Tópicos | valores

As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, 19, perdendo força ao longo de uma sessão volátil. A cautela com a separação do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, influiu no humor, bem como as dificuldades no diálogo sobre comércio entre Estados Unidos e China. Além disso, a ação da Renault esteve sob forte pressão, após a notícia divulgada pela mídia japonesa da prisão do executivo Carlos Ghosn.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,73%, em 355,11 pontos.

##RECOMENDA##

As notícias do Brexit continuaram a ser monitoradas pelos investidores. Segundo o jornal Financial Times, a França lidera um esforço para deixar mais claras as consequências da saída do país da UE, porém o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, teria advertido Paris que isso pode dificultar um acordo entre as partes. Hoje, a premiê britânica, Theresa May, voltou a defender o esboço de pacto entre Londres e Bruxelas e buscou apoio de empresários para sua estratégia. Barnier, por sua vez, disse que o período de transição pode ser estendido, sem dar detalhes.

No setor corporativo, a notícia da prisão do brasileiro Ghosn penalizou duramente a ação da Renault. Ghosn, de 64 anos, é apontado como o responsável por salvar a Nissan de uma quase falência, a partir de 1999. Além disso, é executivo-chefe da Renault e preside o conselho da Mitsubishi Motors. Uma investigação interna da Nissan, porém, mostrou que Ghosn teria reportado salários menores por vários anos a autoridades para pagar menos impostos. Além disso, a empresa disse em comunicado que o executivo infringiu normas de conduta, como o uso pessoal de ativos da Nissan. Diante do aumento das incertezas sobre seu futuro, a ação da Renault fechou em queda de 8,43% em Paris. Em breve, o conselho da Renault deve se reunir para decidir o que fazer no caso.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,19%, em 7.000,89 pontos. Ashtead teve o pior desempenho, em baixa de 4,6%, mas papéis do setor de mineração subiram. Entre os bancos, Lloyds subiu 2,44%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,85%, a 11.244,54 pontos. Deutsche Bank caiu 0,44% e Infineon Technologies teve baixa de 0,18%, entre os papéis mais negociados, mas Steinhoff avançou 8,02%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 caiu 0,79%, a 4.985,45 pontos. Além da queda forte da Renault, Peugeot teve baixa de 0,33%. No setor bancário, Société Générale caiu 0,20%, mas BNP Paribas subiu 0,20%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB teve baixa de 0,29%, a 18.823,13 pontos, fechando na mínima do dia. Telecom Italia subiu 3,95%, após nomear Luigi Gubitosi como novo executivo-chefe, mas UniCredit caiu 0,64% e, no setor de energia, ENI caiu 1,21%.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, terminou a jornada na mínima, em baixa de 0,56%, a 9.006,30 pontos. Santander recuou 0,40% e Banco de Sabadell cedeu 1,58%, enquanto Telefónica teve queda de 0,40%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,21%, a 4.903,59 pontos, também na mínima. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Em novo dia com bom volume de negócios, o dólar teve uma sessão de correção nesta quarta-feira, 14, após encostar na terça-feira no maior valor em mais de um mês e registrou a maior queda perante o real em uma lista de 24 divisas de emergentes e exportadores de commodities. O câmbio foi influenciado nesta quarta principalmente pelo mercado externo, com a moeda americana caindo perante países como México, Rússia e África do Sul. O petróleo voltou a subir e colocou fim a uma sequencia de 12 quedas consecutivas dos preços do barril no mercado futuro, trazendo alívio aos mercados internacionais de moedas. O dólar à vista encerrou em queda de 1,13%, a R$ 3,7837.

O dólar abriu em queda e seguiu assim por todo o dia. Operadores relatam que a moeda acima dos R$ 3,80 logo na abertura desencadeou ordens de venda por tesourarias e exportadores e ainda desmontes de algumas posições compradas no mercado futuro. Esse movimento levou a moeda a bater a mínima do dia, a R$ 3,76. Além disso, a antecipação de operações no mercado por conta dos feriados aqui que começam nesta quinta-feira (15) foi um dos fatores que contribuíram para o elevado volume de negócios. No mercado futuro, o giro somou US$ 24,8 bilhões. No segmento à vista, ficou em US$ 1,4 bilhão.

##RECOMENDA##

No mercado doméstico, as mesas de câmbio seguiram monitorando a transição de governo, mas, na falta de maiores novidades, não houve impacto nos preços. O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) esteve em Brasília nesta quarta-feira. Ele se reuniu com governadores eleitos e com o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em entrevista, ele disse que não pretende interferir na eleição para o comando da casa e afirmou que estão surgindo outros "bons nomes". Já o DEM vai condicionar a adesão ao governo de Bolsonaro ao apoio do Palácio do Planalto à recondução de Maia à presidência da Câmara ou ao menos à neutralidade da equipe do PSL nessa disputa.

A consultoria MCM avalia nesta quarta-feira que "há indícios de que Bolsonaro começa a estabelecer algum nível de interlocução com o Congresso". Neste momento, os analistas da casa não veem motivos para qualquer revisão de expectativas e ressaltam que, "por ora, tudo caminha aproximadamente como esperado".

