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O editor do jornal Global Times, Hu Xijin, sinalizou nesta terça-feira (22), em sua conta oficial no Twitter que a China não deve ceder às demandas dos Estados Unidos no caso TikTok. A publicação é altamente ligada à cúpula de Pequim.

Em resposta a uma matéria publicada pela Bloomberg em que o presidente americano, Donald Trump, afirmava que a empresa chinesa ByteDance não manteria o controle do aplicativo TikTok se a transação com a Oracle fosse bem sucedida, Hu afirmou que o republicano deveria "parar de extorquir".

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"Você acha que o TikTok é uma empresa de um país pequeno? Não há como o governo chinês aceitar sua demanda", declarou o editor do Global Times, no Twitter. "Você pode arruinar os negócios do TikTok nos EUA, se os usuários dos EUA não se opuserem, mas não pode roubá-lo e transformá-lo em um bebê americano", completou.

Washington e Pequim têm travado uma batalha em torno do aplicativo chinês TikTok, muito popular nos EUA. Donald Trump ordenou que a plataforma fosse vendida a uma empresa americana, sob pena de proibição no país, alegando que o governo chinês utiliza a ferramenta para fins de espionagem. A Oracle confirmou interesse no negócio, mas os termos da transação ainda não ganharam o aval do Partido Comunista chinês.

A proibição dos aplicativos chineses TikTok e WeChat em lojas de aplicativos nos Estados Unidos, prevista para o domingo (20) foi suspensa. No caso do TikTok, o banimento foi evitado após Donald Trump acenar para um acordo entre o app de vídeos e a gigante de softwares Oracle, enquanto o WeChat foi favorecido por uma decisão de uma juíza americana.

Com o acordo com a Oracle, a ByteDance, dona do TikTok, pretende ganhar permissão para manter suas operações nos Estados Unidos. O governo americano alega que o aplicativo de vídeos é uma ameaça à segurança nacional.

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"Eu dei minha bênção ao negócio", disse Trump a jornalistas no sábado. Depois da declaração de Trump, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse que a proibição do TikTok será adiada em uma semana, até 27 de setembro, tendo em vista os "avanços positivos recentes".

O negócio, porém, ainda depende da aprovação formal do Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos. A nova empresa fruto do acordo se chamará TikTok Global, disse Trump. Segundo os termos do acordo, a ByteDance manterá a maioria dos ativos do TikTok, enquanto a americana Oracle seria a "parceira tecnológica" do aplicativo nos Estados Unidos, responsável por hospedar todos os dados de usuários dos Estados Unidos.

De acordo com o TikTok, a Oracle e também o Walmart participarão de uma rodada de financiamento pré-abertura de capital da TikTok Global, na qual podem assumir uma participação cumulativa de até 20% na empresa. A TikTok Global contratará "pelo menos" 25 mil pessoas, disse Trump.

Quanto ao WeChat, a juíza Laurel Beeler, de São Francisco, atendeu a um pedido feito por usuários e suspendeu a decisão do governo Trump de proibir downloads do APP. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O popular aplicativo TikTok, sob ameaça de proibição nos Estados Unidos, pode continuar a ser baixado neste país: Donald Trump deu seu aval neste sábado a um projeto de acordo envolvendo Oracle e Walmart.

"Acho que será um negócio fantástico", disse o presidente republicano, antes de dirigir-se a um comício de campanha na Carolina do Norte. "Eu dei minha aprovação ao negócio. Se eles conseguirem, melhor. Se não, tudo bem também".

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A empresa, filial de um grupo chinês, confirmou logo em seguida que prepara um projeto que envolve a Oracle como parceira de tecnologia nos Estados Unidos e o Walmart como parceira de negócios. O acordo também estabelece que as duas empresas americanas podem comprar até 20% das ações da TikTok antes de uma futura oferta pública.

"Estamos satisfeitos que a proposta da TikTok, da Oracle e do Walmart trate das preocupações de segurança levantadas pelo governo dos EUA e questões sobre o futuro da TikTok nos Estados Unidos", disse um porta-voz da empresa à AFP.

Caso se materialize, o acordo poderá dar fim a uma das muitas batalhas travadas atualmente entre Washington e Pequim. Também pode permitir que os americanos continuem usando este aplicativo, muito popular entre os jovens.

"Em vista dos recentes desenvolvimentos positivos", o Departamento de Comércio anunciou que adiará a proibição de download do TikTok até pelo menos 27 de setembro, medida que entraria em vigor no domingo.

Espionagem

Trump afirma há semanas que a TikTok, cuja empresa-mãe é a ByteDance da China, espiona em nome de Pequim, sem ter provado suas acusações publicamente.

Em nome da segurança nacional, no início de agosto Trump emitiu um decreto dando à ByteDance até 20 de setembro, ou seja, este domingo, o prazo para transferir as atividades da TikTok em solo americano para uma empresa "made in USA".

O aplicativo, que permite a veiculação de pequenos vídeos, muitas vezes musicais ou humorísticos, tem cerca de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos.

Segundo o presidente americano, com o acordo entre TikTok, Oracle e Walmart, "a segurança será de 100%" e as empresas usarão "servidores separados". A TikTok esclareceu que a Oracle seria responsável por hospedar todos os dados do usuário nos Estados Unidos e pela segurança dos sistemas de computador associados.

