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Os legisladores da Noruega anunciaram novos regulamentos que tornarão uma exigência legal para influenciadores e anunciantes rotular imagens retocadas ou que possuem filtros, em uma tentativa de lidar com a “pressão corporal na sociedade”. A nova lei é uma emenda à Lei de Marketing de 2009 e foi aprovada com apoio esmagador, em uma votação de 72-15 no mês passado, pelo Parlamento norueguês.

É o mais recente desenvolvimento após anos de defesa de grupos de jovens e do Ministério da Criança e da Família da Noruega, pedindo medidas mais rígidas para lidar com as crescentes preocupações em torno da imagem corporal e saúde mental. Em sua avaliação do clima atual, o departamento expressou preocupação com uma cultura que estava criando “insegurança social” ao contribuir para a baixa autoestima.

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A lei a ser introduzida em breve exigirá que a publicidade e as postagens patrocinadas em que “a forma, o tamanho ou a pele de um corpo foi alterado por retoque ou outra manipulação” sejam claramente marcadas para declarar que foi editada. O não cumprimento resultará em multa. Conforme relatado à Vice, a lei inclui lábios aumentados, alteração nos músculos e cinturas estreitas como exemplos de edições que exigirão declaração quando a lei entrar em vigor.

Uma pesquisa preliminar apresentada pelo Ministério da Criança e da Família afirmou que mais da metade das meninas do 10º ano na Escola de Oslo estavam lutando contra sua saúde mental e que a anorexia era a terceira causa mais comum de morte entre meninas.

“Os jovens são expostos a uma enorme pressão para ter uma boa aparência por meio de, entre outras coisas, publicidade e mídia social, e os modelos que são exibidos costumam ser retocados digitalmente. Isso expõe os jovens a um ideal de beleza impossível de se realizar ”, afirma a secretária em sua proposta.

A lei, que já recebeu o apoio de alguns influenciadores, será aplicada em todas as principais plataformas de mídia social, incluindo Instagram, Snapchat e TikTok, e entrará em vigor conforme orientação do monarca da Noruega.

Reações à nova lei

A influencer norueguesa Madeleine Pedersen, de 26 anos, disse ao programa Radio 1 Newsbeat, da BBC, que é hora de as regras mudarem e que ela espera que a lei impeça os jovens de serem comparados a imagens que não refletem a realidade. "Há muitas pessoas que se sentem inseguras com o próprio corpo ou o rosto. Eu mesma já lutei com problemas corporais devido ao Instagram no passado. A pior parte é que nem sei se as outras garotas que eu admirava editaram suas fotos ou não. Então, todos nós precisamos de respostas, precisamos de uma lei como essa”, admite.

Madeleine não sente necessidade de editar sua aparência nos seus posts, que atingem um público superior a 90 mil pessoas. Ela admite que altera "a luz, as cores e a nitidez para uma melhor ambientação", mas diz que nunca usaria um aplicativo para mudar seu rosto ou seu corpo.

Já para outra blogueira, Eirin Kristiansen, também de 26 anos, a lei é um "passo na direção certa", mas acredita que ela "não foi muito bem pensada". "Para mim, parece mais um atalho para consertar um problema, que não vai melhorar", disse Kristiansen à BBC.

E continuou: "Os problemas de saúde mental são causados ​​por muitas outras coisas além de uma foto editada, e um rótulo nas postagens não mudará a forma como os meninos e meninas realmente se sentem, na minha opinião”.

Fãs de Matima Miller estão de luto. Na noite dessa segunda-feira (6), o jovem conhecido como Swavy, que era febre no TikTok, morreu a tiros em Wilmington, nos Estados Unidos. Segundo informações da imprensa americana, o rapaz de 19 anos chegou a ser levado ao hospital após ser atingido pelas balas, mas acabou não resistindo aos ferimentos.

Um amigo de Swavy lamentou o ocorrido. "Ele foi alvejado... Só queria que vocês soubessem que vou dominar por esse cara. Tudo o que ele fazia era vídeos, cara. Vídeos, vídeos, vídeos. [...] Isso não faz sentido. Não faz", disse Damaury Mikula.

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O Departamento de Polícia de Wimington afirmou que está apurando o caso. Swavy possuía no TikTok cerca de 2,5 milhões de seguidores. "Nunca vou te esquecer e eu vou garantir que ninguém o esqueça", comentou um dos usuários do Twitter. "Fique tranquilo, Swavy, você foi amado", escreveu outra pessoa. 

Desde março do ano passado, quando o coronavírus invadiu o Brasil, inúmeras pessoas passaram a desopilar a mente usando aplicativos de entretenimento. Um dispositivo que vem causando o maior auê é o TikTok, fazendo com que a diversão se torne uma chave para os tempos sombrios que muitos estão vivenciando há mais de um ano.

Sozinho ou com amigos, em casa ou em espaços públicos, cada usuário do app encanta seu público de seguidores com uma chuva de dancinhas. De forró a hit internacional, o LeiaJá listou algumas músicas que bombaram no TikTok durante a pandemia da Covid-19, que com certeza você já se pegou cantarolando por aí.

