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A decisão da Justiça francesa pela absolvição da fabricante Airbus e da companhia aérea Air France pelo acidente do voo AF447 foi recebida com surpresa por familiares das vítimas. Ao Estadão, Nelson Faria Marinho, diretor da Associação das Vítimas do Voo 447, afirmou que o legado deixado com a absolvição desta segunda-feira, 17, é de "destruição".

O avião fazia a rota Rio-Paris no dia 1º de junho de 2009 e caiu durante à noite, no Oceano Atlântico, vitimando 228 pessoas - entre elas 58 brasileiros. A investigação concluiu que vários fatores contribuíram para a tragédia, como erro do piloto e congelamento dos sensores externos da aeronave. A Justiça francesa absolveu as duas empresas da acusação de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) por considerar que não foi possível demonstrar "nenhuma relação de causalidade" segura com o acidente.

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Quando os juízes leram a decisão no tribunal de Paris, foi possível ouvir soluços entre os familiares das vítimas presentes na corte.

Para Marinho, há "parcialidade" na decisão em razão de o julgamento ocorrer em território francês, uma vez que a fabricante e a companhia aérea têm a França como país de origem.

"Não esperava essa decisão. A gente sempre tem aquela esperança de que a coisa vai caminhar diferente. Eu devolvo à França a frase Charles de Gaulle, ex-presidente da França, de que o Brasil não era um país sério. A França não é séria. Esperava que eles fossem condenados. A Air France por não ter a decência de manter regularmente a manutenção no avião, e a Airbus por ter fabricado um avião assassino e continuar voando", afirma Marinho.

Na tragédia, o representante da associação de vítimas perdeu o filho Nelson Marinho Filho, na época com 40 anos. Pelos familiares, a decisão da Justiça francesa é encarada como uma não conclusão da história. "O legado que eles deixaram foi de destruição, não só financeira, mas emocional. Você me fazendo essa pergunta hoje, parece que o acidente foi ontem. Isso vai se arrastar para o resto da vida. Eu já perdi pai, mãe, irmãos, mas a perda do filho não consigo traduzir em palavras", afirma.

Marinho compara a decisão da Justiça francesa com a da Justiça americana, que condenou a fabricante norte-americana Boeing a pagar US$ 12 milhões aos familiares das 157 vítimas de um acidente com a aeronave 737 Max, em 2019. "Eu esperava que eles se espelhassem nessa decisão do caso da Boeing", diz.

De acordo com o representante dos familiares, a expectativa era de que a Justiça reconhecesse possíveis problemas técnicos na aeronave, e não no piloto. Ele afirma que, enquanto esteve na França, conversou com profissionais da área, e que o que ouviu foi que o avião é "problemático". "Vem uma decisão que o avião estava tudo correto. Não estava. Eu posso lembrar daquela noite, em que todas as companhias aéreas desviaram daquela rota, e a Air France foi. Se fala muito no congelamento das sondas de velocidade Pitot, mas quem deu defeito primeiro foi o radar, que não detectou a tempestade, e o avião foi para o chão."

O aposentado ainda afirma: "Nenhum piloto no mundo daria jeito, por mais que experiente que fosse".

A companhia aérea francesa Air France discriminou um de seus auxiliares de voo, ao proibi-lo de usar tranças africanas, um penteado autorizado para as comissárias de bordo – considerou o tribunal de cassação francês.

Contratado em 1998 pela Air France, o comissário de bordo usava desde 2005 esse penteado "preso em um coque", mas a empresa impediu-o de trabalhar com ele, porque "não estava autorizado" para a tripulação masculina.

O empregado, que usou peruca por vários anos para exercer seu trabalho, denunciou seu caso na Justiça do Trabalho, em 2012, por discriminação. Meses depois, foi suspenso pela Air France por violar o código de vestimenta da empresa.

Em 2016, o trabalhador foi declarado “definitivamente não apto” por uma depressão reconhecida como doença profissional. Dois anos depois, foi demitido, ao rejeitar uma conversão como pessoal de terra.

"As exigências relacionadas com o exercício da profissão de comissário de bordo não justificam proibir" este penteado e, ao autorizá-lo apenas para mulheres, a companhia aérea comete um "diferença de tratamento" discriminatória, decidiu o tribunal superior francês na quarta-feira.

O tribunal do trabalho e a corte de apelação haviam rejeitado a demanda do comissário de bordo, mas o tribunal de cassação lembrou que o Código do Trabalho permite diferenças de tratamento entre funcionários apenas se forem "essenciais e decisivas".

“A forma de pentear não é nem uma parte do uniforme, nem sua extensão”, e os “códigos sociais” invocados pela corte de apelação “não são critérios objetivos que justifiquem uma diferença de tratamento entre homens e mulheres”, acrescentou.

O julgamento da companhia aérea Air France e da empresa Airbus pelo acidente de avião que causou a morte de 228 pessoas que viajavam do Rio de Janeiro a Paris em 2009 começou na semana passada na França, mais de 13 anos após a tragédia. Nesta segunda-feira (17), os quatro últimos minutos do áudio da cabine da aeronave foram ouvidos durante o processo, em um tribunal de Paris.

"Nós ouvimos as vozes do além túmulo. Foi um momento apavorante porque ouvimos os pilotos, que em vários trechos (dizem): 'Nós tentamos de tudo'. Eles não entendiam o que estava prestes a acontecer", declarou à agência de notícias AFP um dos advogados da associação Entraide et Solidarité AF447 (Cooperação e Solidariedade AF447), Alain Jakubowicz.