O acordo prevê ainda a contratação de 25 mil pessoas nos Estados Unidos e a manutenção da sede da empresa no país. As empresas envolvidas farão também "uma doação de cerca de 5 bilhões de dólares" para "a educação dos jovens americanos", disse o presidente republicano, que havia insistido para que o governo fosse pago por autorizar o acordo. Procuradas pela AFP, Oracle e Walmart não se manifestaram.

Na sexta-feira, o governo Trump anunciou que impediria o download do TikTok nos Estados Unidos a partir deste domingo, assim como o WeChat, um aplicativo da gigante chinesa Tencent usado para mensagens, compras, pagamentos e outros serviços, com cerca de 19 milhões de usuários em território americano.

Sanções

A China reagiu vigorosamente neste sábado, denunciando "intimidações" por parte dos Estados Unidos e estabelecendo um mecanismo que permitirá restringir as atividades de empresas estrangeiras.

Uma lista de "entidades não confiáveis", que inclui empresas estrangeiras cujos nomes não foram divulgados publicamente, concentra possíveis sanções que vão desde multas até a restrição de atividades ou de entrada de equipamentos e pessoal na China.

Sua entrada em vigor é vista como uma resposta a uma lista semelhante estabelecida por Washington para excluir a gigante das telecomunicações chinesa Huawei do mercado americano e, em seguida, atacar os aplicativos TikTok e WeChat.

As negociações para o gerenciamento das atividades da TikTok nos Estados Unidos estavam paralisadas há várias semanas.

Um primeiro projeto envolvendo a Microsoft e a gigante da distribuição Walmart foi rejeitado pela China no último fim de semana, deixando o caminho aberto para a Oracle.

Um comitê de segurança nacional do governo dos Estados Unidos ficou encarregado de revisar a oferta que está sobre a mesa. Legisladores republicanos alertaram sobre a aprovação de um acordo que colocaria a empresa sob controle chinês.

A TikTok, subsidiária da empresa chinesa ByteDance, pediu à justiça americana que revogue a decisão de proibir o download de seu aplicativo nos Estados Unidos a partir de domingo.

O governo do presidente Donald Trump atribuiu sua decisão a razões de segurança nacional, mas o TikTok alega que "as razões são políticas", de acordo com a ação apresentada na sexta-feira à noite a um tribunal de Washington.

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O TikTok também alega que a proibição viola os direitos constitucionais à liberdade de expressão e a um julgamento justo.

Se mantida, a proibição vai encerrar "irreversivelmente" a atividade do aplicativo no país com 100 milhões de usuários, de acordo com o processo.

Os Estados Unidos decidiram na sexta-feira proibir o download do TikTok e também do WeChat, plataforma que permite transmitir mensagens, fazer compras e pagamentos, entre outros serviços.

O WeChat é usado por 19 milhões de pessoas no país. A medida foi tomada enquanto a ByteDance negocia a transferência de parte de suas atividades para uma empresa americana.

A China denunciou a "intimidação" dos Estados Unidos e em retaliação adotou neste sábado um mecanismo que restringe as atividades de empresas estrangeiras.

O bloqueio americano aos aplicativos chineses desafia a liberdade de expressão digital e reflete no ecossistema global da Internet, dizem analistas e especialistas.

Para o governo Trump, esses aplicativos estão sujeitos à "cooperação obrigatória com os serviços de inteligência" em Pequim.

Mas, para alguns críticos, esses riscos não são claros, alegando que a proibição generalizada de plataformas levanta preocupações sobre a capacidade do governo de regulamentar a liberdade de expressão garantida na Primeira Emenda da constituição dos Estados Unidos.

"É um erro pensar que esta é (apenas) uma sanção ao TikTok e ao WeChat. É uma restrição séria aos direitos da Primeira Emenda consagrados para os cidadãos e residentes americanos", disse Jameel Jaffer, diretor do instituto Knight First Amendment no Universidade Columbia.

Hina Shamsi, da American Civil Liberties Union, admite que a decisão levanta questões constitucionais e a chamou de "abuso de poderes de emergência" por Trump, que cria mais problemas de segurança do que realmente resolve.

Funcionalidade limitada

A ordem de proibição de download dos aplicativos foi determinada para entrar em vigor a partir de domingo.

As funções do WeChat devem ser afetadas imediatamente assim que forem bloqueadas, embora alguns dos serviços possam continuar a funcionar, disseram autoridades americanas.

O TikTok deixará de funcionar em 12 de novembro, mas até lá os usuários dos Estados Unidos não poderão baixar suas atualizações.

A medida aumenta a pressão sobre a ByteDance, empresa controladora da TikTok, para chegar a um acordo com um parceiro dos EUA para aliviar as preocupações de Washington sobre a segurança dos dados.

A Oracle, uma gigante do Vale do Silício, está em negociações para operar o TikTok nos Estados Unidos.

Fragmentação da internet

As proibições dos EUA criariam mais fragmentações no sistema global de internet ao permitir que os governos bloqueiem serviços à vontade, de acordo com especialistas.

"A decisão de Trump provavelmente fragmentará ainda mais a Internet", disse Darrell West, diretor do centro de inovação tecnológica da Brookings Institution.

"Isso vai encorajar outros países a retaliar as empresas americanas e levantar suas próprias preocupações de segurança contra as empresas estrangeiras. O resultado pode ser muitas 'internets' diferentes com base no país de origem", acrescentou.

