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O traficante Luís Cláudio Machado, o Marreta, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho, foi preso nesta terça-feira em Assunção, no Paraguai. Marreta é acusado de ter ordenado ataques a sedes de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e de estar à frente de guerras entre facções criminosas. Ele foi preso em ação conjunta da Secretaria de Segurança do Rio e da Polícia Federal.

De acordo com os agentes que participaram da operação, o traficante coordenava do Paraguai a atuação do Comando Vermelho e a distribuição de armas e drogas para favelas dominadas pela facção. O criminoso foi localizado em uma casa de luxo no bairro de Ykua Sati, na cidade de Assunção, após quatro dias de diligências. Ele tentou fugir, pulando do segundo andar da casa e o muro divisório de mais de dois metros de altura nos fundos do imóvel. Foi preso enquanto tentava se esconder em uma casa vizinha. Durante a fuga, Marreta feriu os pés e recebeu atendimento médico no local.

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Na casa usada pelo traficante havia duas mulheres e uma criança, que estão sendo identificadas pelo Setor de Imigração paraguaio. Policiais informaram ter encontrado um cofre com dólares, reais e guaranis, mas o valor apreendido não foi revelado. O traficante será transferido para o Rio de Janeiro assim que forem cumpridos os trâmites com o governo do Paraguai.

Marreta é conhecido pelo perfil violento e acusado de ter liderado guerras entre facções nos últimos anos, nas zonas norte e oeste. Ele é citado no inquérito que apurou uma invasão ao Morro dos Macacos, em 2009, em que um helicóptero da Polícia Militar foi derrubado, matando dois policiais. O traficante fugiu do Instituto Penal Vicente Piragibe em fevereiro de 2013, quando escapou por um túnel ligado à tubulação de esgoto do presídio. Se instalou no Complexo do Lins, onde comandou o tráfico de drogas até a instalação da UPP, em novembro do ano passado. O Disque Denúncia havia oferecido recompensa de R$ 5 mil por informações sobre seu paradeiro.

Tráfico - Pela manhã, treze pessoas foram presas na Operação Sob Medida, da Polícia Civil, na capital e em duas cidades da região metropolitana - outras dez pessoas já tinham sido presas ao longo da investigação, que durou oito meses. A ação contra o tráfico de drogas tinha o objetivo de cumprir 34 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão. O objetivo era desarticular a ação de mulheres que entravam com drogas no Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo Jericinó (Bangu).

O delegado Jose Luiz Duarte, coordenou a operação, afirmou que a organização buscava aliciar mulheres, que ganhavam entre R$ 500 e R$ 800 a cada envio de droga para presídio. "Existia uma integrante da quadrilha, a Tia Katia, que tinha o molde com a capacidade que cada mulher suportaria carregar dentro dela. Eram tubos envolvidos em fita isolante ou crepe, e faziam testes para saber o quanto cada mulher aguentaria. Em média poderia chegar a 150 gramas cada cápsula. Elas levavam drogas até 2 vezes por semana para o presídio", disse o delegado, ressaltando que o valor para levar a cocaína era 50% maior do que para transportar maconha. Os presos vão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico, com pena agravada por ser dentro de unidade prisional.

O traficante Jhonny Luís da Silva, o Bebezão, foi resgatado por comparsas do Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, zona norte de Niterói, no Grande Rio. Quinze homens armados invadiram a unidade de saúde na madrugada desta segunda-feira (10) e levaram o traficante, que estava internado sob custódia.

Os criminosos entraram pelo portão principal e renderam dois policiais militares que faziam a guarda do traficante. Médicos e enfermeiros foram trancados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Pacientes e funcionários do hospital tiveram os celulares roubados pelo bando, que ficaram cerca de 25 minutos no hospital.

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Bebezão, apontado como chefe do tráfico do Morro da Pedreira, na zona norte do Rio, foi baleado durante uma tentativa de roubo de uma carga de cigarros em 16 de outubro, na Pavuna. Três criminosos morreram na troca de tiros. O grupo tentava roubar o comboio de três carretas. Um dos motoristas chegou a ser mantido como refém.

Policiais do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM) divulgaram neste sábado (20), a prisão de um homem acusado de tráfico de drogas em Paratibe, Paulista, no Grande Recife. O traficante identificado como Maycon Jonantan Cassimiro da Silva, de 21 anos, foi preso com um revólver calibre 38, seis munições e 131 pedras de crack.