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Ouvir o áudio gravado pelo cockpit voice recorder (CVR) causou emoção nas famílias das vítimas. "Eu temia este momento e foi ainda mais forte do que eu poderia imaginar", relatou Corinne Soulas, que perdeu a filha no acidente aéreo.

Um porta-voz da Airbus afirmou à agência de notícias francesa que se tratou de um momento marcante para todos que estavam no tribunal. "Nós nos unimos ao sofrimento das pessoas próximas dos pilotos e das vítimas, revivido pela escuta desta gravação", disse.

O acidente

Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 caiu no Oceano Atlântico, quase quatro horas após a decolagem, matando seus 216 passageiros e 12 tripulantes. Entre as vítimas, 58 eram brasileiras. Os primeiros corpos e restos da aeronave foram encontrados dias depois, mas as caixas pretas foram só foram localizadas em abril de 2011, a uma profundidade de 3.900 metros, na quarta fase das buscas.

Os pilotos foram surpreendidos pelo congelamento das sondas que medem a velocidade do avião, o que provocou o desligamento repentino do piloto automático. As caixas pretas confirmaram que eles ficaram desorientados pela falha técnica. A queda do avião ocorreu em menos de cinco minutos.

Embora os juízes de instrução tenham indeferido o caso em 2019, os familiares das vítimas e os sindicatos de pilotos recorreram e, em maio de 2021, a Justiça enviou ambas as empresas a julgamento por homicídio culposo.

Para o tribunal de recurso, que revogou o arquivamento do processo, a Air France não implementou "treinamento adaptado" ou as "informações" necessárias para que os pilotos pudessem "reagir" a essa falha técnica.

A Airbus em si está sendo julgada por "subestimar a gravidade" das falhas nas sondas de velocidade e não tomar as medidas necessárias para informar as tripulações sobre a urgência e treiná-las de forma eficaz. As falhas nesses equipamentos se multiplicaram nos meses anteriores ao acidente. Após a catástrofe sobre o Atlântico, o modelo mudou em todo o mundo. A tragédia também levou a outras modificações técnicas no campo da aeronáutica e reforçou o treinamento para perda de altitude e à tripulação. (Com agências internacionais).

Mais de treze anos após o acidente do voo Rio-Paris que matou 228 pessoas, Airbus e Air France serão julgados a partir de segunda-feira (10) e por dois meses em Paris.

Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 entre Rio de Janeiro e Paris caiu no meio da noite no Atlântico, 3 horas e 45 minutos após a decolagem, causando a morte de seus 216 passageiros e 12 tripulantes. Foi o desastre mais mortal da história da Air France.

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Os primeiros destroços, assim como corpos, foram encontrados nos dias que se seguiram, mas a fuselagem só foi localizada dois anos depois, em 2 de abril de 2011, a 3.900 metros de profundidade cercada por altos relevos subaquáticos, durante a quarta fase de buscas.

As caixas-pretas, recuperadas um mês depois, confirmaram que os pilotos, desorientados pelo congelamento das sondas de velocidade Pitot numa zona de convergência intertropical perto do Equador, não conseguiram recuperar a sustentação (estol) da aeronave, que caiu em menos de cinco minutos.

Após uma longa sucessão de perícias, os juízes de instrução arquivaram o caso em 29 de agosto de 2009. Indignados, familiares das vítimas e sindicatos de pilotos recorreram e, em 12 de maio de 2021, a Câmara de Instrução decidiu pelo processo por homicídios involuntários das duas empresas.

Após uma "batalha judicial" e uma investigação "caótica", "esperamos que este processo seja o julgamento da Airbus e da Air France" e não "dos pilotos", declarou à AFP Danièle Lamy, presidente da associação de parentes de vítimas Entraide et Solidarité AF447.

"Estamos à espera de um julgamento imparcial e exemplar, para que isso não volte a acontecer e que, através deste julgamento, os dois réus coloquem no centro das suas preocupações a segurança aérea e não apenas a rentabilidade", acrescentou.

A Air France "guarda a memória das vítimas deste terrível acidente e expressa sua mais profunda solidariedade a todos os seus entes queridos", segundo um comunicado da companhia.

A empresa "vai continuar a demonstrar que não cometeu qualquer delito criminal na origem do acidente", apontou.

A fabricante europeia Airbus, que não quis se pronunciar antes do julgamento, também rejeita qualquer culpa penal.

- "Formar" e "informar" -

O avião registrado F-GZCP, colocado em serviço quatro anos antes, transportava passageiros de 33 nacionalidades diferentes.

Um total de 476 familiares constituem a parte civil. Cinco dias serão dedicados àqueles que desejam testemunhar.

"É um julgamento que será muito técnico", disse Alain Jakubowicz, advogado da Entraide et Solidarité. "Claro que vamos entrar neste campo, estamos prontos para isso, mas a nossa preocupação é recuperar esta dimensão humana. (...) São homens, mulheres, crianças, que estão mortos, que podiam ser vocês ou eu", declarou.

Deverão se pronunciar muitos especialistas e pilotos: a 31ª câmara correcional do tribunal de Paris terá de fato que determinar se a Airbus e a Air France, que incorrem em uma multa de 225.000 euros, cometeram erros em ligação com o acidente.

