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Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva vão dividir, no dia 1º de maio, um palanque virtual montado pelas centrais sindicais em comemoração ao Dia do Trabalho. Segundo pessoas próximas a Lula, os dois não ocupam o mesmo espaço político há mais de 30 anos, desde que o PSDB apoiou o petista no segundo turno da eleição presidencial de 1989.

Com a impossibilidade de realizar um ato com a presença física das pessoas, devido à pandemia do coronavírus, as centrais optaram por celebrar o 1º de maio com uma transmissão ao vivo pela internet. O tom deve ser de críticas ao governo Jair Bolsonaro.

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Outros desafetos de Bolsonaro, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e os ex-presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL) também foram convidados, mas até agora só os dois ex-presidentes confirmaram participação.

Artistas de peso como os cantores Chico Buarque - que confirmou uma fala -, Alceu Valença e Zélia Duncan também foram contatados pelos organizadores, mas ainda não responderam ao convite.

Sob o lema "Saúde, emprego, renda e democracia. Um novo mundo é possível com solidariedade", o ato de 1º de maio vai reunir 11 centrais sindicais além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que congregam centenas de movimentos sociais e partidos políticos de oposição. Vários deles já decidiram empunhar a bandeira do "Fora Bolsonaro", mas, segundo os organizadores, pedir a saída do presidente não é o objetivo do ato.

"O tom vai ser de defesa da democracia e valorização da sociedade civil. Vai ter entidades (sic) e pessoas que vão pedir 'Fora Bolsonaro'. Isso não vai ser cerceado, mas não é consenso entre as centrais", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

De acordo com ele, o palanque virtual deve abrigar duras críticas a Bolsonaro tanto pela ausência de medidas eficazes de garantia de emprego e defesa da saúde das pessoas durante a crise do coronavírus quanto pela participação do presidente em ato que pedia o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendia medidas autoritárias como o AI-5, no último domingo.

"Na nossa opinião não temos um presidente real. Nossas propostas não passam pelo presidente mas pelo Congresso que está sendo atacado pelo presidente", disse Juruna.

Em texto divulgado na segunda-feira (20), as centrais dão o tom do que devem ser os discursos do 1º de Maio. "Condenamos veementemente a postura do governo federal que se coloca na contramão do mundo e da ciência recusando-se a enfrentar com seriedade a pandemia e a crise sanitária que dela advém e que ainda insiste em atacar e retirar direitos da classe trabalhadora. Ademais, as sistemáticas declarações e movimentações de Jair Bolsonaro favoráveis ao A-I5 e ao estado de exceção, com ataques às instituições do Estado e à Constituição, deixam claras as suas intenções de destruir a democracia, atitude que também merece nosso contundente repúdio", diz o texto.

Assinam o documento os presidentes das 11 centrais sindicais, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), CONLUTAS, Intersindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Intersindical Instrumento de Luta e Organização e Pública - Central dos Servidores Públicos.

Em respeito ao isolamento social, que consideram imprescindível ao combate do coronavírus, as onze Centrais Sindicais e demais movimentos sociais se unem para fazerem a denominada "Live do Trabalhador" e não deixar passar em branco as comemorações do Dia 1º de Maio.

De acordo com o consultor e ex-diretor do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, comemorações conjuntas do Dia do Trabalhador já ocorreram no passado. "Mas essa é a primeira vez que as onze centrais estarão juntas, pela internet, numa grande live", disse.

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O mote do 1º de Maio deste ano será "Saúde, Emprego, Renda: um novo mundo é possível com solidariedade".

O 1º de Maio unificado terá grade de apresentações musicais, a partir das 10h, intercaladas pelas mensagens dos presidentes das centrais e de convidados dos movimentos sindical e popular.

De acordo com os dirigentes das entidades, a grade completa e todas as informações e atualizações sobre a Live do Trabalhador será informada ao longo da semana, até 1º de maio.

O ex-candidato do PT à Presidência da República Fernando Haddad minimizou a ausência de Marina Silva e Ciro Gomes, líderes importante da esquerda nacional, em evento das centrais sindicais, nesta quarta-feira, 1, em São Paulo.

"Mas o Lupi (Carlos Lupi, presidente do PDT) está aqui, as centrais estão aqui todas. Nem todos os presidenciáveis estão aqui. Marina não está, Ciro não está", disse a jornalistas. Haddad foi confrontando se a ausência de nomes como Ciro no ato seria algo importante, mas desconversou: "Não posso comentar uma coisa dessa. Eu estou aqui", disse Haddad. Mais cedo, Guilherme Boulos (PSOL) chegou a defender que Ciro deveria ter participado.