Para a diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares, o dólar deve ficar no patamar entre R$ 3,70 a R$ 3,85 até o final do ano. Ela acredita que a moeda pode até cair abaixo de R$ 3,70, mas o movimento tende a não se sustentar. "Ainda há grande imprevisibilidade sobre como será o governo no ano que vem", disse ela, ressaltando que uma coisa é a promessa de reformas e outra é como executar essa agenda.

A Caixa Econômica Federal registrou lucro de R$ 4,8 bilhões no terceiro trimestre do ano, o maior já alcançado pela instituição, uma alta de 122% em relação ao mesmo período do ano passado. Em nove meses, o lucro foi de R$ 11,5 bilhões, alta de 83,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ao anunciar o resultado, o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, disse que a instituição “está preparada para viver um novo ciclo” e pronta para ampliar a oferta de crédito ao mercado, no próximo ano, e colaborar para o crescimento econômico do país, gerando emprego e renda. Entre as prioridades propostas para 2019, estão contratações de financiamento para pequenas e micro empresas, além de linhas de financiamento para o consumo interno.

##RECOMENDA##

Segundo o dirigente, a situação financeira da CEF foi saneada de tal forma que o banco não precisará recorrer a capital de quaisquer natureza, quer seja do Tesouro Nacional ou por meio de algum tipo de captação de recursos externos.

Ele comemorou o resultado do lucro líquido no terceiro trimestre como efeito da política de administração adotada.

Desempenho

Nelson Souza observou que nos nove primeiros meses do ano, a CEF já atingiu um lucro líquido acima do projetado para os 12 meses de 2018, de R$ 9 bilhões. Esse desempenho, o segundo melhor entre todas as estatais, conforme apontou, se deve em grande parte a estratégia de reduzir riscos por meio da seleção de clientes para a concessão de crédito, priorizando o crescimento do financiamento habitacional e de infraestrutura.

Com essas medidas, disse o dirigente, houve uma queda de 27,2% na provisão de despesas sobre devedores duvidosos no período de nove meses. E o índice de inadimplência ficou em 2,44%, variação de 0,28 ponto percentual abaixo do mesmo trimestre de 2017. O saldo da carteira de crédito caiu 2,6%, em setembro atingindo R$ 693,8 bilhões, mas continuando a ter a participação no mercado acima de 20%.

Nelson Souza também atribuiu o bom resultado à eficiência de gestão com corte de despesas e aumento da rentabilidade, o que inclui entre outros itens a receita obtida com a cobrança de taxas e de serviços antes isentos.

Para ele, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai encontrar na instituição um sistema de governança em sintonia com o que defende o futuro governo, pois há dois anos vem adotando uma política de reorganização empresarial. Entre as medidas, citou o quadro mais enxuto de pessoal, já que 8,6 mil empregados aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). Diante desse corte, as despesas com os funcionários diminuíram 7,1%. “E ainda temos gordura para queimar no processo de reestruturação”, disse.

Resultados

Na avaliação do vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Arno Meyer, o resultado foi “bastante expressivo”. Ele informou que os ativos próprios aumentaram em 0,9%, somando R$ 1,282 trilhão e o retorno sobre o patrimônio líquido cresceu 7,3 pontos percentuais nos nove meses comparado ao mesmo período do ano passado, com taxa de 18%. O executivo acrescentou que o banco obteve no terceiro trimestre uma elevação de 12,9% na receita com prestação de serviços.

Com um saldo de R$ 440,5 bilhões de crédito imobiliário, a instituição permanece como líder nesse tipo de empréstimo e só as contratações feitas por meio dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) alcançaram R$ 258,5 bilhões, volume 12,1% maior do que os nove primeiros meses de 2017. A participação no mercado imobiliário atingiu 69,5%.

O dólar subiu pela segunda semana consecutiva, terminando a sexta-feira em R$ 3,7385. Na sessão desta sexta-feira, 9, a moeda caiu 0,25%, influenciada pela entrada de um fluxo do exterior, e acabou se descolando de seus pares emergentes. A maioria das moedas destes mercados perdeu valor perante o dólar nesta sexta-feira. Apesar da queda desta sexta, os investidores seguem monitorando a transição de governo e uma das explicações da alta da moeda de 1,10% no acumulado da semana são os ruídos de comunicação entre Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe.

Especialistas em câmbio ressaltam que, na ausência de notícias concretas sobre nomes da equipe, como o da presidência do Banco Central, e da agenda de política econômica de Bolsonaro, ou alguma mudança no cenário externo, o dólar deve continuar oscilando no patamar de R$ 3,70/R$ 3,75. Além disso, a expectativa é que a liquidez deve seguir fraca nas próximas semanas, que serão marcadas por quatro feriados. Na segunda-feira (12) é feriado nos Estados Unidos, e na quinta (15) no Brasil. A sessão desta sexta já foi marcada por volume um pouco mais fraco, com US$ 15 bilhões no mercado futuro e US$ 1,5 bilhão no segmento à vista.

##RECOMENDA##

Na avaliação de Jefferson Laatus, sócio fundador do Grupo Laatus, cresceram no mercado nos últimos dias as preocupações sobre os desentendimentos entre a equipe de Bolsonaro. Outro temor é que o presidente eleito queira passar "qualquer reforma da Previdência", disse ele. "O mercado está em compasso de espera para ver como vão ser os desdobramentos." Neste ambiente, estrangeiros estão embolsando lucros com ganhos recentes na bolsa e retirando o recurso do País, ajudando a pressionar o dólar. Para o especialista em câmbio, neste momento, não há fatores tanto para levar o dólar para um nível acima do patamar atual como para baixo.