O Tribunal de Apelação considerou existir acusações suficientes contra a Air France por "se abster de implementar a formação adequada" face ao congelamento das sondas, "o que impediu os pilotos de reagir conforme necessário".

A Airbus foi acusada de ter "subestimado a gravidade das falhas dos sensores de velocidade instalados na aeronave A330, ao não tomar todas as medidas necessárias para informar com urgência as tripulações das empresas operadoras e contribuir para a sua formação eficaz".

Falhas nessas sondas foram registradas nos meses anteriores ao acidente. Após o desastre, o modelo afetado foi substituído em todo o mundo.

A tragédia também levou a outras modificações técnicas no campo aeronáutico e reforçou o treinamento em estol, bem como no estresse da tripulação.

Mais de 13 anos após o acidente do voo Rio-Paris que matou 228 pessoas, as companhias Airbus e Air France serão julgadas em Paris, de 10 de outubro a 8 de dezembro, por "homicídio culposo" - informou uma fonte judicial nesta quinta-feira (10).

Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 que cobria a rota Rio de Janeiro-Paris caiu no meio do Atlântico, matando 216 passageiros e 12 tripulantes.

A tragédia começou com a formação de gelo em pleno voo nas sondas Pitot da aeronave, o que levou à interrupção das medições de velocidade do Airbus A330 e desorientou os pilotos, até que o avião parasse.

As duas caixas-pretas do AF447 foram resgatadas após quase dois anos submersas a 3.900 metros de profundidade no local onde a aeronave afundou.

A investigação provocou uma verdadeira batalha entre especialistas para estabelecer as responsabilidades na queda da aeronave.

Após dez anos de processo, os juízes de instrução encerraram o caso em 2019, argumentando que a investigação não permitiu estabelecer "uma violação culposa da Airbus, ou da Air France, em conexão (...) com as falhas de pilotagem (...) que provocaram o acidente".

Esta decisão inicial, que chocou famílias e sindicatos de pilotos, foi finalmente anulada em recurso em maio de 2021, abrindo caminho para este julgamento.

O Tribunal de Apelação de Paris considerou que a companhia aérea "se absteve de implementar um treinamento adequado (...) e de informar as tripulações" sobre a falha técnica encontrada, "o que impediu os pilotos de reagirem da maneira necessária", segundo uma fonte próxima ao caso.

A corte também considerou que a Airbus "subestimou a gravidade dos problemas nas sondas anemométricas (...) ao não tomar todas as medidas necessárias para informar as tripulações com urgência (...) e ajudá-las a treinar efetivamente", relatou a mesma fonte.

Considerado o gatilho para o desastre, o gelo nessas sondas estava no centro das batalhas de perícia. Acreditando que não haviam cometido "culpa criminal", a companhia aérea e o fabricante apelaram do encaminhamento para a corte correcional, mas o Tribunal de Cassação considerou esses recursos inadmissíveis em agosto passado.

Em 2012, a primeira perícia mostrou erros da tripulação, problemas técnicos e falta de informações dos pilotos no caso de congelamento das sondas, apesar dos incidentes anteriores relatados à empresa Airbus.

A fabricante pediu então uma segunda perícia, que se concentrou, principalmente, em uma "reação inadequada da tripulação" e nas deficiências da Air France.

Considerando este segundo relatório muito favorável à Airbus, parentes das vítimas e a companhia aérea recorreram à Corte de Apelação de Paris, atacando a "contra-perícia", que ordenou sua anulação e a reabertura da investigação.

Estimando que não cometeram "culpa penal", a companhia aérea e a fabricante então apelaram do encaminhamento do caso para julgamento, o que foi rejeitado pelo Tribunal de Cassação.

O Tribunal de Apelação de Paris ordenou nesta quarta-feira (12) que as empresas Air France e Airbus sejam julgadas por "homicídio culposo" por sua responsabilidade indireta no acidente de 2009 do voo Rio-Paris, no qual morreram 228 pessoas.

A decisão, que era solicitada pela Procuradoria-Geral e as famílias das vítimas, invalida o arquivamento anunciado em 2019 a favor da companhia aérea franco-holandesa e da fabricante europeia de aviões ao final das investigações.

Os advogados da Airbus anunciaram de maneira imediata que pretendem recorrer ao Tribunal Supremo e denunciaram uma "decisão injustificável".

"A Air France nega ter cometido uma falha penal que tenha provocado este acidente terrível", declarou o advogado da companhia aérea, Francois Saint-Pierre.

Os parentes das vítimas receberam a notícia com emoção.

"É uma grande satisfação ter a sensação de que finalmente fomos ouvidos pela justiça", afirmou, emocionada, Danièle Lamy, presidente da associação 'Entraide et Solidarité AF447'.

No dia 1º de junho de 2009, um Airbus A330 que viajava entre Rio de Janeiro e Paris caiu no Oceano Atlântico. Todos os passageiros e integrantes da tripulação - 228 pessoas de 34 nacionalidades diferentes - morreram no acidente, o pior da história da companhia aérea francesa.

As caixas-pretas foram encontradas dois anos depois, a quase 4.000 metros de profundidade.

- Uma década de batalha judicial -

Em 2019, após uma década de batalhas entre especialistas e a acusação contra a companhia aérea e a fabricante europeia por "homicídio culposo", o MP de Paris pediu um julgamento apenas contra a Air France, por considerar que a empresa "cometeu negligência e imprudência" na formação de seus pilotos.