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Manifestantes foram às ruas em todo o País neste 1º de Maio para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso.

Apesar da forte pressão contra Bolsonaro, Haddad negou que a pauta do movimento seja um "Fora, Bolsonaro" e argumentou que processos de impeachment não podem ser usados desta forma. "Isso a gente tem de ter muito cuidado, porque a constituição estabelece que impeachment tem de ter crime de responsabilidade. Não pode ser palavra de ordem. Crime de responsabilidade é uma coisa e temos de ser estritamente fiéis à Constituição", defendeu. O petista argumentou ainda que a oposição é benéfica para o País e que isso faz parte do regime democrático.

Ex-candidato à Presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos afirmou que o pedetista Ciro Gomes deveria ter participado do ato desta quarta-feira, dia 1º, das forças sindicais. "O Ciro deveria estar aqui. Vou encontrar com ele esses dias, conversei com ele por telefone. Acho que ele deveria estar aqui. Pena que não pode vir. Mas é importante que a gente construa a unidade mais ampla possível", disse, em conversa com jornalistas durante o ato.

Manifestantes estão nas ruas em todo o País neste primeiro de maio para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

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Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso. A aglomeração ainda é pequena, mas a estimativa é de atividades durante todo o dia, com shows.

Previdência

Na ocasião, Boulos voltou a fazer fortes críticas à reforma da Previdência. "Tenho rodado o País e dialogando com as periferias sobre a reforma. Quando as pessoas percebem o que está em jogo, a indignação é geral", disse. Conforme ele, os números que já dão maioria da população brasileira contra a reforma. "Aquilo é um piso. Boa parte dessa população não está devidamente informada do que significa essa reforma. Quando a informação chega, a rejeição aumenta", afirmou.

Manifestantes estão nas ruas em todo o País neste 1º de maio, Dia do Trabalho, para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. Em São Paulo, o ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Segundo os organizadores, ao final do ato, será anunciado 14 de junho como a data da greve geral nacional contra a reforma da Previdência.

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Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú, no centro da capital. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso. Nesta manhã, a aglomeração na capital paulista ainda era pequena, mas a estimativa é de atividades durante todo o dia, incluindo shows e discursos políticos.

A tensão aumenta, nesta quarta-feira (1), em Paris, após os primeiros confrontos registrados entre militantes radicais e a polícia, pouco depois do início da tradicional passeata do Dia dos Trabalhadores, sob forte esquema de segurança.

As tradicionais manifestações de 1º de maio em Paris, geralmente pacíficas e dedicadas a reivindicações salariais, acontecem nesta quarta-feira sob tensão.

O clima esquentou em Paris quando a polícia recorreu ao gás lacrimogêneo para dispersar centenas de "black blocs" - militantes anticapitalistas e antifascistas vestidos de preto e com o rosto coberto.

Um manifestante foi ferido na cabeça, segundo um jornalista da AFP. Os enfrentamentos começaram às 11h00 GMT (8H00 de Brasília) perto do restaurante La Rotonde, que foi protegido com tapumes.

Mais de 7.400 policiais e gendarmes foram mobilizados na capital francesa para as manifestações, onde acredita-se que haverá entre "1.000 e 2.000 militantes radicais", segundo o ministro do Interior, Christophe Castaner.

Desde a madrugada, vários policiais começaram a revistar pessoas aleatoriamente nas proximidades da estação de Saint-Lazare, no centro de Paris.

O presidente Emmanuel Macron exigiu na terça-feira que a resposta aos "black blocs" seja "extremamente firme" em caso de violência, após as chamadas nas redes sociais para transformar Paris na "capital dos distúrbios".

No ano passado, 1.200 militantes radicais mancharam a manifestação em Paris com atos violentos: lojas vandalizadas ou incendias, veículos queimados...

A polícia já realizou 88 detenções em Paris e efetuou "3.700 controles preventivos".

Embora estejam previstas manifestações em toda a França, a atenção está voltada para a capital, muitas vezes palco de incidentes desde o início dos protestos dos "coletes amarelos".

Esse movimento, que desde meados de novembro tem saído às ruas todos os sábados para protestar contra a política fiscal e social do governo, também estará presente nesta quarta-feira.

Ao longo dos meses, o movimento perdeu força à medida que se radicalizou, com violentos distúrbios à margem das manifestações.

