosas, e agora conseguem obter melhores resultados da intervenção". "Esse padrão segue muito o que a maioria das capitais europeias fez: reabrir somente quando a transmissão já estava mais baixa por um tempo maior", explicou.

O epidemiologista vê o Brasil, a depender do foco por região, em diferentes momentos da pandemia. "O País como um todo está em diferentes fases e alguns Estados parecem estar, na verdade, em franca ascensão."

SP e BH

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo não mencionou os dados de novos casos na cidade na resposta enviada à reportagem. Em junho, foram 67 mil confirmações (60% a mais que em maio), maior patamar mensal da pandemia, mas uma aceleração menor do que havia sido constatada em maio (160% maior que abril). A curva menos acentuada habilitaria a reabertura. A pasta disse ter observado queda no número médio de pedidos de internação após a retomada gradual das atividades.

"No dia 21 de maio, foram registradas 52 solicitações. Já no dia 22 de junho, foram feitos 14 pedidos para internação em leito de UTI covid-19. No fim de abril, o número de solicitações diárias para internações em leitos de UTI e enfermaria chegou a 350", destacou. "Esses dados, aliados ao aumento da oferta de vagas, resultou também na redução da ocupação de leitos de UTI covid-19 na cidade, a média da taxa de ocupação de leitos de UTI covid (rede municipal) nos últimos 7 dias foi de 59%, após ultrapassar 90% no mês passado", acrescentou a pasta.

Já a Secretaria de Saúde de BH, onde casos e internações estão em alta, avalia que, "enquanto não surgir vacina", a cidade "terá de conviver com reaberturas e fechamentos do comércio, dependendo dos níveis de avaliação". A pasta disse acompanhar três indicadores para definir a reabertura gradual do comércio: ocupação de leitos de UTI covid, de enfermaria e taxa de transmissão. "Vale destacar que, segundo dados nacionais do coronavírus no Ministério da Saúde, entre as 17 cidades com mais de 1 milhão de habitantes no País, BH (2,5 milhões) é a que tem menos mortes (seis) por 100 mil habitantes."

A prefeitura de Curitiba informou que a cidade segue a tendência da Região Sul, em que a onda de casos chegou tardiamente. "Com o passar do tempo, a pressão econômica pesando e o cenário mais confortável nos indicadores, percebemos o relaxamento das medidas." Disse não ter havido nada de errado na reabertura e reforçou que as estratégias levam em conta monitoramento diário da doença e da capacidade do sistema de saúde.

A prefeitura de Porto Alegre anunciou anteontem que, a partir de amanhã, vai suspender atividades em igrejas, salões de beleza e academias, além de fechar o acesso a parques. O município também tem feito apelos para elevar a taxa de isolamento social.

Se não for feito de forma correta e com orientação profissional, a prática de exercícios físicos durante o período de confinamento pode piorar a condição emocional das pessoas, já fragilizada pelo isolamento social e pela crise sanitária da covid-19. É o que aponta pesquisa feita em parceria entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal do Ceará (UFCE) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

A pesquisa investigou a relação entre as atividades físicas e o bem estar das pessoas durante o período de quarentena, imposta pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) desde março em diversas cidades do país. O levantamento de dados ocorreu pela internet entre os dias 31 de março e 2 de abril. Responderam à pesquisa 592 pessoas, de todas as regiões do país, maiores de 18 anos e que estavam em isolamento social há pelo menos uma semana, sendo 63% mulheres e 37% homens.

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De acordo com o professor Alberto Filgueiras, coordenador do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva e Esportiva (LaNCE) da Uerj, o resultado foi bem diferente do esperado, pois não comprovou que a prática de exercícios melhora o bem estar, como relatado amplamente na literatura científica em condições normais.

“Foi impactante para nós, dado que a gente viu diversos relatos nas redes sociais da necessidade de fazer exercício, de manter o corpo ativo. Então a nossa hipótese era de que qualquer pessoa que estivesse com o corpo ativo estaria se sentindo melhor em comparação àquelas que mantiveram hábitos ditos como ruins, como o sedentarismo. Não foi o que a gente encontrou”, disse o professor Filgueiras.