Mesmo com os recentes ruídos de comunicação de Bolsonaro, os dois maiores bancos privados do Brasil, Bradesco e Itaú, reduziram hoje as previsões para o dólar no País este ano, com os dois citando a perspectiva positiva de avanços das reformas. As duas instituições, porém, alertam para a necessidade das medidas saírem do papel.

O Itaú, com time liderado pelo ex-diretor do Banco Central, Mario Mesquita, cortou de R$ 3,90 a estimativa para o câmbio no final do ano para R$ 3,75. Para 2019, o banco manteve a previsão da moeda americana em R$ 3,90. Já o Bradesco reduziu a previsão para o dólar no final deste e do próximo ano. Para 2018, cortou de R$ 3,90 para R$ 3,70 e a do ano que vem de R$ 3,80 para R$ 3,70. Será o avanço das reformas um dos principais determinantes dos preços no mercado de câmbio, destaca o banco em relatório, que tem equipe liderada pelo economista-chefe Fernando Honorato Barbosa.

A moeda norte-americana fechou o pregão de hoje (05) em alta de 0,88%, cotada a R$ 3,7269. O Banco Central seguiu com a política tradicional de oferta de swaps cambiais, sem leilões extraordinários de venda futura do dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o primeiro pregão da semana em alta de 1,33%, com 89.598 pontos, mantendo o otimismo registrado no fechamento da última semana quando encerrou o dia com alta de 1,14%. A pontuação e o volume negociado, de R$ 14,81 bilhões, representam as máximas registradas no Ibovespa.

##RECOMENDA##

As ações das grandes companhias acompanharam a alta, com Petrobras registrando 3,07%, Vale, 0,05%, Itau, 1,08% e Bradesco com 2,10%. O destaque foram os papéis da Cosan, com valorização de 11,45%.

O dólar fechou outubro cotado em R$ 3,7283, acumulando desvalorização de 8% no mês. Foi a maior queda mensal desde junho de 2016, quando a moeda americana recuou 11% em meio à "lua de mel" do mercado com o governo de Michel Temer, que havia tomado posse em maio. Agora, os motivos para a queda também são o otimismo dos investidores com o novo presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e seu futuro ministro da economia, Paulo Guedes. A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, destaca nesta quarta-feira, 31, que há uma animação dos investidores com as promessas do novo governo de atacar o problema fiscal brasileiro por meio de uma reforma da Previdência, além de reduzir o número de ministérios e expandir as privatizações.

O dólar começou outubro no nível de R$ 4,00 e, logo após a confirmação da vitória de Bolsonaro, chegou a bater em R$ 3,58, a mínima em cinco meses. Mas não se sustentou neste nível e vem oscilando entre R$ 3,65 e R$ 3,72 nos últimos dias. Na máxima desta quarta, dia de formação da taxa Ptax de outubro, foi a R$ 3,7453. A alta do dólar entre moedas de emergentes, principalmente o México (+1,20%), ajudou a pressionar o câmbio doméstico nesta quarta-feira e a moeda acabou fechando em alta de 0,97%.

##RECOMENDA##

A Continuum Economics, a consultoria do economista Nouriel Roubini, destaca que a queda do dólar em outubro foi mais rápida do que o esperado. Os economistas da casa acreditam que a moeda vai seguir nas próximas semanas na casa dos R$ 3,70, influenciada pelo desmonte de posições compradas em dólar. Os dados da B3 mostram que os estrangeiros têm US$ 39 bilhões comprados em dólar, futuro e cupom cambial.

O fato de o dólar não conseguir ficar de forma consistente abaixo de R$ 3,70 indica que há pressão compradora nesta região, ressalta o diretor da Wagner Investimentos, José Faria Júnior. Já o nível de R$ 3,75, que quase bateu nesta quarta, é visto como ponto para vendas, seja por tesourarias ou exportadores.

"Ganhos adicionais nos ativos do Brasil vão depender do sucesso do novo governo em avançar com as reformas econômicas, particularmente do inchado sistema de previdência", afirma a estrategista da BlackRock, Isabelle Mateos y Lago, em relatório. Guedes parece comprometido em avançar com a agenda, observa ela, ressaltando que a dúvida neste momento é como se comportará o Congresso, que vai seguir fragmentado. Nesta quarta, a diretora de ratings soberanos da S&P Global Ratings, Lisa Schineller, disse que nesse ambiente de fragmentação e de dificuldade de se fazer coalizões, a expectativa é que o ajuste fiscal avance de forma gradual.

O dólar encontrou fôlego para seguir em queda nesta quarta-feira, 27, mesmo após recuar em oito dos 11 pregões este mês, acumulando desvalorização de 9,03% em outubro. A moeda americana terminou o dia em R$ 3,6852, o menor valor desde 25 de maio (R$ 3,6636), em queda de 1%, na contramão do movimento do câmbio no exterior. A entrada de capital externo, por conta de novas captações de recursos lá fora, da JBS e da Invepar, ajudou a levar a moeda para abaixo dos R$ 3,70, nível em que a divisa estava encontrando resistência em romper nos últimos dias. Os investidores seguiram monitorando o cenário eleitoral e repercutiu positivamente nas mesas de câmbio a defesa de Jair Bolsonaro (PSL) da independência do Banco Central, embora siga relativizando o discurso sobre a reforma da Previdência.