A prisão do suspeito foi realizada na casa dele após investigações da polícia, onde foram encontradas mais 16 munições e uma base dupla carregadora para rádio comunicador. Após o flagrante, a PM encaminhou Maycon à Delegacia de Plantão de Paulista para receber autuação por porte ilegal de arma e tráfico de drogas.

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O suspeito foi encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, também no Grande Recife.

 

O traficante conhecido como Bruno Chapisco, cujo nome verdadeiro não foi revelado, foi preso na noite desta quinta-feira (21) por policiais da 119ª Delegacia de Polícia (Rio Bonito, região metropolitana do Rio). Ele é apontado como o maior traficante de drogas do município.

Chapisco foi encontrado em uma localidade conhecida como Boqueirão, às margens da Via Lagos. Segundo a Polícia Civil, ele "impunha o terror entre os moradores da região que dominava". Os pontos de drogas dominados por Chapisco eram "estratégicos nos mapas de contabilidade" da facção criminosa à qual ele pertence. Com o traficante, os policiais apreenderam 229 sacolés (picolé preparado dentro de pequenos sacos plásticos) de cocaína e quatro trouxinhas de maconha.

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Um jacaré foi encontrado na casa de um traficante preso na tarde desta quarta-feira, 13, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Gilmar Esmeri da Silva, de 34 anos, usava o réptil para assustar pessoas com quem tinha desavenças na região.

Na casa onde o traficante estava, no bairro Vila de Itambi, policiais militares do 35º Batalhão (Itaboraí) apreenderam 75 cápsulas de cocaína e seis trouxinhas de maconha. O caso foi registrado na 71ª Delegacia de Polícia (Itaboraí).

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O animal foi resgatado pelo Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar e depois encaminhado para o Centro de Triagem de Seropédica (Cetas), também na Região Metropolitana do Rio.

Foragido desde fevereiro de 2013, o traficante José Benemário de Araújo, de 51 anos, foi preso pela Secretaria Antidrogas do Paraguai e deve ser transferido para o Rio de Janeiro ainda nesta terça-feira, 12. Ele foi detido no centro da Cidade do Leste, na fronteira entre Brasil e Paraguai. O traficante foi condenado a 73 anos por homicídio qualificado, sequestro, roubo, tráfico de drogas e formação de quadrilha.

Ligado à facção criminosa Comando Vermelho (CV), Benemário, que também é conhecido como Rato, Tonho ou Major, comandava o tráfico de drogas nas favelas da Manguinhos e Lins de Vasconcelos, na zona norte, Antares e Cesarão, em Santa Cruz, na zona oeste.

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Benemário é apontado como um dos mandantes do ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Arará/Mandela, em Benfica, na zona norte, em março deste ano. Na ocasião, cerca de 150 pessoas destruíram duas viaturas, cinco contêineres da UPP e carros dos policiais, usando coquetéis molotov. Dezessete pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público e responderão por roubo e incêndio.

Histórico

O chefe do tráfico responde na Justiça por ter feito reféns agentes de saúde, inspetores penitenciários e professores no presídio de Bangu 3, na zona oeste do Rio. Ele foi transferido para João Pessoa, na Paraíba, de onde fugiu após conseguir progressão de regime para o semiaberto, quando passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

Benemário teve a prisão preventiva decretada em 28 de janeiro de 2013 pela Justiça do Rio, quando já estava preso na Paraíba. No entanto, a carta precatória sobre o pedido só foi encaminhada para o presídio de João Pessoa em 27 de fevereiro, três semanas após a fuga. Desde então, a tornozeleira eletrônica de monitoramento foi rompida.

Depois da fuga, o traficante se escondeu nas favelas do Rola, Cezarão e Antares, na zona oeste, redutos da facção Comando Vermelho, onde liderou o tráfico de drogas. Nesse período, ele também circulou pelo Complexo do Lins, na zona norte, com o traficante Luís Claudio Machado, o Marreta, chefe do tráfico da região, foragido do Presídio Vicente Piragibe, em Bangu, desde 3 de fevereiro de 2013, quando 27 detentos fugiram pela tubulação de esgoto.