Mudança de hábito

Segundo o professor, o exercício físico é muito importante, porém, a simples prática não garante uma melhora no bem estar no confinamento. “Existe essa ideia de que o exercício vai fazer com que você se sinta bem, vai trazer benefícios para a saúde física e mental. O que o nosso estudo mostra é que nessas condições de quarentena, especificamente, parece que aumentar muito a quantidade de exercícios vai fazer mal para a sua mente”.

O professor destaca que, em condições normais, a atividade física moderada a leve, praticada de três a cinco dias na semana, promove muita melhora sobre o bem estar e a saúde mental. “Porém, o estudo mostrou que mudanças bruscas nos hábitos durante a quarentena levaram a uma piora no bem estar emocional das pessoas.”

“A gente percebeu que essas pessoas que apresentaram mudanças muito bruscas na sua forma de se relacionar com os exercícios, desde a que fazia exercício e parou na quarentena, se tornou sedentária, até aquela pessoa que não fazia exercício nenhum e passou a fazer seis, sete dias na semana durante a quarentena. Qualquer mudança muito drástica mudou também o bem estar das pessoas, mudou para pior”, explicou.

A pesquisa mostrou, no entanto, que melhoras no bem estar foram relatadas pelas pessoas que eram sedentárias e passaram a se exercitar de três a cinco vezes por semana com intensidade leve.

Aplicativos e vídeos

A pesquisa apontou também um grande aumento no uso de aplicativos e vídeos tutoriais para a prática de exercícios. Antes da pandemia, 4% das pessoas que responderam ao questionário faziam uso desses recursos, número que passou para 60% com o isolamento. Porém, Filgueiras destaca que, se não houver uma orientação correta, o recurso tecnológico pode prejudicar a saúde física e mental.

“A gente detectou que as pessoas se sentiam mal quando faziam os exercícios que estavam sendo prescritos por essas plataformas digitais. A nossa principal hipótese, que os dados sugerem, é que provavelmente isso está associado à falta de individualização na prescrição do exercício. O exercício precisa ser prescrito considerando uma série de variáveis, considerando o peso corporal, a história de vida da pessoa, uma série de questões que não são consideradas por essas plataformas e redes sociais”.

Ele lembra que a falta de orientação profissional individual pode levar a pessoa a ter dores, lesões e até falta de ar. “Pode ter consequências muito graves. O acompanhamento de um profissional de educação física na prescrição dos exercícios e a individualização do exercício para a demanda daquela pessoa são essenciais. Além de ajudarem a pessoa na sua condição física, também vai influenciar no seu bem estar. Pessoas que seguem fórmulas prontas se sentem mais mal do que bem”.

Os dados da pesquisa apontaram também que antes da pandemia 27% das pessoas praticavam atividades ao ar livre, proporção que caiu para 3%. As atividades em grupo foram substituídas por treino de força, que passou de 5,2% para 13,9%, e treinamento funcional, que aumentou de 4,4% para 49,3%.

Os viajantes que chegarem à Inglaterra procedentes de cerca de 50 países, incluindo a Espanha, estarão isentos da quarentena de 14 dias imposta pelo governo britânico - informou Londres nesta sexta-feira (3), antes de publicar a lista completa.

A partir de 10 de julho, aqueles que entrarem no território inglês partindo de locais com baixa taxa de infecção pela Covid-19 não serão obrigados a se isolar, como foi o caso desde 8 de junho para britânicos e estrangeiros.

O governo do premiê Boris Johnson antecipou que Espanha, França, Itália e Alemanha estão entre esses países.

Essas isenções não se aplicam, porém, às pessoas que chegam ao Reino Unido pela Escócia, País de Gales, ou Irlanda do Norte, regiões autônomas que decidem suas próprias medidas contra a pandemia do coronavírus. Nestes casos, as infrações continuarão sendo punidas com multa.

"Eu realmente espero que as quatro nações possam avançar no mesmo ritmo. Isso facilitaria muito as coisas para as pessoas, mas cabe a elas tomarem essas decisões", afirmou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, à rede BBC.