A moeda americana começou outubro valendo R$ 4,0299 e hoje, na mínima do dia, chegou a R$ 3,6652, a menor intraday desde o dia 28 de maio. Com o resultado das eleições praticamente já todo precificado, uma das questões nas mesas de operação é o que pode acontecer com o dólar nas próximas semanas.

##RECOMENDA##

A estrategista de moedas em Nova York do Royal Bank of Canada (RBC), Tania Escobedo, acredita que o dólar pode cair a R$ 3,50 após o segundo turno, se Jair Bolsonaro, caso vença, começar a sinalizar mais claramente sua agenda de política econômica, que agora é o que interessa ao mercado. Mas esse patamar, ressalta ela, pode não ser sustentável, considerando que o cenário externo tende a continuar menos favorável aos emergentes, na medida em que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve seguir elevando os juros. Outro ponto, ressalta a estrategista, é que Bolsonaro pode ter dificuldades no Congresso de avançar com a agenda de medidas econômicas. Outro ponto que pode estressar o mercado de câmbio é o relacionamento dele com o economista e futuro ministro, Paulo Guedes. "Bolsonaro já confrontou Guedes em alguns tópicos essenciais", disse ela.

O diretor da CM Capital Markets, Fernando Barroso, avalia que o mercado tende nos próximos dias a permanecer na espera do detalhamento da agenda de Bolsonaro, caso seja o vencedor. Por isso, a tendência é que os agentes não alterem muito as posições nos próximos dias. No caso do dólar, ele ressalta que a queda que vem ocorrendo nos últimos dias foi reflexo de um desmonte de posições compradas na moeda americana, seguido por um fluxo de estrangeiros para aplicar na bolsa e mesmo em fundos de renda fixa, tipo de operação que andava parada por conta da incerteza eleitoral. Hoje, além da entrada do capital de curto prazo, duas empresas anunciaram emissão de bônus lá fora, a JBS e a Invepar, dona da concessão do aeroporto de Guarulhos. No total, elas podem trazer US$ 1,150 bilhão ao País.

A despeito da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada na tarde desta quarta-feira, 17 , ter sido considerada um pouco mais conservadora, os juros futuros sustentaram-se em queda até o fechamento da sessão regular, alinhados ao recuo do dólar e à perspectiva positiva sobre o governo de Jair Bolsonaro (PSL), que a precificação dos ativos já aponta como o presidente eleito no segundo turno. A exceção foram os contratos de curto prazo, cujas taxas terminaram de lado, com viés de alta.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou a 7,52%, de 7,504% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2021 caiu de 8,454% para 8,41%. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou em 9,45%, de 9,633%. A taxa do DI para janeiro de 2025 encerrou em 9,99% (10,182% no ajuste anterior) e a do DI para janeiro de 2027 em 10,32%, de 10,522%.

##RECOMENDA##

À exceção da Bolsa, os ativos domésticos estão na contramão do exterior. O dólar tem queda de mais de 1% ante o real, enquanto se fortalece ante a maior parte das moedas, assim como os juros vão na direção oposta à curva americana, que mostra alta no rendimento dos títulos do Tesouro.

Após a divulgação da ata do Fed, as apostas de que a instituição deve elevar os juros novamente em junho do próximo ano subiram levemente, de 42,5% para 43,0%, mas as apostas para novembro e dezembro não oscilaram, com 98% prevendo manutenção dos juros no próximo mês e 78,1% prevendo alta para a faixa entre 2,25% e 2,50% em dezembro.

O documento apontou que poucos dirigentes esperam que a política da instituição teria que se tornar "modestamente restritiva por um tempo" e alguns deles julgaram que seria necessário "aumentar temporariamente os juros acima da taxa neutra", a fim de atingir a meta de 2% de inflação.

O comportamento das taxas domésticas chama a atenção na medida em que os juros vêm caindo de maneira consistente desde segunda-feira. Houve uma tentativa de realização de lucros em alguns vértices nesta quarta-feira, mas que não prosperou, diante do fluxo firme de recursos para o câmbio e a renda fixa, amparadas no alívio do risco político. Às 16h30, o dólar à vista caía 1,03%, aos R$ 3,6835.

Nas ações, o Ibovespa chegou a ensaiar melhora, mas que se dissipou pela pressão negativa das bolsas americanas após a ata do Fed, que estimulou um realização de lucros. Na terça, a Bolsa subiu quase 3%. Às 16h36, o Ibovespa caía 0,29%, aos 85.466,59 pontos. Em Nova York, Dow Jones cedia 0,44%; Nasdaq, -0,09%; e S&P 500, -0,12%. O yield da T-Note de dez anos estava na máxima de 3,177%.

O dólar se recuperou parcialmente das perdas dos últimos dois dias frente a moedas fortes nesta sexta-feira, 12, com os investidores ajustando suas carteiras enquanto mantêm no radar fatores que impõem cautela às negociações. Se por um lado as tratativas do Brexit e o orçamento italiano demandam parcimônia, por outro, a confiança no crescimento da economia americana - e a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser mais arrojado em sua política monetária - sustentam a força do dólar.