- Sindicatos em busca de visibilidade -

Entre os "black blocs" e os "coletes amarelos", os sindicatos esperam recuperar a visibilidade através de vários comícios e uma grande manifestação às 12h30 GMT (9h30 de Brasília), saindo de Montparnasse até a Place d'Italie, no sul da capital.

"O primeiro de maio tem que agrupar todos aqueles que vêm se manifestando há meses e meses (...) para dizer que a política social tem que ser mudada", disse Philippe Martinez, secretário-geral da CGT, um dos principais sindicatos franceses.

O cortejo vai passar em frente ao famoso restaurante de la Rotonde, um "símbolo" do poder desde que Emmanuel Macron comemorou ali sua ida ao segundo turno das eleições presidenciais de 2017.

Os proprietários do restaurante admitiram na terça-feira estarem um pouco nervosos, considerando como terminou o famoso Fouquet's da avenida Champs-Élysées, saqueado e queimado, em 16 de março durante uma manifestação dos "coletes amarelos".

"Não temos medo das passeatas sindicais, mas dos 'coletes amarelos' e dos 'black blocs'", disse Serge Tafanel, cujo restaurante permanecerá fechado a pedido da polícia, assim como todas as lojas localizadas na rota da marcha.

No total, 190 motocicletas circularão perto das manifestações para permitir que as forças de segurança se movam rapidamente. Drones também serão usados para monitorar a situação, segundo o ministro do Interior.

O dia 1º de maio, data em que se celebra o Dia do Trabalhador, será marcado, no Recife, por um ato contra a proposta que promove a reforma da Previdência que tramita na Câmara dos Deputados. A manifestação está marcada para às 9h, com concentração na Praça do Derby, área central da capital pernambucana.

O protesto está sendo organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), CSP Conlutas, Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Intersindical, UGT e Nova Central Sindical. Além do Recife, outras cidades do país também terão manifestações nos mesmos moldes.

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“Realizaremos um grande ato em Pernambuco, como em todo o Brasil contra a tentativa desse governo de aprovar uma reforma da previdência criminosa que ataca os direitos daqueles mais pobres e que beneficia única e exclusivamente os empresários”, projetou o diretor de comunicação da CUT-PE, Fabiano Moura.

De acordo com a organização, o ato vai abordar ainda a “luta pelos direitos trabalhistas, por emprego, direitos sociais, democracia, soberania nacional e a defesa de uma proposta de reforma Tributária que assegure justiça social na arrecadação de impostos”.

saída do paulistano para o feriado prolongado do Dia do Trabalho - que será comemorado na próxima terça-feira, 1º de maio - fez a capital paulista registrar recorde de trânsito em 2018 no fim da tarde desta sexta-feira, 27. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 18h30, São Paulo tinha 197 quilômetros de lentidão nas vias monitoradas pelo órgão. A média para o horário varia entre 100 e 118 quilômetros.

Antes, o recorde de trânsito na cidade no ano havia sido registrado no dia 29 de março, quando os trechos de retenção somaram 148 quilômetros às 18 horas. Já o maior volume de congestionamento da história aconteceu há quatro anos. Em 23 de maio de 2014, a capital tinha 344 quilômetros de morosidade às 19 horas.

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Principal via de acesso às rodovias que ligam São Paulo aos municípios do interior e do litoral, a Marginal do Tietê era a via mais congestionada às 18h30. Na pista local, eram 17,6 quilômetros de retenção, no sentido da Rodovia Ayrton Senna. A lentidão se estendia da Rodovia Castelo Branco à Presidente Dutra.

Já na pista central, a morosidade chegava a 13,6 quilômetros e ia da Rodovia dos Bandeirantes à Dutra. Por sua vez, a expressa tinha 11,8 quilômetros, da Ponte Atílio Fontana, que dá acesso à Rodovia Anhanguera, à Rua Azurita.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), afirmou, nesta segunda-feira (1º), que a classe trabalhadora não dará sossego ao presidente Michel Temer (PMDB) diante das reformas trabalhista e previdenciária em análise no Congresso Nacional. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, durante a manifestação que acontece no Recife contra a aprovação das matérias, Carlos Veras, garantiu que a luta continuará enquanto houver "ataques aos direitos" do trabalhador. Confira a declaração completa do presidente da CUT:

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Quase um milhão e meio de russos marcharam nesta segunda-feira no centro de Moscou no Dia do Trabalhador, um comparecimento muito maior que nos anos anteriores, segundo a polícia da capital russa.