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Mari Fernandez - Não, Não Vou

João Gomes - Meu Pedaço de Pecado

KREEPA - Oh No

MC Don Juan, MC Davi e MC Pedrinho - Bipolar

Doja Cat - Say So

Tones And I - Dance Monkey

Lil Nas X - Old Town Road

Jack Stauber - Buttercup

Em meio à aparente irrelevante discussão sobre choque geracional que acometeu a internet nos últimos dias, Rita Lee surgiu plena, provando que passou incólume pela polêmica do momento. Aos 73 anos, em meio a um tratamento contra o câncer de pulmão, a cantora divertiu os seguidores ao publicar um vídeo no TikTok para promover o projeto musical do filho, Classix Remix

O projeto Rita Lee & Roberto - Classix Remix é assinado pelo DJ João Lee, herdeiro do casal que dá nome ao álbum e que foi criador das músicas que nele aparecem de cara e roupa novas. O terceiro e último volume do projeto foi lançado na última sexta (25) e apenas em versão digital. 

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Para divulgar a novidade, Rita Lee publicou, no último domingo (27), um vídeo cheio de graça através da plataforma TikTok. A roqueira aparece fazendo caras e bocas ao som de uma das músicas que está no projeto, Pega Rapaz. A descontração e jovialidade da eterna ‘rainha do rock brasileiro’, encantou os fãs e o nome dela foi parar entre os assuntos mais comentados da internet, nesta segunda (28). 

Agora o comércio e a publicidade estarão presentes no Instagram Reels e não há escapatória para os usuários: após anunciar a integração do e-commerce ao serviço de vídeos curtos rival do TikTok, em dezembro do ano passado, a empresa anunciou nessa quinta-feira (17) que está trazendo anúncios para a aba dos Reels, visando "conectar as marcas com novos potenciais clientes e permitir que as pessoas descubram ainda mais conteúdos inspiradores de diferentes marcas e criadores".

Os testes no Brasil foram especulados meses atrás, mas a novidade finalmente chega, aos poucos, para todos os usuários. Os anúncios serão em tela cheia vertical e aparecerão entre postagens individuais, disse a CNBC. Eles terão até 30 segundos de duração e serão executados em loop.

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Com a nova ferramenta, a empresa quer que os usuários não só vejam as publicidades, mas também divulguem seu próprio conteúdo, caso sejam criadores ou tenham algum produto à venda na plataforma, ou seja, a proposta não será limitada às grandes corporações e poderá ser utilizada pelo comércio local. A medida deve criar um novo fluxo de receita e ajudar a monetizar a plataforma.

Além disso, será também possível controlar a experiência com todos os anúncios publicados via Reels. Se não gostar de um determinado anúncio, ou considerá-lo abusivo, o usuário poderá ignorar ou tocar no menu da publicação para ocultar ou denunciar o conteúdo.

O esforço do Instagram em expandir a capacidade dos Reels pode ser uma nova resposta ao TikTok, concorrente direta da ferramenta, e que possui a mesma proposta de vídeos curtos e incessantes, sendo popular entre jovens. Em fevereiro deste ano, a empresa afirmou que seu algoritmo não mais entregaria vídeos com a marca d'água do TikTok. O objetivo foi que os usuários parassem de postar os conteúdos produzidos na rede social chinesa dentro do Reels e assim, passassem a usar as ferramentas oferecidas dentro da sua própria rede social.

O TikTok ganhou mais um concorrente no Brasil nesta terça-feira (7): o YouTuber Shorts. A função permite criar e editar clipes curtos de até 60 segundos no celular e publicar na plataforma, estando disponível para Android e IOS. Além de se assemelhar ao aplicativo chinês, também é similar ao reels do Instragram e a expectativa é de renovar a produção de conteúdo para o serviço de compartilhamento de vídeos.

A função estava em beta na Índia, desde o mês de setembro, e no EUA desde março, chegando oficialmente no Brasil só agora. No mesmo modelo tradicional de edição de vídeos de curta duração dos outros aplicativos, o diferencial trago pelo YouTube Shorts será a vasta biblioteca de músicas e áudios, já que a empresa montou uma parceria com gravadoras e produtoras, tornando possível usar o próprio catálogo da plataforma de vídeos como base para remixes e dublagens.

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Segundo anúncio da empresa, o serviço funcionará como uma nova forma de descobrir conteúdos do YouTube, pois com ele os usuários poderão conhecer e divulgar novos canais de maneira prática e acessível. Para concorrer com o TikTok, a ideia é também haver monetização a partir da produção de vídeos na plataforma.

A empresa de turismo espacial Virgin Galactic anunciou nesta quinta-feira (3) que a pesquisadora Kellie Gerardi, 32, que faz sucesso na rede social TikTok, será enviada ao espaço para realizar estudos por alguns minutos na ausência de gravidade.

Com mais de 400 mil seguidores no aplicativo chinês de vídeos curtos, Kellie é autora de um livro que busca popularizar a ideia de um espaço acessível para todos.

O auge da indústria espacial comercial "muda por completo a situação, é um ponto de inflexão na possibilidade de os pesquisadores realizarem estudos na ausência de gravidade", disse à AFP a pesquisadora, que trabalha no Instituto Internacional de Ciências Aeronáuticas estudando os efeitos do espaço sobre o corpo humano.

O primeiro experimento de Kellie em órbita consistirá em colocar sensores debaixo de sua roupa para colher dados biométricos. O dispositivo foi testado a bordo da Estação Espacial Internacional, mas nunca durante as fases de decolagem e aterrissagem. O segundo teste terá como objetivo estudar o comportamento dos líquidos no espaço.

Dessa forma, a Virgin Galactic reafirma sua ambição de voar para o espaço mais além de levar clientes endinheirados, que podem pagar mais de US$ 200 mil pelo prazer de fazer uma viagem diferente. O objetivo é transportar cientistas que desejarem avançar em suas pesquisas nessa área.

