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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,51% em abril, após subir 0,43% em março. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,38% e 0,58%, com mediana de 0,47%.

Com o resultado anunciado nesta quarta, o IPCA-15 acumula aumento de 3,32% no ano. Já a taxa acumulada em 12 meses até abril foi de 9,34%.

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Alimentação e Bebidas

Entre os grupos do IPCA, o grupo Alimentação e Bebidas acelerou o ritmo de alta de preços de 0,77% em março para 1,35% em abril, dentro do IPCA-15, informou o IBGE.

Os alimentos contribuíram com 0,34 pontos porcentuais para a inflação do mês, respondendo por 67% da taxa de 0,51% do IPCA-15 de abril. Na região metropolitana de Belo Horizonte, a alta nos preços dos alimentos chegou a 2,12%. Em Belém, o aumento foi de 1,94%.

O item frutas ficou 8,52% mais caro em abril, maior contribuição individual para o IPCA-15, de 0,09 ponto porcentual.

Outros aumentos relevantes foram o açaí (11,80%), cenoura (8,77%), leite(5,76%), hortaliças (5,02%), batata-inglesa (4,80%) e feijão carioca (4,19%). Na direção oposta, houve redução nos preços do tomate (-8,63%) e da cebola (-3,35%).

Energia elétrica

A tarifa de energia elétrica ficou 2,86% mais barata em abril, dentro do IPCA-15. O item exerceu o mais expressivo impacto negativo sobre a inflação do mês, o equivalente a -0,11 ponto porcentual.

O movimento é resultado do fim da cobrança extra da bandeira tarifária sobre as contas de luz. Desde 1º de abril, deixou de ser cobrado o valor de R$ 1,50 por cada 100 quilowatts-hora consumidos, referente à bandeira amarela.

As contas de energia elétrica ficaram mais baratas em todas as regiões pesquisadas, especialmente em Salvador (-6,63%). Em algumas regiões, inclusive em Salvador, houve ainda queda no valor das alíquotas do PIS/Cofins.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou em quatro das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de abril em relação à primeira leitura do mês, divulgou a instituição nesta terça-feira, 19. No geral, o IPC-S recuou de 0,48% para 0,45% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Brasília (de 0,40% para 0,37%), Recife (de 0,39% para 0,32%), Belo Horizonte (de 0,35% para 0,18%) e São Paulo (de 0,58% para 0,46%).

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Por outro lado, o IPC-S acelerou em Salvador (de 0,21% para 0,28%), Porto Alegre (de 0,85% para 0,89%) e no Rio de Janeiro (de 0,29% para 0,32%).

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,30% na segunda prévia de abril, ante avanço de 0,43% na segunda prévia do mesmo índice de março, informou nesta segunda-feira (18) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 3,27% no ano e de 10,60% em 12 meses. Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 0,31%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de abril. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,29% neste mês, em comparação com a alta de 0,39% na segunda prévia de março. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,34% na leitura anunciada hoje, após subir 0,53% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,26%, após registrar aumento de 0,50% na mesma base de comparação.

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O IGP-M costuma ser usado para reajustes no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice prévio mensal foi de 21 de março ao dia 10 deste mês. O resultado final do IGP-M será anunciado no próximo dia 28.

Divisão por segmentos

A inflação no setor agropecuário desacelerou no atacado. Os preços subiram 1,08% na segunda prévia do IGP-M de abril, após aumento de 1,55% na segunda prévia de março. Já a inflação industrial atacadista ganhou força ao registrar queda de 0,04% na leitura divulgada hoje, contra recuo de 0,09% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,23% na segunda prévia de abril, em comparação com o avanço de 1,38% em igual prévia de março.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram redução de 0,84% na leitura divulgada hoje, após caírem 0,90% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 1,73%, contra aumento de 0,76% na mesma base de comparação.

Em cenário de recessão e indefinição do ambiente político, a confiança do empresário brasileiro recuou em abril. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) voltou a cair, interrompendo trajetória de alta dos últimos meses.

O dado, divulgado nesta quinta-feira, 14, ficou em 36,2 pontos, após uma queda de 1,2 ponto. Pela metodologia do levantamento, o índice varia no intervalo de 0 a 100, com valores acima de 50 indicando confiança do empresário. O dado registrado de março para abril está muito abaixo da média histórica, de 54,4 pontos.