"Quase 1,5 milhão de pessoas marcharam pelo 1º de maio", declarou em um comunicado citado pela agência de notícias Interfax.

Sob um sol radiante, os manifestantes marcharam pela Praça Vermelha, agitando bandeiras e balões junto aos muros do Kremlin. Em 2016 e 2015, apenas 100.000 pessoas participaram deste desfile em Moscou, de acordo com dados da polícia.

"Para mim, trata-se de uma festa imortal!", declarou à AFP Vladimir Nikolaevich, um comandante reformado do exército russo, que marchou com seu uniforme de gala.

Alguns dos manifestantes agitavam bandeiras comunistas e retratos de Lênin, ao som de uma fanfarra. Outros gritavam palavras de ordem contra o governo, como Vladislav Riazantsiev, um dos líderes do movimento "Bloco de Esquerda".

"Somos contra (o presidente russo Vladimir) Putin, mas não contra ele como pessoa", disse à AFP.

No total, 2,6 milhões de russos marcharam neste Dia Internacional dos Trabalhadores, um feriado na Rússia, segundo as autoridades.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), argumentou neste domingo (30), que o veto à Central Única dos Trabalhadores (CUT) de realizar o ato de 1º de Maio na Avenida Paulista não foi uma decisão da Prefeitura. Segundo ele, a gestão municipal só cumpriu uma determinação da Justiça assinada em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no governo Fernando Haddad.

Doria disse que apenas solicitou uma consulta sobre o assunto ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que ratificou a decisão e ainda determinou o pagamento de uma multa de R$ 10 milhões caso haja descumprimento da decisão. "Espero que a CUT mostre que respeita as leis e tome uma decisão equilibrada de não entrar em confronto com a Justiça", disse em conversa com jornalistas após participar da cerimônia oficial de inauguração da Japan House, na Avenida Paulista, no centro da capital.

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Doria ainda disse que deu autorização prévia para a central sindical realizar seu evento tradicional do feriado do Dia do Trabalhador no Vale do Anhangabaú, também na região central de São Paulo, como fez no ano passado. "Lá tem espaço, tem acesso. Na Avenida Paulista, não pode por determinação ratificada por um desembargador de Justiça, não porque não queremos", reforçou.

Segundo ele, diferentemente das outras três centrais sindicais, a CUT não fez solicitação formal para realizar o evento na cidade. "A CUT apenas anunciou que faria na Avenida Paulista e na Paulista não pode."

Lula

Questionado sobre a declaração do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula do Silva, que disse em entrevista ao jornal SBT Brasil que Doria queria apenas cinco minutos de glória, o prefeito afirmou que dedicava a mesma frase que o marqueteiro João Santana dirigiu à ex-presidente Dilma Rousseff: "Estendo a frase de amnésia moral que João Santana disse à Dilma ao ex-presidente Lula."

Ciclovias

O prefeito foi alvo de manifestação por parte de ciclistas que estavam na Avenida Paulista, diante de notícias de que sua administração avalia transformar parte da atual malha cicloviária em ciclorotas. Em reposta, Doria afirmou não ser contrário aos ciclistas, mas disse que a secretária de Transportes da cidade de São Paulo está fazendo um amplo estudo de viabilidade das ciclofaixas, ciclovias e ciclorotas. "É importante ressaltar que eu apoio as ciclovias e gosto dos ciclistas", disse.

Japan House

Durante seu discurso na cerimônia de inauguração da Japan House, espaço criado para mostrar a cultura japonesa do século XXI, o prefeito paulistano exaltou a relação que São Paulo tem com o país asiático. "São Paulo é a maior cidade brasileira fora do Japão. Há uma história que nos une há mais de 100 anos. Quero registrar aqui em nome da população da cidade de São Paulo o orgulho que tem a nossa cidade com a inauguração da Japan House."

A partir do dia 2 de maio, a Prefeitura de Guarulhos irá realizar uma semana em comemoração ao Dia do Trabalhado, que é comemorado todo primeiro dia do mês (1º), a programação se estenderá até o dia 7 de maio.

Encaminhamento às vagas de emprego, emissão de carteira profissional e PIS, Banco do Povo, cadastro para Jovem Aprendiz, palestras relacionadas ao mercado de trabalho, apoio ao empreendedor, sorteio de bolsas de estudos, workshop de qualificação profissional, teatro e apresentações musicais serão alguns dos serviços oferecidos durante a Semana do Trabalhador, que acontece no CEU Cumbica.