Benemário também foi indiciado como um dos mentores da invasão ao Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte, que resultou na queda de um helicóptero da Polícia Militar e mais de dez mortes, em outubro de 2009. Ele não teria participado diretamente da ação já que estava preso, mas, segundo a investigação da Polícia Civil, do Complexo de Manguinhos, teria ordenado a invasão ao Morro dos Macacos.

O traficante Marcelo Fernandes Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, era braço-direito de Benemário na chefia o tráfico de drogas nas favelas Manguinhos e Varginha, em Benfica, na zona norte, que atualmente possui uma UPP.

Em setembro de 2006, o traficante Neifrance da Silva Nunes, o Nei Sapo, foi assassinado em Bangu 3, e Benemário foi apontado como um dos acusados, com os traficantes Marcelo da Silva de Macedo, o Gigante; Carlos Alberto Santos da Silva, Beto Careca; e Luiz Claudio Gomes, o Pão com Ovo.

A Polícia Civil prendeu na noite desta segunda-feira, 4, com 10 tabletes de maconha, um homem apontado como líder do tráfico de drogas no Morro do Banco, no Itanhangá, bairro nobre da zona oeste do Rio. Segundo a polícia, Wilson Michael Costa Soares comandava a distribuição de entorpecentes para comunidades como Mangueira, que conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e Morro do Chapadão, na zona norte do Rio.

O suspeito foi detido por policiais da 39ª DP (Pavuna) num shopping, em Irajá, também na zona norte. Soares foi preso em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e uso de documento falso. De acordo com a polícia, outro suspeito de tráfico, Pedro Henrique Veloso Luiz, que estava com Soares, também foi preso em flagrante, por tráfico e posse ilegal de armas de fogo.

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Em Caruaru, no Agreste pernambucano, um homem de 19 anos foi preso com cerca de 100 pedras de crack. A prisão foi realizada na casa do suspeito, Lucas de Oliveira Ferreira, no Morro Bom Jesus.

De acordo com a PM, no local foi encontrado um vaso com um pé de maconha. Lucas foi levado para a Delegacia Regional do município onde foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado ao Presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.

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Acusado de estuprar a filha de dois anos, o traficante Alexsandro da Rocha Pimentel, conhecido como Cavalinho, foi preso na noite desta terça-feira (29) por policiais da 53ª DP (Mesquita, cidade da Baixada Fluminense). Ele atuava como gerente do tráfico de drogas do morro da Chatuba, em Mesquita.

O crime foi praticado na madrugada de segunda, na casa onde moravam na rua Magno de Carvalho, na favela. A mãe da criança percebeu que a filha estava com sangramento na vagina e a levou para o atendimento médico no Hospital Geral de Nova Iguaçu, também na Baixada. Depois, ela registrou o crime na delegacia. A polícia pediu exame de corpo de delito da criança que permanece internada no hospital por causa das lesões.

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Pimentel tem anotações criminais por tráfico e associação ao tráfico de drogas, tentativa de homicídio, lesão corporal e porte de arma. Ele foi encontrado pelos policiais em uma favela na Estrada Rio do Pau, próximo ao Chapadão, em Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro.

Um jovem de 27 anos foi preso por tráfico de drogas, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, após uma denúncia anônima realizada através do Disque-Denúncia. A prisão foi efetuada na tarde dessa quarta-feira (2), na rua do Sossego, no bairro Alto da Pitombeira.

De acordo com informações da polícia, Ernandes Rodrigues Barbosa, foi abordado na sua residência por volta das 15h. Com ele, foram apreendidas 260 pedras de crack, 444g de maconha, R$ 3.593,15 em espécie, dez aparelhos celulares, dois caniventes, um relógio e material para embalar a droga.

O suspeito foi autuado em flagrante e levado para a Delegacia de Plantão do município. 

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Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, uma adolescente de 17 anos foi apreendida com 1kg de maconha prensada e 30 papelotes prontos para consumo. A abordagem aconteceu por volta das 22h, desta quarta-feira (18), no Sítio Cipó.

A mãe, de 44 anos, e uma irmã de 25 anos também foram levadas para a Delegacia de Plantão para prestar esclarecimentos e liberadas em seguida. A adolescente está à disposição da justiça.

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Neste domingo (11), foi preso o traficante Marcos Felipe Marinho Gonçalves, de 20 anos, acusado de chefiar a venda de drogas na Vila Cruzada, no bairro do Leblon, zona sul do Rio. O suspeito foi preso por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha após dois tiroteios na manhã de hoje na comunidade. Gonçalves tinha mandado de prisão por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo de uso restrito.

