Tópicos | secretariado

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), anunciou a troca de mais dois secretários. Com isso, chegam a seis o total de mudanças no primeiro escalão desde que Castro assumiu o comando do Executivo, após Wilson Witzel, do mesmo partido, ter sido afastado no fim de agosto por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As mudanças, publicadas no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (16), são nas pastas de Ciência e Tecnologia e de Cidades, que serão chefiadas agora por quadros técnicos. Doutora em odontologia pela UFRJ, Maria Isabel de Castro de Souza assume a secretaria de Ciência e Tecnologia na vaga que era ocupada por Leonardo Rodrigues. O engenheiro Uruan Cintra de Andrade, por sua vez, vai chefiar a Secretaria de Cidades no lugar de Juarez Fialho, além de responder interinamente pela Secretaria de Estado de Trabalho e Renda.

##RECOMENDA##

Na segunda-feira (14), Cláudio Castro havia trocado o comando da secretaria estadual de Polícia Civil, da Procuradoria-Geral, da Controladoria-Geral e do Gabinete de Segurança Institucional.

O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) deu sequência nesta terça-feira (8) a uma minirreforma em seu secretariado iniciada em novembro, após a vitória do ex-prefeito João Doria (PSDB) nas eleições para o governo do Estado. Entre as principais trocas, estão as das pastas de Educação e Habitação.

Segundo Covas, as nomeações têm, "em primeiro lugar", objetivo de cumprir seu plano de metas, mas reconheceu que atendem ao interesse de "consolidar o apoio" ao governo. Covas deve ser candidato à reeleição em 2020.

##RECOMENDA##

O novo titular da Educação é João Cury, ex-tucano e amigo pessoal do prefeito, que foi expulso da legenda pelo grupo ligado a Doria ao decidir ficar na Secretaria Estadual da Educação da gestão Márcio França (PSB). Ele é contemporâneo de Covas na juventude do PSDB e já havia indicado sua equipe para cargos na Prefeitura após deixar a sigla.

Na semana passada, a gestão Doria criticou a atuação de Cury na pasta estadual, ao afirmar que ele não havia comprado material escolar para o início do ano letivo. De acordo com Cury, o contrato foi assinado em dezembro e os kits chegariam a tempo.

A demissão de Alexandre Schneider da Educação trouxe o maior ruído. Tido como bom gestor até por opositores e de bom trânsito na rede municipal de ensino, havia zerado a fila de espera na pré-escola, entre outras metas. Ele soube da demissão na segunda-feira, dia 7, por volta das 19 horas, quando a edição do Diário Oficial da Cidade que trazia a exoneração já estava pronta.

Covas abriu espaço para o PRB, dando ao partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus a Secretaria de Habitação. O novo chefe da pasta, Aloisio Pinheiro, era secretário do Verde de Suzano, na Grande São Paulo, e assumiu o lugar de Fernando Chucre - que continua na gestão, agora na pasta de Urbanismo.

A titular de Urbanismo e Licenciamentos, Heloísa Proença, também deixou a administração. A pasta foi dividida, e o atual secretário de Gestão, César Boffa, vai cuidar de Licenciamentos. Sua adjunta, Malde Villas Boas, fica como titular de Gestão.

Além disso, a pasta de Relações Internacionais deve ser eliminada e o titular, Emílio Massot, fica só até o fim do processo de extinção. Do secretariado que assumiu em janeiro de 2017, só André Sturm (Cultura), Daniel Annenberg (Inovação) e Cid Torquato (Pessoa com Deficiência) continuam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após fazer um discurso, durante a cerimônia de posse, no qual parecia querer dar um recado ao presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), nesta quarta-feira (2), o governador Paulo Câmara minimizou no tom usado para se referir ao militar. Durante posse do secretariado, no Palácio do Campos da Princesa, em coletiva de imprensa, o pessebista disse que espera ter “uma oportunidade” para apresentar a agenda do Estado a Bolsonaro. 

Sobre a impressão que teve das primeiras ações do governo Bolsonaro, o governador contou que acompanhou muito pouco o que aconteceu durante todo o dia de hoje. “Mas o que a gente está verificando é que ele está exatamente fazendo aquilo que já vinha sendo dito, eu não vi nenhuma surpresa hoje no que foi apresentado pelo presidente Bolsonaro. Espero que a gente tenha oportunidade mais na frente de apresentar agendas de Pernambuco e do Nordeste e que seja amplamente debatido no âmbito do Governo Federal”, declarou.

##RECOMENDA##

Ele também comentou a declaração do novo ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque. Ao ser empossado, Bento falou que no governo Bolsonaro o processo de privatização da Eletrobras vai avançar. Paulo Câmara reagiu afirmando que essa vai ser uma discussão a ser travada: “Nós temos objeções ao processo de privatização da Eletrobras, principalmente no tocante da venda da Chesf. Vender a Chesf é privatizar o Rio São Francisco, mas nós estamos dispostos a conversar, dialogar, levar nossos pontos de vistas e esperamos ser ouvidos”, disse. 

No discurso de ontem, Paulo chegou a dizer que o Brasil não é monopólio de nenhum brasileiro, “seja civil ou militar”. Ainda salientou, entre outros pontos, que era necessário mobilização para que conquistas alcançadas não fossem revogadas “por nenhuma onda de conservadorismo ou de autoritarismo”. 