O Reino Unido é um dos países europeus mais afetados pela pandemia, com pelo menos 44.000 mortes.

O número de casos está diminuindo rapidamente, e o Executivo foi suspendendo neste mês, gradualmente, as restrições do confinamento imposto em 23 de março passado.

Neste sábado (4), a Inglaterra dá seu maior passo até agora no desconfinamento, com a reabertura de bares, restaurantes, hotéis e "campings", assim como cinemas e museus.

Johnson deve convocar o país a continuar agindo com prudência e responsabilidade, durante uma entrevista coletiva no final da tarde, especialmente depois que a cidade de Leicester, no centro da Inglaterra, teve de retornar ao confinamento esta semana, devido a um aumento significativo de infecções.

"Ainda não estamos fora de perigo. O vírus ainda está conosco, e o pico em Leicester mostrou isso", dirá Johnson, conforme trecho de seu discurso antecipado por Downing Street.

A flexibilização da quarentena era uma medida esperada tanto pelo setor de turismo local quanto pelos britânicos, que este ano pareciam resignados a passar as férias de verão em seu país, em vez de voarem para as praias do sul da Europa, ou do Caribe.

Sua imposição irritou as companhias aéreas, com algumas adotando medidas legais contra o governo, e levou outros países a optarem por restrições semelhantes, com base no princípio de reciprocidade.

Patricia Yates, diretora do Visit Britain, escritório de turismo do Reino Unido, recebeu hoje o "impulso oportuno para o setor de turismo no início da alta temporada".

Para a companhia aérea britânica EasyJet, foi um "gesto importante".

Mais dois moradores de Fernando de Noronha foram confirmados com a Covid-19, nessa quarta-feira (1º). Eles testaram positivo ao desembarcar na ilha com um grupo de 40 pessoas, no último sábado (27). Os pacientes estão em quarentena com outros dois passageiros, que aguardam o resultado de exames.

Os demais integrantes do voo não contraíram a doença e foram liberados da quarentena. Com a atualização, o arquipélago segue sem óbitos e na expectativa para a recuperação de um paciente. Ao todo, já foram registros 72 casos da Covid-19, segundo a administração.

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Mais um voo com moradores e servidores é esperado neste sábado (4). Segundo dados da administração, até o momento, 416 moradores já se cadastraram junto à Assistência Social para garantir a volta para casa. Os embarques semanais são organizados de acordo com a necessidade e as prioridades de cada solicitante, por meio dos contatos (81) 99488 3167 / 98494 0311 / 98494 0307 / 99488 3165 / 99488 4367 / 99488 4367.

Flexibilização- Com os devidos protocolos sanitários, praticamente todas as atividades comerciais já foram retomadas. Na última sexta-feira (26), bares, restaurantes e lanchonetes reabriram com 50% da capacidade de atendimento. O acesso às praias está liberado há mais de um mês para atividades físicas e náuticas que não ultrapasse grupos de quatro pessoas. Templos religiosos, clínicas e consultórios em geral, salões de beleza e comércio varejista já atendem.

Aos moradores que suspeitam ter contraído a doença ou apresentam sintomas gripais, a vigilância sanitária disponibilizou uma equipe de saúde para atendimentos por meio dos contatos 3619-0956 / 99488-4366.

Graças a crise do novo coronavírus, as férias de julho de 2020 não serão aproveitadas da forma como as pessoas planejavam.

Apesar da flexibilização da quarentena e reabertura dos comércios em alguns locais, o número de casos do Covid-19 continua crescendo e muitos ainda temem sair de suas casas.

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A estudante de Rádio TV e Internet Cindy Cardoso, 20 anos, planejava viajar para os Estados Unidos nas férias mas, por conta da pandemia, teve que adiar os planos para 2021.

A universitária Cindy Cardoso trocou a viagem de férias pelos estudos em casa. Foto:arquivo  pessoal

“Em julho eu vou ficar em São Paulo e colocar em dias todas as matérias atrasadas da faculdade”, planeja.

A profissional de relações públicas Priscila Micchi, 39 anos, planejava viajar com a família para o Chile durante as férias escolares, com o objetivo de comemorar o seu aniversário de 40 anos.