Adam Mosseri, um executivo do Instagram, de propriedade do Facebook, expressou as mesmas preocupações. “A proibição do TikTok nos Estados Unidos seria muito ruim para o Instagram, Facebook e, de forma mais ampla, para toda a Internet”, disse ele no Twitter.

Mosseri acrescentou que "a maioria das pessoas que usam o Instagram está fora dos Estados Unidos, assim como a maior parte do nosso potencial de crescimento. Os riscos a longo prazo, se países com alta demanda nos banirem na próxima década, serão maiores dos que os que motivam a frear um concorrente atualmente".

Em relação, às ações judiciais apresentadas pelo Tik Tok e Wechat, o professor de direito constitucional da Universidade do Texas Robert Chesney prevê uma batalha difícil, já que os tribunais normalmente permitem que os presidentes exerçam poderes de emergência para impor garantias.

Chesney disse que há elementos da Primeira Emenda nas ações judiciais, mas proibições de transações comerciais por empresas de tecnologia ainda estão sujeitas a análises de segurança nacional.

“Eles têm direito à liberdade de expressão, mas isso não lhes dá o direito de começar um negócio usando a infraestrutura dos Estados Unidos”, disse ele à AFP.

A China lançou, neste sábado (19), um mecanismo que lhe permitirá sancionar empresas estrangeiras, mais um passo na guerra tecnológica com os Estados Unidos, um dia depois que Washington tomou medidas contra os populares aplicativos chineses TikTok e WeChat.

O anúncio do Ministério do Comércio, feito em plena escalada entre Pequim e Washington, não aponta diretamente para nenhuma empresa estrangeira. Mas faz alusão, de forma geral, a uma série de ações que implicariam sanções para as empresas e restrições às atividades e entrada de material e pessoas na China.

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A lista incluirá as empresas cujas atividades "ataquem a soberania nacional da China e seus interesses em termos de segurança e de desenvolvimento" ou que violem "as regras econômicas e comerciais internacionalmente aceitas", segundo o ministério.

A lista chinesa de "entidades não confiáveis" é considerada uma arma de Pequim para tomar represálias contra os Estados Unidos, que utilizou sua própria "lista de entidades" para excluir a gigante chinesa das telecomunicações Huawei do mercado americano, ao mesmo tempo em que atua contra TikTok e WeChat.

A lista foi anunciada justamente um dia após o Departamento do Comércio dos Estados Unidos aumentar a pressão ao ordenar a proibição dos downloads do aplicativo TikTok e o bloqueio efetivo do aplicativo WeChat.

As medidas da China podem incluir multas contra a entidade estrangeira, proibição para realizar operações comerciais e investimentos na China, assim como restrições à entrada de pessoas ou equipamentos no país.

Segundo o ministério, podem afetar "empresas estrangeiras, outras organizações e indivíduos".

De acordo com a ordem dos EUA de sexta-feira contra os aplicativos chineses, o WeChat - propriedade do Tencent - perderia parte de suas funções no país a partir de domingo.

Em relação ao TikTok, proibirá os usuários de instalar atualizações, mas poderão continuar acessando o serviço até 12 de novembro.

No contexto da campanha eleitoral de Donald Trump, que visa uma reeleição em novembro, as autoridades americanas descreveram as medidas como essenciais para preservar a segurança nacional e evitar a possível espionagem chinesa através dessas plataformas.

No entanto, o Ministério do Comércio da China condenou, neste sábado, o que chamou de "intimidação" americana, afirmando que violava as normas comerciais internacionais e que não havia comprovações de nenhuma ameaça à segurança.

"Se os Estados Unidos insistirem em seguir seu próprio caminho, a China tomará as medidas necessárias para preservar firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", disse.

O WeChat é muito usado por expatriados chineses para manter contato com suas famílias e há um processo judicial pendente nos Estados Unidos de vários usuários contra o bloqueio.

No caso do TikTok, a medida aumenta a pressão sobre a ByteDance, a empresa proprietária chinesa, para que conclua um acordo de venda total ou parcial do aplicativo e, dessa forma, elimine as preocupações de segurança dos Estados Unidos.

A novela protagonizada pelos Estados Unidos e o TikTok ganhou um novo capítulo. O Departamento de Comércio dos EUA emitiu uma nova ordem, nesta sexta-feira (18), que vai proibir que o aplicativo de vídeos possa ser baixado no país a partir deste domingo (20). A ByteDance, responsável pela ferramenta, estava tentando driblar o bloqueio de Trump nos últimos dias.

De acordo com o site The Verge, o pedido completo informava que qualquer transação feita com a empresa está sujeita à jurisdição dos Estados Unidos e "será proibida na medida permitida pela lei aplicável”. Desde o início do mês, o presidente norte-americano Trump tem tentado negociações para encerrar as atividades do TikTok ao menos que estas sejam vendidas a empresas estabelecidas nos EUA. A medida também engloba a plataforma de mensagens WeChat.

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A Microsoft chegou a enviar uma oferta a empresa chinesa para adquirir a ferramenta, mas desistiu da licitação - após ser recusada pela ByteDance, deixando a Oracle e o Walmart como os principais candidatos a uma possível aquisição. O argumento de Trump é que o aplicativo chinês coleta dados dos cidadãos norte-americanos e os envia para o governo da China. 