Ainda diante da incerteza de quem ocupará os cargos no novo secretariado do Governo Paulo Câmara (PSB) em Pernambuco, o prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB) adiantou que haverá uma troca de pessoas entre o secretariado municipal e estadual. “Isso acontece constantemente”, afirma Geraldo.

O prefeito do Recife salientou que faz parte da mesma conjuntura política - sendo ele e Paulo do PSB -, e que “os técnicos e os quadros competentes dos que fazem parte do conjunto às vezes migram de posição para desempenhar uma nova função”.

##RECOMENDA##

Geraldo Julio participou na manhã desta sexta-feira (28) de uma missa de Ação de Graças que aconteceu na Paróquia de Casa Forte, Zona Norte do Recife. Em conversa com a imprensa, o pessebista aproveitou para falar do que está previsto para acontecer na capital em 2019.

“Vamos inaugurar o Geraldão, iniciar as obras da (Avenida) Conde da Boa Vista, inauguração de novo Compaz e muita coisa para fazer em 2019 para ajudar a população a vencer as dificuldades que o país está enfrentando”, aponta o prefeito do Recife.

LeiaJá também

-> Paulo conclui ajustes para anunciar novo secretariado

-> Alepe suspende recesso para votar reforma administrativa

A quatro dias da posse para o segundo mandato, o Paulo Câmara (PSB) afirmou que está finalizando os últimos ajustes para o anúncio do seu novo secretariado. Apesar de alguns já surgirem na mídia, a expectativa é de que a lista oficial seja divulgada ainda nesta sexta-feira (28), seguindo a reforma administrativa aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

“A gente tem uma expectativa de anunciar hoje o novo secretariado. Óbvio que só vamos anunciar quando estiver tudo finalizado”, informou o governador, após participar da tradicional Missa de Ação de Graças, em Casa Forte, Zona Norte do Recife. Ele pontuou que ainda está em conversação com as pessoas e que montará uma equipe que “queira trabalhar muito”.

##RECOMENDA##

Paulo avalia que se não der para ocorrer esse anúncio hoje, o governo tem até o dia da posse da equipe, que acontecerá no dia 2 de janeiro de 2019, um dia depois da posse do próprio, que ocorrerá no dia 1º de janeiro.

Sem falar os nomes, o pessebista adiantou que serão incorporados ao Governo secretários que já atuam na prefeitura do Recife, que já foram secretários do Estado. “A gente vai buscar trazer os melhores, que possam nas suas respectivas pastas darem conta do recado e estarem conectados para melhorar os serviços públicos, atender melhor os cidadãos, servir e gerar empregos”, falou.  

O atual presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Souza, foi anunciado como novo integrante do governo João Doria nesta sexta-feira (28). Souza vai assumir a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), a Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS) e a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp).

A Emplasa está vinculada à Secretaria Estadual da Casa Civil e é responsável pelo planejamento regional e metropolitano do Estado. Já a CPOS supervisiona as avaliações de imóveis urbanos e rurais de propriedade ou interesse da Federação, além de administrar edifícios e elaborar diagnósticos fundiários.

##RECOMENDA##

A Codasp é vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento e atua no ramo de serviços de infraestrutura voltados ao agronegócio, à irrigação, agricultura, silvicultura, agropecuária, desenvolvimento sustentado, conservação do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis.

Souza iniciou a carreira na Caixa Econômica Federal em 1979 e já ocupou os cargos de Diretor Executivo de Gestão de Pessoas, Chefe de Gabinete da Presidência, Superintendente Nacional da Região Nordeste e do FGTS, entre outros. Em abril de 2018 foi nomeado presidente da instituição.

Mais um ministro do governo Michel Temer (MDB), o chanceler Aloysio Nunes Ferreira, vai assumir um posto na gestão do governador eleito de São Paulo, o tucano João Doria, como presidente da Investe SP, agência paulista de promoção de investimentos. A Investe SP está ligada à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Gestão, que terá na gestão Doria a coordenação de Henrique Meirelles, ex- ministério da Fazenda de Temer.

O tucano Aloysio Nunes Ferreira será o sétimo ministro da gestão Temer no governo de João Doria. Além dele e de Meirelles, farão parte da administração paulista o ex-ministro das Cidades Alexandre Baldy, na secretaria de Transportes Metropolitanos e o ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Gilberto Kassab, na Casa Civil.

##RECOMENDA##

E ex-ministro do Turismo Vinícius Lummertz, que assumirá a mesma pasta no Estado; o ex-ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, também na pasta estadual correspondente; e o ex-ministro da Educação Rossieli Soares, na secretaria estadual de Educação completam a lista. 

O governador Paulo Câmara (PSB) ainda não definiu a reforma do seu secretariado para o segundo mandato, mas o PT deve ter espaço garantido no primeiro escalão. Nesta terça-feira (18), Câmara afirmou que não se aliou ao partido apenas para ganhar as eleições e, sim, para que os petistas “ajudassem a governar Pernambuco nos próximos quatro anos”.