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O recuo no ICEI foi observado em empresas de todos os portes, atingindo o mínimo histórico no caso das pequenas empresas. No caso das grandes companhias, a CNI ressalta que a tendência de queda no pessimismo foi interrompida em março, com outra piora do dado em abril.

As expectativas com relação à economia brasileira atingiram 30,6 pontos. Valores abaixo de 50 indicam expectativas pessimistas.

Esta edição do ICEI foi feita com 2.713 empresas entre 1º e 13 de abril. Dessas, 1.042 são pequenas, 1.053 são médias e 618 são de grande porte.

Chegou a hora de conhecer os principais lançamentos de games de abril. Apesar de ser um mês em que poucos títulos eletrônicos chegam às prateleiras, abril é recheado de jogos de peso como Quantum Break e Dark Souls III. Star Fox Zero, que é exclusivo para o console Wii U, também figura entre os destaques. Para não perder nenhuma data, acompanhe tudo o que você precisa saber sobre estas e outras novidades programadas para este período. Confira no vídeo abaixo.

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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou em três das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de abril em relação à quarta leitura de março, divulgou na manhã desta segunda-feira, 11, a instituição. No geral, o IPC-S recuou de 0,50% para 0,48% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Belo Horizonte (de 0,45% para 0,35%), Rio de Janeiro (de 0,49% para 0,29%) e São Paulo (de 0,64% para 0,58%).

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Por outro lado, o índice calculado pela FGV acelerou em Salvador (de 0,15% para 0,21%), Brasília (de 0,23% para 0,40%), Recife (de 0,34% para 0,39%) e Porto Alegre (de 0,70% para 0,85%).

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,31% na primeira prévia de abril, ante avanço de 0,43% na primeira prévia do mesmo índice em março, informou na manhã desta segunda-feira, 11, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 3,28% no ano e de 10,61% no acumulado de 12 meses até abril.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de abril. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,36% neste mês, em relação à alta de 0,45% na primeira prévia de março.

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O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,27% na leitura anunciada hoje, após subir 0,44% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, se manteve estável, após registrar aumento de 0,30% na mesma base de comparação.

O IGP-M é muito usado para calcular o reajuste nos preços do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice anunciado nesta manhã foi de 21 a 31 de março. No dado fechado do IGP-M do mês passado, a alta foi de 0,51%.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será pressionada em abril pelo reajuste de 12,5% para os medicamentos, autorizado pelo governo. No entanto, com a entrada em vigor da bandeira verde, a tarifa de energia elétrica deve voltar a dar trégua, trazendo alívio ao indicador neste mês.

O impacto da alta dos medicamentos não é definitivo, dado que foi estabelecido apenas o limite máximo para os aumentos. "O reajuste máximo nos medicamentos é de 12,5%, vai depender de como esses 12,5% vão ser distribuídos", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os itens que devem pressionar a inflação de abril são a taxa de água e esgoto (com reajuste de 10,69% em Recife a partir de 20 de março, e de 10,48% em Curitiba a partir de 1º de abril); tarifa de ônibus urbano em Porto Alegre, que aumentou 15,38% em 30 de março; táxi (em Fortaleza, alta de 11,74% em 20 de março, e reajuste de 2,95% em Porto Alegre, em 5 de abril); ônibus intermunicipal em Campo Grande, com alta de 10,36% em 15 de março; e metrô no Rio de Janeiro, com reajuste de 10,81% em 2 de abril.

A tarifa de energia elétrica absorverá o reajuste de 6,92% em 15 de março em uma das empresas que atam no Rio de Janeiro e a alta de 7,40% em Campo Grande a partir de 8 de abril. No entanto, a bandeira tarifária passa de amarela em março para verde em abril, o que significa o fim da cobrança adicional na conta de luz. "A cobrança extra estava em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em abril, passa para nada", lembrou Eulina.

O IBGE informou ainda que o fim do programa de bônus da Sabesp, a partir do dia 1º de maio, será integralmente absorvido pelo IPCA de maio.