De acordo com a Reuters que a proibição do governo impediria a Apple e o Google de oferecer qualquer um desses aplicativos em suas lojas digitais para usuários norte-americanos. Segundo a publicação o TikTok afirma que já se comprometeu "com níveis sem precedentes de transparência adicional e responsabilidade muito além do que outros aplicativos estão dispostos a fazer, incluindo auditorias de terceiros, verificação de segurança de código e supervisão do governo dos EUA da segurança de dados dos EUA”.

Porém, com a decisão o TikTok afirma que vai continuar desafiando a ordem executiva reforçando que ela foi promulgada sem o devido processo "e ameaça privar os americanos e as pequenas empresas de uma plataforma significativa tanto para voz quanto para meios de subsistência", disse em comunicado.

À medida que se aproxima a data limite estabelecida pelo presidente Donald Trump para evitar a proibição do TikTok, os negociadores se apressam para encontrar uma nova estrutura de propriedade para o popular aplicativo de vídeos que possa ser aceita tanto nos Estados Unidos como na China.

Nesta semana, parecia tomar forma um acordo que permitiria à Oracle, com sede no Vale do Silício, ser a sócia tecnológica americana do TikTok para dissipar as preocupações de Washington de que a plataforma poderia ser usada para espionagem pelo governo chinês.

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Os detalhes da negociação, porém, não são claros. Alguns relatos afirmam que a Oracle se tornaria uma acionista minoritária do aplicativo, e que a empresa matriz chinesa ByteDance manteria um controle majoritário.

Um painel de segurança nacional do governo dos Estados Unidos analisa a proposta da Oracle, enquanto congressistas republicanos alertaram contra a aceitação de um acordo que mantenha o aplicativo sob controle da empresa chinesa.

"Tomaremos uma decisão logo", declarou Trump na quinta-feira, um dia depois de dizer que estava indeciso e que ainda considerava as implicações para a segurança nacional de qualquer nova estrutura para o aplicativo, que tem estimados 100 milhões de usuários nos Estados Unidos e cerca de um bilhão no mundo.

- Acordo difícil -

Alguns analistas disseram que parece difícil traçar-se um acordo que consiga dissipar as preocupações nos dois países sobre a segurança, os algoritmos e outras tecnologias-chave usadas pela TikTok.

"Parece um jogo de soma zero, no qual China e Estados Unidos querem os benefícios da propriedade intelectual e de segurança, mas não há forma de ambas as partes compartilharam isso", afirmou Betsy Cooper, diretora do Centro de Políticas Tecnológicas do Instituto Aspen e ex-funcionária de Segurança Nacional.

Cooper explicou que o acordo para que a Oracle hospede dados como acionista minoritária "não parece resolver as preocupações de segurança" levantadas por Trump e outras autoridades americanas.

James Lewis, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, disse que a Oracle ainda pode obter a aprovação para o acordo, mas que mudanças podem ser exigidas.

"Se conseguirem apresentar um bom pacote de medidas de segurança, isso ajudará", declarou Lewis. "É uma venda mais fácil para a Oracle se a ByteDance se tornar um acionista minoritária".

Seis senadores republicanos dos Estados Unidos disseram em carta enviada a Trump nesta semana que "qualquer acordo entre uma empresa americana e a ByteDance deve garantir que as operações, os dados e os algoritmos do TikTok nos Estados Unidos fiquem completamente fora do controle da ByteDance ou de qualquer ator comandado pelo Estado chinês, incluindo qualquer entidade que possa ser obrigada pela lei chinesa a entregar ou dar acesso aos dados de consumidores americanos".

Trump ameaçou banir o TikTok nos Estados Unidos caso não se chegue a um acordo antes de 20 de setembro, na última batalha entre os dois países pela tecnologia.

A possibilidade da China vetar qualquer acordo americano deixa a situação do TikTok ainda mais complexa.

A oferta da Microsoft para comprar as operações do aplicativo de vídeos TikTok em território americano foi rejeitada pela proprietária da plataforma, a chinesa ByteDance, anunciou neste domingo (14) a gigante americana da informática.

"A ByteDance nos informou hoje que não venderá as operações americanas do TikTok à Microsoft. Estamos convencidos de que nossa proposta teria sido boa para os usuários do TikTok, ao mesmo tempo em que seriam protegidos os interesses da segurança nacional", assinalou a Microsoft em comunicado.

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O grupo americano havia anunciado, no começo de agosto, seu interesse em comprar as operações no país do TikTok, aplicativo sob ameaça de ser proibido oficialmente nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump acusa há meses, sem provas, a popular rede social de espionagem para a China.

Trump assinou decretos para forçar a ByteDance a vender rapidamente as operações do TikTok em solo americano. Se um acordo de compra e venda não for fechado até o próximo dia 20, a plataforma terá que se retirar dos Estados Unidos.

"Nós teríamos feito mudanças significativas para garantir que o serviço atendesse aos padrões mais elevados em matéria de segurança, respeito à privacidade e luta contra a desinformação", afirmou a Microsoft. No fim de agosto, o grupo Walmart confirmou que havia se unido à gigante da informática nas negociações para adquirir a plataforma de vídeos curtos.

Segundo a imprensa local, o grupo de informática Oracle, cujo nome foi citado como um dos possíveis interessados, tem, agora, o caminho livre para comprar as operações do TikTok. Nenhuma das duas empresas confirmou estas informações.