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Além disso, haverá palestras sobre as reformas Trabalhistas e da Previdência, consumo de drogas entre jovens e instituições de ensino e entidades parceiras da atividade irão realizar oficinas sobre elaboração de currículo, marketing pessoal, orientação de carreira profissional, preparação para entrevistas de emprego, liderança de equipe, entre outras.

Entre as atrações culturais, a programação conta com peças teatrais ‘Primeiros Passos’ e ‘Um estranho professor de gramática’. Também haverá apresentação da Orquestra dos Violeiros, Jess e Rotz e da cantora Nathália Cavalcante e Banda.

O CEU Cumbica fica na avenida Atalaia do Norte, 544, Jd. Cumbica.

Confira a programação e mais informações no site: http://www.guarulhos.sp.gov.br/trabalho/conteudo/semana-do-trabalhador-ter%C3%A1-servi%C3%A7os-e-atividades-culturais

Na próxima segunda-feira, 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalhador. Pensando nessa data especial, o projeto "Primeiro Samba do Trabalhador de Pernambuco" organizou uma comemoração antecipada, no domingo, 30 de abril, na Creperia Rouge, no Bairro de Casa Forte.

Inspirado no "Samba do Trabalhador do Rio", a idealizadora do projeto em Pernambuco, Adriana B, conta que a ideia surgiu por acaso em uma conversa com o músico João Cavalcanti, que sentia vontade de aproximar-se dos palcos recifenses. O vocalista do grupo Casuarina e filho de Lenine é um dos convidados da noite.

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Entre as atrações estão também a cantora Renata Jambeiro, indicada para o Prêmio da Musica Brasileira, e outros artistas pernambucano como Valmir Chagas, Cris Galvão, Racine, Braúlio de Castro e outros. A ideia é fazer com que o evento serja mensal.  

Serviço

Samba do Trabalhador

Domingo (30) | 22h

Creperia Rouge (Praça de Casa Forte, 570 - Casa Forte)

R$ 20

Presença confirmada na festa do 1º de Maio promovida neste domingo pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), no centro de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu ao último grande ato popular da presidente Dilma Rousseff antes da votação sobre o prosseguimento do processo de impeachment pelo Senado. No evento, Dilma prestou reconhecimento aos movimentos sociais e sindicais que foram às ruas contra seu afastamento e anunciou um "pacote de bondades" que foi recebido pelas entidades como uma iniciativa tardia.

"É como se fosse um jogo de futebol. Em um time estão a 'república de Curitiba', o Congresso e os coxinhas. No outro estão os movimentos sociais, setores da sociedade que estavam fora da política e o governo. O problema é que o governo no último ano só fez gol contra. Isso (o pacote de bondades) não significa que fez um gol a nosso favor. Mas hoje ela (Dilma) pode marcar um de pênalti", comparou João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST).

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A presidente anunciou um reajuste médio de 9% no Bolsa Família, correção de 5% na tabela do Imposto de Renda, contratação de 25 mil unidades do Minha Casa Minha Vida (1,2% dos 2 milhões de casas prometidas), ampliação de 5 para 20 dias da licença paternidade dos funcionários públicos, criação de um Conselho Nacional do Trabalho formado por governo, empregados e patrões, e a liberação do Plano Safra para a agricultura familiar.

Com isso, tentou agradar aos movimentos por moradia, MST e sindicatos, principais defensores de seu mandato nas ruas. Antes de subir ao palco, Dilma disse a sindicalistas que sua presença era uma forma de prestigiar e "prestar reconhecimento" aos movimentos que "lutaram pela democracia". Segundo Dilma, as medidas estavam previstas no Orçamento da União e "não prejudicam o cenário fiscal".

Além de anunciar o "pacote de bondades", Dilma voltou a martelar a tecla de que é vítima de "golpe" e atacou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hostilizado pela plateia estimada em 100 mil pessoas pelos organizadores - a Polícia Militar não calculou o público.

A presidente comparou os decretos de suplementação orçamentária pelos quais é acusada de crime de responsabilidade a medidas da gestão tucana. "O Fernando Henrique Cardoso, em 2001, assinou 101 decretos. Para ele não foi nenhum golpe nas contas públicas. Isso se chama ter dois pesos e duas medidas."

Sem voz

Lula, um dos principais articuladores da reaproximação entre governo e movimentos, havia confirmado presença no ato que, no governo, era tratado como "último grande comício de Dilma". Entretanto, o ex-presidente não apareceu no palco da CUT. Aos dirigentes da central sindical, alegou problemas com a garganta.

