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A reportagem especial da revista Veja dessa semana foi criticada pelo deputado estadual Sérgio Leite (PT), na manhã desta segunda-feira (17). A matéria trata de uma possível espionagem realizada no Porto de Suape por Agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que estariam investigando a vida do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato em 2014.

Nesse domingo (16), o Complexo Industrial Portuário de Suape negou a informação divulgada pela revista de que quatro agentes teriam sido presos no Porto, por estarem espionando o governador. Em nota, assessoria de imprensa disse apenas que eles não tinham identificação e por isso não tiveram acesso ao local.

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Já nesta segunda, o petista Sérgio Leite comentou que a movimentação da Abin tem relação com um possível protesto que seria realizado pelos portuários sobre a Medida Provisória 595, conhecida como a MP dos Portos. “Eu não acredito que aconteceu isso. Seria uma ingenuidade utilizar esse tipo de procedimento e acredito que como ocorre em qualquer lugar quando tem manifestações públicas que possam colocar em risco tanto o Estado como a União, se faz necessário se colocar pessoas da inteligência para identificar se naquele manifesto vai ter algo que possa trazer danos à nação”, explicou o deputado.

Leite argumenta que o procedimento é algo normal que deve ocorrer por questões de segurança tanto pelo governo federal, quanto pelo estadual. “Não só a Abin mas também o governo do Estado devia estar lá na alerta para esta questão como acontece com os protestos, passeatas, movimentos de greve. Temos a inteligência para acompanhar e  prevenir a sociedade de qualquer tipo de violência que possa acontecer. Muitas vezes o movimento é pacífico e algumas pessoas de fora se infiltram para fazer o tumulto”, opina.

Para o parlamentar, a reportagem trata de briga entra e revista e o PT, algo que existem há algum tempo na sua visão. “A Veja está tentando distorcer os fatos né? que não é verdadeiro. Não tem nem lógica uma equipe estar no Porto de Suape para investigar a vida das pessoas. Isso daí foi uma coisa da Veja que tem uma briga nacional contra o PT desde o início do governo e faz parte do jogo entre a imprensa e o governo”, criticou o petista.

O perfil da revista Veja no Twitter foi hackeado no começo da tarde desta segunda-feira (17), às 12h45. A conta @AnonManifest assumiu a autoria do ataque, que está relacionado com a onda de protestos que vem acontecendo em todo o país.

“Aos mais velhos: Desliguem suas TVs, deixem o telejornal fascista de lado e venham para as ruas hoje, Vamos #LUTAR JUNTOS!”, escreveu o AnonManifest na página do Twitter da revista.

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Os hackers anunciaram que estavam trabalhando na invasão de vários outros perfis. No intervalo de uma hora, o grupo já havia postado mais de sete mensagens na conta da Veja. Por volta das 14h15 da tarde o grupo anunciou que a empresa já havia conseguido recuperar os perfis, mas se mostrou satisfeito em ter conseguir passar a mensagem.

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A edição da Revista Veja que estará nas bancas a partir da próxima quarta-feira (19), e já circula na internet, traz uma reportagem especial sobre uma possível espionagem feita ao governador Eduardo Campos (PSB), visto como presidenciável em 2014. Na matéria, intitulada de 'Espionagem no Porto', a revista conta que quatro agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foram presos no Complexo Industrial Portuário de Suape, mas a assessoria de imprensa do Porto, nega a informação.

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Em nota, é dito que a Polícia Militar de Pernambuco não efetuou nenhuma prisão de agentes da Abin no Porto de Suape na manhã de 11 de abril de 2013, data citada pela equipe da Veja. 

Mesmo negando a prisão, a assessoria de imprensa confirma que a segurança Patrimonial do Porto impediu a entrada dos agentes no porto organizado, considerado como área de segurança máxima. A justificativa é que os profissionais queriam ter acesso ao local sem identificação, porém como foram impedidos, se retiraram do local.

Confira a nota na íntegra enviada pelo Complexo Industrial Portuário de Suape:

Em relação à reportagem da Veja, Edição 2.326 de 19 de junho de 2013, intitulada “Quatro agentes da Abin são presos por espionar Eduardo Campos”, o Complexo Industrial Portuário de Suape esclarece: 

1. A Polícia Militar de Pernambuco não efetuou qualquer prisão de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no Complexo Industrial Portuário de Suape na manhã de 11 de abril de 2013. A Segurança Patrimonial do Porto apenas impediu a entrada dos agentes no porto organizado, considerado como área de segurança máxima, porque eles queriam ter acesso ao local sem identificação. O procedimento seria tomado com qualquer cidadão que desejasse fazer o mesmo. 