A nave Virgin Galactic ainda está em fase de testes, mas a empresa, que não divulgou a data do voo, promete iniciar as operações comerciais regulares no começo de 2022. Questionada se não ficará no espaço por um período muito curto, de alguns minutos, Kellie foi contundente: "É um sonho."

Até agora, a pesquisadora pôde apenas embarcar em voos parabólicos, que lhe proporcionaram alguns segundos de microgravidade. Esses voos são realizados em aeronaves convencionais, que se inclinam fortemente em direção ao céu e logo mudam de sentido, apontando o nariz para o solo.

Uma mulher, identificada como Hailey, ficou famosa no Tiktok após um resgate inusitado. Em um vídeo divulgado na rede social, é possível ver o momento em que a moradora da cidade de Utah, nos Estados Unidos, percebe que há um urso rondando o muro de sua casa, enquanto seus cachorros de estimação latem. As imagens mostram o exato momento em que o urso sobe o muro da casa e ataca um dos cães da mulher, que parte em defesa dos animais.

Embora o animal selvagem tenha o dobro do tamanho de Hailey, ela conseguiu empurrá-lo enquanto fazia o resgate de um de seus cães. Depois que a mulher e seus animais de estimação voltam para casa, o urso ainda pode ser visto novamente subindo pelo muro.

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Segundo informações da própria conta do Tiktok, a mulher, seus cães e os ursos saíram sem quaisquer ferimentos.

Confira o vídeo:

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Três homens embriagados, com latas de cerveja nas mãos em um Tesla a 100 quilômetros por hora em uma rodovia, cantam uma música de Justin Bieber em alto volume. No banco do motorista, ninguém.

Compartilhado na rede social TikTok em setembro de 2020, o vídeo intitulado "O Tesla foi o motorista designado" foi compartilhado mais de 100.000 vezes e "curtido" por quase dois milhões de usuários da internet.

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Muitos vídeos do mesmo estilo, vistos pela AFP, circulam nas redes sociais mostrando como é fácil dirigir um Tesla equipado com sistema de assistência ao motorista sem ter que sentar ao volante.

No entanto, a prática é ilegal e fortemente desencorajada pela montadora, que lembra em seu site que "a atenção total do motorista e as mãos no volante" são necessárias em todos os momentos.

Para prevenir abusos, o fabricante forneceu mecanismos de proteção para suas tecnologias de assistência ao motorista Autopilot (que podem adaptar a velocidade do carro ao tráfego) e Full Self Driving (estacionar, mudar de faixa, parar no semáforo). Outras opções ainda estão em versão de teste.

O Tesla alerta o motorista, por exemplo, e para se o cinto de segurança não estiver mais colocado ou se as mãos do motorista não estiverem em contato suficiente com o volante.

- Enganar o veículo -

Porém, as redes sociais estão cheias de vídeos detalhando maneiras de "enganar" o veículo hipertecnológico quando o assistente é acionado.

A associação de defesa do consumidor Consumer Report demonstrou recentemente que é possível operar um Tesla sozinho por meio de um simples subterfúgio.

"Os idiotas sempre permanecerão idiotas tentando enganar o sistema", protestou "Dirty Tesla", presidente do Tesla Owners Club de Michigan, em um vídeo em sua conta no YouTube com 55.000 seguidores.

Segundo ele, “a culpa não é da Tesla. A empresa pode apresentar inovações, mas sempre tentarão evitá-las”. Ele não respondeu aos questionamentos da AFP, nem a Tesla.

Apesar de seus frequentes lembretes das regras, a empresa é vítima de sua própria mensagem dupla.

Em uma conferência em janeiro, seu presidente, Elon Musk, disse que a autonomia total se tornaria "evidente ... dentro de um ano". Em 2015, o bilionário disse que dentro de dois anos um veículo totalmente autônomo estaria disponível.

"Alguns fabricantes são mais cuidadosos com a forma como anunciam do que outros", disse Andrew Kun, professor da Universidade de New Hampshire que se especializou em interações de tecnologia humana em veículos autônomos.

"O problema é o excesso de confiança, pensar que o sistema pode fazer mais do que realmente é capaz. Claro, esse é o problema de chamá-lo de 'piloto automático' quando na verdade não é", continua.

- Acidentes fatais -

Ao mesmo tempo em que esses vídeos divertidos circulam na internet, vários acidentes fatais envolvendo carros da Tesla também são registrados, sem poder excluir a responsabilidade do assistente do motorista.

Em 17 de abril, um Tesla bateu em uma árvore nos arredores de Houston, Texas, matando os dois ocupantes do veículo. Em um relatório preliminar, o National Transportation and Safety Board (NTSB) não deixou claro se alguém estava ao volante no momento do acidente.

Após a morte em 5 de maio de um homem perto de Los Angeles, a polícia não soube dizer se o piloto automático foi ativado no veículo do jovem de 30 anos que se mostrava entusiasmado -o que a imprensa norte-americana identificou em sua conta no Instagram- com o conforto de dirigir sem as mãos graças, precisamente, ao piloto automático.

Apesar dos bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento ao longo dos anos, não existe um veículo totalmente autônomo até o momento.

A Tesla está na categoria 2 da escala de autonomia estabelecida pela organização profissional Society of Automotive Engineers, longe do quinto nível que seria sinônimo de autonomia total.

Além disso, as leis da Califórnia proíbem anunciar a autonomia de um veículo caso não o seja e o Departamento de Veículos Motorizados (DMV) disse à AFP que está atualmente "examinando" o caso Tesla.