“Uma temporada que tem tudo para fazer história e para marcar em todos os sentidos”. Assim Fernando Viudez, diretor geral do reality show “A Fazenda”, definiu a nova temporada do programa da Record TV.

Além do número inédito de 20 participantes confinados em uma propriedade rural do município de Itapecerica da Serra (SP), os próximos três meses de competição pelo prêmio de R$ 1,5 milhão vão além das polêmicas, brigas e provas disputadas pelos famosos.

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As celebridades escolhidas pela produção e a equipe de trabalho vão seguir protocolos de saúde devido à pandemia do novo Coronavírus. A atração, que tem Marcos Mion na apresentação, estreia na próxima terça-feira (8).

A preocupação da equipe diretiva do programa é grande em relação às recomendações sanitárias que antecedem a entrada dos participantes no ambiente cenográfico. Em entrevista coletiva à imprensa, Viudez explicou que a produção e o elenco serão monitorados pelo corpo clínico liderado por um especialista.

“A gente incorporou à equipe uma junta médica, coordenada por um infectologista que passa todas as diretrizes de saúde, sobre todos os processos que a gente passa aqui dentro”, disse.

De acordo com o diretor, o procedimento vai desde a aferição de temperatura na chegada da equipe ao local, passa por um questionário diário e mudou até o desenho do local de trabalho dos bastidores.

“As salas de produção que a gente trabalhava com mais de cinco pessoas foram abertas, a gente criou novos espaços para manter o isolamento social”, destaca. “Vamos fazer ‘A Fazenda’ do jeito que ela sempre foi e ainda mais cheia de novidade em uma temporada difícil, desafiadora, mas que vai ser vitoriosa”, completa.

Três vezes Marcos Mion

Com 21 anos de carreira na televisão, Marcos Mion é, pela terceira temporada consecutiva, o apresentador de “A Fazenda”. Para o comandante da atração, o trabalho de preparação para cada nova edição passa pelas características dele e pela análise dos erros e acertos no decorrer dos programas anteriores.

“Sou o tipo de profissional que trabalha com um pacote que vai desde o figurino até o bordão, tudo é pensado de acordo com cada programa. Seria negligente da minha parte assumir que não aprendo a cada edição, a gente tem erros e acertos todos os anos, mas temos que ter humildade de entender isso: pegar os acertos e melhorá-los e deixar os erros na lista das coisas que não vamos mais fazer”, conta.

Para Mion, além da expectativa do público para conhecer os participantes, uma questão curiosa pode ser o combustível para alavancar o sucesso da edição número 12 do reality.

“A gente tem vivido uma realidade diferente, muito dura, que está castigando o povo então ter um programa como ‘A Fazenda’ é um mundo de fantasia em que as pessoas não usam máscara, podem aglomerar na festa, nadam na mesma piscina, a gente vai ter essa sensação de assistir um mundo em que eles vão ter mais liberdade do que aqui fora”, comenta o apresentador.

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Elenco

Para Rodrigo Carelli, diretor do núcleo de reality shows da Record TV, foi difícil segurar a ansiedade do público. De acordo com ele, a pergunta dos fãs sobre a estreia da nova edição do programa o ronda há alguns meses. Ainda segundo Carelli, o contato prévio com os participantes, que estão confinados em um hotel, lhe passou impressão de que vem polêmica por aí.

“A expressão que o Mion gosta de usar o ‘fogo no feno’ eu posso falar que, nessa pré-convivência com o elenco em pré-confinamento, o programa vai dar muito o que falar, as personalidades são muito variadas e eu acho que vai ser uma fazenda explosiva”, aposta.

Embora tenha citado o bordão do apresentador, o fogo utilizado nas outras edições não estará presente nesta por questões de segurança. “A gente quer fazer a melhor ‘A Fazenda’ de todas para corresponder às expectativas”, comenta.

O diretor ainda se divertiu com a lista de 120 pessoas que, segundo ele, são especuladas antes de a emissora paulista fazer o anúncio dos nomes de maneira oficial. “Parece que o Neymar não, a Regina Duarte também não topou”, brincou.

TikTok

A rede social que virou mania na Internet experimenta seu primeiro patrocínio a um programa de entretenimento. O acordo com a Record TV envolve a cota comercial, mas insere os participantes da atração como criadores de conteúdo para a rede, como declara Beatriz Cioffi, diretora de press mídia da emissora.

“Os peões irão se apresentar de um modo todo especial por lá, a gente vai ter um ‘Espaço Tik Tok’ dentro da fazenda e lá de dentro, durante o confinamento, eles vão gerar conteúdo para a plataforma externa”, cita Beatriz, que ainda reforça a manutenção do acesso dos fãs ao conteúdo de “A Fazenda”.

“É um programa de presença fortíssima multiplataforma e isso permanece, a gente continua presente em todos os canais digitais, redes sociais, com conteúdo exclusivo”, expõe a diretora que também anunciou o humorista Victor Sarro como apresentador das interações virtuais.

Depois de terem participado de um desafio de troca de roupas no aplicativo TikTok, sete policiais militares do Piauí estão sendo investigadas por "transgressão disciplinar". A corporação informou que a corregedoria abriu um inquérito e duas sindicâncias para apurar o "uso indevido de uniforme".

