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O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas ao espaço, que estava previsto para amanhã (21), foi remarcado para quarta-feira (22), devido a uma greve geral que atinge a Guiana Francesa, onde ocorrerá o lançamento. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, os horários e a programação do lançamento estão mantidos na quarta-feira. A janela para que o satélite brasileiro seja enviado ao espaço fica aberta entre as 17h31 e as 20h20, no horário de Brasília.

Este será o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Adquirido pela Telebras, o equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente nas áreas remotas. Cerca de 30% da capacidade do satélite será para uso exclusivo das Forças Armadas.

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Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.

A China lançou nesta quinta-feira (22) seu primeiro satélite para monitorar as emissões de dióxido de carbono, anunciou a agência Xinhua, segundo a qual o dispositivo permitirá verificar se os países cumprem seus compromissos de redução gases do efeito estufa.

Maior emissor mundial de gases do efeito estufa, a China se tornou o terceiro país a dispor deste tipo de satélite, depois dos Estados Unidos e do Japão, de acordo com a agência estatal de notícias.

O TanSat foi colocado em órbita por um foguete Longa Marcha lançado do centro espacial de Jiuquan, no deserto de Gobi (norte da China).

"O satélite pode detectar as fontes de gás do efeito estufa para determinar se os países cumprem seus compromissos", afirma a Xinhua.

"TanSat dará uma voz mais poderosa a China na área de mudança climática, de redução do CO2 e nas negociações sobre o direito a contaminar", completa a agência.

O anúncio do lançamento acontece no momento em que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, questiona os esforços internacionais para combater a mudança climática.

China e Estados Unidos, os dois principais poluentes do planeta, anunciaram em setembro a ratificação do acordo sobre o clima, que prevê limitar a 2 graus o aquecimento global.

Após a superlua encantar o mundo duas vezes em 2016, nesta noite de terça-feira (13) será possível dar adeus ao evento astronômico. A primeira aparição do fenômeno ocorreu no dia 16 de outubro e depois, no dia 14 de novembro. Na última ocasião, inclusive, a lua esteve em seu ponto mais próximo da Terra dos últimos 70 anos.

O fenômeno ocorre quando a órbita do satélite está em seu ponto mais próximo ao planeta Terra e coincide com a fase da lua cheia. Nesta terça (13), especialmente, o evento será acompanhado de uma chuva de meteoros que, por causa da iluminação lunar, provavelmente não será tão vista.

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No entanto, a chuva de meteoros Geminídeas promete até 120 estrelas cadentes por hora. No Brasil, os eventos astronômicos podem ser observados a partir das 19h30, e para a superlua, o momento em que ela surge no horizonte é o mais aconselhado para contemplação. Isso porque, segundo os astrônomos, ao olhar a lua junto aos prédios e elementos externos, nossa visão reproduz uma ilusão de ótica que a torna maior do que realmente é.

Um foguete da SpaceX explodiu nesta quinta-feira sem deixar feridos durante um teste de rotina em sua plataforma de lançamento em Cabo Cañaveral, Flórida, sudeste dos Estados Unidos, confirmou a empresa espacial privada.

A SpaceX realizava testes para o lançamento no sábado do satélite de comunicações Amos-6 da companhia israelense Spacecom, que seria utilizado pelo Facebook para fornecer acesso à internet à África subsaariana. Uma declaração de Phil Larson, porta-voz da SpaceX, sugere que o satélite foi perdido nas explosões. Contactados pela AFP, executivos da Spacecom não confirmaram até o momento este dano.

"A SpaceX pode confirmar que, nas preparações para o (teste) de fogo estático de hoje, houve uma anomalia na plataforma que resultou na perda de seu veículo e sua carga", disse Larson à AFP. "A plataforma foi desalojada e não houve feridos", acrescentou. A série de explosões foi registrada depois das 09h00 locais (10h00 de Brasília) na Estação da Força Aérea de Cabo Cañaveral (CCAFS, em inglês), próxima ao Centro Espacial Kennedy no centro da Flórida.