O TikTok, aplicativo de vídeos rápidos, está com vagas abertas para contratação no Brasil. No total, são 75 oportunidades, todas para trabalhar no escritório sede no país, em São Paulo, em diversos setores, como operações, vendas e recursos humanos.

Os cargos variam em vários níveis de escolaridade, indo do líder do time de operações para a América Latina à uma vaga temporária de assistente de recrutamento. Todos os cargos exigem experiência prévia, e algum nível de inglês.

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O currículo também deve ser enviado no idioma anglófono. Uma das etapas de seleção consiste em análise curricular. Todas as vagas estão disponíveis para se candidatar no site da empresa.

A Comissão Europeia iniciou um processo contra o TikTok pelo uso de anúncios comerciais disfarçados que têm como alvo principal as crianças, em um caso que foi aberto pelas autoridades de defesa dos consumidores em vários países do bloco.

O Executivo europeu concedeu um mês à plataforma de vídeos para que responda e se adapte às regras de proteção ao consumidor na União Europeia (UE). As partes iniciaram "um diálogo formal com o TikTok para uma revisão de sua política e de suas práticas comerciais", afirmou a Comissão em uma nota divulgada nesta sexta-feira (28).

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O comissário europeu da Justiça, o belga Didier Reynders, lembrou que, "na UE, é proibido se dirigir a crianças e a menores de idade com anúncios publicitários disfarçados, como as mensagens que aparecem nos vídeos".

De acordo com Reynders, "o diálogo que iniciamos hoje deverá ajudar o TikTok a se adaptar às regras europeias".

O acordo deve gerar compromissos concretos por parte da plataforma. Se esse não for o caso, o processo pode levar, em última instância, às autoridades nacionais para decidirem individualmente sobre multas contra o aplicativo.

A diretora de Políticas Públicas no escritório europeu do TikTok, Caroline Greer, informou que a empresa iniciou negociações com as autoridades de concorrência da Irlanda e da Suécia para abordar as medidas já adotadas.

"Tomamos também vários passos para proteger nossos usuários mais jovens, incluindo a transformação de todas as contas abertas por usuários com menos de 16 anos para o modo privado", afirmou.

O caso se iniciou em fevereiro passado, após uma denúncia à Comissão Europeia apresentada pelo Escritório Europeu de Sindicatos dos Consumidores (BEUC), que reúne associações de defesa do consumidor de 32 países da Europa.

O TikTok também é criticado por "certos termos contratuais (...) que podem ser considerados enganosos e confusos".

Um dos aspectos questionados é a existência dos chamados "presentes virtuais", destinados a premiar os vídeos favoritos dos usuários.

O aplicativo também é alvo de investigações por parte dos reguladores de dados europeus.

O TikTok já foi condenado nos Estados Unidos por coletar ilegalmente os dados pessoais de usuários menores de idade e é alvo de uma denúncia no Reino Unido por essa mesma questão.

Usar a imagem de alguém para influenciar comportamentos, sobretudo os de consumo, consumo é algo que sempre existiu na história da humanidade. Pelo menos, desde meados do século 18, quando a Rainha da Grã-Bretanha, Charlotte, promoveu a marca de porcelanas inglesas Wedgwood. De lá para cá, inúmeros foram os casos de sucesso do chamado marketing de influência, que passou por diferentes fases e modelos até o advento das redes sociais, quando se deparou com um inimaginável ‘boom’ tornando-se a profissão do momento. 

Do Fotolog, site bastante popular em um passado não muito distante, até o YouTube e Instagram, surgiram nomes como Marimoon, Felipe Neto, Whindersson Nunes e Carlinhos Maia, que abriram caminhos e descortinaram um horizonte de possibilidades a qualquer ‘mero mortal’. Os altos números de visualizações e de cifras conquistados por esses outros nomes da área logo colocaram a nova profissão como uma das mais cobiçadas do século 21 - de acordo com a Statista, especializada em dados de mercado, já são mais de nove milhões de influenciadores digitais atuantes no Brasil. Além disso, a estimativa é que este mercado deve movimentar cerca de R$10 bilhões apenas em 2021, segundo levantamento da empresa de mídia digital Adaction, o que possivelmente atrairá mais interessados. 

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Dentro deste cenário, o surgimento de uma nova plataforma, o TikTok, ampliou ainda mais todo esse potencial. O compartilhamento de vídeos curtos, com coreografias de músicas populares, dublagens engraçadas e muita exposição, logo atraiu os produtores de conteúdo, o público e empresários dispostos a garantir uma fatia desse mercado de sucesso.

LeiaJá também

--> A hora e a vez das influencers digitais

Em Pernambuco, o empresário Fábio Tindade pegou sua experiência de 21 anos no ramo de eventos e embarcou nas redes sociais. Ele anexou à sua empresa de shows a agência Aloha Influencer, negócio voltado a turbinar a carreira dos jovens profissionais que se dedicam ao TikTok e Instagram. “(No começo) pegamos influencers com 30, 40 mil seguidores e hoje, em pouco tempo, eles já estão com 3 milhões em uma plataforma, 7 milhões em outra. Eu não credito o sucesso do influencer à agência, isso é um mérito dele, o que a gente faz é fornecer todas as ferramentas possíveis para que ele consiga atingir o mais alto nível como influencer”, diz Trindade em entrevista ao LeiaJá

Na agência, os influenciadores recebem assessoria de imprensa, mediação de contratos com clientes e marcas interessadas em anunciar e orientação quanto sua imagem. O objetivo é profissionalizar cada nome e transformar seu trabalho em números de seguidores. No elenco, existem os mais diversos perfis, de influenciadores de maquiagem, gastronomia e moda, até aqueles que inundam as redes sociais com vídeos de dancinhas - que bombam cada dia mais. Os ganhos, segundo Fábio,  são expressivos e podem ir dos módicos R$ 3 mil mensais até R$ 200 mil. “Se todo dia tiver um trabalho de R$ 100 reais, já bate (esses) R$ 3 mil. É uma das metas iniciais, Se o influencer tiver um conteúdo bom, souber falar bem, fazer um provador, existe demanda, existem clientes pra isso”.