“É a segunda viagem que cancelamos na quarentena, pois também viajaria com o meu marido no aniversário de 40 anos dele”, lamenta.

A família da relações públicas Priscila Micchi cancelou viagens e a opção foi improvisar brincadeiras em casa. Foto: arquivo pessoal

Priscila desejava que seus filhos Eduardo Felipe e Pedro, de 6, 4 e 2 anos respectivamente, conhecessem a neve. “Agora o plano é ficar em casa, nos cuidando e cuidando de quem amamos”, comenta.

“Já passamos 3 aniversários em quarentena, 40 anos do meu marido, 6 anos do Dudu e 4 do Felipe”, conta.

Enquanto algumas famílias se preparam para férias atípicas, outras já tiveram esse processo adiantado. A empresária Andréa Jacoto, 49 anos, está em home office desde o início da quarentena e precisou se adaptar a uma nova rotina ao mesmo tempo em que cuidava de seus 4 filhos: Larissa, de 7 anos, e os trigêmeos Anna, Alexandre e Filipe, de 5 anos.

A escola dos filhos de Andréa antecipou as férias de julho para maio e por isso ela precisou arrumar maneiras de entreter o quarteto durante os 30 dias de férias. “Decidimos manter uma rotina de estudos, imprimindo atividades para realizarem, desenhos para colorir, propondo leitura para a Larissa, jogos de tabuleiro e gincanas que eles mesmos desenvolviam”, diz Andréa.

Os filhos da empresária Andréa Jacoto tiveram as férias antecipadas para o mês de maio. Foto: arquivo pessoal

Para garantir a diversão das crianças, Andréa reorganizou os móveis de sua casa para brincar de praia e piquenique, além de soltar a imaginação com oficina de massinha, pintura com guache e cinema, sempre dividindo o tempo entre brincadeiras e estudos.

Andréa sempre restringiu o uso de celulares, mas nessa quarentena o aparelho foi um aliado nos momentos em que necessitava do silêncio de todos para poder trabalhar. “Instalamos alguns joguinhos educativos e deixamos que eles se entretenham por no máximo três horas por dia”, conta. 

Entre as muitas dificuldades enfrentadas pelas pessoas durante a pandemia do coronavírus, a solidão pode ser uma inimiga da saúde psicológica. Para aqueles que estão enfrentando a fase de isolamento social morando com a família, o espaço limitado da casa reduz as interações apenas aos moradores mas, para quem mora sozinho, esse momento pode ser ainda mais desafiador. 

A enfermeira Pamela Almeida (23) relata que sua relação com o momento tem sido "um pouco bipolar" - em alguns dias ela percebe que seu humor está mais alegre, em outros esse humor se deprime. 

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O mesmo tipo de variação também está sendo sentido pela esteticista Pamela Freire, (22). Ela morava com os pais, que decidiram se isolar em Santa Catarina, enquanto ela permaneceu em São Paulo.

"Estando sozinha, tive que ter a iniciativa de fazer algo para ocupar a mente. Para mim, a música é uma das melhores coisas. Também ando buscando estudar diversos assuntos que me agregam e mudem meu estilo de vida, me deixando mais focada e interessada’’, afirma a esteticista. 

A psicóloga Ana Carolina Boian explica que enfrentar o desafio da pandemia junto a outras pessoas ajuda no processo de superação, mesmo que haja momentos de estresse. Para quem está passando pela pandemia morando sozinho, manter contato com amigos e familiares é importante para a manutenção da saúde mental. 

Outra dica da psicóloga para quem mora sozinho é procurar manter uma rotina organizada entre trabalho, lazer, atividades físicas e boa alimentação. É recomendável que essas pessoas desenvolvam um projeto de vida.   

Ana Carolina explica que o ser humano é gregário, ou seja, necessita viver em comunidade, mas é possível aproveitar esse período de isolamento forçado para um momento de introspecção.

"Há também a grande oportunidade de conhecer a si mesmo e olhar para dentro. Observar suas qualidades, pontos a desenvolver, se atentar às emoções, sentimentos e ações que levam a um sofrimento também é uma forma de lidar com o isolamento sozinho’’, ensina a psicóloga. 