Até o momento não havia mais detalhes por parte da agência aeroespacial Nasa, da Força Aérea nem da SpaceX, uma empresa californiana propriedade do magnata Elon Musk. Imagens divulgadas pelas redes de televisão mostravam uma densa coluna de fumaça preta que se elevava das instalações do CCAFS, e vizinhos contaram a meios de comunicação locais ter ouvido múltiplas explosões por vários minutos.

"Não há nenhuma ameaça para o público geral pelo catastrófico aborto da prova de fogo estático na plataforma de lançamento da SpaceX em Cabo Cañaveral", tuitou o gabinete de gestão de emergências do condado de Brevard.

O incidente desta quinta-feira é um grande contratempo para Elon Musk, que tenta recuperar a confiabilidade de sua companhia depois da explosão de um foguete Falcon em junho de 2015, dois minutos depois de decolar com uma cápsula Dragon, cuja carga se perdeu totalmente.

A SpaceX está fazendo testes, alguns deles bem-sucedidos, para fazer seu foguete pousar após as missões no espaço. Poder reutilizar estes foguetes representa uma grande economia na indústria aeroespacial privada. Desde que a Nasa aposentou sua frota de ônibus espaciais, depende de empresas privadas para transportar astronautas e carga à Estação Espacial Internacional.

Os dois grandes concorrentes da SpaceX são a americana United Launch Alliances, sócia da Lockheed Martin e da Boeing, e a francesa Arianespace, líder mundial em lançamento de satélites comerciais, que conta com cerca de 50% do mercado.

Um comunicado transmitido em rede de televisão estatal norte-coreana informou que o país colocou em órbita um satélite com sucesso após o lançamento de um foguete.

O comunicado afirma que a Coreia do Norte irá lançar mais satélites e que o lançamento foi ordenado pelo líder do país, Kim Jong Un. Fonte: Associated Press

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A Coreia do Norte notificou a Organização Marítima Internacional sobre um plano para lançar um satélite neste mês, informou nesta terça-feira (2) uma porta-voz desta agência da Organização das Nações Unidas. Segundo a funcionária, o governo de Pyongyang disse que o lançamento do satélite de observação chamado de Kwangmyongsong ocorrerá entre 8 e 25 de fevereiro.

Qualquer lançamento de foguete ao espaço pela Coreia do Norte deve ser visto por vários países como um teste camuflado de tecnologia para mísseis balísticos. Imagens recentes de satélite sugeriram que a Coreia do Norte realiza preparativos para lançar um foguete a partir de uma localidade no noroeste norte-coreano.

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A porta-voz da organização disse que detalhes precisos sobre o lançamento, entre eles a trajetória pretendida do foguete, serão divulgados após os Estados-membros da entidade serem informados sobre os planos. A Organização Marítima Internacional é a agência da ONU responsável pela segurança do transporte marítimo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Observar a lua mais de perto e, na mesma noite, vê-la sumir momentaneamente. Este é o fenônemo que os brasileiros puderam presenciar hoje (27) à noite, durante a eclipse lunar total não apenas da lua, mas de uma superlua. O satélite natural do planeta em que habitamos estará mais próximo de nós durante toda a noite, fazendo com que tenha um tamanho maior. Durante boa parte desse período, foi possível perceber a sombra da Terra impedindo a iluminação da lua.

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Coincidência que só ocorre uma vez a cada 30 anos, a superlua e o eclipse lunar total foram vistos no céu de alguns países nesta noite. O eclipse pôde ser apreciado no Brasil porque a lua entrou na sombra da Terra quando já era noite no país.

Já a superlua ocorre porque a órbita da lua, isto é, o caminho que a lua faz ao redor da Terra, não é circular. Com isso, o satélite se aproxima mais da Terra uma vez por ano, ocasionando o fenômeno.