Fábio Trindade viu no segmento uma oportunidade para empreender. Foto: Reprodução/Instagram

Com a facilidade de ingressar nessas mídias e um eventual maior acesso à internet, celulares e computadores por parte da população, o catálogo de profissionais chamados ‘tiktokers’ ou influenciadores cresce diariamente. Mas, engana-se quem pensa que para ‘bombar’ na internet e ganhar dinheiro com ela basta sorte. Fábio Trindade dá a dica do sucesso. “Acho que a coisa mais importante é gostar de se comunicar. As pessoas tendem a acompanhar quem expressa a realidade do dia a dia. Muitas vezes um influencer que não tem uma quantidade grande de seguidores mas tem seguidores que gostam de escutar ele, de acompanhá-lo, é assim que a gente consegue resultados expressivos. Se eu sigo uma gosto das coisas que ela consome, essa pessoa tende a me influenciar, então a gente considera a comunicação o fator mais importante. É uma aliança entre talento e comunicação”.

Das dancinhas aos milhões 

Com apenas 18 anos de idade, e muito remelexo nos quadris, a paraense Daniele Lopes foi de uma ‘simples’ dancinha no TikTok ao tapete vermelho do Oscar 2021, através da transmissão do evento pela emissora de televisão TNT. Conhecida como Dani Senta com Carinho, a jovem conquistou, em menos de cinco meses,  três milhões de seguidores no Tik Tok e quase 950 mil no Instagram. Além das coreografias, a tiktoker compartilha com os seguidores as chamadas ‘publis’, divulgando nomes de marcas de entrega de comida, supermercado, academia e produtos para o cabelo. 

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Dani contou que as redes sociais são seu único trabalho atualmente e que não tem preferência entre elas, ambas lhe rendem o mesmo trabalho e diversão. E, embora seu ofício possa parecer simples, a jovem garante que a trabalheira é grande: “Ensaio um pouco antes, tipo quatro vezes. E o vídeo demora 15 segundos Mas trabalho o dia todo praticamente”.

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Dani diz que não imaginava tamanho sucesso, muito menos chegar até o Oscar, só com seus vídeos publicados nas redes. Porém, apesar do grande número de seguidores, nem tudo são flores e às vezes, as críticas e o preconceito acabam fazendo parte de seu dia a dia. Ela diz como lida com a parte chata da internet. “Digo que não precisa gostar, apenas respeitar”.

Já o pernambucano Apollo Oliveira, ou melhor, Apollo Sant, de 28 anos, além das dancinhas, entrega aos seguidores dublagens e vídeos de humor. O seu conteúdo alcança quase 100 mil seguidores no Instagram e quase 800 mil no TikTok. O influencer, que também é coreógrafo, personal trainer, ator e modelo, trabalha uma média de quatro horas por dia, gravando e editando vídeos, e também tem contratos de publicidade com algumas marcas e empresas. Seu foco é alcançar um milhão de fãs no TikTok até o final deste mês de maio. 

Apollo conta, durante entrevista, que tudo começou como uma brincadeira, para matar o tempo durante a quarentena, mas o sucesso de seus vídeos tomou proporção tal que ele procurou se profissionalizar e entrar de cabeça no segmento. “Eu comecei a encarar a questão do ‘tiktoker’ como uma profissão quando comecei a entender que o aplicativo dava dinheiro. Hoje realmente estou ganhando uma renda organizada, a agência repassa as oportunidades e cabe a mim aceitar ou não é uma renda bacana, tenho um retorno bem legal”, diz.

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Satisfeito com seus resultados, o influencer conta já ser reconhecido nas ruas pelos fãs e fala animadamente sobre as oportunidades que têm surgido em programas da televisão local no Recife. Mas, apesar do sucesso, ele também precisa lidar com o assédio e as críticas que não costumam bater de forma suave na internet. “Eu sou bem tranquilo, tento manter a educação, mas quando ultrapassa algum limite eu me coloco, sou sincero. Eu tiro de letra, não tenho preocupação nenhuma em lidar com essas situações, tento levar tudo com calma”. Tanta segurança e determinação têm apenas um foco em comum: seguidores. “Rumo a um milhão, que os anjos digam amém”. 



 

A partida entre Fluminense e Madureira, pelo Campeonato Carioca, no domingo, será histórica. O jogo no Maracanã será o primeiro com transmissão pelo TikTok, o aplicativo para criar e compartilhar vídeos que se tornou uma febre.

A exibição da partida reforçará o perfil oficial do Cariocão no TikTok, inaugurado em março deste ano e que já conta com mais de 1 milhão de visualizações em seus conteúdos.

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"O futebol carioca deu mais um grande passo. Quebrar paradigmas tem sido a nossa missão neste campeonato. Essa nova cara do produto traz uma dinâmica muito interessante, estamos falando com todo tipo de público, no Brasil e no mundo. Quem ganha é o futebol", afirmou Leonardo Ferraz, diretor de marketing da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

A transmissão no TikTok terá conteúdos pré e pós-jogo, com informações estatísticas, comentários e entrevistas.