Segundo a Polícia Militar, policiais do Grupamento Tático de Polícia de Proximidade (GTPP) foram recebidos a tiros por um grupo na região conhecida como Valão. Após o tiroteio, os traficantes fugiram, mas foram localizados por meio de uma denúncia anônima em outra rua da comunidade. Após novo confronto, o traficante foi preso e levado para a delegacia.

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Um homem suspeito de envolvimento com o tráfico foi detido em uma operação do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), na Ilha do Governador, zona norte do Rio, no Morro do Dendê. Com ele foi apreendida uma pistola .40, carregadores, munições e um rádio transmissor. A comunidade fica a cerca de 7 km do Aeroporto Internacional do Galeão.

A operação começou às 5h desta sexta-feira (28) e conta com apoio de agentes dos batalhões de Olaria (16º BPM), Méier (3º BPM), Maré (22º BPM) e de Ações com Cães (BAC). As apreensões serão apresentadas na 37ª DP (Ilha do Governador).

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A Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira (27), Edmilson Francisco de Oliveira Junior, 35 anos, conhecido como Junior Carioca. A prisão aconteceu no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, em cumprimento a um mandato de prisão por tentativa de homicídio na cidade de Olinda, em janeiro deste ano. Após dias em campana, os policiais efetuaram a prisão e encontraram na casa do homem 34 quilos de maconha.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Vinicius Notari, o Junior Carioca não reagiu à prisão e disse que a droga pertencia a um amigo que ele conheceu no Presídio de Igarassu, cidade localizada no Grande Recife. “A droga certamente seria distribuída em vários pontos da cidade e Região Metropolitana”, disse Notari.

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Antes do anúncio da prisão do Junior Carioca, na manhã desta segunda-feira (30), na sede da Polícia Civil, localizada no bairro da Boa Vista, área central da cidade, foi divulgado um balanço sobre as apreensões de drogas realizadas neste ano. Confira o número de apreensões.

Policiais da Delegacia de Boa Viagem, localizada na Zona Sul do Recife, prenderam um homem suspeito de traficar drogas na localidade. José Cícero da Silva, de 28 anos, foi capturado nessa quinta-feira (29), no bairro de Setúbal.

De acordo com a polícia, o suspeito ainda tentou fugir e se livrar de um pacote com 154 pedras de crack. Ele foi conduzido à unidade policial, onde ofereceu R$ 2 mil aos agentes para ser liberado.

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José Cícero foi autuado por tráfico de entorpecentes e tentativa de corrupção ativa. O suspeito, que já tem antecedentes criminais pela prática de roubo, foi recolhido ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Quatro dias após o sumiço de Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, o traficante Thiago da Silva Mendes Neris, o Catatau, de 24 anos, assumiu a autoria do assassinato do pedreiro em uma ligação telefônica para o celular de um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, que trabalhava "infiltrado" na quadrilha com autorização judicial. A confissão foi gravada, uma vez que o celular do policial estava grampeado.

O diálogo ocorreu na noite de 18 de julho, um dia após a realização da Operação Paz Armada, resultado de uma investigação conjunta da 15.ª DP (Gávea) e da UPP Rocinha, que levou à prisão 33 acusados de envolvimento com o tráfico na favela. Catatau teve prisão temporária decretada pela Justiça, mas permanece foragido.

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O delegado Ruchester Marreiros, que era adjunto da 15.ª DP (Gávea) e presidiu o inquérito, disse nesta quinta-feira, 08, que o traficante ligou para o celular do PM infiltrado, mas quem atendeu foi outro policial. Naquela altura, Catatau já tinha descoberto que seu interlocutor fingia estar à serviço do tráfico. A reportagem não teve acesso à gravação, que já foi encaminhada ao Ministério Público. Mas, segundo o delegado, Catatau diz na conversa que "tombou (matou) o Boi (apelido que seria de Amarildo) para colocar a culpa na PM". Para disfarçar, o policial que atendeu a ligação diz que seu colega "estava preso porque era safado que nem ele (Catatau)".