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 5 de abril apontam aumento no consumo de energia elétrica de 10,7% no País, na comparação com o mesmo período de 2015, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Conforme a entidade, o consumo de energia somou 61.820 MW médios, impulsionado pela elevação da temperatura na região Sudeste. A alta foi registrada tanto no mercado cativo (Ambiente de Contratação Regulada - ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, com a expansão de 14,2%, quanto no mercado livre (Ambiente de Contratação Livre - ACL), no qual os consumidores compram energia diretamente dos fornecedores (+0,3%).

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Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de manufaturados diversos (+28,4%), têxtil (+27,7%) e alimentício (+25,5%) registraram maiores índices de aumento no consumo. A retração, por sua vez, foi registrada nos ramos de extração de minerais metálicos (-20%), químicos (-11,8%) e minerais não metálicos (-7,7%).

Acompanhando a alta do consumo, a geração de energia também cresceu, 11,6%. A análise do desempenho do segmento indica a entrega de 64.948 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) nos primeiros dias de abril. Destaque para a produção das usinas eólicas, que alcançou 2.356 MW médios, montante 140,4% superior aos 980 MW médios gerados no ano passado. Também houve aumento, de 25%, na geração das usinas hidrelétricas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com 51.303 MW médios, que representam 79% de toda energia gerada no País, índice 8,6 pontos porcentuais superior ao registrado em 2015.

A CCEE também informou estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) gerem, até a segunda semana de abril, o equivalente a 97,9% de suas garantias físicas, ou 49.986 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, esse porcentual foi de 98,8%.

O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) está sendo analisado pela Câmara dos Deputados. Seguindo os ritos já definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura ou não do processo deve ser decidida em plenário entre os dias 15 e 20 abril. O debate, no entanto, tem dividido os parlamentares. Para levar o impeachment da presidente a diante é necessário que dois terços dos deputados [342 de um total de 513] votem a favor. 

Confira (abaixo) em tempo real como está se posicionando cada membro da Câmara dos Deputados sobre o processo.

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A Universidade Católica de São Paulo promoverá, no mês de abril, a 16ª edição do Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa do IP-PUC/SP e o 7º Congresso Internacional da Lusofonia. Com um time de professores brasileiros e estrangeiros, os eventos contarão com várias atividades como palestras, oficinas, grupos de extensão e núcleos de pesquisa. O principal objetivo é aproximar o discente da língua portuguesa, abordando temas como a renovação da metodologia do ensino.

Os eventos serão realizados de 28 a 30 de abril, na PUC-SP, e as inscrições podem ser feitas até o dia 22 de abril. A organização informa que os resumos das propostas de trabalhos a serem apresentados nos eventos devem ser dirigidos aos responsáveis pelos Grupos de Discussão para Comunicação Individual e/ou Relato de Experiências Pedagógicas. Deve ser especificado o tipo de participação. 

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Mais informações podem ser obtidas pelo site do evento. A PUC fica na Rua Monte Alegre, 984, no bairro Perdizes, em São Paulo. 

Boa notícia para os fãs de MasterChef Brasil! O reality volta à grade da Bandeirantes em abril de 2016 e com temporada mais longa. Sete episódios a mais que a deste ano, que teve 18, a temporada 2016 contará com 25 episódios e um número maior também de participantes e, segundo a coluna Outro Canal, do jornal Folha de São Paulo, estreia dia 5 de abril.

A assessoria da Band confirmou que ainda não tem um número fechado de participantes e nem data de estreia definida, mas que Ana Paula Padrão e os chefs Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça continuam como apresentadora e jurados da atração, respectivamente.

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Será a terceira temporada da versão adulta do programa na emissora. Este mês, foi ao ar a final da edição infantil, MasterChef Junior, que coroou Lorenzo como vencedor.

Os fãs de Demi Lovato e Nick Jonas já podem comemorar e muito. Segundo o jornal Destak, a bela cumpriu a promessa e vai voltar às terras brasileiras no ano de 2016, trazendo nada mais, nada menos que Nick ao seu lado.

Os dois vão se apresentar juntos na Future Now: The Tour, que passará pelo país no mês de abril do próximo ano. Os Lovatics e os Nickers já podem começar a ensaiar para fazer bonito quando os cantores chegarem ao Brasil, porque essa apresentação promete e vai deixar muita gente com sorriso garantido no rosto.

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As cidades e os locais ainda estão sendo definidos, mas deverá funcionar com Nick Jonas fazendo shows de abertura de Demi na América do Sul, assim como vai acontecer na turnê norte-americana, a partir de junho.