Pessoas que já tinham problemas como depressão e ansiedade antes da pandemia poderão ter mais dificuldade, com o agravamento dos sintomas. Nesses casos, a recomendação é manter o tratamento que já estava sendo realizado, com acompanhamento profissional. Se a pessoa ainda não estava em tratamento, a sugestão é buscar ajuda profissional. 

O apresentador Amaury Jr. abriu o coração sobre o que tem feito ultimamente, embora esteja longe das coberturas das festas exibidas na TV por causa da pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao jornal carioca Extra, ele declarou que no início da quarentena se deu ao direito de não fazer nada.

"Eu que sempre reclamava da falta de tempo, poderia finalmente usar esse ócio para organizar meus arquivos em casa, pensar pautas para discutir com a minha equipe, produzir mais. E sabe o que eu fiz? Nada! Eu passei um mês fazendo absolutamente nada. Essa é a verdade", contou.

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Conhecido por mostrar aos telespectadores os eventos da alta sociedade, Amaury disse que mergulhou em conhecimentos para ocupar a mente durante o isolamento social: "Estou fazendo entrevistas gravadas através do Zoom e as pautas têm sido em torno da pandemia. Já entrevistei os maiores médicos e pesquisadores do Brasil para tentar entender e explicar o que se passa. Ainda assim, recebemos uma carga imensa de notícias que, muitas vezes, são desencontradas".

Após furar a quarentena no último domingo e marcar presença em um culto evangélico, o centroavante Roger recebeu críticas da Ponte Preta, clube pelo qual atua, através de uma nota oficial da Diretoria Executiva. O jogador está em isolamento social em Campinas por ter um familiar próximo acometido pelo novo coronavírus e não poderia ter feito parte de aglomeração, um dos pré-requisitos neste período de pandemia.

O centroavante, artilheiro do time nesta temporada com seis gols, alegou que tomou todos os cuidados possíveis na igreja evangélica após testar negativo no exame PCR-RT. O problema é que a direção da Ponte Preta nega que o resultado do teste já tenha saído.

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"A Diretoria Executiva da Ponte Preta informa que, ao contrário do que informou o atacante Roger, recomendou a todos os jogadores que pratiquem o isolamento social, evitem locais com concentração e evitem ao máximo possível a exposição externa. Em especial no caso de Roger, que está aguardando a contraprova do teste PCR e por isso está até o momento impedido de participar das atividades do time, foi recomendado que ficasse em casa, em quarentena", informou a direção.

Em observação, o atleta não fará parte das primeiras atividades presenciais da Ponte Preta no CT do Jardim Eulina, em Campinas, a partir desta quarta-feira. "Roger e os demais atletas que aguardam a realização de exames adicionais não foram incluídos nos testes físicos planejados para esta semana nem para o reinício dos treinos, neste dia primeiro de julho", finalizou.

Nesta terça-feira (30), às 21h40, o canal Warner Channel estreará uma nova série chamada ‘’Carenteners’’, que foi produzida durante a pandemia do novo coronavírus.

Atendendo a novas necessidades do momento, elenco e produção ainda não se conhecem pessoalmente.

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A história envolve o casal Cecília (Ana Tardivo) e Marcos (Mateus Sousa), que se apaixonam antes da imposição da quarentena e precisam se adaptar às novidades para manter o relacionamento enquanto lidam com seus próprios problemas, como trabalho, amizades e a convivência familiar.

Com direção remota, os próprios atores operaram câmeras, celulares e computadores enquanto interpretavam os personagens.

O resultado do trabalho será dividido em dez episódios de cinco minutos cada. Depois da transmissão às terças e quintas na Warner Channel, os episódios também serão disponibilizados no YouTube da emissora.

‘’É um trabalho redobrado, temos que nos atentar a coisas que nas gravações convencionais não precisávamos’’, declarou Mateus Sousa.

A série foi criada e produzida por Aline Diniz, apresentadora do canal TNT e sócia da produtora criativa Huuro Entretenimento.