Mas os juízes de instrução não seguiram a recomendação e pronunciaram um arquivamento geral. Para eles, o acidente foi provocado por uma "combinação de elementos que nunca antes havia acontecido e que, portanto, também revelaram perigos nunca antes percebidos".

As investigações "não levaram à caracterização de uma falha que pode ser atribuída a Airbus ou Air France em relação (...) aos erros de pilotagem (...) na origem do acidente", avaliaram.

Indignados, os parentes das vítimas e os sindicatos de pilotos apelaram, assim como a Promotoria.

Em apoio às partes civis, a Procuradoria-Geral foi ainda mais longe que as exigências do MP de Paris, do qual é superior, ao solicitar o julgamento não apenas da Air France, mas também da Airbus.

Sem minimizar a "causa direta imputável à tripulação", a Procuradoria-Geral considera que é necessário buscar as causas indiretas do acidente em erros cometidos pelas duas empresas: os executivos da Air France "não forneceram a formação e as informações necessárias para as tripulações", enquanto a Airbus "subestimou a gravidade das falhas das sondas de velocidade Pitot" e não atuou de maneira suficiente para corrigir esta falha perigosa.

Nos meses anteriores ao acidente foram registrados vários incidentes do mesmo tipo.

De acordo com as informações dos peritos, o congelamento em voo das sondas de velocidade Pitot provocaram uma perturbação nas medições de velocidade do Airbus A330, o que desorientou os pilotos e eles perderam o controle do avião em menos de quatro minutos.

A Air France anunciou a suspensão de todos os voos programados de e para a China continental a partir desta quinta-feira e até 9 de fevereiro, devido ao risco de disseminação do novo coronavírus, que matou pelo menos 170 pessoas.

A Air France "oferecerá voos especiais de e para Xangai e Pequim com equipes de voluntários a partir de quinta-feira, 30 de janeiro, para garantir o voo de retorno de seus clientes e funcionários", explicou a companhia em comunicado.

A empresa disse na quarta-feira que reduziria sua atividade para um voo diário para Xangai e Pequim a partir de sexta-feira "devido à menor demanda por esses destinos".

Ela já havia suspendido seus voos para Wuhan, o berço da epidemia, desde 22 de janeiro.

"A prioridade da Air France é garantir a segurança de seus clientes e funcionários na França e em todo o mundo", disse nesta quinta, acrescentando que "está trabalhando em estreita colaboração com as autoridades sanitárias nacionais e internacionais e avalia continuamente a situação".

Segundo fontes sindicais, durante uma reunião de conselho esta tarde, os funcionários da Air France apresentaram uma moção à gerência, expressando a preocupação dos funcionários.

"Esta moção foi apoiada por todas as categorias", disse uma fonte sindical à AFP.

O corpo de um menino de 10 anos foi encontrado, nesta quarta-feira (8), no trem de pouso de um avião da Air France proveniente de Abidjan, na Costa do Marfim - informaram fontes próximas à investigação.

O avião, um Boeing 777, decolou de Abidjan, capital econômica da Costa do Marfim, na noite de terça-feira e aterrissou em Paris logo após as 5h GMT (2h no horário de Brasília). O corpo, parcialmente vestido, foi descoberto menos de uma hora depois no poço do trem de pouso, segundo fontes próximas à investigação.

Em nota, a companhia aérea confirmou a morte de um "passageiro clandestino" e lamentou uma "tragédia humana", mas não informou a idade da vítima. Segundo várias fontes, a criança teria "cerca de 10 anos".

O Ministério Público de Bobigny informou que pediu para a gendarmeria de Transporte Aéreo abrir uma investigação para determinar as causas da morte. Uma necrópsia está agendada para esta quarta.

Nos últimos anos, várias pessoas, entre elas adolescentes, foram encontradas mortas congeladas ou esmagadas em trens de pouso de aviões.

Na França, o último caso data de abril de 2013. No aeroporto internacional Roissy Charles de Gaulle, o corpo de um menino - provável candidato frustrado à imigração - foi encontrado em um avião procedente de Camarões.

Aumento da imigração clandestina

Segundo uma fonte próxima à investigação, o jovem encontrado nesta quarta "morreu por asfixia, ou frio". As temperaturas caem para -50°C entre 9.000 e 10.000 metros, a altitude na qual os aviões voam.

Laure Palun, diretora da Anafe (Associação Nacional de Assistência Fronteiriça para os Estrangeiros), disse à AFP que está "muito comovida por este drama, fruto do fechamento e do controle das fronteiras".

Para ela, "quando não existe uma via de imigração legal, as pessoas devem se esconder para chegar ao país ao qual desejam ir, o que provoca dramas".

"Além da tragédia humana, isso indica uma grande falha da segurança no aeroporto de Abidjan", disse à AFP uma fonte da segurança da Costa do Marfim, perguntando-se como uma criança conseguiu entrar no avião e se ele teve ajuda.

"Eu, que sou piloto, vi muitas vezes pessoas pela pista, sem que se saiba quem são, nem de onde vêm", afirmou um integrante do aeroclube de Abidjan, que pediu anonimato. O clube fica no aeroporto internacional Félix Houphounet Boigny.

Apesar de a Costa do Marfim viver sob ameaça de ataques extremistas, o país tem uma das economias mais dinâmicas da África - com crescimento médio anual de 8% desde 2012.

