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De janeiro a maio deste ano, o Procon de Pernambuco autuou 43 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR) por venderem produtos fora da validade. Só neste mês, os fiscais encontraram irregularidades em comércios localizados em Boa Viagem, Beberibe, Santo Amaro, Vasco da Gama e Sancho.

Entre os produtos encontrados com a irregularidade estavam: charque, salgadinhos, gelatinas, farinha de mandioca, iogurte, queijo parmesão, entre outros.

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O Procon-PE destaca que vender produtos vencidos vai de encontro ao que é determinado pelo Código do Consumidor. Consumir esses produtos fora do vencimento pode acarretar em problemas de saúde na população. 

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Marcelo Canuto, “a fiscalização do Procon é importante e ocorre de forma rotineira, mas também os consumidores devem observar se a embalagem vem com as informações necessárias que garantem a qualidade do alimento como a data de validade e o nome do fornecedor”, ressaltou.

O estabelecimento que for pego vendendo mercadoria com data de validade vencida fica passível de multa e o produto é descartado na frente dos fiscais. O consumidor pode denunciar através do 0800.282.1512, ou o (81) 3181.7000, ou ainda através do email atendimento@procon.pe.gov.br.

Xangai registrou nesta terça-feira (29) um forte aumento dos casos de Covid-19, apesar do confinamento parcial decretado nesta cidade de 25 milhões de habitantes, capital econômica da China, o que provocou uma corrida aos supermercados.

Milhões de pessoas respeitaram o segundo dia de confinamento, depois que as autoridades dividiram a cidade em duas: os moradores da metade leste devem permanecer em suas casas por quatro dias e passar por testes obrigatórios.

A China registrou 6.886 casos de Covid-19 em todo território nesta terça-feira. Mais de 4.400 deles foram em Xangai, epicentro do maior foco da doença no país desde o início da pandemia.

As prateleiras de alguns supermercados da cidade ficaram totalmente vazias, enquanto os moradores corriam para abastecer suas residências antes do fechamento dos estabelecimentos.

"Depois de não conseguir comprar nada esta manhã, voltei para dormir e sonhei que estava comprando comida no supermercado", escreveu um morador no Weibo, rede social chinesa similar ao Twitter. "Nunca teria pensado que, na sociedade atual, precisaria me preocupar com a compra de alimentos", acrescentou.

Em uma tentativa de manter a economia de Xangai em funcionamento, as autoridades evitaram os confinamentos rígidos aplicados em outras cidades chinesas e, desta vez, optaram por restrições direcionadas e progressivas.

A área confinada a partir de segunda-feira é o amplo distrito de Pudong, no leste, que inclui o principal aeroporto internacional e um centro financeiro.

O confinamento vai prosseguir até sexta-feira (1º) e depois será aplicado em Puxi, uma zona mais populosa do oeste, onde fica a área histórica de Bund, próxima ao rio.

- Situação dura -

Vários centros de exposições de Xangai foram transformados em centros de quarentena com leitos alinhados um ao outro.

Uma moradora de Xangai, que revelou apenas o sobrenome, Wang, disse à AFP que estava em um centro de quarentena de Pudong desde sábado, quando testou positivo para Covid-19.

"As condições do centro de quarentena improvisado são bastante duras", desabafou, relatando que 2.500 leitos de campanha estão reunidos na sala principal.

"As condições dos banheiros não são suficientemente boas. A limpeza acontece duas vezes por dia, mas há muitas pessoas (usando). A situação é bastante ruim", disse.

Aeroportos, estações de trens e portos internacionais da cidade continuam funcionando, e as principais fábricas foram autorizadas a retomar as atividades após uma breve paralisação, noticiou a imprensa estatal.

Nos últimos dois anos, a China conseguiu conter o coronavírus, em grande medida, com a aplicação de uma política de tolerância zero. Ela implica confinamentos em larga escala de cidades e províncias, mesmo com um número reduzido de casos. Apesar disso, a variante ômicron se mostra mais difícil de erradicar.

O bitcoin, considerado a principal criptomoeda do mercado, ultrapassou a marca dos US$ 30 mil pela primeira vez neste sábado (2). Há pouco, cada bitcoin tinha preço equivalente a US$ 33.004, uma alta de 12,8% em relação ao fechamento mais recente.

A alta estende um rali que, no ano de 2020, levou o bitcoin a superar as marcas históricas de 2017, ano em que chegou a encostar na casa dos US$ 20 mil. Em dezembro de 2020, o criptoativo ultrapassou este preço pela primeira vez na história, e seguiu em alta desde então.

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Com a forte tomada de risco nos mercados globais a partir de novembro, com a confirmação da eleição de Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos e os resultados dos testes de fase 3 de diferentes vacinas contra a covid-19, o bitcoin foi favorecido por um fluxo de compra.

Adicionalmente, boa parte da alta veio, de acordo com especialistas, da entrada de novos investidores individuais nos mercados internacionais. A criptomoeda encerrou dezembro com preços pouco acima dos US$ 29 mil.

No primeiro dia de fiscalização do cumprimento do decreto que limitou o atendimento de bancos e supermercados, a presidenta do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Recife considerou as medidas como positivas e necessárias. A avaliação foi feita durante coletiva, sob duras críticas aos consumidores, na manhã desta quarta-feira (15).

A presidenta do Procon Recife, Ana Paula Jardim, acredita que o decreto foi importante para frear o afrouxamento do isolamento domiciliar. "A gente percebia que os supermercados tinham virado um shopping e serviam de passeio para as famílias, onde a gente detectava que com um carrinho de comprar tinham cinco integrantes da mesma família. Esse decreto veio para tentar coibir esse tipo de comportamento", pontuou ao criticar a postura dos clientes antes da deliberação.

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Desde a terça-feira (14), os supermercados devem atender com 50% da capacidade de funcionamento e apenas uma pessoa por veículo terá acesso ao estabelecimento. Os estacionamentos também sofreram restrições e apenas um terço da capacidade foi liberada.

Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta quarta-feira majoritariamente em alta, ainda que contida, com os investidores à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Esses agentes acompanharam mais uma operação de recompra de títulos pela distrital de Nova York do Fed, similar à de terça-feira, enquanto digerem as informações sobre o aperto da liquidez no mercado overnight americano.

Entre as notícias vindas do próprio Velho Continente, o Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira uma resolução, sem efeito prático, reafirmando que continua apoiando um Brexit ordenado que seja baseado no acordo de retirada já negociado.

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O Legislativo da União Europeia (UE) pontuou no documento que está aberto a uma possível extensão da data-limite para a separação se ela for solicitada pelo Reino Unido e tiver "um propósito específico, como evitar um desembarque sem acordo, realizar eleições gerais ou um referendo, revogar o Artigo 50 (que acionou o Brexit) ou aprovar o acordo de retirada".

Além disso, a Eurostat informou logo cedo que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1% na comparação anual de agosto, permanecendo no nível de julho e em linha com a projeção de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. A leitura final mantém a inflação na zona do euro bem distante da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.

Nesse contexto, a bolsa de Londres fechou em queda de 0,09%, aos 7.314,05 pontos, enquanto Frankfurt subiu 0,14%, aos 12.389,62 pontos, e Paris avançou 0,09%, aos 5.620,65 pontos.

Destoando das variações contidas das outras praças, Milão teve alta de 0,67%, para os 21.947,70 pontos, e Lisboa desceu 1,28%, aos 4.991,75 pontos. Madri ganhou 0,31%, aos 9.031,70 pontos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,10%, aos 389,70 pontos.

Apesar de dois tiroteios trágicos em suas lojas em menos de uma semana, o grupo americano Walmart não pretende deixar de vender armas e munições em seus mercados.

"Estamos focados em apoiar nossos associados, nossos clientes e toda a comunidade de El Paso", Texas, afirmou o porta-voz da empresa, Randy Hargrove, após o tiroteio de sábado passado que deixou 20 mortos.

Um homem de 21 anos abriu fogo com um fuzil em um mercado Walmart de El Paso no sábado (3), apenas quatro dias depois de um funcionário descontente matar dois colegas de trabalho e ferir um policial em uma loja da rede no Mississippi.

Após o ataque de El Paso, o diretor executivo do Walmart, Doug McMillon, publicou um texto no Instagram: "Eu não posso acreditar que estou escrevendo uma nota assim pela segunda vez em uma semana".

"Meu coração está partido pela comunidade de El Paso, especialmente os associados e clientes do local 2201 e as famílias das vítimas", escreveu. "Estou rezando por eles e espero que vocês se unam a mim", completou.

O fundador do Walmart, Sam Walton, adorava armas, a ponto da fabricante americana Remington ter atribuído seu nome a um modelo de rifle de caça. O gigante do varejo alega que tem como público-alvo os atiradores e caçadores esportivos.

O Walmart modificou sua política de venda de armas ao longo dos anos, como em 1993, quando parou de vender pistolas.

A empresa parou de vender fuzis semiautomáticos em 2015. Depois do tiroteio em Parkland, Flórida, em fevereiro de 2018, que deixou 17 mortos em uma escola do ensino médio, o Walmart aumentou para 21 anos a idade mínima para a compra de armas e munições em suas lojas.

Hargrove recordou que o "Walmart vai além da lei federal ao exigir que todos os clientes apresentem uma verificação de antecedentes antes de comprar qualquer arma de fogo".

O dólar teve novo dia de volatilidade nesta quinta-feira, 1, mas firmou-se em alta na parte da tarde após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar pelo Twitter uma nova rodada de tarifas em US$ 300 bilhões de produtos chineses importados pelos americanos. Logo após a postagem, a moeda dos EUA bateu nas máximas do dia, superando R$ 3,85, dia em que o noticiário local ficou esvaziado. Em sessão de forte volume de negócios, o dólar à vista fechou cotado em alta de 0,71%, a R$ 3,8472, maior nível de fechamento desde 2 de julho.

O dólar já estava em alta no mercado internacional antes do tuíte de Trump sobre a China, por conta da visão de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode não promover um ciclo de corte de juros tão longo como o esperado, após as declarações de quarta do presidente da instituição, Jerome Powell. A declaração do presidente americano sobre a imposição de novas tarifas aos chineses, que vão valer a partir de 1º de setembro, ajudou a acelerar essa valorização e a divisa americana fechou em forte alta em vários mercados emergentes, incluindo África do Sul (+2%), Colômbia (+1,9%) e Rússia (+1,1%). Já entre moedas fortes, o dólar acabou se enfraquecendo.

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"O impacto direto dessas tarifas (se impostas) serão modestos. Mas elas têm o potencial de prejudicar o crescimento mundial de forma mais substancial por meio de um impacto negativo na já fraca confiança dos agentes", escreveram nesta tarde os estrategistas do JPMorgan em Nova York.

Mais cedo, o real já estava pressionado, mas operou volátil pela manhã, chegando a recuar até R$ 3,81 na mínima do dia. Um dos fatores que pressionaram a moeda foi a redução do diferencial de juros entre o Brasil e os EUA, após o Banco Central cortar os juros em ritmo mais intenso aqui do que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano). "Um diferencial ainda menor não ajuda (o real)", ressaltam os economistas do Citibank, Leonardo Porto e Maurício Une.

Para os economistas do Citi, na ausência de um noticiário local mais forte, as notícias externas vão continuar ditando os movimentos do real. Após a decisão do Fed na quarta, o banco americano decidiu mudar sua recomendação para o real de "acima da média do mercado" ("overweight") para "abaixo da média do mercado" ("underweight").

Depois de um dia de poucos negócios no mercado financeiro, a bolsa e o dólar fecharam o ano com valorização. O dólar comercial encerrou 2018 vendido a R$ 3,876, com valorização acumulada de 16,9% em relação ao fim de 2017. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o último pregão do ano aos 87.887 pontos, com alta acumulada de 15%.