A produção da série foi dividida com Érico Borgo, conhecido como uma das principais vozes da cultura geek/nerd do país e sócio da produtora.

A apresentadora Fátima Bernardes aproveitou o final de semana para pescar com o seu namorado, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE). Fátima compartilhou o momento nas redes sociais.

"Novidades da quarentena. Tem alguém como sono aí?", comentou a apresentadora na publicação. Fátima recentemente deu uma entrevista ao GNT e comentou sobre o relacionamento com Túlio e contou que durante esta quarentena está “vivendo uma lua de mel de recém casados”.

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O secretário estadual de Saúde, André Longo, esteve, na manhã deste sábado (27), no município de Bezerros, no Agreste pernambucano, para fazer o acompanhamento das ações da quarentena mais rígida na localidade, iniciadas na última sexta (26).

Até o dia 5 de julho, só estão autorizados a funcionar os serviços essenciais em Bezerros. A população também só poderá sair de casa para ir a supermercados, farmácias, padarias, postos de gasolina e serviços de saúde. O objetivo é diminuir o número de casos do novo coronavírus na localidade.

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O secretário André Longo informou que no primeiro dia do isolamento mais rígido já foi notada uma melhora do distanciamento social em 13%, além de 14% em Caruaru, cidade que também está passando pelas mesmas normas. 

“Precisamos qualificar nossa comunicação com o público para que seja feito o isolamento social e para que, quando for necessário sair de casa, haja o uso correto da máscara, assim como as outras ações de higiene, como a lavagem das mãos ou a utilização do álcool em gel. Esperamos que esses dez dias de isolamento mais rigoroso evitem novas contaminações e ajudem a diminuir a curva de casos”, disse André Longo, que ainda pediu a compreensão de todas as prefeituras do Agreste para que haja uma ampliação do isolamento social em toda a região.

Foram distribuídas 2 mil máscaras e feita aferição da temperatura no centro da cidade. Totens para lavagem de mão também estavam disponíveis para o público. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) ainda realizou ação educativa para orientar sobre o funcionamento apenas das atividades essenciais, de acordo com o decreto estadual.

Ainda foi feita uma visita ao Hospital de Campanha de Bezerros, em funcionamento desde maio e, atualmente com 31 leitos. “É muito importante que, nestes dez dias, todos nós, toda a população do Agreste, suas lideranças, empresariado e comerciantes possam ajudar para que haja o isolamento social maior para trazermos a transmissão da doença para patamares de controle, deixando de gerar doentes graves e provendo saúde para a população, salvando vidas”, frisou Longo.

A Guarda Municipal de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, retirou 37 pessoas que usavam a praia de forma irregular na manhã desta sexta-feira (26). Alguns moradores, inclusive crianças, estavam se banhando no mar e formando aglomerações. Nenhum dos abordados apresentou resistência para deixar o local.

O calçadão e a faixa de areia podem ser utilizados para atividades físicas individuais. O uso de objetos que caracterizem permanência - guarda-sol, recipientes térmicos - está vetado. A fiscalização estende-se pelos 9 km da orla olindense, nas praias dos Milagres, Carmo, Bairro Novo, Casa Caiada e Rio Doce.

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O trabalho é coordenado pela Secretaria de Segurança Urbana e conta com o apoio da Polícia Militar de Pernambuco (1º BPM) para cumprimento do Decreto Municipal 106/2020, que disciplina a reabertura gradual das praias e templos religiosos no Município.

Quando se há vontade, qualquer aplicativo vira Tinder e Simony pode provar. A cantora botou um fim na solteirice, que já durava um ano, após publicar um vídeo no Tik Tok, plataforma que se popularizou durante a quarentena. Através da postagem, a artista conheceu o também cantor e compositor Felipe Rodriguez e os dois acabaram engatando um romance. 

Simony publicou um vídeo cantando a música Me Adota, composição de Felipe. O rapaz viu, gostou, e decidiu chamar a colega de profissão para um bate papo. A conversa foi evoluindo de assuntos profissionais a pessoais e os dois acabaram se apaixonando. Em entrevista ao UOL, o agora namorado da estrela do Balão Mágico falou sobre o namoro. "Repostei o vídeo e começamos a conversar, mais para o lado profissional. Tudo é muito novo, ainda não assimilamos bem esta situação”.