A Bovespa completou nesta segunda-feira (28) seu sétimo pregão consecutivo de baixa, voltando ao nível em que era negociada em abril de 2009. Um dado fraco da China, temores sobre o avanço da economia global e questões domésticas levaram o Ibovespa a perder o patamar de 44 mil pontos.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,95%, aos 43.956,62 pontos, menor nível desde 7 de abril de 2009 (43.824,53 pontos). Na mínima, marcou 43.767 pontos (-2,38%) e, na máxima, 44.832 pontos (estável). No mês, acumula perda de 5,72% e, no ano, recuo de 12,10%. Nestes sete pregões no vermelho, caiu 9,46%. O giro financeiro totalizou hoje R$ 5,420 bilhões.

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As ordens de venda tiveram como estopim o resultado do lucro das maiores indústrias da China, que caiu 8,8% em agosto ante agosto de 2014, maior queda da série histórica. A bolsas ao redor do globo titubearam com esse dado, reforçado ainda por declarações da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Em entrevista ao jornal francês Les Echos, ela afirmou que a instituição pode revisar a projeção de crescimento mundial para este e para o próximo ano, por causa da desaceleração dos países emergentes.

Na Europa, as bolsas foram penalizadas principalmente pelas mineradoras, ainda prejudicadas por um relatório do banco Investec alertando que, se seguir baixo, o preço das principais commodities pode acabar com quase todo o valor patrimonial da Glencore e da Anglo American.

Vale foi a principal prejudicada internamente e caiu 7,47% na ON e 7,37% na PNA. No setor siderúrgico, CSN ON -1,25%, apesar do anúncio de reajuste de preços. Usiminas fechou em +0,29%, Gerdau PN caiu 3,76% e Metalúrgica Gerdau PN cedeu 4,22%.

Petrobras foi outro papel que sentiu os temores não só a respeito do crescimento da economia da China como também o global, refletidos no preço do petróleo. A commodity recuou 2,78%, para US$ 44,43, no contrato para novembro negociado na Nymex. A ação ON perdeu 5,07% e a PN -5,57%.

Nos EUA, o Dow Jones terminou em baixa de 1,92%, aos 16.001,89 pontos, o S&P caiu 2,57%, aos 1.881,77 pontos, e o Nasdaq terminou com retração de 3,04%, aos 4.543,97 pontos.

Nesta semana, estão previstas a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que criam gastos bilionários e a retomada do julgamento, pelo TSE, das contas da campanha da presidente.

Líderes de oposição no Congresso concluíram que o aumento da taxa de desemprego reflete um cenário de recessão no País. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o desemprego subiu para 8% no trimestre até abril deste ano em relação a igual período de 2014, o maior nível já observado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em janeiro de 2012.

O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), disse por meio de nota que o emprego era o "último bastião" do governo Dilma Rousseff. "A política econômica foi conduzida de forma errada e irresponsável no governo Dilma/PT, e agora a população paga por esses erros", afirmou.

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Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM no Senado, cita os efeitos da crise econômica na vida da população economicamente ativa. "O governo conseguiu criar em um ano 985 mil desempregados a mais em um cenário de recessão, aumento da taxa de juros, desconfiança do mercado, falta de investimentos na indústria, inflação em alta e suspensão de direitos trabalhistas", comentou Caiado em nota divulgada nesta manhã.

O índice de nascimento de novas empresas da Serasa Experian registrou queda de 9,1% em abril ante março, com um total de 168.124 novos negócios criados no País. Em relação a abril de 2014, foi registrada alta de 3,1%. No acumulado do primeiro quadrimestre, foram criadas 648.488 empresas, alta de 2,5% em relação a igual intervalo do ano passado.

Os economistas da Serasa voltaram a afirmar que a desaceleração da criação de novas empresas no acumulado do ano (no primeiro quadrimestre de 2014 o crescimento havia sido de 6,9%) reflete o cenário econômico mais adverso, caracterizado por redução da confiança empresarial, alta da inflação, dos juros e da taxa cambial, além do baixo dinamismo da atividade.