Na sessão desta sexta-feira (28), o dólar fechou em queda de 0,48%, na menor cotação desde 20 de dezembro. Em relação ao início do mês, a divisa fechou com pequena alta de 0,52%, com valorização pelo segundo mês seguido. No mercado de ações, o clima foi de euforia. Influenciado pela alta nas bolsas dos Estados Unidos, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 2,84%.

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Ao longo do primeiro semestre, o dólar operou relativamente estável em relação ao fim do ano passado. No entanto, a partir do agravamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, a moeda norte-americana passou a subir na metade de maio. A alta intensificou-se durante a greve dos caminhoneiros, que provocou forte volatilidade no mercado financeiro.

Após o fim da paralisação, a divisa registrou uma pequena trégua, mas voltou a subir em meio às tensões da corrida eleitoral. Em 13 de setembro, o dólar comercial fechou vendido a R$ 4,196, a maior cotação desde o início do Plano Real. Depois do resultado das eleições, a moeda aproximou-se de R$ 3,70, mas voltou a subir nos dois últimos meses do ano por causa de turbulências no mercado norte-americano.

A bolsa de valores seguiu trajetória parecida ao longo do ano. Nos cinco primeiros meses de 2018, o índice Ibovespa rondou os 85 mil pontos, mas chegou a despencar para os 70 mil pontos durante a greve dos caminhoneiros. Nos meses seguintes, o indicador recuperou-se, chegando a fechar no nível recorde de 89.820 pontos em 3 de dezembro.

Nas últimas semanas do ano, porém, o índice registrou quedas expressivas, em meio à desvalorização dos principais índices das bolsas norte-americanas. Em momentos de turbulências nas economias avançadas, os investidores retiram recursos de países emergentes, como o Brasil, para cobrir perdas no exterior.

O dólar operou com viés de alta frente ao real nesta quinta-feira, 29, em um movimento de correção após dois dias de recuo. A divisa fechou cotada a R$ 3,8534, uma alta de 0,40%. O avanço da moeda americana ocorreu na contramão dos pares emergentes e em um cenário de dólar com pouco fôlego nos mercados globais, após a diminuição dos riscos de aperto monetário nos Estados Unidos. Pesou aqui a disputa pela formação da última taxa Ptax do mês, que ocorre nesta sexta-feira e serve como referência para contratos financeiros.

A alta ocorre a despeito da realização de dois leilões de linha por parte do Banco Central nesta quinta, totalizando três dias de atuação da autoridade monetária com este tipo de instrumento. O BC ofertou US$ 1,25 bilhão em duas operações, tomados integralmente pelo mercado.

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Operadores ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apontam que o real operou lateral ao movimento externo na maior parte do dia. A divisa cedeu apenas no fim da manhã, impactada pelo avanço do petróleo e em reação aos dados de inflação nos Estados Unidos, com o resultado abaixo do esperado do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês).

Sem um noticiário doméstico forte e com o dólar com pouco fôlego globalmente, no entanto, a moeda avançou sem força sobre o real. "Ficou perto do zero a zero durante todo o dia, com alta quase inexpressiva na máxima intraday (de R$ 3,8738). Estamos sem uma única grande notícia no radar, olhando ao mesmo tempo números da economia dos EUA, preço do petróleo, cessão onerosa, guerra comercial, sem um noticiário específico", aponta um operador.

Lá fora, o dólar ainda responde ao discurso mais suave do que o esperado, na quarta-feira, por parte do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Ele sinalizou que as taxas de juros já estão próximas do valor neutro, indicando que não deve haver mais muitas elevações à frente.

Com isso, o dólar caía frente à maior parte dos emergentes. A recuperação no preço do barril de petróleo também ajuda países exportadores de commodities. Frente ao índice DXY, que reúne uma cesta de moedas fortes, o dólar se mantinha praticamente estável, com alta de 0,06% (às 17h).

Há ainda um movimento de cautela na expectativa de que a reunião do G-20, que começa nesta sexta em Buenos Aires, traga novidades sobre as tensões comerciais entre China e Estados Unidos. "Mesmo que pareça que não vai haver acordo, é diferente quando os dirigentes dos países estão frente a frente. Pode ser que traga alguma notícia", aponta o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

Por isso, ele acredita que a tendência é que o câmbio siga em alta moderada nesta sexta, ainda no compasso de cautela e, principalmente, impactado pela disputa na formação da taxa Ptax. Além disso, aumenta a sensação de cautela a expectativa pelo anúncio dos nomes do secretariado do Ministério da Economia de Paulo Guedes. "Esses fatores devem garantir uma pressão de alta amanhã (sexta)", diz.

As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, 19, perdendo força ao longo de uma sessão volátil. A cautela com a separação do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, influiu no humor, bem como as dificuldades no diálogo sobre comércio entre Estados Unidos e China. Além disso, a ação da Renault esteve sob forte pressão, após a notícia divulgada pela mídia japonesa da prisão do executivo Carlos Ghosn.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,73%, em 355,11 pontos.

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As notícias do Brexit continuaram a ser monitoradas pelos investidores. Segundo o jornal Financial Times, a França lidera um esforço para deixar mais claras as consequências da saída do país da UE, porém o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, teria advertido Paris que isso pode dificultar um acordo entre as partes. Hoje, a premiê britânica, Theresa May, voltou a defender o esboço de pacto entre Londres e Bruxelas e buscou apoio de empresários para sua estratégia. Barnier, por sua vez, disse que o período de transição pode ser estendido, sem dar detalhes.