O ex-presidente enfrentou um câncer na laringe em 2011 e tem apresentado dificuldades para falar nos últimos dias - nos últimos discursos públicos, mostrou forte rouquidão. Por ordem médica, Lula tem procurado poupar a voz e feito sessões de fonoaudiologia.

No ato de domingo, porém, também houve explicação política para Lula não acompanhar Dilma no palanque da CUT. "Seguramente o ex-presidente queria dar mais protagonismo à Dilma para o anúncio das medidas", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

A CUT e movimentos sociais promoveram atos em diversas capitais, como Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre. Parlamentares aliados do governo protestaram contra o processo de impeachment de Dilma e criticaram Cunha e Temer. Em Belém, houve confronto no centro da cidade entre manifestantes favoráveis e contrários ao afastamento da presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva (PT), fez uma avaliação "extremamente positiva" da decisão da presidente Dilma Rousseff de se manifestar apenas pelas redes sociais por ocasião do Dia do Trabalho. Pela primeira vez, Dilma não gravou um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV para celebrar a data, em uma tentativa de evitar novos "panelaços", como os que foram registrados durante o pronunciamento veiculado no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.

A inédita decisão da presidente Dilma Rousseff de não fazer pronunciamento em rede nacional de rádio e TV no Dia do Trabalho gerou uma espécie de "guerra dos vídeos" nas redes sociais. O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, divulgou vídeo no Facebook no qual diz que Dilma se "acovardou e não teve coragem de dizer aos trabalhadores brasileiros por que eles vão pagar o preço mais duro desse ajuste".

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A presidente gravou ao todo três vídeos divulgados nos canais oficiais da Presidência nas redes sociais, em que criticou a proposta de terceirização ampliada aprovada pela Câmara, defendeu a política de valorização do salário mínimo e alfinetou o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) ao criticar a violência empregada para reprimir manifestações de trabalhadores.

"Foi positiva (a estratégia de se comunicar pelas redes sociais), o impacto nas redes foi extremamente positivo. Claro, a rede é um ambiente democrático, tem quem gostou, quem não gostou, isso não é problema. O importante é que a presidente se utilizou das redes sociais, pela primeira vez na história que um depoimento foi feito por meio das redes, é algo novo, é uma experiência nova pro governo", avaliou Silva.

Segundo o ministro da Secom, a presidente e "outros integrantes do governo" deverão intensificar o uso das redes sociais daqui pra frente.

Investimentos

De acordo com Edinho, "em breve" o governo deverá anunciar um plano de investimentos em infraestrutura. "A presidenta está coordenando pessoalmente esse processo, acredito que em breve. Não sei (se) dia 15 (de maio), mas em breve", afirmou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu aos trabalhadores presentes no evento de 1º de Maio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para que tenham paciência com a presidente Dilma Rousseff, como temos de ter com a mãe da gente, porque ela vai fazer o País voltar a crescer. É preciso, segundo ele, dar as mãos a ela num momento de dificuldades, mesmo que a presidente tome decisões que desagradem à categoria trabalhadora.

"Quero pedir a vocês que muitas vezes ficam nervosos com a Dilma, irritados, que temos de ter paciência, como temos de ter com a mãe da gente. Ela foi eleita para governar quatro anos. Temos de ver o resultado final desse governo. Não tenho dúvida que daqui a quatro anos estaremos comemorando o êxito do seu mandato", afirmou Lula, em evento, no Vale do Anhangabaú, no início da tarde desta sexta-feira (1).

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Lula disse que vai conversar com o povo brasileiro, trabalhadores, desempregados, camponeses e empresários e desafiar os que não se conformam com o resultado das urnas e que pregam a queda de Dilma desde que a presidente foi reeleita. "O povo tem de saber, principalmente os adversários, que mexeu com a Dilma mexeu com muita gente desse País, com milhões de brasileiros e a classe trabalhadora", destacou o ex-presidente.

Sobre a elite brasileira, Lula afirmou não entender o medo de que ele reassuma o governo brasileiro. Disse que não tem intenção de ser candidato a nada, que é um cidadão quase aposentado, que está quieto e evitando muitas coisas pelo fato de ser um ex-presidente. Contudo, destacou: "Não me chame para briga porque eu volto. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada, mas eu tenho vontade de brigar. A Dilma é presidente e eu quero que ela governe esse País e eu fico quieto no meu lugar para não dizer que eu estou tendo ingerência."