Pouco antes do eclipse, o casal Samuel Santos e Amália Venâncio namoravam próximo a umshopping do centro de Brasília. Samuel, 26 anos, eletrotécnico, foi quem deu a ideia do namoro ao ar livre. "Observei que ontem a lua estava bem grande mesmo. Até comentei com um colega", informou Samuel, confessando desconhecer a ocorrência dos fenômenos. Para Amália, o clima quente na noite da capital federal incentivou as pessoas a sair de casa para observar o espetáculo. "É um encanto mesmo. É sempre um devaneio", acrescentou.

Em Brasília de passagem para prestar concurso público, o estudante Joel Marcos de Sousa também foi surpreendido com o fenônemo. Ele mora em Uberlândia (MG) e concorda com a peculiaridade do céu brasiliense: "Dei sorte." Joel reclamou que, por conta das luzes da cidade, não foi possível ver muitas estrelas. "A lua está maravilhosa. Todo dia tenho o costume de ficar olhando", afirmou, antes de explicar que mora próximo a uma rodovia, o que facilita observar o céu noturno.

Estudante de Engenharia Elétrica e com viagem de volta para Minas marcada para esta mesma noite, Joel torcia para que pudesse observar os fenômenos da estrada às 23h30, quando estava previsto para a lua desaparecer completamente.

A agência espacial russa Roscosmos anunciou neste sábado (16) ter perdido o satélite mexicano MexSat-1, após a ocorrência de uma falha no lançamento do foguete portador, o segundo problema do programa espacial russo em 24 horas. "Depois que o foguete Proton-M foi lançado com o satélite MexSat-1, ocorreu uma situação de emergência. As razões estão sendo identificadas", disse a Roscosmos em um comunicado.

Uma fonte da agência espacial disse à agência RIA Novosti que a comunicação com o foguete foi perdida um minuto antes do satélite de telecomunicação se separar do terceiro estágio do Proton-M. Segundo a fonte, o satélite não conseguiu se separar do foguete. "O satélite mexicano está perdido. Os lançamentos de foguetes tipo Proton serão perdidos até que a razão da falha seja identificada", indicou a fonte da Roscosmos.

O lançamento ocorreu às 05h47 GMT (02h47 de Brasília) a partir do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão. Fragmentos do foguete, que continha várias toneladas de combustível tóxico, caíram na região de Chita, na Sibéria, embora a maior parte tenha se desintegrado na atmosfera, informaram fontes da agência espacial. "Segundo dados confirmados, o terceiro estágio do foguete Proton-M, junto com o estágio superior Briz-M e o satélite mexicano caíram na região de Chita", disse uma fonte à agência de notícias Interfax.

"O terceiro estágio do Proton-M e o estágio superior caíram de uma altura de 160 quilômetros, isso deve bastar para que todos os fragmentos tenham queimado na atmosfera", acrescentou outra fonte à agência de notícias TAAS. Trata-se da segunda-falha da agência espacial em 24 horas.

Horas antes, não foi possível ativar a tempo os motores de uma nave Progress M-262M, acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS), que deveriam corrigir sua órbita, informou a Roscosmos. "As razões estão sendo estudadas por especialistas no centro de controle de voos", declarou a Roscosmos.

Uma fonte da agência espacial declarou à RIA Novosti que na segunda-feira tentarão novamente colocar em funcionamento os motores da nave Progress, a menos que os controles encontrem problemas sérios. Todos estes problemas ocorreram menos de um mês após um cargueiro espacial Progress não tripulado, que levaria provisões à Estação Espacial Internacional, perder contato com a Terra pouco depois de seu lançamento, em 28 de abril, e acabar se desintegrando na atmosfera no dia 8 de maio.

O acidente fez com que a Roscosmos adiasse o retorno de três astronautas da ISS que deveriam ter voltado à Terra na quinta-feira passada. Outro cargueiro espacial Progress caiu na Sibéria pouco depois de seu lançamento em 2011. Além disso, Moscou também perdeu vários satélites comerciais.