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Na passagem de março para abril, a criação de empresas individuais caiu 20,2%, para 14.965 novos negócios; o nascimento de novas empresas de outras naturezas teve queda de 18,2%, com 8.784; as 17.443 novas sociedades limitadas registraram criação de 17.443 unidades, representam retração de 15,3%; enquanto o número de novos microempreendedores individuais (MEIs) surgidos em abril foi de 126.932, recuo de 5,8% no período.

A Serasa também volta a afirmar que a crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em seis anos, elas passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (42,4%, em 2010) para 75,5% no último levantamento.

Na divisão por regiões geográficas, o Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 325.141 novos negócios abertos entre janeiro e abril de 2015, ou 50,1% do total. A Região Nordeste segue em segundo lugar, com 18,3% do total. O Sul continua em terceiro lugar, com 16,6% de participação, seguido do Centro-Oeste (9,7%) e Norte (5,3%).

O setor de Serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a abril, 397.779 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 61,3% do total. Em seguida, aparecem 195.563 empresas comerciais (30,2% do total) e, no setor industrial, foram abertas 53.105 empresas (8,2% do total) neste mesmo período.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, enfatizou que cerca de 50% da meta fiscal de 2015 foi alcançada no primeiro quadrimestre deste ano. A meta nominal do governo federal é de R$ 66,3 bilhões e, de janeiro a abril, o superávit primário está em R$ 32,448 bilhões. "Na margem, os desempenhos estão mais alinhados à trajetória", limitou-se a dizer.

Maciel ressaltou, porém, que há uma certa sazonalidade nas contas públicas que favorece o resultado no primeiro semestre do ano. Os números de abril, por exemplo, de acordo com o técnico, costumam estar entre os melhores do ano por causa do ingresso do pagamento de Imposto de Renda para o caixa do governo. Já no segundo semestre, é o governo que tem aumento das despesas, com o pagamento do 13º salário, por exemplo, que começa a ser antecipado para aposentados e pensionistas.

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PIB

Sobre o recuo de 0,2% do PIB no primeiro trimestre, divulgado nesta sexta-feira, 29, pelo IBGE, na comparação com o quarto trimestre de 2014, Maciel avalia que isso mostra o arrefecimento da atividade, o que já era esperado. Ele, no entanto, acredita que a meta fiscal, de R$ 66,3 bilhões de superávit primário, deve ser alcançada. "Tomamos uma série de medidas com o objetivo de ajuste fiscal e de alcançar a meta estabelecida para o ano", afirmou.

Em meio à discussão do ajuste fiscal, o governo central - que reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central - registrou superávit primário de R$ 10,085 bilhões em abril, informou o Tesouro. É o pior resultado para o mês desde 2013, quando foi de R$ 7,336 bilhões.

Com isso, o resultado do ano acumula até abril superávit de R$ 14,592 bilhões (0,78% do PIB). A meta perseguida pelo governo central para este ano é de R$ 55,2 bilhões.

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O Tesouro Nacional teve superávit de R$ 13,275 bilhões, valor 39,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. A Previdência Social registrou saldo negativo de R$ 3,111 bilhões (alta de 1,3%) e o Banco Central registrou déficit de R$ 78,4 milhões.

Mesmo com a entrada em vigor de medidas como o aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis, em abril, a receita total somou R$ 117,532 bilhões, queda real de 3,3% e alta nominal de 4,6%. Já as despesas subiram para R$ 89,111, alta real de 3,7% e nominal de 12,2%.

O resultado primário ficou em linha com o levantamento do AE projeções com 22 instituições do mercado, que projetaram expectativas para o saldo primário do governo central entre R$ 4,100 bilhões e R$ 15,000 bilhões, com mediana de R$ 11,330 bilhões.

As concessões de crédito para pessoas físicas registraram um desempenho positivo graças às linhas mais caras e de acesso pré-aprovado, como cheque especial e cartão de crédito. A avaliação é do economista da gestora Quantitas, Gustav Gorski.

"Sobre as concessões para pessoa física, o destaque positivo foi para o cartão de crédito e o cheque especial. Essas duas linhas seguraram o desempenho do crédito para o consumidor", disse Gorski.

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Esse fato se deve à maior dificuldade imposta pelas instituições financeiras em conceder crédito em outras linhas dado o aumento do risco de inadimplência. Com economia contraindo e desemprego subindo, Gorski argumenta que o risco de emprestar aumenta. Consequentemente, os bancos tornam mais rigorosos requisitos e as condições para empréstimos, assim como as taxas cobradas.