A imigração clandestina deste país para a Europa teve um aumento inédito nos últimos anos. Em 2017, 8.753 imigrantes de 14 a 24 anos chegaram à Itália provenientes da Costa do Marfim. Deles, 1.474 eram menores não acompanhados, segundo dados do Centro Internacional de Voluntariado (CEVI), uma ONG italiana.

Várias companhias aéreas, entre elas Air France, Lufthansa e KLM, cancelaram por tempo indeterminado seus voos para os espaços aéreos iraniano e iraquiano, algumas horas após ataques do Irã às bases de Aïn al-Assad e Erbil, no Iraque, usadas por soldados americanos.

Nesta madrugada, o Irã disparou 22 mísseis balísticos contra essas duas bases do Iraque. A ofensiva foi a resposta de Teerã ao assassinato - por parte dos Estados Unidos - do general iraniano Qassem Soleimani, semana passada, no Iraque.

"Por medida de precaução e diante do anúncio de ataques aéreos em curso, a Air France decidiu suspender, até nova ordem, qualquer voo sobre os espaços iraniano e iraquiano", disse um porta-voz da empresa, procurado pela AFP.

"Os planos de voos são ajustados em tempo real em função das decisões das autoridades francesas e regionais, no mundo todo, com o objetivo de garantir o mais alto nível de segurança dos voos", explica a companhia.

A empresa holandesa KLM, que faz parte do mesmo grupo, aplicou o mesmo princípio de precaução.

"Todos os voos para os diferentes destinos do Sudeste Asiático e para o Oriente Médio serão operados em rotas alternativas", afirmou um porta-voz da companhia.

A companhia alemã Lufthansa também anunciou a suspensão, "até nova ordem", de seus voos para Irã e Iraque. De acordo com a empresa, contornar as zonas aéreas iraniana e iraquiana terá "um impacto sobre a duração" de outros voos.

Desde ontem à noite, a Agência Federal de Aviação americana (FAA) proibiu aviões civis americanos de sobrevoarem o Irã e a região do Golfo, na esteira dos últimos ataques.

A companhia aérea nacional polonesa LOT também decidiu recorrer a novas rotas para evitar sobrevoar o Irã no caso de seus voos para Índia, Singapura, Sri Lanka e Tailândia em particular. Aparentemente, a mudança não afetará os horários ou a duração dos voos.

No Oriente Médio, a Emirates e a companhia de baixo custo flydubai cancelaram seus voos com destino a Bagdá, mas esta última manterá seus voos para Basra e Najaf, no sul do Iraque.

Várias companhias da região já haviam suspendido seus voos para o Iraque, depois da morte do general Soleimani. Entre elas, a Bahrein Airways e a Kuwait Airways.

Ontem, a EgyptAir suspendeu, por três dias, seus voos para Bagdá.

Na Ásia, a Singapore Airlines desviou os voos que normalmente passam pelo Irã, enquanto a Malaysia Airlines adotou essa medida para seus voos entre Londres, Jidá e Medina, de modo a evitar o espaço aéreo iraniano.

A Vietnam Airlines anunciou que seus voos com partida e chegada à Europa evitarão "potenciais zonas de instabilidade" no Oriente Médio, ainda que as rotas habituais destes voos não passem pelo espaço aéreo iraniano, ou iraquiano.

A companhia australiana Qantas decidiu que seus aviões que conectam Perth a Londres vão sobrevoar a Ásia, em vez do Oriente Médio. Isso deve ocasionar atrasos em torno de 40 minutos no trajeto.

A companhia aérea franco-holandesa Air France-KLM informou nesta quarta-feira que decidiu suspender todos os voos em espaço aéreo de Irã e Iraque, como medida preventiva.

A decisão veio após o Irã lançar um ataque com mísseis contra bases aéreas utilizadas por tropas americanas no Iraque ontem à noite, em retaliação a um bombardeio dos EUA que matou o principal líder do Irã, no fim da semana passada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O apresentador Marcos Mion usou a internet para fazer um desabafo. Em vídeos publicados nos Stories, na função do Instagram, ele reclamou da postura da companhia aérea Air France. De férias com a família na Europa, Mion afirmou que o atendimento recebido pelos funcionários ficou a desejar.

"Que povo mal educado, grosseiro, zero prestativos. Air France, complicado, hein, o pessoalzinho aqui", disse. Marcos Mion explicou para a empresa como é a saúde de Romeo, seu filho mais velho, que tem autismo, mas não obteve respostas positivas.

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Momentos antes da polêmica no aeroporto, o comunicador dividiu com os internautas os momentos de lazer com a esposa, Suzana Gullo, e os três filhos. Após a passagem pela França, Marcos Mion vai aproveitar o restante das férias em Milão, na Itália.

Confira o vídeo:

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Dez anos após a morte de 228 pessoas no acidente do voo Rio-Paris, os juízes de instrução responsáveis pela investigação determinaram que as empresas Airbus e Air France não devem ser levadas a julgamento pelo caso, uma decisão que provoca revolta entre os familiares das vítimas.

A decisão a respeito da tragédia do voo AF447 difere do pedido da Promotoria, que havia solicitado um julgamento contra a Air France, o que já havia sido criticada pelas associações de vítimas.

Em 1º de junho de 2009, o voo AF447 que viajava entre o Rio de Janeiro e Paris caiu no Oceano Atlântico. Os 228 passageiros e membros da tripulação, de 34 nacionalidades, faleceram no acidente, o pior da história da Air France.