O lançamento de satélites do sistema de navegação europeu Galileu, interrompido no ano passado, depois de um problema de colocação de aparelhos em órbita, será retomado em março, utilizando um foguete Soyuz, anunciou nesta quarta-feira (28) a agência Arianespace.

O fracasso da colocação em órbita em agosto passado de dois satélites para o futuro sistema de GPS europeu foi provocado por um defeito no foguete lançador russo Soyuz.

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A sonda espacial britânica Beagle 2, que estava perdida desde 2003, foi encontrada em Marte por um satélite da Nasa que orbita em torno do planeta vermelho, confirmou nesta sexta-feira a Agência espacial do Reino Unido.

O Beagle-2 "foi encontrado parcialmente implantado na superfície do planeta, acabando com o mistério sobre o que ocorreu com a missão há mais de uma década", disse a agência em um comunicado.

A descoberta demonstra que "a sequência de entrada, descida e aterrissagem do Beagle 2 funcionou e a sonda pousou com êxito em Marte no Natal de 2003", acrescentou a agência sobre esta nave batizada em homenagem ao barco "Beagle" com o qual o pai da teoria da evolução, Charles Darwin, fez suas pesquisas.

A nave precisava se implantar completamente depois de aterrissar para entrar em funcionamento, já que era necessária a abertura total dos painéis solares para expor a antena RF, que iria transmitir os dados e receber os comandos a partir da Terra.

"Infelizmente, devido à implantação parcial", lamentou a agência, "não será possível ressuscitar a Beagle 2 e recuperar os dados" da sonda.

A nave foi uma ambiciosa colaboração entre a indústria, as universidades britânicas e a Agência Espacial Europeia.

O diretor deste organismo europeu, Jean-Jacques Dordain, comemorou nesta sexta-feira a descoberta.

"O que foi encarado há 11 anos como um fracasso por fim não foi um fracasso total. Ao menos houve uma aterrissagem em Marte", considerou Dordain.

Um quinto satélite feito pelo Brasil em parceria com a China, projetado para monitorar o desmatamento na Amazônia, foi lançado com sucesso neste domingo (7) a partir do território chinês, informou a imprensa estatal. O lançamento do satélite CBERS-4 ocorreu no horário programado, às 11h26 hora local (01H26 de Brasília), a partir da base de Taiyuan, na província de Shanxi (norte), e foi "colocado em órbita como previsto", indicou a agência Xinhua.

O satélite foi desenvolvido em 50% pelo Brasil e pesa cerca de duas toneladas. O custo do lançamento é estimado em US$ 30 milhões, a ser repartido entre os dois países, como informou à AFP o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Brasil, que este domingo também confirmou o lançamento.

Este lançamento ocorre menos de um ano após os CBERS-3, que não alcançou a órbita planejada devido a uma avaria do veículo de lançamento, o foguete chinês Longa Marca 4B, em 9 de dezembro de 2013. Estes satélites de observação da Terra permitem ao Brasil monitorar o desmatamento da Amazônia, bem como plantações, a expansão das cidades, e ajudar os estudos das bacias hidrográficas, de acordo com o INPE.

Os satélites CBERS são o resultado de um acordo assinado pela China e o Brasil em 1988, e que lhes permitiu lançar o primeiro em 1999. O segundo foi lançado em 2003 e terceiro em 2007.

Os trabalhos de montagem do novo satélite sino-brasileiro, CBERS-4, estão caminhando bem e o plano é lançá-lo da China por volta do dia 7 de dezembro, um ano após a perda do seu antecessor, o CBERS-3.

"O cronograma de trabalho está sendo cumprindo rigorosamente, sem nenhum problema até o momento", disse o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, em entrevista exclusiva ao Estado na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na semana passada no Acre. "Estamos fazendo um esforço gigantesco com os chineses para que tudo funcione na hora certa, e por enquanto está funcionando dessa forma."