No setor corporativo, a notícia da prisão do brasileiro Ghosn penalizou duramente a ação da Renault. Ghosn, de 64 anos, é apontado como o responsável por salvar a Nissan de uma quase falência, a partir de 1999. Além disso, é executivo-chefe da Renault e preside o conselho da Mitsubishi Motors. Uma investigação interna da Nissan, porém, mostrou que Ghosn teria reportado salários menores por vários anos a autoridades para pagar menos impostos. Além disso, a empresa disse em comunicado que o executivo infringiu normas de conduta, como o uso pessoal de ativos da Nissan. Diante do aumento das incertezas sobre seu futuro, a ação da Renault fechou em queda de 8,43% em Paris. Em breve, o conselho da Renault deve se reunir para decidir o que fazer no caso.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,19%, em 7.000,89 pontos. Ashtead teve o pior desempenho, em baixa de 4,6%, mas papéis do setor de mineração subiram. Entre os bancos, Lloyds subiu 2,44%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,85%, a 11.244,54 pontos. Deutsche Bank caiu 0,44% e Infineon Technologies teve baixa de 0,18%, entre os papéis mais negociados, mas Steinhoff avançou 8,02%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 caiu 0,79%, a 4.985,45 pontos. Além da queda forte da Renault, Peugeot teve baixa de 0,33%. No setor bancário, Société Générale caiu 0,20%, mas BNP Paribas subiu 0,20%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB teve baixa de 0,29%, a 18.823,13 pontos, fechando na mínima do dia. Telecom Italia subiu 3,95%, após nomear Luigi Gubitosi como novo executivo-chefe, mas UniCredit caiu 0,64% e, no setor de energia, ENI caiu 1,21%.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, terminou a jornada na mínima, em baixa de 0,56%, a 9.006,30 pontos. Santander recuou 0,40% e Banco de Sabadell cedeu 1,58%, enquanto Telefónica teve queda de 0,40%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,21%, a 4.903,59 pontos, também na mínima. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O contrato futuro de ouro fechou em baixa nesta terça-feira, 30, pressionado pelo dólar forte, bem como ganhos nos mercados acionários americanos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro fechou em queda de 0,18%, a US$ 1.225,30 a onça-troy.

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Os investidores continuaram a avaliar as tensões comerciais e observaram um aumento nas ações, um dia depois de uma sessão volátil que deixou as ações dos EUA em queda acentuada.

Os preços do ouro "diminuíram um pouco, à medida que o dólar avança encontrando apoio nas preocupações sobre a desaceleração do crescimento econômico e teme que a guerra comercial sino-americana possa se intensificar novamente", disse Dean Popplewell, vice-presidente de análise de mercado da Oanda.

Um dólar mais forte geralmente é negativo para commodities, uma vez que as torna mais caras para os detentores de outras moedas.

As ações globais pareceram encontrar consolo limitado nas declarações do presidente americano, Donald Trump, que disse que Washington e Pequim fariam um "grande acordo". Ao mesmo tempo, Trump disse à Fox News que ele tinha bilhões a mais em taxas de importação prontas para aplicar sobre produtos chineses se não for possível chegar a um acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar ultrapassou a barreira dos R$ 4,10, encerrando o pregão de hoje (23) com alta de 1,65%, cotado a R$ 4,1230 na venda. A cotação da moeda norte-americana atingiu o maior patamar desde 21 de janeiro de 2016, quando bateu R$ 4,1655. O aumento de hoje representa o sétimo pregão consecutivo de valorização da moeda, que no período acumulou uma alta de 6,44%.

O Banco Central segue sem leilões extraordinários de venda futura do dólar, os chamados swaps cambiais, serve para aumentar a liquidez da moeda e diminuir sua valorização.

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O índice B3, da bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, terminou o dia em baixa de 1,65%, com 75.633 pontos. O resultado negativo inverteu a tendência no fechamento de ontem (22), quando o Ibovespa fechou em alta de 2,29%.

O pregão encerrou com os papéis de grandes empresas, as chamadas ações blue chip, em queda, como Petrobras caindo 2,18% e Itau, 3,89%.

Em um dia de volatilidade, os mercados acionários da Europa fecharam em queda a sessão desta quinta-feira, 23, diante das tensões comerciais com a entrada em vigor das tarifas e retaliações entre Estados Unidos e China. Com isso, o índice pan-europeu Stoxx-600 registrou baixa de 0,17%, aos 383,38 pontos.

Ainda sem novidades sobre a retomada das conversas entre Washington e Pequim, previstas para ocorrerem até esta quinta, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que as negociações são "muito complexas" e não é possível prever o que vai acontecer. Dias atrás, o líder havia afirmado que não espera muito progresso das conversas comerciais com a China.

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Mesmo assim, entraram em vigor as já previstas tarifas de 25% impostas pelo governo americano sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses. A potência asiática retaliou com a aplicação das mesmas tarifas sobre igual valor de produtos dos EUA e entrou com um pedido na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas de Washington. Com as tensões, o recuo do euro e da libra ante o dólar chegou a conceder breve fôlego às bolsas europeias.

Em meio ao cenário, porém, o índice FTSE 100, de Londres, recuou 0,15%, para 7.563,22 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, caiu 0,44%, aos 20.608,51 pontos. O CAC 40, de Paris, registrou baixa de 0,02%, aos 5.419,33 pontos, ao passo que o DAX, da Bolsa de Frankfurt, perdeu 0,16%, aos 12.365,58 pontos. Nos ibéricos, o Ibex 35, de Madri, recuou 0,13%, aos 9.567,30 pontos, e Lisboa teve queda de 0,48%, para 5.490,72 pontos.

A ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), divulgada nesta quinta, reforçou que as taxas de juros deverão permanecer nos níveis atuais pelo menos até o verão europeu de 2019.

O presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), Jens Weidmann, afirmou que a autoridade monetária europeia irá retirar apenas gradualmente os estímulos econômicos, mas advertiu sobre uma demora até que isso comece. "O processo de normalização ocorrerá apenas gradualmente ao longo dos próximos anos", afirmou.

Investidores também acompanharam a divulgação de indicadores no Velho Continente. O índice de confiança do consumidor da zona do euro recuou de -0,5 para -1,9, abaixo da previsão de queda de 0,7, informou a Comissão Europeia. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da mesma região, que mede a atividade nos setores industrial e de serviços, por outro lado, avançou de 54,3 em julho para 54,4 em agosto, na leitura da IHS Markit. O resultado veio abaixo do esperado por analistas ouvidos pela Trading Economics (54,6).