As críticas do presidente americano, Donald Trump, ao processo de ajuste monetário promovido pelo Fed não alteraram as apostas do mercado de um novo aumento de juros nos EUA em dezembro. As apostas de elevação de 0,25 ponto porcentual na taxa, que passaria para a faixa de 2,25% a 2,50% ao ano, subiram ligeiramente de quinta-feira para esta sexta, passando de 74,4% para 78,1%, de acordo com ferramenta do CME Group com base nos futuros dos Fed funds.

##RECOMENDA##

O dólar chegou ao fim desta tarde cotado a 112,20 ienes, de 112,03 ienes ontem, enquanto o euro caiu de US$ 1,1594 na última sessão para US$ 1,1564. A libra baixou de US$ 1,3231 para US$ 1,3157.

Há a expectativa de que um acordo para o Brexit seja anunciado na próxima semana, mas as recorrentes declarações de autoridades tanto do Reino Unido quanto da União Europeia pontuando as dificuldades de se chegar a consenso deixam os investidores parcimoniosos.

Além disso, termina na próxima segunda-feira o prazo para que a Itália e outros países da zona do euro apresentem seus planos orçamentários à Comissão Europeia. Ontem, o Parlamento da Itália aprovou as metas de aumento do déficit orçamentário, que foram amplamente criticadas por autoridades europeias e renderam alertas de agências de classificação de risco e do Fundo Monetário Internacional (FMI)

Entre as moedas emergentes, o destaque desta sessão ficou por conta da lira turca, que reagiu à liberação do pastor evangélico americano, Andrew Brunson, mesmo após condenação na Turquia por já ter cumprido o tempo de condenação. Neste fim de tarde, o dólar caía a 5,8829 liras, de 5,9384 liras ontem.

O ouro fechou em queda nesta quarta-feira, 3, penalizado junto a outros ativos de segurança, como os juros dos Treasuries, com o rendimento da T-note de dez anos se encaminhando para apresentar o maior rali diário desde a eleição presidencial americana de 2016.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em dezembro fechou em queda de 0,33%, para US$ 1.202,90 por onça-troy.

##RECOMENDA##

Dados acima do esperado da economia norte-americana contribuem para o movimento, como a informação de que o setor privado dos EUA criou 230 mil vagas no mês de setembro, informou nesta quarta a ADP, muito acima da previsão de novas 185 mil vagas.

Ao mesmo tempo, agentes acompanham discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e precificam uma nova alta de juros no país em dezembro.

Taxas de juros mais altas nos EUA tendem a impulsionar o dólar e a reduzir a demanda por ativos como o ouro, que oferecem menos retorno do que outros itens, como os títulos públicos americanos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Pelo menos seis suspeitos foram mortos durante uma tentativa de assalto a um avião de transporte de valores no Aeroporto de Salgueiro, Sertão de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (26). Segundo a Polícia Federal, a operação foi resultado de três anos de investigações realizadas por uma parceria entre oficiais de Juazeiro e a Polícia Militar da Bahia.

Os policiais afirmaram, ainda, que a operação tem como intuito desarticular uma quadrilha que praticou séries de roubos na região. Os criminosos seriam responsáveis por um assalto a banco que deixou dois policiais mortos no município baiano de Bom Jesus da Lapa. Eles também seriam responsáveis pelo roubo de uma agência do Banco do Brasil da cidade de Jacobina, na Bahia, assim como por cinco assaltos a carros-fortes no sertão pernambucano e baiano. Com os suspeitos, foram apreendidos seis fuzis AK 47 e uma pistola .50.

##RECOMENDA##

As operações para desarticular a quadrilha ainda estão em curso. 

O dólar teve novo dia de queda e terminou a quinta-feira, 20, em baixa de 1,38%, cotado em R$ 4,0739, o menor valor desde 31 de agosto (R$ 4,0646). O cenário externo novamente foi o principal fator a impulsionar a queda da moeda aqui, como aconteceu ontem, mas operadores ressaltam que as eleições continuam sendo monitoradas de perto pelas mesas de câmbio e um dos pontos que agradaram aos investidores na pesquisa do Datafolha foi o ritmo mais lento de crescimento de Fernando Haddad (PT) do que o visto na pesquisa do Ibope.

Com o bom humor externo e o maior apetite por risco de emergentes, investidores seguiram o desmonte de posições compradas em real, fazendo finalmente a moeda cair abaixo do patamar psicológico de R$ 4,10. A moeda estava com dificuldade de ficar abaixo deste nível, que era visto como ponto de compra, afirma um diretor de tesouraria.

##RECOMENDA##

O gestor de investimentos da Western Asset Management Company, Adauto Lima, ressalta que desde o começo da semana está ocorrendo um movimento de queda do dólar ante vários emergentes. A esperada escalada da tensão comercial entre China e Estados Unidos, após o anúncio da Casa Branca de mais tarifas sobre produtos chineses, acabou não ocorrendo na velocidade esperada, o que trouxe alívio aos investidores internacionais. O dólar acumula queda de 2,18% na semana no Brasil, de 4,30% na África do Sul, de 4% na Argentina e de 0,31% no México. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas fortes, acumula queda de 1,13%. "Foi um movimento generalizado de queda", ressalta Lima.

O dólar à vista abriu em baixa e operou em queda durante todos os negócios. A pesquisa do Datafolha mostrou que Ciro Gomes (PDT) ainda está na disputa para ir ao segundo turno e Haddad cresceu três pontos, menos do que os 11 pontos vistos no Ibope, além de Jair Bolsonaro (PSL) ter seguido na liderança.