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A cantora também já havia falado sobre o novo namorado em uma entrevista à Quem. Os dois preferem manter o relacionamento distante dos holofotes para se preservarem e poderem curtir o momento.  “A gente está se conhecendo e quer se preservar. É bom preservar a intimidade. Por enquanto, estamos nos conhecendo, nos fortalecendo e ficando juntos”.

 

Se você é fã da cantora e ex-BBB Manu Gavassi, pode estar sendo stalkeado por ela. A artista revelou, em um vídeo nos seus stories, que está aproveitando o tempo durante o isolamento social para conhecer melhor seu público. As stalkeadas geram curtidas e muita diversão, segunda ela própria.

No vídeo, Manu compartilhou com os seguidores dois novos hobbies que adquiriu durante essa quarentena. Um deles é gravar vídeos personalizados para crianças, a pedido de seus pais e familiares. “Toda criança que me pede, eu gravo vídeo. Amigos, pais de amigos e familiares me pedem e eu gravo, e isso me deixa muito feliz. Acabei de gravar um vídeo de parabéns para uma menina muito fofinha chamada Ruth”.

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Além disso, a cantora também está aproveitando para conhecer melhor seus fãs. Aqueles que lhe deixam mensagens diretas recebem uma visita em seus perfis e ganham até curtidas em suas postagens. “Outro hobby que descobri é ler as mensagens que vocês me mandam por mensagem direta, que são muito lindas e impactantes, que me deixam muito bem. É uma maneira de conhecer vocês. Em vez de só ler a mensagem, eu entro no perfil da pessoa, escolho a foto que acho mais linda da pessoa e dou um 'like'. Stalkear e dar likes".

O Governo de Pernambuco decretou nesta terça-feira (23), a restrição do funcionamento das atividades econômicas, nos municípios de Caruaru e Bezerros (no Agreste), do dia 26 de junho a 5 de julho. Serão dez dias em que a população das duas cidades só poderá sair de casa para ir a supermercados, farmácias, padarias, postos de gasolina e serviços de saúde.

Enquanto o estado tem reduzido o número de casos e óbitos por causa da Covid-19, a região registrou aumento expressivo na disseminação da doença. Os dois municípios foram responsáveis por 71% do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Agreste, na última semana.

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A região Agreste pulou de 267 para 358 casos de SRAG na última semana. Em Caruaru, o salto foi de 97 para 152 casos. No município de Bezerros, o avanço foi de 27 para 37 casos.

"Nossa decisão é de limitar as atividades naquela região de Caruaru e de Bezerros o máximo possível. Apenas as atividades essenciais estarão liberadas e nós vamos fazer uma restrição nas atividades comerciais, visando reduzir a circulação de pessoas ao máximo. Temos que reforçar o fique em casa para que a gente tenha um resultado positivo. Queremos uma redução do R, ou seja da velocidade de crescimento de casos naquela região. Menos casos graves, menos solicitações de UTI, preservando a saúde e a vida dos moradores tanto de Caruaru quanto de Bezerros", afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Nos dois municípios também será permitido, ao longo desses dez dias, o funcionamento das atividades industriais, da construção civil (com 50% da capacidade) e de restaurantes para delivery.

André Longo ressalta a importância da colaboração dos munícipes e do poder público local nesse momento. "É fundamental a integração de ações do Estado com os dois municípios e também que a população entenda que este é um momento de reforçar o cuidado com a transmissão do vírus, evitando mortes e preservando a saúde das pessoas", indicou.

Apesar do retorno de algumas atividades econômicas, o país segue em isolamento social devido ao novo coronavírus. Sendo assim, as lives musicais também continuam a todo vapor e, nesta semana, mais de 30 artistas se apresentam. 