Discordância

Na segunda-feira (5), Marreiros entregou o relatório do inquérito da Operação Paz Armada ao delegado Orlando Zaccone, titular da 15.ª DP. No documento, Marreiros pediu a prisão preventiva da mulher de Amarildo, Elisabete, por, segundo ele, auxiliar o tráfico. Marreiros escreveu ainda que só não pediu a prisão de Amarildo porque ele, provavelmente, está morto. Zaccone, por sua vez, discordou e tirou do relatório entregue ao MP o pedido de prisão de Bete. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Mesmo preso há quase dois anos, Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, ainda comanda o comércio de drogas na comunidade da Rocinha, segundo a Polícia Civil. Nem foi preso em novembro de 2011, durante o início da ocupação da Polícia Militar na favela, situada na zona sul da cidade.

Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocuparam a comunidade até setembro do ano passado, quando foi inaugurada a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. De acordo com o delegado Rochester Marreiros, adjunto da Delegacia da Gávea (responsável pela Rocinha), depois de ser preso, Nem deixou um testa de ferro para comandar a venda de drogas na favela em seu lugar.

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Marreiros disse que que uma investigação policial iniciada em março, que serviu de base para o pedido de prisão de 58 pessoas que atuam na venda de drogas na Rocinha, traz indícios sobre a participação de Nem no negócio. Por meio das escutas telefônicas do inquérito, a polícia constatou que, sempre que era necessário tomar alguma decisão mais importante, os criminosos consultavam Nem. Portanto, segundo a polícia, Nem ainda seria o responsável pelo comércio de drogas no varejo mais lucrativo do estado do Rio, mesmo estando preso desde novembro de 2011 e apesar de o governo fluminense afirmar ter assumido o controle da comunidade.

De acordo com uma estimativa feita pela Polícia Civil, o tráfico rende atualmente, em média, R$ 6 milhões por mês nas várias bocas de fumo que ainda operam na comunidade, apesar da presença permanente de dezenas de policiais militares.

Ao divulgar os resultados da operação de hoje, para prender 58 suspeitos de envolvimento com a quadrilha de Nem, a Polícia Civil mostrou que o grupo criminoso atua de forma organizada, por meio de uma cadeia hierárquica e de divisões de trabalho, com cargos como gerentes, soldados (criminosos que andam armados e defendem as bocas de fumo) e os chamados vapores (pessoas que vendem a droga), como acontecia antes da ocupação da favela pela polícia.

O próprio tipo de gestão do comércio ilegal foi mantido após a prisão de Nem, com a favela dividida em dois setores – a parte alta e a parte baixa – cada umafuncionando de forma relativamente autônoma.

Depois da instalação da UPP, os pontos de venda passaram a atuar de forma mais itinerante, sem locais fixos, mas, segundo a polícia, ainda são guardados por homens armados com pistolas e fuzis. O fato de criminosos atuarem de forma organizada e armada em meio a policiais militares provoca confrontos armados. Vários tiroteios foram registrados na comunidade, desde o início da ocupação policial, sendo que alguns terminaram com feridos e mortos.

Segundo Rochester Marreiros, com base em suas investigações, a Polícia Civil deverá pedir à Justiça a decretação prisão preventiva de Nem. Mesmo já estando preso, explica Marreiros, o mandado de prisão preventiva pode servir para complicar a vida do detento.

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Roberto Pannunzi, comparado pelas autoridades colombianas ao falecido traficante Pablo Escobar, foi pego em um centro comercial de Bogotá carregando uma carteira de identidade falsa da Venezuela, anunciou o Ministério da Defesa da Colômbia no Twitter. A agência norte-americana de combate à droga (DEA, na sigla em inglês) trabalhou com a polícia colombiana para localizar e prender Pannunzi, disse o ministério.

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O meia Bernardo divulgou nota nesta terça-feira para negar mais uma vez que teria sido sequestrado e torturado por traficantes no dia 21 de abril, no complexo da Maré, na zona norte do Rio. Ele também negou conhecer Dayana Barros Rodrigues, que seria namorada do chefe do tráfico de drogas do local, Marcelo Santos das Dores, conhecido como "Menor P".

O caso foi revelado na semana passada. Segundo as investigações iniciais da polícia, o possível crime teria sido cometido por vingança, após o jogador ter supostamente se envolvido com a namorada do traficante. Dayana levou cinco tiros e chegou a ser hospitalizada, enquanto Bernardo teria sofrido agressões e choques pelo corpo ao ser sequestrado.