A declaração foi dada em conversa com a imprensa, após Paulo receber o professor Jayse Ferreira, que concorre ao Global Teacher Prize, considerado o prêmio Nobel da Educação. Nos bastidores, comenta-se que o pessebista dará o comando da secretaria de Agricultura ao partido

##RECOMENDA##

O governador declarou que continua com as conversas com seus aliados para a montagem da equipe e deve anunciar os nomes dos novos secretários na próxima semana, para que no dia 2 de janeiro todos possam ser efetivamente empossados em seus devidos cargos. 

“Ainda estamos estudando as alterações que vamos fazer nas estruturas e até o final de semana terminaremos”, apontou o pessebista.

O governador não explicitou quantos dos que já fazem parte do secretariado estadual deverão permanecer nos seus respectivos cargos. Sobre a aliança e cargos para o PT, Paulo Câmara apontou que “isso vai acontecer naturalmente, com muito diálogo”. 

Futuro secretário da Fazenda no governo João Doria, o ex-ministro Henrique Meirelles afirmou que São Paulo oferece condições para atrair capital de investidores privados para projetos de concessão e privatização. Questionado sobre a possibilidade de vender o controle da Sabesp, ele disse que o assunto pode ser avaliado. "Mas, se não privatizada em termos de controle, certamente uma entrada de capital maior dentro da estrutura da empresa", afirmou ele, ao jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo ele, entre seus desafios no novo cargo está a administração da dívida pública e da Previdência dos servidores estaduais. Meirelles, que teve 1% dos votos nas eleições presidenciais, elogiou a "sinalização" dada pelo governo Bolsonaro na economia - de abertura da economia e busca de equilíbrio fiscal. "Está seguindo o que lançamos."

##RECOMENDA##

O senhor disse que será secretário para poder continuar servindo ao País. Por que demorou, então, para se decidir?

Para poder conhecer o escopo do trabalho. Tinha de avaliar com cuidado para não tomar nenhuma decisão por impulso.

O senhor já tomou conhecimento da situação financeira do governo paulista?

Dentro do Ministério da Fazenda, já tinha uma certa visão. Fiz lá todo o processo de renegociação das dívidas dos Estados, inclusive de São Paulo. Não se trata de um Estado com situação financeira como alguns de insolvência prática, não, mas a dívida (pública) é elevada e existem desafios grandes, como na Previdência estadual.

Mas há um modelo de Previdência complementar desde 2011. Pode modificá-lo?

Vou avaliar isso, ainda mais diante de uma reforma da Previdência federal. Precisamos gerar recursos aqui para controlar a dívida e investir naquilo que é importante, como segurança, saúde e educação. Isso além das oportunidades muito grandes que temos em investimentos de infraestrutura.

O governo João Doria herdará um pacote de R$ 23 bilhões em possíveis concessões. O senhor pretende implementá-lo?

Acho que esse será o grande momento de São Paulo para atrair recursos da iniciativa privada. Nesse tempo todo que viajei para falar com investidores sobre o Brasil, sempre percebi uma disponibilidade grande para investir em São Paulo em função de sua capacidade de consumo, parque industrial, mão de obra qualificada, canais de distribuição. Não só em concessões, mas privatizações. Principalmente rodovias, portos, alguma coisa na área de energia.

O senhor é favorável à privatização da Sabesp?

Vamos estudar. E ver até que ponto isso pode ser necessário e positivo. Mas, se não privatizada em termos de controle, certamente uma entrada de capital maior dentro da estrutura da empresa. É uma direção, mas vamos aguardar.

O ex-governador Geraldo Alckmin reclamava que o governo Temer não repassava recursos para obras importantes no Estado, como Rodoanel e Metrô. Agora, do outro lado do balcão, como fará para buscar essas verbas?

Evidentemente que existiam razões técnicas para essa não liberação e de diversas ordens, como disponibilidade de recursos da União e enquadramento dos projetos. Não existe essa decisão no Ministério da Fazenda de repassar para cá e não para lá. Há normativas e vamos nos debruçar sobre isso e negociar com o novo governo. Agora, é o que dizíamos lá atrás: no momento em que se aprova a Previdência, se abre espaço para uma série de coisas como novos repasses para os Estados.

Como avalia o superministério da Fazenda criado por Bolsonaro? E Paulo Guedes?

Acho uma boa escolha. A sinalização que tem dado é certa, de abertura da economia, privatização, desestatização e, basicamente, com propostas que já fizemos de equilíbrio fiscal, reformas. Está seguindo o que lançamos.

O senhor vê uma continuidade?

Acredito que sim.

O senhor não conseguiu aprovar a reforma da Previdência mesmo negociando com bancadas e deputados um a um. Acha que a decisão de Bolsonaro de tratar com frentes parlamentares facilita ou dificulta?

O País amadureceu essa discussão. Não se vai começar do zero. Vamos aguardar, ver como vai ser agora. Eu fazia reuniões com partidos, mas também com bancadas, como a ruralista e a da mulher. Mas estivemos muito próximos de aprovar a Previdência, em 2017. Questões políticas e depois a intervenção federal (na área de segurança) no Rio de Janeiro foram supervenientes.

Na campanha, o senhor afirmava que o então candidato Jair Bolsonaro não sabia nada de economia. Agora presidente, Bolsonaro pode não saber de economia?