As PMs não estavam autorizados a usar a farda, permitido apenas no momento de trabalho ou ocasiões especiais e com a devida autorização. O vídeo em questão foi gravado no mês de abril deste ano, nele é possível ver as PMs com o uniforme e, em seguida, com outros trajes "normais". 

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Ao portal G1, a policial Elineuda Morais revelou que não sabia da transgressão. “Não sei o motivo de estarem fazendo isso. Eles enviaram uma portaria para ser instaurada e apurar os fatos. Mas na portaria não está dizendo o que nós fizemos, só diz que foi transgressão, mas lá não aponta nenhuma. Então nós nem sabemos do que estamos sendo acusadas”, pontua.

O grupo chinês Bytedance, dono do popular aplicativo de vídeo TikTok, anunciou em comunicado neste domingo (30) que vai "cumprir estritamente" as novas regulamentações de exportação impostas pela China, o que dificultaria a venda das atividades da empresa nos Estados Unidos, uma transação sob pressão do presidente Donald Trump.

O TikTok está há várias semanas no meio das tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e a China. Em nome da "segurança nacional", o presidente americano assinou em 6 de agosto um decreto que obrigaria o ByteDance a vender rapidamente as suas operações do TikTok nos EUA, já que Trump acusa o governo chinês de espionagem.

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No entanto, o Ministério do Comércio chinês estendeu na sexta-feira as regras aplicadas por Pequim às "tecnologias para uso civil", referentes à importação e exportação de tecnologias.

É a primeira vez desde 2008 que a China modifica sua lista de tecnologias sujeitas a restrições ou proibições de exportação.

Segundo um professor citado pela agência oficial de notícias Xinhua, essa mudança pode significar que a Bytedance terá que obter autorização do governo chinês para vender seu aplicativo de vídeo a uma empresa americana.

No início desta semana, o CEO do TikTok, Kevin Mayer, deixou a empresa, poucos dias após ela abrir um processo contestando as decisões do governo americano.

O TikTok, que teve 175 milhões de downloads nos Estados Unidos e mais de 1 bilhão em todo o mundo, explica em sua ação judicial que as decisões de Trump são motivadas por questões políticas e financeiras, e não por questões de segurança nacional.

O decreto de Trump seria um abuso à lei federal "International Emergency Economic Powers Act", uma vez que a plataforma não representa "uma ameaça incomum ou extraordinária", argumentou o aplicativo de vídeos.

A Walmart anunciou parceria com a Microsoft nas negociações pela compra das operações do TikTok nos Estados Unidos. O governo americano tem pressionado a controladora do aplicativo, a chinesa ByteDance, a vender o braço da plataforma no país, com argumento de que ela pode ser usada por Pequim como veículo de espionagem.

"A forma como o TikTok integrou recursos de comércio eletrônico e publicidade em outros mercados é um benefício claro para criadores e usuários", destacou comunicado emitido pela varejista, cujas ações saltavam 4,93% às 15h50 (horário de Brasília), na Bolsa de Nova York, repercutindo a notícia.

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Segundo reportagem da CNBC, fontes ligadas à ByteDance acreditam que a venda deve se confirmar. A proposta da Microsoft ainda é vista como a favorita, mas um consórcio que inclui a Oracle corre por fora, de acordo com as fontes. A Alphabet, que controla o Google, também entrou na disputa, mas as negociações não foram para frente.

A Walmart não especificou exatamente como a parceria com a gigante do Vale do Silício deve ocorrer, mas ressaltou que ela será uma oportunidade para atingir novos consumidores.

*Com informações da Dow Jones Newswires

O CEO do TikTok, Kevin Mayer, anunciou na quarta-feira (26) a saída da empresa, no momento em que aumentam as tensões entre Washington e Pequim a respeito do aplicativo de propriedade chinesa.

A renúncia de Mayer aconteceu poucos dias depois do TikTok iniciar um processo contra o governo dos Estados Unidos pela pressão que exerce contra a plataforma, que acusa de espionar seus usuários.

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O TikTok está no centro de uma disputa diplomática entre Estados Unidos e China. O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva em 6 de agosto na qual dá prazo de 45 dias aos americanos para deixar de fazer negócios com a empresa matriz do TikTok, a chinesa ByteDance.

O texto também estabelece o mesmo período para a venda do TikTok a uma empresa americana.

TikTok, baixado 175 milhões de vezes nos Estados Unidos, e mais de um bilhão em todo o mundo, argumenta na demanda que a ordem de Trump é uma aplicação incorreta da Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional porque a plataforma, na qual os usuários compartilham vídeos curtos, "não é uma ameaça incomum nem extraordinária".

Ex-executivo da Disney e no TikTok desde maio, Kevin Mayer afirmou em uma carta aos funcionários que o "entorno político mudou drasticamente" nas últimas semanas.

"Neste contexto, e como esperamos chegar a uma resolução muito em breve, quero informar a vocês que, com grande pesar, decidi deixar a empresa", escreveu.

"Eu entendo que a função para a qual fui contratado - incluindo administrar o TikTok globalmente - será muito diferente como resultado da ação do governo americano de pressionar pela venda dos negócios dos Estados Unidos".

O TikTok também divulgou um comunicado: "Reconhecemos que a dinâmica política dos últimos meses mudou significativamente o escopo do papel que Kevin teria no futuro e respeitamos plenamente sua decisão".