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O CBERS-3 foi perdido em 9 de dezembro de 2013, após uma falha no foguete de lançamento chinês, modelo Longa Marcha 4B. Um dos motores do foguete parou de funcionar alguns segundos antes da hora, de modo que o satélite não atingiu a velocidade mínima necessária de 8 km/s para permanecer em órbita e, depois de ser liberado do foguete, começou imediatamente a perder altitude e caiu de volta na Terra - sendo completamente destruído durante a reentrada na atmosfera.

Coelho, que estava na China para assistir ao lançamento junto com o então ministro da Ciência e Tecnologia Marco Antônio Raupp, contou ao Estado como foi receber a notícia da perda do satélite, que carregava com ele enormes expectativas para o programa espacial brasileiro - dentro do qual o CBERS é peça absolutamente fundamental. "Foi um baque muito pesado para nós", disse. "Todo mundo ficou muito abatido; muita gente chorando."

Foi a primeira falha no lançamento de um Longa Marcha 4B registrada pelos chineses, que têm hoje talvez o programa espacial mais dinâmico e avançado do mundo. "Eles também ficaram bastante abalados e assumiram na hora a responsabilidade pela falha", contou Coelho.

Detritos

A investigação do acidente, segundo ele, revelou que o problema foi causado por um acúmulo de detritos na linha de combustível de um dos dois motores do foguete, que causou uma obstrução parcial da linha. A pressão aumentou demais por conta disso e o motor desligou automaticamente, para impedir uma explosão.

Depois disso, os chineses mandaram abrir e inspecionar os motores e linhas de combustível de todos os seus foguetes, para ter certeza de que o problema não acontecerá novamente.

Já no dia seguinte ao acidente, Coelho convocou uma reunião em Pequim e propôs adiantar o lançamento do CBERS-4 em um ano (inicialmente, seria lançado no final de 2015). "Eles trouxeram estudos preliminares mostrando que era possível, mas que seria muito difícil; exigiria providências enormes dos dois lados."

Por fim, ficou decidido que o lançamento seria adiantado, mas que o satélite precisaria ser montado e integrado na própria China, e não no Brasil (no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, em São José dos Campos), como estava programado.

O CBERS-4 é um irmão gêmeo do CBERS-3, e suas peças já estavam todas na China para servirem de "sobressalentes", no caso de algum problema de última hora surgir antes do lançamento. Assim, em vez de trazer as peças de volta para o Brasil para montar o satélite e depois ter de enviá-lo de volta para a China, optou-se por montá-lo lá mesmo, com a participação dos engenheiros e técnicos brasileiros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Monitorar tubarões através de satélite. Acompanhar, em tempo real, a movimentação do predador marinho e buscar respostas sobre os ataques. A partir desta quinta-feira (24), a costa da Região Metropolitana do Recife receberá uma intervenção de um grupo de especialistas norte-americanos, com o intuito de avaliar a migração dos animais e tentar estabelecer uma relação com o alto número de incidentes nas praias pernambucanas. 

Até 14 de agosto, a expedição da Ocearch, organização não governamental atuante em nível global, estará pelos mares do Recife, primeira parada da ação, que também passará pelas regiões costeiras de Fernando de Noronha, Natal e Aracaju. Na prática, os 22 tripulantes do navio-laboratório atrairão para a plataforma da embarcação, em alto mar, o número estimado de 20 tubarões-tigre, espécie majoritariamente mais presentes nas águas brasileiras.

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De acordo com o líder da exploração da Ocearch, Chris Fischer, através de uma estrutura específica no navio para captura dos animais, os tubarões são trazidos à superfície para serem “etiquetados”, com uma aparelhagem capaz de transmitir sinais via satélite para todo o mundo. Individualmente, os animais são recolhidos e postos de volta ao mar em pouco tempo. 