O PMI composto da maior economia da Europa também avançou. O resultado do indicador na Alemanha subiu de 55,0 em julho para 55,7 em agosto, segundo dados preliminares divulgados também pela IHS Markit, acima do projetado por analistas (54,2).

As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta quarta-feira, 2, influenciadas por resultados corporativos, mas também pelo recuo do euro durante o pregão, que ajuda as ações de exportadoras da região da moeda comum. O avanço do cobre ainda ajudou a praça londrina.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,65%, em 387,54 pontos.

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Na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano ante o anterior, com expansão anual de 2,5%. Os resultados vieram em linha com o previsto pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. A taxa de desemprego da região, por sua vez, manteve-se em 8,5% em março, como esperado. Além disso, a IHS Markit informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu de 56,6 em março a 56,2 em abril, na mínima em 13 meses. Analistas previam 56,0. Na Alemanha, o PMI industrial caiu de 58,2 em março a 58,1 em abril, na mínima em nove meses, em linha com o esperado. Na Itália, o PIB do primeiro trimestre cresceu 0,3% ante o quarto trimestre de 2017, na preliminar. Economistas previam avanço de 0,2%.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,30%, em 7.543,20 pontos, após chegar a bater a máxima intraday em três meses. Nesse caso, papéis de mineradoras ajudaram, em dia positivo para o cobre e para o alumínio. Anglo American e Glencore subiram ambas 3,2%, enquanto Rio Tinto avançou 2,9%. Já Paddy Power Betfair recuou 6,3%, após a companhia informar que sua receita recuou 2% no primeiro trimestre.

Em Frankfurt, o índice DAX teve alta de 1,51%, a 12.802,25 pontos. Entre os papéis mais negociados, Steinhoff subiu 8,97%, Deutsche Telekom avançou 0,34% e E.ON teve ganho de 1,57%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 subiu 0,16%, a 5.529,22 pontos. Entre os bancos, BNP Paribas avançou 0,59%, mas Société Générale recuou 0,09%. O papel da Air France-KLM teve alta de 6,37%

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, teve ganho de 1,19%, a 24.265,61 pontos. Telecom Italia se destacou, em alta de 2,32%, e a petroleira Eni subiu 0,75%, mas Banca Carige recuou 1,11%.

Em Madri, o IBEX-35 avançou 1,09%, a 10.088,90 pontos. No setor bancário espanhol, Santander subiu 0,47% e CaixaBank, 3,19%, enquanto no setor de energia Iberdrola teve alta de 1,71%. Já o papel da Telefónica caiu 0,15%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 foi na contramão dos demais e caiu 0,26%, a 5.498,05 pontos. Ibersol caiu 0,44% e Jerónimo Martins recuou 1,89%, enquanto Banco Comercial Português teve alta de 0,61%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Nesta terça-feira (1º), Dia do Trabalhador, alguns pontos comerciais terão o horário de funcionamento alterado. Conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas de Pernambuco (CDL), as lojas do cento e bairros estarão fechadas.

Nos shoppings, apenas as praças de alimentação e lazer estarão abertas. Para se programar, confira o que abre e fecha no próximo feriado:

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Centro e bairros:

Lojas fechadas.

Shoppings RMR

Shopping Recife

Lojas Fechadas; Alimentação e lazer, funcionamento facultativo das 12h às 21; Cinema, conforme programação;

Shopping Tacaruna

Lojas Fechadas; Alimentação das 12h às 21h, podendo funcionar de forma facultativa até as 22h; Cinema, conforme programação;

RioMar Shopping

Lojas Fechadas; Alimentação, lazer e farmácias das 12h às 21h; Diagmax das 9h às 21h;  Cinema, conforme programação;

Plaza Shopping

Lojas Fechadas; Alimentação e lazer das 12h às 21h;

Shopping Boa Vista

Lojas Fechadas; Alimentação, funcionamento facultativo das 11h às 19h; Game Station das 11h às 21h; Cinema, conforme programação;

Paço Alfândega

Lojas Fechadas; Alimentação das 11h às 20h;

Paulista North Way Shopping

Lojas Fechadas; Alimentação e lazer – das 12h às 21h; Cinema, conforme programação;

Shopping Costa Dourada

Lojas Fechadas; Alimentação, quiosques e PlayToy – das 11h às 21h;

Patteo Olinda Shopping

Lojas Fechadas; Alimentação, funcionamento facultativo das 11h às 19h; Game Station 11h às 21h; Cinema, conforme programação;

Shopping Guararapes

Lojas Fechadas; Alimentação, funcionamento facultativo das 12h às 21h; Hiper Bompreço das 9h às 20h; Game Station das 12h às 21h; Cinema, conforme programação;

* 04/05 Feriado Municipal; Emancipação de Jaboatão dos Guararapes

Lojas funcionando normalmente das 9h às 22h; Alimentação e lazer – 9h às 22h; Hiper Bompreço das 8h às 22h; Bancos fechados; Celpe e Detran a definir; Cinema, conforme programação;

Cultura

Do sábado até a terça-feira, teatros, galerias e espaços públicos espalhados pela cidade oferecem atividades gratuitas e diversificadas, algumas delas especialmente dedicadas aos trabalhadores.

No próprio dia 1º, o Teatro de Santa Isabel convida os trabalhadores que estiverem de folga para um passeio pela história do equipamento. A visita é gratuita, começa às 15h e destina-se a todos os públicos, dos 10 anos em diante. Para participar basta se inscrever pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324.

No Museu da Cidade, também terça-feira, a dinâmica O Forte e o Tempo colocará os visitantes para construir seu próprio forte, num jogo de estratégia dedicado a todas as idades, que será oferecido entre 10h e 11h e das 15h às 16h. Ao longo do dia, também estará aberta à visitação a exposição Cinco Pontas. O museu estará aberto também no sábado e no domingo, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

No Paço do Frevo, o dia dedicado aos trabalhadores será o domingo (29), quando será assegurado acesso gratuito para todos os públicos visitarem o museu. No sábado e no domingo, o espaço funciona das 14h às 18h, com última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades.