O aplicativo TikTok confirmou, nesta segunda-feira (24), que irá abrir uma ação contra o governo dos Estados Unidos por uma ordem executiva de Donald Trump visando bloquear a rede social chinesa acusando-a de espionar para Pequim.

"Discordamos veementemente da posição do governo de que o TikTok é uma ameaça à segurança nacional", afirma a empresa em um blog.

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"Hoje estamos entrando com uma ação em um tribunal federal contra os esforços do governo para banir o TikTok nos Estados Unidos".

"Com esta ordem executiva que ameaça proibir nossas operações nos Estados Unidos e consequentemente elimina a criação de 10.000 empregos nos EUA e prejudica irreparavelmente os milhões de americanos que recorrem a este aplicativo para se divertir e aproveitar um meio particularmente fundamental durante a pandemia, simplesmente não temos outra opção", acrescenta a empresa.

O presidente americano acusa há meses a plataforma, propriedade do grupo chinês ByteDance, de desviar dados de usuários americanos em benefício do governo da China.

Em 6 de agosto, Trump proibiu as empresas americanas de realizar qualquer transação com o ByteDance depois de um prazo de 45 dias.

O decreto não especifica as consequências práticas, mas a proibição poderia obrigar o Google e a Apple a eliminar a rede de suas lojas de aplicativos, impedindo efetivamente que seja usada nos Estados Unidos.

O TikTok argumenta em sua defesa que não teve o benefício do "devido processo", conforme garantido pela Quinta Emenda da Constituição dos Estados Unidos, já que a empresa não teve a oportunidade de apresentar seus argumentos antes da assinatura do decreto.

Também disse que não está dentro do alcance da lei utilizada por Trump para justificar seu decreto, que se refere aos "fornecedores de telecomunicações".

O governo dos EUA não considerou nenhum de seus esforços em questão de transparência e comunicação, o que indica que suas decisões são "altamente politizadas", acrescentou a rede social.

O conflito ocorre em um contexto de crescentes tensões diplomáticas e comerciais entre China e Estados Unidos.

Com argumentos de ameaça à segurança nacional, o presidente Trump deu à ByteDance até meados de novembro para vender as operações americanas da rede, sob pena de bloqueá-la nos Estados Unidos.

O TikTok planeja desafiar o decreto do presidente americano, Donald Trump, que baniria o popular aplicativo de vídeos curtos dos Estados Unidos caso ele não seja vendido a uma empresa americana. No sábado (22), a companhia afirmou que entrará com um processo judicial nesta semana para tentar derrubar a ordem executiva.

O TikTok deve afirmar que a administração Trump não seguiu o processo devido quando decretou um prazo de 45 dias para que o aplicativo encontrasse um comprador para suas operações nos EUA. O decreto proíbe, após esse período, que pessoas residentes no país ou sujeitas à sua jurisdição realizem transações com a ByteDance, empresa chinesa que é proprietária do TikTok. Um decreto subsequente estendeu o prazo para 90 dias.

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No texto original, Trump afirmou que o TikTok representa uma ameaça de ordem econômica e de segurança nacional aos interesses americanos. Oficiais do governo dos EUA expressaram preocupações com a possibilidade de que o governo chinês tenha acesso aos dados dos usuários que o aplicativo coleta - o TikTok nega. Cerca de 100 milhões de pessoas utilizam a rede social nos EUA.

"Ainda que sempre tenhamos discordado das preocupações do governo, nos empenhamos de boa fé por quase um ano para chegar a uma solução construtiva", disse a companhia em um comunicado. "O que encontramos, porém, foi a falta do devido processo, dado que a Administração não prestou atenção aos fatos e tentou se inserir em negociações entre negócios privados". O texto afirma que a empresa ficou "sem alternativas", a não ser entrar na justiça contra o decreto.

(Com Dow Jones Newswires)

O aplicativo de vídeo chinês TikTok disse neste sábado que levará à justiça as medidas tomadas contra a plataforma pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que a acusa de servir como espiã em Pequim.

"Para garantir que o direito seja respeitado e que nossa empresa e nossos usuários sejam tratados com justiça, não temos escolha a não ser contestar o decreto (assinado por Trump) por meio do sistema judiciário", escreveu o grupo em mensagem transmitida à AFP.

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Por vários meses, Trump acusou, sem provas, a plataforma de compartilhamento de vídeo de propriedade do grupo chinês ByteDance de desviar dados de usuários dos EUA para o benefício de Pequim.

Trump assinou uma ordem executiva em 6 de agosto dando aos americanos 45 dias para pararem de fazer negócios com a Bytedance.

"Embora não concordemos em nada com as acusações do governo dos Estados Unidos, há quase um ano buscamos entrar em discussões de boa fé para encontrar uma solução", afirma o processo da empresa chinesa aberto neste sábado.

"Em vez disso, nos deparamos com uma falta de respeito aos procedimentos legais na medida em que o governo (de Trump) não se atém aos fatos e tenta se intrometer nas negociações entre empresas privadas", acrescenta a TikTok, sem especificar em qual jurisdição planeja registrar a queixa.

Citando preocupações com a segurança nacional, Trump também deu ao ByteDance até meados de novembro para vender as operações da rede nos Estados Unidos, sob pena de bloqueá-la no país.