O elemento que desencadeou a tragédia foi o congelamento dos sensores localizados no exterior da aeronave, as sondas Pitot, o que provocou informações equivocadas sobre a velocidade e desorientou os pilotos, até a queda do avião no oceano.

Na investigação, iniciada há mais de uma década, as duas empresas foram indiciadas em 2011 por "homicídio culposo".

Em seu parecer de 189 páginas, assinado em 29 de agosto e consultado pela AFP, os juízes Nicolas Aubertin e Fabienne Bernard estimaram que o "acidente se deveu claramente a uma combinação de fatores que nunca haviam ocorrido antes e que, portanto, demonstrou os perigos que não podiam ser percebidos antes do acidente".

As investigações, que deviam determinar a possibilidade de atribuir uma responsabilidade indireta do acidente à companhia aérea e à fabricante, "não levaram a caracterizar uma decisão ilícita da Airbus, ou da Air France, em relação aos (...) erros de pilotagem que causaram o acidente", apontaram.

A principal associação de parentes de vítimas, a Entraide et Solidarité AF447, vai apelar da decisão por considerá-la ofensiva, afirmou à AFP seu advogado, Alain Jakubowicz.

"Como não pensar que esta decisão se deu por interesses econômicos que se sobrepuseram aos da Justiça?", denunciou o coletivo em um comunicado.

Procuradas pela AFP, Air France e Airbus não quiseram comentar a decisão.

Em 12 de julho, no documento de acusação, a Promotoria solicitou um julgamento contra a companhia aérea Air France e a retirada da Airbus do caso.

O Ministério Público considerou que a companhia aérea cometeu "negligência", ao não fornecer a seus pilotos informações suficientes sobre como reagir em caso de anomalias nas sondas que controlam a velocidade dos aviões, apesar de vários incidentes do tipo registrados nos meses anteriores à tragédia.

- Surpresa e indignação -

Contactado pela AFP, Olivier Morice, advogado de várias famílias de vítimas, disse estar "surpreso" com a decisão e anunciou sua intenção de recorrer.

Desde o início da investigação, os especialistas travam uma batalha sobre as responsabilidades na série de incidentes que levaram ao acidente.

As partes civis acreditam que ambas as empresas, Air France e Airbus, devem responder na Justiça.

Um primeiro relatório de 2012 apontou erros cometidos pela tripulação, problemas técnicos e falta de informações dos pilotos em caso de congelamento da sonda Pitot, apesar dos incidentes anteriores relatados à Airbus.

Após essa primeira perícia, a construtora aeronáutica solicitou uma nova avaliação que indicava que a tripulação reagiu "inadequadamente".

Os parentes das vítimas e a companhia aérea contestaram a avaliação, porém, considerando-a muito favorável à Airbus, e apelaram.

O tribunal de apelações de Paris ordenou então a anulação da avaliação e reabertura da investigação.

Um último relatório, de dezembro de 2017, estimou que as "ações inadequadas na pilotagem manual" da tripulação levaram o Airbus A330 da empresa francesa a cair no mar.

Em uma tentativa de convencer os juízes a levar Airbus e Air France à Justiça, os parentes das vítimas apresentaram um relatório aos tribunais franceses em 8 de agosto mostrando, segundo eles, que a Airbus sabia desde 2004 dos problemas de suas sondas que controlam a velocidade de seus aviões.

A companhia aérea Air France cancelou metade dos voos de longa distância nesta quinta-feira devido a uma greve de seus funcionários, que exigem aumento salarial.

A empresa garante 75% dos voos programados, ou seja 50% dos voos de longa distância com decolagem de Paris, 75% dos voos de média distância e 85% dos voos de curta distância.

A direção da Air France calcula que 28% dos funcionários estão em greve. Uma fonte interna afirmou que 33% dos pilotos, 37% dos funcionários de cabine e 26% dos trabalhadores em terra aderiram à paralisação.

A greve foi convocada por vários sindicatos. A direção da empresa propôs aos sindicatos um acordo que prevê um aumento geral dos salários - o primeiro desde 2011 - de 1% e um aumento de 1,4% para os funcionários de terra.

Os sindicatos não aceitaram a proposta, que consideram insuficiente e "não compensa o aumento do custo de vida nem os salários congelados desde 2011".

Os sindicatos exigem um aumento geral dos salários de 6%, com base na alta de 42% do lucro operacional em 2017, a 1,488 bilhão de euros.

O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, informou nesta terça-feira (26) que uma brasileira morreu em um voo da Air France que saiu do Recife com destino a Paris, na França, segundo o G1. 

O consulado do Brasil na França teria entrado em contato no dia 8 de dezembro informando a morte que, segundo a polícia do aeroporto Chales de Gaulle, foi por causas naturais. 

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A mulher era paraibana e tinha como destino final a Itália. O corpo foi recolhido pelo Instituto de Medicina Legal de Paris no início de dezembro. 

Como procedimento padrão, o Itamaraty teria informado à Polícia Federal paraibana para encontrar algum familiar da mulher, mas até esta terça-feira não houve informações se a polícia encontrou um parente, disse o G1. O corpo continua retido na França.

A orientação do ministério é que algum familiar entre em contato com a Polícia Federal.

Um avião da Air France com 274 passageiros a bordo que viajava de Buenos Aires para Paris fez um pouso de emergência na terça-feira no Aeroporto Internacional de Assunção, após uma sobrecarga elétrica, informou a empresa nesta quarta-feira (20).