2. Após revelarem que eram da Abin, os agentes insistiram em ter acesso à área sem identificação, o que não foi permitido devido ao ISPS Code cumprido rigidamente por Suape. Trata-se de um código internacional para a proteção de navios e instalações portuárias, criado pela Organização Marítima Internacional (IMO), entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). O código foi instituído em 2002, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. 

3. Mediante a negativa de liberação de permanência no local sem a devida identificação, os agentes da Abin deixaram o local.

Na manhã desta quarta (12), uma suposta imagem do ator Caio Castro pelado começou a circular a internet. Na fotografia, o artista está nu e com o cabelo bagunçado, tirando uma foto em frente a um espelho. A assessoria de imprensa do ator garante que ele não fez a foto e que a imagem é resultado de uma montagem e ainda informou que Caio já acionou advogados para processar os responsáveis.

O ator, que está no ar na novela Amor à vida, não é o primeiro artista a ter fotos íntimas divulgadas na rede. Murilo Rosa e Carolina Dieckmann também já passaram por essa situação.

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A coluna Cerveja e Bola, escrita pelo jornalista Lauro Jardim e publicada na revista Veja, trouxe uma revelação nesta sexta-feira (29). De acordo com o texto, a cervejaria Itaipava adquiriu o direito de acrescentar o nome da empresa ao da Arena Fonte Nova, por R$ 10 milhões por ano, até 2023. O estádio de Salvador seria chamado de Itaipava Arena Fonte Nova.

Além disso, a publicação revela que a Arena Pernambuco já está na mira da cervejaria para receber o mesmo “batismo”. Vale ressaltar que a venda de bebidas alcoólicas são proibidas nos estádios pernambucanos desde 2009. Para a Copa das Confederações e Copa do Mundo, entretanto, a comercialização deve ser liberada.

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A décima terceira temporada do reality show global Big Brother é sucesso de vendas. As cotas comerciais para patrocínio do programa somam R$ 140 milhões para a emissora dos Marinho, porém a audiência não parece ter se rendido ao sucesso da atração. Segundo informações do blog Radar On-line, do jornalista Lauro Jardim, o programa atingiu a média de 25 pontos, pior número desde a segunda temporada, que começou com 28 pontos.

A temporada anterior, o BBB12, conseguiu 34 pontos na estreia. Em comparação com a primeira temporada, que marcou 49 pontos, é 49% menor. A queda de audiência é explicada pela mudança nos hábitos da população e também na medição do Ibope. Também se explica devido o número de televisores ligados no início de janeiro que marca o número mais baixo já registrado nos últimos anos.

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O PMDB do Rio de Janeiro teria comprado por R$ 1 milhão o apoio do nanico PTN (Partido Trabalhista Nacional) à reeleição do prefeito peemedebista Eduardo Paes. É que o revela um vídeo publicado pelo site da revista "Veja" neste sábado (29). Nas imagens, o presidente regional do PTN, Jorge Sanfins Esch, diz a correligionários que impediu uma candidatura própria do PTN à Prefeitura do Rio em troca de R$ 200 mil do PMDB para custear a campanha de vereadores do partido.

Os R$ 800 mil restantes viriam da quitação de uma suposta dívida que a Prefeitura do Rio teria com o próprio Esch e outras três pessoas. O suposto débito teria se acumulado durante os dois últimos mandatos de César Maia (2000-2008), época em que eles trabalharam na RioLuz (Empresa Municipal de Iluminação Pública). No vídeo, Esch diz que o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, teria se comprometido a intervir para que a Prefeitura quitasse a dívida com ele.

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O jornal O Estado de S. Paulo tentou entrar em contato com Esch neste sábado pelo celular e pelos telefones do diretório municipal do PTN no Rio de Janeiro e da sede nacional, em São Paulo, mas não obteve sucesso.

À revista "Veja", Esch disse que o apoio do PTN à reeleição do prefeito foi selado na convenção do partido, ocorrida em 30 de junho, que teve a presença do ex-chefe da Casa Civil e atual coordenador de campanha de Paes, Pedro Paulo Teixeira. O PTN, no entanto, não teria recebido o dinheiro prometido.

Em relação aos R$ 800 mil, Esch afirmou à revista que integrou o Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos e que o jetom recebido era inferior ao de outras autarquias municipais. Para receber a diferença, ele e outros três ex-conselheiros abriram um procedimento administrativo na prefeitura em 2008 que, segundo Esch contou à "Veja", ainda não teve desfecho.

Já a assessoria de Paes informou que contribuiu com R$ 154 mil em material de campanha, como placas e panfletos, para os candidatos a vereador do PTN. O apoio teria sido declarado à Justiça Eleitoral. Segundo a assessoria do prefeito, não houve doação em dinheiro ao PTN. Em relação aos R$ 800 mil, a assessoria de Paes afirmou que o procedimento administrativo foi indeferido pela atual gestão em 12 de dezembro de 2011.

Na segunda prestação de contas do Diretório Municipal do PTN, que consta do site do TSE, há apenas a doação de R$ 70 mil da empresa Locar Saneamento Ambiental Ltda. A doação foi feita em 29 de agosto. Nos dois dias seguintes, houve dois saques no valor total de R$ 33 mil, a título de "composição de fundo de caixa". O beneficiário foi o próprio Diretório Municipal do PTN.

Encurralado pela possibilidade de convocação do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, para depor na CPI do Cachoeira, o PSDB prepara medidas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de pressionar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do processo do mensalão. Setores do partido discutem interpelar o ex-presidente na Justiça, convocá-lo à CPI, bem como a Gilmar, e até propor uma acareação entre os dois. Uma estratégia será fechada nesta segunda-feira, véspera da sessão da CPI na qual pode ser decidida a convocação de Perillo.

"Não há ainda uma definição. Estamos apenas conversando. Mas até amanhã a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento", informou neste domingo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), classificando de graves as denúncias contra Lula: "O que houve foi uma afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário."

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Conforme Gilmar, num encontro em Brasília, o ex-presidente Lula lhe ofereceu blindagem na CPI do Cachoeira, de maioria governista, em troca de apoio numa suposta operação do PT para adiar o julgamento do mensalão para 2013. O ministro tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com a organização do bicheiro.

A proposta teria sido feita no escritório do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que negou o teor da conversa e disse que o encontro não foi combinado. Lula também negou o diálogo, por meio de sua assessoria. Já Gilmar se disse "perplexo" com a suposta oferta do ex-presidente.

Integrante da CPI, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse ter conversado com o líder no partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), que lhe deu aval para defender a convocação de Lula na CPI. Nesta segunda-feira, a bancada tucana na Casa se reúne para fechar uma estratégia para o caso.

"A denúncia é gravíssima: um ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do Supremo", disse Francischini. "Se é mentira, o Lula tem de vir a público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas autoridades desse porte", acrescentou.

O PT costura com partidos aliados um acordo para a convocação de Perillo e, possivelmente, do governador de Tocantins, Siqueira Campos, outro tucano citado nos grampos da PF. Um depoimento de Agnelo Queiroz (PT-DF) também pode ser aprovado, embora a oposição não tenha votos suficientes, se o embate político acabar paralisando a CPI.

Brasília, 27 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para adiar o julgamento do mensalão. Segundo reportagem da revista Veja, a conversa teria ocorrido no escritório de advocacia do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim.

Questionado pela reportagem, durante evento neste sábado em Curitiba (PR), Mendes não quis dar declarações, mas confirmou o conteúdo da reportagem e salientou que nem ele nem os outros ministros do Supremo se sentem intimidados pelo ex-presidente. A expectativa é de que o STF julgue a ação no segundo semestre.

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De acordo com a revista, Lula teria comentado que o julgamento agora seria "inconveniente" e feito uma oferta velada. Em troca do apoio ao adiamento, Mendes poderia ter proteção na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Cachoeira.

O ministro do STF é próximo do senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) e há rumores sobre um encontro dos dois em Berlim, supostamente pago por Carlinhos Cachoeira. Lula teria perguntado sobre a viagem e comentado que tem controle sobre a CPI. Lula teria dito que uma decisão este ano seria muito influenciada pelo processo eleitoral.

Porém, haveria uma vantagem extra no adiamento: em 2013, os ministros Carlos Ayres Britto (atual presidente do STF) e Cezar Peluso, considerados propensos à condenação, estarão aposentados.

Procurada, a assessoria de Lula negou a conversa e afirmou que ele nunca interferiu no processo, muito menos pressionou ministros do STF a adiar o julgamento, embora considere o mensalão "uma farsa". Jobim foi na mesma linha. "O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso", reagiu. "O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão." Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões "genéricas", "institucionais".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Mariângela Gallucci, Fábio Fabrini, Vera Rosa e Júlio Cesar Lima, especial para o Estado)

O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim negou hoje que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha pressionado o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do mensalão, usando como moeda de troca a CPI do Cachoeira. Reportagem da revista "Veja" publicada neste sábado relata um encontro de Lula com Gilmar no escritório de advocacia de Jobim, em Brasília, no qual o ex-presidente teria dito que o julgamento em 2012 é "inconveniente" e oferecido ao ministro proteção na CPI, de maioria governista. Gilmar tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido, GO), acusado de envolvimento com a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

"O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso", reagiu Jobim, questionado pelo Estado. "O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão", reiterou.

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Segundo a revista, Gilmar confirmou o teor dos diálogos e se disse "perplexo" com as "insinuações" do ex-presidente. Lula teria perguntado a ele sobre uma viagem a Berlim, aludindo a boatos sobre um encontro do ministro do STF com Demóstenes da capital alemã, supostamente pago por Cachoeira.

Ele teria manifestado preocupação com o ministro Ricardo Lewandowski, que deve encerrar o voto revisor do mensalão em junho, e adiantado que acionaria o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, ligado à ministra do STF Carmen Lúcia, para que ala apoiasse a estratégia de adiar o julgamento para 2013.

Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões "genéricas", "institucionais". E que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou "Veja". "Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos", assegurou.

Questionado se o ministro do STF mentiu sobre a conversa, Jobim respondeu: "Não poderia emitir juízo sobre o que o Gilmar fez ou deixou de fazer". Procurado pelo Estado, Pertence negou ter sido acionado para que intercedesse junto a Carmen Lúcia: "Não fui procurado e não creio que o ex-presidente Lula pretendesse falar alguma coisa comigo a esse respeito".

Por meio de comunicado no site do Ministério do Trabalho e Emprego, o ministro Carlos Lupi informou que, nos dias 11, 12 e 13 de dezembro de 2009, esteve no Estado do Maranhão para agendas oficiais e partidárias e que o "deslocamento de Brasília para São Luiz (MA) aconteceu em voo regular da companhia aérea TAM". O comunicado diz que aeronaves utilizadas pelo ministro nas viagens a municípios maranhenses foram de responsabilidade do diretório regional do PDT no Estado.

"Os deslocamentos realizados dentro do Estado do Maranhão para agendas, parte em veículos de filiados, e parte em aviões de pequeno porte, tipo Sêneca, foram de responsabilidade do Diretório Regional do PDT do Maranhão, do ex-governador Jackson Lago, e do deputado Federal Weverton Rocha. A medida foi tomada para evitar que dinheiro público fosse utilizado nesta agenda", afirmou o comunicado.

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O comunicado é uma resposta à revista Veja, que hoje publicou reportagem afirmando que Lupi "cumpriu uma agenda oficial, usando um avião privado, pago por um dono de ONG que tem negócios com o Ministério" e "pior, um dono de ONG acusado de fraudar o próprio ministério".

A revista descreve, inclusive, uma viagem realizada em 13 de dezembro de 2009, na qual a aeronave, modelo King Air, teria sido obrigada a retornar ao aeroporto de Imperatriz, no Maranhão, por problemas técnicos. Naquele voo, segundo a Veja, teriam estado a bordo o próprio ministro, o empresário Adair Meira (dono das ONGs Fundação Pró Cerrado e a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração - Renapsi), o ex-governador do Maranhão Jackson Lago (já falecido) e o então secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério, Ezequiel de Souza Nascimento.

A Veja diz ainda que, nos dois dias anteriores (11 e 12 de dezembro de 2009), Lupi, Lago, Nascimento e, também, o então assessor do ministério, Weverton Rocha, hoje deputado do PDT, percorreram sete municípios maranhenses em intensa agenda oficial. No trajeto entre as cidades, teriam usado o mesmo King Air providenciado pelo empresário Adair Meira, que sempre os acompanhava a bordo. A Procuradoria da República, lembra a revista, já pediu a devolução de recursos públicos embolsados pelas ONGs de Meira e a Controladoria-Geral da União apontou várias irregularidades nos contratos.

Segundo a nota do ministério, publicada no site oficial, Lupi desconhece que seu ex-assessor Ezequiel Nascimento, então Secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE, tenha solicitado avião particular para que ele o acompanhasse nesta agenda. "Importante esclarecer também que o responsável, conforme a revista Veja afirmou, pelo empréstimo do avião, à época não tinha nenhum tipo de relação com convênios do Ministério", informou o comunicado.

O comunicado no site do ministério traz ainda links com cópias do que seriam os comprovantes de bilhetes aéreos utilizados na época e fotos do ministro. Ao fundo, nas fotos, aparece a imagem parcial de uma aeronave, que o ministério diz se tratar de um modelo Sêneca, e não King Air.

Um dos bilhetes disponibilizados no link mostra que o ministro viajou pela companhia área TAM de Brasília para São Luis, às 20h55, no dia 10 de dezembro, porém o comprovante do passageiro não deixa claro o ano da viagem. Já o outro bilhete mostra que Lupi saiu de Curitiba com destino a Brasília, às 17h15, do dia 14 de dezembro, também não sendo possível a olhos leigos visualizar o ano da viagem no comprovante. Os links das fotos publicadas no site do ministério são os seguintes: http://portal.mte.gov.br/imprensa/galeria_imagens/bilhete-maranhao.htm (bilhetes); http://portal.mte.gov.br/imprensa/galeria_imagens/fotos-maranhao.htm (primeira foto); http://portal.mte.gov.br/imprensa/galeria_imagens/fotos-maranhao-ii.htm (segunda foto).

O Exército afirmou hoje, por meio de uma nota, que a empresa contratada para fazer a reforma do Palácio do Planalto executou os serviços com preços coerentes com tabelas de referência. A manifestação surge após a revista Veja afirmar, na edição desta semana, que as obras do Palácio do Planalto, entregues em agosto de 2010, foram superfaturadas e que o governo sabia disso. De acordo com a revista, nota técnica da Secretaria de Controle Interno, de outubro de 2010, chamava a atenção para o fato de que o custo do empreendimento havia sido de R$ 112 milhões, bem acima dos R$ 78 milhões previstos na época da licitação.

Na nota, o Exército afirma que o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou três auditorias na obra de reforma do Planalto: em julho de 2009, outubro de 2009 e outubro de 2010. Em nenhuma delas foi constatado sobrepreço. De acordo com o Exército, todas as inconsistências apontadas pelo TCU foram corrigidas pela empresa Porto Belo Construções, responsável pelo empreendimento.

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O Exército afirma ainda haver pendências em relação às obras, como correções no tanque de água de chuva e no espelho d'água do Palácio. Enquanto tais correções não forem concluídas, o Exército não pagará os R$ 290 mil que ainda restam para a empresa.

Dnit

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também divulgou nota para responder à reportagem da revista. No texto, o Dnit informa que seu diretor, Jorge Fraxe, não teve nenhuma participação nas obras realizadas no Palácio do Planalto. O departamento informou ainda que as obras foram realizadas pela Diretoria de Obras Militares do Exército. Fraxe, na época, comandava a Diretoria de Obras de Cooperação.

Julgamento marcado para segunda-feira, na 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro, vai decidir o valor de uma dívida já reconhecida pela Petrobras, em ação popular transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal, mas que pode ser elevada a um total superior a R$ 5 bilhões, de acordo com nota publicada na coluna Radar, da revista Veja.

O caso remonta à gestão de Paulo Maluf no governo de São Paulo (1979-1982) e à criação do consórcio Paulipetro, formado para encontrar petróleo na bacia do Rio Paraná. O resultado foi um fiasco, pois, apesar de terem sido perfurados 69 poços na bacia, nenhuma jazida viável foi encontrada.

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Em agosto, segundo a Veja, a Petrobras depositou judicialmente R$ 2,4 milhões, valor que a companhia considera correto para a dívida, por ter participado apenas da venda de dados sísmicos. Mas o Ministério Público Federal e os autores da ação popular afirmam que 17 contratos com a Petrobras elevam a dívida acima de R$ 5 bilhões.

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