Para ele, a elite brasileira, que contempla empresários e banqueiros, deveria agradecer sua passagem e a de Dilma no governo. Na sua opinião, porém, eles são "masoquistas e gostam de sofrer". Lula reclamou ainda sobre o que considera insinuações na imprensa sobre seu suposto envolvimento na Lava Jato, que apura denúncias de cartel e corrupção na Petrobras.

"Eu não ia dizer isso aqui, mas estou notando todo santo dia insinuações: Ah! Lá na Operação Lava Jato, estão esperando que alguém cite o nome do Lula porque o objetivo é pegar o Lula. Essas revistas brasileiras são um lixo e não valem nada. Eu certamente serei criticado por estar sendo agressivo, mas queria dizer que peguem todos os jornalistas da Veja e da Época e enfiem um dentro do outro que não dá 10% da minha honestidade neste País", criticou Lula.

Segundo ele, não tem um representante da elite brasileira que já não tenha recebido auxílio e tenha sido salvo pelo Estado brasileiro. "Eu conheci muitos meios de comunicação falidos e ajudei porque acho que é importante ajudar, porque a comunicação tem de ser forte, democrática e tem de funcionar. Quando alguém dizia que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não podia financiar prédio de editora, eu dizia pode. O dono de um jornal tem de ser tratado como qualquer empresário e ter direito a um financiamento e não precisa falar bem do governo porque ninguém está pedindo isso".

Lula afirmou ainda que antes de o Partido dos Trabalhadores governar o Brasil, o País era governado apenas para 35% da população. "Pobre não entrava em shopping, pobre e nego não voava de avião, não fazia universidade neste País", finalizou Lula, para um público estimado em cerca de 50 mil pessoas.

O evento foi organizado pela CUT, CTB, Intersindical, MST, MTST, CMP, FAF e organizações dos movimentos sociais, estudantil e sindical. A parte da manhã concentrou os atos políticos e shows musicais estavam programados para o período da tarde. Além de Lula, participaram do ato representantes de entidades sindicais, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e o secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de São Paulo, Alexandre Padilha, representando o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT).

Rio, 01/05/2015 - No Rio de Janeiro as comemorações pelo Dia do Trabalho, nesta sexta-feira (1º), ocorrem no bairro da Lapa, no centro. Assim como no restante do País, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) protesta contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização, em trâmite no Congresso.

Os sindicalistas se manifestam, também, em defesa da Petrobras. Essa é a primeira vez depois de dez anos que entidades sindicais se reúnem no Rio para protestar no 1º de Maio.

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Segundo a organização, cerca de 300 pessoas participam do ato, que transcorre pacificamente. Além da CUT, participam do evento o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Sem Terra (MST), entre outras entidades. O evento, de caráter político e cultural, começou às 15 horas e deverá durar até as 21h.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao projeto de lei 4.330, que regulamenta a terceirização no Brasil, e à maioridade penal, durante discurso, em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração ao 1º de Maio. Segundo o petista, a terceirização está no Congresso há 11 anos, mas não andou neste período e agora se tornou prioridade na cabeça de alguns deputados.

"Terceirizados trabalham, em média, três horas a mais por semana e ganham menos", disse Lula, citando um estudo encomendado pela CUT ao Dieese.

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Sobre a maioridade penal, ele afirmou que a elite brasileira acha que é possível resolver o problema colocando a juventude na cadeia, mas que não se pode, segundo ele, punir jovens que não tiveram oportunidade de estudar. Ele destacou ainda que apoiar a maioridade penal para jovens é um crime.

"Eles (elite) não admitem o fato de eu, um metalúrgico, sem diploma, ter sido o presidente que mais fez universidades e escolas técnicas no País", disse Lula. E emendou: "Antes do nosso governo, o País era administrado apenas para 35% da população."

Lula também afirmou, no discurso, que jurou que nunca mais participaria de um evento em comemoração ao Dia do Trabalho que misturasse sorteio e distribuição de geladeira com ato político, como uma crítica ao evento da Força Sindical. "A quantidade de pessoas não mostra a grandeza do 1º de Maio, mas a qualidade do público", concluiu o ex-presidente.