A gigante do software Microsoft foi a primeira a expressar sua intenção de adquirir o TikTok. Mas Donald Trump recentemente expressou apoio a uma possível oferta de aquisição da Oracle, um grupo co-fundado por Larry Ellison, um fervoroso defensor do presidente republicano, que arrecadou milhões de dólares para sua campanha.

A TikTok baseou seu sucesso em ferramentas para criar e compartilhar vídeos curtos e não convencionais, tocar música e humor e distribuí-los usando algoritmos.

A plataforma de entretenimento tem quase um bilhão de usuários em todo o mundo, com uma popularidade que cresceu graças a meses de bloqueio.

A Polícia Chilena confirmou nesta quinta-feira (20) a prisão de um homem, de 61 anos, acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 14 anos, em um caso detectado através de um vídeo na rede social Tik Tok.

As imagens mostram a irmã da menor dançando no centro da sala em primeiro plano e com um movimento de câmera o homem é visto deitado na cama ao lado da vítima com um de seus braços escondido sob os lençóis e o travesseiro.

É possível observar o momento em que o homem de 60 anos apalpa a menor em sua própria casa.

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"Este vídeo apareceu nas redes sociais imediatamente após a gravação. É um contexto familiar, eles estavam em casa, a irmã da vítima gravou o vídeo e publicou nas redes sociais em meados de julho", disse à imprensa o subprefeito da Polícia de Investigação (PDI), Francisco Ceballos.

"Há um abuso sustentado que se normalizou dentro da família", acrescentou Ceballos. O detido é companheiro da avó materna da vítima, que aparece nas imagens com a menor na cama.

O homem foi preso na noite de quarta-feira, quando o vídeo viralizou e provocou uma onda de críticas nas redes sociais e um protesto em frente à casa do acusado, no centro de Santiago.

Diante da repercussão das imagens, a defensora da Infância do Chile, Patricia Muñoz, declarou no Twitter que "não incentiva a divulgação desse tipo de vídeo para proteger vítimas crianças e adolescentes".

Por meio das redes sociais, Kanye West tem compartilhado com o público seus próximos projetos dentro e fora da música. Um deles chamou atenção: o rapper quer criar uma versão cristã do aplicativo TikTok, o JesusTok.

O rapper disse que teve a ideia enquanto assistia alguns conteúdos da rede social com a filha, North West, e ficou "perturbado" com o que viu.

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Assim, enquanto o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer banir o TikTok, West propõe a versão religiosa que, segundo ele, seria mais segura para as crianças. "Oremos para que possamos colaborar com o TikTok, fazendo uma versão cristã [do aplicativo] monitorada, que soe segura para crianças pelo mundo. Em nome de Jesus, amém", explicou em um tweet.

A popular rede social TikTok, acusada de espionagem pelo governo Donald Trump, reforçou sua campanha de comunicação nesta segunda-feira (17) com um novo site e uma conta no Twitter dedicados a combater "rumores" contra a plataforma.

"Dados os rumores e desinformação sobre o TikTok que proliferam em Washington e na mídia, queremos deixar as coisas claras", diz a empresa em seu site, sob o slogan "o último raio de sol na Internet".

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Há meses, o presidente dos Estados Unidos acusa o aplicativo, sem provas, de fornecer dados de usuários americanos a Pequim. Trump assinou duas ordens executivas com o objetivo de obrigar a ByteDance, dona chinesa da TikTok, a vender rapidamente as operações da rede nos Estados Unidos ou encerrar suas operações no país.

"A TikTok não está disponível na China. Os dados dos usuários dos EUA são armazenados na Virgínia com um backup em Cingapura", disse a empresa. "A TikTok nunca forneceu quaisquer dados dos Estados Unidos ao governo chinês e não o faria se solicitada", acrescentou.

Em um contexto de fortes tensões comerciais e políticas com a China, a Casa Branca tomou medidas radicais contra a rede há 10 dias: proibiu transações com parceiros americanos.

Na sexta-feira, Trump assinou uma segunda ordem executiva para forçar a ByteDance a vender as operações americanas da TikTok, sua rede social internacional, em 90 dias. "Há quase um ano tentamos discutir com o governo dos Estados Unidos para encontrar uma solução", reagiu TikTok.

"Mas estamos diante de um governo que não dá peso aos fatos, não respeita os procedimentos legais e tenta interferir nas negociações entre empresas privadas". A Microsoft está em negociações avançadas para comprar o aplicativo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu decreto no fim da sexta-feira exigindo que a companhia chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, venda suas operações em solo americano, dando prazo de 90 dias para que essa transação seja concluída. Em seu decreto, Trump diz que a corporação sediada em Pequim "pode adotar ações que ameacem a segurança nacional dos Estados Unidos".

Com isso, o presidente determinou a venda de todos os ativos usados para apoiar a operação da ByteDance no TikTok dentro das fronteiras dos EUA. Um representante do aplicativo não respondeu diretamente ao decreto, mas emitiu comunicado dizendo que a empresa "está comprometida a continuar a levar alegria às famílias e a carreiras significativas para aqueles que criam em nossa plataforma por vários anos".

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A companhia tem contestado as alegações dos EUA de que compartilharia informações de usuários americanos com o governo chinês. A Microsoft e o Twitter já andaram em negociações conversas sobre a aquisição e várias companhias de investimento e de tecnologia têm avaliado o potencial negócio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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