No Parque Dona Lindu, o lazer está garantindo para adultos, crianças e pets, durante todo o feriado. No sábado, a partir das 17h, será oferecida uma oficina de dobradura gratuita. Não precisa se inscrever para participar, mas as vagas são limitadas. A Janete Costa funciona no sábado, das 14h às 20h, e no domingo, das 15h às 19h. A entrada é gratuita.

No sábado (28), das 9h às 12h, o Sítio Trindade recebe o projeto Ação Social que oferecerá desde serviços de saúde gratuitos, como aferição de peso e teste de glicemia, até aulão de zumba e cortes de cabelo e barba para homens, além de penteados para mulheres. O evento fará coleta seletiva de óleo e bazar beneficente para ajudar o Lar Rejane Marques. No domingo e na terça, o parque abre das 5h às 19h. Nos demais dias do feriadão, funciona das 5h às 22h.

Meio ambiente

No Jardim Botânico, haverá oficina de herborização no sábado (28), e palestra sobre o bioma da Caatinga, no domingo (29). O público também poderá conferir uma exposição temporária de Plantas da Caatinga, localizada na alameda de entrada do JBR. Como de praxe, a reserva vai fechar para manutenção na segunda (30), mas estará aberta na terça (1º/5), Dia do Trabalhador. Localizado no Curado, o equipamento recebe visitantes das 9h às 15h30, e o acesso é gratuito. 

No Econúcleo do Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, o funcionamento é normal no sábado (28). Já no domingo (29), o dia será de comemoração pelo aniversário de três anos do espaço educativo, com uma série de atividades. A partir das 9h, haverá meditação, oficinas de horta e de compostagem, esquetes teatrais e histórias cantarolas. Um dos pontos altos de festejo será a apresentação, às 16h, da orquestra infantil do Instituto Paço de Anjo, projeto social do maestro Spok. Cerca de 20 crianças vão tocar, cantar e encenar para público, mostrando todo o seu talento e amor aos ritmos pernambucanos. O corte do bolo, marcado para às 17h, encerra as comemorações. Na segunda (30) e terça (01|05), o econúcleo estará fechado.

Compaz e bibliotecas

Tanto os Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), quanto o Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro) e as Bibliotecas Populares de Afogados Jornalista Ronildo Leite e a de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes estarão fechados a partir do dia 30 de abril, devido ao feriado do Dia do Trabalhador. As unidades retomam as atividades no dia 2 de maio.

Turismo e lazer

A Ciclofaixa de Turismo e Lazer funciona no domingo e no feriado do Dia do Trabalhador, das 7h às 16h. Os parques Santana e Macaxeira funcionam normalmente. As Academias Recife fecham no dia 1º de Maio. Já o projeto Lazer na Rua acontece, normalmente, no domingo 28 e na terça no Segundo Jardim de Boa Viagem.

Trânsito

Os serviços de atendimento ao idoso, aos taxistas e aos usuários que desejam recorrer das multas oferecidos na sede da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), na Rua Frei Cassimiro, 91, no Bairro de Santo Amaro, serão suspensos na segunda-feira (30) e terça-feira (1º), voltando a funcionar normalmente a partir da quarta-feira (2), das 8h às 13h.

Emprego

As unidades da Agência do Emprego de Casa Amarela, Afogados, Soledade e Rio Branco fecham na segunda (30) e na terça (1º).

Procon

A sede e os postos avançados do Procon Recife no Compaz Governador Eduardo Campos e no Compaz Ariano Suassuna fecham na segunda (30) e na terça (1º).

Mercados e feiras

Os mercados públicos e Feiras Novas da cidade funcionam em horário especial na terça-feira (1º), das 6h às 13h. No sábado (28), domingo (29) e segunda-feira (30), o funcionamento não é alterado e será das 6h às 18h, das 6h às 13h e das 6h às 18h, respectivamente.

Os mercados acionárias europeus fecharam em baixa nesta quarta-feira, 11. Além de uma possível correção após a alta de terça-feira, 10, as bolsas foram penalizadas pelo menor apetite por risco, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar atacar com mísseis a Síria e criticar duramente a Rússia. Além disso, investidores monitoraram um discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e ainda aguardaram a publicação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Trump afirmou nesta manhã, em sua conta oficial no Twitter, que a Rússia pode "ficar preparada" para um aparente ataque com mísseis ao território sírio e criticou o apoio de Moscou ao regime de Bashar al-Assad. Disse ainda que a relação entre EUA e Rússia é a pior da história. A ameaça de atacar a Síria provocou piora nas bolsas europeias, que já tinham viés negativo.

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Além disso, Draghi soou um pouco cauteloso sobre as ameaças de tarifas feitas nas últimas semanas por Washington e pela China. Draghi disse que isso pode pesar sobre a confiança dos investidores na zona do euro e alertou para o risco do efeito de eventuais retaliações.

Investidores ainda ajustaram posições nas últimas horas antes da divulgação da ata da reunião de política monetária de março do Fed nesta tarde.

Pela manhã, o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) britânico divulgou que a produção industrial do Reino Unido teve alta de 0,1% em fevereiro ante janeiro, abaixo do avanço de 0,6% esperado por analistas consultados pelo Wall Street Journal. Já o déficit comercial de bens do Reino Unido caiu de 12,2 bilhões de libras em janeiro para 10,2 bilhões de libras em fevereiro.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou com baixa de 0,13%, para os 7.257,14 pontos. O destaque absoluto foi a varejista Tesco, cujas ações subiram 7,18% após a multinacional anunciar resultados financeiros surpreendentemente fortes para 2017 e o primeiro pagamento de dividendos em quatro anos. As ações da distribuidora de gás e energia Centrica, por outro lado, caíram 2,56%.

Em Frankfurt, o DAX 30 recuou 0,83%, para os 12.293,97 pontos. Por lá, as ações da Deutsche Telekom saltaram 2,18% em meio a relatos de que o diálogo sobre uma fusão entre a Sprint e a T-Mobile, esta última controlada pela tele alemã, pode ser retomado. Já os papéis do Commerzbank perderam 2,65%.

O CAC 40, da bolsa de Paris, caiu 0,56%, para os 5.277,94 pontos. As ações do Carrefour tiveram ligeiro ganho de 0,18%. Após o fechamento do pregão, o grupo varejista anunciou que suas vendas globais somaram 20,776 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2018, uma alta de 0,4% ante igual período de 2017, excluindo efeitos sazonais e de variações no preço da gasolina.

Na bolsa de Milão, o FTSE MIB teve baixa de 0,69%, para os 23.012,86 pontos. Nesta praça, o presidente da Exor, John Elkann, afirmou que a sua empresa, que controla a Fiat Chrysler, está "profundamente envolvida" na seleção interna de um sucessor do atual executivo-chefe da montadora, Sergio Marchionne. As ações da Fiat Chrysler perderam 0,94%.

Em Madri, o Ibex 35 fechou em queda de 0,28%, aos 9.735,80 pontos. Já o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, recuou 0,18%, para os 5.465,71 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em queda considerável nesta sexta-feira, 2. Os mercados foram afetados pelo anúncio de quinta-feira, 1, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que imporá tarifas à importação de aço e alumínio. O impacto direto da medida e ainda o risco de desdobramentos mais amplos, com uma guerra comercial, provocaram uma onda de fuga de risco nas praças europeias. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 2,08%, em 367,07 pontos. Na semana, ele teve baixa de 3,70%.

O governo americano evocou questões de segurança nacional para impor as tarifas e promete detalhá-las na próxima semana, quando Trump já pode assinar um decreto sobre o tema. Nesta sexta-feira, os governos da Alemanha e da França teceram duras críticas à posição de Washington e ameaçaram retaliar na Organização Mundial de Comércio (OMC). O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, já detalhou produtos americanos que podem ser alvo de retaliações, entre eles motos da Harley Davidson.

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As tarifas e a retórica devem continuar a pressionar o sentimento, segundo a Evercore ISI. Nas bolsas, as ações da maior parte das montadoras europeias recuaram no pregão. Segundo a Evercore, porém, não há motivo para tanta preocupação, já que a tarifa sugeriria uma alta de apenas US$ 7 a US$ 8 por veículo para o mercado doméstico dos EUA, com um custo total de mais US$ 20 milhões a US$ 25 milhões para o setor, nas contas da consultoria.

A bolsa italiana esteve entre as mais pressionadas, também com a cautela antes da eleição de domingo no país. As pesquisas eleitorais apontam para um cenário equilibrado e provavelmente será preciso que os partidos negociem uma coalizão, após a disputa nas urnas.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 1,47%, em 7.069,90 pontos. Na semana, a praça londrina cedeu 2,41%. Também foi monitorado um discurso da premiê Theresa May sobre a separação do Reino Unido da UE, o chamado Brexit. A premiê defendeu uma "parceria econômica ambiciosa" com o bloco europeu, após a separação. Rio Tinto fechou em baixa de 3,8%, enquanto Glencore, BHP Billiton e Anglo American caíram todas mais de 3%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,27%, a 11.913,71 pontos. Na comparação semanal, o DAX caiu 4,57%. Entre as ações mais negociadas, Deutsche Bank caiu 3,09%, Deutsche Telekom recuou 1,53% e E.ON teve baixa de 2,48%, enquanto Commerzbank perdeu 3,62%. Daimler caiu 2,42%, BMW recuou 1,56% e Volkswagen, 2,16%, entre as montadoras alemãs.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, teve queda de 2,39%, a 5.136,58 pontos. Na semana, o índice recuou 3,40%. Entre os bancos franceses, Crédit Agricole caiu 2,39%, BNP Paribas recuou 2,83% e Société Générale, 2,98%.

Em Milão, o FTSE-MIB fechou em baixa também de 2,39%, a 21.912,14 pontos. A bolsa milanesa caiu 3,35% na comparação semanal. Telecom Italia teve recuo de 2,05% e Intesa Sanpaolo, de 2,16%. Fiat esteve entre as maiores baixas após o anúncio de Trump, em queda de 5,72%.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, recuou 2,13%, a 9.531,10 pontos, e na semana caiu 2,97%. Iberdrola recuou 2,11%, no setor de energia, e entre os bancos espanhóis CaixaBank e Santander tiveram baixas de 3,17% e 2,18%, respectivamente.

Em Lisboa, o índice PSI-20 caiu 0,17%, a 5.367,16 pontos, recuperando parte das perdas e fechando na máxima. Na semana, o índice teve baixa de 1,88%. EDP Renováveis caiu 0,91% e Ibersol recuou 0,88%, mas Banco Comercial Português se destacou e subiu 4,49%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O aumento do nervosismo no mercado financeiro mundial desde o começo de fevereiro levou os investidores a retirarem US$ 9,3 bilhões apenas neste mês dos principais mercados emergentes, segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), entidade formada pelos 500 maiores bancos do mundos. Nos últimos dias, o estresse diminuiu, mas a incerteza permanece alta e a tendência é de que os investidores passem a fazer maior diferenciação entre os emergentes quando forem decidir onde aportar recursos, ressalta relatório divulgado no domingo, 18, pela instituição. Os países mais vulneráveis podem sentir mais estes efeitos.

Desde 30 de janeiro, quando os emergentes passaram a registrar fuga de capital, os investidores retiraram US$ 7,5 bilhões das bolsas destes mercados e US$ 1,8 bilhão do mercado de renda fixa, segundo os dados ainda preliminares do IIF, baseados em indicadores de alta frequência dos principais emergentes.

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Nos últimos dias, o ritmo de fuga de recursos se reduziu, seguindo a melhora do humor dos investidores, mas o tom que segue é o de cautela e que os investidores fiquem mais seletivos, diz o relatório.

As principais bolsas mundiais voltaram a subir na semana passada, mas sinais de "tensões" começaram a aparecer nos mercados de crédito, ainda que de forma "modesta", e os retornos ("yields") dos bônus dos países desenvolvidos estão em alta, de acordo com o IIF.

O relatório alerta ainda que cresce no mercado a aposta de que o Fed (o banco central dos EUA) vai subir os juros quatro vezes este ano, o que pode levar a nova reprecificação dos ativos com a divulgação do novo gráfico de pontos do Fed, que reúne a previsão de todos os dirigentes do BC para os juros nos EUA nos próximos anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os principais mercados acionários da Europa encerraram o pregão desta sexta-feira, 9, em quedas consistentes, pressionados pela baixa forte na véspera em Nova York e a volta do impasse no processo de divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia, o chamado Brexit. O índice pan europeu Stoxx 600 terminou em 368,60 pontos, queda diária de 1,45% e semanal de 5,02%.

Sinais de que o aperto monetário global está próximo e o impasse em torno do orçamento federal dos Estados Unidos fizeram as bolsas de Nova York derreterem nos minutos finais do pregão desta quinta-feira. O índice Dow Jones fechou em queda superior a 4%, o que disparou ordens de venda nos demais indicadores acionários americanos.

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O novo recuo das ações em Nova York contaminou o sentimento dos investidores europeus desde a abertura nesta sexta-feira. Mas o noticiário político do continente também deu a sua contribuição.

No final de mais uma rodada de negociações do Brexit, a União Europeia subiu o tom e escancarou as críticas ao Reino Unido.

Em coletiva de imprensa, o negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier, se disse surpreso com resistência do Reino Unido com termos da transição. David Davis, ministro do Reino Unido para o Brexit, alfinetou: "é surpreendente ouvir que posição britânica não está clara".

A discussão pública entre os dois negociadores azedou o sentimento dos investidores, e as bolsas da Europa tiveram fortes perdas diárias e semanais.

A Bolsa de Londres terminou em 7.092,43 pontos, queda diária de 1,09% e semanal de 4,72%. Com a forte queda do petróleo, as companhias do setor foram destaque de baixa - a BP terminou com perda de 2,30% e a Royal Dutch Shell (ações tipo B) cedeu 1,85%.

Em Lisboa, as ações que mais caíram foram as da Pharol (-4,72%), que sofre com o impasse das dívidas da Oi. O índice PSI-20 terminou em 5.294,90 pontos, queda diária de 1,55% e semanal de 4,02%.

A Bolsa de Paris recuou para 5.079,21 pontos, baixa diária de 1,41% e semanal de 5,33%. A de Frankfurt encerrou em 12.107,48 pontos, desvalorização respectiva de 1,25% e 5,30%. A de Madri caiu para 9.639,60 pontos, queda de 1,20% e 5,60%. A de Milão terminou em 22.166,75 pontos, perda de 1,33% e 4,46%.

A queda superior a 4% dos principais índices das bolsas de Nova York na sessão desta segunda-feira leva os investidores da Ásia a uma busca por segurança nas primeiras horas do pregão desta terça-feira. Todas as praças acionárias do continente têm forte baixa, os juros dos Treasuries estão nas mínimas em semanas e o dólar desaba em relação ao iene e ao franco suíço. Os analistas, no entanto, permanecem divididos sobre se há apenas uma correção nos preços dos ativos ou se o mercado entrou em tendência de baixa.

Entre o fechamento das bolsas de Nova York e a abertura dos mercados asiáticos, já havia sinais de que a liquidação não ficaria restrita ao pregão de segunda-feira. Chamou atenção a forte queda do fundo de índice VelocityShares Daily Inverse VIX Short Term, mais conhecido como XIV, que despencou mais de 80% no after hours. O indicador opera como contraponto do Índice de Volatilidade da CBOE (VIX), considerado o medidor de medo de Wall Street, e pode indicar tendências futuras dos índices acionários americanos. Assim, quando o XIV cai, a aposta e de que o VIX avance e, consequentemente, que o índice S&P 500 recue.

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Não por acaso, os indicadores de ações de Nova York operavam em queda no mercado futuro. Após abrirem em baixa, os mercados não resistiram e passaram a exibir fortes perdas após a abertura dos negócios em Xangai. O futuro do Dow Jones chegou a cair 3%, mas, à 0h35, perdia 2,11%, enquanto o S&P 500 recuava 1,59% e o Nasdaq cedia 1,30%.

A Bolsa de Tóquio abriu às 22h (de Brasília) em queda de 4,19%, aos 21.733,50 pontos, e no horário acima operava em 21.491,00 pontos (-5,21%). A de Xangai iniciou os negócios em baixa de 1,90% e cedia 2,08%.

Seguindo o movimento baixista, outras bolsas da Ásia e do Pacífico também exibiram perdas substanciais. A Bolsa de Sydney recuava 2,92%, a de Seul cedia 3,11%, a de Hong Kong perdia 4,16% e a de Taiwan caía 4,29%.

Mesmo diante da forte perda acionária, os analistas permanecem divididos em relação à continuidade da onda de vendas. Em relatório, o analista Clint Sorenson, da firma de investimentos WealthShield, afirmou que "um dia de queda do Dow Jones não modifica a tendência de alta" e que os mercados devem retomar a trajetória de alta em breve.

Já o estrategista macro global do Saxo Bank, Kay Van-Petersen, acendeu o alerta e considerou que "os incrédulos devem passar a acreditar que estamos diante de um bear market". De acordo com ele, o movimento baixista visto, principalmente, em Nova York desde a última sexta-feira "aconteceu muito rápido".

Ainda assim, prevalece a busca por segurança nos mercados. Mesmo diante dos desafios do governo americano em aprovar a extensão do teto da dívida, os títulos do Tesouro do país seguem atrativos, levando os rendimentos a expressivas quedas. No horário acima, o juro projetado pela T-note de 2 anos caía para 1,991%, o da T-note de 10 anos recuava para 2,678% e o do T-bond de 30 anos cedia para 2,999%. Já o rendimento do bônus do governo japonês (JGB) de 10 anos caía de 0,084% ontem para 0,071%.

Ao mesmo tempo, no mercado de moedas, o dólar recuava para 108,69 ienes e cedia para 0,9379 franco suíço. Ambas as moedas são consideradas ativos de segurança.

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