“Por dia, 250 mil tubarões são mortos no mundo, o que ultrapassa um milhão de animais mortos ao ano. Isso apenas por causa de uma iguaria mais consumida na Ásia (sopa de barbatana de tubarão). Nós precisamos dos tubarões, eles mantêm o balanço e, se não preservamos, nossos filhos não terão nem peixes para se alimentarem”, advertiu Chris Fischer, ao lembrar que a população pode monitorar os animais através do Rastreador Global de Tubarões da Ocearch e suas redes sociais (Facebook e Twitter).

Um dos principais pesquisadores da área no Estado, Fábio Hazin, professor da Universidade Rural Federal de Pernambuco (URFPE), afirmou que a nova técnica acrescentará em muito o trabalho já feito por biólogos pernambucanos. “A diferença é enorme. Sabemos que os tubarões vêm do Sul para o Norte, mas poderemos compreender melhor a movimentação, o ciclo migratório e o ciclo de vida destes animais para conseguir respostas que buscamos em nossas pesquisas”, explicou Hazin. Como a Ocearch é uma ONG, o investimento é quase todo conquistado através de parcerias. Neste caso, o principal fornecedor é a Caterpillar Brasil.

Segundo o professor, amostras genéticas serão colhidas dos animais, já que, entre outras razões, as pesquisas apontam um crescimento de até dois vezes no tamanho destes tubarões-tigre. “Isso descarta a tese, muito dita por aí, de que os tubarões atacam por fome. Se eles estão crescendo, é porque têm se alimentado”, disse o pesquisador. Hazin deixou claro que as atividades do barco Sinuelo, que também faz um processo semelhante de monitoramento, mas sem a mesma sofisticação da Ocearch e apenas na região mais próxima às praias. 

“São para objetivos diferentes, mas os nossos aparelhos de monitoramento instalados nos animais permanecem no corpo dos animais cerca de seis meses e depois emerge à superfície, emitindo os sinais”, informou Fábio Hazin. De acordo com a Ocearch, os “chips” instalados pela tripulação tem a duração média de cinco anos. Segundo Chris Fischer, nenhum tipo de sedativo é dado aos animais; a técnica para acalmar os animais é na colocação de uma toalha preta nos olhos dos tubarões, o que resulta inclusive numa sonolência dos bichos. 

“Redes matam tudo”, diz especialista

Há exatamente um ano, a última vítima de ataque de tubarão na costa pernambucana, Bruna Gobbi, de 18 anos, entrava nas estatísticas como a 59ª caso de incidentes do tipo, desde 1992, no Estado. Nesta terça (22), o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) afirmou que foi aprovado o teste com telas de proteção na praia de Boa Viagem. 

A medida, porém, não agrada o especialista Chris Fischer, líder da expedição de monitoramento dos tubarões da Ocearch. “O problema das redes é que elas matam tudo. Baleias, tartarugas, peixes. Não podemos agir a partir do medo do desconhecido. Por isso visualizamos outras alternativas que não prejudiquem os animais”, observou. A reportagem tentou entrar em contato com Rosângela Lessa, atual presidente do Cemit, mas não teve resposta. 

Um satélite meteorológico militar dos EUA foi lançado ao espaço com sucesso nesta sexta-feira (4). De acordo com a Força Aérea americana, um foguete Atlas V da United Launch Alliance decolou na manhã desta sexta-feira, às 11h46 no horário de Brasília, de uma área de lançamento a cerca de 200 quilômetros de Los Angeles.

Cerca de 18 minutos após a lançamento, o satélite se separou do foguete e passou a orbitar a Terra a uma altitude de 847 quilômetros. A Northrop Grumman e a Lockheed Martin, empresas responsáveis pela produção do equipamento, confirmaram o envio de sinais logo após o lançamento.

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O satélite estava pronto para ser lançado ao espaço desde a década de 1990, mas teve de esperar até este ano porque seus predecessores tiveram vida útil mais longa do que o esperado. Neste período, o objeto recebeu melhorias tecnológicas.