Sim, desde que ele tenha uma equipe boa e tome as decisões adequadas. Vou lembrar aqui o jogador Didi e sua frase histórica: "treino é treino, jogo é jogo".

O senhor foi chamado para o governo Bolsonaro?

Não. Fui chamado pelo Doria mesmo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), ampliou e nacionalizou seu arco partidário de alianças ao montar o primeiro escalão do próximo governo de São Paulo. Além do PSDB, o futuro secretariado reúne nomes do PSD, DEM, PP, PRB e MDB. Das 20 pastas anunciadas, além de mais duas secretarias extraordinárias, seis serão ocupadas por ex-ministros do governo de Michel Temer, entre eles, Henrique Meirelles - anunciado nesta terça-feira (11) para comandar a Fazenda estadual (mais informações na pág. A13).

As escolhas de Doria também mostram que, dois anos após vencer a disputa pela Prefeitura da capital - cargo que renunciou em abril - com o discurso de "gestor", o tucano politizou sua equipe para seu segundo mandato executivo. Trouxe para São Paulo políticos de outros Estados que não necessariamente estão familiarizados com as demandas paulistas, mas que podem dar sustentação política em uma futura eleição.

##RECOMENDA##

Oficialmente, o tucano diz que as escolhas são técnicas. "Nosso objetivo é gestão, não eleição, com os melhores nomes disponíveis no País." Doria, no entanto, mantém o plano de disputar o Planalto e, para isso, a estratégia foi alterada. Além de atrair nomes fortes de outros partidos, como Gilberto Kassab (PSD) e Meirelles (MDB), o tucano apoia o presidente eleito Jair Bolsonaro.

Alexandre Baldy (PP), futuro secretário de Transportes Metropolitanos, é um exemplo. Advogado, nascido em Goiás, nunca atuou profissionalmente em São Paulo. Aproximou-se da área de mobilidade há apenas um ano, quando assumiu o cargo de ministro das Cidades.

Ligado ao DEM, mas não filiado, o atual ministro da Educação (no cargo desde abril), Rossieli Soares, vai assumir a mesma área em São Paulo tendo como experiência semelhante a passagem pelo governo do Amazonas. A realidade paulista também vai se impor a Meirelles e Vinicius Lummertz (Turismo), ambos de Goiás, e Sérgio Sá Leitão (Cultura), que é do Rio.

Mercado

Áreas tradicionalmente geridas por quadros do PSDB serão, com Doria, serão repassadas a aliados ou representantes do mercado. Na Saúde, terá como secretário José Henrique Germann, que não tem experiência no setor público, mas levará ao governo a bagagem de ter atuado em alguns dos principais hospitais privados do País. Os tucanos no governo Doria serão apenas três: Marco Vinholi, Célia Leão e Marcos Penido.

Para o cientista político Rodrigo Prando, da Mackenzie, não ter sido o escolhido pelo PSDB para a corrida presidencial pode ter beneficiado Doria. "Se ele faz um bom governo aqui e monta uma secretaria como essa, dá para ele uma projeção nacional. O governador de São Paulo naturalmente é uma opção para o Planalto". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oficializado nesta terça-feira (11) como titular de Fazenda do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) será o único secretário que terá um gabinete no Palácio dos Bandeirantes.

Com o anúncio desta terça, o MDB passa a ser o sexto partido entre o secretariado de Doria, que também contém o PSDB, DEM, PP, PRB e PSD. "Nosso objetivo é gestão, não eleição, com os melhores nomes disponíveis no País. É a dimensão que o Estado de São Paulo tem, agora também na questão da eficiência. Temos as melhores empresas e indústrias de capital nacional e internacional", justificou Doria em coletiva, ao ser questionado de fazer possíveis indicações políticas.

##RECOMENDA##

Em seu discurso, Meirelles afirmou que a economia brasileira deve retomar o ritmo de crescimento alcançado no início do ano e que a atividade deve acelerar a partir de 2019. "São Paulo tem condições enormes de liderar esse processo. É a oportunidade de São Paulo se tornar a grande alternativa de investimento no Brasil", disse.

Questionado sobre o motivo de ter aceitado um cargo estadual, após ter construído carreira internacionalmente e em âmbito federal, Meirelles afirmou ser esta uma "oportunidade única".

"Me preparei para continuar servindo o Brasil nos próximos anos. Fui julgando quais eram as melhores oportunidades de servir o Brasil em cada momento". O ex-ministro também justificou ter aceito o cargo ao afirmar que acredita que "o programa do governador João Doria é exatamente aquilo que o Estado de São Paulo precisa".

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai anunciar, nesta terça-feira (11), Henrique Meirelles (MDB) como secretário de Fazenda do Estado em seu governo. A informação foi antecipada pela coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente do Banco Central na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministro da Fazenda de Michel Temer, Meirelles foi candidato à Presidência neste ano e obteve pouco mais de 1% dos votos válidos na disputa.

##RECOMENDA##

Meirelles é o sexto ministro de Temer indicado para o secretariado de Doria. Além dele, foram indicados Rossieli Soares, na Educação; Gilberto Kassab, na Casa Civil, Sérgio Sá Leitão, na Cultura; Alexandre Baldy, para os Transportes Metropolitanos; e Vinícius Lummertz, para a pasta do Turismo.