O Campeonato Carioca já se faz presente na TV aberta, no sistema pay-per-view em TV fechada, streaming, TV's oficiais dos clubes, mobile e betting rights.

 Na Vila João de Deus em Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, uma brincadeira entre primos se tornou oportunidade de trabalho e já sinaliza mudanças na vida do grupo. Para o ‘Quarteto da Arriação’, só foi preciso uma pá, uma talhadeira, um balde e criatividade para a produção dos covers de hits internacionais que já viralizam pelas redes sociais há duas semanas.

Em entrevista ao LeiaJá, Charles, Isaías, Evandro e Renan descrevem a satisfação que é trabalhar em família e levando o humor à vida dos seus recém-conquistados seguidores, sob o mote “a obra não pode parar!”. Há sete dias, os homens tinham 1.300 seguidores no Instagram após seus conteúdos viralizarem apenas na comunidade. Até a publicação desta matéria, o grupo já acumulava quase 70 mil seguidores.

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Renan, Evandro, Isaías e Charles formam o 'Quarteto da Arriação'. Foto: Arthur Souza /LeiaJáImagens

No TikTok, os vídeos chegam a cinco milhões de visualizações. Os covers são de músicas mundialmente conhecidas, como hits da banda britânica Queen e do rei da música pop, Michael Jackson. O repertório segue em construção, mas o quarteto afirma que já se organiza para outros projetos.

Após o cover da canção ‘We Will Rock You’, o viral chegou ao guitarrista da Queen, Brian May, que compartilhou o vídeo na sua página oficial do Instagram. As imagens também foram compartilhadas por personalidades como o atacante do Everton Richarlison, o ator Lázaro Ramos, o músico Tirullipa e tantos outros artistas.

Charles Richard, 25 anos, idealizador, assessor e “menino da pá", se mostra surpreso com a repercussão do grupo e fala de onde veio a ideia para gravar os vídeos. “A ideia veio enquanto eu trabalhava em uma obra na casa da minha mãe, escutando uns sons diferentes e pensei 'dá para fazer algo com isso aqui', mas nunca tinha colocado em prática. Aí veio a ideia de fazer o vídeo. Nós (quatro) somos todos primos, fizemos o vídeo e acabou bombando. A gente não imaginava que isso ia chegar no mundo, foi um impacto para nós. Somos muito humildes, qualquer coisa agrada a gente. Os dois primeiros viralizaram só pela comunidade. Mas o último vídeo que a gente fez (cover do Queen) viralizou mesmo, foi para outros países”, elucida Richard.

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Há uma dúvida entre muitos seguidores: os rapazes ão pedreiros? Os primos não trabalham com a construção civil, apesar de levarem jeito para a coisa. Os rapazes já atuavam em outras áreas, mas a pandemia da Covid-19 atrapalhou o curso profissional de alguns deles, tornando os momentos de brincadeira e gravação possíveis.

Charles e Isaías Gonçalves, de 24 anos, continuam trabalhando. O primeiro é operador de máquinas injetáveis e o último, operador logístico há seis anos. Os dois primos já têm contato com a música desde a adolescência, uma habilidade descoberta com a participação em bandas de igreja. No entanto, eles não são os únicos com uma veia musical no conjunto. Evando Carlos, 21 anos, é músico desde a adolescência e fazia parte de duas bandas até a pandemia surgir e forçar a pausa nas atividades. Antes, ele fazia apresentações em barzinhos e casas de show. O rapaz toca teclado, bateria, guitarra, violão, baixo, contrabaixo, saxofone, sanfona e atualmente é baixista na banda da cantora de brega Tayara Andreza.

Já Renan Cássio, 25 anos, é o único que admite não ter muita aptidão musical, mas se mostra disposto a ensaiar e seguir com o grupo caso uma oportunidade no meio da música surja. Ele é jogador de futebol, pela várzea, e também um pagodeiro nato. Perguntada sobre tornar os vídeos uma fonte de renda fixa, a família se mostrou positiva. “A gente espera poder sobreviver com isso. Estamos levando alegria para o pessoal que está tendo um dia ruim, ainda mais na pandemia, que muitas coisas que não agradam estão acontecendo, muita gente está perdendo família. A gente leva um pouco de carinho e um pouco de atenção para aquele pessoal que nos acompanha. No momento, viver disso seria um sonho. Não só por fama, nem por sucesso, mas porque a gente gosta da brincadeira. Essa brincadeira não vem de agora, quem conhece a gente sabe, sempre foi assim. Sempre escuto ‘vocês têm 20 e tantos anos e ainda parecem um monte de criança’”, explica Charles, e os demais brincam unânimes, falando que “gostam da arriação (brincadeira)”.

Pela personalidade descontraída que os quatro possuem, no início, a família não deu muito crédito à produção de conteúdo dos rapazes. Isaías diz que a própria mãe achou que o viral se tratava de uma pegadinha, mas que agora já fala com orgulho sobre a popularidade do filho e dos sobrinhos. “No começo quando eu falei para a minha mãe que nosso vídeo viralizou, ela nem acreditou. Hoje é a maior ‘babação’, fica feliz lá no trabalho, fala para todo mundo. Foi uma surpresa, ninguém esperava isso. E como a gente brinca o tempo todo, ela achou que fosse mentira ou brincadeira minha. Ela viu o poder de Isaías de Pégaso”, ele complementa, brincando, ao utilizar o apelido dado pelos primos, referência da animação Cavaleiros do Zodíaco.