De acordo com a Força Aérea, satélites do tipo lançado hoje são os principais provedores de informações sobre o clima, o espaço e a Terra para o Exército dos Estados Unidos há 50 anos. Fonte: Associated Press.

A Agência Espacial Europeia está lançando o primeiro de seis satélites para um novo sistema destinado a monitorar melhor as mudanças climáticas, os desastres ambientais e catástrofes como inundações, erupções vulcânicas e terremotos.

O satélite Sentinel 1A deve ser lançado da Guiana Francesa nesta quinta-feira. Os outros cinco satélites de observação serão colocados em órbita nos próximos anos. Os satélites coletarão dados e depois os compartilharão com estações em terra para distribuição imediata onde for necessário.

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A partir do próximo ano, eles poderão retransmitir informações quase imediatamente para qualquer estação em terra, mesmo que o satélite esteja do outro lado do mundo. Fonte: Associated Press.

O governo da Malásia disse nesta quarta-feira (26) que imagens de um satélite francês localizaram 122 objetos no Oceano Índico que podem ser do voo desaparecido da Malaysia Airlines.

O ministro de Defesa, Hishammuddin Hussen, disse que esses possíveis destroços foram encontrados próximos às outras peças detectadas na localidade de Perth, na Austrália. Segundo Hishammuddin, as imagens foram capturadas no domingo e transmitidas pela base francesa de Defesa e Espaço da Airbus. Os destroços têm diferentes comprimentos: de um metro até 23 metros.

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As buscas no mar continuam hoje e as condições de tempo estão melhores na região do Oceano Índico. Nos próximos dias, a Austrália planeja enviar a primeira equipe de especialistas em investigação de acidentes aéreos para o mar, na tentativa de intensificar os trabalhos.

O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, em direção a Pequim, na China, e desapareceu no último dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

Um cargueiro usou holofotes para fazer buscas no sul do Oceano Índico nas primeiras horas de sexta-feira (horário local), ainda à procura de objetos detectados em imagens de satélite que podem ser do avião da Malaysia Airlines desaparecido. Quatro aviões militares haviam feito buscas na área na quinta-feira (20) sem sucesso, mas retomarão o trabalho nesta sexta, disseram autoridades australianas.

No que autoridades qualificaram de "a melhor pista" para esclarecer o mistério de quase duas semanas sobre o paradeiro do avião, um satélite detectou dois objetos boiando a cerca de 1 mil milhas da costa da Austrália, na metade do caminho até ilhas desertas da Antártica. A descoberta despertou nova expectativa de localizar o avião desaparecido e causou outro sobressalto às famílias das 239 pessoas que estavam a bordo.

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Um dos objetos na imagem de satélite teria 24 metros de comprimento e o outro, 5 metros. Podem existir outros objetos na área, que é alcançada em um voo de quatro horas partindo do sudoeste da Austrália, disse John Young, gerente da divisão de resposta a emergências da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália. "Isso é uma pista, provavelmente a melhor pista que temos agora", disse Young. Ele advertiu, entretanto, que os objetos podem ser destroços marítimos, pois o local fica em uma rota de navegação, onde contêineres podem cair de navios de carga.

O navio de carga norueguês Hoegh St. Petersburg, com uma tripulação filipina de 20 pessoas, chegou à área e usou holofotes para procurar destroços. Segundo Ingar Skiaker, porta-voz da Hoegh Autoliners, a embarcação continuará participando das buscas ao longo da sexta-feira. O navio norueguês, que transporta carros, estava a caminho da Austrália vindo da África do Sul, segundo ele. A Autoridade de Segurança Marítima da Austrália disse que outro navio comercial e um navio da Marinha australiana também estavam em rota para se juntar às buscas no local. Fonte: Associated Press.

O foguete japonês H2A decolou na madrugada desta sexta-feira (28) do Japão (hora local) para colocar em órbita o satélite de medição de precipitações terrestres GPM, segundo imagens divulgadas ao vivo pela Agência de Exploração Espacial japonesa (Jaxa).