Com a indicação de Meirelles, Doria fecha sua equipe de governo. Veja, abaixo, todos os nomes da nova gestão:

Secretários de Estado:

01. Governo - Rodrigo Garcia

02. Segurança Pública - General Campos

03. Energia, Saneamento e Recursos Hídricos - Marcos Penido

04. Justiça - Paulo Dimas Mascaretti

05. Pessoa com Deficiência - Célia Leão

06. Agricultura - Gustavo Diniz Junqueira

07. Saúde - José Henrique Germann

08. Cultura e Economia Criativa - Sérgio Sá Leitão

09. Educação - Rossieli Soares

10. Casa Civil - Gilberto Kassab

11. Transportes Metropolitanos - Alexandre Baldy

12. Logística e Transporte - João Octaviano

13. Desenvolvimento Regional - Marco Vinholi

14. Habitação - Flávio Amary

15. Desenvolvimento Social - Célia Parnes

16. Desenvolvimento Econômico - Patrícia Ellen

17. Turismo - Vinicius Lummertz

18. Administração Penitenciária (SAP) Nivaldo Restivo

19. Esportes - Aildo Ferreira

20. Fazenda e Planejamento - Henrique Meirelles

Secretários Extraordinários (especiais):

01. Comunicação - Cleber Mata

02. Relações Internacionais e Invest SP - Julio Serson

Outros cargos:

01. Procuradora-Geral do Estado - Lia Porto

02. Presidente do Fundo Social - Filipe Sabará

03. Presidente do Conselho do Fundo Social - Bia Doria

04. Chefe de Gabinete - Wilson Pedroso

05. Presidente da Sabesp - Benedito Braga

06. Presidente da Cetesb - Patrícia Iglecias

07. Presidente do Memorial da América Latina - Jorge Damião

08. Presidente da Desenvolve SP - Milton Santos

Segurança (militar):

01. Secretário Executivo da Polícia Militar - Coronel Alvaro Batista Camilo

02. Comandante Geral da Polícia Militar - Coronel Salles

Segurança (Civil):

01. Secretário Executivo da Polícia Civil - Yousseff Abou Chanin

02. Delegado Geral da Polícia Civil - Ruy Ferraz

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na manhã desta segunda-feira (10), os nomes de mais dois secretários que irão compor seu primeiro escalão. São eles: Aildo Rodrigues Ferreira, que comandará a pasta de Esportes, e coronel Nivaldo César Restivo, que assumirá a Administração Penitenciária. Com essas escolhas, só falta Doria anunciar o futuro secretário estadual da Fazenda - convidado para assumir a vaga, o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) deve ser apresentado nesta terça-feira (11).

Com a indicação de Aildo, que é presidente municipal do PRB e foi coordenador da campanha do deputado Celso Russomanno à Prefeitura em 2016, Doria contempla mais um partido que o apoiou na eleição. Além do PRB, já foram indicados como secretários representantes do PSD (Gilberto Kassab), DEM (Rodrigo Garcia), PP (Alexandre Baldy) e o próprio PSDB (Célia Leão e Marcos Penido). Advogado e geógrafo, Aildo já foi chefe de gabinete da secretaria que agora vai comandar.

##RECOMENDA##

"Não há partilha política aqui, todos sabem disso. Nenhum partido é dono de rigorosamente nada. Aqui é gestão profissionalizada, gestão focada. Quem não cumprir seus deveres será substituído", disse Doria. O governador eleito também foi questionado a comentar sobre o fato de indicados pelo PRB estarem sendo investigados por firmarem convênios na área de Esportes com entidades suspeitas de não aplicar de forma correta os recursos públicos, por exemplo, a partir de contratos superfaturados.

Após a revelação de possíveis desvios na pasta, Aildo foi demitido pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB) no ano de 2016. "Até onde sei há investigação, não há ainda conclusão e o fato de investigar não significa que aqueles investigados sejam condenados. É preciso ter muito cuidado. No âmbito do Estado é transparência absoluta em todos os processos", afirmou Doria. O tucano ainda ressaltou que a demissão não se deu por nenhum ato de corrupção. "Ele pediu exoneração." Aildo, que estava no anúncio, não comentou.

PCC

A 20 dias de assumir o cargo de secretário de Administração Penitenciária, coronel Nivaldo não quis comentar nesta segunda-feira o pedido feito pelo Ministério Público de São Paulo para o governo paulista transferir alguns dos principais chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que comanda os presídios do Estado, incluindo seu líder máximo, Marcos Willians Camacho, o Marcola, para presídios federais.

"A transferência precisa ser avalizada. Vamos fazer o diagnóstico de tudo, buscar informações nas áreas de Segurança Pública e da Administração Penitenciária para verificar o que é possível e necessário fazer", disse. O coronel, que já chefiou a Rota, disse que um dos focos de sua gestão será aprimorar o sistema, ampliando o número de presídios, de parcerias e reduzindo a população carcerária a partir da oferta aos presos de "direitos e não regalias". O déficit atual de vagas no Estado é de 90 mil.

O governador eleito por São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta terça-feira (27), durante coletiva de imprensa, três novos nomes que farão parte da gestão estadual a partir de 2019.