O economista para a América Latina do grupo ING, Gustavo Rangel, avalia que o provável resultado da eleição já se estreitou consideravelmente, com três nomes na disputa: Haddad, Ciro e Bolsonaro. Com isso, o cenário para o mercado de câmbio melhorou, refletindo dois fatores. O primeiro é que o risco de uma vitória de Ciro se reduziu após a entrada em cena de Haddad; o segundo é que há sinais de que, se eleito, Haddad deve se apressar para acalmar investidores, mostrando uma retórica mais pró-mercado, como Luiz Inácio Lula da Silva fez em 2002.

As bolsas europeias fecharam majoritariamente com ganhos nesta quinta-feira, 20, atreladas ao movimento altista nas bolsas de Nova York, enquanto os investidores minimizam a guerra comercial entre os EUA e a China. O índice Stoxx 600 terminou com avanço de 0,7%.

A bolsa de Londres terminou em alta de 0,49%, apesar do avanço da libra, enquanto a bolsa de Frankfurt subiu 0,88%. Já a bolsa de Paris teve ganho de 1,07%. A bolsa Milão registrou acréscimo de 0,51%, Madri acelerou 1,03% e Lisboa caiu 0,27%.

##RECOMENDA##

Os mercados como um todo minimizaram as preocupações de escalada da guerra comercial entre EUA os e a China. Na segunda-feira, os EUA aplicaram tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. A China retaliou colocando tarifas sobre US$ 60 bilhões em bens dos EUA.

"As bolsas subiram na Europa com a retomada do otimismo agora que os comerciantes superaram a mais recente escalada na briga comercial entre EUA e China", disse David Madden, da CMC Markets. "A poeira baixou na esteira das tarifas anunciadas, e os investidores, na ausência de notícias negativas, promoveram a compra", acrescentou.

O bom humor na Europa ganhou força depois da abertura das bolsas em Nova York, que registram mais um dia de ganhos, com o Dow Jones registrando seu primeiro recorde intraday desde janeiro. O sentimento em Wall Street foi impulsionado porque os investidores apostam que uma guerra comercial entre os EUA e a China não será tão ruim quanto se temia anteriormente.

Em Londres, "a força positiva do setor de mineração continuou a apoiar o índice FTSE 100, com crescente otimismo sobre o caminho dos metais básicos ajudando a impulsionar compras de longo prazo para o setor", disse Josh Mahony, do IG Group. Destaque para alta de 2,6% da Fresnillo.

Voltando para a Europa, os investidores acompanharam hoje a cúpula informal de líderes da União Europeia na Áustria. Líderes da União Europeia querem pressionar por um acordo do Brexit até outubro, mas alertaram a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, que as negociações podem entrar em colapso se ela não der liberdade sobre as questões da fronteira e do comércio da Irlanda do Norte.

No geral, muitos setores registraram ganhos de mais de 1%. Entre os destaques, o banco dinamarquês Danske Bank fechou em alta de 4,76% depois que o UBS disse que as ações do banco ainda eram atraentes do ponto de vista da avaliação, apesar de um escândalo de lavagem de dinheiro em torno de sua filial na Estônia. A autoridade financeira da Dinamarca, a Autoridade de Serviços Financeiros, anunciou nesta quinta-feira a reabertura de uma investigação sobre o banco, cujo presidente renunciou na quarta-feira.

Entre as moedas, a libra avançou depois que as vendas no varejo do Reino Unido subiram 3,3% no mês passado na comparação anual, superando as expectativas dos analistas, de alta de 2,2%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O contrato futuro de ouro fechou em leve queda na sessão desta segunda-feira, 10, continuando a precificação da possibilidade de juros mais elevados nos Estados Unidos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em dezembro encerrou o dia com recuo de 0,05%, para US$ 1.199,80 por onça-troy.

##RECOMENDA##

Na última sexta-feira, o Departamento do Trabalho americano informou que a economia americana criou 201 mil vagas de trabalho em agosto, em um número acima da geração de 193 mil postos projetados por analistas.

Já os salários ganharam força em agosto, mostrando crescimento de 0,37% na comparação com julho e 2,9% em relação a agosto de 2017.

Os agentes também esperam por dados sobre a inflação ao consumidor e ao produtor em solo americano, que serão divulgados ao longo desta semana.

Sinais de força da economia dos EUA devem reforçar a defesa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continue elevando os juros, em um sinal de continuidade do aperto monetário, que pesa sobre as cotações do ouro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 4, em mais um dia de tensão com as tratativas comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros, além da preocupação em meio ao risco de contágio com a crise cambial em economias emergentes. A única exceção foi a Bolsa de Milão, que registrou alta diante de indicações que o orçamento do próximo ano fiscal não vai exceder o teto estipulado pela União Europeia (UE). O índice Stoxx-600 recuou 0,70% nesta sessão, aos 379,83 pontos.

Em Paris, o índice CAC 40 registrou queda de 1,31%, aos 5.342,70 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 1,10%, para 12.210,21 pontos. O Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou estável, aos 9.376,30 pontos, enquanto Lisboa teve queda de 0,76%, para 5.368,78 pontos.