"A Air France confirmou que em razão de um problema no sistema de iluminação que causou um odor anormal, a tripulação do voo AF229 decidiu aterrissar no aeroporto de Assunção", indicou a companhia.

O comandante do aparelho, um Boeing 777-200, declarou a emergência em território brasileiro, perto da cidade de Curitiba, revelou à AFP Rubén Aguilar, diretor do aeroporto.

"Não houve fumaça nem fogo, apenas um cheiro de queimado", explicou. Os mecânicos "constataram que o odor vinha de um artefato elétrico da aeronave que sobrecarregou e fez com que a pintura derretesse por causa da alta temperatura".

O avião pousou sem problemas no aeroporto da capital paraguaia. Os passageiros e a tripulação pernoitaram em hotéis da região enquanto aguardavam a liberação do avião para nova decolagem. O voo deve partir esta noite e chegar em Paris na quinta-feira.

Alguns passageiros relataram que viram fumaça sair das asas, mas Aguilar explicou que o piloto precisou derramar combustível para poder pousar a aeronave. "Tinham combustível para voar 12, 13 horas, por isso não conseguiriam pousar com esse peso, é um procedimento normal", explicou.

Entre os protocolos de segurança está a substituição da caixa preta, que será submetida a uma avaliação na França, afirmou Aguilar.

Um Airbus A380 da Air France que ia de Paris para Los Angeles teve que fazer um pouso de emergência neste sábado (30) no Canadá, após um "dano grave" em um de seus quatro motores, anunciou a companhia aérea francesa.

"O avião do voo 066 aterrizou sem incidentes no aeroporto militar de Goose Bay, no Canadá, e as 520 pessoas a bordo foram evacuadas sem danos, nem feridos", afirmou um porta-voz da companhia em Paris.

A aeronave desviou seu caminho quando sobrevoava a Groenlândia e aterrizou em Goose Bay às 15H42 GMT (12H42 em Brasília), explicou.

Havia 496 passageiros e 24 tripulantes a bordo, indicou.

A aterrissagem aconteceu "com normalidade" na base militar. A Air France enviou imediatamente equipes de Montreal e Nova York para atender aos passageiros.

A companhia está "estudando todas as soluções" para levar o quanto antes os passageiros aos Estados Unidos, acrescentou o porta-voz.

Por ora, a Air France não deu nenhuma explicação sobre o motivo da avaria.

As imagens compartilhadas nas redes sociais são impressionantes. Nelas, é possível ver o motor danificado quase sem cobertura externa.

"Os passageiros do voo #AF66 Paris-Los Angeles vão lembrar por muito tempo do seu voo", tuitou Iskandar (@AlexBeaurepaire), com duas fotos de um motor sem proteção, com a cobertura e a parte dianteira arrancadas.

Os A380 da Air France têm motores GP7200, fabricados por duas empresas americanas associadas, a General Electric e a Pratt and Whitney.

A frota da Air France inclui dez Airbus A380, considerado o maior avião de passageiros do mundo.

Os pedidos pelo A380 caíram nos últimos anos, obrigando a Airbus a reduzir sua produção deste modelo. A partir de 2018, a empresa vai fabricar uma aeronave do modelo por mês, ante as 27 que fez em 2015.

As empresas Air France, KLM e Gol confirmaram, na manhã desta segunda-feira (25), em São Paulo, que Fortaleza foi escolhida para sediar o hub - centro de conexões das companhias no Nordeste. A partir de maio, a capital cearense terá, por semana, três voos para Amsterdã, operados pela KLM, e dois voos para Paris, operados pela Joon, nova empresa da Air France. Além disso, a Gol anunciou que reforçará a oferta de voos para quatro capitais do Norte e do Nordeste (Recife, Salvador, Belém e Manaus) e criará uma nova rota entre Fortaleza e Natal.

“Estamos muito felizes. Quero até dividir essa alegria com todos os cearenses, com todos os nordestinos por esse grande projeto. Hoje foi oficialmente anunciado que Fortaleza vai ser um centro de conexões aéreas da Air France, da KLM e da Gol. Serão cinco voos semanais da Air France e da KLM e mais os voos da Gol. Isso significa mais turistas, significa divulgar o Ceará e o Nordeste para o mundo. Não tenho dúvidas de que esse será um projeto de grande sucesso e que crescerá cada vez mais, será uma oportunidade para melhorar a economia do Ceará e do Nordeste e gerar mais oportunidades”, afirmou o governador do Ceará, Camilo Santana (PT).

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A escolha da capital cearense - De acordo com o Grupo Air France-KLM, a escolha de Fortaleza se deu pela proximidade com a Europa e pela posição estratégica em relação às capitais do Norte e do Nordeste. O potencial de desenvolvimento da economia, do turismo e do Aeroporto Internacional Pinto Martins, que deve receber, da alemã Fraport, investimento da ordem de R$ 2 bilhões em modernização e ampliação, também foram apontados como fundamentais para a escolha da cidade.

O diretor geral da Air France-KLM, Jean-Marc Pouchol, destacou que essa é a primeira vez na história do Grupo que um novo destino é anunciado simultaneamente pelas duas companhias. “Para a Air France-KLM é um dia muito importante. Esse projeto no Ceará vai ser de grande magnitude, vamos começar com cinco voos, e os primeiros serão no início de maio. Estamos muito animados e temos confiança de que vai ser um grande sucesso para a Air France-KLM, para a Gol e para o estado do Ceará”, disse o executivo do Grupo.