A advogada Lia Porto será a nova Procuradora Geral do Estado, enquanto o economista Filipe Sabará assumirá o cargo de presidente executivo do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Já a primeira-dama Bia Doria será a nova presidente do conselho do Fundo Social. Também esteve presente na coletiva o futuro vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia.

##RECOMENDA##

A novidade do anúncio é a abertura, pela primeira vez, do cargo de presidente executivo no Fundo Social. Doria assumiu a "responsabilidade gerencial e executiva" a um especialista com a intenção de otimizar a distribuição de recursos para ações sociais no Estado.

"Não estabelece nenhuma crítica ao passado e nem a ninguém, se estabelece dentro de uma visão moderna de gestão. Vamos fazer diferente e melhor", afirmou o futuro governador. O novo cargo também foi motivo de comemoração de Bia Doria. "Todos os trabalhos com moradores de rua, pediam às primeiras damas. Fiquei muito feliz quando pedi a ajuda de algum profissional para melhorar isso e o João aceitou. Vocês verão as melhoras", declarou.

Filipe Sabará, 35 anos, foi Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social na gestão de Doria e do atual prefeito da capital, Bruno Covas. É idealizador do projeto Horta Social Urbana, de produção de alimentos orgânicos na capital empregando moradores de rua, e conselheiro da UNCTAD, braço da Organização das Nações Unidas para Comércio, Investimento e Desenvolvimento de Nações em Desenvolvimento.

Bia Doria, nascida em Santa Catarina, coordenou campanhas de agasalho em conjunto com a ex-primeira dama do Estado, Lila Covas, e passou uma temporada em Salt Lake City, nos Estados Unidos, junto com João Doria, no maior centro mundial de ajuda humanitária coordenado pela igreja Mormon.

Lia Porto, 51 anos, é advogada com especialização em direito tributário. Atua desde 1993 na área tributária do Estado e foi subprocuradora geral da área tributária do Estado durante o governo de Geraldo Alckmin. "Doutora Lia foi responsável pela redução significativa da ligitiosidade dos processos do Estado. É uma conquista São Paulo ter alguém com essa qualificação", afirmou Doria durante o anúncio.

O futuro governador novamente não especificou quantas secretarias o Estado de São Paulo terá em sua gestão, que atualmente conta com 25 pastas. Demais cargos serão anunciados na próxima segunda-feira (3).

Rodrigo Garcia mencionou, após a coletiva de imprensa, o andamento da transição do governo, iniciada oficialmente na semana passada. "Todos os secretários já indicados estão com suas equipes fazendo levantamento de informações e dados do atual governo, e estamos preparando um plano dos principais temas que daremos atenção. A princípio, temos uma prioridade clara nas áreas da saúde, segurança e educação. Devemos nas próximas semanas listar quais serão as primeiras medidas", afirmou.

Questionado sobre a aprovação do orçamento na Assembleia Legislativa, Garcia relatou que ainda não avaliou "eventuais correções" para 2019. "Como a Assembleia sempre dá a liberdade de remanejamento, em regra isso será suficiente para que a gente adapte o orçamento às ações do novo governador". A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) está em andamento na Casa.

Confira os nomes já foram anunciados para compor a equipe de Doria:

Secretaria da Casa Civil - Gilberto Kassab

Secretaria da Educação - Rossieli Soares

Secretaria da Cultura - Sergio Sá Leitão

Secretária da Saúde - José Henrique Guermann

Secretaria da Agricultura - Gustavi Diniz Junqueira

Secretaria de Justiça - Paulo Dimas Mascaretti

Secretaria da Pessoa com Deficiência - Celia Leão

Secretaria de Segurança Pública - General João Camilo Pires de Campos

Secretaria de Energia, Saneamento, Recursos Hídricos e Meio Ambiente - Marcos Penido

Secretaria de Governo - Vice Governador Rodrigo Garcia

Procuradoria Geral do Estado - Lia Porto

Secretarias especiais:

Secretaria de Comunicação - Cléber Mata

Secretaria de Defesa Civil - Coronel Walter Nyakas Júnior

Secretaria de Relações Internacionais - Julio Serson

Chefe de Gabinete: Wilson Pedroso

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou dois novos integrantes de sua gestão nesta segunda-feira, 26. O coronel Walter Nyakas Júnior foi confirmado como futuro chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil estadual, e o jornalista Cleber Mata como secretário especial de Comunicação.

Nyakas, de 51 anos, é formado na Academia Militar do Barro Branco e oficial da PM desde 1985. Ele já serviu na Casa Militar, onde foi diretor de Defesa Civil. O coronel também já foi assessor militar da Prefeitura de São Paulo.

##RECOMENDA##

Segundo ele, a prioridade à frente da Defesa Civil será a prevenção de acidentes e apoio a municípios nessa área. Um seminário com representantes municipais de Defesa Civil deve ser feita até o dia 11 de janeiro, com a coordenação de Nyakas.

"É no município, como todos sabemos, que acontecem os desastres. Então, não adianta ter uma Defesa Civil do Estado forte se o município não está forte também", diz o coronel.

Mata assume a Secretaria Especial de Comunicação após passar dez anos na Subsecretaria de Comunicação do governo estadual. Ele foi coordenador de imprensa durante a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2018, ficou à frente do Núcleo de Informações Estratégicas da campanha de João Doria.