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Na segunda-feira, Bernardo prestou depoimento na 21ª DP, que investiga o caso. Segundo a polícia, ele confirmou que estava no complexo da Maré naquele dia, mas negou ter sido agredido e também disse que não conhece Dayana. Nesta terça, o jogador divulgou comunicado para reforçar o que relatou aos policiais no dia anterior, desmentindo o crime.

"Após o depoimento oficialmente prestado ontem (segunda-feira), quando pude relatar todo o realmente ocorrido, considero esta história encerrada, permanecendo, claro, sempre à disposição da autoridade policial para prestar esclarecimentos adicionais que possam ser necessários a respeito do assunto", afirmou Bernardo, por meio de sua assessoria de imprensa.

"Volto a afirmar que estou bem de saúde, não sofri agressões físicas e, a partir de agora, estou focado somente na cirurgia. Minha preocupação agora é apenas me recuperar da lesão no joelho o mais rapidamente possível, para, enfim, voltar a fazer o que mais amo na vida, que é jogar futebol", avisou Bernardo, que passará por operação no joelho nesta quarta-feira.

O meia Bernardo, do Vasco, foi sequestrado e torturado por traficantes do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, na noite do último domingo, segundo a Polícia Civil. O crime teria sido cometido por vingança, após o jogador ter supostamente se envolvido com Dayana Barros Rodrigues, de 23 anos, que seria a "namorada número 1" do traficante Marcelo Santos das Dores, conhecido como "Menor P", de 31 anos, que é apontado como chefe da facção Terceiro Comando Puro (TCP).

Após o casal ter sido flagrado, segundo o relato da polícia, Dayana levou cinco tiros na perna e Bernardo, agressões e choques pelo corpo. O jogador, no entanto, nega. Enquanto isso, o Vasco divulgou nota oficial nesta sexta-feira informando que ofereceu assessoria jurídica e apoio psicológico ao meia.

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O delegado José Pedro Silva, da 21ª DP (Bonsucesso), afirmou que a sessão de tortura foi presenciada pelo lateral Wellington Silva, do Fluminense, e pelo volante Charles, do Palmeiras. "Pelo fato de Wellington Silva e Charles terem nascido na comunidade, eles não sofreram nada. Enquanto Bernardo era torturado, Wellington Silva argumentou com os traficantes que, se algo mais grave ocorresse, o caso teria grande repercussão e, no dia seguinte, a Maré receberia uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)", afirmou o delegado.

Wellington Silva negou ter presenciado qualquer tortura. "Ele (Wellington Silva) me falou que estava na comunidade (Maré) com a mãe, e não no local (do suposto crime)", disse o técnico do Fluminense, Abel Braga, em entrevista nesta sexta-feira - o clube, porém, não se manifestou oficialmente. E Charles, "blindado" pelo Palmeiras, não comentou sobre o caso.

Segundo a polícia, Bernardo e Dayana teriam sido flagrados na Vila do João. Em seguida, teriam sido levados a uma casa no Timbau, onde ocorreu a tortura. As duas favelas ficam no Complexo da Maré. Elas são dominadas pelo TCP e separadas pela Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio.

Os jogadores foram intimados a depor. Dayana foi ouvida informalmente no hospital, mas o conteúdo não foi revelado pela polícia. O pai e a irmã mais nova dela prestaram depoimento nesta sexta-feira. "É mentira que Dayana tenha qualquer envolvimento com esse sujeito (Bernardo). Minha filha mora comigo e isso eu posso garantir. Não sei de onde surgiu essa fofoca. E foi por isso que ela levou esses tiros e está passando por isso. Só conheço esse rapaz (Bernardo) pela TV, apesar de ele viver lá dentro (da favela)", declarou o aposentado Aquiles de Abreu Rodrigues, de 56 anos.

Perguntado se Dayana é namorada de "Menor P", o aposentado disse: "Ela já teve um caso com ele, mas isso foi no passado. Não tinham mais nada". Após ser baleada, a garota foi levada ao Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador. "Quando me ligaram, ela já estava lá. Mas, como não tinha cirurgião, coloquei minha filha num táxi e a levei para o Souza Aguiar", explicou Aquiles de Abreu Rodrigues.

A prefeitura do Rio confirmou que Dayana deu entrada no Hospital Souza Aguiar, no centro da cidade, na segunda-feira. Ela foi operada na perna direita e no pé esquerdo. Teve alta na quinta. Já Bernardo não procurou atendimento em nenhuma unidade municipal.

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