O ato em comemoração ao Dia do Trabalhador organizado pela CUT-MG e movimentos sociais, como MST, sindicato dos Correios, Levante Popular da Juventude e Movimentos dos Atingidos por Barragens, na capital mineira, terminou por volta das 13h15, com uma convocação para uma paralisação geral a ser realizada no dia 29 em todo o País. De cima do carro de som e em frente ao prédio do Banco Central, no bairro de Santo Agostinho, a presidente da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, disse que a paralisação é mais uma forma de pressionar o governo pela não aprovação da nova lei de terceirização, além do combate à corrupção e defesa da Petrobras, entre outras bandeiras.

"Hoje, viemos às ruas para defender nossos direitos, defender a democratização da comunicação, pedir o fim do financiamento empresarial de campanhas políticas", afirmou Beatriz. Segundo ela, a militância vai "constranger publicamente" os senadores mineiros que votaram a favor da lei da terceirização. "Um deles vai ter que ser no Rio de Janeiro, né?", numa ironia ao presidente do PSDB, Aécio Neves, que tem residência na cidade. Ela destacou ainda que pautas como Orçamento, lei da mineração e benefícios fiscais também serão cobradas e discutidas. "Não podemos sair das ruas", ressaltou.

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O discurso do fechamento do evento ainda teve um ato de repúdio à repressão dos professores no Paraná. "O PSDB sempre criminalizou os movimentos sociais. Fizeram a mesma coisa conosco em 2011, na Praça da Liberdade", disse Beatriz.

Segundo a CUT-MG, o ato reuniu duas mil pessoas. Já a Polícia Militar estimou a participação em 800 pessoas, sem ocorrências graves.

Antes de chegarem ao Banco Central em Belo Horizonte, onde invadiram o pátio para hastear bandeiras e colocar cartazes na porta principal, sem vestígio de depredação, os manifestantes saíram da Praça Afonso Arinos, no centro, e na Avenida Afonso Pena, pararam no prédio do Tribunal de Justiça, onde jovens do Levante Popular fizeram protesto contra a lentidão da justiça brasileira.

Em seguida, os jovens do Levante colaram cartazes e picharam o prédio de uma agência do banco HSBC, dizendo que é o novo símbolo da corrupção no País. Depois, na frente do pedido do Sindicato dos Jornalistas, botaram fogo em uma televisão com o logo da Rede Globo e também em revistas, como Veja. Em uma das ruas do centro, habitantes de prédios chegaram a jogar água nos manifestantes, em ação contrária ao protesto.

Para o deputado estadual, Rogério Correia (PT), que participou da marcha, a pauta da oposição, da ala conservadora, é antitrabalhador. "Houve sim um erro de condução política e econômica do primeiro mandato de Dilma, mas a pauta da oposição leva a um choque com os trabalhadores. Dilma está de olho na pressão social, tanto que sinalizou ser contra a lei de terceirização, o que é uma vitória, mas precisa avançar mais", declarou ao Broadcast.

Em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, na missa tradicional do trabalhador, estiveram presentes cerca de 2 mil pessoas, de acordo com a PM. A grande maioria participou da marcha e nesta tarde faria parte do VI encontro dos movimentos sociais, na Assembleia Legislativa. Esse encontro deve se estender até o domingo.

Ainda pela manhã e início da tarde desta sexta-feira, a Força Sindical fez ato na Praça Sete com uma "sardinhada" e distribuição de vinho barato. De acordo com a PM, 40 pessoas estiveram no local.

O PSDB divulgou uma série de vídeos nas redes sociais na qual acusa a presidente Dilma Rousseff de ter mentido para os trabalhadores durante o pronunciamento realizado para comemorar o 1º de Maio do ano passado. Na gravação, o partido afirma que Dilma transformou o Dia do Trabalho em "Dia da Mentira" e comparara trechos da fala de presidente que foi veiculada na TV em 2014 a matérias recentes publicadas na imprensa sobre a situação da economia.

O PSDB rebate, por exemplo, o trecho que a presidente aparece dizendo que o governo está conseguindo vencer "a luta do emprego e do trabalho" com uma matéria que afirma que a geração de empregos em 2014 foi a pior desde 2003, quando o PT assumiu o poder.

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O partido também diz que é mentira a parte em que Dilma afirma que "o nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial nem o governo da mão dura contra o trabalhador". Em contraposição, o PSDB mostra as medidas provisórias propostas pela equipe econômica que mudam as regras trabalhistas e reduzem alguns benefícios, como o seguro-desemprego.

Nesta quinta-feira (30), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou uma nota em que criticou o fato de Dilma não fazer o pronunciamento na TV, como fez todos os anos para comemorar a data. Com medo de um novo panelaço, a petista preferiu apenas divulgar um vídeo pela internet.

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