Pausa

Os anúncios ocorrem após uma de uma semana nas coletivas de imprensa do governo eleito, em que Doria teve férias. Desde a semana passada, a equipe de transição ocupa três andares no prédio da Caixa Econômica Federal na avenida Paulista, na capital.

Doria também prometeu anunciar o titular da secretaria de Regionalização até o fim da semana. A pasta será responsável por levar programas da gestão Doria para prefeituras.

O futuro governo ainda não divulgou o desenho do secretariado, que deve ter alterações com o prometido "enxugamento" no número de pastas. A nova configuração deve ser divulgada em até duas semanas, segundo o governador eleito.

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai anunciar nesta terça-feira (13) o nome do engenheiro civil Marcos Penido para seu secretariado. Ele deve comandar uma "superpasta" resultante da fusão do Meio Ambiente, Saneamento e Energia. Doria tem dito que pretende reduzir o número de secretarias do governo - hoje são 25 -, mas ainda não anunciou qual será o tamanho da sua equipe.

Para assumir o cargo, Penido vai deixar o comando da Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais. Antes, ele foi secretário municipal de Serviços e Obras. Outro secretário de Bruno Covas que deve migrar da Prefeitura para o governo estadual é Filipe Sabará, atual titular da secretaria de Assistência Social da Prefeitura.

##RECOMENDA##

Doria anunciou ainda o primeiro nome tucano de seu secretariado. A deputada estadual Célia Leão (PSDB) será secretária da Pessoa com Deficiência a partir de 2019. Além dela, que está no sétimo mandato na Assembleia Legislativa, Doria anunciou que o desembargador Paulo Dimas, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, será o secretário de Justiça.

Vinte e quatro anos depois de o PSDB chegar ao poder em São Paulo, o governador eleito está montando sua equipe sem consultar o partido, que já está fora dos principais cargos políticos do Palácio dos Bandeirantes.

O PSDB deixará de comandar a partir de 2019 pastas estratégicas como a Casa Civil, que terá como titular Gilberto Kassab (PSD), e a Secretaria de Governo, que terá suas atribuições absorvidas por Rodrigo Garcia (DEM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador eleito de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (12) o primeiro nome tucano de seu secretariado. A deputada estadual Célia Leão (PSDB), da região de Campinas. Ele será secretária da Pessoa com Deficiência na administração estadual a partir de 2019. Além dela, que está no sétimo mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo, Doria anunciou que o desembargador Paulo Dimas, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, será o secretário de Justiça.

Dos nomes escolhidos até então para o secretariado de Doria, nenhum era do PSDB, o que gerou críticas do presidente da sigla em São Paulo, Pedro Tobias. "Acho estranho ele não ter indicado ninguém do PSDB. Doria precisa tratar o partido com mais carinho. O PSDB esteve ao lado dele na campanha", disse o presidente estadual da legenda.

##RECOMENDA##

Vinte e quatro anos depois de o PSDB chegar ao poder em São Paulo, o governador eleito está montando sua equipe sem consultar o partido, que já está fora dos principais cargos políticos do Palácio dos Bandeirantes.

A sigla tucana deixará de comandar a partir de 2019 pastas estratégicas como a Casa Civil, que terá como titular Gilberto Kassab, presidente do PSD, e Secretaria de Governo, que terá suas atribuições absorvidas por Rodrigo Garcia (DEM).

Além deles, já estão definidos Rossieli Soares na Educação e Sérgio Sá Leitão, na Cultura. Doria ainda disse a interlocutores que gostaria de contar com o ex-ministro Henrique Meirelles, candidato derrotado do MDB à Presidência, em sua equipe como secretário da Fazenda.

Uma das principais bandeiras de aliados do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), o projeto Escola Sem Partido foi defendido nesta terça-feira, 6, pelo governador eleito, João Doria (PSDB), durante entrevista coletiva na qual ele anunciou que o atual ministro da Educação, Rossieli Soares, será o seu secretário a partir do ano que vem.

"Escola é lugar de aprender. Não é lugar de fazer política. Escola sem partido. Essa é a minha posição", disse Doria. A seu lado, Rossieli disse que o projeto de lei é "desnecessário" porque "já há mecanismos que impedem a partidarização".

##RECOMENDA##

O projeto estabelece que as salas de aula deverão ter um cartaz especificando seis deveres do professor, como "não cooptar os alunos para nenhuma corrente política, ideológica ou partidária". A iniciativa também altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para que disciplinas que tenham como parte de seu conteúdo questões de gênero ou que tratem sobre orientação sexual sejam proibidas em salas de aulas.

O ministro da Educação, porém, nunca defendeu o projeto de lei que tramita na Câmara e criticou recentemente a atuação da deputada estadual eleita por Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL), que pediu a estudantes para filmar e denunciar professores.

Segundo Rossieli, estudantes e pais podem fazer denúncias para a direção da escola e para as secretarias de educação se constatarem abusos.

Na entrevista coletiva ao lado de Doria, o ministro criticou a "partidarização" do ensino. "Não pode ter partidarização na escola. Independente de lei."

O novo secretário de Cultura e Economia Criativa, Sergio Sá Leitão, também se disse a favor do Escola sem Partido. "Esse projeto não pode ser fator de restrição à pluralidade, mas há casos preocupantes de salas de aula que viraram palanques eleitorais", disse ele, atualmente também no ministério do presidente Michel Temer.