Após quase duas semanas completas viralizando, o Quarteto da Arriação se organiza agora para possíveis oportunidades. O grupo acompanha o crescimento dos espectadores em outros países como a Turquia, Espanha e Portugal. Por enquanto, eles fecham contrato de parcerias e publicidade com empresas, mas ainda não surgiram oportunidades a longo prazo. Os primos estão animados, ensaiando músicas novas e aberto às possibilidades. “Por enquanto que as coisas estão no controle, está dando para segurar, mas se Deus permitir que a gente chegue em outro nível, a gente vai à procura de um assessor. É corrido para caramba, a gente não está com condições de pagar um assessor. Se for para comprar uma peruca ali — o que a gente pretende fazer para uns vídeos de pegadinha — não tem dinheiro. As ferramentas a gente pega com o vizinho também, pois não temos a talhadeira e nem a pá, por exemplo”, diz Charles Richard.

Os seguidores do quarteto dão sugestões de músicas por meio dos comentários nas redes sociais e o grupo informa que as opções encaixam sempre perfeitamente no repertório que eles criam com o material da obra. Recentemente, várias das sugestões indicam músicas da banda brasileira Mamonas Assassinas.

Os primos apelam para que o público continue assistindo e compartilhando o material, e espera levar alegria, humor saudável e paz para os fãs. Por fim, Charles, o porta-voz do grupo, deixa um recado para os espectadores em geral: "Nosso sonho é poder viajar, poder conhecer um pouquinho do Brasil, mas pelo trabalho da gente, através da nossa história e das brincadeiras do Quarteto. A gente não tem a intenção de ficar rico; se acontecer, é da vontade de Deus e a gente agradece, mas se não acontecer, a gente vai continuar com a mesma pegada de sempre. Com humildade, porque pra quem é humilde, não importa se está no topo ou lá embaixo, a pessoa vai continuar com a mesma autoestima. Independente da condição financeira”.

Uma ex-comissária da Infância na Inglaterra apresentou, nesta quarta-feira (21), uma denúncia contra a plataforma de vídeos TikTok, acusando-a de coletar ilegalmente dados pessoais de milhões de crianças no Reino Unido e na Europa.

Anne Longfield processou o TikTok e sua empresa matriz chinesa ByteDance em nome dessas crianças, menores de 16 anos na UE e de 13 no Reino Unido, esperando uma indenização total de bilhões de libras, segundo um comunicado.

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Segundo ela, cerca de 3,5 milhões de menores estão envolvidos no Reino Unido.

Longfield estima que todas as crianças que usaram o TikTok desde maio de 2018, ou seja, desde a introdução do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da União Europeia, tendo ou não uma conta, poderiam ser afetadas por esta coleta de dados.

Entre essas informações pessoais estão números de telefone, vídeos, imagens, localização da conexão ou inclusive dados biométricos, como o reconhecimento facial.

A ação judicial, apresentada também pelo escritório de advocacia Scott+Scott, afirma que o TikTok coleta os dados sem avisar suficientemente, sem transparência e sem pedir o consentimento, como exige a lei.

Um porta-voz do TikTok respondeu afirmando que a denúncia "carece de fundamento" e que a empresa "tem a intenção de se defender energicamente".

"A privacidade e a segurança são prioridades principais para o TikTok e temos práticas e tecnologias sólidas para proteger todos os usuários e os adolescentes em particular", acrescentou.

O TikTok já foi multado com 5,7 milhões de dólares nos Estados Unidos em fevereiro de 2019 por coletar ilegalmente dados pessoais de menores de 13 anos, incluindo seus nomes, e-mails e endereços.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) suspendeu o registro profissional da cirurgiã plástica Caren Trisoglio Garcia após ela compartilhar no TikTok vídeos com pedaços de pele e sacos plásticos com gordura humana. A conta da cirurgiã no TikTok conta com 638 mil seguidores.

A suspensão ocorreu na última quinta-feira (8). Em nota, o Cresmep informou que aguarda a publicação da medida no Diário Oficial da União e que as investigações sobre a conduta da médica vão tramitar sob sigilo. A suspensão valerá enquanto o conselho investiga o caso.

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Garcia já havia sido suspensa por seis meses das atividades da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), responsável por encaminhar o caso ao Cremesp. A SBCP considerou os conteúdos antiéticos e sensacionalistas

"A SBCP repudia toda e qualquer publicidade na área de saúde, que possa induzir equivocadamente a população, sobretudo expondo os pacientes a severos riscos pela falsa indução de imagens de resultados 'milagrosos' (muitos dos quais manipulados por programas digitais). Agravam-se as publicidades que se afastem da urbanidade, moralidade e decoro que devem ter todos os profissionais da saúde, pela lida com o mais nobre bem: VIDAS", diz nota pública da SBCP sobre o caso. A sociedade acrescenta: "É lamentável que em momento tão dramático pelo qual atravessa o mundo e o Brasil, onde milhares de vidas são tristemente ceifadas diariamente pela Covid-19 e muitos profissionais da saúde direcionem esforços sobre-humanos nesta batalha para minimizar a dor e o sofrimento, lutando pela VIDA, alguns profissionais se distanciem de sua arte, para o qual se formaram, e sigam indiferentes a esta comiseração publicando e ostentando imagens tão distantes da humanização e ética que o momento pede."