O lançador partiu como previsto às 03h37 (15h37 de quinta-feira em Brasília) da base de Tanegashima (sul), onde as condições meteorológicas eram favoráveis. O voo transcorreu conforme planejado, acrescentou a mesma fonte. "O satélite se separou do lançador no momento previsto para alcançar depois sua órbita de trabalho", declarou um funcionário da Jaxa, acrescentando que "o foguete cumpriu seu papel, sua missão é um sucesso".

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O Global Precipitation Measurement Core Observatory (GPM) é um satélite no centro de um amplo projeto que reúne a Jaxa, a Agência Espacial americana (Nasa), além de centros de pesquisa europeu e indiano. O lançamento aconteceu sob o controle do grupo japonês Mitsubishi Heavy Industries (MHI). Esta é a 23ª missão do H2A. A anterior foi em 27 de janeiro de 2013.

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A Google anunciou oficialmente que está renovando o seu serviço de visualização de mapas e imagens por satélite, o Google Maps. Nas próximas semanas, a nova ferramenta chegará para usuários de desktops de todo o mundo. Entre as novidades, informações sobre trânsito em tempo real e busca por estabelecimentos de um determinado tipo, como restaurantes, por exemplo.

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Para procurar por locais específicos, basta digitar “Café” dentro de um bairro, por exemplo, e o usuário poderá ver resultados e trechos de como chegar até eles diretamente do mapa. Além disso, o Google vai sugerir outras opções de estabelecimentos relacionados.

Os usuários de desktops agora também podem verificar qual a melhor rota para seguir, já que o novo Google Maps mostra o tempo e a distância para cada destino, com informações de trânsito em tempo real.

O Street View também entrou na lista de aprimoramentos e, a partir de agora, mostra monumentos e locais turísticos totalmente em 3D. Um novo carrossel na parte inferior do mapa ainda traz imagens de fácil acesso, para que os usuários possam explorar o mundo com um clique.

“Com qualquer remodelagem do produto, pode haver colisões ao longo da estrada. Esperamos que você esteja tão animado como nós estamos ao navegar neste território desconhecido em busca do mapa perfeito. Como sempre, queremos ouvir o que você pensa como nós trabalhamos para melhorar os novos Google Maps ao longo do tempo”, afirmou o vice-presidente do serviço, Brian McClendon.

 

Um novo satélite, construído em conjunto pela Nasa e sua similar japonesa (Jaxa), com lançamento previsto para o mês que vem, terá a missão de estudar a chuva e a neve ao redor do mundo, anunciou a agência espacial americana nesta segunda-feira (27). O Observatório de Medição da Precipitação Global (GPM, na sigla em inglês) visa a ajudar os cientistas a vasculhar as nuvens e melhorar as previsões meteorológicas.

A missão é "a primeira rede de satélites coordenada internacional a fornecer observações quase em tempo real da chuva e da neve a cada três horas em qualquer lugar do globo", informou a Nasa. "Os dados serão usados por cientistas para estudar as mudanças climáticas, os recursos de água doce, inundações e secas, bem como a formação e o rastreamento de furacões", acrescentou.

O satélite foi enviado de avião dos Estados Unidos para o Japão e seu lançamento está previsto para ocorrer no Centro Espacial Tanegashima, da Jaxa, em 27 de fevereiro, entre as 16h07 e as 19h07 de Brasília ou nas primeiras horas de 28 de fevereiro, horário do Japão, informou a Nasa.

O observatório orbitará a Terra a uma altitude de 407 quilômetros. Ele vai transportar o radar de precipitação de frequência dual, fabricado pelo Japão, e um captador de imagens de micro-ondas (GMI, na sigla em inglês), de fabricação americana. Cerca de dois meses depois do lançamento, seus dados serão transmitidos ao Centro Espacial Goddard, das Nasa, em Maryland, e distribuído online.

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