##RECOMENDA##

O cenário de cautela em relação ao comércio se impõe em meio às expectativas pelas negociações entre os EUA e o Canadá, que continuam nos próximos dias. Apesar de não terem firmado acordo na última semana, ainda existe a possibilidade de que Ottawa se junte ao tratado selado entre americanos e mexicanos. Ao mesmo tempo, investidores monitoram possíveis novas tarifas de Washington sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses, que poderiam ser impostas ainda esta semana.

A situação entre os emergentes também contribui para pressionar as bolsas europeias, mesmo que os bancos centrais da Argentina e da Turquia atuem para tentar controlar a crise financeira e cambial nos países.

Enquanto investidores monitoram o risco de contágio a outras economias, são aguardadas mais novidades sobre o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país vizinho, já que ocorre nesta terça um encontro entre o ministro da Fazenda, Nicolas Dujovne, e a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.

Em Londres, onde o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,62%, aos 7.457,86 pontos, o Brexit continua no centro das atenções. Em discurso ao Comitê do Tesouro do Parlamento britânico, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, tentou minimizar os impactos de uma saída da UE sem um acordo.

Além de ressaltar que a instituição está comprometida a fazer "todo o necessário" para que o sistema financeiro do Reino Unido mantenha seu vigor mesmo sem um entendimento entre o país e o bloco, destacou que um cenário com acordo ainda é o mais provável.

A exceção neste dia de negociações foi a Bolsa de Milão, impulsionada em meio a relatos de que o ministro do Interior e vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, teria sugerido que os gastos ficariam levemente acima de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) no orçamento de 2019, bem abaixo do teto para o endividamento público estipulado pela UE, de 3%, de acordo com fontes de seu partido Liga Norte. No domingo, Salvini chegou a dizer que seu país poderia "tocar gentilmente, sem superar" o teto estabelecido pelo bloco.

Até ontem (31), dez dos 13 candidatos à Presidência da República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadaram mais de R$ 109,8 milhões.

O maior volume – 40,8% – é do tucano Geraldo Alckmin, que informou ter recebido R$ 44,8 milhões da direção nacional do PSDB. A menor arrecadação declarada até o momento foi a da candidata Vera Lúcia: R$ 50 mil recebidos do diretório nacional do PSTU.

##RECOMENDA##

Os partidos que formam as coligações dos candidatos são as principais fontes de recursos até o momento, com 80,5% do total declarado.

A doação por pessoas físicas, por sua vez, é responsável por 18,8% do arrecadado, segundo os dados mais recentes. Nesse quesito, Henrique Meirelles (MDB) foi o que mais arrecadou: R$ 20 milhões doados para si mesmo. Ele declarou um patrimônio total de R$ 377, 5 milhões.

Neste ano, o autofinanciamento está permitido e, caso queira, o candidato pode pagar até a integralidade de seus gastos de campanha, observado o teto de R$ 70 milhões no primeiro turno e de R$ 35 milhões no segundo.

Com patrimônio declarado de R$ 425 milhões, João Amoêdo (Novo) informou ainda não ter transferido dinheiro do próprio bolso para a campanha. Por outro lado, recebeu R$ 308 mil de financiamento coletivo, modalidade permitida pela primeira vez pela legislação eleitoral.

Confira abaixo o total arrecadado por cada candidato até a publicação desta reportagem:

Álvaro Dias – R$ 3.710.000,00

Cabo Daciolo – Não informado

Ciro Gomes – R$ 10.053.649,00

Eymael – Não informado

Geraldo Alckmin – R$ 44.869.319,41

Guilherme Boulos – R$ 4.000.000,00

Henrique Meirelles – R$ 20.000.000,00

Jair Bolsonaro – Não informado

João Amoêdo -  R$521.686,63

João Goulart Filho – R$ 201.800,00

Candidato do PT – R$ 20.567.771,26

Marina Silva – R$ 5.850.630,29

Vera Lúcia – R$ 50.000,00

O dólar ultrapassou a barreira dos R$ 4,10, encerrando o pregão de hoje (23) com alta de 1,65%, cotado a R$ 4,1230 na venda. A cotação da moeda norte-americana atingiu o maior patamar desde 21 de janeiro de 2016, quando bateu R$ 4,1655. O aumento de hoje representa o sétimo pregão consecutivo de valorização da moeda, que no período acumulou uma alta de 6,44%.

O Banco Central segue sem leilões extraordinários de venda futura do dólar, os chamados swaps cambiais, serve para aumentar a liquidez da moeda e diminuir sua valorização.

##RECOMENDA##

O índice B3, da bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, terminou o dia em baixa de 1,65%, com 75.633 pontos. O resultado negativo inverteu a tendência no fechamento de ontem (22), quando o Ibovespa fechou em alta de 2,29%.

O pregão encerrou com os papéis de grandes empresas, as chamadas ações blue chip, em queda, como Petrobras caindo 2,18% e Itau, 3,89%.

Os preços do petróleo fecharam em leve queda a sessão desta quinta-feira, 23, em um movimento de realização de lucros após os ganhos em torno de 3% dos contratos futuros da commodity na quarta-feira, 22. No noticiário, os investidores voltaram a atenção ao comércio, diante das negociações entre Estados Unidos e China.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em outubro fechou em queda de 0,04%, a US$ 67,83 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês recuou 0,06%, para US$ 74,73.