O LeiaJá fez uma lista dos shows que devem agitar os festejos juninos, celebrados de uma forma diferente neste ano. Confira:

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Terça, 23 de junho

Calcinha Preta – 18h no Youtube

Solange Almeida – 19h no Youtube

 

Quarta, 24 de junho 

Israel & Rodolffo – 20h no Youtube

Limão com Mel – 20h no Youtube

 

Quinta, 25 de junho

Bruna Fulô – 19h no Youtube

Pelados em Sanja – 20h no Youtube

Matheus & Kauan – 20h no Youtube

Arraiá Macaco (Targino Gondim, Léo Estakazero e Adelmario Coelho) – 22h no Youtube

 

Sexta, 26 de junho

Molejo – 20h no Youtube

Buteco especial São João com Gusttavo Lima, Felipe Araújo e Jonas Esticado- 21h no Youtube

 

Sábado, 27 de junho

Teresa Cristina – 15h no Youtube

Simone e Simaria – 16h30 no Youtube

Junior Vianna – 17h no Youtube

Luan Estilizado, Vicente Nery e Edson Lima – 17h no Youtube

Turma do Pagode – 19h no Youtube

Léo Magalhães – 19h no Youtube

Mastruz com Leite – 19h no Youtube

Marcos e Belutti – 19h no Youtube

Os Barões da Pisadinha – 20h no Youtube

Berg Gonzaga – 20h no Youtube

Skank – 20h no Youtube

Leonardo – 21h no Youtube

 

 

Domingo, 28 de junho 

Diogo Silva – 16h no Youtube

Tiee – 16h no Youtube

Live Será que Adivinha (Bressan e Zain) – 17h no Youtube

Gigantes do Samba (Raça Negra e Alexandre Pires) – 17h no Youtube

Daniela Mercury – 18h no Youtube

Samba da Opinião – 18h no Youtube

Allisson Rodrigues – 18h no Youtube

Milton Nascimento – 18h30 no Youtube

IMAGINASamba – 19h no Youtube

A Alemanha anunciou nesta terça-feira (23), pela primeira vez, o restabelecimento do confinamento em uma área do país, devido ao surgimento de um surto de 1.500 casos do novo coronavírus, vinculado a um grande matadouro de animais.

"Vamos reordenar um confinamento em todo cantão de Gütersloh", no oeste do país, onde vivem 360.000 pessoas, disse à imprensa o líder da região da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet.

Previsto para durar até 30 de junho, este reconfinamento significará a redução do contato social, o fechamento de bares, cinemas e museus, assim como a proibição de atividades de lazer em espaços fechados.

Os restaurantes podem abrir, mas com restrições, segundo Laschet, possível sucessor da chanceler Angela Merkel e candidato à liderança de seu partido, a CDU, em dezembro próximo.

Com cerca de 9.000 mortes por coronavírus até o momento, a Alemanha tenta controlar uma importante fonte de contaminação naquele que é considerado o maior matadouro de animais da Europa.

O estabelecimento fica perto de Gütersloh e tem cerca de 6.700 funcionários. Muitos são procedentes da Bulgária e da Romênia.

Na noite de segunda-feira, as autoridades locais anunciaram que 1.553 pessoas estão infectadas com a Covid-19 neste cantão. Cerca de 7.000 se encontram em quarentena, 21, hospitalizadas, e seis, em terapia intensiva.

Várias imagens de aglomerações no primeiro dia de reabertura do comércio em Pernambuco circularam nas redes sociais nesta segunda-feira (22). Durante a coletiva de imprensa, o secretário estadual de Saúde, André Longo, indicou que se essas atitudes se repetirem e refletirem diretamente no aumento do casos, o Estado pode voltar a fechar lojas.

O secretário citou aglomerações registradas em Caruaru para fazer tal afirmação. "Nosso comportamento hoje será determinante para os próximos passos e para o que virá nas próximas semanas. Se cenas de aglomeração, como as que vimos hoje em Caruaru e no Centro do Recife continuarem a ocorrer e tiveram impacto no serviço de saúde, no número de casos graves no número de exames RTCPR positivos, nós precisaremos dar passo atrás". 

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Apesar da afirmação, a SES-PE garante que essa não é a vontade e desejo dela, mas que preza primeiramente pela vida. "Se for para salvar vidas nós não iremos exitar em tomar medidas para proteger a população pernambucana", declarou Longo.

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