Já o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que o hub vai colocar o Nordeste em um novo patamar turístico. “Será uma oferta que trará um novo patamar de percepção no setor de turismo para todos os brasileiros, em especial os que residem nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Parabéns a todos vocês e a todos nós por essa conquista que é do sistema de transporte aéreo, das autoridades, todos trabalhando juntos para fazer um produto comparável aos mais avançados do mercado de aviação mundial”.

Os voos - O Grupo Air France-KLM anunciou que os três voos da KLM, de Amsterdã para Fortaleza, serão às segundas, quintas e aos sábados, enquanto os voos da Air France, de Paris para Fortaleza, serão às sextas e aos domingos.

Com informações da assessoria do Governo do Ceará

Um voo da Ari France de Paris para Los Angeles foi forçado a aterrissar na província canadense de Terra Nova e Labrador após "dano sério" de uma das turbinas do avião.

A companhia aérea disse que o avião pousou com segurança, nesta tarde, após desviar para o aeroporto de Goose Bay, por precaução.

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"Ouvimos uma explosão tremenda. Era como se o avião tivesse atingido um Jeep a 35 mil pés de altura", disse a passageira Pamela Adams.

O avião pousou 90 minutos depois. A Air France disse que disponibilizou dois aviões para que os passageiros fossem transportados de Goose Bay para Los Angeles. Fonte: Associated Press.

Em entrevista concedida do portal internacional de notícias sobre turismo, Business Travel News (BTN), o vice-presidente e gerente geral da Air France-KLM nos Estados Unidos, Eric Cameron, afirmou que a empresa vem investindo forte em voos corporativos. Segundo Cameron, embora as companhias aéreas internacionais tenham sentido o impacto negativo dos atentados terroristas que aconteceram este ano em países da Europa, há boas notícias para contar.

De acordo com o VP da Air France nos Estados Unidos, as viagens corporativas resistem aos reflexos negativos dos ataques terroristas na Europa e se mostram como um nicho promissor diante da redução da demanda turística em função do cenário europeu. Segundo Cameron, apesar das baixas em países como França, a perspectiva em relação à demanda corporativa é positiva: “o poder de nosso negócio é poder vender todos os destinos. Dessa forma, quando um deles está mais fraco, como é o caso da França, apostamos em outros, como Espanha ou Itália, por exemplo”, comenta.

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Considerando a polivalência da área, Cameron destaca que de maneira geral, ao redor do mundo, o segmento corporativo tem registros positivos e que isso impacta nas tarifas das passagens aéreas internacionais: “Neste ano registramos um aumento de 10% na capacidade dos voos nos Estados Unidos e na Europa e a demanda nestas regiões cresceu em torno de 3% a 4%, isso reflete no valor das tarifas, que devem ser reduzidas para estimular ainda mais a demanda”, explica.

Além de reduzir os preços, a Air France e a KLM também investem na qualidade. Além de oferecer mais conforto durante as viagens, a Air France-KLM também tem renovado seus espaços de convivência, como lounges em aeroportos, e na oferta de seus serviços de forma geral. Um bom exemplo é a aposta na gastronomia, traduzida pelo trabalho com renomados chefes e sommeliers ao redor do mundo. Assim. as empresas conquistam novos clientes e fidelizam aqueles que já conheciam as companhias.

Como as viagens corporativas tem sido o principal boom das empresas, a Air France tem apostado também em alguns diferenciais para voos dessa natureza. Um exemplo simples é a possibilidade de os passageiros de voos noturnos jantarem antes de embarcar, no lounge da empresa. Disponível para alguns voos entre Nova York e Paris, a alternativa permite que o passageiro durma toda a viagem e só se desperte ao chegar ao destino.

A Air France informou que a greve de pilotos da companhia área francesa causou o cancelamento de cinco voos no domingo, 12, e um na segunda-feira, 13, entre Paris, Rio e Brasília. Os voos deste sábado, 11, estão mantidos. Os pilotos reivindicam melhores condições de trabalho.

A companhia diz que para os dias posteriores a segunda-feira, dependendo do número estimado de pilotos que adotarem a greve, os horários de voos serão adaptados e publicados no site da companhia no dia anterior e os clientes serão informados em conformidade.

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A Air France informa ainda que voos Air France operados por aeronaves de outras companhias aéreas, incluindo HOP!, KLM e Delta, não são afetados por esta greve.

Veja abaixo os voos cancelados:

Domingo, 12 de junho de 2016

AF426, que sairia de Paris-Charles de Gaulle às 13h30 e chegaria ao aeroporto Galeão às 20h15.

AF427, que sairia do aeroporto de Galeão às 22h05 e chegaria em Paris-Charles de Gaulle às 14h25 do dia 13 de junho

AF520, que sairia de Paris-Charles de Gaulle às 13h30 e chegaria à Brasília às 19h35

AF515, que sairia de Brasília às 22h30 e chegaria em Paris-Charles de Gaulle às 14h10 do dia 13 de junho

AF454, que sairia de Paris-Charles de Gaulle às 23h30 e chegaria às 6h15 do dia 13 de junho à Guarulhos

Segunda-feira, 13 de junho de 2016

AF457, que sairia de Guarulhos às 15h45 e chegaria em Paris-Charles de Gaule às 8 horas do dia 14 de junho.

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