O aumento dos juros nas mais diferentes linhas de crédito reflete também, segundo Gorski, o atual ciclo de aperto monetário. A Selic em alta provoca naturalmente o encarecimento das taxas para pessoa física e jurídica.

Gorski afirmou ainda que a inadimplência aparenta estar bem comportada mesmo no atual cenário econômico ruim. Ele pondera que não dá para saber com certeza se o baixo nível dos calotes deve-se a renegociações de devedores com as instituições financeiras ou se a inadimplência está de fato baixa. "Essa é uma incerteza (que o relatório do BC não elucida)", diz.

Questionado se a pessoa física tende a aumentar a inadimplência por estar se endividando em linhas mais caras e, notoriamente, insustentáveis no longo prazo, Gorski afirma que é difícil de prever. "Talvez a inadimplência não suba pelo simples fato de que as pessoas não vão tomar mais crédito para consumir", diz Gorski.

O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 2,3 pontos porcentuais de março para abril, conforme informou nesta quarta-feira, 27, o Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 79,1% ao ano em março para 81,4% ao ano no mês passado.

O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial.

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Atingiu a marca de 347,5% ao ano em abril ante 345,8% de março, uma alta de 1,7 ponto porcentual na margem. No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro aumentou 3,1 pontos de março para abril, passando de 111,5% ao ano para 114,6% ao ano.

Habitação

De acordo com o BC, as operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 1,9% em abril ante março, totalizando R$ 460,400 bilhões. No quadrimestre, a expansão foi de 6,7% e, em 12 meses até abril, de 26,3%.

Segundo a instituição, R$ 64,048 bilhões se referem a empréstimos a taxas de mercado e R$ 396,352 bilhões a taxas reguladas. O BC deixou de incorporar nestes dados as operações com crédito livre, por serem residuais.

As operações a taxas de mercado apresentaram crescimento de 5,1% no mês, de 8,5% no quadrimestre e de 26,1% em 12 meses até abril. Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 1,4% ante o mês anterior, 6,4% no quadrimestre e 26,3% em 12 meses até abril.

Veículos

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física recuou 1,1% de março para abril. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 177,662 bilhões no mês passado - em março o volume foi de R$ 179,570 bilhões. De janeiro a abril deste ano, a queda nesse tipo de crédito é de 3,5% e, em 12 meses até o mês passado, de 6,0%.

As concessões acumuladas em abril para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 6,537 bilhões, o que representa uma baixa de 10,7% em relação ao mês anterior (R$ 7,321 bilhões). No quadrimestre, a queda desse segmento foi de 7,6% e, em 12 meses, de 1,3%.

Setores

De acordo com o BC, houve queda do estoque de crédito em abril nos três setores de atividade: agropecuária, indústria e serviços. Desde janeiro, o BC passou a divulgar estas informações.

O crédito para o setor de serviços ficou em R$ 812,150 bilhões em abril e teve uma queda de 0,2% na comparação com março. Dentro desse setor, o segmento de transportes puxou a baixa, com retração de 2% no período e ficou em R$ 158,022 bilhões no mês passado. Em comércio, houve alta de 0,3%, com o montante de recursos chegando a R$ 298,006 bilhões. Na administração pública, houve alta de 0,3% para R$ 104,605 bilhões. A categoria "outros" ficou estável em R$ 251,517 bilhões.

Para a indústria, o crédito recuou 0,3% em abril, na margem, para R$ 743,621 bilhões. O segmento que mais foi prejudicado foi o da extrativa, com queda de 2,1%, com um total de R$ 38,467 bilhões. A indústria de transformação recuou 0,5% para R$ 448,411 bilhões. Já os serviços industriais de utilidade pública (SIUP) registraram aumento do crédito de 0,7% no mês passado, para R$ 144,594 bilhões. No caso da construção, houve uma queda de 0,5% em abril, para R$ 112,150 bilhões.

Para o setor agropecuário, o crédito minguou 1,1 % em abril ante março e ficou em R$ 23,951 bilhões. Além dos três setores, o Banco Central registrou queda de 7,3% em abril no estoque de crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados para R$ 34,604 bilhões.

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