Comissão

Educadores que criticam o projeto dizem que ele fere a liberdade do professor e impede que a escola seja um ambiente de debate de ideias, o que é considerado essencial para a aprendizagem. A comissão especial da Câmara que analisa o projeto de lei da chamada Escola sem Partido (PL 7180/14) deve se reunir nesta quarta-feira, 7, para discussão. Ela analisa o parecer do deputado Flavinho (PSC-SP), que estabelece que cada sala de aula deverá ter um cartaz.

Um dia depois de confirmar o nome do atual ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), para a Casa Civil de seu governo, o governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta terça-feira (6) mais dois integrantes do governo Michel Temer (MDB) para compor seu secretariado.

Desta vez, o tucano convidou o ministro da Educação, Rossieli Soares, para comandar a Secretaria da Educação do Estado. Já Sérgio Sá Leitão, que comanda a área de Cultura no governo federal, vai assumir a pasta no secretariado paulista - que será rebatizada como Secretaria da Cultura e Economia Criativa. A notícia foi antecipada pelo estadão.com.br.

##RECOMENDA##

"São Paulo é uma nação. O Estado pretende ter essa visão global e ampla de gestão. Não vamos pensar pequeno. Vamos pensar grande", disse Doria, quando questionado sobre o que motivou a escolha de remanescentes da Esplanada dos Ministérios.

O governador eleito também se reuniu no começo da semana com o atual ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, mas não confirmou se fez a ele um convite para integrar sua equipe de governo. No ano passado e no início de 2018, Doria foi um dos principais interlocutores entre Temer e o PSDB. O tucano, porém, se afastou do Palácio do Planalto durante o processo eleitoral e, no segundo turno, colou sua campanha à do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Na última reunião da executiva nacional do PSDB, no dia 9 de outubro, o ex-governador Geraldo Alckmin, presidente da sigla, interrompeu a fala de Doria por duas vezes e o chamou de "Temerista".

Antes do ministério, Rossieli Soares foi secretário de Educação de Amazonas e secretário da Educação Básica durante a gestão de Mendonça Filho no MEC. Na entrevista coletiva desta terça, João Doria ressaltou a "relação estreita" de Rossieli com "o grande ministro Mendonça Filho", que é um dos principais quadros do DEM.

Em São Paulo, Rossieli terá o desafio de melhorar a aprendizagem das crianças e adolescentes, cujos resultados de avaliações têm ficado abaixo de Estados com menos recursos. Nos resultados deste ano do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb), o ensino médio público paulista aparece apenas na 7.ª e na 11.ª posições no ranking de Português e Matemática, respectivamente. Fica abaixo de Estados com menor nível socioeconômico como Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Especialista em educação, Mozart Neves, que era cotado para o cargo de secretário paulista e agora estaria entre os nomes para o ocupar o MEC no governo Bolsonaro, vai presidir um conselho que acompanhará o trabalho da Secretaria de Educação. Ele atuará ao lado da presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, que também estará no conselho.

Sérgio Sá Leitão chegou a titular do MinC com apoio do MDB, embora não seja filiado ao partido. Ele foi secretário municipal de Cultura do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM) e diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Doria classificou Sá Leitão como o "pacificador" do Ministério da Cultura.

O futuro secretário estadual disse que um dos seus objetivos na pasta será fortalecer as atividades culturais sob os aspectos social e econômicos. Sá Leitão afirmou ainda que os equipamentos culturais do Estado serão geridos por meio de organizações sociais.

Transição

O vice governador eleito, Rodrigo Garcia (DEM), se reuniu nesta terça, pela primeira vez, com o governador Márcio França (PSB) para tratar da transição em São Paulo. O pessebista definiu que a primeira reunião dos representantes das duas partes ocorrerá apenas daqui a uma semana, o que frustrou as expectativas de aliados de Doria. O governador sequer definiu quem indicará para o processo de integração.

Já Doria escalou Garcia, seu ex-chefe de gabinete Wilson Pedroso, o deputado estadual Marco Vinholi (PSDB) e o coordenador de plano de governo, Milton Santos, para representá-lo na transição. Serão criados cinco grupos de trabalho com membros da atual e futura administração: gestão fiscal, segurança, saúde, educação e mobilidade.

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), convidou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, para ser secretário de Estado da área no próximo governo. O convite foi feito nesta terça-feira, 6, durante o evento 'Mercado das Indústrias Criativas do Brasil', promovido na capital paulista pelo ministério e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

Jornalista e produtor audiovisual, Sá Leitão deve ser anunciado em instantes no evento como próximo secretário de Cultura de São Paulo.

##RECOMENDA##

Politicamente, ele tem afinidades com Doria e com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

O ministro chegou a titular do Ministério da Cultura com apoio do MDB, embora não seja filiado à sigla. Ele foi secretário municipal de Cultura do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM) e diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Sá Leitão deve ser o terceiro ministro do governo Michel Temer a ser convidado a integrar a gestão de Doria. O tucano já havia anunciado o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), como seu próximo secretário da Casa Civil e deverá anunciar o atual ministro da Educação, Rossieli Soares, como secretário da área no Estado de São Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando