Nos últimos anos, sempre que um treinador foi demitido no Náutico, Levi Gomes assumiu interinamente. Foi assim nas transições de Waldemar Lemos, Gallo, Jorginho, Zé Teodoro e, agora, de Sidney Moraes. Mas não aconteceu o mesmo com Lisca. O assistente técnico foi afastado pelo então comandante e passou a trabalhar com os jogadores que treinam em separado, nos Aflitos, desde fevereiro.
A situação mudou um pouco com a saída de Lisca. Houve uma reaproximação com o elenco profissional. Por isso, foi ele o escolhido para comandar o time interinamente contra o Vasco, nesta terça-feira, na Arena Pernambuco, após a demissão de Sidney Moraes. É um recomeço para o profissional no clube, que não o assusta.
##RECOMENDA##“Não é novidade, faz parte do meu cotidiano. Estou muito tranquilo e confio no que vou fazer. Não estava acompanhando o dia a dia, mas acompanhei os jogos. Estava sempre buscando informações com os amigos que tenho aqui”, contou, detalhando qual foi o seu serviço no Timbu durante este período afastado.
“Fiquei à disposição do clube e treinando os jogadores que estavam nos Aflitos. Com Sidney foi diferente porque fiquei aqui (no CT), observei alguns jogos e troquei ideias sobre o que precisávamos”, disse, sem lamentar o acontecido com Lisca. “Aceitei a situação tranquilamente e nunca baixei a cabeça. Sei que tenho grande potencial e os dirigentes confiam no meu trabalho”, complementou.
O momento que Levi Gomes pega o Náutico não é muito diferente das outras vezes. Time em crise e salários atrasados é apenas alguns dos problemas que terão de ser resolvidos. A receita ele já tem. “Já encontrei outras vezes a equipe em situação adversa. Mas, tem como reverter esse quadro. Vou conversar olho no olho com os atletas e expor o que quero”, pontuou.