A cirurgiã costuma fazer vídeos humorados sobre sua rotina de trabalho no TikTok. Em um dos vídeos, ela mostra um pedaço de pele e gordura de um paciente, dança e diz ser o "troféu de hoje". A SBCP aponta que a médica desrespeitou artigos do regimento interno da entidade, que proíbem o compartilhamento de imagens de partes do corpo, mesmo com autorização expressa do paciente. Caren Trisoglio Garcia não se manifestou sobre a decisão do Cremesp.

"Troquei meu playstation por um fuzil", cantou e dançou o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Renan Bolsonaro, 22 anos, em um vídeo no Tik Tok. A música de teor militar foi compartilhada pelo filho do presidente no último domingo (4), e já conta com 12 mil curtidas na rede social.

"Quando você é dispensado do exército", compartilhou Renan. O refrão cantado pelo jovem diz: "Bota o fuzil para cantar (pá-pum), troquei meu playstation por um fuzil. A minha Coca-Cola é água quente do cantil”.

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Em mais uma atualização, o Instagram lançou nessa quarta-feira (31) a função Remix, que incrementa o recurso dos Reels, sucesso imediato desde o seu lançamento, em 2020. Com a novidade, será possível fazer uma nova gravação em cima de um Reels existente na plataforma, como em uma sobreposição. O Remix se assemelha aos duetos do aplicativo TikTok e deve chegar para estabelecer concorrência com o software chinês.

Nos próximos dias a ferramenta chegará no app e deve, gradativamente, estar disponível para todos os usuários.

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Apesar de ter vários recursos similares aos do TikTok, a rixa entre as redes existes e deve se tornar mais pública ainda quando o Instagram não mais permitir a promoção de vídeos que sejam republicações de material do concorrente, como já foi alertado pelos criadores.

Estabelecendo algumas diferenças na proposta do seu conteúdo, o Remix permite a gravação de um vídeo em conjunto. Ou seja, o usuário pode fazer reacts, responder amigos, ou fazer uma nova versão de alguma trend enquanto o vídeo original é exibido ao lado.

Saiba como usar o Remix:

— Selecione o Reels desejado;

— Toque no menu de três pontinhos em um Reels e selecione “Remixar este Reels”;

— A tela será dividida em um Reels original e um novo Reels, e é só começar a gravar em cima.

A gravação ficará lado a lado com o Reels original. Depois de gravado, é possível editar e publicar o remix.

 

Na última terça-feira (30), o serviço de streaming de música Spotify anunciou a compra da empresa de aplicativos Betty Labs. Um dos serviços que estão dentro do pacote de compra é o aplicativo Locker Room, plataforma com transmissão de conversas e programas de áudio ao vivo, como o concorrente direto Clubhouse.

O aplicativo de bate-papo ao vivo Locker Room tem duas principais diferenças quando comparado ao Clubhouse. A plataforma é segmentada para conversas sobre esportes e tem recurso de chat, que permite aos usuários trocarem mensagens de texto durante as conversas. De acordo com o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento Oficial do Spotify, a aquisição atende o pedidos de criadores e fãs por uma nova função na plataforma.

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Com a compra, o streaming de música pretende desenvolver um projeto para que os elementos básicos de interação do Locker Room sejam fundidos com os recursos do Spotify e, assim, será possível criar novas versões de programas com a participação dos usuários. De acordo com a empresa, já nos próximos meses, a plataforma vai expandir os recursos e evoluir.

Em tempos de pandemia, onde o distanciamento social impede que as relações estejam no espaço físico, aplicativos de bate-papo ao vivo estão em uma crescente. Nesse cenário, o Clubhouse tornou-se uma referência. Segunda a empresa de dados Decode, no Brasil as buscas pelo aplicativo no Google superam em 66% as pesquisas pelo TikTok.

A Netflix adicionou nesta quarta-feira (3) o recurso "Fast Laughs" ao seu aplicativo para iPhone, disponibilizando vídeos curtos e ágeis de humor, em uma jogada contra a popular plataforma TikTok.

Ao clicar na aba Fast Laughs (Risadas Rápidas) incluída ao app, o usuário acessa uma sequência de trechos engraçados de filmes, sitcoms, shows de stand-up e outros programas, de acordo com a Netflix.

"Quer ver algo engraçado?", perguntou retoricamente o serviço de streaming em uma postagem em seu blog. "Na Netflix, essa perguntinha abre muitas possibilidades, desde séries e filmes hilários até especiais de stand-up de morrer de rir."

Os clipes da Fast Laughs sairão do vasto catálogo de comédias da Netflix, incluindo séries como Eu Nunca e Big Mouth e shows de humoristas como Kevin Hart e Ali Wong, de acordo com a empresa do Vale do Silício.

"Esta é a parte em que temos que dizer que nem todos os clipes serão apropriados para todos os públicos", apontou a Netflix no post.

O Fast Laughs está disponível para usuários de iPhone em alguns países. A gigante do streaming disse que em breve começará a testá-lo em dispositivos móveis com Android.

O novo recurso parece ser projetado para atrair os fãs do popular TikTok e segue uma tendência de entretenimento em vídeo servido aos espectadores em doses rápidas.

Os YouTube Shorts - clipes do site de compartilhamento de vídeos destinados a competir com o TikTok - acumulavam 3,5 bilhões de visualizações por dia durante o teste beta na Índia, indicou o chefe da plataforma no mês passado.

O Instagram, cujo dono é o Facebook, respondeu à popularidade do TikTok com sua própria ferramenta para pequenos vídeos dinâmicos chamada Reels em agosto do ano passado.

E em novembro, o Snapchat lançou o Spotlight, um feed público de conteúdo produzido por usuários.

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