##RECOMENDA##

A despeito das conversas entre Washington e Pequim, que devem ocorrer até a quinta-feira, entraram em vigor nesta quinta-feira as tarifas de 25% impostas pelo governo americano sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses. A medida gerou retaliação da potência asiática, que aplicou as mesmas tarifas sobre igual volume de produtos dos EUA. Para o presidente americano, Donald Trump, as negociações comerciais são "muito complexas" e não é possível prever seu desfecho.

"Se uma guerra comercial escalasse, ela começaria a afetar o crescimento global e, portanto, o crescimento da demanda global, o que levaria à queda dos preços do petróleo", avalia o economista de energia do banco ABN Amro, Hans van Cleef.

Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita negou nesta quinta que tenha cancelado a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da petrolífera Saudi Aramco, após relatos de que os preparativos para a listagem haviam sido interrompidos. Em comunicado, o ministro de Energia saudita, Khalid al-Falih, disse que isso será feito quando as condições de mercado forem favoráveis e a companhia concluir a aquisição multibilionária de uma companhia do setor químico.

Para analistas do Commerzbank, no entanto, a sinalização é de que isso não deve ocorrer ainda neste ano, como havia sido originalmente planejado. O IPO ampliaria ainda mais a capacidade da Saudi Aramco, o que significaria um aumento na oferta de petróleo no mercado, com consequente queda nos preços. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China impulsionou os preços do petróleo, que fecharam em alta nesta quinta-feira, 16, depois de terem tocado os níveis mais baixos em meses no pregão da quarta-feira, 15. O avanço, no entanto, foi limitado, com as preocupações com mercados emergentes e a desaceleração da economia chinesa ainda no radar.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em setembro fechou em alta de 0,69%, para US$ 65,46 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para outubro avançou 0,94%, para US$ 71,43.

##RECOMENDA##

O anúncio do Ministério do Comércio da China (Mofcom, na sigla em inglês) de um encontro entre autoridades de Washington e de Pequim no fim deste mês, confirmada pelo diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, trouxe uma trégua ao cenário de tensões comerciais ao redor do globo. O objetivo da reunião é retomar as negociações de um acordo entre os países.

Os ganhos do petróleo, no entanto, foram limitados, e os contratos futuros chegaram a oscilar durante o dia. "Os temores de uma crise nas economias emergentes e de uma desaceleração na China provocaram ondas de choque nos mercados financeiros", disse o analista de pesquisa de commodities da Julius Baer, Carsten Menke.

Os preços da commodity foram fortemente pressionados durante a semana diante da crise financeira na Turquia. Nesta quinta, o ministro das Finanças turco, Berat Albayrak, afirmou que os bancos turcos são "saudáveis e fortes" e se comprometeu a resolver os problemas econômicos que enfrenta o país.

Ao mesmo tempo, agentes continuam a monitorar sinais de que a economia chinesa pode desacelerar, à medida que a atividade no país tem apresentado um desempenho pior do que o esperado.

Nesta semana, por exemplo, dados da produção industrial na potência asiática, na leitura do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês) do país, mostraram avanço de 6% na comparação anual de julho, frustrando analistas que previam ganho maior, de 6,4%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As preocupações com a crise na Turquia e seus desdobramentos voltaram a impor perdas aos mercados emergentes nesta quarta-feira, 15, levando o dólar a se fortalecer ante a grande maioria das divisas desses países. Não foi diferente no Brasil, onde a moeda chegou a ser negociada acima R$ 3,92 no mercado à vista, no auge da busca do investidor por proteção. Ao final dos negócios, o dólar "spot" foi cotado a R$ 3,8978, com alta de 0,93% no dia. No acumulado de agosto, a moeda americana contabiliza ganho de 3,79% sobre o real.

A tensão voltou a dominar os mercados após o governo da Turquia anunciar tarifas contra uma série de produtos importados dos Estados Unidos e um tribunal local rejeitar recurso para libertar o pastor norte-americano Andrew Brunson, pivô das recentes disputas comerciais entre Turquia e EUA. Outros países foram foco de preocupação e influenciaram os mercados emergentes, tendo a situação da Turquia como agravante. O Banco Central da República Argentina (BCRA) realizou três leilões cambiais ao longo do dia para tentar conter a depreciação da moeda local. O BC colocou no mercado US$ 781 milhões por meio desses leilões, de uma oferta original de US$ 1,6 bilhão.

##RECOMENDA##

Para José Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos, o câmbio brasileiro tem demonstrado um comportamento relativamente calmo diante das turbulências do mercado internacional. "O quadro é ruim, mas o dólar não está nas máximas históricas, como ocorre em outros países. Isso significa que, com a esperada resolução da crise da Turquia em algum momento, há potencial para a cotação recuar ao patamar dos R$ 3,80", afirmou o profissional.

O cenário eleitoral doméstico, que começa a se intensificar, ficou em segundo plano nos negócios de hoje. No final da tarde, foi confirmado que o PT protocolou o pedido de registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. A análise do registro fica agora a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agora comandado pela ministra Rosa Weber. A dúvida é saber se uma eventual impugnação do registro poderá ser feita "de ofício", sem a necessidade de provocação.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta tarde que o TSE "possivelmente" vai declarar Lula inelegível. Para o tucano, tanto o PT quanto a ministra Rosa Weber "já sabem disso".

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando