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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) usou as redes sociais para parabenizar Joe Biden pela projeção de vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, apontada pelos principais veículos de comunicação do país. Para Maia, o triunfo do democrata sobre o republicano Donald Trump restaura os valores “verdadeiramente liberais”.

“A vitória de @JoeBiden restaura os valores da democracia verdadeiramente liberal, que preza pelos direitos humanos, individuais e das minorias. Parabenizo o presidente eleito e, em nome da Câmara dos Deputados, reforço os laços de amizade e cooperação entre as duas nações”, escreveu Maia, em sua conta no Twitter.

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Na tarde deste sábado (7), Biden passou os 270 delegados necessários para se tornar o 46º presidente dos Estados Unidos, segundo indicam as projeções. A expectativa é de ele faça o discurso da vitória no estado de Delaware, onde se encontra, ao lado da vice Kamala Harris.

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a pandemia do Coronavírus (Covid-19), a procura por álcool em gel tem crescido exponencialmente nas farmácias e mercados. Atentos a falta do produto industrializado, muitos estabelecimentos farmacêutico de manipulação estão produzindo em massa para atender a demanda. Mesmo assim, o estoque não para de estar vazio.

João Conrado, dono da farmácia de manipulação Magistral, localizada no bairro da Boa Vista, centro do Recife, afirma que começou a produzir álcool em gel na segunda-feira (16), e na terça-feira (17) já não tinha mais. “Em média, vendemos para mais de 30 litros e já acabou todo o estoque de matéria prima que tínhamos. De 20 ligações, 18 são a procura do antisséptico”, disse.

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Entre o álcool em gel manipulado e industrializado, os preços variam bastante. João Conrado explica que “o álcool em gel manipulado é um pouco mais caro, devido a matéria prima ter uma valor mais salgado”. Ele ainda faz uma comparação entre os dois produtos. “200g de álcool em gel estava custando em torno de R$ 20, sendo que o industrializado custa bem menos”, conclui.

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Álcool em gel caseiro

Devido a baixa nas farmácias do país, muitas pessoas estão buscando vídeos no YouTube querendo produzir álcool em gel na sua própria casa. O Conselho Federal de Química (CFQ) diz que “Algumas receitas caseiras estão circulando na internet e, em geral, recomendam a produção do álcool em gel a partir do álcool líquido concentrado. O CFQ preza pela segurança da população brasileira, por isso, não recomenda essa prática tanto pelos riscos associados quanto por confrontar a legislação brasileira”, alerta.

Os benefícios do álcool em gel contra o Covid-19

O CFQ informa que “o álcool gel, por ser considerado antisséptico, ajuda na prevenção ao contágio pelo coronavírus e sua indicação pauta-se nas medidas de prevenção ao contágio de doenças respiratórias. Estudos demonstram melhor eficácia do produto em soluções 70%, que é o recomendado pela ANVISA para os serviços de saúde brasileiros e o indicado pela OMS na Lista de Medicamentos Essenciais.”

As recomendações das autoridades de saúde para higienização das mãos são tanto o álcool gel quanto a lavagem com água e sabão. Segundo o CFQ, “Sabões, sabonetes e detergentes de um modo geral, graças às suas propriedades químicas, removem a maior parte da flora microbiana na superfície da pele”, afirma.

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A Amazon - empresa de tecnologia dos Estados Unidos, começou a remover os anúncios dos vendedores que estão aumentando com frequência os preços de álcool em gel por causa da pandemia do coronavírus (Covid-19). Como medida, a empresa subiu o valor dos anúncios para 70 dólares. Depois disso, os preços voltaram a cair.

Os vendedores que ainda não tiveram seus anúncios removidos, foram notificados pela Amazon pedindo para parar o aumento de preços de álcool em gel. Caso descumprido, a empresa poderá bloquear suas contas.

Conforme a reportagem do jornal americano The New York Times, outras empresas como o eBay e Walmart também estão tentando conter o aumento de preços. Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a pandemia do Covid-19, a procura por esse produto tem crescido.

Não somente os potes de álcool em gel tiveram um aumento no valor; as máscaras faciais chegaram a custar 150 dólares. Depois da medida, os preços voltaram a cair e o álcool em gel passou a custar 20 dólares e as máscaras, que antes do vírus custava em média 70 dolares, estão custando 100 dólares.

Quem nunca assistiu a filmes de ficção científica e desejou bater palmas para apagar a luz, ou até ter um robô que fizesse alguns afazeres domésticos? As casas do “futuro”, em que bastava pedir um café em voz alta e ele seria feito, sempre pareceram um objeto de desejo distante, reservado apenas para os romances, películas e fãs do desenho os Jetsons, de Hanna Barbera. 

Mas parece que o jogo virou, não é mesmo? Com a internet 5G cada vez mais perto de se tornar uma realidade na nossa rotina, e sendo seu foco a melhoria da interação com os objetos ao nosso redor (famosa Internet das Coisas - IoT), o futuro já pode ser considerado presente. Pelo menos no sentido das casas inteligentes. 

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Mas o que é uma casa inteligente?

Basicamente, sua residência cheia de objetos conectados. A automação residencial faz com que os ambientes (cozinha, sala, quarto e até banheiro) sejam integrados com a sua rotina através de dispositivos automatizados. Você já deve ter ouvido falar da geladeira que avisa quando a comida está perto da validade e até faz suas compras mensais ou - o mais recente - o assistente da Samsung que observa do que sua casa precisa e sai ligando os eletrodomésticos, Ballie.

Tudo isso parece muito interessante nos vídeos de apresentação das grandes feiras de tecnologia como a CES 2020, que encerrou na semana passada, mas quanto será que realmente custa automatizar o seu lar e por onde você pode começar? Prepare-se porque ser “inteligente” não é barato quanto parece.

O básico

Philips Hue LED

As lâmpadas inteligentes Philips Hue são a melhor escolha quando se fala de iluminação caseira. A gama de produtos da empresa é a mais ampla da categoria e inclui lâmpadas padrão A19, holofotes, fitas de luz, luminárias e até iluminação externa. Esse tipo de variedade facilita a inserção do esquema de iluminação de toda a sua casa no serviço Hue. A iluminação pode ser controlada por celular, tablet ou assistente de voz, além de ser possível programar intensidade da luz, horários que será ligada ou desligada e até sincronizada com jogos e filmes. O kit com três lâmpadas caseiras pode ser encontrado por R$ 1.099,99 no site da Amazon, mas existem locais mais baratos.

Fechaduras

Esqueceu as chaves? Com as fechaduras inteligentes você não vai sequer precisar delas. Colocadas sobrepostas à porta - ou seja, sem precisar furar a madeira - as fechaduras digitais utilizam senhas, digitadas em teclados touch screen, cartão, adesivo ou chaveiro. A maioria vem com funções anti-roubo, de "não perturbe" e indicadores sonoros de arrombamento e bateria baixa. Os preços variam dependendo da marca e vão de R$ 285 a mais de R$ 2 mil, dependendo da marca.

Chuveiro eletrônico

E quem disse que a tecnologia não chega no ambiente mais íntimo da casa, já pode se encantar com os chuveiros eletrônicos. Com controle de temperatura e de pressão, eles aparecem com preços a partir de R$ 320. Durante a CES 2019, foi apresentado uma variante ainda mais tecnológica do chuveiro, o U by Moen. O dispositivo smart recebe instruções por comando de voz ou pelo celular, além de ser integrado com Assistentes Virtuais como a Siri, da Apple, a Alexa, da Amazon e a Assistente Google. A versão mais barata sai por US$ 1.225, aproximadamente R$ 5.117 em conversão direta, mas infelizmente, não tem no Brasil. 

Para cuidar da casa 

Geladeira que diz o que é que está faltando 

Se você gosta de assaltar a geladeira, talvez seja bom passar longe dessa aqui. A Family Hub vem com câmeras internas para que você possa ver o que tem dentro do refrigerador sem precisar abri-lo, olhando diretamente do smartphone. As três câmeras também registram a parte interna toda vez que alguém abre e fecha a Family Hub. 

O display touchscreen de 21.5” polegadas com resolução Full HD também permite ver o histórico das imagens e observar o que há no interior sem a necessidade de abrir a geladeira. A nova tela funciona como um quadro de avisos digital no qual os membros podem facilmente colocar notas, fotos, e até rabiscar diretamente. O preço da belezinha? R$ 25 mil.

Aspirador de pó

Para quem detesta varrer a casa, aspiradores de pó "robôs" podem ser a solução. Esse item é um dos poucos que cabem em bolsos variados podendo ir de R$ 117 até R$ 6.200. Os mais completam funcionam com wi-fi e via comando de voz, além de permitir que o usuário possa programar a próxima faxina.

Máquina de lavar

O diferencial aqui está na dosagem. Máquinas de lavar smart são, em sua maioria, programáveis. Elas dosam automaticamente o sabão e o amaciante, basta encher com os produtos de sua preferência e a máquina decidirá quanto precisa de cada um. No caso da Brastemp Ative, por exemplo, o sistema de lavagem dela molha as roupas por conta de pequenos chuveiros na parte superior da máquina. O valor não é tão alto quando comparada no mesmo mercado, sendo de R$ 2 mil, a média.

Para ajudar com tudo isso

Chromecast

O aparelho que transforma sua TV em smart é um dos queridinhos de quem gosta de compartilhar o conteúdo visto no celular para a tela grande. Dá ainda para espelhar a tela do smartphone, além de fazer streaming de outros dispositivos para TV. O valor varia de acordo com a geração do dispositivo, mas pode variar entre R$ 150 e R$ 300, dependendo da loja.

Google Nest Mini e Echo Dot

As assistentes tanto do Google (Nest) quanto da Amazon (Echo Dot) desembarcaram no finalzinho de 2019, aqui no Brasil. As duas linhas contam com assistentes virtuais criadas pelas empresas para controlar os objetos da sua casa. Você pode pedir para ouvir determinada música, ligar o aspirador e, até mesmo, preparar o seu café. Se houver um dispositivo inteligente na casa ele vai ouvir o comando da assistente. O valor varia de acordo com o modelo, mas ambas as versões mini comercializadas pelas empresas, custam cerca de R$ 350, cada.

Como menções honrosas nessa lista estão as tomadas que ajudam a tornar os aparelhos inteligentes, cafeteiras em que é possível programar o café para ser feito quando você está realizando outra atividade e o Ballie, apresentado pela Samsung na CES 2020. O robô bolinha funciona quase como uma governanta, reagindo às suas necessidades e comandando funções para os dispositivos inteligentes que estiverem presentes no ambiente.

O valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de São Paulo já pode ser consultado pelo contribuinte. A consulta foi disponibilizada nesta quarta-feira, 15, e deve ser feita pela internet. Também já é possível fazer o pagamento à vista ou da primeira parcela, segundo a Secretaria Municipal da Fazenda.

O envio das notificações do pagamento do IPTU começa nesta sexta-feira, 17.

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O vencimento da primeira parcela ou cota única de todos os contribuintes com imposto a pagar ocorre em fevereiro, exceto para aqueles que optaram para o envio a administradoras, cujo vencimento será em 20 de março.

Segundo a secretaria, não haverá o envio mensal de boletos para quem não fizer o pagamento à vista. A medida já havia sido adotada em anos anteriores. Os contribuintes que optarem pelo parcelamento vão receber em um único formulário todos os boletos para pagamento. "Esses boletos poderão continuar a ser pagos mensalmente, conforme os vencimentos de cada parcela", afirma nota da prefeitura.

O pagamento a vista dá desconto de 3% no imposto.

O IPTU deste ano ficou 3,5% maior, após reajuste feito pelo governo Bruno Covas (PSDB) no último dia 24 de dezembro. O índice de aumento é o mesmo que foi aplicado em 2019 e deve ser levemente menor do que a taxa oficial de inflação do período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que deve ficar em 3,98%.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou o custo da edição 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por candidato. De acordo com os números apresentados pela pasta durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (10), cada participante representa um valor de R$ 105 gastos pelos cofres públicos. 

Segundo o comandantes do Ministério, Abraham Weintraub, o valor é inferior ao gasto na edição anterior da prova. "Em 2018, esse custo foi de R$ 106, o que representa, no total, uma redução de 5%", disse. O valor representa um grande esquema de logística realizado para que a prova aconteça, que vai desde a impressão do Exame até o esquema de segurança no dia de aplicação das provas.

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As inscrições custaram aos estudantes pagantes R$ 85. O total arrecadado pelo MEC foi de R$ 179 milhões, representando o equivalente a 2,1 milhões de candidatos pagantes. Provas do Exame serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.

Neste ano, cerca de 400 mil pessoas estão envolvidas em cada dia de aplicação. O Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em todo o Brasil. O esquema de segurança também é garantido para que não haja problemas com a prova. "A Polícia Federal colocará 600 agentes e delegados para trabalhar do dia do Exame", disse Weintraub.

O montante geral gastos com o Enem 2019 foi de R$ 520 milhões, mas o valor é variável. "Essa quantidade varia porque vai depender de vários fatores, como quantas redações serão corrigidas, o número de aplicações de prova e da própria execução", disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes.

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O real teve nesta quarta-feira o melhor desempenho ante o dólar considerando uma cesta de 34 moedas. A aprovação da reforma da Previdência, com o governo conseguindo derrubar os destaques hoje que pudessem reduzir ainda mais o impacto fiscal das medidas, fez a divisa americana bater mínimas. Também agradou a declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de que vai tentar manter o calendário estabelecido para votação do texto em segundo turno, embora admita atraso de uma semana. No mercado à vista, o dólar encerrou em queda de 0,68%, a R$ 4,1337, o menor valor em dez dias.

Apesar da desidratação da reforma da Previdência no Senado, com economia fiscal caindo para R$ 800 bilhões, profissionais do mercado ressaltam que o número está acima do que se esperava quando o texto chegou ao Congresso. Naquele período, as estimativas do mercado variavam de impacto fiscal entre R$ 500 bilhões a R$ 700 bilhões. Há ainda a expectativa de que a PEC paralela, que deve incluir Estados e municípios nas medidas, aumente o impacto fiscal.

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O economista e presidente da Veedha Investimentos, Rodrigo Tonon Marcatti, ressalta que, mesmo com a desidratação o resultado foi positivo e se considerar a PEC paralela, a economia fiscal pode voltar para a casa do R$ 1 trilhão. O executivo ressalta que a tramitação do texto no Senado causou estresse, porque o mercado esperava que a aprovação fosse ser rápida e sem perda fiscal, mas na prática houve atrasos e desidratação.

Após a divulgação da aprovação final, o dólar foi a mínima do dia, a R$ 4,13069 (-0,75%). A moeda americana vinha caindo aqui desde o início da tarde, acompanhando o movimento do dólar no mercado internacional e monitorando as discussões da Previdência. No exterior, o dólar recuou tanto ante divisas fortes como emergentes, ainda embalado por temores de uma piora mais acentuada que o esperado da economia mundial. Pela manhã, subiu a R$ 4,1825 em meio ao temor de nova desidratação na Previdência ao longo da quarta-feira, o que acabou não ocorrendo.

Um dos eventos que podem mexer com o mercado internacional de moedas é a reunião no dia 10 entre Washington e Pequim para discutir um acordo comercial. O executivo da Veedha Investimentos ressalta que os dois países vão chegar ao encontro pressionados a buscar um acordo, por conta da piora recente de indicadores de atividade e da intenção de Donald Trump de tentar a reeleição.

O dólar começou a segunda-feira em queda, mas o movimento durou pouco e a moeda operou em alta na maior parta do dia. A sessão foi de volume baixo de negócios e marcada pela escassez de notícias capazes de influenciar os mercados, aqui e no exterior. Por isso, operadores atribuem a alta da moeda a fatores técnicos, que inclui saída de capital do país e um movimento de recomposição de posições após as mudanças da semana passada. No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,46%, a R$ 4,0987. No mercado futuro, era negociado a R$ 4,10 na tarde desta segunda-feira.

A falta de notícias contribuiu para esfriar o volume de negócio, que somou US$ 15 bilhões no mercado futuro, ante média de US$ 18 bilhões. Além disso, os investidores aguardam o principal evento da semana, que é a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (12). "Será uma reunião de importância crucial", observam os estrategistas do banco americano Wells Fargo. Eles preveem corte de juros e o anúncio de um novo programa de compra de ativos, da ordem de US$ 45 bilhões por mês, ambos para tentar reaquecer a fraca economia da zona do euro.

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No mercado doméstico, o dólar abriu em baixa e tocou na mínima do dia, a R$ 4,0485 após dados piores que o previsto de exportações da China alimentarem expectativas de que Pequim vai anunciar medidas de estímulo. O movimento, porém, durou pouco e a moeda americana passou a subir.

Profissionais no mercado de câmbio dizem que neste momento o nível de R$ 4,05 atrai compradores, pois é considerado "barato" dadas as incertezas que rondam a economia mundial. À tarde, o dólar bateu em R$ 4,10. "Teve fluxo de saída e de recomposição de posições. Vimos alguns agentes que venderam dólar na semana passada comprando", observa o operador da CM Capital Markets, Thiago Silêncio. O dólar acumulou queda de 1,5% na semana passada.

No exterior, o dólar tinha leve queda ante moedas fortes, com o índice DXY cedendo 0,11%. Ante emergentes, a moeda americana operava mista, subindo ante a lira turca (+0,70%) e o peso mexicano (+0,26%) e caindo na Rússia (-0,33%) e na África do Sul (-0,17%).

A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal em Curitiba recuperou mais R$ 67.051.695,52 para os cofres públicos. Segundo a Procuradoria, os valores, desviados em decorrência de crimes praticados para a celebração de contrato entre a Petrobras e a Odebrecht, haviam sido direcionados a três condenados em uma ação penal da Lava Jato - Aluísio Teles Ferreira Filho, Ulisses Sobral Calile e Mário Ildeu de Miranda em contas no exterior.

Os três, condenados na ação penal nº 5023942-46.2018.4.04.7000/PR, "confessaram os crimes e renunciaram aos valores depositados em contas-correntes mantidas em bancos suíços", informou a força-tarefa da Lava Jato.

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Os valores foram transferidos para contas judiciais vinculadas ao processo e integram os mais de R$ 13 bilhões que são alvo de recuperação pela Lava Jato ao longo de cinco anos de operação, destaca a Procuradoria.

Somente no primeiro semestre de 2019, o Ministério Público Federal recuperou efetivamente mais de R$ 1,5 bilhão e apresentou 14 denúncias - número superior a 2018 e o mesmo verificado em 2017.

O dólar voltou a subir hoje, após cair nos últimos cinco pregões. Operadores destacam que o movimento foi um ajuste, sobretudo após o real ser a moeda que mais se valorizou no mercado internacional na semana passada, considerando uma cesta de 35 divisas. Nesta segunda-feira, 15, com a agenda doméstica fraca, o mercado local acompanhou o fortalecimento do dólar no exterior, ante moedas de países desenvolvidos e alguns emergentes. O dólar à vista fechou em alta de 0,48%, a R$ 3,7563.

A liquidez foi fraca hoje, com o mercado futuro movimentando apenas US$ 10,4 bilhões, ante média de US$ 18 bilhões. No mercado à vista, o giro também foi fraco, com US$ 760 milhões, abaixo da média de US$ 1,3 bilhão de dias normais. O dólar futuro para agosto fechou em alta de 0,52%, a R$ 3,7610.

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"Na falta de notícias internas, o mercado acompanhou o exterior", afirma o gerente de tesouraria do Travelex Bank, Felipe Pellegrini. Apesar da alta de hoje, ele ressalta que a tendência do dólar ainda é de queda e a moeda pode cair abaixo de R$ 3,70 se houver noticiário positivo, sobretudo sobre a Previdência, como a reinclusão de Estados e municípios no texto.

Hoje, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse achar "confortável" que os senadores avaliem a reforma em um prazo de 60 dias e não espera muita desidratação do impacto fiscal na tramitação.

Os estrategistas do banco dinamarquês Danske Bank também veem o real ganhando força nos próximos meses. A tendência é que a moeda americana recue para a casa dos R$ 3,64 nos próximos três meses e R$ 3,50 nos próximos 12 meses. A avaliação do Danske é que o dólar deve se enfraquecer também na economia mundial, por conta da expectativa crescente de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). "Os recentes comentários do Fed nos convenceram ainda mais de que os cortes de juros vão começar a partir deste mês", ressaltam em relatório nesta segunda-feira. Outro fator que deve contribuir para manter a moeda americana enfraquecida é a trégua comercial acertada entre Estados Unidos e Pequim.

No exterior hoje, o dólar subiu em meio a indicadores econômicos fracos da China, que teve o menor nível de crescimento em 27 anos, pela cautela com o início de divulgação dos balanços corporativos nos Estados Unidos e também por uma recuperação das quedas da semana passada.

O dólar teve o terceiro dia seguido de alta e fechou com valorização de 0,29%, a R$ 3,8554, o nível mais alto desde 18 de junho. As mesas de câmbio monitoraram de perto hoje o noticiário da reforma da Previdência e o dia acabou sendo de volatilidade. A moeda americana abriu em queda e chegou a recuar à tarde, mas acabou não sustentando o movimento, em meio à cautela com as discussões políticas para votar a reforma em Brasília. No exterior, o dólar teve comportamento misto, caindo perante divisas fortes e alguns emergentes, como o México e Argentina, mas subindo ante outros pares do Brasil, como Colômbia e Turquia.

Mais cedo, notícias dizendo que a leitura do voto complementar do relator da reforma na comissão especial, Samuel Moreira (PSDB-SP), poderia ficar para amanhã, estressaram o mercado e o dólar chegou a tocar máximas de R$ 3,88. Na avaliação de operadores, se houvesse esse adiamento, aumentaria a chance de a votação do texto no plenário da Câmara ficar para agosto. Pela tarde, com a confirmação por líderes partidários de que a voto seria lido hoje mesmo, o dólar chegou a engatar queda, e bateu mínimas, a R$ 3,81, mas a prudência acabou prevalecendo e o movimento não durou.

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"Hoje o dia só teve Previdência, ora com a expectativa de votação na Câmara antes do recesso, ora com previsão de votação só em agosto", destaca o responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem. Se o texto ficar de fato para ser votado no plenário em agosto, ou seja, na volta do recesso parlamentar, ele acredita que o dólar pode testar níveis acima dos R$ 3,90 nos próximos dias.

No exterior, a euforia inicial com a trégua comercial acertada entre China e Washington, acertada na reunião do G-20 no final de semana, não se repetiu hoje e o dólar teve comportamento misto no mercado financeiro internacional.

Os estrategistas do banco espanhol BBVA destacam que prevalecem as crescentes preocupações com a desaceleração da economia mundial e também pesaram as ameaças de Donald Trump de taxar produtos europeus. "O dólar ficou misto com o enfraquecimento da euforia pós-G-20", ressalta o banco de investimento americano Brown Brothers Harriman (BBH). Nesse ambiente, é crescente a expectativa pelos dados de junho do mercado de trabalho americano, que saem na sexta-feira e podem consolidar as apostas de corte ou não de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

O dólar fechou junho com queda de 2,17%, a segunda maior de 2019, atrás apenas de janeiro, quando a moeda americana recuou 5,4%. A semana agitada para o mercado de câmbio terminou com um dia mais calmo nesta sexta-feira, 28, sessão em que o dólar pouco oscilou, mesmo com a disputa entre investidores pela definição da Ptax de junho, referencial usado em contratos cambiais de empresas e em balanços. Na semana, o dólar acabou subindo apenas 0,40% e no primeiro semestre, caiu 0,80%.

O dólar fechou a sexta-feira em leve alta de 0,18%, a R$ 3,8404. O dia foi de noticiário esvaziado, mas mesas de câmbio operaram no final da tarde com certa prudência, no aguardo de eventos importantes do final de semana. O mais esperado é a reunião neste sábado (29) entre o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping, para tentar resolver a questão comercial entre as duas maiores economias do mundo.

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No aguardo da reunião, o dólar era negociado praticamente estável ante divisas fortes, com o índice DXY recuando 0,02%. Perante emergentes, a moeda americana operava mista, mas também com oscilações mais contidas. "Com a deterioração das relações comerciais entre os EUA e a China causando estragos nos mercados globais, todos os olhos estão voltados para a cúpula Trump-Xi deste fim de semana na reunião do G-20", destaca a economista da corretora norte-americana Stifel, Lindsey Piegza.

O que for definido na reunião de sábado deve ser decisivo para os movimentos do dólar no mercado internacional na segunda-feira, com impacto direto aqui. Entre os analistas, persistem dúvidas sobre os resultados. "Não fiquem tão entusiasmados", alertam os estrategistas do grupo financeiro canadense Scotiabank. Para os economistas da consultoria inglesa Capital Economics, qualquer trégua entre Trump e XI Jinping acertada no Japão "não deve durar" por muito tempo. Mas caso um acordo seja fechado neste sábado, no curto prazo os mercados podem reagir positivamente, observam.

No mercado doméstico, as atenções também estão voltadas para a reforma da Previdência na comissão especial, com a leitura do relatório prevista para a próxima terça-feira (2). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem mostrado confiança que o texto vai ser votado no plenário da casa antes do recesso parlamentar, o que tem ajudado a acalmar os mercados.

Em junho, foi a perspectiva de avanço da Previdência aliada à redução da tensão comercial entre China e Estados Unidos que ajudou o dólar a cair, após ter ultrapassado os R$ 4,10 em maio. "Esperamos que uma boa versão da reforma seja aprovada no Congresso no terceiro trimestre", ressalta o estrategista do banco francês Société Générale, Dev Ashish.

O real voltou a se valorizar nesta quinta-feira, 6, acompanhando a desvalorização do dólar no exterior, sobretudo ante moedas fortes, e com as mesas monitorando questões políticas domésticas. Após bater em R$ 3,90 durante os negócios de quarta, a moeda americana terminou em R$ 3,8831, com queda de 0,30%. Nos últimos 13 pregões, o dólar só fechou em alta em quatro deles e profissionais do mercado acreditam que, na ausência de choques locais ou externos, a moeda pode testar níveis perto de R$ 3,80 ou até abaixo nos próximos dias.

As declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que os juros na zona do euro vão ser mantidos por mais tempo e podem até cair, fortaleceram o euro e a libra e provocaram queda do dólar ante outras moedas fortes. Entre emergentes, o dólar operou misto, mas caiu ante pares do real, como o peso mexicano e o colombiano. Na mínima do dia, pela manhã, em meio à entrevista de Draghi, a moeda americana caiu a R$ 3,85. Os estrategistas do banco holandês ABN Amro Nick Kounis e Aline Schuiling destacam que Draghi sinalizou claramente a possibilidade de adoção de estímulos monetários adicionais. "Corte de juros e mais compras de ativos foram explicitamente colocados na mesa", ressaltam eles.

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No mercado doméstico, o dia já começou com investidores mais otimistas após o Senado aprovar na manhã desta quinta o marco legal do saneamento, que sinaliza andamento da agenda legislativa. Já na parte da tarde, as mesas monitoraram o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento sobre as privatizações, se vão precisar ou não de autorização prévia do Congresso. Na expectativa pelo desfecho, o dólar futuro para julho ficou perto da estabilidade.

Para o operador da Advanced Corretora de Câmbio, Alessandro Faganello, os mercados monitoraram ainda as discussões sobre a retirada ou não de Estados e municípios da reforma da Previdência. O noticiário político tem tido peso forte nas definições das cotações do dólar, ressalta ele.

No exterior, as atenções se voltam na manhã desta sexta-feira (7) para a divulgação do relatório mensal de emprego dos Estados Unidos ("payroll"). O Goldman Sachs espera a criação de 195 mil vagas e taxa de desemprego de 3,6%. Um ritmo de abertura menor que o esperado pode novamente reforçar as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e enfraquecer o dólar no mercado financeiro.

O dólar recuou contra rivais nesta segunda-feira, 3, à medida que dados decepcionantes dos Estados Unidos elevaram as preocupações com a economia local e aumentaram as apostas por um corte de juros no país ainda este ano.

Perto do horário de fechamento em Nova York, o dólar caía a 107,97 ienes. Já o euro se fortalecia a US$ 1,1250 e a libra subia a US$ 1,2669. O índice DXY, que mede a divisa americana contra uma cesta de outras seis fortes, fechou em queda de 0,62%, a 97,142 pontos.

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Uma sequência de dados - o índice de atividade industrial medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), os investimentos em construção e o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial - preocupou investidores e elevou as tensões com a economia americana. "Parece que a economia está reduzindo a força inesperada do primeiro trimestre", afirma o economista-chefe para Américas do Natixis, Joseph LaVorgna.

O cenário levou as chances de pelo menos um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ainda em 2019 a 98,3%, segundo o CME Group, com a maior parte das apostas agora esperando uma redução de 75 pontos-base até dezembro.

Para o economista sênior para EUA da Capital Economics, Andrew Hunter, especialmente o declínio no índice de atividade industrial "ilustra que o setor fabril continua a lutar em face da fraca demanda global". O patamar atual do indicador, na opinião do analista, é consistente com um crescimento econômico de apenas 1,5% anualizado no segundo trimestre, depois da forte expansão acima de 3% registrada nos primeiros três meses do ano, em mais uma evidência de que a atividade perdeu ímpeto entre abril e junho.

Numa sessão marcada pelo nervosismo com as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, o dólar aproximou-se de R$ 4 e a bolsa de valores fechou no menor nível em quatro meses. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (13) vendido a R$ 3,979, com alta de R$ 0,035 (+0,89%). O Ibovespa, principal índice da B3, antiga Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o dia aos 91.727 pontos, com recuo de 2,69%.

A bolsa está no menor nível desde 7 de janeiro, quando tinha fechado em 91.699 pontos. O Ibovespa operou em queda durante toda a sessão, até fechar próximo da mínima do dia. O dólar chegou a atingir R$ 3,99 em diversos momentos do dia, mas desacelerou a alta perto do fim de sessão. A divisa fechou na maior cotação desde 24 de abril, quando tinha atingido R$ 3,986.

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O mercado financeiro operou sob clima de tensão em todo o planeta devido à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Hoje, o governo chinês informou que pretende taxar os produtos norte-americanos em US$ 60 bilhões a partir de 1º de junho em retaliação à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar as tarifas de 10% para 25% em produtos chineses, totalizando US$ 200 bilhões.

 
* Com informações da RTP, emissora de televisão pública portuguesa, e da NHK, emissora de televisão pública japonesa

Uma nova onda de aversão ao risco varreu os mercados de ações pelo mundo nesta segunda-feira, 13, e a bolsa brasileira não ficou imune às ordens de venda, exercidas sobretudo por investidores estrangeiros. Os sinais de agravamento da guerra comercial entre Estados Unidos e China foram determinantes para a queda de 2,69% do Ibovespa, que fechou aos 91.726,54 pontos. Esta é a menor pontuação do índice desde 7 de janeiro (91.699 pontos).

Desde a segunda-feira (6), quando o presidente Donald Trump anunciou que elevaria de 10% para 25% a tarifa de importação sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, o Ibovespa já perdeu 4,46% do seu valor nominal e 5,43% em moeda estrangeira. O agravante nesta segunda foi a retaliação anunciada pela China, de que vai impor novas tarifas sobre US$ 60 bilhões em produtos americanos a partir de 1º de junho.

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"O recrudescimento da retórica míngua a esperança de um acordo no curto prazo e reacende os temores quanto a uma desaceleração acentuada da economia global", disse Sandra Peres, analista-chefe da Coinvalores em relatório a clientes.

Segundo Alvaro Bandeira, economista-chefe da Modal Mais, a dúvida entre os investidores é se Trump está apenas sendo o "fanfarrão" de sempre - utilizando as sobretaxações como forma de pressionar a China -, ou se ele levará a guerra comercial à frente. "Se ele voltar atrás, os mercados se recuperam. Mas se levar à frente, boa parte do estrago já terá sido antecipado", afirma.

Embora o ambiente doméstico não tenha trazido novidades significativas, o economista afirma que as preocupações com a reforma da Previdência não saíram do radar. "Com a reforma da Previdência no centro das atenções, estão também no radar as relações entre Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia e também das diferentes alas do governo, principalmente entre militares e os filhos do presidente", afirma Bandeira.

Das 66 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, somente 2 fecharam em alta. Foram elas: Via Varejo ON (+2,60%) e BRF ON (+0,33%). Entre as quedas mais expressivas estiveram CVC ON (-7,68%) e Gol PN (-7,02%), por conta de incertezas com o futuro da Avianca. As ações da Petrobras caíram 2,86% (ON) e 2,92% (PN), alinhadas à queda do petróleo no mercado externo. Vale ON perdeu 4,10%, refletindo os temores da guerra comercial. Entre os bancos, destaque para Banco do Brasil ON (-3,63%) e Bradesco PN (-2,43%).

O dólar terminou a sexta-feira, 10, em queda, mas acumulou alta de 0,16% na semana, marcando a quinta semana consecutiva de valorização da moeda americana no mercado brasileiro. No ano, sobe 1,80%. O aumento do temor sobre os rumos das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos pressionou o dólar nos últimos dias, mas nesta sexta a sinalização de autoridades chinesas e americanas, incluindo o presidente Donald Trump, de que as conversar vão prosseguir acalmaram os investidores. No mercado doméstico, as mesas de operação seguem atentas aos avanços da reforma da Previdência, embora nesta sexta o assunto tenha ficado em segundo plano.

Nesta sexta-feira, o dólar teve um dia volátil. Chegou a subir a R$ 3,97 pela manhã, em meio à promessa de Trump de taxar mais US$ 325 bilhões em produtos chineses. A moeda testou mínimas, a R$ 3,93, com o noticiário de que as negociações entre as duas maiores economias do mundo prosseguem, apesar dos reveses dos últimos dias. No final da dia, o dólar à vista caiu 0,17%, a R$ 3,9453.

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Em meio a incertezas internas com a Previdência e externas sobre as negociações entre Washington e Pequim, os agentes utilizam o dólar como hedge, inclusive para operações na bolsa e nos juros, ressalta o gestor da Gauss Capital Carlos Menezes. Ele estima que o preço justo do dólar hoje aqui, levando em conta os fundamentos, estaria na casa dos R$ 3,70. Mas por conta das dúvidas sobre as reformas de Jair Bolsonaro e o ambiente externo, os investidores embutem um prêmio e a moeda segue na casa dos R$ 3,90.

Ao mesmo tempo, o dólar tem tido dificuldade de romper o patamar de R$ 4,00, que tem se mostrado um nível de resistência de alta. Ao longo desta semana, a moeda americana bateu em R$ 3,99 na quarta-feira, mas o patamar tem atraído vendedores e o dólar não se sustenta muito tempo nesse nível. Para Menezes, se a Previdência avançar como esperado na comissão especial, os investidores podem desmontar posições de hedge, fortalecendo o real. Por enquanto, a tramitação no Congresso tem sido mais lenta que o inicialmente esperado, o que fez os agentes redobrarem a cautela.

A piora da tensão comercial entre China e Estados Unidos esta semana levou o Bank of America Merrill Lynch a alertar seus clientes que, caso haja uma guerra no comércio entre os dois países, a economia mundial pode entrar em recessão. Já um acordo entre as duas maiores economias do mundo deve estimular a procura por risco, o que pode valorizar as moedas de emergentes.

O dólar fechou a sexta-feira, 3, acumulando alta semanal de 0,19%, a quarta semana consecutiva de valorização. A sessão desta sexta foi influenciada principalmente pelo ambiente externo, em novo dia de queda da moeda americana no mercado financeiro internacional. No mercado doméstico, o noticiário foi esvaziado e a expectativa maior é para o início dos trabalhos na comissão especial que vai analisar a reforma da Previdência, previsto para terça-feira (7). Nesta sexta, o dólar caiu 0,52%, a R$ 3,9390.

Investidores desmontaram posições defensivas no câmbio, mas profissionais nas mesas de operação destacam que foi um movimento pontual, estimulado pela fraqueza do dólar lá fora e que os próximos passos da Previdência recomendam cautela. Também contribuiu para retirar pressão do câmbio uma captação de recursos no exterior. Com forte demanda, a Marfrig captou US$ 1 bilhão em bônus, superando o objetivo inicial de ofertar US$ 750 milhões. A procura pelos investidores chegou a US$ 2 bilhões, segundo bancos participantes da operação.

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"Há um receio grande no mercado de que a reforma da Previdência possa ser mais diluída", destaca o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcisio Rodrigues Joaquim. Por isso, ele não vê tendência de a moeda cair abaixo dos R$ 3,90 por enquanto, a menos que apareçam desdobramentos concretos sobre a reforma. Além disso, os investidores estrangeiros seguem fora do mercado brasileiro, aguardando as medidas da Previdência avançarem, o que é um fator a mais para manter o câmbio pressionado.

O dólar caiu no exterior, perante divisas fortes, como o euro, e de emergentes, como o peso mexicano, e o rand da África do Sul. Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos surpreenderam na criação de vagas em abril, mas o aumento dos salários veio aquém do esperado, o que trouxe de volta ao radar dos investidores a possibilidade de corte de juros na maior economia do mundo. Entre os economistas, a visão é de manutenção das taxas.

O economista do Credit Suisse, Jeremy Schwartz, minimiza a chance de redução dos juros e ressalta que o relatório "misto" de emprego apoia a estratégia do Federal Reserve de "esperar para ver". O banco espera que os juros sejam mantidos nos próximos meses pelo Fed. Hoje novos dirigentes do BC americano reforçaram a visão de que a inflação está fraca nos EUA, contribuindo para queda adicional do DXY, índice que mede o comportamento do dólar perante uma cesta de divisas fortes. Na quarta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a inflação baixa se devia a fatores "transitórios", o que esfriou as apostas de corte de juros, mas nesta sexta elas foram novamente reforçadas.

A ausência de ruídos sobre a reforma da Previdência após a pacificação no relacionamento entre o governo Jair Bolsonaro e o Congresso abriram espaço para que o real se beneficiasse do ambiente externo de apetite ao risco nesta segunda-feira, 1. Em meio a uma perda de força generalizada da moeda americana na comparação com divisas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano, o dólar encerrou a primeira sessão de abril em queda de 1,06%, cotado a R$ 3,8746, após ter acumulado alta de 4,33% em março.

Segundo Thiago Silêncio, operador de câmbio da CM Capital Markets, sem novidades sobre a reforma da Previdência, o rumo do dólar foi ditado pelo ambiente externo. Dados positivos da indústria chinesa amenizaram as preocupações com uma eventual desaceleração da economia mundial, o que despertou um apetite por ativos de risco. Também contribuiu para o ambiente benigno no exterior a expectativa de avanço nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos.

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"A verdade é que havia uma 'gordura' no câmbio e os investidores aproveitaram o clima favorável no exterior para se desfazer de parte de posições defensivas", diz Silêncio, ressaltando, contudo, que qualquer sinal de dificuldade no andamento da reforma da Previdência no Congresso ou de que haverá desidratação acentuada do texto-base poderá estressar o mercado.

Segundo operadores, o mercado tende a trabalhar nesta terça-feira em compasso de espera pela audiência do ministro da economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na quarta-feira, dia 3, que deve fornecer pistas sobre o quão a reforma será bombardeada na Câmara. Apesar da postura errática do governo Bolsonaro, já há, pelo menos, um calendário para o andamento do texto na CCJ. Está prevista para o dia 9 de abril a entrega do parecer do relatório da PEC da Previdência na Comissão pelo deputado Marcelo Freitas. Já admissibilidade da proposta deve ser votada no dia 17.

Para o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, sem estresse grande lá fora, a perspectiva é que o dólar trabalhe em uma banda entre R$ 3,85 e R$ 3,90 no curto prazo, mais perto do piso ou do teto de acordo com o andamento da reforma da Previdência. Segundo Galhardo, passado o estresse de março, em meio à crise política, investidores tendem a manter uma postura mais cautelosa e evitar apostas mais contundentes no real. "Dólar a R$ 3,80 ainda é alto, mas ainda existe muita incerteza em relação à Previdência", diz Galhardo.

 Idealizado pela pedagoga e arte-educadora Helena D’Lucia, a obra infantil “Quem me dera um Beija-Flor” será lançada no próximo sábado (6), às 16h, nas Graças, Zona Norte do Recife.

No livro, um pequeno beija-flor vive incríveis aventuras e descobertas e durante a saga descobre a importância do respeito, da amizade e da verdade. Este é o primeiro livro da escritora, que é contadora de histórias há 15 anos e violonista clássica.

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“Além de querer estimular a leitura, com esse trabalho pretendo despertar na criança o interesse por caminhos saudáveis, que levam ao bem comum, visto que a consciência de quem faz o caminho somos nós mesmos, com ética e solidariedade”, conta Helena.

Durante o lançamento, a autora também fará uma apresentação especial.

Serviço

Lançamento do Livro “Quem me dera um beija-flor”

6 de abril | 16h

Espaço Equilibre – Práticas Sistêmicas (Rua Aníbal Falcão, 151 – Graças)

*Com informações da assessoria

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